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Descrevendo a Variação

 Duas unidades produzidas por um processo de fabricação


nunca são idênticas, pois alguma variação é inevitável.

 A Estatística é a ciência de analisar dados e tirar


INFERÊNCIAS SOBRE A conclusões, levando em conta a variação dos dados.
QUALIDADE DO PROCESSO
 Há vários métodos que são úteis para resumir e apresentar
dados.

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Estatísticas e Distribuições Amostrais O Gráfico Ramo-e-Folhas

 Amostra aleatória  O gráfico ramo-e-folhas é adequado a dados


– Se uma amostra de tamanho for selecionada de tal modo que as representados por , ,…, em que cada número
observações { } sejam independentes e identicamente consista de pelo menos dois dígitos.
distribuídas.

 Para construir o ramo-e-folhas, dividimos cada número


 Possibilidades em duas partes:
– Amostras aleatórias retiradas de populações infinitas ou de
– Um ramo: formado por um ou mais dígitos iniciais
populações finitas quando a amostragem é feita com reposição
– Amostras aleatórias sem reposição retiradas de populações finitas – Uma folha: formada pelos dígitos restantes.
de itens, onde cada uma das amostras possíveis tem igual
probabilidade de ser escolhida

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Exemplo Exemplo

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A Distribuição de Frequências
Exemplo
e o Histograma
 Uma distribuição de frequências consiste em uma
reorganização dos dados por grandeza, ou seja,
agrupados em classes.
 A distribuição pode ser de acordo com a frequência
observada ou a frequência relativa
 O histograma é um gráfico das frequências observadas
versus a variável de interesse, em que é possível ver mais
facilmente três propriedades
– Forma
– Posição ou tendência central
– Espalhamento ou dispersão

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Exemplo Exemplo

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Exemplo Estatísticas e Distribuições Amostrais

 Estatística
– Qualquer função dos dados amostrais que não contenha
parâmetros desconhecidos.

 A finalidade das estatísticas é prover um resumo numérico


dos dados

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Estatísticas e Distribuições Amostrais Estatísticas e Distribuições Amostrais

 Suponha que , ,…, sejam as observações em uma


amostra

 Exemplos

– Média amostral: ̅ =

∑ ̅
– Variância amostral: =

∑ ̅
– Desvio padrão amostral: =

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O Diagrama de Caixa (Box Plot) Exemplo

 O diagrama de caixa é um gráfico que exibe simultanea-


mente vários aspectos importantes dos dados:
– Tendência central ou posição
– Dispersão ou variabilidade
– Afastamento da simetria
– Identificação de observações muito afastadas da maior parte dos
dados (valores discrepantes ou outliers)

 O diagrama exibe três quartis dos dados em uma caixa


retangular, alinhada vertical ou horizontalmente. Em ambos
os extremos da caixa, uma linha se estende até os valores
extremos (mínimo e máximo) chamadas de bigodes

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Exemplo Amostras da Distribuição Normal

 Distribuição das Estatísticas


– Distribuições de probabilidade relativas às estatísticas calculadas a
partir dos dados amostrais com certa distribuição.

 Exemplos (para dados com distribuição normal)


– Média amostral: ̅ ∼ ( ; / )

– Estatística : = ( − 1) / ∼"

– Estatística #: # = ∼ #% , em que ∼ (0; 1) e ∼ "%


$/%

(/)
– Estatística ': ' = ∼ '),% , em que * ∼ ") e ∼ "%
$/%

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Amostras da Distribuição Normal Amostras da Distribuição Normal

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Amostras da Distribuição Normal Amostras da Distribuição Normal

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Estimação Pontual de Estimação Pontual de


Parâmetros de Processos Parâmetros de Processos
 Parâmetros  Estimador pontual
– Caracteriza ou descreve uma variável aleatória por – Estatística que produz um único valor numérico como
meio de sua distribuição. estimativa de um parâmetro desconhecido.

