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Sumário
AGRADECIMENTO
PRÓLOGO
CAPÍTULO 01 – O jogo se inicia
CAPÍTULO 02 – Diamante Vermelho
CAPÍTULO 03 – Lua de Mel no Paraíso
CAPÍTULO 04 – Sentimentos em Conflito
CAPÍTULO 05 – Senhora Cartier
CAPÍTULO 06 – A Vizinha
CAPÍTULO 07 – Mina de Turmalina
CAPÍTULO 08 – Segredos Obscuros
CAPÍTULO 09 – A Vingança Cobra um Preço
CAPÍTULO 10 – Chapeuzinho e Lobo Mau
CAPÍTULO 11 - Perda Inesperada
CAPÍTULO 12 – Destilando Veneno
CAPÍTULO 13 - Lisieux
CAPÍTULO 14 – Devaneios Libidinosos
CAPÍTULO 15 – Fogo e Gasolina
CAPÍTULO 16 – Saudade e Estratégia
CAPÍTULO 17 – Desmascarando o jogador
CAPÍTULO 18 - Armações Perigosas
CAPÍTULO 19 - Culpa e Arrependimento
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EPÍLOGO
ENTRE O AMOR E A DOR
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AGRADECIMENTO
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CAPÍTULO 01 – O jogo se
inicia
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intensamente.
— Obrigada, Gui, me sinto muito lisonjeada,
mas sua noiva que não escute isso! — falo
brincando, mas Guilherme me puxa mais ainda
para ele e me encara firme, parece que vai enxergar
meus segredos mais profundos. Isso me incomoda,
e desvio o olhar. Nisso, ele me gira e acabo me
esfregando sem querer em seu corpo. Vejo a veia
do seu pescoço saltar, ele cheira meu cabelo e, com
a mão livre, acaricia meu pescoço. Sorrio por
dentro com isso.
De longe vejo Arturo vir rápido em nossa
direção, irritado e de cara fechada.
— Posso pegar minha mulher de volta,
irmão? — diz de forma autoritária e irônica.
— Claro, mano, só estava falando o quanto
você é um homem de sorte por ter uma mulher
como essa. — Guilherme sorri de forma forçada.
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CAPÍTULO 02 – Diamante
Vermelho
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machuquei? Me responde!
Olho em seus olhos e ela chora, seu rosto está
indeciso.
— Amor, fala pra mim, eu sou um idiota. Me
perdoa, pelo amor de Deus! Fui muito bruto com
você, me perdoa! — acaricio seu rosto, beijando os
olhos, nariz, testa, boca...
— Estou bem, me desculpa te assustar. Não
se preocupa, acho que fiquei muito emotiva pelo
casamento. — Me beija docemente. — Vou tomar
um banho, já, já passa.
— Está bem, meu amor - digo relutante,
observando-a se levantar, se enrolando no lençol.
— Mas, você tem certeza? Tudo bem mesmo? Não
quer que eu vá com você? — Ela sorri forçada.
Acho que quer privacidade. Não sei lidar com meus
sentimentos perto dessa mulher; vê-la chorar me
causa uma dor sem tamanho, preferia a morte a vê-
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seu rosto.
— Amor, pensei que ia gostar de tomar café
aqui fora, está um lindo dia e, já que eu estraguei
seu café da manhã na cama, achei que aqui seria
melhor. Espero que me perdoe, meu amor, não
queria fazer você chorar ou te machucar. É que te
amo tanto, tanto, que não resisto a você, te desejo
além da conta! — coloca o jornal de lado e fala, me
olhando sério, intenso.
— Eu é que tenho que pedir desculpas a
você. Estou muito emocionada pelo nosso
casamento, tudo parece um sonho, você e eu juntos
assim. E foi bastante intenso; me desculpa se te
assustei, amor. — Ele se levanta e me envolve com
seus braços fortes, me beijando. Um beijo lento e
carinhoso, mas não sinto nada além de desprezo por
esse homem.
— Ah, bebê! Você não sabe o quanto sonhei
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pensando?!
— Sim, minha rainha, eu a encontrei em
minha primeira expedição na mina.
— Eu pensei que essa pedra estava perdida
— falo abobada, olhando o colar.
— Esta é a sétima pedra de diamante
vermelho do mundo, e foi a primeira a ser
descoberta na mina Serra Azul. Ela era maior, mas
foi quebrada por um amigo quando a vimos. Foi
uma disputa para ver quem ficaria com a primeira
pedra. Ele me disse que essa pedra deveria ser de
uma mulher especial, então a dividimos. E eu a
guardei todo esse tempo para dar a alguém especial.
Quando te conheci, mandei nosso melhor designer
fabricar este colar, porque você é a minha rainha,
merece o melhor. Esta pedra significa tudo o que
sacrifiquei para conseguir aquela mina, e você é a
melhor pessoa para carregá-la — fala com tanto
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poder aproveitá-lo.
— Amei estar aqui, principalmente só nós
dois. Amor, você não sabe o quanto estou feliz,
parece um sonho se realizando! Nunca imaginei
que hoje estaria aqui, contigo, nos seus braços,
como sua esposa — acaricio suas mãos e braços,
que me envolvem.
— Eu te disse no dia em que te conheci que
você seria a mulher da minha vida. Eu te amo,
Verônica. — Ele se aproxima e tento disfarçar meu
corpo todo arrepiado. Sinto arrepios toda vez que
ele me toca, mas ao mesmo tempo sinto náuseas,
quando me lembro quem é ele, quem é esse homem
me tocando, tomando meu corpo.
Arturo beija minha boca com gula e eu me
entrego aos seus beijos, seus toques.
Suas mãos apalpam meus seios, rolando os
mamilos entre os dedos; desabo contra ele, que
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comigo.
Isso é apenas mais um passo para minha
vingança, não posso esquecer. Fico repetindo como
um mantra no caminho até o banheiro da suíte.
A banheira gigante de hidromassagem dá um
toque moderno ao lugar. Tiro a roupa, ponho a
banheira para encher, e coloco os sais de banho. Ao
entrar, todo nervosismo dos últimos dias, refletido
em meu corpo, se desmancha aos poucos, e vou
relaxando na água morna.
Fico pensando no que farei quando
chegarmos à capital, em meus passos... Preciso ser
extremamente cuidadosa. Não posso falhar em
nada. Um passo em falso sequer e tudo pode dar
errado.
Acabo cochilando, e acordo com beijos em
meu pescoço e ombro, e mãos no meu corpo.
Desperto extremamente excitada, quente, gemendo
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necessitada.
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CAPÍTULO 03 – Lua de
Mel no Paraíso
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CAPÍTULO 04 –
Sentimentos em Conflito
palavras.
aproximando.
— Não, claro que não, impressão sua. Estou
apenas cansada e preciso dormir pelo menos umas
doze horas... Teve alguém que me manteve
acordada a semana toda, sabe? — brinco, tentando
disfarçar.
Arturo só sorri de lado, num sorriso cafajeste,
cheio de segundas intenções.
— Esperava que não estivesse tão cansada,
amor. Meus pais nos convidaram para jantar na
casa deles esta noite.
— Ah, amor! Sei não, acabamos de chegar!
Não queria ir.
— Sei disso, amor, mas é um jantar em
família, e meus pais estão muito ansiosos para
saber os detalhes da nossa lua de mel. Não
podemos fazer essa desfeita. E não quero te deixar
sozinha na nossa primeira noite de volta.
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deixando sozinha.
Fico um tempo parada, assimilado tudo que
aconteceu, depois pego meu celular e ligo para
Amanda.
— Amiga, até que enfim você me ligou!
Estava quase surtando sem notícias tuas. Caramba,
Verônica, uma semana, uma semana sem sequer
um sinal de fumaça! — Ela já atende despejando.
— Calma, amiga. Calma, que eu estou bem.
Fiquei sem sinal na ilha, o celular não pegava de
jeito nenhum lá, só o telefone fixo, mas aí já viu,
né? Não queria deixar rastros, não posso me
comprometer e por isso não te liguei — explico
calmamente.
— Ok, amiga, vou te perdoar só por isso, mas
dê um jeito de me manter informada da próxima
vez. Mas me diz, como foi lá?
— Bem, tudo saiu como planejamos, Mandy,
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tem visita.
— Não se preocupe, Nina, não o chame.
Pode deixar que eu mesma faço questão de atender
essa "visita" — informo-a.
Carolina é ex-noiva do Arturo. Quando entrei
na empresa para conseguir conquistá-lo, descobri
que ele estava noivo, mas isso não me impediu. Fiz
tudo que pude para acabar com esse noivado,
porém, me parece que ela não percebeu que não
tem mais chance, pobrezinha.
— Posso saber o motivo de nos honrar com
sua presença, Carolina? — falo, muito irônica.
— Não vim falar com você, Verônica, não
me prestaria a isso. Sabe, você deve estar se
achando, né? Por ter conseguido casar com ele, sua
vagabunda! Mas, guarde bem o que te falo, você
nunca será feliz, ouviu bem? Nunca! Você destruiu
meu relacionamento de anos, sendo que não o ama;
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descer.
Arturo desce as escadas, lindo como sempre,
num terno sob medida. Se possível, está ainda mais
bonito que o normal. Ele se aproxima devagar e nos
levantamos.
— Arturo! — diz a vaca ao meu lado, e se
aproxima dele.
— Carolina, o que faz aqui? — pergunta,
estranhando sua visita.
— A Carolina veio te visitar, meu amor, e é
claro que ela não perdeu a oportunidade de me
insultar. — Me vitimizo. — Até tentei ser
agradável, explicar que não conseguimos evitar nos
apaixonar, mas, ela não quer ouvir nada do que falo
e insiste em dizer que eu roubei você dela, que não
presto e te seduzi!
Ele olha muito sério para ela e pensa bastante
antes de falar.
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problemas.
— Amor, vamos? Está tão entretida olhando
para a casa que nem se moveu. Gosta daqui?
— Sim, claro, esta casa é muito linda, mas,
acho exagero uma casa desse tamanho para três
pessoas?
— Já tentei convencer minha mãe a se mudar
para um lugar menor, um apartamento, mas, ela não
quer, pois ama essa casa como se fosse um filho.
Chego até a pensar que morreria caso a perdesse —
diz pensativo.
— Não sabia que ela era tão ligada a essa
casa, amor — sorrio com essa informação.
Ele apenas concorda com a cabeça e
entramos de mãos dadas. Somos recebidos pelo
meu sogro, Esteban, com um sorriso no rosto.
— Vocês chegaram, sejam bem-vindos, só
estava faltando vocês. — Esteban nos recebe.
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da situação.
— Não estou com Arturo pelo dinheiro dele,
eu o amo, nos amamos e nada do que façam ou
digam vai atrapalhar meu casamento. Paloma, a sua
amiga pode ser a pessoa mais maravilhosa desse
mundo, mas adivinhe, a esposa do seu irmão, a Sra.
Cartier sou eu, e quanto mais rápido você e ela
entenderem isso será melhor para vocês. Na
verdade, isso serve para todo mundo aqui! —
imponho firme.
Dona Inês me olha espantada, não
acreditando que tive a coragem de falar tudo isso;
já o Senhor Esteban olha tudo com desdém e lança
um olhar feio para a filha, que me xinga e sai
andando.
— Querida, me perdoe pela minha filha —
fala meu sogro — não ligue para as sandices que
Paloma fala, saiba que é muito bem-vinda em
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Michael.
— Alô, Michael falando.
— Michael, sou eu. Preciso que investigue
Esteban mais a fundo, peguei uma ligação muito
suspeita dele, alguma coisa ele está escondendo.
— Verônica, considere feito.
— Ele vai se encontrar com alguém depois de
amanhã, esteja a postos. Coloque alguém para
vigiá-lo vinte e quatro horas — passo todas as
informações necessárias a ele.
— Certo, já sei até quem é a pessoa perfeita
para o serviço. Conseguindo as informações, eu te
ligo.
— Tudo bem, Michael. Preciso disso o
quanto antes — desligo.
Caminho de volta para a sala, com o sorriso
do gato de Cheshire estampado no rosto. Sei que
meu sogro esconde alguma coisa muito importante
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CAPÍTULO 05 – Senhora
Cartier
hora; é inaceitável.
— Filho, tome mais um pouco deste licor, é
muito bom. — Meu pai oferece.
— Não, pai, muito obrigado, mas já está na
nossa hora. Verônica e eu estamos de saída, afinal,
acabamos de chegar da lua de mel e não tivemos
nem tempo de descansar — recuso, querendo levar
logo minha mulher embora daqui.
— Mas já? Vocês poderiam dormir aqui, já
está tarde para dirigir. — Mamãe fala, preocupada.
Verônica me olha calada de lado, e só pelo
jeito dela, sei que não gostaria de dormir aqui,
principalmente, depois de tudo que aconteceu.
— Não se preocupe, mãe. Preferimos ir pra
nossa casa mesmo, e o próximo jantar marcaremos
lá, o que a senhora acha? — tento não a magoar,
sendo o mais amável possível; vejo Verônica cerrar
os dentes, tentando se controlar.
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mais ninguém.
Viro seu rosto para beijar sua boca, fazendo-a
sentir seu próprio gosto. Preciso me enterrar nela,
sentir sua bocetinha quente ao meu redor, me
apertando. Não aguento mais e ergo-a em meu
colo. Abaixo-a lentamente, fazendo meu pau entrar
centímetro por centímetro; o espaço apertado
apenas deixa tudo mais quente, limitando nossos
movimentos.
