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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS


Campus Juiz de Fora

INTRODUÇÃO A FÍSICA

Emanuel Antonio de Freitas

ERE – 2021/01

prof. Emanuel Antonio de Freitas - núcleo


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de Física
CAPÍTULO 01- CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE VETORES
1.1. INTRODUÇAO:CINEMÁTICA NO FORMALISMO ESCALAR
→ nesta parte inicial do nosso curso nós
discutiremos uma introdução ao formalismo vetorial, as
grandezas vetoriais, escalares e conceitos fundamentais.
Vamos aqui iniciar um estudo simplório do movimento,
para em seguida retornarmos às questões envolvendo as
grandezas vetoriais, suas propriedades e operações com
vetores na MECÂNICA CLÁSSICA.
→ PARA CONTEXTUALIZAR NOSSO ESTUDO DEVEMOS
REVER ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES., COMO PARTÍCULA,
CORPO EXTENSO, PARTÍCULA LIVRE, SISTEMA DE
COORDENADADAS, REFERENCIAL INERCIAL, …

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PONTO MATERIAL E CORPO EXTENSO
→ os conceitos de ponto material e corpo
extenso são conceitos relativos, ou seja, depende
das grandezas envolvidas do fenômeno em estudo
e suas dimensões de forma comparativa.

i. CORPO EXTENSO: Corpo(ou objeto) cujas dimensões


não são desprezíveis quando comparadas com o sistema
e demais grandezas envolvidas no fenômeno em estudo.
EXEMPLO: carro na garagem, aluno em sala de aula,
notebook na mochila, o Sol em nossa vizinhança, …
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de Física
ii. PONTO MATERIAL: Corpo(ou objeto) cujas dimensões
são desprezíveis quando comparadas às demais grandezas
envolvidas no fenômeno em estudo. Um outro termo muito
utilizado(sinônimo) para PONTO MATERIAL é PARTÍCULA.
EXEMPLO: carro comparado com toda uma rodovia ou cidade,
pessoa numa cidade, o Sol em nossa galáxia …
OBSERVAÇÃO: PARTÍCULA FUNDAMENTAL(ou PARTÍCULA ELEMENTAR)
SÃO PARTÍCULAS NA ESSÊNCIA, OU SEJA, VOLUME = 0.

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PARTÍCULA LIVRE :
→ partícula livre da ação de forças: note que
ausência de forças atuando não representa o mesmo
que resultante das forças ser nula num dado
momento.

REFERENCIAL INERCIAL x REFERENCIAL INERCIAL

REFERENCIAL INERCIAL:
→ referencial em relação ao qual uma partícula
possui velocidade constante, ou seja, seu valor pode
ser v=constante≠0(MRU) ou v=0(REPOUSO).
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SISTEMA DE COORDENADAS:
→ SÃO MAPEAMENTOS QUE MAPEIAM PONTOS EM
NÚMEROS OU VETORES EM NÚMEROS.
OBSERVAÇÃO:
→ A NOÇÃO CORRETA A RESPEITO DE REFERENCIAL
IMPLICA NA COMPREENSÃO DE CORPO DE REFERÊNCIA
RÍGIDO, PONTO DE REFERÊNCIA E SISTEMA DE
COORDENADAS E SUAS ORIENTAÇÕES.

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MOVIMENTO RETILÍNEO:
→ por uma questão de buscar uma maior
simplicidade vamos tratar agora do movimento
retilíneo, ou seja, unidirecional.

DESLOCAMENTO: ∆x
: posição inicial / : posição final

unidade: m

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INTERVALO DE TEMPO: ∆t

: instante final
unidade: s
: instante inicial
VELOCIDADE MÉDIA: (Vm)
unidade: m/s

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VELOCIDADE INSTANTÂNEA: V

unidade: m/s

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1.1.1. MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME(MRU)
→ agora nós vamos fazer o tratamento do estudo do
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME(MRU), onde a trajetória
do movimento é uma reta, e a sua velocidade é constante, ou
seja, a acelee nula.
→ neste caso temos que a velocidade instantânea e a
velocidade média possuem valores idênticos, o que facilita muito
no tratamento matemático deste nosso estudo.

tal que

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tal que

→ a equação acima é chamada de equação horária do


movimento retilíneo uniforme, tal que x=x(t). Note que
essa equaçao representa uma equação afim .

