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tórax

exantema puntiforme

Projeto de Vigilância de Doença Febril Exantemática

CLASSIFICAÇÃO
DOS EXANTEMAS língua em framboesa

Exantema maculopapular - manifestação Exantema papulo vesicular - presença de


papulovesicular
cutânea mais comum nas doenças infecciosas pápulas e de lesões elementares de conteúdo
sistêmicas. Mais comumente associado a vírus, líquido (vesicular). É comum a transformação
porém também observado em várias doenças sucessiva de maculo-pápulas em vesículas, abdômem
Sinal de Koplic
de etiologia bacteriana, parasitária, ri- vesico-pústulas, pústulas e crostras. Pode ser
quetsioses, micoplasmose e intoxicações localizado (ex. herpes simples e zoster) ou Rubéola Eritema Infeccioso Exantema Súbito Sarampo Escarlatina Mononucleose Enteroviroses
medicamentosas ou alimentares. generalizado (ex. varicela, varíola, impetigo, (Parvovirose B19) (Roséola infantum) Infecciosa (não pólio)
estrófulo, enteroviroses, dermatite herpetiforme, Etiologia e forma de transmissão: Doença viral Etiologia e forma de transmissão: Doença viral Etiologia e forma de transmissão: Causada pelo (Epstein-Barr)
Pode ser caracterizado em diversos tipo: molusco contagioso, brucelose, tuberculose, aguda causada pelo Rubivírus (família Toga- Etiologia e forma de transmissão: Doença viral Etiologia e forma de transmissão: Doença viral, aguda, causada pelo Morbilivírus (família Streptococcus pyogenes, uma bactéria b- Etiologia e forma de transmissão: Geralmente
fungos, candidíase sistêmica). viridae), é transmitida pelo contato com causada pelo parvovírus humano B19 (família causada pelos herpesvírus humanos 6 e 7 (família Paramixoviridae). Transmissão ocorre através de hemolítica do Grupo A, produtora de toxina Etiologia e forma de transmissão: Doença viral associado aos vírus ECHO ou Coxsackie A e B.
Morbiliforme: pequenas maculo-pápulas secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. Parvoviridae). Transmissão por contato com Herpesviridae). Transmissão pelo contato com aerossóis respiratórios. eritrogênica. Transmissão ocorre através de causada pelo vírus Epstein-Barr, um herpesvírus. Transmissão fecal-oral ou respiratória.
eritematosas (3 a 10 mm), avermelhadas, Exantema petequial ou purpúrico - alterações Na gestação pode ser transmitida ao feto, secreções respiratórias, ou através da placenta secreções de um portador assintomático a um Grupo etário: Todos, principalmente crianças e contato com secreções respiratórias. A transmissão ocorre principalmente de pessoa Grupo etário: Mais freqüente em crianças de
lenticulares ou numulares, permeadas por vasculares com ou sem distúrbios de plaquetas podendo causar a Síndrome da Rubéola de mães infectadas. contato próximo. adultos jovens. Grupo etário: Acomete principalmente crianças a pessoa por meio de contato com saliva de baixa idade.