Ela geme, rebolando; os seios cobertos pulam
enquanto ela cavalga. Puxo o decote de seu vestido,
rasgando-o, e seus seios saltam livres. Ataco seus
seios, segurando e apertando, mordendo e
lambendo, chupando os bicos...
— Ah... ah... ah... Arturo, por favor! — geme
Verônica, puxando minha cabeça para os seus
seios, se oferecendo, rebolando no meu pau.
Agarro sua cintura e meto com força, ao
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essa merda.
— Arturo, Arturo, segura essa língua, não
quer perdê-la, quer? — ameaça Riina normalmente,
como se estivesse falando do tempo. — E você
sabe que não ligaria se não fosse importante;
precisamos dos seus serviços mais uma vez, ou
melhor, precisamos de você.
— Porra, você sabe de todo o esforço que
tive de fazer pra me livrar de tudo isso! Não faço
mais parte de nada disso, cara! Estou
completamente limpo, tudo isso ficou no passado,
em outra vida! — passo a mão no cabelo,
desesperado, já sabendo onde isso irá dar.
— Eu sei, compagno, nunca fui a favor de
você sair...
— E, amico, aqui vai um conselho, você
nunca sai totalmente dessa vida, ela fica grudada
em você para sempre; você sai dela, mas ela não sai
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de você!
— Tudo bem, Dimitri, esta será a última vez
que faço algo pela organização. Não quero
envolvimento nenhum com vocês, não quero nem
chegar perto. Estou começando uma família e não
quero meu passado à espreita! — aviso.
— Se você acha que consegue se livrar fácil
assim, compagno... Quem sou eu para dizer o
contrário? — diz sarcástico. — Mandarei tudo o
que você precisa saber por e-mail, esteja preparado.
Encerro a ligação com um gosto amargo na
boca; pensei que tinha me livrado desses malditos,
mas vejo que não. Que raiva! Soco a mesa com
força, pensando em que merda fui me meter.
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CAPÍTULO 06 – A
Vizinha
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credo!
— Desculpa, acho que comecei mal — tento
sorrir e ser simpática. — Sou Amanda, sua nova
vizinha, estou me mudando hoje, por isso essa
bagunça toda.
Faço a voz doce, olhar inocente, seios
empinados, sorriso safado, cabelo jogado; tudo
que os homens adoram. Ele nem pisca, como se eu
não o afetasse, que diabos?!
— Ok, Amanda, seja bem-vinda! —
responde.
Só isso? Sem o nome, sem o "prazer", nada?
O que tá acontecendo? Alguém pode me acordar?
Porque isso não é possível, não mesmo!
— Olha, você pode me ajudar na mudança?
Tenho muitas coisas para fazer, sabe? — tento
mudar a jogada, junto os seios e abaixo o decote,
mostrando quase tudo; empino a bunda.
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diminuo a velocidade.
Depois de meia hora, vejo o portão da nossa
casa. Nossa passagem é liberada, entro e estaciono
de qualquer jeito; nem me dou ao trabalho de
trancar nada. Saio do carro batendo a porta com
força, dou a volta e abro bruscamente a porta de
Verônica. Ela se debate e agarro-a novamente pelo
braço, arrastando-a para dentro de casa. Ela tenta
dar tapas e socos; estou com tanta raiva que tenho
até medo do que posso fazer com ela.
Lanço-a com tudo na sala, Verônica acaba
caindo no chão; não diz nada, apenas me olha com
raiva e receio. Aproximo-me lentamente, como se
ela fosse minha presa. Ela se levanta, e me
surpreendo ao sentir a sua mão acertar meu rosto
em cheio, com uma força desgraçada.
— Sua maldita, por que fez isso, Verônica?
— digo, meu rosto arde pelo tapa.
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espanta.
— Ma... mas... — gagueja, arquejando.
— Mais cinco, para aprender a não me
contrariar. Não se esqueça de contar.
Dou cinco palmadas fortes, para marcar feio,
e ela conta, praticamente gritando, tremendo de
tanto soluçar.
— Só mais quinze, fica quieta, amor — passo
a mão levemente por sua bunda, e ela estremece.
Deslizo os dedos para dentro dela de novo,
mas dessa vez enfio um na boceta e um no cuzinho.
Ela ofega, contrai o cuzinho, como se sentisse dor,
e se contorce em minhas mãos. Começo a fodê-la
lentamente, aumentando a velocidade
gradualmente, até que estou fodendo-a rápido, e ela
arqueia em direção à minha mão.
— Conte — falo.
— O... o quê? — diz, gemendo.
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e dor.
Retiro minha mão dela e lambo os dedos,
sentindo seu sabor. Amo o cheiro e sabor de sua
boceta doce.
— Você gostou, né, bebê? De ter sua bunda
surrada, de ser fodida enquanto apanha. Você é a
minha putinha, só minha! — rasgo seu sutiã,
tornando-o em trapos, arranco sua calcinha
encharcada do corpo. — Agora, você vai aprender
quem é o seu macho, vai sentir quem é que te fode,
quem é teu dono!
Viro-a e me abaixo, abocanho sua boceta
pingando, chupando-a com gula. Lambo de cima a
baixo, sugando o clitóris e puxando-o com os
dentes, mordendo de leve.
— Arturo! — Verônica grita extasiada, e
acelero ainda mais os movimentos da língua. Ela se
arreganha mais para mim, abrindo mais as pernas e
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Scott? — pergunto.
— Não, minha cachorra está num Pet. Ele
tem uma Pitbull que me odeia, mas é linda.
— Então... — Michael começa. — Lembra
daquela conversa que tivemos semana passada?
— Claro que sim, gostoso, me lembro —
conversamos sobre o quanto eu me sentia sozinha,
sobre o quanto me tornei fria depois do Vitório; o
quanto ele me quebrou e não consigo mais amar
ninguém.
— Este presente é por causa disso — fala e
tira detrás das costas um filhotinho de husky
siberiano lindo, que ao me ver começa a latir. —
Para ser seu companheiro.
— Ai, meu Deus... que lindo — pulo
animada e arranco o bichinho dos seus braços; o
aperto e ele lambe meu rosto.
— Era só o que me faltava! O cara ainda tem
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inferno!
Tentei ligar para todos os contatos para saber
se tinha algo que podia fazer sobre o barulho, sobre
essa putaria, não tinha o que fazer. Não foi meu dia,
culpa dessa maldita mulher.
Desde que se mudou para cá não tive mais
paz; ela acha que não percebo suas insinuações
para mim, como desavergonhadamente dá em cima,
onde vou ela está também, sempre se insinuando. O
pior de tudo é que a demônia é gostosa para
caralho, ontem no corredor então, vestida só com
aquela camisolinha... Dava para ver suas pernas,
mas o melhor eram seus seios, quase pulando do
decote, que vontade que deu de rasgar aquilo e
mamar naquelas belezuras... Caralho, por que
diabos estou pensando na vizinha infernal? Nunca
me interessei por mulheres do seu tipo, não vai ser
agora que vou começar.
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CAPÍTULO 07 – Mina de
Turmalina
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— Mas, Arturo...
— Chega! Vamos direto ao ponto, chamei-a
aqui para falar sobre a mina e é isso que vamos
fazer!
— Fala logo então, Arturo, o que de tão
importante fez você ligar e me chamar aqui?!
—questiona irritada.
— Preciso que me devolva à posse da mina e
assine os papéis de transferência.
Coloco os papéis na mesa.
— Claro que irei te recompensar
generosamente por isso, os valores estão no
documento.
— Deixa ver se eu entendi, primeiro, você
me tira nossa casa, termina comigo, se casa com a
mulher com a qual me traía, e agora quer me tirar a
mina? Ela é um presente, você não pode faz isso!
— bufa brava. — Por que está fazendo isso
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assim comigo?
Ela me olha assustada e tenta se afastar, mas
sei que é apenas teatro.
— Arturo... — sussurra receosa.
— Sei que você está louca para me dar, né,
Carolina?
— Arturo... — Ela se contorce excitada,
desejosa.
— Quer saber de uma coisa? Esse pau, que
antes comia você, agora tem dona, pertence a uma
só pessoa! Pode esquecer tudo o que fizemos,
porque só desejo uma mulher! E mesmo se eu fosse
traí-la, nunca seria com você — falo duro, para
ferir mesmo.
— Você nunca foi fiel enquanto esteve
comigo, por que agora? O que mudou? —
questiona angustiada.
— Eu mudei. Meu coração tem uma dona
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lacrimejando.
— Sabe, Arturo, eu não me importo com o
dinheiro, nunca me importei. Você sabe, eu te amo,
sempre te amei e não posso viver sem você, é como
se faltasse cor na minha vida, você é o meu tudo...
— murmura lentamente.
— Carol, para com isso, nada mais vai
acontecer, não se humilhe assim... — tento colocar
alguma razão na cabeça dela.
— Me contento em ser sua amante, não posso
te perder, por favor... — implora e cai de joelhos.
— Aquela vagabunda não vai entender o que você
gosta, não vai te satisfazer, não conseguirá entender
seus gostos como eu, por favor, amor.
— Ah, queridinha, pode deixar que eu
satisfaço meu marido muito bem — diz Verônica,
que chega de maneira triunfal. Porra, isso vai dar
merda.
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CAPÍTULO 08 – Segredos
Obscuros
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quem aprontou.
— O que aconteceu? Por que você demorou
tanto? — pergunto.
— Eu encontrei meu vizinho, Scott, saindo
do seu apartamento e meio que ataquei o Michael
para provocar o Scott, se ele pensa que só ele pode
fazer festinha de madrugada, ele está muito
enganado! — Ela se gaba. Michael aparece atrás
dela, aparenta estar meio constrangido comigo
sabendo o que aconteceu.
— Me conta, o que o Scott fez ao ver você e
o Michael se beijando?
— Ah, ele não fez nada, mas pela cara que
fez!... Parece que não gostou muito não, idiota. —
Mandy resmunga.
Gargalho da cara indignada dela, a Amanda
está com muita raiva do Scott não lhe dar a mínima,
tenho até medo do lobo mau na mão desse
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chapeuzinho vermelho.
— Mudando de assunto, vamos direto ao
ponto! — digo. — Michael, cadê os relatórios?
— Eu trouxe alguns, vamos analisar. —
Sentamos os três juntos, para analisarmos os
documentos que ele trouxe.
— Aqui estão os três dossiês, um da sua
querida e amada sogra, um do seu sogro e por
último o da Paloma. — Ele mostra quais são e eu
sorrio como uma criança que acabou de ganhar seu
presente mais querido.
— Meu Deus, Michael! Isso já é mais que o
suficiente para acabar com eles, isso é uma bomba
prestes a explodir! — bato palmas entusiasmada.
— Isso que temos em nossas mãos é o suficiente
para destruir a família Cartier para sempre! Quero
vê-los levantarem-se depois disso!
— Querida amiga, eles não perdem por
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CAPÍTULO 09 – A
Vingança Cobra um Preço
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cumprimentando os convidados.
— Você viu o que aquela mal-amada me
disse? — Amanda começa indignada.
— Sim, eu vi, é uma cobra aquela mulher, só
sabe destilar veneno, hoje ela realmente passou dos
limites, mas não vamos ficar pensando nisso, o que
é dela está guardado, ela não perde por esperar —
falo para Amanda.
— Uou, sua vaca, juro que não tinha reparado
nessa belezinha no seu pescoço. — Ela diz
admirada. — É o que estou pensando que é?
— Sim, ele é o primeiro diamante vermelho a
ser retirado da mina — digo triste.
— Caramba, Verônica, ele é ainda maior que
o do David, muito bem cortado e lapidado, ele é
fabuloso! — Ela exclama empolgada.
Quando ela diz isso, sinto calafrios e me bate
uma tristeza tão grande, uma angústia tão forte,
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CAPÍTULO 10 –
Chapeuzinho e Lobo Mau
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DIA DA FESTA
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apartamento.
John não aguentaria essa mulher nem que
nascesse de novo.
Trouxe a Kim como acompanhante, ela não
para de falar um minuto sequer, já me arrependi de
trazê-la. A burra só sabe falar de bolsas, pessoas
famosas, futilidades que não me interessam em
nada, só a trouxe porque é uma ruiva gostosa para
caralho. Se não fosse por isso não a traria. Vejo
John saindo e deixando a Amanda sozinha e
aproveito a deixa.
— Vou sair um pouco, tenho que ligar para o
Arturo. — Nem sei por que me expliquei, ela é só
uma foda, descartável.
Não a espero responder e já caminho em
direção à morena gostosa me perturbando a cabeça,
ela me nota andando em sua direção e me olha dos
pés à cabeça, analisando lentamente e sorrindo em
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seguida.
— Senhorita Kamisky, achei que viria
acompanhada. — Nem a cumprimento e me finjo
de bobo como se não tivesse visto o John.
— Boa noite para você também, Scott. — Ela
ironiza. — E vim acompanhada sim, mas meu
acompanhante como é um cavalheiro foi buscar
uma bebida, afinal, está muito calor aqui.
— Realmente, está muito quente. — Nem
respondo sobre seu acompanhante.
— Você sabe se a Verônica e o Arturo estão
chegando? — Ela pergunta e parece meio
preocupada, que estranho.
