Você está na página 1de 8

INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO

CAMPUS AÇAILÂNDIA

Ângelo Ryan
Carlos Josué
Denilson Freitas
Fernando
Gabriel
José Kêmerson
Thalita Cunha
Valclemir Soares
Victor Lorran

ARTE CRISTÃ

Açailândia
2018
Ângelo Ryan
Carlos Josué
Denilson Freitas
Fernando
Gabriel
José Kêmerson
Thalita Cunha
Valclemir Soares
Victor Lorran

Trabalho digitado para obtenção de nota do quarto


bimestre da disciplina de arte, no Instituto Federal
do Maranhão, Campus Açailândia.
Docente: Pr. Morais

Açailândia
2018
SUMÁRIO

1. Introdução;

2. Arte Cristã Primitiva (contexto histórico);

3. Arte Cristã em uma Roma Convertida (contexto histórico);

4. Manifestações da Arte Cristã na Idade Média ((contexto histórico);

5. Referênias.
INTRODUÇÃO

Como todas as coisas, a Arte Cristã teve um começo e, neste caso, de


forma surpreendente. Depois que Cristo deixou sua doutrina, doze
trabalhadores da Palestina andaram pelo mundo e o modificaram
espiritualmente. Tanto que até hoje milhões de pessoas do mundo inteiro se
reúnem em torno das igrejas de suas cidades e vilas. Mas voltemos ao
começo: a necessidade de um local para o culto, a primeira igreja, os
primeiros símbolos, a ilustração da primeira Bíblia, o primeiro crucifixo, a
primeira imagem de santo, a primeira Virgem e o Menino, toda a história
cristã é retratada em sua arte.

Como toda criação artística, a arte religiosa sempre esteve sujeita a


limitações, principalmente financeira (trabalha-se dentro de um orçamento).
Como a Arte Cristã é utilitária, limita-se a criação do artista, pois a chamada
arte eclesiástica serve às necessidades da Igreja, tudo dependendo das
regras impostas, do tamanho dos templos e de suas formas de edificações.
Na pintura, os acontecimentos que determinaram as origens da Igreja e os
grandes mistérios da fé foram representados para instrução e edificação dos
devotos. As exigências do clero eram rigorosas, sendo a utilização da obra
definida no momento da encomenda. Sem contar que existiam formas
tradicionais, quase obrigatórias, para representar alguns temas, como por
exemplo a "Adoração dos Reis Magos", a "Entrada de Jesus em Jerusalém",
"O Batismo de Cristo", "A Santa Ceia", etc. O fato é que pelo respeito e pela
natureza sagrada da arte cristã, impediram o surgimento de maiores
inovações, o que acabou contribuindo para seu esplendor.
ARTE CRISTÃ PRIMITIVA

Após a morte de Jesus Cristo, seus discípulos passaram a divulgar seus


ensinamentos. Inicialmente, essa divulgação restringiu-se à Judéia, província
romana onde Jesus viveu e morreu, mas depois, a comunidade cristã começou
a dispersar-se por várias regiões do Império Romano.
No ano de 64, no governo do Imperador Nero, deu-se a primeira grande
perseguição aos cristãos. Num espaço de 249 anos, eles foram perseguidos
mais nove vezes; a última e a mais violenta dessas perseguições ocorreu entre
303 e 305, sob o governo de Diocleciano.
 Por causa dessas perseguições, os primeiros cristãos de Roma enterravam
seus mortos em galerias subterrâneas, denominadas catacumbas. Dentro
dessas galerias, o espaço destinado a receber o corpo das pessoas era
pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados em locais maiores que
passaram a receber em seu teto e em suas paredes laterais as primeiras
manifestações da pintura cristã.
Inicialmente essas pinturas limitavam-se a representações dos símbolos
cristãos: a cruz (símbolo do sacrifício de Cristo); a palma perfurada (símbolo do
martírio); a âncora (símbolo da salvação); e o peixe (o símbolo preferido dos
artistas cristãos).
Essas pinturas cristãs também evoluíram e, mais tarde, começaram a
aparecer cenas do Antigo e do Novo Testamento. Mas o tema mais abordado
pelos artistas cristãos era a figura de Jesus Cristo, o Redentor, representado
como o Bom Pastor. Fica evidente que essa arte cristã primitiva não era
executada por grandes artistas, mas por pessoas simples, convertidas à nova
religião. Daí vem sua forma rude, às vezes grosseira, mas, sobretudo simplória.
ARTE CRISTÃ EM UMA ROMA CONVERTIDA

As perseguições aos cristãos foram aos poucos diminuindo até que, em 313,
o Imperador Constantino permitiu que o cristianismo fosse livremente difundido
e converteu-se à religião cristã. Já que as perseguições aos cristãos pararam
em Roma, o cristianismo pôde expandir-se muito, principalmente nas cidades,
e, em 391, o Imperador Teodósio oficializou-o como a religião do Império.
Começaram a surgir então os primeiros templos cristãos. Externamente,
esses templos mantiveram as características da construção romana destinada
à administração da justiça e chegaram mesmo a conservar o seu nome
(basílica). Já internamente, como era muito grande o número de pessoas
convertidas à nova religião, os construtores procuraram criar amplos espaços e
ornamentar as paredes com pinturas e mosaicos que ensinavam sobre a fé aos
novos cristãos e contribuíam para o aprimoramento de sua espiritualidade.
Além disso, o espaço interno foi organizado de acordo com as exigências do
culto.
A basílica de Santa Sabina, construída em Roma entre 422 e 432, por
exemplo, apresenta uma nave central ampla, pois aí ficavam os fiéis durante as
cerimônias religiosas. Esse espaço é limitado nas laterais por uma sequência
de colunas com capitel coríntio, combinadas com belos arcos romanos. A nave
central termina num arco, chamado arco triunfal, e é isolada do altar-mor por
uma abside, recinto semicircular situado na extremidade do templo. Tanto o
arco triunfal como o teto da abside foram recobertos com pinturas retratando
personagens e cenas da história cristã.
MANIFESTAÇÕES DA ARTE CRISTÃ NA IDADE MÉDIA

Em uma época em que até boa parte dos nobres não sabiam ler nem
escrever, a arte se mostrou de fundamental importância para a transmissão de
saberes. A Igreja Católica utilizava de desenhos e mosaicos para transmitir os
ensinamentos da fé cristã ao povo. Apesar de ter havido uma diversificação
quando ao uso de estilos no desenho, na escultura e na arquitetura, a arte
sempre estava voltada ao divino e à retratação de acontecimentos bíblicos (tal
fato caracteriza a arte medieval).
REFERÊNCIAS

 https://www.arteducacao.pro.br/arte-crista-primitiva.htm
 https://monografias.brasilescola.uol.com.br/historia/arte-crista-
primitiva.htm

Você também pode gostar