Débora Cristina Português
1º ano
Prova bimestral – 2º Bimestre
Leia o poema para responder às questões de 1 a 6.
Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E _ ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na
calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
_ Como é teu nome, meninazinha de olhos
verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não
esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Quintana, Mário. Nova antologia poética.
12. Ed. São Paulo: Globo, 2007
1. Analise as proposições abaixo, relacionadas ao
poema acima e assinale a alternativa CORRETA:
I. O poema se refere à época de fim de ano,
quando por exemplo, o autor compara o mês de
dezembro ao “décimo segundo andar do Ano”.
II. Há um erro de separação silábica no último
verso do poema, na palavra esperança.
III. No texto, a palavra esperança é um aspecto
emocional.
a) Estão corretas apenas a I e a II
b) Estão corretas apenas a I e a III
c) Estão corretas apenas a II e a III
d) Está correta apenas a I
6,0
2. Assinale a alternativa INCORRETA em
relação ao poema de Mário Quintana:
a) Podemos relacionar a Esperança à época de fim
de ano, quando as pessoas costumam ficar mais
esperançosas com a chegada de um tempo novo.
b) No poema, a palavra esperança está
personificada.
c) No texto, a palavra esperança deixa de ser um
sentimento e passa a ser uma pessoa.
d) A última palavra do texto é classificada como
proparoxítona.
3. “Ela será encontrada miraculosamente...” A
palavra destacada indica como:
a) Nomeia seres;
b) Nomeia ações, emoções e características
c) Acrescenta informações sobre como, onde ou
quando ocorreram os fatos.
d) Caracteriza um ser.
4. Assinale a alternativa que substitui, sem
prejuízo de sentido, a palavra destacada no trecho:
“Ela será encontrada miraculosamente incólume
na calçada...”
a) Lesado
b) Inteligente
c) Rápido
d) Intacto
5. Analise as sentenças abaixo e assinale a
alternativa CORRETA:
I No poema temos três palavras proparoxítonas.
II Os acontecimentos no segundo e terceiro
versos ocorreram no passado.
III A separação silábica correta da palavra
delicioso é: de-li-ci-o-so. Leia o trecho abaixo, do conto “A moça tecelã” e
responda às questões de 9 a 11.
a) Apenas a I está correta
b) Apenas a II está correta Se era forte demais o sol, e no jardim
c) Apenas a III está correta pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira
d) Todas estão corretas grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo.
Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens,
6. Assinale das palavras abaixo aquela que foi escolhia um fio de prata, que em pontos longos
acentuada pela mesma regra da palavra indagará, rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha
presente no texto: cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio
a) Parabéns brigavam com as folhas e espantavam os pássaros,
b) Frágil bastava a moça tecer com seus belos fios dourados,
c) Máquina para que o Sol voltasse a acalmar a natureza.
d) Maquiavélico Colasanti, Marina. Doze reis e a moça no labirinto do vento.
2. Ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.

7. O humor da tira é baseado no uso de uma figura

9. Analise as proposições e assinale a resposta
de linguagem. Qual?
CORRETA:

I Há uma relação entre o trabalho de tecer

realizado pela moça e as condições climáticas.
II O trabalho da tecelã modifica as condições
climáticas.
III De acordo com o texto, a ação de tecer da moça
não interfere diretamente no que acontece com o
clima.

a) Estão corretas apenas a I e a II

b) Estão corretas apenas a I e a III
c) Estão corretas apenas a II e a III
d) Todas estão incorretas