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• RUDIMENTOS DE TRIGONOMETRIA

a: cateto adjacente
b: cateto oposto
h: hipotenusa

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→ a posição inicial representa o coeficiente linear e a
velocidade o coeficiente angular da reta(tangente da
inclinação da reta), sendo que o tempo “t” é a variável
independente e x representa a variável dependente , que
neste caso é dependente do tempo.

Obs.: a tangente da reta é numericamente igual a velocidade.

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MOVIMENTOS PROGRESSIVO E RETRÓGRADO
i. Movimento Progressivo: as posições crescem
com o tempo.

x
-3 -2 -1 0 1 2 3

ii. Movimento Retrógrado: as posições decrescem


com o tempo.

x
-3 -2 -1 0 1 2 3

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GRÁFICOS NO MRU:
i. MOVIMENTO PROGRESSIVO: V > 0

ii. MOVIMENTO RETRÓGRADO:

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1.1.2. TRANSFORMAÇÕES ENTRE REFERENCIAIS
e MOVIMENTO RELATIVO EM UMA DIMENSÃO

t’ t’ t’
t t t
X’
x X’ X’
x x
→vamos imaginar o movimento unidimensional(retilíneo) relativo
entre dois referenciais inerciais. Para diferenciar os referenciais entre
si, chamaremos um de O e o outro de O’. Na figura acima, o referencial
O se encontra representado pela elípse verde e o O’ pela elípse rosa.
Vamos considerar que o referencial O possue velocidade na direção x
no sentido para a direita e o referencial O’ também possui velocidade
na direção x para a direita, porém com intensidade maior do que a
velocidade do referencial O. O tempo aqui é absoluto.

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→ podemos observar no exemplo mostrado na figura
anterior, que o referencial O’ se aproxima de O, e ao longo
do trajeto ultrapassa o referencial O. A velocidade relativa
entre o referencial O’e o referencial O é de V. Note que a
velocidade relativa entre o referencial O e O’ é de − V. ∆t
distância relativa entre ambos os referenciais varia em
função de V.∆t. Vamos imaginar uma partícula P observada
do ponto de vista de alguém no referencial O’, de modo
que possamos realizar a transformação e obtermos a
localização desta partícula no referencial O, a partir da
localização da mesma no referencial O’; conforme pode ser
visto a seguir, analisando os referenciais O e O’, seus
sistemas de coordenadas e a localização da partícula P.
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→ prosseguindo vemos que
t t’

x x’

→ note que, assim nós obtemos que

→ vamos agora imaginar o movimento oposto entre O e O’.

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→ neste caso observamos que
t’ t’
t

x’
x x’
→ de modo que
t’ t

x’ x

→ e assim verificamos que


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→ na Mecânica Clássica o tempo é uma grandeza absoluta,
que é consequência do efeito das baixas velocidades; ou
seja, v<<c, onde c representa a velocidade da luz no vácuo.
Isto significa que os intervalos de tempo entre dois
eventos quaisquer, para observadores no limite de baixas
velocidades, medidos por observadores diferente deverão
possuir os mesmos valores. Isso representa um caso
particular dentro da teoria relativística para baixas
velocidades, ou seja, t=t’. No caso unidimensional as
transformações de Galileu são dadas por:

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→ no caso tridimensional as transformações de Galileu são
dadas pela forma generalizada conforme mostrado abaixo

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→ vamos agora deduzir a expressão para o movimento
relativo entre dois referenciais. Para isso observemos que

PORTANTO

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- COMPLEMENTOS
→ ainda complementando o estudo do MOVIMENTO RETILÍNEO
UNIFORME(MRU), vamos abordar agora o gráfico da velocidade em
função do tempo e apresentar alguns exercícios para serem realizados
por vocês. É muito importante buscarem trabalhar nestes exercício e
anotarem quaisquer dúvidas para podermos discutir em nossa aula
síncrona, ou nos horários de atendimento.

