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Camada 3
Camada 3
Visão geral
A camada de rede é responsável pela navegação dos dados através da rede.
A função da camada de rede é encontrar o melhor caminho através da rede.
O esquema de endereçamento da camada de rede é usado pelos dispositivos
para determinar o destino dos dados à medida que eles se movem pela rede.
Neste capítulo, você aprenderá sobre o uso e as operações dos roteadores na
execução da função principal do internetworking da camada de rede do
modelo de referência Open System Interconnection (OSI).
Além disso, você aprenderá sobre o endereçamento IP e sobre as três classes
de redes nos esquemas de endereçamento IP. E aprenderá também que
alguns endereços IP foram reservados pelo American Registry for Internet
Numbers (ARIN) e não podem ser atribuídos às redes. Finalmente, aprenderá
sobre as sub-redes e máscaras de sub-rede e seus esquemas de
endereçamento IP.
Identificadores
A Internet é uma coleção de segmentos de rede que são ligados para facilitar
o compartilhamento das informações. Mais uma vez, uma boa analogia é o
exemplo do sistema rodoviário e as várias pistas amplas que foram
construídas para interconectar muitas regiões geográficas.
As redes operam de forma bastante semelhante, com empresas conhecidas
como provedores de serviços de Internet (Internet Service Providers)
oferecendo os serviços que ligam vários segmentos de redes.
Determinação do caminho
Classes do endereço IP
Atividade de laboratório
Neste laboratório, você vai aprender as diferentes classes de endereços IP e
como as redes TCP/IP operam.
Classe A
Quando escrito em formato binário, o primeiro bit (mais à esquerda) de um
endereço da classe A é sempre 0. Um exemplo de um endereço IP de classe
A é 124.95.44.15. O primeiro octeto, 124, identifica o número de rede
atribuído pelo ARIN. Os administradores internos da rede atribuem os 24 bits
restantes. Um modo fácil de reconhecer se um dispositivo é parte de uma
rede de classe A é olhar o primeiro octeto do seu endereço IP, que variará de
0 a 126. (127 na verdade começa com um bit 0 mas, foi reservado para
propósitos especiais.)
Classe B
Os dois primeiros bits de um endereço de classe B são sempre 10 (um e
zero). Um exemplo de um endereço IP de classe B seria 151.10.13.28. Os
dois primeiros octetos identificam o número de rede atribuído pelo ARIN. Os
administradores internos da rede atribuem os 16 bits restantes. Um modo
fácil de reconhecer se um dispositivo é parte de uma rede de classe B é olhar
o primeiro octeto do seu endereço IP. Os endereços IP de classe B sempre
têm valores variando de 128 a 191 no primeiro octeto.
Classe C
Os três primeiros bits de um endereço de classe C são sempre 110 (um, um e
zero). Um exemplo de um endereço IP de classe C seria 201.110.213.28. Os
três primeiros octetos identificam o número de rede atribuído pelo ARIN. Os
administradores internos da rede atribuem os 8 bits restantes. Um modo fácil
de reconhecer se um dispositivo é parte de uma rede de classe C é olhar o
Exemplo:
10010000 (Trabalhe da direita para a esquerda).
0 x 20 = 0
0 x 21º = 0
0 x 22º = 0
Resumo do Semestre 1 da Cisco Networking Academy
0 x 23 = 0
1º x 24 = 16
0 x 25 = 0
0 x 26 = 0
1 x 27 = 128
__________
Total = 144
Exercício:
Faça a conversão dos octetos restantes (57, 30, 224) do endereço IP em
formato binário.
10101010
27 26 25 24 23 22 21 20
128 0 32 0 8 0 2 0 = 128 + 32 + 8 + 2 = 170
Para converter esse endereço IP, comece pelo bit que está no lado extremo
esquerdo do primeiro octeto. Ele é 1. Você sabe que o valor de um bit nessa
posição é 128, portanto, o número decimal começa com o valor 128. O
próximo valor é 0, portanto, ignore-o. O terceiro valor é 1; o bit nessa
posição tem valor igual a 32; portanto, adicione 32 a 128 para obter 160. O
quarto bit é 0, portanto, ignore-o. O quinto bit é 1, o que significa adicionar 8
ao total de 160 atual, obtendo um novo total de 168. O sexto bit é 0,
portanto, ignore-o e o sétimo bit é 1, o que significa adicionar 2 ao total de
168 atual. O último bit é 0, portanto, ignore-o.