pele sã, podendo confluir. É o exantema e de coagulação. Pode estar associado a Congênita. Grupo etário: Atinge principalmente crianças Grupo etário: Atinge crianças menores de 4 anos, Quadro Clínico: Período de incubação de 8-12 de 2-10 anos de idade. pessoas infectadas. Crianças pequenas podem Quadro Clínico: Período de incubação de 3-6
típico do sarampo, porém pode estar infecções graves como meningococcemia, Grupo etário: Todos, principalmente crianças e após o 1º ano de vida (pré-escolar e escolar). principalmente entre 6 meses e 2 anos de idade. dias desde a exposição até início dos sintomas. Quadro Clínico: Período de incubação de 2-5 infectar-se por contato com saliva em objetos dias. Apresentação mais comum como uma
presente na rubéola, exantema súbito, nas septicemias bacterianas, febre purpúrica adultos jovens. Quadro Clínico: Período de incubação variável Quadro Clínico: Doença aguda, período de Período prodrômico característico, com 3-5 dias dias. Concomitante ou após faringoamigdalite ou mãos. Em adultos jovens, o beijo facilita a doença febril não-específica. Podem ocorrer
enteroviroses, riquetsioses, dengue, brasileira e febre maculosa. Presente também Quadro Clínico: Período de incubação de 14-23 (4-20 dias). Geralmente sem pródromos, incubação médio de 9-10 dias. O período de febre alta, tosse e conjuntivite. Anorexia e membranosa, apresenta-se com febre alta e transmissão. manifestações respiratórias (refriado, esto-
leptospirose, toxoplasmose, hepatite viral, em outras infecções como citomegalovirose, dias. Em crianças geralmente não há pródromos. podendo ocorrer sintomas inespecíficos como prodrômico dura 3 ou 4 dias com febre alta diarréia podem estar presentes. O sinal de Koplic, mal-estar, exantema eritematoso puntiforme Grupo etário: Atinge crianças e adolescentes. matite, herpangina, pneumonia), neurológicas
mononucleose, síndrome de Kawazaki e rubéola, enteroviroses, sífilis, dengue e em Adultos podem apresentar sintomas leves, cansaço, febre, mialgia e cefaléia de 7-10 antes (>39,5 0C) e irritabilidade. O exantema inicia-se caracterizado pela presença de manchas (pele áspera como uma lixa), palidez peribucal Quadro Clínico: Em 50% dos casos a infecção é (meningite asséptica) e cutâneas (exantema). O
reações medicamentosas. reações por drogas. predominando febre baixa, cefaléia e mal-estar do aparecimento do exantema. O exantema no tronco logo após o desaparecimento da febre. esbranquiçadas (enantemas) na mucosa oral, (Sinal de Filatov), linhas marcadas nas dobras sub-clínica ou assintomática. Em pacientes com exantema, discreto, ocorre em 5-50% das
Escarlatiniforme: eritema difuso, punti- geralmente 5 dias antes do aparecimento do aparece na face, intenso, em forma de asa de Desaparece rapidamente, sem descamação. geralmente precede o exantema. O exantema de flexão (Sinal de Pastia) e língua em a forma clínica, o pródromo é muito discreto infecções, podendo ser rubeoliforme, escarla-
Referência: “Diagnóstico Diferencial das Doenças
forme, vermelho vivo, sem solução de Exantemáticas”, Sílvia Regina Marques e Regina Célia exantema. Linfadenopatia quase sempre borboleta ou lembrando o aspecto de face Diagnóstico Laboratorial: São utilizados testes máculo-papular aparece entre o 30 e 70 dia, é framboesa. Descamação extensa em mãos e pés ou ausente. O quadro clínico característico é de tiniforme ou morbiliforme. Excreção viral pelas
continuidade, poupando a região perioral Menezes Succi. Infectologia Pediátrica 1999, Capítulo 19, presente, principalmente retroauricular e esbofeteada, distribuindo-se em seguida nos de imunofluorescência indireta (IFI) para morbiliforme, com início atrás das orelhas e (em dedos de luva) inicia-se após uma semana. febre, linfoadenopatia, amigdalite membranosa fezes pode persistir por várias semanas após
e áspero (sensação de lixa). Pode ser pág. 169. 2ª edição, Calil K. Farhat et al. Ed. Atheneu. occipital. Exantema máculo-papular róseo, membros e tronco. Pode reaparecer ou inten- detecção de IgM e IgG em amostras de sangue distribuição centrífuga para todo o corpo porém Transmissibilidade de 10-21 dias em pacientes e esplenomegalia. Pode apresentar exantema, infecção.
Transcrito com autorização dos autores.