— Não sei, vim perguntar justamente isso.
Faz uma hora que a festa começou e nada deles
aparecerem, já era para eles terem chegado —
respondo.
— Falei com a Verônica antes de chegar e
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CAPÍTULO 11 - Perda
Inesperada
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encalço.
— O que aconteceu com Verônica? O que
você fez com minha irmã?! — pergunta me
acusando, gritando raivosa.
Fico assustado com toda a sua raiva
direcionada a mim.
— Não fiz nada diretamente, Amanda. — Me
defendo. — Mas isso não tira minha culpa, pois foi
à Carolina que atropelou a Verônica na saída da
festa. Tudo por minha culpa. Ela fez isso por
ciúmes, porque não aceita o fim do nosso
relacionamento, não aceita que acabou e fez isso,
então a culpa é minha também.
— Meu Deus. — Diz horrorizada.
— Eu nunca, nunca mesmo, imaginei que
Carolina seria capaz de uma coisa destas, achei de
verdade que Verônica estava segura, me explico,
tentando tirar um pouco da culpa do peito.
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praticamente estéril.
— Como assim? Você está brincando? Não
estou entendendo — digo confuso.
— Sinto muito, irmão, as chances de a sua
mulher conseguir engravidar novamente e levar
essa gravidez até o fim são mínimas, praticamente
nulas. Ainda precisamos fazer vários exames, mas
infelizmente o útero dela ficou muito
comprometido. — Guilherme me abraça por um
tempo e depois volta à sua postura de médico.
— Meu Deus, a Verônica não vai aguentar
isso, além de perder o bebê ainda ficou estéril. —
Amanda fala inconformada, desolada. — Juro que
vou matar aquela cobra com as minhas próprias
mãos.
— Pessoal, nessas circunstâncias, a família e
os amigos são fundamentais para a recuperação do
paciente. Ela vai precisar de todo o apoio de vocês,
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apenas o vazio.
— Como eu pude ser tão irresponsável e não
perceber que estava grávida? Se eu soubesse,
talvez pudesse ter sido mais cuidadosa e eu não
teria perdido minha filha.
— Não fale isso, a culpa não foi sua, meu
amor. Você não sabia que Carolina ia te atropelar.
— Ele me consola.
— Foi ela então? Carolina?! — digo com
amarga surpresa.
Arturo me solta e olhando nos meus olhos e
diz:
— Eu já cuidei de tudo, meu bem, ela está
presa, sem possibilidade nenhuma de sair, ela não
irá mais fazer-nos nenhum mal, prometo.
— Pena que agora é tarde, amor, muito tarde!
— digo angustiada.
A porta se abre e entra uma Amanda
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disso.
— Já volto, meu bem. — Ele dá um beijo em
minha testa e sai.
Estou com tanta dor, meu bebê... Queria ficar
sozinha, ou com a Mandy, minha irmã sempre
esteve aqui para mim.
Após uns vinte minutos onde foram ditas
poucas palavras, pois ninguém sabe o que dizer, do
nada a porta abre com um estrondo e entra Paloma,
com um sorriso triunfal no rosto, como se estivesse
feliz, satisfeita.
— Quer dizer então que a rameira estava
grávida? Tentando dar um golpe da barriga, meu
amor? Que pena que não conseguiu, né, bendita
Carolina, conseguiu acabar com o bastardinho antes
mesmo de nascer — debocha, jorrando palavras
venenosas em mim.
— Cala a boca, sua vagabunda, vou meter a
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CAPÍTULO 12 –
Destilando Veneno
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Nina.
— Quem chegou? — Pergunto distraída.
— A Senhora Inês, mandei ela esperar na
sala, fiz mal? — pergunta receosa.
— Não, não se preocupe, você fez bem, eu já
irei descer — aviso e ela sai do quarto, vou descer e
ver o que essa cobra quer aqui, sei que ela está feliz
porque perdi meu filho, não ia querer meu sangue
na sua tão preciosa família.
Me preparo mentalmente pra enfrentar essa
mulher. Caminho lentamente tentando demorar e
prolongar o momento, mas do final da escada
consigo enxergar seus cabelos negros em um coque
bem elaborado, sentada na poltrona com uma pose
de superior, como se fosse à rainha da casa.
— Dona Inês, como à senhora está? E o que a
trouxe a minha casa? — enfatizo bem que ela está
na minha casa.
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questiono.
— Arturo estando apaixonado jamais irá
dizer que você ser estéril é um problema, meu filho
jamais faria isso com a mulher que ele ama. — Ela
tem a audácia de continuar com essa merda. —
Mas você pode dar a ele uma chance de encontrar
outra mulher, que lhe dê o que você não pode.
Depois de ouvir o que essa filha da puta
disse, sinto o sangue ferver, acordo de um transe.
— Escute bem, Dona Inês. Você pode a
bancar essa pose de mamãe zelosa, mais a mim não
engana. Eu sei quem você é e só me quer longe do
seu filho por medo de perder o dinheiro dele, as
mordomias que ele banca — explodo. — Você não
se conformar que o seu precioso filho não acatou
suas ordens pela primeira vez na vida ao mandá-lo
se afastar de mim. Vou falar pela última vez,
desista, nada do que falar ou fazer irá me separar do
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CAPÍTULO 13 - Lisieux
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aconchega.
— Tudo bem, amor, eu entendo e isso é
muito importante, não pode ser deixado para
depois.
— Exatamente, minha, quero resolver logo
essas pendências e fiscalizar como anda a nova
administração da mina.
— Eu vou sentir sua falta — diz Verônica
sonolenta.
— Eu também, amor — fico abraçado a ela e
dormimos assim.
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CAPÍTULO 14 –
Devaneios Libidinosos
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matando, Scott.
O desejo fala mais alto e ataco a sua boca
faminta de desejo, seu cheiro me deixa louco. Não
acredito que estou fazendo isso, nunca sequer
imaginei nem nas minhas fantasias mais perversas.
— Scott, hum... — Amanda geme desejosa.
Não perco tempo, beijo o seu pescoço dando
mordidinhas por todo o caminho, aperto os seus
seios gostosos e desço beijando, chupando,
apertando e mordendo com gosto, e tiro as minhas
roupas rapidamente.
— Scott... preciso de mais... — geme
ofegante.
—Eu sei, minha gostosa, vou dar tudo o que
você quer — puxo seus cabelos com gosto
colocando-a de joelhos, aos meus pés, onde é o seu
lugar. Amanda sorri e chupa meu pau com gosto.
Caralho de vadia gostosa, consegue levar-me ao
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só ela pra não perceber isso. Ela acha que não sei
como seus olhos brilham quando ela está perto do
Arturo. Eu estava tranquila achando que era só
carnal, mas agora eu vejo que isso não é verdade.
Verônica não consegue esquecer o passado, na
verdade nem mesmo eu consigo esquecer, só que
não tenho essa sede de vingança. Essa vingança
está enraizada dentro dela, nada a fará desistir, nem
mesmo ela se apaixonando pelo inimigo.
Eu me lembro como se fosse hoje daquele
rapaz sonhador que Verônica tanto amava. Ela e
David formavam um casal tão lindo, foi horrível
quando ele foi acusado. Verônica gritando que ele
era inocente e a polícia levando-o algemado como
um bandido. O golpe foi terrível quando
descobrimos as acusações, parecia que o mundo
estava contra os dois. Estelionato, formação de
quadrilha, roubo e até estupro. Verônica ficou sem
chão, mas ela nunca acreditou que David era capaz
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perfeito e discreto.
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CAPÍTULO 15 – Fogo e
Gasolina
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segundos.
— É o que você quer saber, Scott? Sim, eu
vou dar para ele e bem gostoso. Pretendo ficar até
assada de tanto dar para o John, satisfeito? — joga
na minha cara.
— Sua cretina. Então é isso que veio fazer?
Jantar com o merdinha do John e depois dar pra
ele? Aposto que aquele marica nem sabe o que
fazer com uma vagina. — Debocho.
— Ah, Scott! Vai se dana, vai. Não sei por
que você se preocupa tanto, afinal, foi você mesmo
disse que não faço seu tipo. Que não quer nada
comigo. Então qual é o seu problema, hein? Por
que veio atrás de mim?
Eu realmente não sei o que estou fazendo,
nunca me senti atraído por mulheres negras ou
mulatas. Mas existe alguma coisa nela... Que me
atrai. Não sei explicar, é como se um imã me
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nosso edifício.
Ela percebe e pega o meu celular, que estava
no console e faz a bendita ligação para o John. Que
cachorra de merda. Não posso nem a impedir,
porque estou dirigindo. Acelero mais, desesperado
por ela, e acabo cometendo algumas infrações de
excesso de velocidade.
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perdendo o juízo.
Amarro suas mãos com uma fita de seda.
Sempre deixo essas coisas no criado-mudo. Nisso
ela se remexe inquieta e dou um tapa em sua bunda
para mantê-la parada.
Me encaixo nela e fico esfregando a cabeça
do meu pau na sua entrada. Sem penetrar, quero
que ela implore por mim primeiro.
— Scott... — Ela geme manhosa.
— O quê? — Me faço de besta. — Deseja
alguma coisa, safada?
— Vai pra puta que... — xinga, e eu dou dois
tapas fortes na sua bunda para calá-la de novo. Ela
grita, surpresa. A marca da minha mão fica
perfeitamente desenhada onde eu bati.
— Ai! — resmunga.
— Eu disse que quem manda nessa porra sou
eu. Então vou repetir: deseja alguma coisa, safada?
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dele, o tocando.
— Sai daqui, não toque em mim, tenho nojo
de você, negra imunda, que nojo, como pude tocar
em alguém como você? Some daqui, inferno! Que
merda eu fui fazer nojo, nojo, nojo!!
É como se um buraco se formasse ao meu
redor, nunca pude imaginar uma coisa assim. Fico
sem reação até que ele agarra meu braço e me
arrastando nua até a porta, sem qualquer cuidado.
Bato, em vários lugares, pelo caminho. Ele me joga
no corredor como se eu fosse lixo e me olha com
desprezo batendo a porta na minha cara.
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CAPÍTULO 16 – Saudade
e Estratégia
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sem dono.
— Tudo bem, você convenceu-me, vou subir
e trocar-me, cinco minutinhos e já volto — corro
para cima.
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sua dor e sua mágoa. Sei que ela sofre, mas sinto
que sua dor não é apenas a perda da sua filha, tenho
um pressentimento de que é algo bem mais
profundo.
— Sempre que precisar conversar com
alguém já sabe onde trabalho, eu posso ser um
ombro amigo e também sei que nada irá trazer a
sua bebê de volta, mas lembre-se que ela não
gostaria de ver você assim triste, chorando. Viva o
quê ela não pode viver, seja feliz como ela não
pode ser — vejo que as minhas palavras mexem
com ela.
— Obrigada, Alice, você é um verdadeiro
anjo e não merece o que... quer dizer, não merece
trabalhar em um lugar como este, você parece
cansada... Há quanto tempo está em pé? — Ela
pergunta e por um momento achei que ela fosse
falar outra coisa.
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CAPÍTULO 17 –
Desmascarando o jogador
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parece chateado.
— O que houve, Guilherme? — tento
conversar com ele.
— Desculpe, Verônica, nem vi você
chegando, estava apenas vendo outra dessas
reportagens idiotas sobre o trouxa do ano — sinto
minha boca ficar amarga, pois a culpada sou eu.
— Não fique pensando nisso, bola para
frente. — Como se isso fosse realmente fácil.
— Vamos? Estou ansiosa por esse jantar.
— Ainda não acredito que mamãe perdeu seu
convite. Não é uma grande festa, alguns amigos
íntimos, mas você e da família. — Diz
inconformado.
— Tudo bem, o importante é que vou com
você. — Sua querida mãe não perdeu nada, penso.
— Claro, Verônica, lembra que eu disse que
poderia contar comigo sempre que precisar? —
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digo a verdade.
O resto do caminho foi feito em silêncio.
Chegamos e olho aqueles carros todos enfileirados
e fico pensando, se isso é apenas uma reunião para
os íntimos, imagine uma festa digna de Inês
Cartier. Entramos e logo vejo toda a decoração,
talheres de prata, mesas com toalhas de seda pura, a
casa toda coberta de flores. Olho mais a frente e lá
estão eles, Inês e Santiago Cartier, meus sogros,
como sempre ostentando seus melhores sorrisos e
tentando passar aos seus amigos da alta sociedade a
impressão de que são uma família perfeita.
Sorrio pensando que logo o espetáculo irá
começar e eu estarei aqui assistindo de camarote.
— Venha, vamos cumprimentar meus pais.
— Guilherme me puxa.
— Claro, me leve até os dois — ironizo, já
que ele está me arrastando.
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CAPÍTULO 18 - Armações
Perigosas
e a dor é imensa.
Tento não pensar muito nisso no momento,
pois, se para mim está sendo terrível, para a minha
mãe é muito pior. Ela chora inconsolada, lhe abraço
tentando dar o máximo de conforto possível.
— O que aconteceu com ela? — pergunta o
homem bonito.
— Desculpa, mas no momento não quero
falar sobre isso.
— O que aconteceu com vocês na festa para
a Verônica estar tão desesperada?
— Olha, cara, você não está vendo o estado
da minha mãe? — Ele me olha arrependido. — Por
favor, apenas nos leve para casa.