ID da rede
Analogia da ID da rede
Os códigos postais e as IDs das redes são muito parecidos na forma como
funcionam. Os códigos postais permitem que o sistema postal envie sua
correspondência para a agência de correios local e para a área onde você
mora. A partir daí, o nome da rua encaminha o portador para o destino
adequado. Uma ID de rede permite que um roteador coloque um pacote no
segmento de rede apropriado, enquanto a ID de host auxilia o roteador a
encaminhar o quadro da camada 2 (encapsulando o pacote) ao host
específico na rede.
10.5.4 Analogia do endereço de broadcast
Camada 3 – Protocolos
Visão geral
Endereços da camada 3
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Você deseja enviar dados de uma rede para outra. A rede de origem é A; a
rede de destino é B; e um roteador está conectado às redes A, B, C e D.
Resumo do Semestre 1 da Cisco Networking Academy
Quando os dados (quadros) que vêm da rede A alcançarem o roteador, este
executará as seguintes funções:
Porta/interface do roteador
Endereçamento dinâmico
Existem alguns métodos diferentes que você pode usar para atribuir
endereços IP dinamicamente. Alguns exemplos disso são:
Exemplo:
O dispositivo de origem 197.15.22.33 está solicitando o endereço MAC do
destino com endereço IP 197.15.22.126, O dispositivo de destino
197.15.22.126 capta a solicitação ARP e responde com uma resposta ARP,
contendo o endereço MAC.
Gateway padrão
Para que um dispositivo se comunique com outro em outra rede, você deve
fornecer um gateway padrão. Um gateway padrão é o endereço IP da
interface, no roteador, que se conecta ao segmento de rede onde se localiza
o host de origem. O endereço IP do gateway padrão deve estar no mesmo
segmento de rede que o host de origem.
Se nenhum gateway padrão for definido, a comunicação será possível apenas
no segmento de rede lógica do dispositivo. O computador que envia os dados
compara o endereço IP do destino e a sua própria tabela ARP. Se não
encontrar nenhuma coincidência, ele deverá ter um endereço IP padrão para
usar. Sem um gateway padrão, o computador de origem não tem nenhum
endereço MAC de destino e a mensagem não é entregue.
Protocolos roteados
Roteamento multiprotocolo
tam cada pacote separadamente e o enviam pela rede. Os pacotes podem seguir
caminhos diferentes para atravessar a rede, mas são reagrupados quando chegam ao
destino. Em um sistema sem conexão, o destino não é contatado antes de um pacote
ser enviado. Uma boa analogia de um sistema sem conexão é um sistema postal. O
destinatário não é contatado antes de uma carta ser enviada de um destino a outro. A
O IP e a camada de transporte
Comparando tabelas ARP de roteadores com tabelas ARP mantidas por outros
dispositivos de rede
201.100.100.0
201.100.100.1
201.100.101.0
201.100.101.1
201.100.120.0
201.100.120.1
201.100.150.0
201.100.150.1
Proxy ARP
Um dispositivo em uma rede não pode enviar uma solicitação ARP para um
dispositivo em outra rede. Você pode imaginar um motivo para isso?
Roteamento indireto
Quando uma origem reside em uma rede que tem um número de rede
diferente do destino desejado e quando não conhece o endereço MAC do
destino, ela deve usar os serviços de um roteador, para que seus dados
cheguem ao destino. Um roteador que é usado para essa finalidade é
chamado de gateway padrão.
Para obter os serviços de um gateway padrão, uma origem encapsula os
dados de forma que contenha o endereço MAC de destino do roteador. Uma
origem usa o endereço IP de destino do dispositivo do host, e não aquele de
um roteador, no cabeçalho IP, porque deseja que os dados sejam enviados
ao dispositivo do host e não a um roteador.