denominado micropapular. É a erupção difuso e discreto, distribuição crânio-caudal, sificar-se com irritantes cutâneos, alteração de coletadas na fase aguda e convalescente. sem acometer palmas e plantas. Intensidade não tratados e sem complicações. Complicações variável e inconstante que está associado ao Diagnóstico Laboratorial: Isolamento viral à
típica da escarlatina porém pode ser máxima intensidade no 2º dia, desaparecendo temperatura ou exposição ao sol por semanas Prevenção e tratamento: Tratamento de suporte, máxima depois de 3 dias, dura de 4-7 dias e podem ocorrer dentro de 1-5 semanas e incluem uso de antibióticos (penicilinas, cefalosporinas partir de amostras de orofaringe colhidas nos
observada na rubéola, síndrome de Observações até o 6º dia, sem descamação. Transmissibilidade ou meses após a infecção. Não há descamação. não há vacina. desaparece com descamação leve (furfurácea). glomerulonefrite aguda e febre reumática e seus derivados). Período de incubação de 4-6 primeiros 5 dias após o aparecimento do
Kawazaki, reações medicamentosas, Coleta de material para diagnóstico laboratorial: de 7 dias antes a 7 dias após o aparecimento do Transmissibilidade máxima antes do apare- Transmissibilidade de 7 dias antes a 5 dias após aguda. Complicações tardias incluem coréia de semanas. Período de transmissibilidade é exantema. Este material deve ser mantido a 40C
miliária e em queimaduras solares. exantema. cimento do exantema. o aparecimento do exantema. Sydenham e cardiopatia reumática. prolongado, podendo estender-se por um ano para garantir a viabilidade viral. Ainda, exame
Rubeoliforme: semelhante ao morbi- Sangue fase aguda: até 7 dias desde o início Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM Diagnóstico Laboratorial: O diagnóstico ou mais. de neutralização é realizado em sangue colhido
liforme, porém de coloração rósea, com do exantema reagente (por ELISA) na fase aguda, ou títulos reagente (ELISA) em amostras de sangue de fase reagente (ELISA) em amostras de sangue de fase laboratorial pode ser realizado através de teste Diagnóstico Laboratorial: Sorologia para em fase aguda e convalescente.
pápulas um pouco menores. É o exantema Sangue fase convalescente: 3-4 semanas após crescentes de IgG em amostras pareadas (fases aguda ou incremento de títulos de IgG em aguda ou incremento de títulos de IgG em rápido (aglutinação de Látex) em secreção detecção de IgM anti-cápside viral (anti-VCA) Prevenção e tratamento: Não há tratamento
presente na rubéola, enteroviroses, viroses o início do exantema aguda e convalescente). sorologias de amostras pareadas (fase aguda e sorologias de amostras pareadas (fase aguda e colhida de orofaringe. em sangue coletado em fase aguda e IgG anti- específico nem vacina. Orientações para
respiratórias e micoplasma. Se suspeita for rubéola: Sangue de fase aguda Prevenção e tratamento: Não há tratamento convalescente). convalescente). Prevenção e tratamento: Tratamento específico antígeno nuclear (anti-EBNA) em sangue da fase lavagem de mãos após manipulação de
Urticariforme: erupção papuloeritematosa colhido a partir do 5º dia. específico. A vacina é a única forma eficaz de Prevenção e tratamento: Deve-se evitar Prevenção e tratamento: Não há tratamento com antibióticos durante 10 dias (Penicilina convalescente. indivíduo infectado, sobretudo após troca de
de contornos irregulares. É mais típico em Se suspeita for dengue: Sangue de fase aguda prevenção. Uma dose confere imunidade de exposição de indivíduos infectados a outros específico. A vacina é a única forma eficaz de benzatina ou cristalina), que reduz o risco de Prevenção e tratamento: Não há tratamento fraldas.
algumas reações medicamentosas, alergias colhido a partir do 6º dia. 95%. Deve-se evitar exposição a outros indivíduos no período de prodrômico. Não há prevenção. Uma dose confere imunidade de 95% complicações. Não há vacina. Contactantes específico. Não há vacina. Orientar aos contatos
alimentares e em certas coxsackioses, Se suspeita for febre maculosa: Sangue de fase indivíduos até 7 dias após aparecimento do vacina nem tratamento específico. e uma segunda dose confere imunidade de 99%. portadores devem ser tratados. próximos minimizar o contato com saliva do
mononucleose e malária. aguda colhido a partir do 7º dia. exantema. indivíduo com mononucleose.
edema duro

Dengue papular (em 10% dos pacientes) é confluente Toxoplasmose


em tronco e dorso.
Etiologia e forma de transmissão: Flavivírus, 4 Diagnóstico Laboratorial: Isolamento do agente Etiologia e forma de transmissão: Causado pelo
sorotipos (1, 2, 3, 4). São transmitidos pela picada em culturas de materiais biológicos ou técnicas protozoário Toxoplasma gondii. Infeccção ocorre
descamação lamelar do mosquito Aedes aegypti. Ocorre sobretudo no sorológicas, com títulos crescentes de IgG em por ingestão de carne mal passada (bovina, suína
período de março a maio. amostras pareadas (fase aguda e convalescente). ou ovina) contendo cistos do Toxoplasma ou
Grupo etário: acomete pessoas de qualquer idade Prevenção e tratamento: Não há vacina. por ingestão acidental de oocistos do solo ou
Quadro Clínico: Período de incubação de 3-14 Bronquite e quadros respiratórios altos e leves alimentos contaminados. Infecção durante a
dias. Pródromos de 1-5 dias de febre, astenia, se resolvem sem antibióticos. Quadros severos gestação pode acometer o feto, causando
cefaléia com dor retro-ocular e fotofobia, dores requerem antibioticoterapia (tetraciclina, infecção congênita.
