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RESUMO
ABSTRACT
In this article, the relations that connect the principle of sealing to social retrogression will be
addressed with the demonstrations that support the return movement of the military
dictatorship in Brazil in the 21st century. In order to carry out this research, it was necessary
to elucidate the initial concepts of prohibition against social retrogression, as well as the
meaning of the so-called cliquet effect, which corroborates the fixed dictates of the respective
principle. In addition, there was research related to the inheritances and consequences of the
military regime in Brazil, in addition to an analysis of the manifestations that have occured
today in favor of a regression to the dictatorial period. That said, the present work sought to
verify and prove that the return of the military dictatorship would be an affront to the
principle of prohibition against social retrocession, since it would extinguish and revoke
fundamental rights already consolidated in the Brazilian legal system and return to a period
totally against the State Democratic Right.
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Graduando em Direito pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).
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Graduanda em Direito pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).
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INTRODUÇÃO
Não obstante, na Alemanha dos anos 70, o princípio da vedação ao retrocesso social
surgiu associado à proteção dos indivíduos frente à crise do Estado-Providência - Estado
Social, haja vista que as transformações do mundo e a globalização interferiram nas
prestações sociais pelo Estado, o que gerou incerteza e insegurança da permanência dos
direitos sociais. Diante disso, o Tribunal Constitucional Federal da Alemanha e a doutrina
majoritária alemã criaram essa tese de proteção - Princípio da Proibição do Retrocesso - a
qual não tinha caráter absoluto, pois permitia a adaptação às mudanças sociais e econômicas
(ARAUJO, 2019, p. 24).
Dessa feita, o presente trabalho tem o intuito de realizar uma análise concreta e crítica
a partir de uma concepção histórica, política e social de como a sociedade se comporta em um
Estado democrático. As manifestações são consequência do direito fundamental de liberdade
expressão. No entanto, alguns indivíduos, sejam políticos ou agentes sociais, ameaçam esse e
outros direitos fundamentais ao requerer a volta do regime militar, que historicamente foi
marcado pela censura e pela regressão de direitos. A partir disso, a reflexão aqui proposta vem
como forma de entender que os direitos sociais conquistados até dado momento não devem
ser “jogados fora” com uma falsa ideia de desenvolvimento econômico. Para “crescer”, o
Estado brasileiro não precisa, e nem deve regredir com relação aos seus direitos sociais. Eis
que surge o princípio da vedação ao retrocesso social, o motivo e objeto da análise aqui
proposta.
Já as regras são normas jurídicas que, geralmente, passam pela aprovação legislativa
e estabelecem imperatividade no ordenamento jurídico, impondo obrigações e determinando
condutas. Ademais, assim como os princípios, as regras são gerais e abstratas, uma vez que se
aplicam a todos os indivíduos e as situações que se encontram subordinados a ela.
Diferenciados, assim, o que são os princípios e as regras, pode-se progredir para uma
conceituação mais ampla e uma análise crítica com relação ao conceito, ao histórico e a
definição do princípio que aqui será estudado.
O autor Peter Haberle (1998), em seu trabalho “Libertad, igualdad, fraternidade: 1789
como história, actualidad y futuro del Estado constitucional”, faz referência ao período da
revolução francesa. Na obra, o autor propõe que os leitores reflitam sobre o movimento e os
direitos fundamentais, afirmando que aquele é sempre definido como um ponto histórico de
vitórias e de conquistas. No entanto, a revolução ocasionou inúmeras mortes e muito sangue
derramado, que não devem ser negligenciados ou esquecidos, haja vista fazer parte da história
desse período. A conclusão desse pensamento é de que as ações provocadas no contexto
social, sejam elas boas ou ruins, realizaram inúmeras modificações no meio, sendo inviável
“abrir mão” dos valores conquistados, com o único intuito de avançar e crescer
economicamente, por exemplo.
O ponto central é entender que os direitos sociais, bem como os direitos individuais,
não foram entregues ou dados aos indivíduos. Esses direitos são produtos, reflexos e frutos de
uma construção histórica e de experiências vivenciadas pela sociedade a qual estão imersos.
