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ANO 1 - NUM.

8 Qaiuota AGÒSTO - 19
Primeiro Salmo de Davíd
João de Deus.

Bendito o que não cái em se guiar


Por conselhos de gente depravada,
E em vendo que vai mal, muda de estrada,
E nunca se demora em mau lugar.

Que o seu empenho é só unicamente


A lei de Deus, que estuda noite e dia.
Como a árvore ao pé d’agua corrente,
Dá à seu tempo o fruto que devia.

Nunca lhe cái a folha: empresa sua


Sai por força conforme o seu intento;
Enquanto o ímpio, o mau trabalha e sua,
E é sempre como o pó, que espalha o vento!

No tribunal, onde há-de ser ouvido,


Não conte com sentença a seu favor;
Que não entra no número escolhido
Dos justos, dos amigos do Senhor.

O justo, Deus bem sabe o seu caminho,


E guia-o não o deixa andar sozinho;
E o caminho do mau, pelo contrário,
E’ beco sem saída e solitário.
Ano I — N .° 8 Agôsto de 1948

“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00 D ir e to r :.. .Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior Cr$ 40,00
R e d a to r:..................................... João Serra
Exemplar Individual ............ Cr$ 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil

Í N D I C E

EDITORIAL — Conselho sobre o Conselho ............... Richard L. Evans 170


Homens e Palavras ....................................................................................................... caga
ARTIGOS ESPECIAIS
Albert E. Bowen — Um Lider de Israel M o d e r n o ..............W arren J. Wilson 171
Lembrança do Monte Cumorah ..................................................... .. (7.a parte) 172
O Poder da Verdade ......................................... Presidente Heber J. Gvant 174
AUXILIARES
Bscola Dominical:
Verso Sacramental para o mês de Setembro ........................................... 177
Ensaio de Canto para o mês de Setembro .............................................. 177
O Professor Preparado é o Sustentáculo
da Escola Dominical .................................... Joseph K. Nicholes 178
Prim ária:
Ammon, o Filho de um Rei ....................................... Low ell Bennion 181
Sociedade de Socorro:
A Caridade Tudo Espera, Tudo Suporta .................................................. 183
SACERDÓCIO
Serviço do Sacerdocio ............... ............................................ John A. Widtsoe 185
Lições para os Grupos Sacerdotais ................................. W arren J. Wilson 185-6
VÁRIOS
Evidencias e Reconciliações:
Porque são. os Santos dos Últimos Dias
considerados um povo estranho? ............................ João A. Widtsoe 187
Você Sabia Q u e. . . ? ............................................................... Warren J. Wilson 182
A Capa .......................................................................................... Alberto Valeixo 191
Cartas ao Editor e Quero S a b e r ...! ...................................................................... 192
Poesia ................................................................................................. João de Deus capa
ÍPÍPÍPÍF EDITORIAL
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Conselho sobre o Conselho **

|
*• *

*
jfe Uma coisa que faz com que a m aior parte das pessoas se a b orre- +
T /»Qm
çam éÓ receber 1um ir n r tA M o n lK r »
con selh o q m in „ n ln n
u e -e la s v»
n Pãíon rdesejam
ln n n in m
en n ã o vpediram
v n i4 in n n n -

Uma vez ou outra, ta n to na in ocên cia da ju ventude, com o na m a ­ íf


í turidade au to-satisfeita , n ão é raro para n ós presum irm os que p od e- ♦

♦ m os progredir sem n enh u m con selh o.


Para alguns de nós, leva m uito tem po até que apren dam os que.
ordinariam ente temcL. m ais de que a rrep en d er-n os quando n ã o po
T,
JT

I.
m os os nossos conselheiros ao par de nossas co n fid ê n cia s. E quan
do alguem oferece um com en tário cauteloso, nós, m uitas vêzes, im - T
• pacientem ente, pensam os que sabem os tôdas as respostas e n ão ne ♦
^ cessitam os a d m oesta ções.
jV É especialm ente d ificu ltoso para os pais fazer com que os filh os ,a ,
se dem orem o tem po bastante para ouvir as p recau ções ditas p ou co ▼
antes deles partirem , porque os joven s abrem , rapidam ente, o c a m i­
nho em d ireção à saída m ais próxim a . 4 ,
* Uma frase de um velho filó so fo expressa essa atitude quasi que ?
universal: “ Q ualquer que seja o seu con selh o, fa ç a -o breve” . E n- ▼
jfi tretanto, outra cita çã o ch ega ainda m ais perto do m iolh o do assun- <♦>
,«$> to : “ O con selh o não se torn a a n tip á tico sim plesm ente por ser c o n - í
j selh o; m as porque m uito poucas pessoas sabem com o d á -lo ” . O fa to V
Jft de que o conselho, as m ais das vêzes, n ã o é ap reciad o pode ser ta n to ^
.4 pela falta de quem o dá com o de quem o receb e. Si ele é dado com
i excesso de con fia n ça , de um a m an eira já bastante con h ecid a, ou com ♦
arrogância, ele tem p ou ca probabilidade de aceitação. O con selh o
jfc oferecid o em um a con versação m oderada tem m u ito m ais possibili
dades de ser ouvido do que o con selh o que n os é dad o em form a de
Jfc serm ão O con selh o que deixa transparecer que sabem os algum a <+>
coisa sobre o assunto, tem , provavelm ente, m u ito m ais possibilidades T
de ser ouvido d o que o con seih o que presum e serm os inteiram ente ♦
ign oran tes de seu con teú d o. Com efeito, m uitos b on s conselhos são c jf
• regeitados porque alguem presum e que ele Dode ser m etido à força
na cabeça de outra pessoa. Não toleram os o con selh o dessa form a,
n em m esm o quando ele é b om . Um h om em que traz um a m en sa - l|r
gem , deve oferecer m ais d o que um a sim ples m ensagem . Ele deve Ai
possuir um perfeito en ten d im en to das necessidades e desejos das o u - y
tras pessoas e respeitar os seus p on tos de vista: E aqui está outra
frase de um sábio filó so fo para tod o d oad or de bons con selh os: — 4 ,
. “ Q uando a vida de um con selh eiro é con h ecid a co m o estan do acorde J
•$> com suas palavras, é im possivel que seus conselhos n ã o ten h am g ra n - ^
♦, de prep on derân cia.” M uitos bons con selh os se perdem pelo em prego
de táticas errôneas, m om entos inoportu n os, m áu gên io. E m u itos
4 .
"
Jfr m áus conselhos são aceitos porque são, agradavelm en te apresentados. X 1
* Em con clu são, vam os citar dois sinais in falíveis de sabedoria: Um é
X ap ren der com o dar con selh os e o ou tro é aprender com o receb ê-los x
♦ ♦
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ALBERTO E BOWEN
Um dos Lideres de Israel Moderno

Por W arren J. Wilson

a trabalhar para ganhar a vida quoti­


diana. Foi seu trabalho constante c
sua economin que tornou possivel sua
aspiração: a de obter uma educação
profissional.
Elder Bowen ganhou um diploma
na Universidade de Brigham Young.
(Naquele tempo a universidade esteve
na Cidade de Logan. Atualmente está
em Provo, Utah). Depois de form ar-
se, Elder Bowen foi chamado a cum­
prir uma missão na Alemanha. Ficou
lá tres anos pregando o Evangelho
Restaurado.
Ao voltar para os Estados Unidos,
ele aceitou uma posição na universida­
de e ensinou por diversos anos. Isto
foi o começo' de uma possivel carreira
notável como educador, porem, ele de­
cidiu estudar a lei. Em 1911 ele se
lorm ou na Universidade de Chicago
com a distinção de Doutor da Lei.
Voltou a Logan e com eçou sua car­
reira de advogado, morando ali até
1920 quando m udou-se para a Cidade
ALBERT E. BOWEN d o Lago Salgado.
Elder Bowen foi e é um membro
O nascimento de um filho abençoou muito ativo na Igreja. Serviu quatro
o lar humilde de David e Annie Sha- anos como superintendente da Escola
ckleton Bowen, no dia 31 de Outubro Dominical e em 1922 foi designado
de 1875. Naquele dia o setimo filho membro da Diretoria Geral da Escola
desse amavel casal nasceu em Hender- Dominical, onde prestou ótimo serviço
son Creek no estado de Idaho. até a designação à superintendencia da
A infancia e a juventude de Albert A .M .M . em 1935.
E. Bowen foram vividas num ambien­ Em Abril de 1937 ele foi escolhido
te pioneiro na fazenda de seu pai. Os e chamado para ser um membro do
pais foram convertidos à Igreja na In­ conselho dos doze apostolos.
glaterra e viajaram através as planí­ E’ com muito orgulho que lhes apre­
cies para juntarem-se com o corpo da sentamos neste numero da “ A Gaivota”
Igreja na Cidade do Lago Salgado. o nosso Apostolo bem amado, o Elder
Logo na vida Elder Bowen aprendeu Albert E. Bowen.