— Tudo bem, mas ainda vou querer saber
tudo o que aconteceu.
O restante do caminho foi feito em absoluto
silêncio. Mamãe continua chorando, mas está mais
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CAPÍTULO 19 - Culpa e
Arrependimento
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meu vício.
Olho pro quarto, suas roupas jogadas por
todos os cantos e recolho com cuidado, sinto seu
cheiro inebriante e vejo sua bolsa jogada do chão,
recolho tudo.
Droga, ela não tem a chave pra entrar em seu
apartamento, será que ela saiu nua até a recepção?
Não acredito que fiz isso com ela. Um sentimento
de posse toma conta de mim, fico pensando em
outros homens vendo seu corpo nu. Caralho, Scott,
você não pode tocar nela, ela não é do seu tipo,
olha a cor dela, ela não é pra você, ela é negra,
onde foi parar todos os seus princípios? Meu avô
ficaria envergonhado se soubesse de uma coisa
dessas, no que diabos fui me meter? Melhor, onde
fui meter meu pau? Mas seu corpo é tão perfeito, se
encaixa completamente no meu, ela é todo perfeita,
tudo no lugar. Merda, preciso dormir e esquecer
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amigos.
— Bom saber, mas a que devo a honra da sua
ligação? — faz charme, como sempre.
— Preciso da sua ajuda.
— O que eu puder eu faço, se não fosse por
você eu estaria presa por algo que não fiz.
— Sabe que o que eu fiz não foi nada pra
mim, não deixaria um inocente ir pra cadeia
injustamente.
— Eu sei, mas mesmo assim gostaria de
retribuir...
— Vivi, estou com um probleminha e vou
precisar de você e mais uma amiga sua, preciso dar
o troco a certo lobo mal.
— O que tem em mente? — conto todo meu
plano a ela que fica empolgada com tudo que
iremos fazer.
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pontos.
— Me ajude a levá-la pro meu carro, por
favor — Peço ao porteiro que me ajudou na noite
passada, um verdadeiro anjo da guarda. Ele carrega
Verônica no colo até o banco de trás do meu carro e
saio em disparada pro hospital.
— Verônica, você precisa me contar o que
aconteceu. Por favor, eu não aguento te ver assim, é
a segunda vez e eu não sou tão forte — digo já
chorando. — Verônica, você é tudo que eu tenho.
Ela não diz nada, parece em outro mundo. Eu
sabia essa vingança iria destruí-la, ela não é forte o
bastante, maldito dia em que ela recebeu aquela
carta, eu sabia que ela iria sofrer no meio disso.
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CAPÍTULO 20 - Ferida
por ele
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preocupando!
— Era um vídeo do Arturo, ele estava me
traindo com outra mulher. Pude ver seu rosto, era a
mesma roupa que eu coloquei na mala pra viagem.
Ele estava com outra enquanto eu estava aqui
sozinha, sofrendo pelo nosso filho.
— Eu vou acabar com aquele miserável! Ele
me paga. Mas, Verônica, isso não explica como
você foi parar na casa do Guilherme, nem como se
cortou, não entendi isso.
— Quando eu vi o vídeo fiquei chocada,
petrificada e sem ação e foi nesse momento que
Arturo chegou, joguei toda aquela merda na cara
dele, fiquei fora de mim. Eu queria fugir,
Guilherme apareceu e me levou pra casa dele. Ele
tentou me consolar, perguntou por que eu estava
daquele jeito e do nada ele me beijou.
— O que o caçula da família Cartier te
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informações?
— Não, apenas uma suspeita, mas deve ser
coisa da minha cabeça.
— Senhor não havia nada de suspeito no
passado da sua esposa.
— Tudo bem, Enrico, por precaução coloque
alguém pra checar novamente.
— Ok, senhor, mais alguma coisa?
— Não, pode ir, quando tiver novas
informações me procure e mande minha secretária
entrar, por favor.
— Claro, senhor — responde e se retira da
sala, logo após Ellie entra.
— Senhor, mandou me chamar? — Ela
pergunta solicita.
— Sim, Ellie, a Amanda já chegou?
—Sim, Senhor, nesse momento ela já está em
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afirmo.
— Não, amor, ,por favor, me escute, eu não
fiz nada disso.
— Arturo, eu vi você no vídeo, você estava
com aquela mulher, para de mentir, não me chame
de trouxa! — grito.
— Eu me desvencilhei daquelas pessoas
saindo da sala e fui pra cozinha tomar uma água, eu
pretendia pegar minha bagagem e sair de lá o mais
rápido possível. Mas eu fui um idiota e não percebi
que a água não era bem só água e estava batizada,
provavelmente algum engraçadinho que queria se
dar bem e eu não sei em qual momento eu fui parar
no quarto, só queria pegar minhas coisas, e sair o
mais rápido que podia dali — suspira passando as
mãos por entre os cabelos. — Eu não sei direito o
que aconteceu, mas de repente era você lá no
quarto, era seu rosto que via, eu estava confuso e
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de dor se afastando.
— Não volte a me tocar, seu imbecil! —
Grito com a voz trêmula.
—A mim você não engana, Verônica, sua
boca pode negar, mas seu corpo quer a mim — fala
com a voz rouca, arrastada. Tento não demonstrar
como suas palavras mexem comigo.
— Meu Deus, como pode pensar que vou
transar com você depois daquele vídeo? — sussurro
angustiada.
— Eu não transo com você, Verônica, você
sabe disso. Nós fazemos muito mais do que isso,
nós nos amamos e eu sou o primeiro e o último
homem da sua vida. — Se aproxima como um leão
prestes a atacar sua presa.
— Não chega perto! — grito me afastando e
jogo o copo de vidro em sua direção cega de ódio
dele, ele desvia e não desiste. — Não se
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CAPÍTULO 21 - Diaba
vingativa
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isso, porra.
Estaciono em uma boate lotada que sempre
venho relaxar. Nem preciso fica na fila, quando se
tem um sobrenome como o meu, a boate está
lotada. Hoje quero é beber e talvez pegar alguma
gostosa, quem sabe assim eu esqueça essa porra.
Sento no bar e peço uísque puro e sem gelo, a
cada gole sinto meu corpo se entorpecer pelo
álcool. Penso na merda que fiz. Sei que peguei
pesado demais, mas droga, eu não sou nenhum
príncipe, não prometi nada a ela. Só me dei conta
que não deveria ter agido daquela forma depois,
mas já era tarde eu já tinha jogado ela no corredor.
Sei bem que ela não é o tipo de garota pra levar
para conhecer minha família, eles nunca a
aceitariam. Amanda é do tipo de mulher pra
transar, comer e esquecer, só isso, só que no meu
caso nem isso, merda. Não posso negar pra mim
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solto um gemido.
— Por favor — suplico desesperada, eles não
ouvem, um deles puxa minha saia e o outro rasga
meu sutiã, eles me seguram quando tento me soltar,
são três enquanto sou só uma, quando tento resistir
quando um cara barbudo e cabeludo pega em meu
seio recebo um tapa na cara muito forte que faz
meu rosto virar pro outro lado. Fico tonta e sinto
tudo girar, sinto uma boca em meu seio, mordendo
e chupando muito forte me machucando, sinto
ânsia de vômito e vomito, mas isso não os impede.
O outro, careca, se junta ao parceiro nos
meus seios, choro e sinto uma dor intensa, tento
olhar e vejo sangue escorrendo do meu seio, ele
mordeu tão forte meu mamilo que sangrou. Não
consigo acreditar que isso está acontecendo
comigo.
Eles continuam me tocando, o negro
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CAPÍTULO 22 - O hacker
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demônia.
Dois seguranças da Cartier chegam em pouco
tempo trazendo meu carro.
— Stefan, ligue pra esse número no cartão e
diga que precisam fazer uma limpeza, qualquer
coisa diga que foi Arturo Cartier que mandou ligar
— dou ordens.
Coloco Amanda delicadamente no banco de
trás, ela ainda não acordou. Meu coração fica
acelerado só de pensar no que falar ou fazer quando
ela acordar. Nunca fui um cara muito sentimental,
não saberei como acalmá-la. Os desgraçados a
machucaram muito, se não tivesse chegado naquele
momento ela poderia ter sido... Não consigo sequer
imaginar.
Ligo meu carro e parto pra um lugar que não
vou há muito tempo. Preciso de um lugar tranquilo
e que não desperte péssimas lembranças nela. Fico
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CAPÍTULO 23 - Você me
ama!
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sorriso torto.
— Bom dia, o que aconteceu ontem? Como
vim parar na cama?
— Não vamos fala sobre ontem — beijo seus
lábios carinhosamente.
— Estava com tanta saudade de você, de
acordar e te ver na minha cama, toda esparramada
— beijo seu rosto. — Trouxe café da manhã.
— Para mim?
— Sim, tudo pra você — pego a bandeja e
coloco na cama, Verônica sorri, e logo ataca um
pedaço de bolo. Aproveito para comer alguma
coisa, mas tudo que quero é vê-la.
— Tem um pouco de chocolate aqui —
aponto no seu rosto.
— Onde?
— Aqui, deixa que eu limpo. — Me
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— De novo — falo.
— Não, Arturo, por favor. — Não a ouço e
faço-a gozar mais uma vez em minha boca.
Não dou tempo pra ela se recuperar e meto
meu pau com força, ela arqueia as costas.
— Ah, amor, eu amo essa bocetinha gulosa!
— meto com gosto, sua boceta parece uma luva
apertando meu pau, entro e saio cada vez mais
rápido. No quarto dá pra ouvir o som dos nossos
corpos se chocando. Giro Verônica sem tirar meu
pau de dentro dela, coloco-a sentada em cima de
mim. A safada cavalga loucamente, subindo e
descendo num ritmo acelerado. Fico extasiado com
a visão do seu corpo suado, os cabelos negros
caindo como cascatas, seus seios balançando pra
mim. Caralho, poderia morrer agora que morreria
feliz.
Ajudo Verônica, pegando em sua bunda e
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pragmático.
— Está decidido, Michael, consiga as
credenciais no meu nome.
— Verônica, por favor, não faça isso, minha
intuição diz que não tem coisa boa lá, por favor, ao
menos me deixe ir com você? — Certeza que ele
sabe o que tem nessa casa, pela maneira que está
falando.
— Não, Michael, preciso ir sozinha, se
Arturo estiver me traindo, eu quero ver com meus
próprios olhos, o que ele me esconde.
— Tudo bem, qualquer coisa é só me chamar,
vou ficar fazendo ronda próximo à mansão —fala
preocupado.
Desligo o telefone com as mãos trêmulas, o
medo me sufoca, o medo do que vou ver, do que
vou descobrir...
Caminho até o closet, abro com cuidado,
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CAPÍTULO 24 - Lê
Domain
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escorregadia.
Gozo mais uma vez gritando seu nome.
Arturo pega um lubrificante e encharca minha
boceta e meu anel, imagino para o que seja, mas
não sei se estou preparada para isso. Seus dedos
estão comendo minha boceta e com a outra mão ele
massageia minha entrada de trás.
— Arturo. Eu... eu apenas sinto...
— Meu amor, apenas relaxe que vou fazer
isso ser bom pra você — fecho os olhos e me
concentro no prazer, Arturo coloca um dedo dentro
de mim e queima, dói, me seguro para não mandá-
lo parar, ele espalha mais lubrificante e seu dedo já
não me machuca, a sensação é estranha e há um
prazer cru e duro, diferente. É como se meu cérebro
não respondesse meus comandos, Arturo coloca
mais um dedo e dessa vez entra com mais
facilidade, não protesto e ele não parou de tocar
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CAPÍTULO 25 - O
incêndio na prisão
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prisão.
Não tinha mais esperança e mais uma vez
tudo piorou. Aconteceu o incêndio no presídio e
levou a morte do meu amor, terminando de me
destruir.
Só me restou o diamante vermelho, o
primeiro da mina Serra azul ou como eu mesma o
chamei: diamante de sangue. Ficava horas tentando
entender o porquê de ele custar à vida do meu
amado. Houve vezes em que achei que estava
enlouquecendo, fui ao fundo do poço, só consegui
sair por causa Amanda e Michael que nunca
desistiram de mim.
Acordo com uma sensação horrível. As
lembranças estão vividas na minha mente, tudo
voltou com força. Sinto um frio tremendo mesmo
estando debaixo das cobertas, o medo está presente.
Fecho meus olhos tentando apagar todas as
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exceção.
— Tudo bem, Arturo, na verdade não foi pra
te convencer a voltar que te liguei.
— Então diga, sabe que sou um homem
ocupado.
— Pois eu também. — Me corta. — Temos
um traidor na família, infelizmente descobrimos
tarde quem era o infeliz.
— E o que eu tenho a ver com isso?
— O maldito estava entregando documentos
ao FBI e nesses documentos tinha alguns arquivos
sobre a Cartier, e pra fica melhor Bohnen retornou
e se aliou aos russos — fico fora de mim, só pode
ser uma brincadeira de mau gosto, isso não pode
estar acontecendo, a porra do FBI na minha cola e
ainda a porra do Bohnen de volta.
— Achei que estivesse morto.
— Eu também, meu pessoal está fazendo o
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parece um lar.
— Aceita um café ou um chá?
— Obrigada, Claire, não precisa — agradeço.
— Como sabe meu nome?