Você aprendeu que os protocolos são como idiomas. Um protocolo que você
tem estudado é o IP, ou o protocolo da Internet. Você sabe que o IP é um
protocolo da camada de rede. Como o IP é roteado através de internetwork,
é chamado protocolo roteado. Exemplos de outros tipos de protocolos
roteados são o IPX da Novell e o Appletalk. -
IGPs e EGPs
• RIP
• IGRP
• EIGRP
• OSPF
RIP
Outro problema com o uso do RIP é que um destino pode estar localizado
muito distante para que os dados o alcancem. Com o RIP, o número máximo
de saltos pelos quais os dados podem trafegar é de quinze. Por isso, se a
rede de destino estiver a mais de quinze roteadores de distância, será
considerada inalcançável.
IGRP e EIGRP
OSPF significa "open shortest path first", ou "abrir o caminho mais curto
primeiro". Uma descrição melhor, entretanto, pode ser "determinação de um
caminho ótimo", pois esse Interior Gateway Protocol realmente usa vários
critérios para determinar a melhor rota para um destino. Esses critérios
incluem as medidas de custo, que são subdivididas em itens como a
velocidade de rota, o tráfego, a confiança e a segurança.
Como os roteadores usam o RIP para rotear dados através de uma rede
O pacote de dados trafega ao longo da sub-rede 1. Todos os hosts pelos quais ele
passa o examinam mas não o copiam quando vêem que o endereço MAC de destino
transportado pelo cabeçalho MAC não coincide com o deles. O pacote de dados
continua ao longo da sub-rede 1 até alcançar o roteador 1. Como os outros
dispositivos na sub-rede 1, o roteador 1 vê o pacote de dados e o capta, porque
reconhece que seu próprio endereço MAC é igual ao endereço MAC de destino.
O roteador 1 retira o cabeçalho MAC dos dados e o passa para a camada de rede,
onde vê o endereço IP de destino no cabeçalho IP. O roteador faz uma busca em suas
tabelas de roteamento a fim de mapear uma rota do endereço de rede do destino para
o endereço MAC do roteador que está conectado à sub-rede 8. O roteador está usando
o RIP como o seu protocolo de roteamento, determinando, portanto, que o melhor
caminho para os dados é aquele que coloca o destino apenas a três saltos de distância.
Depois, o roteador determina que deve enviar o pacote de dados através de qualquer
uma de suas portas que estiver conectada à sub-rede 4, para que o pacote de dados
alcance seu destino através do caminho selecionado. O roteador passa os dados para a
camada de enlace, onde coloca um novo cabeçalho MAC no pacote de dados. O novo
cabeçalho MAC contém o endereço MAC de destino do roteador 2 e o endereço
MAC do primeiro roteador que se tornou a nova origem. O cabeçalho IP continua
inalterado. O primeiro roteador passa o pacote de dados através da porta selecionada
e para a sub-rede 4.
Os dados passam pela sub-rede 4. Todos os hosts pelos quais passam o examinam
mas não o copiam quando vêem que o endereço MAC de destino transportado pelo
cabeçalho MAC não coincide com o deles. O pacote de dados continua ao longo da
sub-rede 4 até alcançar o roteador 2. Como os outros dispositivos na sub-rede 4, o
roteador 2 vê o pacote de dados. Desta vez ele o capta, pois reconhece que o seu
próprio endereço MAC é igual ao endereço MAC de destino.
O pacote de dados trafega ao longo da sub-rede 8. Todos os hosts pelos quais passa o
examinam mas não o copiam quando vêem que o endereço MAC de destino
transportado pelo cabeçalho MAC não coincide com o deles. Finalmente, ele alcança
o host Z, que o capta, pois vê que seu endereço MAC coincide com o endereço MAC
de destino transportado no cabeçalho MAC do pacote de dados. O host Z retira o
cabeçalho MAC e passa os dados à camada de rede. Na camada de rede, o host Z vê
que seu endereço IP e o endereço IP de destino transportado no cabeçalho IP
coincidem. O host Z retira o cabeçalho IP e passa os dados à camada de transporte do
modelo OSI. O host Z continua a retirar as camadas que encapsulam o pacote de
dados e a passar os dados à próxima camada do modelo OSI. Isso continua até que os
dados finalmente cheguem à camada superior, a camada de aplicação, do modelo
OSI.