— 171 —
Lembrança do Monte Cumorah
A Biblia relata a partida do Salva­ abandonar os seus maravilhosos Tem ­
dor deixando seus discípulos na Pa­ plos, palacios e grandes cidades, para
lestina. Ele lhes diz que vai visitar escapar dos Lamanitas, chegando' atè
outro rebanho, não do aprisco de Je- mesmo tão longe como o Estado dc
rusalem. Sem duvida este rebanho' era Nova York, onde enterraram algunE
o povo das regiões do Livro de M ór­ dos seus registros no Monte Cumorah,
mon, e o relato no Terceiro Nephi re­ os quais foram encontrados pelo P ro­
gistra os terriveis acontecimentos que feta Joseph Smith.
precederam a vinda de Cristo, tais
com o grandes modificações no contor­
no da terra, cidades incendiadas, la­ OS INDÍGENAS MODERNOS PARE­
gos aparecendo em lugares onde a CEM-SE COM OS ANTIGOS
terra era árida e grandes montanhas HEBREUS
tomando lugares de planicies. G eólo­
gos admitem agora que os Andes são Num artigo da Associated Press da­
de origem recente, possivelmente de 3 tado d e I de Maio de 1931, dá uma
ou 4 mil anos atrás. As convulsões na descrição d o encontro por Venturello
natureza, descritas pelo L ivro de Mór- (de Turim, Italia), de uma tribu de
mon datam de aproximadamente 2 mil indios conhecidos com o os Aruacos em
anos atrás. Madalena, um dos maiores estados da
Colombia.
As tradições dos nativos em muitas
Esta tribu tem os costumes e vestes
regiões testemunham este período de
idênticas aos hebreus da Palestina. As
destruição com a vinda de Quetzalcoatl
mulheres usam véus e os chapéus dos
acompanhando-o tres dias e tres noi­
homens são semelhantes ao do ceri­
tes de trevas tal com o relatado no L i­
monial judeu, uma especie de turban­
vro de Mórmon.
te. Os homens usam cabelos com pri­
dos e penteam-se cuidadosamente.
Esta pergunta é sempre íeita pelos Suas vestes parecem -se com as dos p o­
arqueólogos: “ O que causou o repen­ vos que vivem na Asia Menor, e as­
tino fim de uma grande civilização semelha-se tambem no colorido.
com o mostra o abandono de grandes
cidades e regiões inteiras do pais?” RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS
Alguns respondem esta pergunta su­ HEBRAICAS E INDÍGENAS
gerindo a possibilidade de pragas ou
grandes secas que os fizessem mudar Estudantes das linguas de varias tri-
para outras regiões. Nós sabemos a bus indigenas tem afirmado que m ui­
resposta pelo Livro de Mórmon: tas palavras são de construção hebraica.
Quando o p^vo se esqueceu do gran­ A lista que segue mostra a semelhan­
de exem plo dado pelo Salvador, quan­ ça em significado e pronuncia de m ui­
do Ele os visitou e depois de 400 anos tas palavras judaicas e indigenas, e a
de viver, de acordo com os Seus en­ semelhança é tanta que elas não pc>-
sinamentos, eles tornaram-se desleixa­ dem ser assim construídas por mera
dos e indiferentes caindo novamente coincidência. Esta prova da veracidade
em pecado. Então veiu o castigo con­ do L ivro de M órmon com uma pre­
forme o. prometido, pois o ataque dos ponderante peso, pode-se avaliar le­
Lamanitas empurrou os Nephitas de vando-se em consideração tudo o que
uma região para outra, fazendo-os lemos.

— 172 —
INDÍGENA HEBRAICO SIGNIFICADO

Y áoewawk Jehovah Jeová


Ale A le Deus
Abba Abba Pae
Phale Phalae Rezar
Nichir Neher Nariz
Korah Kora Inverno
Na Na Agora
Awah Eweh Esposa
Tsa Tsur Pedra
Yulik Illek Estes
Hera hara Hara hara Muitoi quente
Kesh Kish Retaguarda
Phaube Phaubac Scrprar

Há centenas de nomes indios, pala­ Cristo entre os nativos da America


vras e frases que são semelhantes em afim de estabelecer Sua Igreja.
som e significado, porem o espaço não Elder Tenny visitou esta tribu me­
permite mais reproduções. As acima xicana afim de aprender seus costu­
são suficientes para provar ccnexão mes e fazer-lhes algumas pregações.
entre as linguas hebraicas e indias (o u ­ Eles vivem em montanhas e florestas
tra prova de que os hebreus tinham em Sonora e em regiões de dificil aces­
conexão com os primeiros habitantes so que as vezes se torna impossível
deste Continente. vê-los.
No museu de Goshoctcn, Ohio, estão Sendo naquela epoca a religião Ca­
as “ Pedras Sagradas de Newark” , as tólica a religião do Estado e pratica­
quais contem inscrições hebraicas. Fo­ da pelos serviços públicos, onde tudo
ram descobertas por David W yrick, era Católico, os nativos tinham uma
perto de Newark, Estado de Ohio, em religiãoi sagrada e culto sagrado, a
1860 e varios peritos tenao-a exam i­ qual eles praticavam em segredo. El­
nado demcradamente declararam sua der Tenney relata que para sua gran­
autenticidade. Mr. W yrick declara ser de surpresa, eles tinham um “ quorum”
esta uma prova de que foram os he­ de 12 apostolos, o qual eles diziam ter
breus os construtores dos trabalhos de sido organizado entre eles por Jesus
terra e muralhas do Oeste. Em uma Cristo em pessoa, quando Ele esteve
das pedras está desenhada uma figura no Continente, e o qual sempre esteve
que representa Moisés, em outra está organizado desde aquela época. Eles
um extrato dos 10 mandamentos. A clamam fervorosamente que este apos-
segunda pedra foi encontrada a 22 qui- tolado lhes foi dado durante uma v i­
lometros da primeira e em cima de sita pessoal de Jesus Cristo entre eles.
um monticulo de terra. Quando perguntado' se tudo isto não
lhes teria sido ensinado pelos primei­
OS DOZE APOSTALOS OU OS DOZE ros padres espanhóis, responderam:
DISCÍPULOS DE CRISTO AINDA SÃO “ Não” , que Côrtês e seu povo não vie­
CONHECIDOS DOS INDIGENAS ram até eles e que sua religião era
YANQUIS muita antiga, antes mesmo de Côrtês
haver chegado.
A Seção da Igreja no Deserei News, Dissecam que ela viera de uma di­
em 16 de Janeiro de 1932, nos dá a reta visita de Cristo, que organizou os
evidencia quanto ao aparecimento de (Continua na pág. 180)

— 173 —
0 PODER

“ Para o indivíduo não há tal cousa como verdade teórica;


uma grande verdade que não é inteiramente absorvida pela
nossa mente e vida, e que não se tornou uma parte insepara-
vel de nossa vida não é uma verdade real para nós” .

Willitvm George Jordan.

“ Se conhecemos a verdade e não a vivemos, nossa vida é


I uma mentira” .
William George Jordan.

Eu me correspondi por muitos anos, viver corajosamente nossas vidas em


até a sua morte, com um homem que harmonia com nossos ideais; é sempre
acudia pelo nome de William George Jor­ — poder” .
dan e que escreveu um livro intitulado “ A verdade sempre desafia completa
"O Poder da Verdade” . definição. Como a eletricidade ela sò-
Caiu-me por sorte num ano distribuir ínente poder ser explanada notando-se
mais de sete mil cópias do primeiro en­ suas manifestações. Ela é a bússola da
saio deste livro dos quais mais de cinco alma, o guardião da conciencia, a pedra
mil foram por mim autografados e caiu- de toque final do direito. A verdade é
me por sorte autografar entre 2500 a a revelação do ideal; mas é também uma
3000 exemplares do livro. Eu comprei ^ inspiração para realisar esse ideal, um
4.000 exemplares da edição inglesa des­ constante impulso para vive-lo” .
te livro quando me achava em missão na
Kuropa, há trinta e cinco anos passados. “ Para o indivíduo não há tal cousa
Eu tinha uma carta do autor expres­ como verdade teórica; uma grande ver­
sando a opinião de que ele si tinha con­ dade que não é absorvida inteiramente
vencido, por investigação pessoal, que pela nossa mente e vida, e que não se
mais de que qualquer outra relierião com tornou uma parte inseparavel do nosso
a qual ele era fam iliar, a religião que modo de viver, não é uma verdade real
temos adotado e sabemos ser verdadeira, para n ós. Se conhecemos a verdade e
produz dividendos de melhores vias in­ não a vivemos, nossa vida é uma men­
. ividuais, e uma religião é de valor até tira ".
ao ponto em que melhora a condição do “ Se nós, porém, vivemos pela verdade
homem que a adota. que conhecemos, e sempre procuramos
Eu sugeriria a todos os jovens que saber mais, nós nos pomos na atitude
aprendessem decor pelo menos os pri­ espiritual de receptividade para conhe­
meiros quatro paragrafos impressos cer a verdade na intereza de sua fo r­
abaixo, e eu espero que eles lhes sejam ça” .
uma estrela guia através da jornada da
vida. * * *

“ A verdade é o alicerce de rocha de


todos os grandes caracteres. E ’ lealda­ “ Ensine a criança em mil maneiras,
de ao direito como nós o conhecemos; é diréta e indirétamente, o poder da ver-

— 174 —
#
Presidente H eber i . Grartt

<lade e a doçura e descanso na compa­ “ A mais poderosa maneira de um ho­


nhia da verdade. mem fortalecer o poder da verdade no
“ E se ela fôr o alicerce na rocha do mundo é vive-la ele mesmo, em todos os
caracter da criança, como um fato e não detalhes de pensamento, palavra e ato
como uma teoria, o futuro dessa crian­ para fazer de si mesmo um sol de irra­
ça está tão perfeitamente seguro quan­ diação pessoal da verdade e deixar sua
to possivel para a previsão Humana as­ silenciosa influência falar por ela e seus
segurar” . • diretos atos glorifica-la, tão longe quan­
* * * to ele puder na sua esfera de ação e
vida” .
* * *
"Com o amôr da verdade, o indivíduo
desdenha fazer uma cousa mesquinha,
mesmo que todo o mundo a aprove, Ele “ Na exata proporção para com a ver­
não sacrifica a sanção de sua própria dade basica nelas contidas, as religiões
e alta consideração por qualquer ganho, duram, tornam-se permanentes e cres­
ele voluntariamente não desviaria a bús­ cem, satisfazem e inspiram os corações
sola dos seus pensamentos e agiria fora dos homens. Os cogumelos do erro cres­
do verdadeiro norte, como ele o conhe­ cem rapidamente, poréni exaurem sua
ce, na menor variação possivel. Ele, por vitalidade e morrem enquanto que a ver­
si mesmo .conheceria o desvio — isso dade permanece viva” .
seria o bastante. Que importa o que o “ O homem que faz da aquisição de ri­
mundo pensa se ele tem sua própria quezas o alvo final de sua vida, vendo-a
desaprovação?” como um fim antes que um meio para
o fim , não é verdadeiro. Porque o mun­
/ * * * do usualmente faz dos bens materiais o
critério de sucesso e riquezas o sinôni­
“ O homem que em política vota na mo de talento” ?
mesma chapa, sem se importar com os O sucesso real na vida significa a
problemas os homens, ou resultados f i ­ conquista individual de si mesmo, signi­
nais, meramente votando de uma certa fica “ como êle se tornou melhor, e não
maneira, porque ele sempre votou assim como ele melhourou sua fortuna” . A
está sacrificando a lealdade para com a grande questão da vida não é “ O que
verdade por um fraco, enganoso e tei­ tenho eu?” , más “ O que sou eu?” .
moso agarramento a um usado prece­
dente. Tal homem deveria ficar toda a * * *
sua vida em um bêrço por que ele pas­
sou seus primeiros anos ali” .
“ A prosperidade permanente dos ne-
gocios de um indivíduo, de uma cidade
* * *
ou nação repousa apenas e finalmente
na integridade comercial, a despeito de
“ Não importa o prêço que o homem tudo quanto os cínicos possam dizer, ou
paga pela verdade, êle está obtendo-a a despeito de todas as excessões cujos
inuito barato” . sucessos temporários possam engana-los.

