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ANÁLISE DA FUNDAÇÃO DE UM VIADUTO EM ESTACAS PRÉ-MOLDADOS DE

CONCRETO

Calebe Castelo dos Santos1


Allan Miranda Pereira2
1. RESUMO

Os procedimentos utilizados neste trabalho foram feitos por meio de um estudo de


caso realizado em uma fundação do tipo profunda de um viaduto, executada com
estacas pré-moldada de concreto. Foram analisados o relatório de sondagens SPT,
e o projeto da fundação afim de se entender os parâmetros adotados pelo projetista
para que a fundação pudesse suportar todas as solicitações atuantes sobre as
estacas. Será apresentado todas as dimensões das estacas e dos blocos de
coroamento, além de algumas dificuldades encontradas durante a cravação das
estacas, que acabou obrigando o projetista a readequar o projeto com adição de
novas estacas reforçando alguns blocos. Também será apresentado os resultados
dos cálculos da estabilidade do talude de aterro, que deverá suportar a cravação das
estacas e as solicitações resultantes em sua utilização.

Palavras-chave: Fundação. Estaca. Projeto. Viaduto.

2. INTRODUÇÃO

A fundação é o elemento estrutural que na sequência de transmissão de


cargas, é o elemento que absorve os esforços e cargas oriundos da superestrutura e
os transmite ao solo. Deste modo, a fundação não pode ser analisada isoladamente,
devendo-se sempre considerar o conjunto solo-fundação.
Caputo (1988) pondera o grande risco que se assume ao iniciar qualquer
construção civil sem que se tenha completo conhecimento do terreno onde será
inserida a obra. É indispensável a execução de ensaios de sondagem, para
classificação das camadas e cálculo do potencial de resistência do solo e/ou rocha
em que se pretende sustentar a estrutura. Assim, tendo-se conhecimento prévio das

1 Acadêmico do curso de Engenharia Civil, Centro Universitário ENIAC. e-mail: 514892019@eniac.edu.br


2 Professor Especialista dos cursos de Engenharia Civil, Centro Universitário ENIAC. e-mail: allan.miranda@eniac.edu.br

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características do solo é possível projetar a fundação mais indicada para a
construção em questão.
As estacas pré-moldadas caracterizam-se por serem cravadas no terreno por
meio de percussão, prensagem ou vibração, podendo ser constituídas por um único
elemento estrutural ou pela associação de dois desses materiais, quando será então
denominada de estaca mista. Pela natureza do processo executivo, esses tipos de
estacas classificam-se como estacas de grande deslocamento.
As estacas pré-moldadas de concreto, podem ser de concreto armado ou
protendido, vibrado ou centrifugado, e concretadas em formas horizontais ou
verticais. Devem apresentar resistência compatível com os esforços de projeto e
decorrentes do transporte, manuseio, cravação e eventuais solos agressivos.
Geralmente são fabricadas por empresas especializadas, em comprimentos
variáveis entre quatro e doze metros, podendo ser emendadas em caso da
necessidade de comprimentos maiores. No caso de haver a necessidade de
emendas, elas devem ser feitas pela união soldada de anéis previamente fundidos
nas extremidades das estacas, garantindo uma continuidade estrutural, ou pela
utilização de luvas de aço, criando uma rótula no local da emenda.
Barros (2011) pontua que as principais vantagens de se utilizar estaca pré-
moldada de concreto são a duração ilimitada quando abaixo do N.A, boa resistência
aos esforços de flexão e cisalhamento, custo baixo, quando comparado com outros
tipos de estacas, controle do concreto feito em laboratório, com conhecimento dos
resultados antes de sua utilização e boa capacidade de carga. Já as desvantagens,
podemos citar a baixa produtividade, quando comparada com outros tipos de
estacas, produz muita vibração e ruídos conforme o tipo de equipamento utilizado
para cravação, e o fato das estacas poderem quebrar, durante a cravação, quando
encontra uma camada de solo muito resistente, matacões ou rocha.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo geral estudar e analisar os projetos e


procedimentos de execução de uma fundação com estacas pré-fabricadas de
concreto, através do acompanhamento e controle da execução de uma obra real.

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3.2. Objetivos Específicos

 Elaboração de revisão bibliográfica sobre as fundações do tipo estaca


pré-moldada de concreto;
 Avaliar o local de implantação da obra analisando seu perfil geológico
através de sondagem de simples reconhecimento do tipo SPT;
 Analisar os cálculos da capacidade de carga e os métodos utilizados
pelo projetista;
 Apresentar os métodos utilizados na execução da fundação.