 Estimador  Estimadores intervalares (intervalo de confiança)


– Estatística que corresponde a um parâmetro da – Estatísticas que produzem um intervalo de valores
distribuição numéricos em que se acredita estar o parâmetro
desejado com dada probabilidade.
 Estimativa
– Valor numérico particular de um estimador, calculado a
partir dos dados de uma amostra

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Estimação Pontual de Erro de Estimadores
Parâmetros de Processos
 Propriedades de um bom estimador  Principais Componentes
– Não viesado: o valor esperado do estimador pontual  Erro Padrão
deve ser igual ao parâmetro sendo estimado Medida de imprecisão
– Variância mínima: o estimador deve ter uma variância  Viés / Tendência
que é menor que a variância de qualquer outro  Medida de inexatidão
estimador pontual do parâmetro

 Erro Total (Quadrático)


(Erro total) 2 = (Erro padrão) 2 + ( Viés) 2

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Erro Padrão Viés (Tendência)

 O erro padrão é uma medida de variabilidade  O viés é a diferença entre o parâmetro e o valor
do estimador esperado da estatística
 Em geral o erro padrão depende tanto da  O viés é próprio de cada estimador, mas pode
variabilidade da população quanto do tamanho ser influenciado pelas características da
amostra
da amostra
 Se o erro total que se espera cometer ao adotar
 O erro padrão tende a diminuir com o aumento um estimador como se fosse o respectivo
do tamanho da amostra, mas aumentar junto parâmetro for devido apenas ao erro padrão,
com a variabilidade da população então este estimador é não viesado.

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Distribuição de Bernoulli Distribuição de Poisson

 Variável aleatória de Bernoulli  Variável aleatória de Poisson


+ , -. =1 + =
3 456 78 9
, = 0,1,2, …
+ =, !
1 − + = /, -. =0

 Média e variância da média amostral


Média e variância da média amostral (proporção) 7
=< =

2 2 01 01
01 =+ 01 =

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Estimação Pontual de
Distribuição Normal
Parâmetros de Processos
 Variável aleatória normal  Exemplos de bons estimadores
94@ – A média amostral ( ̅ ) é um bom estimador da
= => ?
. A , −∞ < < +∞ probabilidade de sucesso (parâmetro +) de uma variável
aleatória de Bernoulli.
Média e variância da média amostral – A média amostral ( ̅ ) é um bom estimador da taxa de
ocorrência (parâmetro <) de uma variável aleatória de

>
01 = 01 = Poisson.
– A média amostral ( ̅ ) é um bom estimador da média

 Média e variância da variância amostral populacional (parâmetro ) de uma variável aleatória


normal.
E = E = – A variância amostral ( ) é um bom estimador da
variância populacional (parâmetro ) de uma variável
aleatória normal.

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Estimação Pontual de Inferência Estatística para Uma Amostra


Parâmetros de Processos
 Método da amplitude  Hipótese estatística
– Em muitas aplicações da estatística nos problemas de engenharia – Afirmativa sobre os valores dos parâmetros de uma distribuição de
da qualidade, é conveniente estimar o desvio padrão pelo probabilidade
amplitude da amostra
 Tipos de hipóteses
– Hipótese nula (IJ )
– O desvio padrão de uma variável aleatória normal poderia então – Hipótese alternativa (I )
estimado por

 Estatística de teste
em que F é uma constante que depende do tamanho da amostra. – Estatística usada para a rejeição ou não da hipótese nula (IJ )
– O método da amplitude é mais apropriado para pequenas amostras
( G 6)  Região crítica ou região de rejeição
– O conjunto de valores que levam à rejeição de IJ

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Inferência para a Média de uma População,


Inferência Estatística para Uma Amostra
Variância Conhecida
 Erros em testes de hipóteses  Teste de Hipóteses (Unilateral)
– Erro tipo I: rejeitar IJ quando ela for verdadeira
– Erro tipo II: não rejeitar IJ quando ela for falsa
 Estatística de Teste
 Probabilidades de erro
– Risco do fabricante: K = L{M.N.O#PM IJ |IJ é S.MFPF.OMP}
– Risco do consumidor: T = L{PU.O#PM IJ |IJ é =PV-P} – Rejeitar IJ se WJ X WY/
 Intervalo de confiança
 Probabilidades de acerto – Nível 100 1 − K %
– Poder: 1 − T = L{M.N.O#PM IJ |IJ é =PV-P}
– Eficácia: 1 − K = L{PU.O#PM IJ |IJ é S.MFPF.OMP}

