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Transferir a profissão do Brasil para Portugal é o plano de muitas pessoas, mas muitas vezes

parece complicado, principalmente quando o exercício dela depende de certificações e


diplomas.

Algumas profissões mais atuais como as de programador e da área de TI, em regra, não
demandam um reconhecimento de diploma ou inscrição em ordem ou conselho profissional.

Para outras há essa exigência mas a existência de acordos bilaterais permitem uma inscrição
no conselho profissional mais facilitada, sem a exigência de provas ou reconhecimentos de
grau, como é o caso de Advogados, Engenheiros e fisioterapeutas.

Há algumas, entretanto, que a inscrição no conselho demanda prévio reconhecimento de


titulos e graus, como é o caso de dentistas, médicos, contadores (em Portugal Contabilista),
psicólogos, enfermeiros.

Há alguns casos, ainda, que a resposta é: Depende. Por exemplo, um gestor/administrador de


empresas, em regra não precisa de nenhuma dessas formalidade, bastando ter uma boa
experiência e competências que o destaquem para conseguir aquela ótima vaga de emprego.
Entretanto, as empresas podem exigir que o candidato tenha um curso reconhecido em
Portugal.

Nesse caso, antes de pensar em reconhecer um diploma, é importante avaliar se ele é


requerido, ou se é importante para os seus objetivos profissionais em Portugal.

Isto porque, o reconhecimento de diplomas pode ser um processo custoso, em tempo e


dinheiro.

Vamos falar um pouco sobre isso.

O reconhecimento de diplomas em Portugal é o meio para ter um título português


correspondente ao que cursou no estrangeiro e existem 3 tipos:

1) Reconhecimento automático reconhece genericamente um grau ou diploma de ensino


superior estrangeiro. É bastante genérico e não informa nem mesmo o curso realizado. Mas é
o processo mais rápido, com resposta em média de 1 mês. Porém apenas se aplica aos
diplomas de mestrado e doutorado.

2) Reconhecimento de nível reconhece por comparabilidade, de forma individualizada, um


grau ou diploma de ensino superior estrangeiro. Analisado por Institutos politécnicos ou
Universidades públicas, exige a apresentação de diploma, histórico escolar e ementas.

3) Reconhecimento específico é o mais completo, pois confere ao requerente um diploma


português compatível com aquele que possui. Avalia carga horária e matérias cursadas.
Analisado por Institutos politécnicos ou Universidades públicas, exige a apresentação de
diploma, histórico escolar e ementas. Ressaltamos a importância de eleger com cuidado a
universidade ou instituto politécnico que avaliará o seu processo, pois deve possuir curso
bastante compatível com o que efetivamente cursou, no caso do reconhecimento específico.

Ressalta-se que o prazo para instrução dos processos varia conforme a instituição e dura em
média 1 ano e meio no total.

Há ainda a possibilidade para alguns cursos de realizar uma transferência internacional, de


modo que o candidato cursa algumas matérias em faculdade portuguesa e se forma como se
nela tivesse feito todo o curso. O processo é feito diretamente nas universidades.
Por todas essas sutilezas é importante saber qual o objetivo de ter um diploma reconhecido e
onde ele será apresentado, e o que é exigido para o exercício de sua profissão ou colocação
profissional que almeja.

Para saber mais, entre em contato.

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