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Disfunções sexuais

OMS - Sexualidade não significa apenas o coito, seguido ou não de orgasmo, mas faz parte
integral da personalidade e da constituição do ser humano.
Sexualidade : primordial para saúde, vinculada a situações patológicas.

Moralmente neutra: pode ser construída, manipulada ou ensinada, com implicações morais
distintas.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e metabologia: Hormônios neurotransmissores, de


adrenalina, morfina, ocitocina, serotonina, prolactina, histamina e incremento do trabalho
cardiovascular, musculoesqueléticos global e melhora da imunidade e do estresse.

Subnotificação e abordagem profissional incorreta das disfunções sexuais.

Justifica a atuação multiprofissional (fisioterapeuta) em todos os níveis de atenção.

Sentir dor não é normal.

HUGG, IFF via SISREG.

Excitação: SNC, cogniçâo emoção, motivação e congestão genital. Neurotransmissores em


receptores específicos pro sexuais, dopamina, norepinefrina e melanocortina.

Congestão genital: autonomia reflexa segundos após estímulo erótico, ingurgitamento e


lubrificação genital. Músculo liso ao redor da vulva, clitóris e arteríolas vaginais dilata-se,
aumentando o fluxo sanguíneo (ingurgitamento), na vagina há lubrificação. Reduz com
idade.

Orgasmo: pico da excitação, contrações dos músculos pélvicos a cada 0,8 segundos,
redução lenta da congestão genital. Prolactina, ADH e ocitocina no orgasmo e contribuem
para sensações de bem-estar, relaxamento ou fadiga subsequentes. Também pode haver
bem-estar e relaxamento mesmo sem ter orgasmo.

DSM-V (2013): DS grupos de transtornos relacionados à resposta sexual ou de sentir


prazer sexual, com duração no mínimo de 6 meses e etiologia multifatorial (Falta, excesso,
desconforto, impedimento).

Classificação: Disfunções sexuais, disforia de gênero e transtornos parafílicos.

Tipos de DS: transtorno do orgasmo feminino, transtorno do desejo/excitação sexual


feminino, transtorno de dor genitopelvica/penetração.

Dor genito-pélvica/penetração

Vaginismo, dispareunia, vulvodínia e estenose.


Sendo comum a ocorrência simultânea.

Apenas DS: tem assistência da Fisioterapia.

Transtornos parafílicos : interesses eróticos atípicos (fixos, fortes), causa sofrimento a si ou


ao outro.
Voyeurismo (quem gosta de observar outras pessoas praticando o ato)
Masoquismo
Exibicionismo
Fetichismo (objetos, materiais ou partes do corpo)
Pedofilia
Necrofilia.
Zoofilia
Outros.

Disforia de gênero

Sofrimento afetivo/cognitivo pela incompatibilidade entre o gênero experimentado ou


expresso e o gênero designado de uma pessoa.

Exemplo transgênero: se identificam com um gênero diferente de nascimento.

Etiologia

1.Multifatoriais: biopsicosocioculturais
2. Classificação: primária, secundária (devido a questões anatômicas) e circunstancial
(cicatriz ou gravidez)
3. Orgânicos ou internos/ adquiridos ou externos (agressões)

Orgânica/interna
Alterações hormonais (hipotireoidismo, menopausa)
Envelhecimento
Patologias urogenitais prévias e gestacional
Patologias neurológicas e crônicas prévias (HAS, DM, obesidade e neoplasia)
Transtornos psíquicos e cognitivos
Alterações anatômicas/ congênitas

Obs: Fisio em DS não é só fortalecimento de músculos, melhora do relaxamento,


lubrificação, melhora da dor.

Adquirida/externa
História de violência sexual
Educação, crença religiosa, cultura
Hábitos sociais: tabagismo, etilismo e uso de substância ilícitas, fármacos ansiolíticos,
antidepressivos
Cirurgias tópicas, traumas sobre o local, parto
Pós tratamento de CA
Estresse, relacionamento conjugal

Obs: Educação sexual inclui o parceiro da paciente com disfunção sexual.

Primeiras tentativas
Inabilidade sexual do parceiro
Encurtamento do canal vaginal
Tensão

Desejo sexual hipoativo (DSH) : deficiência/ausência de desejo sexual

Transtornos de excitação: incapacidade de adquirir, manter excitação adequação

Transtornos do orgasmo:

Tipos: Transtornos genitopelvico/penetração

Dispareunia: dor associada ao intercurso sexual, com dificuldade de penetração.


Contração voluntária por dor.

Vaginismo: contração involuntária, espasmo, tensão, medo, ansiedade, dor recorrente ou


persistente, na antecipação ou tentativa de penetração vaginal, ou após pênis, dedo,
tampão ou espéculo.
Penetração variável tornando-se até impossível. Ocorre nos músculos perineais e elevador
do ânus, podendo expandir-se para músculos acessórios, como autores da coxa, dor
intensa vulvovaginal ou pélvica.

Vulvodínia: dor crônica espontânea, em queimação, ardência e ou irritação na vulva.


Ausência de lesões visíveis e prurido. Há relato de aumento da sensibilidade e ao toque na
região vulvar.

Vestibulodínia: o mesmo acima, porém no vestíbulo.

Pode ocorrer associação das três disfunções.

Estenose vaginal: estreitamento/encurtamento do canal vaginal, redução do espaço do


Lumen e ou comprimento. Pode provocar compressão, obliteração e encurtamento parcial
ou total. Associada à radioterapia.

Redesignação sexual.
Neovagina. O canal pode colabar, encurtar.

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