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Exemplo Exemplo

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Uso dos Valores P para o Teste de Inferência para a Média de uma População,
Hipóteses Variância Desconhecida
 Nível de significância  Teste de Hipóteses (Unilateral)
– Probabilidade de rejeitar a hipótese nula sendo ela verdadeira
(risco K)
 Estatística de Teste
 Valor P
– Menor nível de significância que levaria à rejeição da hipótese nula
– Rejeitar IJ se #J X #Y/ ,
 Regra de Decisão  Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

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Exemplo Exemplo

41 42

7
Exemplo Exemplo

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Inferência para a Variância de uma


Exemplo
Distribuição Normal
 Teste de Hipóteses (Unilateral)

 Estatística de Teste

– Rejeitar IJ se "J X "Y/ , ou "J C " Y/ ,

 Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

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Inferência para uma


Exemplo
Proporção Populacional
 Teste de Hipóteses (Unilateral)

 Estatística de Teste

– Rejeitar IJ se |WJ | X WY/


 Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

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Exemplo Exemplo

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A Probabilidade do Erro Tipo II A Probabilidade do Erro Tipo II

 Determinação do risco T
– Considere o seguinte teste de hipóteses (unilateral)

– Assumindo variância desconhecida, sua estatística de teste é,

– Sob a hipótese IJ , tem-se que WJ ∼ 0; 1


– Considere que J D [, [ X 0, então a hipótese I é verdadeira
e WJ ∼ [ / ; 1
– O risco T é referente à probabilidade de que WJ cair entre WY/ e
WY/ , dado que a hipótese I é verdadeira

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Exemplo Exemplo

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A Probabilidade do Erro Tipo II A Probabilidade do Erro Tipo II

 Curva Característica de Operação (Curva CO)


– Formado por curvas que ilustram a relação entre os parâmetros de
uma distribuição

 Observações
– Quanto mais longe está do valor hipotético J , menor é a
probabilidade do erro tipo II para um dado e um dado K.
– À medida que aumenta o tamanho da amostra, a probabilidade
do erro tipo II torna-se menor para valores específicos de [ e K.

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Gráficos de Probabilidade Exemplo

 Teste de Bondade do Ajuste


– Teste de hipótese de que uma determinada distribuição seria
apropriada como modelo do processo ou população

 Gráficos de Probabilidade
– Método gráfico para determinar se os dados amostrais estão de
acordo com a suposta distribuição (normal, lognormal, Weibull etc.),
baseado em um exame visual subjetivo dos dados

 Verificação de hipóteses
– O gráfico da probabilidade normal tem papel fundamental em
procedimentos de inferência estatística que exigem a hipótese da
normalidade

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Exemplo Exemplo

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Inferência para a Diferença de Médias, Inferência para a Diferença de Médias,
Variâncias Conhecidas Variâncias Conhecidas
 Teste de Hipóteses

 Estatística de Teste

– Rejeitar IJ se |WJ | X WY/


 Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

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Exemplo Exemplo

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Inferência para a Diferença de Médias, Inferência para a Diferença de Médias,


Variâncias Desconhecidas Variâncias Desconhecidas
 Teste de Hipóteses (caso 1: )  Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

 Estimador Combinado

 Estatística de Teste

– Rejeitar IJ se |#J | X #Y/ ,

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Exemplo Exemplo

67 68

Exemplo Exemplo

69 70

Exemplo Exemplo

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Inferência para a Diferença de Médias, Inferência para a Diferença de Médias,
Variâncias Desconhecidas Variâncias Desconhecidas
 Teste de Hipóteses (caso 1: \ )  Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

 Estatística de Teste

– Rejeitar IJ se |#J | X #Y/ ,] , em que

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Inferência para a Diferença de Médias, Inferência para a Diferença de Médias,