Reações Doença de Febre Maculosa Febre Tifóide musculares e articulares intensas. Exantema eritomicina ou azitromicina). Grupo etário: Pode ocorrer em qualquer grupo
medicamentosas Kawazaki Brasileira quando presente, é máculo-papular, aparece etário.
Etiologia e forma de transmissão: Causada pela precocemente, é fugaz (1-5 dias), iniciando-se Quadro Clínico: Infeccção após o nascimento é
Etiologia e forma de transmissão: Hipersen- Etiologia e forma de transmissão: Desconhecida. Etiologia e forma de transmissão: Causada pela bactéria do gênero Salmonella. Transmissão ocorre no tronco, espalhando-se para a face e, geralmente assintomática. Período de incubação
sibilidade do tipo I que ocorre após exposição à Grupo etário: Crianças de 1-4 anos. Rickettsia rickettsii, transmitida pelo carrapato por ingestão de alimentos contaminados, tem sobretudo, membros. Infecção por médio de 7 dias. Sintomas geralmente são Projeto de Vigilância de Doença
diversas drogas como: quinino, atropina, Quadro Clínico: Apresenta pródromos de 3-4 “estrela”. se apresentado em forma de surtos. Diagnóstico Laboratorial: Acentuada leucopenia, Adenovírus inespecíficos, incluindo febre, mialgia, dor de Febril Exantemática
antipirina, hidantoínas, alopurinol, salvarsan, dias de febre alta, adenopatia cervical, irrita- Grupo etário: Acomete acidentalmente o ser Grupo etário: Pode atingir pessoas de qualquer com neutropenia. Confirma-se pelo achado de garganta e cansaço. Ocasionalmente caracteriza-
sulfonamidas penicilinas. Ainda, ocorre por bilidade e hiperemia conjuntival bilateral. humano, principalmente o pré-escolar e escolar. idade, desde que expostas à fonte de contágio. IgM reagente na sorologia (por ELISA) de sangue Etiologia e forma de transmissão: Gênero se como um síndrome mononucleose-like, com
intoxicação por mercúrio, ouro ou arsênico. Exantema polimórfico, escarlatiniforme ou Quadro Clínico: Período de incubação de 3-14 Quadro Clínico: Início insidioso de febre, cefaléia, coletado na fase aguda (material coletado a partir Adenovírus (mais de 51 serotipos). Transmissão exantema macular e hepato-esplenomegalia.
Após uso de imunobiológicos pode ocorrer a purpúrico, com início no tronco e descamação dias. Pródromos de 3-4 dias de febre, cefaléia e anorexia, dores abdominais, hepato-espleno- do 6º dia após início do exantema), ou títulos através de contato com secreções respiratórias. Recém-nascidos com toxoplasmose congênita
doença do soro. lamelar. Há alterações de mucosa oral, com mialgias. O exantema é purpúrico, ascendente, megalia e exantema. Em crianças o início pode crescentes de IgG em amostras pareadas (fase Incidência maior no final do inverno, primavera podem apresentar exantema máculo-papular,
Grupo etário: Qualquer grupo etário. hiperemia, edema e ressecamento de lábios com iniciando-se nos membros inferiores que se ser abrupto, com pródromos de apenas 2-4 dias. aguda e convalescente). e início do verão. linfadenopatia generalizada, hepato-esple-
Quadro Clínico: Não há pródromos, pode ocorre
febre, mialgia e prurido. O exantema pode ser
fissuras e edema duro de dedos de mãos e pés,
com hiperemia palmoplantar. Não são raros
encontram edemaciados, não respeitando palmas
de mãos ou planta de pés.
Obstipação intestinal inicial é seguida de diarréia.
O exantema ocorre em 10-15% das crianças, é
Prevenção e tratamento: Não há tratamento
específico nem vacina. Não usar aspirina.