— Eu... Bem, Claire, espero que não fique
com raiva de mim pelo que irei dizer, mas quero ser
sincera com vocês duas, só quero o bem de vocês.
— Quem é você? Está me deixando confusa!
— Meu nome é Verônica Cartier — vejo a
empalidecer. — Eu conheci sua filha e fiz uma
amizade verdadeira com ela, fui eu quem arrumei o
trabalho na casa do Santiago.
— O quê? Como assim?
— Eu juro que não sabia quem eram vocês,
não sabia que meu sogro seria um crápula desses e
teria duas famílias, que enganava todo mundo —
minto.
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da Amanda.
Chego à portaria do prédio da Amanda e sou
informada que ela acabou de chegar. Tenho a
chave, por isso entro sem bater, me deparo com
Amanda sentada no colo de Scott, mas não é isso
que me choca, mais sim seu corpo todo marcado,
arranhões pelo seu corpo, machucados e
hematomas.
— O que aconteceu aqui? Por que você tá
assim? — pergunto séria.
— Como você entrou aqui sem bater e sem
permissão? — Scott se levanta depositando a
Mandy com cuidado no sofá e me enfrenta, bravo.
— Eu não preciso de permissão, sou amiga
dela, mas e você, o que está fazendo aqui?! — grito
com ele.
— Não é da sua conta. — Ele fala sério. —
Amanda, já que você não está mais sozinha, eu
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foi?
— Tudo bem, fui atrás da Alice, precisava
ver como ela estava e se precisava de ajuda —
confesso.
— Você só pode estar de brincadeira, fugiu
dos meus seguranças pra ir ver essa bastarda? Eu já
tinha dito que não quero você perto dela e mesmo
assim você foi pro outro lado da cidade sem
segurança atrás dessa pirralha?! — Grita
enfurecido, deu até um pouco de medo.
— Você não pode me impedir de ajudá-la, eu
gostei dela, ela é minha amiga, e também sua irmã!
— Grito de volta.
— Já falei que antes temos que ter certeza do
que está acontecendo, e mesmo que seja filha do
Santiago eu não quero ter nada a ver com elas,
nada, e se eu souber que qualquer dinheiro meu
está sendo retirado para ajudá-las... — Ele deixa a
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CAPÍTULO 26 -
Desmascarando a
Princesinha
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aprontando?
— Não, o pobre garoto é apaixonado. Puxei o
seu histórico bancário e ele fez uma compra de cem
mil euros em uma das lojas da Cartier, um amigo
próximo nos contou que ele pretende pedi-la em
casamento.
— Então esse será o momento perfeito —
comento.
— Verônica, você está certa que pretende
fazer isso mesmo?
— Sim, o que fizeram com Amanda não vai
ficar impune, marque tudo pra hoje mesmo, se ele
pretende fazer o pedido hoje tenho que ser rápida.
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Hunter Moore.
— Olá, Guilherme. — Ainda não consigo
esquecer que ele me beijou num momento que
estava mal, ele foi um verdadeiro cafajeste.
— E então, Wallace já chegou? — Pergunto
curiosa.
— Não, ainda não, mas ele ligou e já está a
caminho. — E foi só Estela terminar de falar e ele
apareceu. Wallace é um homem bonito, educado,
de uma família boa, não entendo o que ele viu
numa peste como Paloma, mas como dizem, o
amor é cego.
— Meu filho, sua gravata está torta. — Estela
se aproxima o ajeitando e percebe-se que ele está
nervoso.
— Estão todos aqui, querido — fala Inês
dando uma de sogra perfeita. — Infelizmente
Santiago não pôde vir, teve que viajar pra resolver
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empresa acaba.
— Eu sabia que uma hora isso poderia
acontecer, Arturo — fala nervoso. — Merda,
Arturo, estamos perdidos. Qualquer auditor que
entrar aqui vai perceber que você não teria capital
para abrir a Cartier, muito menos pra comprar sua
parte da mina Serra azul.
— Eu sei, preciso pensar em alguma forma
de proteger a empresa caso algo aconteça —
divago. A mina Serra azul seria uma garantia extra
mesmo se a Cartier fosse à falência, só a mina seria
o suficiente para viver bem o resto da vida, mas se
o FBI descobrir tudo, eles vão congelar todos os
meus bens. O telefone da mesa do Scott toca, nos
interrompendo.
— Sim, pode entrar, Suely. — Segundos
depois sua secretária entra, nos interrompendo com
um bolo de papéis pra Scott assinar.
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CAPÍTULO 27
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inaceitável.
Fecho os olhos trêmula, mandei uma
mensagem pra Ashley e outra mensagem para
Michael contando o que aconteceu, ele queria vir
até mim, mas isso estragaria seu disfarce. O
elevador abre-se e vejo Scott e seu avô algemados e
o rapaz que estava junto com o velho gagá, que
parece passar mal por um segundo, tenho pena
dele. Mas foi só seus olhos encontrarem com os
meus que vejo todo o ódio que ele sente por mim.
— Sua negrinha imunda, pensa que pode me
colocar na cadeia? Espere e verá o que faço com
gente da sua laia — vocifera gritando com um ódio
tremendo em sua voz e olhos.
Scott me olha assustado, perdido, não diz
nada apenas segue para viatura de cabeça baixa,
envergonhado, sinto arrependimento em seu olhar,
mas agora é tarde, nunca mais deixarei que me
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CAPÍTULO 28 – Eu amo o
inimigo
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seguranças.
— Sim, senhora. — Os dois respondem
juntos e ajudam a cobra a se levantar. Volto pra
casa e estranhamente me sinto bem mais leve.
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a cabeça concordando.
— Isso, safada, uma cachorrinha bem
obediente — reitero e Verônica tenta protestar, sua
teimosia é grande demais, só que a gag em sua boca
não deixa falar nada, bem do jeito que eu queria,
beijo seu pescoço e subo para suas costas, ela treme
toda e ofega, e é assim que a quero, toda entregue
ao meu bel prazer, só sentindo. Agora vou fazendo
uma trilha molhada pelo seu corpo até chegar a sua
bunda e dou uma leve mordida, não tão leve assim,
Verônica se contorce excitada deixando escapar
uns sons estranhos por sua boca amordaçada.
Mordo sua boceta de leve e ela estremece toda, está
pingando de tesão, caralho de mulher cheirosa,
deliciosa, pego meu chicote e testo seu peso, hoje
irei pegar leve com ela, não quero machucar e
muito menos deixar marcas em seu corpo, apenas
um pouco de prazer misturado com a dor, sei que
ela gosta disso tanto quanto eu.
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atrasados.
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aguardando.
— Amanda não veio, Scott? — pergunta
Verônica a ele.
— Por que eu tenho que saber daquela peste?
— responde o imbecil irritado.
— Olha como fala com minha mulher, cara
— sou grosso.
— Desculpe, Verônica, só não estou de bom
humor — pede desculpas.
Olho pra frente e entendo o porquê de todo
seu mau humor, Amanda agarrada ao braço do
Simon e ostentando um sorriso debochado pra ele.
— Mandy, não sabia que vinha com Redman.
— Verônica fala surpresa.
— Eu acabei prometendo jantar com ele um
dia desses e ele decidiu cobrar esse jantar justo
hoje.
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CAPÍTULO 29 - Palavras
vazias
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esperando-a chegar.
A porta abre, Amanda entra, me olha tão fria,
que chega a me assustar. Me levanto, e tento me
aproximar, entretanto, Amanda se afasta como se
sentisse nojo de mim.
— Você não tem muito tempo, bom, para de
me olhar assim, e dizer o que quer logo.
— Amanda, por favor, Amanda, me perdoa,
eu não queria que aquilo acontecesse, eu juro não
sabia que meu avô ia chegar. — Ela sorri, mas seu
sorriso é frio.
— É exatamente isso, se soubesse que ele
vinha, aposto que tentaria me esconder, seu segredo
sujo!
— Não, Amanda, você não entende, eu fiquei
em choque, assustado, eu não queria dizer aquilo.
— Você não só deixou seu avô me tratar
daquela forma, como ainda me chamou de
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todas prontas.
— Amy, não me sinto bem com essa roupa, é
muito curta, me sinto exposta — falo me referindo
ao vestido justo e decotado que elas me fizeram
vestir.
— Querida, das quatro você é a que tá mais
vestida, relaxa essa noite é pra curtir, pare de
pensar tanto. — Mesmo constrangida decido ouvir
as loucas das minhas amigas. E partimos pra à noite
das garotas. Entro na balada de cara sou
surpreendida com o lugar. É tudo muito elegante,
várias pessoas dançando. Sou arrastada por Kay a
uma mesa onde vemos a turma do hospital toda
reunida. Nos juntamos com eles, me sinto menos
deslocada. Todos bebem, mas eu prefiro ficar
apenas na água com gás.
— Alice, dança comigo? — pergunta Alex,
um dos médicos do hospital. Ele é um cara legal,
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que me vê, pensa que não sei que traz meu café
apenas pra se aproximar — sinto seu cheiro forte de
menta. Junto eu sinto o cheiro de álcool que ele
bebeu, então é isso...
— Doutor, eu acho melhor o senhor ir pra
casa.
— Agora você vem me chamar de doutor,
mas o safado do Alex você o chama cheia de
intimidade.
— Guilherme,eu... — sou interrompida pela
sua boca colada à minha, fico sem reação por cinco
segundos até corresponder com fome. Seu beijo é
melhor do que eu imaginei, Guilherme me aperta
em seus braços fortes. Chego a tremer de prazer,
nada pode ser comparado a isso nem mesmo nos
meus melhores sonhos.
— Guilherme, isso é um erro — falo em
meio aos beijos.
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disso.
— Sabe a onde eu quero você enfie esse seu
arrependimento... — saí me deixando sozinho,
perdido. Selene se aproximando. Fico pensando no
que vi nela, como um dia posso ter tido uma tara
por ela, hoje olhando bem pra ela vejo que tudo
nela é falso, e sem graça.
— Scott, faz tempo que não aparece no Lê
Domain, já estava sentindo sua falta.
— Estava muito ocupado — respondo
grosso, mas meus olhos ficam atentos a Amanda do
outro lado do salão falando com o deputado.
— Que tal nós dois e mais uma das meninas,
fazermos uma cena no calabouço, hein, querido?
Podemos nos divertir muito juntos. — A praga
gruda de mim.
— Não to afim, Selene.
— Ah, bonitão, posso fazer você mudar de
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CAPÍTULO 30 - Todas as
cartas na mesa
princesa.
— Claro, meu príncipe, desde que não volte a
ser aquele ogro feio e verde, Guilherme —começou
a gargalhar, mais então, para me olha com seus
olhos tão divertidos e beija meu rosto com carinho,
meus olhos, meu nariz, minha boca, mas os beijos
que eram carinhosos, agora se transformam em
puro fogo. Guilherme me surpreende ao me pegar
no colo, sem soltar minha boca. Empurra uma porta
que parece o banheiro com o pé e me senta na
bancada do banheiro, colocando a banheira pra
encher.
— Hum... Preparando um banho?
— Quero cuidar de você, princesa, o que
melhor do que um delicioso banho de espuma?
Depois eu posso pedir um café da manhã,
hoje domingo, nem eu nem você temos que
trabalhar.
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me deixe sozinho.
— Me desculpe, senhor — sai com o
rabo entre as pernas apavorada, maldição, é um
problema atrás do outro. Pego um copo de
conhaque e tento me acalmar um pouco, pois tenho
ainda uma reunião com os advogados da empresa,
eles estão trabalhando por mais de uma semana em
alguma saída, que proteja a Cartier, caso a justiça
venha para cima de mim.
Vejo uma mensagem da Verônica no celular,
ela não veio hoje, pediu pra ficar em casa disse que
não se sentia muito bem, coisa de mulher.
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mais drástica.
— Tudo bem, pedido feito, pedido realizado,
tem algum pedido especial? — sorrio pensando.
— A faça sofrer.
Assim que termino de acertar todos os
detalhes, parto para o apartamento do meu caçula,
preciso convencê-lo a ir comigo a esse jantar, não
posso deixar suspeitas sobre mim, nada melhor do
que um jantar em família.
Entro no prédio sem ser interrompida, sempre
venho aqui ver se a doméstica fez o serviço direito,
nunca concordei com Guilherme indo morar
sozinho, muito menos Arturo, mas meus meninos
sempre foram difíceis de domar, já Paloma, sempre
foi muito grudada a mim, é fácil de moldar e a mais
obediente. Abro a porta com a chave que eu tenho,
Guilherme deve estar dormindo, depois de uma de
suas noitadas já que é apenas isso que ele faz
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boca horrorizada.
— Você por acaso não transou com essa
bastarda, não é?!
— Mamãe, pare com isso, você está me
envergonhando, não aceito que fale desse jeito com
Alice.
— Você não entende, Guilherme! — grito o
assustando. — Essa garota, é a bastarda do seu pai.
Ela é sua meia irmã. — A garota se levanta em
prantos. Só repete sem parar, "Eu não sabia".
Parece traumatizada. Se veste apressada. Guilherme
está de cabeça baixa, pensativo, parece que não
acredita no que ouviu. A porta bate e percebo que
em fim a praga saiu, espero que um carro a acerte
e me livre de pelo menos um problema.
— Isso não pode estar acontecendo, não...
Não podemos ser irmãos, não... tá errado, isso tá
errado.
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Domain.