— 175 —
“ O usuarario nunca esquece onde ocul­ onda da saúde moral elevando-se atra­
ta o seu tesouro” diz um dos antigos f i ­ vés de vós como o rápido sangue corre
lósofos. Cultivemos essa verdadeira pelo corpo daquele que está contente,
honra que reputa noesa palavra tão su­ gloriosamente orgulhoso de sua saúde
prema e sagrada que o esquece-la pa­ física. Sabereis que tudo se tornará
receria um crime e nega-la seria impos­ certo no fim , que assim deve acontecer,
sível” . que o erro deve fu g ir ante a grande luz
branca da verdade ,como a escuridão
* * esquiva-se e desaparece no nada na pre­
sença do sol nascente. Então com a ver­
“ Aquele que não observa seus aponta­ dade como vosso guia, companheiro, alia­
mentos, quebrando-os ou ignorando-os é do e vossa inspiração, estremecereis com
um irrefletido ladrão do tempo de ou­ conciencia do vosso parentesco com o in­
trem. Isto revela egoismo, descuido, e finito e todas as pequenas provas, tris­
lassidão moral em negocios. Isto é fa l­ tezas, e sofrimentos da vida, dissipar-se-
sidade a mais simples justiça da vida.” ão como temporarias e inofensivas vi­
sões vistas num sonho” .
* * “ Eu estou muito grato pelo triunfo,
por assim dizer, da verdade que aceita­
‘‘ Aquele que procura obter os maiores mos. As mentiras não tem valor neste
ordenados pelas menores quantidades de mundo, e nada é mais forte do que a
serviços possiveis, não é verdadeiro” . exposição de William George Jordan
acerca da mentira. Ele vai adiante e
* * * diz que as mentiras são como um ban­
do de homens embriagados procurando
“ O homem que conserva sua religião em vão suportar uns aos outros.”
em canfora toda a semana e tira-a para Eu tenho ouvido alguns de meus co­
fora sómente aos domingos, não é ver­ nhecidos pregarem sermões notavelmen-
dadeiro. A verdade é a linha réta em mente lindos sobre o dízimo, tive a opor­
moral. E' a mais curta distancia entre tunidade de olhar seus registros, porque
um fato e sua expressão” . sabia que eles estavam negligenciando
os seus deveres e verifiquei que não ha­
j * * via credito no registro Sos dízimos. A
fé sem obras nos foi dito, é morta.
“ Um homem não pode verdadeiramen­ Eu espero que todos os homens e mu­
te crêr em Deus sem acreditar no final lheres que são membros desta igreja
e inevitável triunfo da verdade. Se ten­ possam ser inspirados a decidirem, tan­
des a verdade do vosso lado podereis to quanto concernir às suas capacida­
passar intrépio através o escuro vale da des e abilidades, viverem dentro deste
calunia, deturpação e abuso, como se evangelho, de maneira que suas vidae
vestisseis uma cota de malhas que ne­ sejam a pregação viva da verdade dele.
nhuma bala ou dardo pudesse penetrar. Eu humildemente rogo a Deus queira
Podereis levantar vossa cabeça, ergue- ajudar a vós e a mim e a todas as al­
la sem mêdo, olhar todos os homens nos mas que sabem ser este o evangelho da
olhos, calmamente e sem hesitação, como vida, que nossas vidas possam ser uma
se montasseis um cavalo, como um vito­ verdade e não uma mentira, e que nossa
rioso rei, retornando a frente de suas verdadeira deligencia e fidelidade pos­
legiões com bandeiras tremulantes e lan­ sa inspirar outras pessoas a viver o
ças brilhando e clarins enchendo o ar evangelho.
de música.
Podereis sentir a grande e expansiva Traduzido por Cieero Proença Lana.

— 176 —
ESCOLA DOMINICAL
VERSO SACRAM ENTAL PARA O
MÊS DE SETEMBRO Por Elder B. Orson Tew
Que vive para bemdizer, Ensaio de Canto para o mês de Se­
E antes a Deus, por mim pediu; tembro: “ Comunhão Celeste” — Hi-
Que vive, para amparo dar, nário — pág. 11
E a minha alma acalentar.

“ COMUNHÃO CELESTE”

Musica por Dr. William Henry Monk


Letra de Henry Francis Lyte

Henry Francis Lyte nasceu em lha escrevendo 3 anos após sua morte,
Ednam, perto de Kelso, Roxburgshire, nos esclarece que o hino foi escrito
Escócia em 1 de Junho de 1793. Quan­ na Paroquia de Brixham. Realmente,
do era um menino estudcu em Porto- porem, a data e o lugar não impor­
ra, uma escola em Emmiskillen. Que­ tam. A coisa que importa é que este
ria seguir a carreira de medicina, mas grande hino foi escrito e foi dado ao
devido à sua fraca saude, nunca con­ mundo para que pessoas de muitas na­
seguiu. Sendo sempre fraco, ele ficou ções pudessem cantar louvores a Deus
tuberculoso e então decidiu seguir para por meio dele.
a Italia, onde o clima era mais quen­ Conquanto o hino “ Comunhão Celes­
te, mas não chegcu à Italia, m orren­ te” não seja um Hino da Igreja dos
do em Nice, França, no dia 20 de N o­ Santos dos Últimos Dias, e não esta­
vembro de 1847, o mesmo ano que os va incluido nos primeiros livros da
Pioneiros entraram no vale do Lago Igreja, ele agora é visto nos livros de
Salgado. Hinos da Escola Dominical e nos li­
vros de hinos da Igreja por ser um
O Hino hino popular e reverenciado.

"Comunhão Celeste” é um dos maio­ A Musica


res hinos religiosos d o mundo cristão
Diz-se que Lyte recebeu a inspiração Lyte, escreveu a musica para este
para escrever este hino, das palavras seu hino. Mas, perdeu-se com o tem­
dos apostolos para Jesus: “ E eles O po. E assim, Dr. William Henry Monk,
constrangeram, dizendo: Fica conosco, o editor musical que editcu o hino,
porque já é tarde, e já declinou o dia compôs a musica para o hino. A his­
E entrcu para ficar com eles.” (L u ­ toria diz que o Dr. Monk compôs a
cas 2 4 :2 9 ). Existem porem, muitas musica em 10 minutos. Dr. Monk nas­
historias sobre o local e data onde ele ceu em Londres em 1823 e morreu em
escreveu o hino. Um grande hinolo- 1889. Ele compôs a musica para inu-
gista diz que ele o escreveu cerca de mercs hinos para as Igrejas da Ingla­
15 dias antes de morrer. Mas, sua fi­ terra.

— 177 —
O PROFESSOR PREPARADO É O b ) Fazendo, perguntas e lendo so­
SUSTENTACULO DA ESCOLA bre melhores professores;
DOMINICAL
c ) Praticando o ensinar sob uma ob ­
Por Joseph K. Nicholes servação critica. (Si nós não pudermos
dispor de professores criticos, deixemos
Evidentemente, o lecionar d eve ser cs estudantes servir de guia. Os estu­
uma experiencia interessante ou não dantes são criticos regulares quanto
haveriam tantos professores. No seio ao bem lecion ar);
dos Santcs dos Últimos Dias, di­ d) Recorrendo aos nossos professo­
vidido entre 1.300 ramos e 160 esta­ res:
cas, existem aproximadamente 150.000 1) Porque nós lembramos deles
professores, ou seja 15% da população ccm profunda apreciação;
total.
2) Quais as qualidades que possuem
Todos nós somes professores. Nós
eles?
somos uma importante parte da com u­
nidade da Igreja. Nós nos sacrifica- . 3) Recorrer somente alguns m o­
mos para ensinar. Nós pagamos pelo mentos à professores inferiores. O que
privilegio de ensinar, mas temos pro­ caracterizam sua insignificancia?
blemas — não. problemas particulares 4) Podemos nós recorrer a um sa-
com nossa fé ou a boa vontade de ser­ tisfatorio professor o qual não é pre­
vir, mas sim, com nossa não eficien- parado?
cia em atingir pelo menos a metade 5) Muitas vezes professores os
da Igreja. As pessoas relacionadas na quais são talentosos mas, não prepara­
Escola Dominical é menes que 50% e
dos, debatem-se em frente a uma clas­
somente 25% dos membros da Igreja
se para orientação, lutam por concei­
comparecem a ela. Com os anos nós tos revelantes e exibem falta de conhe­
temos melhorado a organização e ad­ cimento com o o periodo de ensinar ao
ministração' da Escola Dominical, mas, longo uma conclusão sem firmeza. Um
o problema basico continuou sem so­
professor que não esteja preparado
lução. Será possivel que a preparação
sem duvida ficará desconcertado numa
do professor ajude a solução? Vamos
posição de responsabilidade.
analisar esta possibilidade.
Quando uma responsabilidade para
Seria razoavel e não ofenderia nin­ ensinar nos é dada, isto é, quando so­
guém dizermos que alguns de nós so­
mos chamados pelo Presidente do Ramo
mos melhores professores que outros, ou o Superintendente da Escola Dom i­
nenhum de nós é capaz com o devería­ nical, o que poderemos fazer para nos
mos ser, ou gostaria de ser, e nós te­ tornarmos melhores professores? Se o
mos razão em acreditar que todos nós tempo e as circunstancias permitirem,
poderemos* melhorar. Nossa afirmação nós poderemos ir à um colégio de P ro­
nos encoraja, mas ficamos pensando fessores e estudar, a arte de Lecionar
com o seria possivel Como podemos e a matéria a ser estudada. Mas, a
nós melhorar em lecionar? Para esta chamada e para ensinar na Escola D o­
pergunta basica, vejamos: minical. no proximo domingo às 11,00
1. Um estudo dos princípios de edu­ horas. E somos avisados que devemos
cação. atender a Escola Dominical com a ga­
rantia de uma 'interessante e religiosa
2. Adquirindo a arte de lecionar
lição. Qual é a esperança que temos
por:
de cumprir esta obrigação com uma
a) Observação e imitação de me­ satisfação para nós mesmos e para os
lhores professores; nossos superiores? Bem, a possibilida-

