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Desenvolver pessoas, transformar empresas. Esse é o nosso propósito.

Consciência Emocional. Qual é a sua?

Até meados de 2006, pouco se falava em inteligência emocional no Brasil, conhecíamos o


livro de Daniel Golleman e ainda assim, nas empresas, esse era um tema pouco valorizado. Hoje
temos muita literatura e a maioria das pessoas já tem um pouco mais de conhecimento. Porém,
o conhecimento maior é na teoria, haja visto que o momento atual contempla ainda muitos
afastamentos, por depressão, ansiedade, sentimentos múltiplos que muitas vezes não são
identificados e que geram sintomas físicos e/ ou psicológicos.

Sabemos falar sobre as emoções, principalmente as emoções dos outros. Mas o convite é
para olharmos para as nossas emoções, dar nome e significado a elas. Sem isso, ficamos apenas
no nível racional, até teorizamos a respeito, mas não temos nenhuma consciência e não
mudamos de atitude.

Desde crianças aprendemos que algumas emoções podem ser expressas na família, são
bem aceitas e nos fazem bem, por outro lado, algumas não são bem vistas e recebemos
estímulos para que não as manifestemos. A partir dessas experiências, passamos a bloquear,
excluir algumas emoções, também aprendemos a disfarçar as emoções que percebemos como
desagradáveis ou que não são aceitas, garantindo assim nosso pertencimento, nossa aceitação.
Esse pertencimento se inicia na família, mas estende-se para a vida, para as relações pessoais e
profissionais.

Quando olhamos para as nossas relações, podemos nos perguntar, que emoções surgem
quando temos situações positivas e o que fazemos quando surgem aquelas emoções que não
entendemos muito bem e consideramos “negativas”.

Vale lembrar que as emoções “negativas” nos permitem compreender mais a nosso
respeito, desde que sejam identificadas e compreendidas, para que possam gerar uma ação de
mudança.

Maria do Carmo Schmidt


Desenvolver pessoas, transformar empresas. Esse é o nosso propósito.

O que acontece ´na maioria das vezes, é que queremos controlar nossas emoções, esse
controle gera uma exclusão e isso faz com que estas emoções, tenham uma potência maior e
quando as expressamos, o “volume” é maior, ou seja a intensidade é maior e podem causar
dificuldades.

Quando excluímos algumas emoções desagradáveis, a vida nos apresenta novamente


essas emoções, mais fortes ainda, até que possamos aprender a identificá-las e regulá-las.
Não é filtrar, nem controlar e sim REGULAR.

Mas para que servem as emoções?

São impulso para a ação ----------------Motiva-Ação

E em função da emoção posso paralisar, o que também é uma ação. Todas as emoções geram
uma ação.

identificar as emoções que me levam para frente, que me fazem agir positivamente é
fundamental. Compreender também quais emoções me levam a ações que não são satisfatórias,
também é importante, elas servem como sinais para que eu possa rever, regular e ser
congruente trazendo maior leveza e fluidez para minha vida.

Quando estamos alinhados entre o que pensamos, sentimos, dizemos e fazemos, somos
CONGRUENTES. As consequências da incongruência são os conflitos, sintomas e doenças.

Conhecer nossas emoções é um exercício possível, que nos traz saúde, maior
autoconhecimento e possibilidades de termos relacionamentos mais saudáveis.

Encontro GEDEP 14_04_20

(Este texto é de autoria de Maria do Carmo Schmidt e faz parte de um WS sobre Consciência Emocional
(com 16 horas), da APOEMA Desenvolvimento Humano. Se utilizado por outros profissionais pedimos a
gentileza de manter e citar a autoria).

Maria do Carmo Schmidt

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