- GRAFICO Vxt:

V V V

t t t

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1.1.3 - MOVIMENTO RETÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO(MRUV)
→ Na unidade anterior verificamos o estudo do movimento retilíneo uniforme. E
embora existam situações onde o MRU é verificado, na grande maioria das
vezes os fenômenos descritos pelo MRU são aproximações. Em nosso
cotidiano, os tipos de movimento que realmente encontramos na maioria das
vezes são movimentos de corpos sujeitos a uma aceleração, que pode ser
constante, aproximadamente constante em determinados casos, e muitas
vezes também com aceleração variando de acordo com as condições presentes
no fenômeno. No entanto, o qual é o significado de me abaixo.
- ACELERAÇAO: GRANDEZA QUE REPRESENTA A TAXA DE VARIAÇÃO DA
VELOCIDADE COM O TEMPO, PODENDO SER CONSTANTE OU NÃO.
2.3.1. ACELERAÇÃO MÉDIA(a m)

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- ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA(a)
→ REPRESENTA A ACELERAÇÃO NUM DADO INSTANTE DE TEMPO. AQUI
FAREMOS O MESMO PROCEDIMENTO MATEMÁTICO QUE UTILIZAMOS NA
OBTENÇÃO DO CÁLCULO DA VELOCIDADE INSTANTÂNEA NA SEÇÃO ANTERIOR.

2.3.3. EQUAÇÃO HORÁRIA DA VELOCIDADE NO MRUV [V=V(t)]


→ O MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO É UM MOVIMENTO ONDE A
TRAJETÓRIA É UMA SEMI-RETA E A ACELERAÇÃO POSSUI DIREÇÃO, SENTIDO E
INTENSIDADE INVARIANTES COM O TEMPO. EM OUTRAS PALAVRAS, A TAXA DE VARIAÇÃO
DA VELOCIDADE COM O TEMPO É CONSTANTE. NESTE CASO TEMOS QUE A ACELERAÇÃO
MÉDIA E A ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA POSSUEM O MESMO VALOR, TAL QUE:

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→ DE MODO QUE

REPRESENTA UMA FUNÇÃO AFIM; OU SEJA DE ORDEM 1. O GRÁFICO PARA ESTA


EQUAÇAO É UMA SEMI RETA, ONDE A INCLINAÇÃO( tgα ) DA RETA FORNECE O
VALOR DA ACELERAÇÃO.V

t
2.3.4. MOVIMENTOS ACELERADO E RETARDADO
i. MOVIMENTO ACELERADO
→ VELOCIDADE E ACELERAÇÃO POSSUEM A MESMA DIREÇÃO E OS MESMOS SENTIDOS;
VELOCIDADE CRESCE EM MÓDULO.
ii. MOVIMENTO RETARDADO
→ VELOCIDADE E ACELERAÇÃO POSSUEM A MESMA DIREÇÃO, MAS COM SENTIDOS OPOSTOS;
VELOCIDADE DECRESCE EM MÓDULO.

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- GRÁFICOS DO MRUV
i. ACELERAÇÃO POSITIVA(a>0) MOVIMENTO PROGRESSIVO
MOVIMENTO ACELERADO

MOVIMENTO PROGRESSIVO MOVIMENTO PROGRESSIVO MOVIMENTO PROGRESSIVO


MOVIMENTO ACELERADO MOVIMENTO ACELERADO MOVIMENTO RETARDADOO
ii. ACELERAÇÃO NEGATIVA(a<0)
MOVIMENTO PROGRESSIVO MOVIMENTO RETRÓGRADO MOVIMENTO RETRÓGRADO
MOVIMENTO RETARDADOO MOVIMENTO ACELERADO MOVIMENTO ACELERADO