— 178 —
de de sucesso resulta somente na pre­ mim durante a primeira semana e qua-
paração adequada da lição. A prepa­ si consumiu minha mente. Mas, o pro­
ração da lição desperta interesse da fessor, um Holandês flamengo do N or­
matéria que o professor ensinará. Ela te da Bélgica, fez crescer confidencia
gera interesse na classe e um desejo em mim diariamentte. O medo desa­
do professor em dar uma nova e apu­ pareceu de . mim. Eu aprendi relações
rada informação. A harmonia de mesmo alem daquelas de razoavel
aprender estimula á arte de lecionar e compreensão. Um padre catolico, um
o homem do povo se levanta para um químico chinês, um engenheiro civil,
novo nivel de inteligencia. candidatos para o mais alto grau em
Todas as pessoas admiram um bem Filosofia, e tres professores formavam
preparado professor e ele é poucas v e­ a classe. Nós começamos como estran­
zes compensadamente pago, mas, ele geiros com ares reservados. O magne­
é respeitado alem do preço da avalia­ tismo pessoal de nosso professor e sua
ção financeira. O Mestre era um pro­ profunda preparação nos uniu com o
fessor: os Profetas eram professores; os uma familia. O exame final teve qua­
pais são professores. Os valores m o­ tro horas e meia de duração. Todos
rais, que formam a celula de nossa ci­ nós fom os aprovados com distinção. A
vilização, a arte que faz o desenvol­ experiencia tom ou-se sagrada.
vimento humano, e as pesquisas cien­ Quando deixei oi campo (o local onde
tificas que sustentam as necessidades estudavam ), eu levei comigo uma gra­
da sociedade são produtos de prepara­ ta impressão do diretor, e quando eu
dos ensinamentos. O professor prepa­ o agradeci pelo curso e pelo profes­
rado é a base do progresso. sor, ele simplesmente respondeu:
“ Tenho testemunhado maravilhas em “ Obrigado voce, eu sei com o voce se
professores preparados aqui na Uni­ sente. Eu com outros cinco colegas ti­
versidade de Brighaih Young. Quando ramos o mesmo curso no ano passado.”
estudante da Universidade eu vi meus Durante os negros pericdos da Se­
colegas brigarem por ter um lugar na gunda Guerra Mundial nossos lideres
classe de religião de Willean H. Cham- politicos uniram o p ovo numa massa
berlain. Nenhuma sala, nem mesmo a de superhomens, ensinando-os os prin-
sala “ D ” era grande bastante. Os és- cipios mais sublimes. Atra vez de mais
dantes não perguntavam qual a ma­ de meioi século a Providencia prepa­
téria ou o critério adotado. Eles_ que­ rou Roosevelt e Churchill. Mark Sul-
riam era, entrar. Eles ajuntavam-se livan recorda-se d o seguinte sobre
aos grupos, no intervalo das aulas; eles Churchill no numero de Julho de 1945
iam discutindo o metodo de ensino do da Seleções do Reader’s Digest:
professor Chamberlain, em longas ca­ “ Ante nossos olhos ele foi o maior
minhadas. Certa vez pediram para em ação e insuperável personalida­
ele dizer o tempo, que tinha gasto no de atravez dos tempos.”
preparo de uma certa lição. Sua res­ A grandeza estava com ele. O que
posta foi: “ Cerca de 40 anos” . lhe deu sua melhor xorma foi, quan­
Outra vez eu tambem tive ocasião do desceu sobre ele a força no trágico
de testemunhar a grandeza de ensinar momento, quando a Inglaterra estava
nas classes. Eu estava numa classe de só. A queda da França em 1940 criou^
sete, numa serie de leituras sobre ter- a ocasião para o surgimento da g r a n -"
modinamica, aproximação para um deza de Churchill e para o momentor-
estudo da natureza das soluções de so efeito que para ele estava destinar
fortes eletrolitos. Eu estava pobre­ do na civilização.
mente preparado em matematica para “ E agora veiu até nós para ficar só
esta classe. Um medo apossou-se de no rom p im en to.. . irmos perante

— 179 —
Deus humildemente, mas conscien­ veres, e executá-los bem; se o Im­
temente de que nós servimos um pério Britânico e seu povo durar
propósito crescente. Nós estamos ainda 1.000 anos, cs homens dirão:
lutando para nós mesmos, mas nós “ Esta foi sua melhor hora” .
não estamos lutando a sós. Aqui É dito que a fonte menos desenvol­
nesta enorme cidade c| refugio, a vida é a mente do homem, e a maio­
qual guarda as ações do progresso ria precisa influencia e para esta in­
humano, e é a profunda consequen- fluencia é que servem os preparados
cia da civilização cristã, nós espe­ professores. Na Escola Dominical nós
ramos sem temor o assalto eminen­ aceitamos a responsabilidade de cons­
t e. . . Nós não desmorecemos. Nem truir a moral da civilização Mórmon.
o subito choque da batalha, nem as Nós seremos bem sucedidos, com o nós
longas horas de espera e de vigi- precisamos; nós o faremos atravez de
lancia nos abaterão. . . Vamcs en­ uma adequada preparação religiosa.
tão nós abraçarmos com nossos de- Traduzido por A lberto Valeixo

VOCÊ JÁ LEU O LIVRO DE MÓRMON ?

Lembrança do Monte Cumorah deste m odo o Templo todo estava cer­


cado por essas imensas colunas de pe­
12 apostolos pessoalmente. Ele lhes dra.
contou de sua crucificação e ensinou- Um príncipe egípcio que visitou es­
lhes o Evangelho o qual foi aceito e tes monolitos disse: “ Eu sou egípcio
tornaram-se um grande e bcndoso po­ de nascimento, de sangue real. Sem
vo. Seguiram seus mandamentos e já duvida alguma estes hieroglifos são
viviam de acordo com ele quando vie­ egipcios, o qual leio como historia, p o­
ram os primeiros padres. rem o problem a que me deixa p erp le­
x o é com o tão longe de minha Patria
ouço um tão puro dialeto egípcio como
o falado por estes indigenas” .
No grande Planalto Andino a gente
se sente impressionado pelas eviden­ MONUMENTOS COM D A TA CON­
cias de uma antiga civilização, que de­ FIRM AM O LIVRO DE MORMON
ve ter sido populosa ao redor das
praias do Lago Titicaca. Os antigos habitantes da America
Na praia sul do Lago está situada a tem sua opinião sobre o tempo e datas
velha cidade de TICHUANACO, di­ importantes com o evidenciadas pelo
zendo alguns ter ela 8.000 anos de ida­ maravilhoso sistema calendario.
de, o que não passa de uma suposi­ Arqueologistas descobriram recente­
ção. Nesta cidade a ruina de um Tem ­ mente um meio de determinar o dia,
p lo do Sol, que ocupa aproximadamen­ mês e ano indicado nestes calendarios
te a mesma área da Grande Pirâmide de pedra.
d o Egito, a qual tem cerca de 10 acres. O mais velho tabelete encontrado,
Em torno deste Templo do Sol a traz a data de 6 de Agosto de 613 A .C .,
area é grande, monolitos talhados com e a revista “ Popular Science” , com en­
mais de 3 metros e 60 centímetros de ta o fato dizendo:
altura por 2 metros e 40 centímetros “ Com a inscrição talhada em invpe-
de largura e 60 centímetros de fundo. recível pedra, os Maias repentinam en-
Haviam 28 monolitos em cada lado. ( Continua ha pág. 184)

— 180 —
PRIMÁRIA
AMMON, O FILHO DE UM REI

Por L ow ell Bennion

Um velho rei, chamado Mosiah, ti­ inimigos dos Nephitas. Em todas as


nha vários filhos que eram muito oportunidades estes Lamanitas mata­
amados pele pai e seu povo. Quando vam e roubavam os Nephitas. Per 500
Mosiah ficou velho, e soube que mor- anos os Nephitas e Lamanitas foram
reira em breve, ele desejou fazer um inimigos. E agora Ammon e seus ir­
dos seus filhos governador em seu lu­ mãos recusavam a oportunidade de
gar. Todo o povo queria isto tambem; tornarem-se rei dos Nephitas, indo
eles queriam que um dos filhos de para a terra des Lamanitas contar-lhes
Mosiah se tornasse seu rei. a respeito do Salvador.
Os Lamanitas não eram somente ini­
Muitos filhos quereriam alegremente
migos, mas um selvagem e furioso
tornar-se rei. Muitas historias dos ve­
povo. Eles amavam riquezas, ouro,
lhos tempos ccntam com o irmãos lu­
prata e pedras preciosas. Eles eram
taram uns contra os outros para vêr
preguiçosos e preferiam roubar em vez
qual viria a ser rei. Reis possuem ri­
de trabalhar por essas cousas que seus
quezas, poder e honra. Eles tem cria­
dos e exércitos sob seus comandos. corações desejavam. Em lugar de re­
Eles vivem em palácios. zar à nosso Pai do Céu, muitos deles
faziam idolos ou imagens de homens
Extranho para relatar, estes filhos e feras, e inclinavam-se para adoração
de Mosiah eram diferentes. Cada um ante êles. Eles sabiam pouco ou nada
deles, do mais velho ao mais moço, em a respeito de Jesus que em breve ha­
geral recusaram a realeza com seu luxo veria de nascer em Belem.
e poder. Outros fins acenaram a eles. Ammon e seus irmãos eram homens
Eles desejavam fazer-se missionários e de fé e coragem e seus corações eram
ir embora e ensinar o povo acerca do ardentes com amor para o Evangelho.
Salvador. Quando moços eles fizeram Eles precisavam ir e ensinar estes La­
cousas que não eram certas. Agora manitas sem importar O' que lhes cus­
eles estavam aborrecidos de seus fe i­ taria. Eles foram , e quando chegaram,
tos passados. Eles estavam anciosos na fronteira da terra dos Lamanitas,
para apagá-los ccm bons feitos. seperaram-se. Cada um foi sozinho a
A missão que eles escolheram não um diferente lugar, com a esperança
era facil. Seria repleta de aventura e de ver os outros em alguma ocasião
perigo. Eles iriam aos Lamanitas, os no futuro.

