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Choques
Conjunturais
• Crise fiscal
• Guerra Cambial
Conjunturais
• Inflação
Setor Externo • Expectativas desgovernadas
• Piora nos termos de troca
Explicar a recessão
Problemas Conjunturais
Análise
Choques
Explicar a
Análise
recessão
Problemas
Conjunturais
Diagnóstico dos problemas no Brasil: as políticas macroeconômicas no Brasil, como foram
operacionalizadas?
Diante da crise econômica, o ainda governo Lula coloca em práticas, entre fins de 2008 e meados de
2009, uma série de medidas para estimular a demanda e oferecer liquidez à economia.
As políticas de incentivo levam o Brasil a enfrentar bem a crise e, principalmente, fazem com que o
desempenho econômico do País em 2010 fosse excepcional: crescimento de 7,5%, desemprego de 5,8% e
taxa de investimento de 21,8%.
Embora o novo governo (Dilma I) tenha dado continuidade à várias políticas de estímulo à demanda
vindo do governo passado, não se entenda-o como mera continuidade.
6) Uso dos bancos públicos – Caixa e Banco do Brasil – para iniciar uma guerra
de preços no varejo bancário;
• O que deu errado com a economia brasileira?
• Uma série de fatores implicaram os problemas vividos pela economia
brasileira.
• Contudo, não foi a natureza/perfil de estímulo à demanda das políticas
econômicas o problema, mas a forma de sua operacionalização.
1. As autoridades econômicas mantiveram-se anunciando metas irrealistas de crescimento do PIB;
2. Sobre-estimação de receitas e aumento de gastos públicos nelas baseadas levaram à necessidade
de recursos extraordinários (como os vindos do refis), contabilidade criativa, e ampliação dos
restos a pagar para fechamento do caixa do governo;
3. Uso constante da banda superior como meta de inflação;
4. Políticas de incentivo – como subsídio – sem metas nem contrapartidas claras (apenas
manutenção do emprego) e sem fiscalização (uma Coreia do Sul mal feita);
5. Reuniões dos Conselhos, tais como o do Desenvolvimento Socioeconômico e do
Desenvolvimento Industrial, deixaram de ser realizadas;
6. Insistência dessas políticas, mesmo depois de elas não apresentarem resultados favoráveis.
Taxa de variação do PIB - 2004 – 2016 (BCB, 2016)
10
8 7,57
6,01
6 5,66
5,02
4 3,92
4
3,15
2,74
1,76
2
%
0,15
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
-0,23
-2
-4 2016
-3,9 - 3,6%
-6
GDP real growth 2 por Média Móvel (GDP real growth)
Índice de Confiança dos Empresários Industriais – 2010 – 2016 (novembro) (IPEADATA, 2016)
70,00
60,00
Level of confidence - below 50,00 pessimistic confidece
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
2010.01 2010.06 2011.01 2011.06 2012.01 2012.06 2013.01 2013.06 2014.01 2014.06 2015.01 2015.06 2016.01 2016.06 2016.11
Industrial Businessmen Confidence Index 2 por Média Móvel (Industrial Businessmen Confidence Index)
Índice de Confiança da Indústria
(dados de jul/08 a set/17, dessazonalizados)
Fonte: FGV-IBRE
e relatório são ajustados por sazonalidade, exceto quando expressamente indicado. Informações mais detalhadas sobre
disponíveis no site www.fgv.br/ibre.
Índice de Confiança da Construção1
(Dados de set/11 a set/17, dessazonalizados)
Fonte: FGV/IBRE
Índice de Confiança de Serviços
(Dados de jul/08 a set/17, dessazonalizados)
___________
es usado na formulação da pergunta que origina o indicador deveria levar a respostas imunes à influência sazonal, o qu
. O tamanho relativamente pequeno da série histórica, no entanto, impede uma análise conclusiva sobre o assunto.
Fonte: FGV-IBRE
os é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivo
avançou 2,2 pontos, para 91,1, mesmo patamar de abril.
Fonte: FGV/IBRE
cador de Incerteza da Economia Brasil
Fonte: FGV\IBRE
0
2
4
6
8
2011.01
2011.02
2011.03
2011.04
2011.05
2011.06
2011.07
2011.08
2011.09
2011.10
2011.11
2011.12
2012.01
2012.02
2012.03
2012.04
2012.05
2012.06
2012.07
2012.08
2012.09
2012.10
2012.11
2012.12
2013.01
2013.02
2013.03
2013.04
2013.05
2013.06
2013.07
2013.08
2013.09
2013.10
2013.11
2013.12
2014.01
2014.02
2014.03
2014.04
2014.05
2014.06
Taxa referencial - swaps - DI pré-fixada - 360 dias - média do período - (% a.a.)