MOVIMENTO RETRÓGRADO
MOVIMENTO ACELERADO

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- GRÁFICOS DO MRUV
→ VISTO QUE A ACELERAÇÃO É UM INVARIANTE NO TEMPO E ESPAÇO, VEMOS QUE

a a a

t
t t
- EXEMPLO : EM 2009, NO CAMPEONATO MUNDIAL EM BERLIM, O JAMAICANO USAIN
BOLT QUEBROU O SEU PRÓPRIO RECORDE MUNDIAL, PERCORRENDO O
PERCURSO DE 100m EM 9,58s, TENDO ATINGIDO A VELOCIDADE DE 44,72km/h;
SENDO O ÁPICE DA PROVA ENTRE OS 60m E 80m. SABENDO QUE ELE MANTEVE O
SEU ESFORÇO NOS ÚLTIMOS 1,16s, SE USAIN BOLT TIVESSE REALIZADO UM
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO PARA ATINGIR ESTA
VELOCIDADE, QUAL TERIA SIDO A DISTÂNCIA PERCORRIDA POR ELE AO FINAL
DOS 8,42s, QUE FOI O TEMPO QUE ELE REALMENTE UTILIZOU PARA PERCORRER
OS 80m DA PROVA? QUAL FOI A VELOCIDADE MÉDIA DE ULSAIN BOLT ATÉ OS 80m
INICIAIS DA PROVA?

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- EQUAÇÃO HORÁRIA DAS POSIÇÕES[x=x(t)]
→ PARA ENCONTRARMOS A EQUAÇÃO HORÁRIA DAS POSIÇÕES, NÓS
DEVEMOS TOMAR A EXPRESSÃO UTILIZADA NA AULA ANTERIOR(EXEMPLO),
NO CÁLCULO DA VELOCIDADE MÉDIA, DE TAL MODO QUE:

SENDO QUE

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→ podemos observar que a equação obtida representa uma equação do
segundo grau, onde “S0”, “V0”, e “a” são constantes, sendo o tempo a variável
independente e s a variável dependente. Sendo uma equação do segundo grau
onde o gráfico é representado por uma parábola.

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→ AS RETAS TANGENTES A CURVA(NESTE CASO, UMA PARÁBOLA) EM CADA UM
DOS PONTOS NOS FORNECEM A VELOCIDADE EM CADA UM DOS INSTANTES
ASSOCIADOS.

M. RETRÓGRADO M. PROGRESSIVO M. PROGRESSIVO M. RETRÓGRADO


M. RETARDADO M. ACELERADO M. RETARDADO M. ACELERADO

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- EQUAÇÃO DE TORRICELLI
→ AGORA, VAMOS OBTER A EQUAÇÃO INDEPENDENTE DO TEMPO PARA O MRUV.
→ NÓS VIMOS ATÉ AQUI, EM NOSSO ESTUDO DO MRUV, VIMOS QUE

→ DE MODO QUE

→ AGORA, MUITIPLICANDO AMBOS O LADOS POR “ a”, OBTEMOS

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→ A EQUAÇÃO ACIMA É CONHECIDA COMO EQUAÇÃO DE TORRICELLI.

EXERCÍCIO 01: Um automóvel move-se a 108km/h quando seu motorista pisa


severamente no freio, para parar o veículo em 3s. Calcule a distância percorrida
pelo automóvel nesses 3s.
EXERCÍCIO 02: No tubo de imagem de um televisor, um elétron, liberado com velocidade
nula por um filamento quente, é acelerado uniformemente por um campo elétrico,
atingindo a velocidade de 6.1006m/s após percorrer 1,8m. Calcule a aceleração escalar
desse elétron.

EXERCÍCIO 03: Uma partícula em movimento uniformemente variado obedece a seguinte


função horária dos espaços S=S0+V0t+0,5at2, no SI.
a. Represente graficamente o espaço em função do tempo no intervalo de 0 a 8s.
b. Determine a função horária V=V(t) e construa o gráfico Vxt, de 0 a 8s.