— 181 —
Ammon o irmão mais velho, m ar­ Forte em corpo, esperto e cheio de
chou em direção de um grupo de L a­ fé no auxilio de Deus, Am m cn viu sua
manitas. Estes o amarraram, “ como oportunidade. Ele começou a a g ir.
era seu costume amarrar todos os Ne­ Com o auxilio de outros serventes ele
phitas que caiam em suas mãos, e os cercou os rebanhos d o rei novamente;
levavam para ante o rei; e assim era e então Am m on veio para lutar com
deixado ao prazer do rei matá-los, ou um grande grupo de Lamanitas. Ele
rete-los em cativeiro ou lançá-los den­ veio sozinho com uma funda e uma
tro da prisão, o u . . . fora d o país, de espada. Com sua funda êle atirou pe­
acordo com seu querer e prazer.” dras neles, matando, seis. Então, como
O rei dos Lamanitas nesta parte do eles investiram para ele com clavas,
país era chamado Lamoni. Lamoni ele matou seu chefe e feriu outros com
gostou de Ammon e propôs-lhe casar sua ^spada.
uma das suas filhas; porém Ammon Ammon não tinha desejo de matar
disse: “ Não, mas deixe+m e. ser seu ou prejudicai- homens. Porem, com o
servo.” Seus serviços foram aceitados, um fiel criado do> rei, ele tinha de sal­
e Ammon foi para diante com Lama­ var os rebanhos. Lutando por seus
nitas, reunir e levar ao bebedouro os direitos, ele ganhou o respeito e grati­
rebanhos do rei. dão de seus companheiros e igualmen­
O primeiro dia outros Lamanitas te do rei. Ammon ganhou seu cârri-
vieram e espalharam os rebanhos do nho para os corações dos Lamanitas.
rei com o propositoi de roubá-los. Os Eles estavam agora dispostos a escu­
criados ficaram receosos. Sim, êles tar a este estranho Nephita que fôra
choraram, porque o rei matou outros obediente, bravo e forte. Ele estava
criados que tinham perdido, seus reba­ agora no porto de ser um verdadeiro
nhos. Havia um entre êles que não missionário.
tinha medo. Aquele foi Ammon, o Ne-
phita. Trad. por Doris Schmalz

Você Sabia Que ?


1. O numero de adeptos da Igreja foram batizadas na Igreja. Sendo' 10.471
de Jesus Cristo dos Santos dos Últi­ convertidos, nas estacas e missões.
mos Dias ao fim do ano de 1947 foi 4. Há 7.430 missionários traba­
1.016.170, segundo a reportagem esta­ lhando para espalhar a grande mensa­
tística dada na conferencia geral de gem de que o Evangelho de Jesus
abril. Cristo fo i restaurado pela ultima vez,
2. A Igreja de Jesus Cristo dosantes da vinda do Salvador. Deste nu­
Santos dos Últimos Dias fo i fundada mero, 4.132 estão trabalhando nas 42
com seis pessoas sob a ordem e reve­ missões do mundo; os outros estão fa­
lação direta de Deus. zendo trabalhos missionários nas di­
3 . No ano passado 28.735 pessoas versas estacas nos EE.UU.


VOCÊ JÁ LEU O LIVRO DE MÓRMON?

— 182 —
SOCIEDADE DE SOCORRO

"A CARIDADE TUDO ESPERA,


TUDO SUPORTA”

A Caridade Suporta a Ofensa com Pa­


ciência, Entendimento e Esperança. . .

“ Ouvistes o que foi dito: Amarás o estudo cuidadoso e de receber um con­


teu proxim o e abcrrecerás o teu ini­ selho sabio não encontrar em si a cau­
migo. Eu porem vos digo; Am ai a sa da ofensa, então pode alegrar-se
vossos inimigos, bendizei os que vos porque a acusação contra ela não foi
maldizem, fazei o bem aos que vos justificada.
cdeiam e orai pelos que vos maltra­ As épocas dificeis de sofrimento
tam e vos perseguem. Para que sejais constituem uma parte normal na vida
filhos de vosso Pai que está nos céus.” de uma pessoa. “ E desceu a chuva, e
(Mat. 5 :43-45 ). correram os rios, e assopravam ventos
e combateram aquela casa, e não caiu,
Esta é uma doutrina poderosa. Pa­
porque estava edificada sobre a ro­
rece que toca mais ao homem por na­
cha” (Mateus 7 :2 4 -2 7 ). Às vezes es­
tureza. Os criticos e céticos conside­
tas coisas nos scbrevem com o conse-
ram este ideal cristão proprio para o
quencia natural de nossa própria igno-
reino dos céus e nãoi para este mundo.
rancia e pecado; frequentemente são os
Sem embargo podemos perguntar. O
resultados da ignorancia e pecado de
que é que a experiencia nos ensina.
outros e das condições naturais da
Frequentemente, quando uma pessoa vida terrena. Seja o. que for a sua
está sendo tratada injustamente sua causa, não nos deixa sem mancha. A l­
primeira reação é lutar pelos seus di­ guem que se põe frente a frente com
reitos, estimular o apoio de seus ami­ a luta e o sofrimento verdadeiro nun­
gos ou ainda transformar o mal para ca voltará a ser a mesma pessoa. Ou
ensinar ao ofensor o seu caminho er- nela se aumentará o cinismo, a amar­
roneo. gura, a melancolia e a com paixão pró­
pria, ou crescerá em humildade, em
A experiencia ncs revela a inutili­
compaixão, entendendimento e amor.
dade de tal curso e ação, porque o ar­
Não é o que passamos, mas sim o que
gumento somente agita mais o argu­
nos diz que é importante, senão a
mento, com o o vento faz aumentar o
nossa atitude para aquelas coisas ou
fog o; a maldade não só aumenta o mal,
para aquelas pessoas que nos ofendem.
como tambem justifica o primeiro
A caridade é uma fonte infalivel de
ofensor.
poder que nos ajuda a andar no ca­
Uma pessoa caridosa sabe com o re­ minho da vida com valer e fé, com
ceber as ofensas que lhe dirigem. P or­ paciência, entendimento e amor. Pre­
que a caridade não busca o seu inte­ para a mente e o coração para melhor
resse; a sua primeira; reação à injuria reconhecer a verdade e a justiça. Ca­
ou à critica, não é preparar-se para ridade não quer dizer submeter-se ao
sua defesa própria, e sim buscar em mal e ao erro, quer dizer mais poder
seu interior a causa dessa ofensa, seja parr o bem e a verdade.
real ou fingida. Se depois de fazer um Trad. por A. L. Vaz

— 183 —
Lembrança do Monte Cumorah ou depois de alcançarem Guatemala,
voltaram para o Norte e estabeleceram-
se ao Sul, alguns.
te fazem sua primeira aparição no ce­
nário historico em 6 de Agosto de 613 Joel Ricks, em seu mapa do estabe­
A. C. Nessa rem ota data, a mais an­ lecimento do povo do Livro de Mór­
tiga na Historia da America ,eles põem mon, diz que os Jareditas fixaram-se
em operação um trabalhado e estontean­ em Guatemala e seguiram para o Nor­
te e acurado sistema calendario, o qual te. Ele tambem localiza a chegada dos
tem sido a maravilha do mundo cien­ Nephitas na costa do Chile e dos Mu-
tifico desde que foi decifrado” . lekitas na Costa de Porto Rico, no lu­
“ Onde estavam os Maias no dia 5 de gar hoje conhecido com o G olfo do Mos­
Agosto? Viviam eles, aravam o solo, quito.
desenvolviam sua maravilhosa astrono­ Landa, relata em seu livre- que al­
mia e admiravel arquitetura, possuiam guns velhos nativos de Yacatan conta­
suas artes e ciências, neste Continente ram-lhe uma historia que tem sido
antes de fazerem aquela inscrição? Se contada por muitas gerações; que os
assim o for, por quanto tempo? Se primeiros povoadores tinham vindo da
assim não aconteceu, quando vieram agua do lado Leste. Estes eram os que
eles? Ninguém sabe.” "Deus havia libertado, abrindo para
Mas, o Livro de Mórmon indica que eles as 12 estradai para o mar” . T. A.
cerca do ano 600 A . C ., Lehi e seus Willard, em seu livro “ Cidade da
seguidores deixaram Jerusalem com Fonte Sagrada” observa; estes proge-
destino à America e não poderia ter nitores devem ter sido uma das Tri­
sido que, para comemorar a sua che­ bus de Israel. Uma interessante e de­
gada, tivessem eregido esta pedra que sinteressada confirm ação do Livrc> de
contem a data? M órm on. Mr. Willard tambem refere-
se à distinta casta Semitica do feitio
LEGENDAS NATIVAS CONFIRMAM de algumas antigas esculturas e mu­
O LIVRO DE MÓRMON rais encontrados em Chichen-Itza e
outras cidades Maias. Ele afirma: “ A
Os mitos Maias e tradições Aztecas dignidade da fa ce e pêse serena da fi­
confirmam a origem do povo de Lehi, gura gravada ou pintada é bem hebrai­
o povo de alem-mar. ca". Ele tambem diz: “ É claramente
Os Maias clamam que seu lider foi estabelecido que as escritas e legendas
Itzamna, um heroi-divindade e alguns Maias, tiveram duas imigrações, a
dos Maias sãc conhecidos com o Itzas maior vinda do Oeste ou Norte e a
Nos Livros Maias, Itzamna é represen­ menor do L este".
tado como um velho tendo um só den­
Arqueologistas teem muitas vezes co ­
te e mandibula afundada. Lehi era já
mentado tanto sobre os caracteres ju ­
velho quando conduziu seu povo à
daicos com o egipeios sobre as desco­
Terra Prometida do Lesíe, de alem-
bertas nas escavações sul-americanas e
mar. A conexão é obvia.
em conexão chamamos a atenção à um
Os aztecas, sobre sua origem, con­ item da Noticia Internacional publica­
tam de muitas diferentes tribus de do no Deseret News poucos anos atrás,
sua nação desembacaram de botes a estabelecendo que achcu-se evidencias
boca do Rio Panuco, o qual eles cha­ que algumas tribus de Israel fizeram
mavam de Pantulan, o que significa seu caminho para este Continente e
“ onde o mar se aperta” . Seu chefe foi foram os antecedentes aborigenes dos
Mexitl ,e eles desceram na costa da indios americanos.
Guatemala. Alguns se estabeleceram
em varios lugares, pelas praias, antes (Continua na pág. 189)