Grupo etário: Principalmente pré-escolares,
especialmente crianças de 6 meses a 2 anos que
nomegalia, icterícia e trombocitopenia.
Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM
Principais Doenças
macular, máculo-papular, urticariforme ou comprometimento articular intenso e compli- Diagnóstico Laboratorial: O diagnóstico característico (roséola tifoídica) e aparece na freqüentam creche. reagente (ELISA ou imunofluorescência indireta)
eritrodérmico. Reações mais severas podem ser
facilmente confundidos com exantema do
cações cardiovasculares, com aneurisma de
coronária e infarto do miocárdio (20% dos
laboratorial é realizado através de identificação
de anticorpos por imunofluorescência indireta em
segunda semana da doença. São lesões róseas
máculo-papulares de 2-3 mm de diâmetro, em
Quadro Clínico: Período de incubação de 2-14
dias. Sintomas respiratórios, otite média, e
em amostras de sangue de fase aguda ou
incremento de títulos de IgG em sorologias de
Exantemáticas
sarampo ou escarlatina. Adenopatia, hepato- casos). amostras colhidas a partir do 7º dia do início dos número de 10-20, que clareiam sob pressão, Micoplasmose conjuntivite acompanhado de febre. Exantema amostras pareadas (fase aguda e conva-
esplenomegalia e toxicidade intensa podem Diagnóstico Laboratorial: O diagnóstico é sintomas. predominam no tronco e geralmente desaparecem
Etiologia e forma de transmissão: Causada pelo
máculo-papular pode ocorrer, geralmente
confundível com alergia à antibióticos.
lescente).
Prevenção e tratamento: Curso clínico auto-
Febris
ocorrer. clínico. Não há diagnóstico laboratorial Prevenção e tratamento: Tratamento de suporte dentro de 3-4 dias.
Diagnóstico Laboratorial: Não há confirmação confirmatório. e administração de antibióticos (tetraciclina ou Diagnóstico Laboratorial: Diagnóstico laboratorial Mycoplasma pneumoniae, podendo manifestar- Transmissibilidade maior nos primeiros dias, limitado e benigno.
laboratorial. O diagnóstico é clínico e exames Prevenção e tratamento: Não responde a cloranfenicol). confirmado pelo encontro de Salmonella typhi se em surtos ou epidemias. Altamente contagioso, podendo durar meses. Infecções assintomáticas
laboratoriais excluem causas infecciosas de antibióticos. Paciente deve ser internado para em hemoculturas. Sorologia de fase aguda e a transmissão ocorre por contato com indivíduos são freqüentes e reinfecção pode ocorrer.
exantema. monitoramento de complicações. Na doença convalescente. infectados. Diagnóstico Laboratorial: Isolamento viral à partir Bibliografia
aguda utiliza-se imunoglobulina intravenosa para Prevenção e tratamento: Terapia de suporte, Grupo etário: Acomete escolares e adolescentes. de amostras de orofaringe colhidas nos primeiros 1. Infectologia Pediátrica. Calil K. Farhat et al. 2ª edição. Ed.
Atheneu; 1999.
suprimir a resposta inflamatória. antibióticos específicos. Existem vacinas que não Quadro Clínico: Período de incubação de 1-4 5 dias após o aparecimento do exantema. Material 2. Fundação Nacional da Saúde/Ministério da Saúde.
são recomendadas para uso rotineiro. semanas. Pródromo com febre, mal-estar, fadiga deve ser mantido a 4 0C. Exame de neutralização Sarampo e Rubéola - Treinamento Básico de Vigilância
e febre. Tosse seca tem início em poucos dias, é realizado em sangue (fase aguda e conva- Epidemiológica, 2001.
3. American Academy of Pediatrics. Pickering LK. Red Bood:
seguida de sintomas respiratórios e pneumonia lescente). Report of the Comittee on Infectious Diseases. 25th ed. Elk
atípica (intersticial), continuando com tosse Prevenção e tratamento: Tratamento de suporte. Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics; 2000.
5. Organización Panamericana de la Salud. Benenson, AS.
prolongada e paroxística. Exantema máculo- Não há vacina. Manual para el Control de Enfermedades Transmisibles. 16a
ed. Washington, DC: OPS; 1997.
6. Current Pediatric Diagnosis and Treatment. Hay WW et
al. 12th ed. Appleton & Lange; 1995.

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