— Isso é sério? Mas você sabe que Selene
ainda é a gerente, né?
— Eu sei, por mais que isso me irrite, agora
se ela vir para o meu lado de novo, aí eu já não
garanto que vou aguentar muito tempo.
— Ei, esquentadinha, se acalme, se eu posso
engolir esse jantar você pode suportar olhar na cara
da Selene, por dois minutos.
— Então estamos combinados, senhor
Cartier.
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CAPÍTULO 31 - A
vingança vencerá o amor
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dormindo.
— Que horas são, amor?
— São quase sete da manhã.
— Caramba, dormi demais, tenho tanta coisa
pra fazer hoje.
— Arturo, espere — falo o impedindo de
levantar.
— O que foi?
— Eu queria que ficasse em casa hoje. Só nós
dois, sem Cartier, sem família, sem ninguém. Só eu
e você.
— Ei, o que foi? Por que está assim tristinha?
— Não é nada. Apenas uma dor que está
crescendo dentro de mim.
— Como assim? — pergunta desconfiado.
— Não importa. A única coisa que importa, é
que eu te amo. Amo como nunca fui capaz de amar
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começou a gritar.
— Arturo, eu preciso de você, seu canalha,
pare de me torturar. Não é justo! — gritou ela. E eu
me deliciava ainda mais. Quando ela estava quase
gozando. Parei tudo, peguei uma mordaça e
amordacei-a bem rápido, quase a assustando.
Peguei um pequeno vibrador e coloquei
dentro dela, puxei uma cadeira sentando dos seus
pés e comecei a brincar, ligando e desligando
quando ela estava quase gozando. Que tesão, essa
mulher será minha ruína. Continuei assim por um
bom tempo... E fui massageando meu pau por cima
da calça, todos nos olhando. Aquilo era delicioso
demais... até que pensei. Foda-se eu quero vê-la
enlouquecer. Liguei o vibrador no máximo e fiquei
olhando-a se debater, contorcer e gozar por várias
vezes, ali sozinha. Gemidos abafados pela mordaça.
Foi incrível, Verônica suava, tremendo após
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CAPÍTULO 32 - O que
acontece em Vegas não
fica em Vegas...
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preocupa comigo.
— Eu não deveria, você não merece que me
importe, seu cachorro, mas faria isso por qualquer
um — ajudo o safado a se vestir, ele ainda faz
gracinha, deixo Scott na sua cama. Ele logo pegou
no sono, não sem antes dizer que me ama e que
quer casar comigo e ter oito filhos. Não ligo, deve
ser bobagem porque sei que na realidade ele não é
assim...
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ama.
— Não seu cachorro, eu não te amo. — Ao
invés dele me soltar, ele apenas sorri.
— Você ama, ama da mesma forma louca e
doentia que eu te amo, você pode não assumir, mas
eu ainda vou ouvir dos seus lábios que me ama —
fala compenetrado.
E eu não aguento, pode me culpar, foi mais
forte do que eu, o beijei mesmo sabendo que posso
me arrepender. Scott não perde tempo, puxa as
alças do meu vestido o rasgando com força,
atacando meu colo com sua boca gostosa.
— Eu já disse que amo seus seios? Eles são
perfeitos, adoro morder os biquinhos e ver como
eles endurecem, como você se arrepia — morde
um, depois o outro, o canalha sabe bem o que faz,
pois já fico toda arrepiada. Scott fica louco de
desejo e me ajuda a livrar do vestido com pressa,
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CAPÍTULO 33 - A verdade
escancarada
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dentro! — admito.
— Já é tarde demais, Verônica, você já não
pode voltar atrás e tentar esquecer tudo que nós já
fizemos. — É como se ela me desse um soco com
essas palavras.
— Eu sei, eu sei, isso e o pior é que, se eu for
até lá e terminar com tudo, não será só ele que
estarei ferindo, mas sim a mim também. — Dói
admitir isso.
— Você pode deixar isso para lá, você já tem
o controle da Cartier e da Serra Azul, não precisa
de mais nada, para que se torturar dessa forma?
— Preciso pensar! Eu vou voltar para a
mansão, trocar de roupa, tentar descansar um
pouco, amanhã será um novo dia, quem sabe então
eu vou saber o que fazer.
— Tudo bem, qualquer coisa me avise, estou
preocupada com você, acho que seria bom a partir
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estranhamente.
— Scott, isso está muito estranho, o que está
acontecendo?
— Eu não sei, Arturo, mas eu vou descobrir,
pode ter certeza.
— Só há uma forma de sair ileso dessas
acusações, Dimitri, você conseguiu falar com ele?
Aquele merda é o único que pode me tirar dessa.
— Ainda não cara, o filho da puta não
atende, nem mesmo aquele número que você me
deu. Deixei vários recados, não vou desistir, vou
continuar tentando. — Cara, eu acho que Dimitri
vai colocar fogo na cidade. A impressão que tive a
última vez que conversei com ele é capaz de tudo
até encontrar a porra do traidor e está pouco para
foder o FBI.
— Aquele puto não pode me deixar na mão
agora, eu já limpei a cara dele muitas vezes, ele não
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CAPÍTULO 34 - Coração
destruído
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Será?
— Eu preciso ir ao banheiro — saio em
disparada, batendo à porta com tudo. Sento no vaso
sanitário, já em pânico. Pego meu celular e ligo
para uma farmácia, só ficarei mais calma quando
descobri que isso é paranoia da minha cabeça. Eu
não estou esperando um lobinho, não... Isso não.
Enquanto o teste não chega, tento pensar se esqueci
da pílula algum dia.
— Morena, tá tudo bem? Eu já coloquei a
Mel de castigo, não fique brava com ela. Ela até se
deu bem com o seu pulguento — choro baixinho
tentando me controlar. — Calma, princesa, eu vou
fazer chocolate pra você. Quer que eu busque um
remédio ou outra coisa?
—Não — falo tentando disfarçar meu choro.
— Eu já pedi na farmácia, logo eles vão trazer.
— Tudo bem, eu vou te esperar aqui fora,
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tentar esquecê-lo.
Uma multidão de jornalistas está a posto na
entrada da empresa. Meus seguranças têm
dificuldade de segurá-los para que eu
consiga entrar. De cabeça erguida entrei na Cartier,
pronta pra enfrentar o que estiver na minha frente.
Os funcionários me olham curiosos, finjo não notar,
subo pra sala da presidência. Ellie me olha
assustada, parece que viu um fantasma.
— Boa tarde, senhora Cartier! Em que posso
ajudar?
— Ellie, só Verônica! Por favor, eu quero
que marque uma reunião com os principais
diretores para hoje, até o final da tarde.
— Mas senhora, o senhor Strauss não se
encontra e eu não posso marcar uma reunião dessa,
sem antes, falar com ele.
— Ellie, acho que não entendeu o que tá
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mereço.
Guilherme aparece uma hora depois, sua cara
já diz que as notícias não são boas, minhas mãos
tremem de ansiedade.
— Fala, Guilherme, por favor. Fala logo, o
que aconteceu? — Antes mesmo que ele abra a
boca pra responder, Inês entra como um furacão
desesperada. É raro ver ela tão preocupada,
realmente, ninguém pode negar que ela ama seus
filhos.
— O que você fez com a minha filha, sua
desgraçada?! — grita me acusando.
— Inês, se acalma. Eu não fiz nada — tento
acalmá-la.
— Sua vigarista, se você tiver machucado
minha filha, eu te mato. Tá me ouvindo? Dessa vez
será com minhas próprias mãos! — tento não me
chocar com o que lá disse. Guilherme se põe no
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importante.
Entro na sala destruída, não tenho mais força
pra mais nada, muito menos visitas.
Olho para as escadas. O chão já está limpo,
não há nem sinal da tragédia que aconteceu. A
lareira tá acessa trazendo um calor gostoso pro
ambiente.
Em pé de frente ao quadro de um metro, meu
e de Arturo no nosso casamento, está uma figura
estranha, uma pessoa que não reconheço de
imediato, mas em câmera lenta se vira ficando
frente a frente a mim. Depois disso só vi a
escuridão...
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CAPÍTULO 35 - A volta
daquele que nunca se foi
mamãe me abraçando.
— O que houve? Como vim parar aqui?
— Você caiu da escada junto com aquela
vagabunda. Infelizmente acabou se machucando
feio—toco minha barriga preocupada, os olhos da
mamãe seguem meu toque e fico nervosa dela
saber.
— Filha — levanto meu rosto, preparando-
me pro sermão, que sei que vou ouvir. — Meu
amor, você vai ter que ser uma princesa corajosa
agora. — Me olha com tanta pena que estremeço.
— Querida, infelizmente você perdeu o bebê.
— O chão se abre sob os meus pés. Olho pra minha
barriga.
— Não, não, não meu bebê, não meu bebê!
— Filha, fica calma.
— Não é verdade! Meu bebê ainda está aqui,
eu não perdi meu filho, eu não perdi! — Me
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descontrolo
— Paloma, fica calma. Você vai se
machucar.
— Meu filho, mãe, é culpa minha, eu não
queria, eu queria tirar meu bebezinho, mas eu me
arrependi, eu não queria mais matar meu bebê, eu
amava meu bebê, eu ia cuidar dele, eu iria proteger
meu bebezinho. Não, não... Eu quero meu
bebezinho, mamãe, traz meu bebê de volta.
— Filha, se acalma. — Me abraça chorando.
— Não, mamãe, não... Eu não queria
machucar meu bebê, eu já o amava, eu ia ser uma
boa mãe, eu juro! — soluço em prantos. — Não,
mamãe! Eu quero meu filho de volta, traz ele de
volta.
— Filha? Filha, me escuta. Não era o
momento certo... Você terá outros filhos, as coisas
são como tem que ser.
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irmã, mais agora ele está aqui por mim. Sinto uma
picada em meu braço, olho pro lado e vejo que
Guilherme aplicou algo mim. Apago logo em
seguida.
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aquelas pessoas.
— Infelizmente, tudo tem um preço — fala
como se a vida daquelas pessoas não fosse nada.
— E nem tudo saiu como eu planejava. Eu
jamais previ que você iria se casar com Arturo, eu
queria que você o destruísse junto com sua família,
não que você se casasse com ele. Entregasse a ele o
que era meu. Mas olha para você, meu amor. Você
fez muito mais que isso, é claro que a ajuda do seu
amiguinho Michael. Foi muito difícil driblar as
investigações dele, tive que gastar uma verdadeira
fortuna pra conseguir enganar seu amiguinho — diz
tão friamente que me assusta.
— Querida, tenho tanto orgulho de você. Não
só acabou com Arturo como destruiu todos eles, eu
jamais teria feito melhor. A Cartier e a Serra azul
são nossas, meu amor. Enfim recuperamos aquilo
que nos pertence — acerto um tapa forte em sua
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uma boa mãe, que amaria meu bebê, tanto que não
ia me importar com mais nada. Michael me disse
que se eu tinha uma chance de ser feliz, deveria
arriscar e ser sincera com Scott. Então, agora estou
aqui, trêmula, em frente à sua sala. Eu não sei como
vou ser recebida. Fiquei sabendo que ele chegou à
Cartier faz mais de duas horas. Suely me olha
estranho, eu já notei que ela não gosta de mim, mas
não ligo. Foda-se. Abro a porta de uma vez, Scott
está sentado, concentrado olhando para a aliança
em sua mão. Ele me olha.
Estremeço ao ver tanta mágoa e
ressentimento em seu olhar.
— Precisamos conversar — falo reunindo
minha coragem.
— Eu não sei se posso falar com você nesse
momento e não acabar fazendo uma loucura —
engulo em seco, de repente sinto medo de que ele já
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saiba de tudo.
— Por favor, Scott, eu só preciso ser franca
com você. — Ele me olha com um sorriso frio.
— O que foi? Quer me contar que me usou
todo esse tempo? Sou apenas mais uma peça no seu
planinho e da sua amiga? — engulo a saliva
assustada. — O que foi? Pensou que eu ia demorar
a saber a mentirosa que você é? Me enganou todo
esse tempo. Fiquei feito bobo correndo atrás de
você e era isso que você queria o tempo todo, não é
mesmo?
— Scott, não foi bem assim.
— Vai mentir na minha cara, que não foi sua
intenção desde o começo? Você foi parar até na
minha cobertura com aquele seu amiguinho... Eu
sempre desconfiei dele. Agora eu vejo que estava
certo.
— Scott, eu ia te contar tudo ontem à noite,
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CAPÍTULO 36 - Amigos
poderosos
Um dia antes
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generosa?
— Ainda não, Senhor. Creio que ele precisa
de um de incentivo — fala, meu capitão.
— Bom saber disso. Isso torna tudo muito
mais divertido. Pegue a filha dele. Fiquei sabendo
que ela tem dezenove anos, é uma bela ruiva. Se ele
não colaborar conosco, a jogue em um dos
prostíbulos que temos. Alberto, deixe claro ao
Falconi qual o destino da sua filha, caso ele não
queira colaborar.
Três horas depois. Estou aqui no meu Auston
Martin do lado de fora da sede do FBI, esperando o
juiz Falconi, pessoalmente, entregar o habeas
corpus do Arturo. Fiz questão dessa exigência,
queria humilhar um pouco mais o merda do
Falconi, mostrar a ele que ninguém brinca com um
Rinna. Dentro do carro, olho pra sua filha. Seu
rosto está manchado pelas lágrimas, se ela
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de ver.