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- QUEDA LIVRE
→ a aceleração “g” está voltada para baixo, e por isso adotamos, por
convensão, o sinal negativo. No caso do movimento de queda livre, como o
próprio nome sugere, o movimento ocorre sujeito “apenas sob a ifluência da
ação gravitacional”, desconsiderando a existência da presença gás(ar,
atmosfera), e livre da ação de quaisquer outras forças.

1. INÍCIO FINAL

2.

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de Física
3.

→ VERIFICAMOS ASSIM QUE AS EQUAÇÕES NO ESTUDO DA QUEDA LIVRE SÃO

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- LANÇAMENTO VERTICAL PARA CIMA
→ aqui V 0>0 , e portanto
1.

2.

3.

- LANÇAMENTO VERTICAL PARA BAIXO


→ aqui V 0<0 , de modo que
1.

2.

3.

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- LANÇAMENTO HORIZONTAL.
→ considere um objeto lançado horizontalmente de uma plataforma horizontal,
conforme a figura abaixo. Devemos aqui desconsiderar a existencia de atmosfera
gasosa ou de qualquer outro fluido. Note que considerar a ausencia de fluidos não é
a mesma coisa que considerar a resistencia do ar desprezível, pois independende
de considerarmos a resistencia do gás desprezível, isso não fará que ela realmente
seja em nosso mundo real. O correto é tratar o problema como se a atmosfera
tivesse sido retirada do ambiente do experimento.
→ se pudessemos realizar tal experimento no momento dessa aula, iríamos
verificar através de medidas que na direção horizontal(direção x) o movimento
obedece às equaçoes do MRU; pois não existem forças nesta direção. Enquanto
que, na direção vertical, o movimento obedece às equações do MRUV.

DIREÇÃO X: “MRU”

DIREÇÃO Y: MRUV

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→ prosseguindo, verificamos que:

EIXO Y EIXO X

OBSERVAÇÃO: NOTE QUE OS MOVIMENTOS SÃO INDEPENDENTES

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1.1.4 - PRINCIPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS MOVIMENTOS DE GALILEU
→ Um movimento composto por outros dois ou mais que ocorrem ao
mesmo tempo pode ter cada um deles analisado de forma independente
dos demais. Para compreender esse princípio, imaginemos um pequeno
barco que realizará a travessia de um rio. Nessa situação, temos duas
velocidades atuando juntas: a velocidade do barco e a velocidade da
correnteza do rio.

→ LANÇAMENTO HORIZONTAL.
DIREÇÃO X: “MRU”

DIREÇÃO Y: MRUV

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− BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
01. ÁLVARES, B. A., LUZ, A. M. R., CURSO DE FÍSICA, vols. 1, 2 e 3, ed. Scipione,
São Paulo, 2011.
02. GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA (GREF), FÍSICA 1,
FÍSICA 2, FÍSICA 3, EDUSP, São Paulo, 1991-93.
03. HEWITT, P. G., FÍSICA CONCEITUAL, editora Bookman, Porto Alegre, 2002.

− BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
01. HALLIDAY, D., RESNICK, R. , KRANE, K. S. FUNDAMENTOS DE FÍSICA,
volumes 1, 2, 3 e 4, 8ª ed., LTC, 2009.
02. TIPPLER, P., MOSTRA, G., FÍSICA, vols. 1 - 3, 6ª edição, editora LTD, Rio de
Janeiro, 2009.
03. YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A., FÍSICA, vols. 1 - 4, editora Pearson, S.P.,
2003.
04. SAND, M., FEYNMAM, R. P., LEIGHTON, R. P., LIÇÕES DE FÍSICA, 1ª ed.,
2008, (ARTMED).
05. NUSSENZVEIG, H. M., CURSO DE FÍSICA BÁSICA, Vol. 1 - 4 , 4ª edição,
Edgard Blücher, S.P.

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