Variâncias Desconhecidas Variâncias Desconhecidas
 Dados emparelhados
– Observações em um experimento são muitas vezes emparelhadas  Estatística de Teste
para evitar que fatores exógenos aumentem ou inflem a estimativa
da variância
– É possível que as duas amostras (de mesmo tamanho ) utilizadas
nos testes sejam dependentes. onde, para F^ ^ ^, N 1, 2, … , ,
– O procedimento de teste consistem em obter as diferenças entre os
pares de observações em cada um dos elementos da amostra
e
 Teste de Hipóteses

– Rejeitar IJ se #J X #Y/ ,

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Exemplo Exemplo

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Inferência para as Variâncias de Duas
Exemplo
Distribuições Normais
 Teste de Hipóteses

 Estatística de Teste

– Rejeitar IJ se 'J X 'Y/ , , ou 'J C ' Y/ , ,

 Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

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Inferência para Duas Proporções Inferência para Duas Proporções


Populacionais Populacionais
 Teste de Hipóteses  Intervalo de confiança
– Nível 100 1 K %

 Estatística de Teste

onde
onde

– Rejeitar IJ se |WJ | X WY/

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A Análise de Variância A Análise de Variância

 Fator  Análise de Variância


– Variável discreta, ou seja, composta por tratamentos, que – Adequado quando se deseja investigar a influência sobre dada
apresenta um possível efeito sobre uma característica de qualidade característica de qualidade de um fator com três ou mais
de interesse tratamentos (P X 2)

 Tratamento  Tipos de variabilidade


– Cada um dos P níveis de um fator – Variabilidade dentro de cada tratamento: relacionada a uma
variação sem causa específica
 Observações / Replicações – Variabilidade entre tratamentos: relacionada a uma variação devida
ao fator
– Número de diferentes medidas da característica de qualidade
para um mesmo tratamento de um fator

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A Análise de Variância A Análise de Variância

 Modelo estatístico linear (fator único)

onde:
– (média geral) é um parâmetro comum a todos os tratamentos
– ` (efeito do tratamento) é um parâmetro associado ao O-ésimo
tratamento
– a b (erro aleatório) são independentes e normalmente distribuídos
com média zero e variância

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Exemplo Exemplo

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Exemplo A Análise de Variância

 Desenho ou planejamento experimental


– Observações são tomadas em uma ordem aleatória e o ambiente
(frequentemente chamado de unidades experimentais) no qual os
tratamentos são aplicados é o mais uniforme possível

 Modelo de efeitos fixos


– Análise de Variância para testar a igualdade das P médias
populacionais, equivalente à igualdade dos efeitos dos tratamentos.

 Teste de Hipóteses

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A Análise de Variância A Análise de Variância

 Soma dos quadrados total  Relação entre as somas dos quadrados


– Relativa à variabilidade total dos dados – A variabilidade total é formada pela variabilidade devido ao
tratamento somada à variabilidade devido ao erro aleatório

 Soma dos quadrados dos tratamentos


– Relativa à variabilidade provocada pelo fator  Média quadrática dos tratamentos
– Estimador não viesado de apenas se IJ for verdadeira

 Soma dos quadrados dos erros


– Relativa à variabilidade aleatória  Média quadrática dos erros
– Estimador não viesado de independente da hipótese verdadeira

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A Análise de Variância A Análise de Variância

 Se IJ for verdadeira, então  Tabela da Análise de Variância

tem distribuição 'c ,c .

 Fórmulas simplificadas

 Desvio padrão do erro


– O valor de , o desvio padrão da componente de erro, pode ser
estimado por

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Exemplo Exemplo

95 96

16
Exemplo Exemplo

97 98

Verificando Pressupostos: Análise dos


Exemplo
Resíduos
 Resíduos
– Diferença entre o valor observado ( ^ ) e o valor que seria obtido
por um ajuste de mínimos quadrados ( d ^ ) do modelo subjacente da
análise de variância

 Análise dos Resíduos


– Gráfico de probabilidade normal para verificação da normalidade
dos resíduos (. ^ )
– Gráfico dos resíduos ( . ^ ) versus os níveis do fator para
comparação da dispersão dos resíduos.
– Gráfico dos resíduos ( . ^ ) versus o valor ajustado ( 1 ) para
verificação da dependência aos valores ajustados.

99 100

Exemplo Exemplo

101 102

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Exemplo

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