4. METODOLOGIA

A primeira etapa de desenvolvimento deste presente trabalho consiste em


realizar as revisões bibliográficas relacionadas ao tema em questão, adquirindo o
máximo de informações e conhecimento sobre o assunto proposto. Aliado a
pesquisa bibliográfica, será feito um estudo de caso descritivo da execução da
fundação de um viaduto implantado no km 80 da BR 999 (rodovia fictícia), pela
construtora Vitória (nome fictício). Com o intuito de entender e explanar todas as
fazes de execução da fundação com estaca pré-moldadas de concreto, foi feito
análises documentais dos ensaios de sondagem SPT, e do projeto da fundação,
bem como o acompanhamento e controles durante a execução dos serviços para
construção da mesma.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1. Localização e Topografia

A fundação do viaduto objeto do estudo foi implantada no km 80 da BR 999


(rodovia fictícia), no estado de São Paulo, em um trecho onde a topografia da
rodovia apresenta inclinação de 2%. A característica topográfica do local de
implantação tem um impacto bastante positivo no custo da obra, pois diminui o
volume de aterro mantendo a inclinação das rampas dos ramos dentro do limite de
2%, em uma área menor, possibilitando desta forma a redução da área pavimentada
e na quantidade de obras de drenagem, bem como uma área bem menor para
plantio de grama. Para isso, as rotatórias ficaram localizadas em um nível com cota
mais elevada e a OAE na cota mais baixa do trecho escolhido.
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Figura 1 – Projeto funcional adaptado à topografia local

Fonte: Desenhos do Projeto Executivo do Dispositivo km 80

5.2. Investigação geotécnica

Para determinação de características importantes a escolha de fundação e ao


dimensionamento propriamente dito de qualquer elemento de fundação, é
necessário conhecer o perfil geotécnico no qual ele se apoia. A ausência de
investigações geotécnicas pode acarretar em uma inadequada definição do
elemento de fundação empregado, além de outros transtornos, como custos
elevados para uma eventual recuperação estrutural (FILHO, 2002).
Para início dos dimensionamentos, a investigação geotécnica do terreno
contou com a realização de três perfis de sondagem SPT, posicionados em cada um
dos encontros (E1 e E2) e um no apoio central (AP1), seguindo as orientações da
norma ABNT NBR 6484/2001. Paralelamente a sondagem SPT, foram realizados
sondagem a trado, conforme a norma ABNT NBR 9603/1986 e abertura de poço de
inspeção com retirada de amostras para ensaios de granulometria, Limites Físicos,
Compactação, Índice de Suporte Califórnia e Expansão. As sondagens realizadas
permitiram a definição do posicionamento do lençol freático, a delimitação e o
conhecimento das camadas do subsolo, com suas respectivas características
geotécnicas e geomecânicas a fim de que sejam obtidas informações de interesse
para o projeto em questão.

5.2.1.Resultados e considerações dos estudos geotécnicos

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No furo E1 foi identificada uma camada superficial de Areia fina Argilosa, de
compacidade variando de fofa a compacta, com 16,20 m de espessura. Por fim
surge camada de Arenito Argiloso, de compacidade variando de compacta a muito
compacta até o término da sondagem (22,10m). O nível do lençol freático não foi
detectado na sondagem.
No furo AP1 foi identificada uma camada superficial de Areia fina Argilosa, de
compacidade variando de fofa a medianamente compacta, com 17,80 m de
espessura. Por fim surge camada de Arenito Argiloso, de compacidade variando de
compacta a muito compacta até o término da sondagem (23,10 m). O nível do lençol
freático também não foi detectado na sondagem.
Já no furo E2 foi identificada uma camada superficial de Argila muito Arenosa,
de consistência muito mole com 1,30m de espessura. A seguir surge a camada de
Areia fina Argilosa, de compacidade variando de fofa a medianamente compacta,
com 12,20 m de espessura. Por fim surge camada de Arenito Argiloso, de
compacidade variando de compacta a muito compacta até o término da sondagem
(18,05m). Neste furo, nível do lençol freático foi detectado a 17,10 m de
profundidade.
Os resultados dos ensaios podem ser conferidos na figura 2 e figura 3.
Figura 2 – Resultado da sondagem SPT

Fonte: RT-01-153/SP-081-0-G02/001
Figura 3 – Resultado dos ensaios laboratoriais

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Fonte: RT-01-153/SP-081-0-G13/001
Diante dos resultados encontrados, determinou que fosse usado estaca pré-
moldada de concreto Ø 40 cm = 100 tf, na profundidade de 19 metros no E1 e AP1,
e 15 metros no E2. Com esses dados, foi estimado a capacidade de carga das
estacas pelo método Decourt-Quaresma, conforme figuras abaixo.
Figura 4 – Estimativa da capacidade de cargas pelo método Decourt-Quaresma do furo E1