— Ei, amorzinho, não fica brava comigo. —
Fui andando até ela pronto pra atacar. — Tem
certeza que quer ficar brigando?
— Suely está ali na sala ao lado — fala rouca
de desejo.
— Por que você está arrepiada assim, amor?
— Tá quente aqui. — Eu grudo meu corpo ao
seu e falo bem no seu ouvido.
— Por que não fazemos algo mais
interessante do que brigar?
— Ah... O que sugere? — pergunta
mordendo os lábios.
— Eu adoraria te contar a lista de inúmeras
coisas que podemos fazer, mas é melhor mostrar.
— Então mostre — responde cheia de tesão.
Eu vou trancar a porta. Amanda fica encostada na
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dizer.
— David. Ele não era quem pensávamos. Ele
me enganou todo esse tempo. — Amanda se cala
absorvendo as palavras. — Ele roubou a Cartier,
com ajuda da Paloma. Os dois eram amantes por
anos — engulo em seco. — Eu fui apenas uma
carta, num jogo ambicioso dele. David jogou
comigo todo esse tempo. Ele só queria meu
dinheiro. Arturo é inocente.
— Como você tem tanta certeza disso,
Verônica? Arturo pode estar te enganando —
pergunta confusa.
— Eu ouvi da própria boca da Paloma. Ela
confessou que ela e David estavam juntos e que ela
o ajudou com os esquemas na Cartier. Ela só
entregou o David à justiça porque Arturo descobriu
tudo.
— Meu Deus, Verônica. Eu não sei o que
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dizer.
— Mas isso não é o pior — falo revoltada. —
David está vivo. Todo esse tempo, ele me enganou.
Aquela carta, o incêndio... tudo foi uma armação
dele pra colocar a culpa em Arturo. Ele queria que
eu viesse atrás deles.
— Como assim, Verônica? Vivo? Não é
possível, eu e você estávamos lá. Nós vimos todo
aquele fogo. Como isso é possível?
— Ele armou tudo. O corpo não era dele. Ele
saiu de lá antes mesmo do incêndio começar. Ele
teve a cara de pau de voltar Amanda. Eu o vi. Ele é
um monstro. Você precisava ver as coisas que ele
disse, ele é um assassino sangue frio. Ele quer a
Cartier e a Serra Azul, eu fui apenas uma arma pra
ele conseguir isso.
— Foi ele que...? — fala apontando pro meu
rosto.
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tirar daqui!
— A Senhora Cartier avisou que a senhora
poderia lutar contra isso. Ela me mandou lhe avisar
que caso à senhora prefira eu posso ligar para
polícia e você está fora daqui. Os jornais vão adorar
essa notícia — sorri cínico pra mim, desgraçada,
ela me tirou até mesmo minha casa.
— O que vocês vão fazer com a minha casa?
Com as minhas coisas?
— Já que senhora está tão curiosa pra saber, a
mansão é muito grande e a senhora Cartier
concordou em transformá-la em um centro de apoio
a refugiados da Síria.
— O quê? Você só pode estar louco se pensa
que eu vou permitir isso. Esses imundos já estão
invadindo meu país, não vou deixá-los tomarem
minha casa.
— Isso só cabe à proprietária do imóvel,
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oficial de justiça.
— Senhora, eu sinto muito. Mas o carro que
a senhora usa, também faz parte do patrimônio
Cartier — olho pra todos os empregados que me
olham com os olhos arregalados, eu sei que eles
estão todos felizes por me ver sendo escorraçada da
própria casa.
— Malditos seja todos vocês. — O advogado
sorri do meu sofrimento, se aproxima.
— Eu tive a consideração de chamar um táxi
pra senhora, devido a sua idade não é recomendável
que pegue um ônibus, ainda mais uma hora dessa.
— Filho da puta, vocês vão me pagar!! —
grito a todos eles. — Todos vocês irão me pagar,
por tudo isso, eu juro. Nunca, nunca na minha
vida entrei num táxi, me sinto um lixo. Pior nem sei
pra onde posso ir, vivi quase 30 anos nessa casa.
Não posso acreditar que ela pretender transformar
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entender.
— Me leva pra casa, Bavim — falo a um dos
seguranças.
— Senhora, estamos sendo seguidos — fala o
segurança que dirige meu carro.
— Tem certeza, Bavim?
— Sim, senhora. Desde a saída da delegacia
eles estão na nossa cola.
— Vamos pra casa, Bavim. Veremos se ele
vai continuar a nós seguir — entramos no
condomínio de luxo que moro, mas o carro que nos
seguia nos deixou e seguiu seu caminho, muito
estranho isso. Tenho um pressentimento ruim.
Chego em casa cansada, o estresse do dia
todo parece pesar em minha cabeça. Ultimamente
ando sentindo muitas dores de cabeça. Isso deve ser
pelo estresse. O carro para na entrada da mansão.
Eu vejo um carro desconhecido um BMW preta,
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CAPÍTULO 37 – Atrás do
seu Perdão
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perto de você.
— Não sabe o desprezo que eu to sentindo
por você, ainda mais assim, se humilhando dessa
forma. Fora daqui, Verônica. Eu não quero você.
— Não, não eu posso viver sem você. Não
me peça isso, por favor.
— Não pode? Antes de saber a verdade sobre
David, você ia viver muito bem com o meu
dinheiro, não é mesmo?! — grita na minha cara.
— Não faz isso comigo, não me fere desse
jeito.
— Te ferir?! O que acha que você fez
comigo, hein?! O que acha que senti ao saber que a
mulher que tanto amei, com tanta loucura, me
enganou todo esse tempo? Você foi traiçoeira, me
apunhalou pelas costas? Eu venerava você,
Verônica. Eu a amei como nunca pensei que
pudesse amar alguém e você me destruiu.
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acontecendo?
— David, ele tá vivo. Arturo é inocente —
demoro um segundo pra processar a informação.
— Isso não é possível, Verônica. Você está
enganada.
— Michael, eu vi e ele confessou tudo. —
Ela chora sem parar e fica difícil entender o que ela
fala.
— Ele me bateu, me ameaçou, Michael.
David é um psicopata. Eu estou com tanto medo.
Amanda não atende ao telefone, eu não sei o que
fazer.
— A onde você tá, Verônica? — pergunto
nervoso.
— Eu estou no hotel The Berkeley. Eu não
sabia pra onde ir, Amanda tá com Scott! Eu não
posso chegar assim. Arturo me expulsou de casa,
eu só tenho a roupa do corpo e meu carro.
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ele te atacaria?
— Foi tudo uma armação, uma armadilha
dele para Arturo. Eu descobri tudo, Paloma e ele
eram amantes, juntos desviaram dinheiro da Cartier
e roubaram um carregamento de jade.
— Não é possível, eu investiguei, Verônica.
Eu fui atrás de tudo, todas as provas acusavam
Arturo. Eu não compreendo.
— Ele forjou a própria morte, ele teve ajuda
de alguém. Ele queria tudo que era do Arturo, e me
usou pra isso.
— Como ele conseguiu me enganar?
— Essa parte eu não tenho certeza, mas ele
me disse que precisou gastar uma verdadeira
fortuna para te manipular. Deve ter comprado outro
hacker pra esconder as informações. Ele sabia que
você era meu amigo e que provavelmente me
ajudaria, ele foi muito esperto, Michael. Ele fez
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está sendo meu psiquiatra. Ele diz que tudo isso vai
passar, mas eu não acredito. Como ele pode saber?
Ninguém entende. Wallace veio me ver, ele
perguntou se o filho que eu esperava era dele. Eu
lhe disse a verdade, o bebê que esperava só poderia
ser dele, pois todas as outras vezes que estive com
outra pessoa, eu sempre usei preservativo porque
não era burra a ponto de arriscar pegar alguma
doença. Ele saiu daqui transtornado, nunca o vi
assim. Me acusou de várias coisas e eu apenas ouvi,
no fundo no fundo eu sei que é verdade, eu sou um
monstro, sou um ser desprezível.
Uma A enfermeira loira baixinha, vem
cuidando de mim desde o começo. Eu acabei
fraturando duas costelas no acidente e por isso
tenho que ficar mais tempo aqui. Mamãe vem
dormir aqui todos os dias. Eu sei que ela está me
escondendo alguma coisa. Seu rosto está todo
marcado, mas ela disse que foi um acidente.
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mim.
— Arturzinho, cadê a dona Verônica?
— Ela foi embora, Nina — falo amargo, só
de ouvir seu nome dói.
— O que houve? Vocês brigaram?
— Acabou, Nina! Verônica não vai mais
voltar, ela não faz mais parte da minha vida.
— O senhor a mandou embora uma hora
dessa sozinha? Não vê que é perigoso demais e
pior, ela anda tão doentinha.
Engulo o nó na garganta, eu não posso me
importar.
— Nina, arrume esse quarto. Eu não quero
mais olhar para essas coisas. Eu vou pro escritório
— falo tentando escapar de ouvir falar da Verônica,
tudo o que quero é esquecê-la.
No meu escritório abro uma garrafa de
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CAPÍTULO 38 – Recaída
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reunião.
— Senhor, desculpe tocar nesse assunto, mas
o senhor tem notícias da dona Paloma? —pergunta
preocupada.
— Por que eu teria que ter notícia da
Paloma? — digo sem entender.
— A dona Verônica não disse? — responde
cautelosa.
— Não, Nina. Diga logo, o que aconteceu
com a Paloma?
— Ela e a dona Verônica tiveram uma
discussão feia e no final elas duas caíram da
escada. Só que a dona Paloma se machucou feio,
tivemos que chamar uma ambulância. A dona
Verônica não avisou se ela está bem e eu fiquei
preocupada, ela perdeu muito sangue, estava
inconsciente... — saio em disparada deixando Nina
falando sozinha, eu já sei para onde deve ter levado
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ela.
Em menos de trinta minutos chego ao
hospital que Guilherme trabalha. Na recepção fui
informado sobre o quadro de Paloma, pasmo me
direcionei ao quarto onde ela está. Entro e me
assusto ao ver a bastarda do meu pai ao lado da
Paloma, ajudando-a a se vestir, as duas parecem
amigas. Ela tem todo cuidado ao ajudar Paloma a
deitar e sorri pra minha irmã.
— Paloma — falo chamado sua atenção.
— Arturo, você já está solto? — pergunta
incrédula.
— Sim. Eu saí ontem e fiquei sabendo de
você apenas hoje. Como você tá? — Ela parece
engolir em seco, pronta pra chorar. Eu imagino a
dor que ela tá sentindo, eu a senti na pele e não
desejo isso para a minha irmã.
— Eu vou deixar você e seu irmão sozinhos
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por isso que não quis falar nada sobre mim pra
ela. Ela já foi medicada, é melhor a deixar
descansar e voltar outra hora!
— Obrigada mais uma vez por cuidar dela —
digo saindo de lá pensativo. Alice me surpreendeu,
não esperava que ela fosse assim, eu pensei que ela
seria uma versão mais nova da Paloma. Entretanto
olhando pra ela, eu pude ver sinceridade e bondade,
uma coisa rara de se ver hoje em dia. Na saída do
hospital. Eu encontro Guilherme conversando com
um grupo de médicos. Assim que ele me vê, se
afasta e vem em minha direção, não sei se estou
preparado para conversar com Guilherme.
— Você está livre? — fala ao se aproximar.
— Sim, consegui sair ontem.
— Foi ver como Paloma está?
— Eu acabei de sair de lá, ela teve um surto e
tive que sair do quarto.
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— Eu cuidarei.
Saio pensativo do hospital. Penso nas
palavras do Guilherme, me sinto mais leve. Penso
na bobagem que ele disse, Verônica nunca me
amou. Tudo não passou de mentira, tudo um grande
teatro.
A cena que vejo em minha frente apenas
confirma isso. Verônica está lá no estacionamento
do hospital, aos beijos com o desgraçado do David.
É como levar um soco no peito e a dor é
dilacerante, sinto até dificuldades de respirar.
Malditos! Penso em uma forma lenta e dolorosa de
matar esses dois, essa mulher só brincou comigo.
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sozinhos.
— Eu terei que ir — fala Scott triste.
— Não. Como eu vou ficar? Como a Cartier
vai ficar?
— Pior do que tá, não dá. E não será uma
viagem muito longa, no máximo em uma semana
eu volto. Nós nos falaremos todos os dias. Eu
queria que você fosse, mas acho que a sua presença
não ajudaria. Também não quero que você passe
nervoso, e uma viajem de muitas horas é
estressante demais pra você e para o nosso filho.
— Por favor, Scott. Não vá, fique comigo. Eu
sinto que algo ruim vai acontecer.
— Cadê a mulher forte que eu conheço?
Você ficará bem e quando eu voltar, o que acha de
uma grande festa de casamento? — olho para ele
desacreditada.
— Você tá falando sério?
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CAPÍTULO 39 – Dor e
Desespero
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preocupado.
— Minha porta está travada, não consigo
sair, Michael. — me desespero.
— Calma, eu vou te tirar daqui — solto o
sinto de segurança, com a ajuda do Michael saio
pela porta do passageiro. O carro que nos seguia
para e vemos vários homens armados e uma mulher
uma loira. Não reconheço nenhum deles, Michael
aponta sua arma pra eles.