Por isso, esses direitos conquistados a partir de uma luta, social e histórica, devem ser
garantidos pelo Estado, conforme verifica-se no pensamento do autor Alexandre de Maia
(2000), que apresenta uma análise crítica a partir do grande pragmatista Luigi Ferrajoli. Veja-
se:
Garantismo, pois, vem do verbo garantir. Seria, no entender de Ferrajoli, uma forma
de direito que se preocupa com aspectos formais e substanciais que devem sempre
existir para que o direito seja válido. Essa junção de aspectos formais e substanciais
teria a função de resgatar a possibilidade de se garantir, efetivamente, aos sujeitos de
direito, todos os direitos fundamentais existentes. É como se a categoria dos direitos
fundamentais fosse um dado ontológico para que se pudesse aferir a existência ou
não de um direito; em outras palavras, se uma norma é ou não válida. (MAIA, 2000,
p.42)
No entanto, quando nos referimos aos direitos individuais, que são direitos de 1ª
geração, a intervenção do Estado é mínima, já que deve ser assegurada a liberdade dos
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indivíduos. A ideia não é defender que o Estado interfira nos direitos existentes, mas que os
proteja, os assegure e os expanda como forma de crescimento e desenvolvimento social,
conforme disciplinam os autores Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari (2018):
Vale ressaltar que em sua origem que esses direitos individuais são passivos, ou seja,
exige-se apenas que o Estado se abstenha e possibilite aos homens exercê-los como
queiram, respeitados os evidentes limites legais e éticos. Nesse sentido, o Estado não
precisaria alocar recursos e nem desenvolver projetos para permitir o exercício dos
direitos civis e políticos.
Quanto aos direitos sociais, esses necessitam de tutela do Estado, como forma de
assegurar a igualdade dos indivíduos. Dessa forma, o princípio da vedação ao retrocesso
representa essa seguridade ao cidadão de que um direito não será suprimido a partir de uma
legislação, como forma de limitar a atuação do legislador. Conforme verifica-se pela escritora
Nathalia Masson (2016):
Diante disso, percebe-se a importância de analisar e estudar tal princípio, já que visa
impossibilitar a criação de medidas que tendem a inibir ou extinguir direitos e garantias que já
foram outrora efetivados, sem estipular outra medida como maneira de compensar ou
acrescentar nesses mesmos direitos.
Já o instituto da segurança jurídica, como o próprio nome já sugere, pode ser definido
como maneira de assegurar a sociedade em face aos manifestos unilaterais e desregrados do
Estado. Logo, o princípio da segurança jurídica corresponde a essa estabilidade que o
ordenamento jurídico deve, ou ao menos deveria, ter como um todo, seja de suas normas
constitucionais, seja dos dispositivos infraconstitucionais.
Dessa forma, não existe uma diferença, propriamente dita, entre os princípios da
proibição ao retrocesso social e da segurança jurídica, na qual a aplicação de um interrompe
ou influencia no outro. O que existe é a compreensão de que o campo de abrangência de cada
um desses institutos é distinto, ou seja, a utilização do princípio da vedação ao retrocesso
social estaria ligado aos direitos fundamentais, mais especificamente, aos direitos sociais,
como forma de fomentar a manutenção desses direitos, já o princípio da segurança jurídica,
relaciona-se às negociações jurídicas e com relação a previsibilidade do direito para a
sociedade.
Ademais, o efeito cliquet pretende preservar direitos e garantias, no intuito desses não
serem, arbitrariamente, suprimidos por qualquer dos Poderes (Legislativo, Judiciário ou
Executivo), ou seja, o efeito cliquet aspira conservar um estado de coisas conquistadas.
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o princípio da vedação ao retrocesso social expressa a ideia de que uma vez obtido
um determinado grau de realização dos direitos sociais, eles passam a
constituir, simultaneamente, uma garantia institucional e um direito subjetivo,
podendo formular-se assim: o núcleo essencial dos direitos sociais já realizado e
efetivado através de medidas legislativas deve considerar-se constitucionalmente
garantido sendo inconstitucionais quaisquer medidas do Estado que, sem a criação
de outros esquemas alternativos ou compensatórios, se traduzam, na prática, numa
"anulação", "revogação" ou "aniquilação" pura e simples desse núcleo essencial (p.
221, grifo nosso).
Não obstante, a Suprema Corte, por meio da Ministra Rosa Weber no RE 1113593, em
20/03/2018, manifestou-se no sentido de que:
Nessa perspectiva, a vedação ao retrocesso social não se limita a apenas garantir que
direitos conquistados não sejam suprimidos, mas também almeja impulsionar a concretude, a
efetividade e a estabilidade desses direitos, a fim de preservar a continuidade de sua
aplicação.
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O Princípio da Vedação ao Retrocesso Social não traz uma definição de conduta a ser
seguida pelo legislador infraconstitucional para que não haja a supressão de direitos e
garantias. Entretanto, há um estado ideal de coisas a ser seguido pelo legislador, consistente
em elevar o grau de efetivação dessas normas garantidoras de direitos (QUEIROZ, 2009, p.
46).