2014.07
2014.08
2014.09
2014.10
2014.11
2014.12
2015.01
2015.02
2015.03
2015.04
Selic
2015.05
2015.06
Taxa Selic e taxas referenciais (LTN e DI-pré) d+360 – 2011.1 a 2016.07 (BCB, 2016)
2015.07
2015.08
2015.09
2015.10
2015.11
2015.12
2016.01
2016.02
2016.03
2016.04
2016.05
2016.06
2016.07
R$ milhões de setembro de 2016
100.000
150.000
200.000
-100.000
50.000
-50.000
jan/11
mar/11
mai/11
jul /11
set/11
Receitas
nov/11
jan/12
mar/12
mai/12
jul /12
Despesas
set/12
nov/12
jan/13
mar/13
mai/13
jul /13
set/13
nov/13
Resultado primário
STN (2016))
jan/14
mar/14
mai/14
jul /14
set/14
nov/14
jan/15
mar/15
mai/15
jul /15
set/15
6 por Média Móvel (Resultado primário)
nov/15
Resultado primário - 2011 a 2016 - R$ milhões de setembro de 2016 (Fonte:
jan/16
mar/16
mai/16
jul /16
set/16
fiscal
móvel
A média
mostra a
deterioração
O que fecha a
conta fiscal?
Dívida.
800 000
600 000
A dívida
Variação anual em R$ milhões
504 452
500 000 para fechar
402 180
400 000 a conta...
340 343
300 000
206 207 198 036 232 536 232 082
200 000 164 050
100 000
38 098
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Grande
7
aumento do
pagamento
6 de juros pós-
2013
5
%/PIB
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Juros nominais/PIB
• A política cambial conseguiu desvalorizar o câmbio, o que em tese daria um impulso export-led monetário de curto
prazo, porém, a valorização do salário mínimo real continuou garantindo um salário mínimo real valorizado em
US$, o que, somado ao cenário externo desfavorável com demanda arrefecida e guerra cambial, em déficit comercial
em 2014.
160
Index - 2005 average value = 100
140
120
100
2012.01 2012.06 2013.01 2013.06 2014.01 2014.06 2014.12
80
60
40
20
0
Real effective exchange rate Real exchange rate-wages ratio
Index - 2006 average value = 100
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
ao exterior)
2010.11
2010.12
2011.01
2011.02
2011.03
2011.04
2011.05
2011.06
2011.07
2011.08
2011.09
2011.10
2011.11
2011.12
2012.01
2012.02
2012.03
2012.04
2012.05
2012.06
2012.07
2012.08
2012.09
2012.10
Real sale-proceeds
2012.11
2012.12
2013.01
2013.02
2013.03
2013.04
2013.05
2013.06
2013.07
2013.08
2013.09
Real wage bill
2013.10
2013.11
Faturamento Real x Folha de Pagamento Real 2010 a 2015
2013.12
2014.01
2014.02
2014.03
2014.04
2014.05
2014.06
2014.07
2014.08
2014.09
2014.10
2014.11
2014.12
2015.01
• Por fim, mesmo um certo wage-led por conta da política de valorização do salário mínimo real não implicou
2015.02
2015.03
2015.04
melhoria dos investimentos, dado que as receitas das empresas não cresceram ao mesmo passo (desvio de demanda
• E o setor externo não ajudou o Brasil igualmente...
• E o setor externo não ajudou o Brasil igualmente...
• Ou seja, o Brasil vai perdendo os drives privados de demanda:
i. Investimento pós-2011;
ii. Setor externo, pós-2013;
iii. Consumo, pós-2014;
iv. Setor público, pós-2013:
a. Contudo, no que toca ao Setor público, o argumento aqui não é que se o ``perdeu``, é que se o desperdiçou e se o colocou como
incapaz de puxar o investimento privado. Por quê?
1. Inconstância de medidas;
2. Perda de credibilidade no mismatch entre anúncios e feitos;
3. Insistência no que estava dando errado;
4. Desuso dos conselhos (bons mecanismos de comunicação social)
5. Política econômica ``sem medir custos ( inflação no teto da meta, crescimento da dívida, swap cresce muito em 2014)``
6. Ciclo eleitoral em 2014
7. Política de investimento direto do governo é substituída por política de incentivo, bem menos eficaz – maior exemplo,
capitalização do BNDES, cujo capitalização via Tesouro entre 2009 e 2014 correspondeu a 67% do investimento do governo
federal no mesmo período. Porém, entre 2013 e 2014 o desembolso do BNDES cresceu apenas 3%, ou seja, o custo efetivo e
de oportunidade do Tesouro é imenso.