Fonte: RT-01-153/SP-081-0-G13/001
Figura 5 – Estimativa da capacidade de cargas pelo método Decourt-Quaresma do furo AP 1

Fonte: RT-01-153/SP-081-0-G13/001
Figura 6 – Estimativa da capacidade de cargas pelo método Decourt-Quaresma do furo E2

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Fonte: RT-01-153/SP-081-0-G13/001
Por fim, acabou sendo adotado estaca hexagonal protendida vazada Ø 50 cm
= 100 tf, com furo central Ø 25 cm, sendo que a área de ponta e a área de atrito
lateral ficaram superior ao da estaca Ø 40 cm = 100 tf, mantendo as estimativas
acimas válidas, com uma margem de segurança maior. A capacidade de carga
admissível depende dos dados do solo e da profundidade de implantação do
elemento, além do tipo da estaca (ALONSO, 2019), porém, mesmo que o método
Decourt-Quaresma, tenha apresentado uma capacidade de carga alta, o projetista
tomou o cuidado para que nenhuma carga aplicada sobre uma estaca ultrapassasse
a carga de 100 tf, que é a capacidade resistente estrutural do elemento.

5.3. Ações atuantes

As ações atuantes sobre esta fundação são divididas em cargas permanentes


e carga móvel. Para as cargas permanentes, foram considerados o peso próprio da
estrutura, pavimento, barreiras rígidas e empuxos. A cargas móvel do projeto do
viaduto foi calculado para trem tipo classe – 45, segundo NBR-7188:2013, e
verificado para trem tipo especial PBT 512tf. Além das cargas permanentes e
móveis, também foi levado em consideração para os cálculos, os esforços
transversais e longitudinais. No projeto em questão, os esforços foram distribuídos
nas estacas com a utilização de um software e podem ser observadas nas figuras
abaixo.
Figura 7 – Carga permanente e carga móvel distribuído nas estacas

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Fonte: MC-01-153/SP-80-9-C01/001, adaptada pelo autor

Figura 8 – Esforços distribuídos sobre as estacas

Fonte: MC-01-153/SP-80-9-C01/001, adaptada pelo autor

Somando todos os esforços nas estacas, encontraremos reações sempre


menores que 100 tf, sendo que a estaca com maior solicitação no encontro 1 possui
reação máxima de 57,8 tf, e no encontro 2 a reação máxima em uma única estaca é
de 79,0 tf. Durante a análise do projeto foi observado que o projetista esqueceu de
considerar que um bloco do encontro 2 foi reforçado, possuindo 3 estacas, mas
levando em consideração que os esforços atuantes sobre os dois encontros são
iguais, a solicitação máxima em uma única estaca deste bloco é de 50,7 tf.
Para o apoio central, a maior solicitação acontece quando calculado para
trem tipo especial PBT 512tf, com um tabuleiro carregado, pois neste caso o
momento longitudinal é maior. Assim temos, a reação total máxima (carga
permanente + carga móvel PBT 512) de 430 tf, peso próprio do bloco de 26,8 tf,
momento longitudinal móvel total concomitante de 54 tfm/pilar e momento
transversal (vento) de 22,2 tfm. Como os blocos do apoio central possuem seis
estacas, temos a reação máxima nas estacas do bloco de 95,28 tf conforme cálculos
abaixo.
Rmax=(430.50+26.80)/6+54.00 /(3∗1.25)+22.20 /(2∗2.50)=95.28 tf

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5.4. Execução

As estacas foram cravadas por percussão, utilizando martelo de queda livre


de 4 toneladas, atendendo os requisitos da norma ABNT NBR 6122/2010, que diz
que a relação entre o peso do martelo e o peso da estaca deve ser a maior possível,
não se adotando esta relação inferior a 0,75 e nem martelos com peso inferior a 2
KN, para estacas com cargas de trabalho até 1,3 MN. Os impactos do martelo sobre
a cabeça das estacas foram amortecidos por uma peça metálica denominada de
capacete, fabricado de tal forma a encaixar-se entre os trilhos da torre do
equipamento de cravação. Para atingir a profundidade de nega, foi necessário a
utilização de duas peças em cada estaca, e a união destas peças foram feitas por
meio de solda.
Para a verificação da estabilidade utilizou-se o software Slide (2001) da
Rocscience pelo método de Spencer. As análises foram realizadas considerando
superfícies circulares de ruptura. Os resultados obtidos a partir das análises de
estabilidade foram comparados com os fatores de segurança recomendados pela
NBR 11682 - Estabilidade de Taludes. Para a situação em questão, rodovia de
acesso à cidade de grande porte, considerou-se adequado Coeficiente de
Segurança em torno de 1,5. O Coeficiente de Segurança (CS) obtido foi de 1,62
para o Encontro 1, e 1,58 para o encontro 2 (adequado CS>1,5), com taludes de
aterro com bermas a cada de 8m e topografia do terreno com inclinação suave.
Sendo assim, conclui-se que o aterro apresenta estabilidade satisfatória com a
geometria sugerida no projeto geométrico, ou seja, saia de aterro com inclinação
1,5:1,0 (H:V). A figura a seguir, apresentam os resultados da análise de estabilidade
representativos.
Figura 9 – Análise de estabilidade representativos dos taludes