10.Assinale a alternativa que substitui sem prejuízo

a) Eufemismo, pois é utilizado para suavizar o
de sentido a palavra destacada no trecho: “Em
discurso.
breve, na penumbra trazida pelas nuvens...”.
b) Hipérbole, pois corresponde ao exagero de uma
ideia feito de maneira intencional.
a) Umbra
c) Antítese, pois é o uso de termos que têm
b) Tristeza
sentidos oposto
c) Frieza
d) Paradoxo, pois apresenta o uso de ideias que
d) Meia-luz
têm sentidos opostos, deixando o texto
contraditório.
11.Assinale a classificação quanto à posição da
sílaba tônica das palavras destacadas no trecho.
8. No trecho “... o resto é fácil.” A palavra FÁCIL
“Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens...”.
é acentuada pela mesma razão que:
a) ipê.
a) proparoxítona
b) cruéis.
b) paroxítona
c) pés.
c) oxítona
d) túnel.
d) nenhuma das alternativas anteriores
Leia o texto abaixo para responder às questões 12
a 14.
12. O humor desse texto está no fato de as crianças
a) estarem curiosas para saber se entra água na
capa de chuva.
b) ficarem quietas no primeiro quadrinho.
c) sentirem frio debaixo da água.
d) testarem a capa de chuva embaixo do chuveiro.
13.Nesse texto, a expressão “Aguenta aí.” indica o
uso da linguagem
a) culta.
b) informal.
c) jornalística.
d) regional.
14.No trecho “Eu tô congelando...”, o termo em
destaque é utilizado com o sentido de
a) colocar algo no gelo.
b) sentir bastante frio.
c) ir embora de um lugar.
d) manter algo parado.
Leia o trecho da Música Vozes da seca para
responder às questões 15 a 17.
Seu doutor, os nordestinos têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulistas nesta seca do sertão
Mas doutor, uma esmola a um homem que é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pedimos proteção a vosmicê
Homem, por nós, escolhido, para as rédias do poder
Pois doutor, dos vinte estados, temos oito sem
chover
Veja bem, mais da metade do Brasil tá sem comer
Dê serviço a nosso povo, encha os rios e barragens
Dê comida a preço bom, não esqueça a açudagem
Livre assim, nós da esmola, que no fim desta
estiagem
Lhe pagamo inté os juros sem gastar nossa coragem
Se o doutor fizer assim, salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação
E nunca mais nós pensa em seca, vai dá tudo neste
chão
Como vê, nosso destino, mercer tem na vossa mão
Compositores: Luiz Gonzaga Do Nascimento /
Jose De Souza Zedantas
15.Por a linguagem não estar de acordo com a
norma-padrão, há erro na canção?
a) Não, a canção retrata uma variedade histórica da
língua, que não se usa mais.
b) Não, o poema, ou canção, retrata uma variedade
da língua portuguesa, a regional.
c) Sim, o poema apresenta vários erros,
provavelmente o compositor era desprovido de
inteligência.
d) A canção possui vários erros porque é apenas
um rascunho.
16.Qual é o assunto enfatizado no texto? Por quê?
a) Os nordestinos precisam que a infraestrutura dos
estados atingidos pela seca melhore, para que eles
possam trabalhar e se livrarem “das esmolas”.
b) Os nordestinos precisam de mais dinheiro para
lidarem com as dificuldades causadas pela seca.
c) O texto enfatiza o papel dos políticos que
elegemos, que administram saúde e educação.
d) Os nordestinos atingidos pela seca precisam de
mais campanhas de arrecadação de alimentos e
água, para passarem por esse momento difícil.
17.Considerando as FUNÇÕES DA
LITERATURA, qual a função literária da canção
“Vozes da seca”?
a) Função político-social, a de realizar críticas
sociais e políticas.
b) Função estética, a de gerar admiração pelo belo.
c) Função cognitiva, a de transmitir conhecimento.
d) Função lúdica – entreter, relaxar, envolver.

18.(UFPE) Assinale a alternativa em que o autor

NÃO utiliza prosopopeia.

a) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de

pia”. (João Cabral de Melo Neto)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas
saltam, se beijam, se dissolvem…”
(Drummond) “
c) A poesia vai à esquina comprar jornal”.
(Ferreira Gullar)
d) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto.
Era um suspiro do mundo.” (Clarice Lispector)

Leia a Charge e responda:

19.Assinale a alternativa que apresenta a regra que

justifica a acentuação do vocábulo “carnê”.

a) Todas as proparoxítonas são acentuadas.

b) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em
ditongo oral.
c) Acentuam-se as oxítonas terminadas em “e”.
d) Acentuam-se as oxítonas terminadas em “em”.

20.Qual a figura de linguagem que provoca humor

na charge:
a) paradoxo
b) antítese
c) metáfora
d) comparação