— 184 —
SACERDÓCIO

SERVIÇO DO SA C E R D Ó C IO

SACERDÓCIO: UMA IRMANDADE. ia. Isto é, em tôdas as suas atividades,


Aqueles que possuem o Sacerdócio do um membro do Sacerdócio deve con­
Senhor são responsáveis pelo cumpri­ servar em mente as três responsabili­
mento de grandes deveres a si mes­ dades que repousam sobre a Igreja, a
mo, às suas famílias e à toda a hu­ saber: .
manidade; e o poder necessário para 1. Zelar dos membros da Igreja,
executar estas obras foi conferido a conservando-os fiéis nos caminhos do
eles. Os membros do Sacerdócio, pos­ Senhor.
suindo as mesmas crenças, tendo o 2. Ensinar o Evangelho àqueles
mesmo objetivo na vida, e possuindo que não o ouviram.
o mesmo poder, formam uma irman­ 3. Dar aos mortos a oportunidade,
dade poderosa, que, em tempo, tor- se forem obedientes, para participar
nar-se-á a mais poderosa na terra, nas bênçãos do Reino de Deus. Isto
guiada pelos princípios puros e sim­ pode ser feito pelos trabalhos nos
ples do Evangelho de Jesus Cristo. templos por aqueles que já aceitaram
O PRIMEIRO DEVER. O primeiro o Evangelho verdadeiro aqui na terra.
dever de todos os membros do Sacer­
dócio é ajudar no progresso da Igre- Elder John A. Widtsoe.

PERÍODO DE ATIVIDADE: Hino, oração, chamada, relato sobre as designações exect<i%


das durante a semana, consideração das maneiras para atrair os membros ausentes, designa­
ção dos deveres para todos os membros, instruções sobre os deveres e sobre o cumprimento
das designações, atividades sociais e fraternais.
PERÍODO DA LIÇÃO: Lição Sacerdotal da semana — Instruções por um membro dã
presidencia do Ramo sobre hábitos e virtudes.

VOCÊ JÁ LEU O LIVRO DE MÓRMON?

— 185 —
Lições para os Grupos Sacerdotais
Terceira Semana de Agosto: 2. As placas que Nephi fez (I N e­
p h i 9:3-5 — Palavras de M órm on 3-7).
C ontin uação de “ C onversão M ila­ 3. O prop ósito das placas de Ne­
grosa " . ph i (I N ephi 6 :3 -6 ).
Capítulo 27 de M osiah, vcrsículos 19 4. As P lacas de ouro de M órm on
a 37 — Livro de M órm on . Segunda Semana de Setembro:
P ontos p ara a discussão:
1 . O p od er de ora çã o e je ju m .
C ontin uação de “ R egistros G ra v a ­
2. A rrepen d im en to. dos em P lacas M etais” .
3. N ascim ento do espírito. Capítulo 28 de M osiah, versículos 11
4. E spalhando o E vangelho. a 19 — Livro de M órm on.
P ontos para a discussão:
Quarta Semana de Agosto: 1. As 24 P lacas de Ouro.
2. D onde vieram estas p la ca s?
“O D esejo de Ser M issionário.”
M osiah 8:6-11: .E ther, 1:1-5; Ether,
Capítulo 28 de M osiah, versículos 1
13:20-22; Ether, 15:32-33; Omni, v e r­
a 9 — L ivro de M órm on .
so 2 1 .
P ontos para a discussão: *
1. Porque os filh os de M osiah qu e­
riam ser M issionários?
Terceira Semana de Setembro:
2 M issionários ch am ados por r e ­ “ O U ltim o Rei dos Nephitas — e o
velação . E stabelecim ento de um G overn o D e ­
% M issionários fam osos no tem po m ocrá tico” .
de José Sm ith e B righam C apítulo 28 de M osiah, versículo 20.
Y oun g. Capítulo 29 de M osiah, versículos 1
a 11. — L ivro de M órm on.
Quinta Semana de Agosto: P ontos para a discussão:
Re^er as L ições anteriores e findar 1. A Sabedoria e ju stiça do Rei
a discussão dos p on tos e
questões d o M osiah.
grupo 2. M osiah era filh o de qu em ? (M o ­
C apítulos 27 e 28:1-9 de M osiah — siah, cap ítu lo 1 ).
Livro de M órm on.
Quarta Semana de Setembro:
Primeira Semana de Setembro:
C on tin u ação d o Ultim o.
“ R egistros gravados em P lacas M e­ C apítulo 29 de M osiah, versículos
tais” .
12 a 47. — L ivro de M órm on.
C a pítu lo 28 de M osiah, versículos 10
P ontos para a discussão:
e 11 — L ivro de M órm on . 1 As desvantagens de um Rei m a l­
P on tos p ara a discussão: vado e in ju sto.
1. As p lacas que L ehi trouxe de 2. F unções de um governo d em o­
Jerusalem (I Nephi, capítulos 3 -4 -5 ). crá tico .

Referências para “ A palavra de sabedoria”


Genesis 9:2-3 Livro de Mórmon Doutrinas & Convênios
Provérbios 20:1 Alma capitulo 55 Seção 88:124
Provérbios 23:31-35 Ether 14:5-6 (vide “ A Gaivota” pág. 112)
Evidencias e Reconciliações
Por João A. Widtsoe

Porque são os Santos dos Últimos Dias realmente sua maior peculiaridade. Esta
considerados um povo estranhoT diferença torna-se ainda mais evidente
com a declaração de que seres celestes,
Em aparência, roupaa, idioma, edu­ homens que viveram na terra, morre­
cação, negocios, e praticas sociais co­ ram e depois ressuscitaram, deram mais
muns, são os “ Mormons” iguais aos ou­ instruções a Joseph Smith, guiando-o no
tros povos. trabalho que ele tinha sido chamado a
fazer. Esta íntima ligação entre o mun­
Quando o termo "estranho” é aplicado
do terreno e o mundo celeste é, em cer­
à nós, refere-se a nossas convicções re­
tos respeitos, astranha ao mundo cris­
ligiosas e praticas baseadas nessas con­
tão e faz de nós um povo estranho.
vicções, cousas— de uma natureza toda
pessoal, mas que diferem de outros cre­ 2 .°— Uma enorme diferença encontra-
dos e igrejas cristãs. se ainda na declaração de que a Igre­
ja Restaurada, modelada precisamente
Estas diferenças são de importancia
pela Primitiva Igreja de Cristo, é o ins­
vital e não podem ser refutadas. Elas
trumento oficial, por meio do qual Ele
farão com que sejamos considerados um
efetua na terra seu plano de salvação
povo estranho até que no mundo haja
para os filhos dos homens. A missão
uma só fé religiosa. Nós não exibimos da Igreja de Cristo é estabelecer o reino
nossas diferenças perante amigos de ou­
de Deus na terra. Para isto, é preciso
tras fés, mas tampouco procuramos es-
possuir-se o poder necessário para execu­
conde-las. Nós nos orgulhamos delas, tar com autoridade os mandamentos do
porquanto são baseadas na verdade e a Reino. Este foi dado à Igreja . O Sa-
verdade é a nossa mais querida posses­ tjrado Sacerdócio foi conferido à Igre­
são. Nós sabemos além disso que se a nos­ ja pelos antigos apóstolos que dele eram
sa Fé fosse seguida em todo o mundo, os possuidores quando a Igreja era
a paz desceria de novo sobre a terra . pura. Desde que se deu a apostasia da
As peculiaridades dos Santos dos Úl­ Igreja primitiva, e que todas as outras
timos Dias podem ser divididas em cin­ igrejas cristãs não possuem a autorida-
co tópicos principais: dade do Santo Sacerdócio, todos aqueles
1.°— A Igreja declara, sem reservas, que desejam entrar no reino de Deus,
que íoi fundada por revelação direta de precisam entrar para os limites da Igre­
Deus. O .P a i e o Filho, aparecendo di­ ja Restaurada de Cristo. E ’ a Igreja
retamente a Joseph Smith iniciaram o autorizada do Senhor. Sob tais condições
trabalho que deu origem à organização o destino da Igreja está seguro. 0
da Ig reja. Por esta aparição Deus mos­ Senhor é sempre vitorioso; assim o será
sua Igreja.
trou ter a form a de um homem, que fa ­
lou com sua própria vóz ao jovem Pro- Àqueles de outras religiões, estas pa­
fetà, instruindo-o. Em uma época em recem ser arrojadas afirmativas, mas
qué a maioria dos homens acredita que somente tal fé dá coragem e estabilida­
Deus é um ser etéreo, sem corpo e sem de aos membros da Igreja. Em face de
forma, que há muito deixou de falar tal fé, medo do futuro desaparece, se
aos homens, esta afirmação da Igreja é procurarmos, tão sómente, seguir com