— Vamos, Amanda. — Me puxa pra beira do
matagal. Ouço tiros e logo depois a mulher gritar:
"Não atirem, quero-o vivo." Antes que eu sinta o
impacto da bala, Michael me empurra pro mato. Eu
acabo caindo de lado, coloco a mãos na barriga
com medo de ter machucado meu bebê. Mas todas
as minhas preocupações mudam quando vejo
Michael caído no chão, com um tiro nas costas.
Ouço mais um disparo e olho pra trás
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minha.
— Não. Não!! — falo desesperada. — Eu
não vou sair de perto dele.
— Sua pulsação está fraca, ele perdeu muito
sangue. — Ela checa o pulso dele e olha pro relógio
dela, não entendo nada. — Eu vou fazer massagem
cardíaca e tentar reanimá-lo.
— Por favor, salve-o! — imploro em
desespero.
— Não há muito o que fazer — fala com
pena. Ela massageia o tórax dele sem parar, mas
Michael parece não responder. Ele não abriu os
olhos desde que eu disse que o amava. Choro
baixinho segurando suas mãos fria. Ouvimos as
sirenes, mas vejo no olhar de Renata que é tarde
demais, não quero aceitar. Os paramédicos chegam
e fazem o que podem.
— Se afasta, vamos tentar reanimá-lo — diz
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CAPÍTULO 40 – Momento
de Fraqueza
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esfregando a ele.
— Não faz isso, cachorra. Eu não to me
aguentando, desgraçada.
— Então não aguente. Arturo, eu quero você.
E nesse misto de ciúmes, paixão, desejo e
raiva, amor e ódio voltamos a nos beijar. Posso ver
o quanto ele está ferido, mas eu sei que ele me ama
e esse amor é mais forte que tudo. Arturo morde
meu pescoço, lambe meu colo vigorosamente.
Nenhum dos dois conseguia se desgrudar. Nosso
desejo arde como fogo, ele precisa de mim tanto
quanto preciso dele. É como se um fosse à cura
para o mal que aflige o outro.
— Isso é loucura, Verônica. Eu não deveria
estar aqui, mas não conseguiria parar nem se fosse
o fim do mundo — encostou meu corpo na cama
com brutalidade. Eu já não pensava em mais nada,
a não ser fazer amor com ele e matar as saudades
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seios gostosos?
— Sim, Arturo. Por favor.
— Então diz: A quem pertence? Diz, quem é
seu dono? Diz minha cadelinha safada.
— A você, Arturo. Eu sou sua, toda sua e de
mais ninguém — imploro.
— Você vai dar o que é meu pra outro? —
aperta forte o bico do meu seio me causando medo
e excitação.
— Não, Arturo. Ninguém nunca me tocou
além de você, meu amor. — Ele me olha sério.
Termina de tirar a roupa, toca seu pau duro me
deixando louca. Eu percebo que toda essa situação
o deixa completamente excitado. Arturo ama me
ver entregue a ele desesperada.
— Não sabe como é prazeroso ver você,
sedenta por mim — morde suavemente meu
pescoço, colo, seios, enquanto me penetra
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consigo.
— Sim, Santiago. Minha namorada e quem
sabe futura noiva, se ela me aceitar.
— Noiva é um passo mais grande. Você já
errou uma vez, não acha muito cedo?
— Não dessa vez, Santiago. Alice é a mulher
perfeita pra mim e eu não tenho dúvidas de que
seremos felizes juntos.
— Alice? Você está junto com a minha filha,
como isso é possível? Eu não aceito isso!
— Eu amo Alice e ela também me ama. Eu
não ligo pro que você aceita ou não. A vida é curta
demais pra se desperdiçar — deixei-o falando
sozinho.
— Guilherme, volta aqui. Eu exijo que você
deixe minha filha em paz — ignoro da mesma
forma que ele sempre me ignorou. Entro no prédio
contente. Toco a campainha e Claire abre a porta
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jantar.
Jantamos todos num clima gostoso, nunca me
senti tão em família como nessa noite. Quando
estamos reunidos na sala de estar eu tomo coragem.
— Alice — chamo e ela se vira me olhando
estranho, mas não diz nada.
— Você se lembra a primeira vez que você
brigou comigo?
— Sim.
— Naquele dia quando te dei carona? Eu
confesso, eu fiquei tão irritado, nunca tinha sido
desafiado daquela forma. Depois você entrou no
hospital e parecia me perseguir por onde eu andava.
Eu não queria gostar de você. Ficava irritado
quando todos te elogiavam. Eu quis me enganar
que não estava me apaixonando por você, baixinha.
Logo depois começou os cafés. Quando você
entrava em minha sala, animava meu dia mesmo
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confusa.
Ele me dá um sorriso frio. Está totalmente
diferente do Arturo da noite passada.
— Ora, não se faça de desentendida, porque
nós dois sabemos que você não é burra.
— Por que tá falando assim comigo, amor?
— O que foi, Verônica? Uma noite não foi o
bastante pra você? — pergunta amargo se
aproximando.
— Eu não entendo o que você tá fazendo.
— Eu sei que me procurou ontem porque
estava carente. Queria uma foda bem dada, mas eu
sei que o canalha do David não saberia satisfazer
uma mulher como você. Você aprendeu tudo com o
melhor, não iria se contentar com pouco.
— Arturo, por que tá me dizendo isso? Você
está me ofendendo. Eu nunca tive nada com David.
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rosto.
— É melhor que não venha, não tenho mais
nada para falar, Verônica — A dor queima no meu
peito, eu não só perdi meu melhor amigo, como
perdi Amanda também. Eu não sei se posso
aguentar, não sem eles. Saio do quarto tonta, ainda
em choque. Não vejo ninguém em minha frente,
estou presa na minha lembrança de um Michael que
nunca mais verei. Sento em uma cadeira na sala de
espera, eu não tenho condições de dirigir desse
jeito. Tento me acalmar, mas a única coisa que
sinto é dor enorme no meu coração. Michael,
Michael o que eu vou fazer agora, sem você? Eu
sinto a escuridão tomando conta das minhas vistas,
tudo ao redor some...
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CAPÍTULO 41 – Três
Vezes o Amor
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pra mim.
— Eu não posso acreditar, ou melhor, eu não
posso aceitar.
— Eu creio que não haja o que fazer, essa era
a última vontade do meu cliente. Cabe a vocês
aceitarem. — Michael nem mesmo depois de morto
deixou de cuidar de nós duas, ele é e sempre foi
nosso anjo e guarda.
Verônica, assim como eu assinamos os
documentos, eu posso ver olheiras terríveis em seu
rosto, ela está muito abatida, seus olhos estão
vermelhos de tanto chorar.
Nos despedimos da advogada e caminhamos
pra saída. Verônica entra no seu carro quando
lembro do notebook e os documentos.
— Verônica, espere — falo a interrompendo.
— Eu preciso te entregar uma coisa. Michael pediu
que você ficasse com isso, ele disse que iria te
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sentimos.
Dimitri foi pro calabouço junto com uma
loira gostosa. Já imagino as loucuras que ele
pretende fazer. Do jeito como é sádico, tenho até
pena da pobre mulher nas mãos dele. Como o
chamam a besta, obcecado pela dor que causa em
suas vítimas. Ele é meu amigo, mas tenho dó da
pobre noiva dele. Pego uma bebida no bar, para
quem sabe assim esquecer a mulher que me
atormenta. Entre um copo e outro ainda não a
esqueci.
— Aí está você, obrigada por ter salvado
minha pele mais cedo — fala Daniela se
aproximando.
— Não foi nada. Eu te devia essa.
— Por que tá aqui bebendo ao invés de tá
comemorando, hein?
— Pode ser que seja, porque não achei
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CAPÍTULO 42 – Delírios
de um Psicopata
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por ela, pelo que esse louco possa vir a fazer com
ela.
— O que foi, meu amor? Justo você que tanto
detestava essa família. Destruiu cada um deles,
pedindo pra poupar essa vagabunda traidora? —
Um homem que presumo ser um dos capangas do
David entra arrastando um homem com um saco
preto na cabeça. Fico com medo que seja Arturo.
Deus, David é um psicopata, assassino, nos proteja,
proteja meus filhos, por favor, lhe imploro. O
capanga tira o capuz do rosto do homem e
imediatamente reconheço o padre Thomaz. Fico em
pânico.
— Agora sim, querida, está tudo pronto —
bate palmas excitado. — Nós temos madrinha,
padre e o vestido, está tudo perfeito! — Padre
Thomaz está tão amedrontado quanto eu. Ele é
posicionado no centro da sala com uma arma
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não vomitar.
— Pelo poder investido a mim, eu os declaro
marido e mulher. — Assim que o padre termina de
falar David atira no seu peito.
— Não!! Não, padre Thomas!! — grito
desesperada correndo até ele no chão sangrando. —
O que você fez? Você atirou nele, ele é um padre.
— Deus, ele não merecia isso.
— Não podemos ter testemunhas, ele poderia
abrir a boca e acabar com nossos planos.
— Seu maldito assassino!! — O comparsa
dele apenas olha a cena um tanto assustado. Paloma
tenta se soltar, porém, é em vão. Ouço um novo
disparo, olho para ver de onde vem. E vejo o
homem que ajudou David no chão ao meu lado,
David sorri olhando para a arma, posso ver o brilho
doentio neles, então ele se vira pra Paloma.
— Agora, meu amor, o seu presente — fala
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EPÍLOGO
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tínhamos.
Minha porta abre com tudo, e um furacão
baixinho e loiro passa por ela.
— Seu desgraçado! O que fez com ela? O
que fez com ela?! — grita Alice, minha irmã
bastarda.
— Do que tá falando? Quem te deu
autorização pra falar assim comigo? Ainda mais
para entrar aqui? — pergunto bravo.
— Não preciso de autorização! Eu entro onde
quiser e você, seu infeliz! Eu sei que fez alguma
coisa pra ela, ela não estaria daquela forma se não
fosse você!!
— Eu não sei do que tá falando, bastarda,
mas é melhor você sair daqui, antes que eu me
irrite! — deixo claro o tom de ameaça.
— Não ouse tocar um dedo nela! —
Guilherme fala abraçado a uma mulher e entrando
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na minha sala.
— Então controle ela se não quer que nada
aconteça. — Que vão à merda, todos. — O que é
isso? Uma reunião em família? Já aviso que estou
em um péssimo dia.
— Conta pra ele, Guilherme! Conta pra ele
como ela estava! — grita ela, Guilherme a manda
ficar quieta e nem dou ouvidos para o que Alice
fala, quando reparo na mulher que Guilherme
abraça.
— Paloma?!
Fico em choque, paralisado ao ver o seu
estado. O cabelo cortado, mais magra e com
olheiras profundas, um corte no supercílio e toda
machucada. Parece ter sido espancada, parece um
cadáver sem vida. Me aproximo rápido, abraçando
ela assustado.
— Paloma! Fala comigo. Quem fez isso?! —
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UM MÊS DEPOIS
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visão.
Verônica sorriu e em seus olhos eu pude ver
uma chama queimando. A partir daí, as coisas
ficaram descontroladas e eu tentei a todo custo
conquista-lá. Mas a mulher vinha fugindo de mim.
Para piorar, Carolina me pressionava cada dia mais
a marcar a data do nosso maldito casamento. Mas
àquela altura eu já não sabia se haveria casamento.
Eu já não ia ao clube; ninguém conseguia me
satisfazer. Não quando minha mente andava
perturbada com a minha maldita assistente.
Verônica fazia questão me torturar com sua
maneira eficiente, sua postura impecável e seus
vestidos justos moldando seu corpo. Foi quando
ficamos presos no elevador da empresa que tudo
desmoronou.
— Senhor Cartier, será que vão demorar
muito para nos tirarem daqui? Tenho claustrofobia.
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"Querido Arturo,
Eu não sabia por onde começar, mas acho
que do princípio será melhor. Demorei esse mês
para te escrever, porque depois do que vi precisei
me reerguer. Eu não sabia se teria a chance de te
falar essas coisas. Por conta disso optei por uma
carta, eu queria de verdade que tudo fosse
diferente. Arturo, eu queria poder voltar atrás, em
tantas coisas, não ter nunca começado essa
vingança. Eu sinto muito. Sinto muito por ter te
machucado, por ter te enganado, por ter usado seu
amor por mim como arma contra você, contra sua
família. Sinto muito por tê-los atingido. Eu sinto
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Te amo, Arturo".
— Maldita Verônica...
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NÃO PERCA A
IRRESITÍVEL SEQUÊNCIA DE
ENTRE O AMOR E A VINGANÇA
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ENTRE O AMOR E A
DOR
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cercando.
— Odeio quando me chama assim, me sinto
mais velha do que sou. Sabe que você é mais que
uma empregada pra mim, está sendo uma segunda
mãe, então me chame de Verônica, por favor —
peço.
— Desculpe, querida, é a força do hábito!
Quer que eu prepare sua banheira?
— Eu queria era poder tomar banho sozinha,
não ser tão dependente — resmungo.
— Dona Ve... Ou melhor, Verônica, logo isso
vai passar. Sabe o perigo que seria você escorregar
no boxe do banheiro sem ninguém pra te ajudar?
Esses anjinhos são preciosos demais e requerem
muito cuidado.
— Será que é egoísmo da minha parte ficar
ansiosa pra eles nascerem logo?
— Claro que não, querida, é completamente
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