Dessa maneira, verifica-se que a CF/88 utiliza esse princípio como forma de proteção
aos direitos fundamentais já conquistados, impedindo que a nação brasileira retorne para
tempos de não amparo à dignidade da pessoa humana. Ou seja, é buscado pela Constituição o
progresso na mudança social, em que haja a concretização e aperfeiçoamento desses direitos e
não o seu retrocesso por meio da redução.
[...] uma vez que se proponha a redução do patamar de algum direito social, através
da modificação na legislação infraconstitucional que complemente o sentido da
norma constitucional, é de se perquirir se essa modificação é razoável,
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As cláusulas pétreas explícitas estão contidas no § 4º, art. 60 da CF/88:
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais (BRASIL, 1988).
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Isto posto, embora o princípio da vedação ao retrocesso social não esteja explícito na
Constituição Federal de 1988, observa-se que ele pretende maximizar a proteção da
permanência dos direitos fundamentais no ordenamento jurídico brasileiro, bem como
constitui uma forma de desenvolvimento desses direitos já alcançados. Assim, a Constituição
Brasileira estabelece um diálogo direto e aberto com a vedação ao retrocesso social, o que
impulsiona a ocorrência de mudanças sociais positivas e agregadoras de garantias e direitos
consolidados.
Vale destacar, primeiramente, que o período ditatorial no Brasil foi marcado pela
adoção de processos antidemocráticos, os quais serviam para encobrir eleições indiretas e o
controle que o partido militar exercia sobre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.
Nessa perspectiva, o momento era de supressão e redução de direitos fundamentais, bem
como a prevalência do autoritarismo e do patriotismo exagerado.
Diante disso, a ditadura militar veio acompanhada dos chamados atos institucionais, os
quais se comportavam como decretos que instituíram poderes “supremos” aos militares, no
intuito de garantir a sua permanência no poder. Conforme leciona Adriano Codato (2005), o
golpe de 1964 ocasionou uma mudança decisiva na função política dos militares no Brasil,
haja vista que fora uma ação final contra a "democracia populista" (1946-1964). Ademais, não
se tratava de uma intervenção das Forças Armadas com um objetivo, por exemplo, de
combater a desordem, ou a corrupção, mas sim de uma intervenção permanente, convertendo-
se em um governo militar.
Como já elucidado, a Ditadura Militar no Brasil, que ocorreu entre 1964 a 1985,
ocasionou e ensejou diversas supressões e proibições a direitos democráticos até então
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Além do mais, uma das primeiras medidas do governo de Castelo Branco foi revogar a
Lei de Remessa de Lucros, que impedia as empresas estrangeiras de fazer remessa de lucros
exageradas para o exterior. Ele estabeleceu, ainda, o arrocho salarial; revogou o decreto que
desapropriava terra às margens das estradas para a reforma agrária; revogou a nacionalização
das refinarias particulares. Outrossim, para manter a política do arrocho, o caminho legislativo
encontrado foi a Lei Antigreve (Lei n. 4.330/1964), a qual estabeleceu que a greve só seria
considerada legal quando os empregadores atrasassem o pagamento ou quando não pagassem
os salários conforme as decisões judiciais (LARA; SILVA, 2015).
Não obstante, no Brasil, 1968 foi o ano do embate ideológico entre a ditadura e as
forças que defendiam a volta à legalidade, situação em que a forças ditatoriais venceram.
Dessa forma, a ditadura, com o advento do Ato Institucional nº 5, deu poderes praticamente
absolutos ao Presidente da República (BARROSO, 2018, p. 258).
Vale destacar, nesta discussão, quais foram as heranças deixadas pelo regime militar
no Brasil. Como já elucidado anteriormente, grandes e repressivos foram os ditames militares
do período entre 1964 a 1985, em que a defesa de interesses minoritários foi evidenciada em
detrimento de direitos da maioria da população, a qual fora explorada e oprimida. Diante
disso, percebe-se que as heranças da ditadura militar no Brasil não foram democráticas.
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Dessa forma, a ruptura com a ditadura militar e a construção de uma ideologia baseada
no constitucionalismo democrático deu lugar às grandes promessas da modernidade, quais
sejam: poder limitado, dignidade da pessoa humana, direitos fundamentais, justiça material,
solidariedade, tolerância e – quem sabe? – até felicidade. Não obstante, o ideal constitucional
e a doutrina democrática ajudaram a reconstruir países devastados pelo nazismo e pelo
fascismo, bem como a superar projetos socialistas autoritários e a derrotar as ditaduras civis
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Com efeito, as heranças deixadas pela ditadura militar devem ser analisadas como uma
forma de aprendizagem sobre o que não fazer e o que não compactuar, uma vez que não se
pode deixar que pessoas e direitos sejam suprimidos, calados e apagados. É necessário
proteger a nação, consolidando e garantindo a estabilidade de direitos fundamentais, e
assegurar que não haverá o retrocesso deles.