— 187 —
firmeza os preceitos do Senhor. ou esquecidas elas fazem com que nós
3.°— No corpo das doutrinas ou prin­ que as aceitamos pareçamos diferentes.
cípios da Igreja há uma grande diferen­ Mas neste maior e mais completo conhe­
ça. A Igreja é a guarda dos preceitos cimento nós nos regosijamos.
de Jesus Cristo — de sua completa dou­
4.°— Ainda mais estranho para as mul­
trina. Um princípio de verdade, aqui,
tidões inconcientes destes dias é a insis­
um outro ali, caracterizam as igrejas
tência “ Mórmon” de que usar a verdade
Cristãs. A verdadeira Igreja não fica
contente a não ser que possua a verdade é tão importante quanto conhecer a ver­
inteira da doutrina. Ela declara pos­ dade; que “ fé, sem trabalho, é fé mor­
suir todos os princípios do plano de sal­ ta” . Cada ato de nossa vida deve ser
vação. Portanto, aceita maximas rejei­ influenciado pelas leis de nossa religião.
tadas ou ignoradas por muitas ou todas O “ fim ” do plano de salvação deveria
as outras igrejas. ser o “ fim ” , direta ou indiretamente, de
Note-se alguns destes princípios es­ cada ação humana. A vida de acôrdo
tranhos à maioria das modernas igrejas com a religião não pode ser posta de um
Cristãs; Deus é o Pai de nossos espíri­ lado e nossas ações diarias, tomadas in­
tos. Vivemos com Ele antes de virmos dependentemente da religião, de outro.
para a terra. De acôrdo com Seu pla­
A religião deve ser vivida diariamen­
no divino estes pre-existentes espíritos
te. Ela precisa ser vivida sinceramente.
foram vestidos com corpos na terra. Ele
Obediencia às leis do Senhor — quer seja
véla por seus filhos na terra; e quando
a ocasião se apresenta Ele pode falar diariamente, continuamente, sempre —
é a verdadeira medida do sucesso.
com seus filhos por meio do Espírito
Divino, por mensageiros ou de Sua pró­ Na verdade muitos cristãos tentam
pria voz. A Igreja é guiada pelo Se­ obedecer às leis do Senhor, como eles as
nhor por meio de revelações ininter­ entendem. A maioria, entretanto, não o
ruptas. O Deus que falou à Sua anti­ fa z. Daí a embriaguez, a imoralidade,
ga Igreja tem o poder de falar e assim crimes e outros atos escusos caracteriza­
o faz hoje a Seus servidores autoriza­ rem uma idade rica em conhecimentos.
dos. Taes doutrinas antigas são novi­
dade para as igrejas de hoje. Em nossa época, uma Igreja que faz
A doutrina de salvação gradual, ba­ da religião um assunto de todos os dias,
seada em nossos trabalhos; progressão é, na verdade, peculiar.
eterna no Além; e salvação para os mor­ 5.°— Entre tudo, o que causa mais as­
tos pelos serviços prestados pelos vivos sombro, a cousa mais peculiar com re­
são como uma linguagem desconhecida ferencia aos Santos dos Últimos Dias,
para as igrejas de hoje. Que o corpo
— assim parece a esta nossa fraca ge­
é uma casa sagrada do espírito e pre­
ração — é que seus membros tem a co­
cisa ser mantido livre de toda a conta­
ragem de viver de acôrdo com suas con­
minação ou que a lei da causa e efeito
vicções em face de praticas adversas.
opera no mundo espiritual; ou que os
filhos dos homens são, literalmente, f i ­ Um “ Mórmon” , em uma reunião social,
lhos de Deus e que portanto os seres recusa o coquetel com um sorriso e um
humanos formam uma irmandade real agradecimento. Entre companheiros que
e genuina, parece não ter penetrado a fumam guarda limpos sua boca e pul­
conciencia dos pensadores religiosos de mões. Quando outros fazem do domin­
hoje. Entretanto, estas e muitas outras go um dia de divertimentos barulhen­
verdades pertencentes à completa dou­ tos, ele passa parte do dia atendendo a
trina de Jesus Cristo, são realmente ve- seus deveres religiosos. No meio da imo­
lhissimas. Mas, como foram rejeitadas ralidade, ele se mantem limpo indo para

— 188 —
sua esposa tão puro quanto espera que lhosos de trocar o erro pela verdade, de
ela o seja e assim se mantem durante procurar urgentemente toda a verdade,
toda a vida. Ele procura seguir o con­ de trazer a verdade, cada dia e em toda
selho do Salvador de viver no mundo, a parte, para nossas vidas. Por oste
mas não pertencer ao mundo. caminho poderemos alcançar felicidade
E o mundo se espanta ante tal cora­ e poder, individual e coletivo, e tom ar­
gem mas admira-a. Homens que amam mo-nos aptos a servir este nosso confuso
a verdade acima de tudo, que são guia­ e infeliz-m undo. Se estas são exquisiti-
dos em suas vidas pelos princípios da ces, agradeçamos o Senhor por elas.
verdade e que tem a coragem de segui- Os Santos dos Últimos Dias são um
los a despeito de tentações ou compa­ povo exquisito. Assim o eram os Santoe
nheiros caçoistas, são os que verdadei­ dos Primeiros Dias. Ouvi às palavras
ramente ocupam o lugar de honra no de Pedro, o Apóstolo: “ Vós sois uma
pensamento de santos ou pecadores. São geração escolhida; um sacerdócio real;
por homens assim que o mundo espera uma nação sagrada; um povo diferente;
e reza, para levar a humanidade à paz que espalhais pelo mundo os louvores
e à felicidade. Mas tal coragem fez de Àquele que vos chamou das trevas à
nós um povo diferente. esta luz maravilhosa” . (I Pedro 2 :9 }.
Nós deveríamos de fáto estar orgu­ Trad. por Silvia Courrege.

Lembrança do Monte Cumorah VELHOS CEMITERIOS PERTO DO


MONTE CUMORAH
ENCONTROS ARQUEOLÓGICOS
Extraido do Livro
O capitulo final do Livro de M ór-
raon (Ether 15:1-24, Mórmon 6:6-15 e ‘ AQUISIÇÃO HOLANDESA”
Moroni 8:1-14) relata que pouco an­ por O. Turner
tes de se esconder as placas de ouro,
uma grande e implacavel guerra de Estamos rodeados pela evidencia dr
exterminação foi começada pelos L a­ que uma raça precedeu à dos atuais
manitas (indios) contra seus irmãos indios, muito mais adiantada em civi­
brancos e milhares de homens, mulhe­ lização e arte e muitíssimo mais nu­
res e crianças foram trucidados e seus merosa. A qui e acolá pelas encostas
corpos deixados nos campos de bata­ dos montes, pelas cabeças das ravinas,
lha. existem finas fortificações seleciona­
O Profeta Moroni, vendo-se na emi- das com pericia e adaptadas para re­
nencia de ser capturado e morto es­ fugio, subsistência e defesa. Arvores
condeu as placas de ouro no Monte desarranjadas da floresta de origem
Cumorah, perto de onde estava sendo secular, expõem seus restos desmorona­
travada a batalha de exterminação. dos e montículos descobertos mostram
Como comprovante desta historia, da massas de seus esqueletos confusamen­
terrivel carnificina de um grande povo, te acumulados uns sobre os outros,
nesta região, imprimimos os seguintes com o se tivessem sido juntados aos
artigos de proeminentes arqueologis- montes em um bem disputado, campo
tas; de batalha.

— 189 —
Em uma vila, na encosta do monte, mortal com algum inimigo. Todos os
o arado e a pá mostram as rudes fe r­ historiadores indios dizem que a guer­
ramentas adaptadas à guerra de ca­ ra de destruição tomou lugar há m ui­
çadas e uso doméstico. São estas silen­ tas eras passadas, provavelmente há €
ciosas, porem eloqüentes crcnicas de eras (600 ancs) antes que os primei­
eras passadas. ros homens brancos aqui chegaram .
Não há uma região em todo os Es­ Nesta fortificação, entre um espesso
tados Unidos onde velhas reliquias se­ leito de cinzas de carvão vegetal en­
jam mais numerosas. Começando per­ contraram-se muitas reliquias, uma
to do Rio Oswego, extende-se para o das quais era instrumento de ferro com
Oeste sobre todos os Condados do Oes­ 50 centimetros de comprimento. Esta­
te do Estado de Nova York. Limpa­ va bem enferrujado, porem quando
mos florestas e falamos familiarmente limpo e posto um cabo foi usado com o
err ccnquistar o “ solo virgem ” e ain­ uma machadinha de cosinha” .
da os arados continuam a revelar e
mostram os crânios daqueles cuja his­ DESCRIÇÃO DO CEMITERIO DE
toria está perdida. Esta porção de Nova “ SHELBY CENTER”
York possuia atrações naturais e in­ "Havia grande abundancia de pontas
centivo para se estabelecer favoravel­ de flexas, machados, louças de barro,
mente, ou este antigo povo atacado placas ou pratos manufaturados com
pelo Norte e Oeste fez ali seu refugio pericia apresentando ornamentos real­
numa guerra de exterminação, fortifi­ çando varias cores e modelos. Tam­
cou com pelido pela eminencia, choccu- bem alguns esqueletos inteiros foram
se com o seu fim e foi objeto de seus exumados, muitos destes de tamanho
adversos resultados. gigantesco, com nada menos de 2 m e­
Predominam as evidencias de que tros ou 2 metros e 40 centimetros de
este foi um, pelo mencs, dos seus cam ­ altura. Os crânios são largos e bem
pos de batalhas. Aqui houve uma desenvolvidos no lom bo anterior, largo
guerra de exterminação, todos nós entre as orelhas e achatado na região
concluímos pela massa de esqueletos craniana. Oitocentos metros do lado
humanos que se encontram, ajuntados, Oeste do Forte existe um Monte de
indicando um simultâneo e comum se­ areia. Ali estavam exumados e em
pulcro, de cuja idade, infancia, sexo e perfeito estado, um grande numero de
nem condição foi perdoado. esqueletos, muitos parecem terem sido
quebrados com clavas ou pedras. Este
DA HISTORIA ARQUEOLOGICA ioi sem duvida um ponto onde se tra­
DE NOVA YORK vou uma grande batalha no passado” .