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Fonte: RT-01-153/SP-081-0-G19/001
Por fim, para finaliza e proteger o talude contra erosões, foi feito uma cortina
de proteção de talude, conforme imagem abaixo.
Figura 10 – Proteção do talude

Fonte: Relatório fotográfico da obra

6. RESULTADOS

Inicialmente, a fundação foi projetada para ter cinco blocos com dimensões
de 2,3 x 0,9 metros e 1,20 metros de altura, composto por duas estacas cada nos
encontros (E1 e E2). Já no apoio central (AP1), são dois blocos retangulares de
dimensão 3,50 x 2,25 metros e altura de 1,20 metros, apoiados sobre um conjunto
de seis estacas cada. Porém, algumas estacas foram danificadas durante a
execução, precisando ser reforçado e ficando com três estacas em cada bloco, que
passou a ter um formato triangular, conforme o esquema apresentado na figura 11.

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Figura 11 – Esquema de localização das estacas e blocos

Fonte: Memória de Cálculo do Projeto Estrutural da O.A.E

As dimensões do bloco de coroamento e algumas imagens da execução da


fundação podem ser conferido abaixo.
Figura 12 – Dimensões dos três tipos de bloco de coroamento

Fonte: Desenhos do Projeto Executivo do Dispositivo km 80


Figura 13 – Cravação das estaca e concreto magro nas estacas cravadas

Fonte: Arquivo fotográfico da obra

Figura 14 – Bloco de coroamento do apoio central

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Fonte: Arquivo fotográfico da obra

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um projeto de fundações deve apresentar uma escolha criteriosa do tipo mais


adequado para cada obra ainda na fase de concepção, onde dados arquitetônicos,
levantamento topográfico planialtimétrico da região, bem como locação de cargas e
pilares na fundação, tem grande importância. É fundamental que se conheça bem o
solo onde será executada a obra, através da realização de sondagens, porque a
capacidade de carga de cada estaca é definida pela resistência de atrito lateral do
solo-fuste da estaca e resistência de ponta da estaca, ambas a resistências estão
diretamente dependentes das propriedades do solo.
Na obra em estudo, as camadas de solo iniciais possuem baixos valores de
NSPT. Por essa razão, as soluções de fundação proposta necessitam do alcance de
camadas mais profundas de solo a fim de garantir a utilização de valores maiores de
capacidade de carga. Com base nisso, a escolha por estaca pré-moldada de
concreto se mostrou viável, pois possuem facilidade de transpasse dessas camadas.
Vale ressaltar também, a resistência a água deste tipo de estaca, tendo em vista que
ao menos um furo de sondagem atingiu o lençol freático.
A capacidade de carga das estacas foi verificada pelo método estáticos
Décourt-Quaresma, e notou-se que o dimensionamento das estacas, de acordo com
a sondagem realizada no terreno, foi superdimensionado, prezando sempre por
resistir com folga todos os esforços provenientes da utilização da obra.
O martelo utilizado para cravação poderia ser mais pesado, possibilitando que
a altura de queda fosse menor. O uso do martelo de 4 toneladas acabou danificando
algumas estacas. A escolha por estacas vazadas, mostrou se acertada, pois a
estaca danificada no encontro 2 só pode ser notada devido a utilização deste tipo de
estaca.

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8. FONTES CONSULTADAS

ALONSO, Urbano Rodriguez. Previsão e controle das fundações: uma introdução


ao controle de qualidade das fundações. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2019. p. 57.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122. Projeto e


execução de fundações. Rio de Janeiro, 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484. Solo -


Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio. Rio de
Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7188. Carga móvel


rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas. Rio
de Janeiro, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9603. Sondagem a


trado. Rio de Janeiro, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11682. Estabilidade de


taludes. Rio de Janeiro, 2009.

BARROS, Carolina. Apostila de fundações: técnicas construtivas edificações.


Pelotas: Instituto federal de educação, ciência e tecnologia sul-rio-grandense, 2011.
p. 17.

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6. ed. São
Paulo: Ed. Livros Técnicos e Científicos,1988. v. 1, p. 6.

FILHO, Jaime de Azevedo Gusmão. Fundações: do conhecimento geológico à


prática da engenharia. Recife: Editora da UFPE, 2002.

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