“Quem é pessoa de bem, as pessoas que já estão cheias desse país, estão
reivindicando um pouco mais de honestidade. O que a gente está vendo hoje não dá
mais para ficar: é roubo, é político que não trabalha, é pouco caso. Temos que parar
definitivamente com isso. O que nós precisamos é mudar. Se for pela intervenção
militar, muito bem; se for (por meio de) pessoas sérias, políticos sérios, que seja”,
disse Marques Brasil, um dos organizadores da marcha. (JCNET, 2014)
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A ideia de que com o militarismo, o Brasil passaria a ter no poder uma pessoa séria,
justa e honesta é tão retrograda e ao mesmo tempo, tão atual, que transparece uma visão
totalmente equivocada da sociedade. O regime militar foi inteiramente marcado por
repressões, torturas, censuras e todo e qualquer comportamento violador a dignidade humana.
Como isso poderia ser diferente nos dias atuais? Olhar para o período de 1964 a 1985, é
perceber como a história recorda e ratifica, aquilo que o princípio da proibição a evolução
reacionária é: a simples vedação ao retrocesso social.
O período da ditadura militar, foi marcado pela repressão, medo, censura, violência e
cassação de direitos fundamentais. A liberdade de expressão era diariamente ferida, e
consequentemente, a dignidade humana também. Requerer o retorno do regime é a forma
mais cruel e desumana de lutar por uma parte da história que machucou, literalmente, os
defensores da liberdade.
Mais uma vez, tem-se a presença do pedido sobre a volta do regime militar. No
entanto, o que preocupa a sociedade é o pedido de volta do Ato inconstitucional nº 05, o
intitulado AI-5. Esse ato foi publicado em 1968 durante o governo militar do General Costa e
Silva, no qual o presidente possuía poderes quase ilimitados, podendo inclusive fechar o
congresso nacional e as demais casas legislativas.
Segundo o autor Roberto Lyra Filho (2002), O AI-5, poderia ser definido da seguinte
forma:
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A democracia está baseada na soberania popular, em que todas as pessoas são livres e
iguais e podem e devem participar das decisões que afetem sua vida. Nessa perspectiva, a
autonomia pública identifica aspectos fundamentais do direito que cada cidadão possui de
participar politicamente e de influenciar o processo de tomada de decisões, não somente na
esfera eleitoral, mas também por meio do debate público e da organização social (BARROSO,
2017, p. 154).
Outrossim, entre muitas das consequências que valem ser destacadas em caso de
regresso ao regime militar, está a revogação do direito de não ser preso arbitrariamente, o qual
expressa que um indivíduo somente poderá ser preso mediante um julgamento perante o
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Dessa forma, verifica-se que a intervenção de um Estado ditatorial, como outrora fora
no Brasil, ocasionaria inúmeras consequências danosas para a estrutura social, sob uma falsa
ideia de crescimento e desenvolvimento econômico. A presença do princípio da vedação ao
retrocesso social, surge justamente como forma de evitar que os mesmos efeitos que
ocorreram no período do regime militar, voltem a viger no Brasil. A sociedade precisa
avançar em seus direitos e garantias. A volta da ditadura militar é um retrocesso às lutas
sociais ocorridas no território brasileiro em prol de assegurar os direitos fundamentais.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ante o exposto, o presente artigo teve como objetivo central analisar, primeiramente, o
princípio da vedação ao retrocesso social a partir de uma concepção histórica, conceitual e
principiológica deste instituto, e sua relevância como forma de assegurar e garantir os direitos
fundamentais. Além disso, fora refletido acerca das manifestações que pediram a volta da
ditadura militar no Brasil, e sobre suas consequências na estrutura social do país.
Para tanto, fora necessário verificar a ocorrência dessas manifestações por meio de
notícias jornalísticas, diante do contexto social e político em que estavam inseridas, para
averiguar a incidência dessas manifestações e entender os requerimentos daqueles que fizeram
parte desses eventos.
Com base nisso, o princípio da vedação ao retrocesso social deve ser levado em
consideração, a fim de que seja impossibilitada a regressão de direitos tão importantes, diante
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desses pedidos de retorno da ditadura militar, a qual censurou, massacrou e feriu inúmeros
direitos e princípios, principalmente o da dignidade da pessoa humana. É preocupante e
historicamente negligente a manifestação de vontade que requer a volta de um período tão
desastroso e desumano como esse.
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