“ Perto de onde hoje se ergue a Vila C O N C L U S Ã O


de Victor, (a 24 quilômetros de Mente Espera-se que a informação aqui
Cumorah) milhares de sepulturas fo ­ apresentada possa criar no leitor, um
ram encontradas pelos pioneiros colo- desejo de entrar em conhecimento com
nisadores. Por toda a parte das fcrti- o proprio L ivro de Mórmon, pois que
ficações foram encontrados ossos hu­
este maravilhoso livro é uma nova tes­
manos. Esqueletos de adultos, de am­ temunha da Bíblia, ■sendo uma histo­
bos os sexos, de crianças e infantes, ria de Deus tratando com seu povo no
tcdos juntos confusamente. Flexas re­ Continente Americano, tanto quanto a
sistentes e cabeças de lança foram en­ Biblia é uma historia de seu povo' na
contradas misturados com os ossos, es­ Terra Santa.
tando muitos enterrados nos ossos, in­
dicando que morreram em combate — FIM —

— 190 —
A CAPA
O fato mais importante a despertar a atenção de qualquer pessoa na C i­
dade dp Lago Salgado é a majestosidade do Grande Tem plc “ M órm on". As
suas proporções gigantescas e massiças, completam sua imponência.
Certa vez Brigham Young caminhando com os seus companheiros, subi­
tamente parou e disse: “ Aqui nós construiremos o Templo de Nosso Senhor” .
E assim o foi feito. A historia da construção deste templo, é uma historia de
fé e incansavel trabalho. Ele foi construído na época que um povo destituído
de tudo e despojado de seus bens, lutava pela sua existencia. Este templo para
o culto' de Deus, é a expressão m axim a da fé e operosidade dos Pioneiros
“ Mórmons” .
Foi construído para enfrentar o tempo; para durar até a eternidade. Os
obstáculos quasi intransponíveis que os Pioneiros enfrentaram, foram contorna­
dos. Os enormes blocos de granito, os quais eram trazidos de um lugar situado
a 32 quilometros ao sudeste da cidade, foram carregados por meio de carrcs de
boi. O problema era demais com plexo visto os bloccs pesarem algumas tonela­
das e a viagem levar quatro dias. •Desta maneira os Pioneiros começaram a
construção de um canal, por meio do qual seria trazido por botes, os enormes
blocos de granito. Os blocos da base medem 4 metros e 80 centimetros de com ­
primento, 2 metros e 40 centimetros de largura. Quanto mais para o topo do
Templo, os blocos vão diminuindo de tamanho, mas ainda conservam um ta­
manho e peso bastante acentuado. O Templo mede aproximadamente 56 m e­
tros de comprimento por 36 metros de largura; e a altura da torre principal é
de 63 metros.
O Templo com sua originalidade e peculiar construção se adapta perfei­
tamente à histeria romantica deste povo. Pode-se ver através de sua massiça
construção, suas caprichosas linhas arquitetônicas, a personalidade e carater do
povo que o construiu. Um povo que transformou um deserto, no que é hoje
um verdadeiro paraiso.
O Templo é encimado, em sua torre principal pela figura do anjo Moroni
soprando uma trombeta anunciando a restauração do Evangelho de Cristo na
Terra por meio do Profeta José Smith.

A lberto V a l e ix o

Porque andas de cabeça baixa, se toda a felicidade encontrarás no alto?


— Enoy

4 1

— 191 —
H “CARTAS AO EDITOR" §§

■ Ao Redator da “ A Gaivota” :

Escrevo esta carta para lhes dar meus parabéns pela obra que estão fa­
zendo com “ A Gaivota” . É uma revista boa e ela fará muitas coisas úteis com
o decorrer dos anos.
Já pensou em começar um cantinho chamado “ Carta ao Redator” ou “ A
Caixa das Questões” no qual o leitor podia escrever as suas perguntas sobre o
Evangelho?
C. E. T. Joinville

...g o s t o muito da “ A Gaivota” . Ela é uma revista maravilhosa. Conti­


nue o bom trabalho, estamos lhe apoiando!
Elder B. T. — Ribeirão Preto

...t o d o s que leiam “ A Gaivota” aqui gostam im ensam ente...


J. A. A. — Ribeirão Preto

QUERO S A B E R . . .!

U Manda-nos suas questões •*

Esta coluna é para o uso de nossos leitores. Si você tem questões


sobre qualquer problema da Igreja, à respeito: da doutrina, historia, go­
verno da Igreja ou procedimento, envia-as para “ A Gaivota” , Caixa
Postal 862, São Paulo.
Todas as questões devem vir acompanhadas com o nome e o ende­
reço da pessoa. Si a questão não pode ser respondida nesta coluna,
avisaremos o autor pelo' correio.
W. J. W.

QUESTÃO: Qual é a data da restauração do Sacerdocio Aarónico nestes últi­


mos dias?
W. B. J. — São Paulo

RESPOSTA: No dia 15 de M aio de 1829 enquanto. José Smith e Oliver Cowdery


estavam orando fervorosam ente por instrução sobre a doutrina do
batismo para a remissão dos pecados, a qual José Smith encontrára nas placas
de ouro durante a tradução delas, um mensageiro Celestial desceu numa nuvem
de luz. Ele anunciou-se com o sendo João, antigamente chamado Batista, e disse
que veiu sob a direção de Pedro, Tiago e João, que possuíam as chaves do Sa­
cerdocio Maior. O anjo impôs as mãos sobre os dois jovens e os ordenou à
autoridade do Sacerdocio Aaronico.

— 192 —
QUESTÃO: É verdade que algumas Igrejas no mundo aceitem membros de
outras Igrejas sem batismo; considerando que o batismo obtido
numa outra Igreja é válido e que um novo batismo nãc é necessário?

J. A. S. — Provo Utah

RESPOSTA: Sim, isto é verdade. Conservemos em mente que muitas Igrejas


não crêm que o batismo é necessário, assim não faz diferença às
igrejas, se um candidato deseja ou não o batismo. Quanto à nossa Igreja, nós
não reconhecemos qualquer batismo fora dela. Nós ensinamos que o poder do
Sacerdocio é requerido para fazer um batismo correto, e nós declaramos que
somente os Santos dos Últimos Dias possuem o Sacerdocio verdadeiro; portanto
ninguém fora de nossa Igreja tem o direito de batizar. O batismo é essencial
para a salvação. Ele somente poderá ser feito, sob condições especiais, incluin-
do< o uso do Sacerdocio verdadeiro, o qual somente nós possuímos.

QUESTÃO: É o batismo necessário para entrar no Reino de Deus?


B. O. T. — São Paulo

RESPOSTA: Sim. O Salvador nos disse: “ .. . em verdade te digo que se al­


guem não nascer da agua e do espirito, não pode entrar no Reino
de Deus.” (João 3 :5 ) . Ora, há somente uma maneira certa e verdadeira do
batismo e isto é por imersão. O apostolc Paulo comparou o Batismo com a
morte dizendo: “ Porventura ignorais que todos os que fom os batizados em
Cristo Jesus, jom os batizados na sua m orte? Fomos, pois, sepultadas com ele
na m orte pelo batismo, para que, com o Cristo foi ressuscitado dentre os mortos
pela gloria do Pai, assim tambem nós andemos em novidade de vida” (Rom<
6:3,4) . Isto é, o “ homem velha” ou o pecador sendo mergulhado ou “ sepultado”
na agua do batismo “ para que seja destruido o corpo do pecado” renasce para
uma nova vida em Cristo, fazendo assim um convênio ou promessa com Deus,
que guardará todos os mandamentos do Reino dos Céus.
Para administrar esta e as demais ordenanças do Evangelho, a Autori­
dade legitima é necessaria. Pois, “ ninguém arroga para si esta honra, senão
quando é chamado por Deus, como tambem foi Aarão” (Heb. 5 :4 ) . E Aarão foi
chamado por revelação e ordenado pela imposição das mãos por aqueles que
já possuiram autoridade de Deus. (E xodo 40:1 3 ).
Temos as palavras claras do Salvador sobre estes pontos: “ E esta é a
minha doutrina, e é a doutrina que o Pai m e deu; . . . e eu dou testemunho de
que o Pai ordena a todos as homens, em todo lugar, que se arrependam e creiam
em mim.
“ Os que crerem em miim e forem batizados, se salvarão; e são estes os
que herdarão o Reino de Deus.
“ E os que não crerem em mim e nãa receberem o batismo, serão conde­
nados” (III Nephi Cap. 11). (Vide tambem Moroni 8 :4 -9 ).
HOMENS E PALAVRAS
Por Richard L. Evans

A vezes parece que estamos vivendo que significa “ abundancia” para al­
numa guerra interminável de palavras guns quer dizer pobreza para outros
em que pessoas, pelos seus proprios Q -que é “ liberdade” para alguns é es­
propósitos, tentam fazer com que ou­ cravidão para outros. E assim é com
tras pessoas pensem ser assim certas “ integridade,” castidade,” “ honra,” e
coisas, simplesmente por dizer que são muitas outras palavras significativas.
assim. É por meio do frocar de pa­ O menino que diz que viu um milhão
lavras que muitas vezes testamentos e de coelhos talvez viu apenas dois ou
contratos são anuviados, que tratados tres. E falando com ele devemos lem ­
e confianças são desentendidos, que brar que ele é menino, e para ele d i­
leis são lidas e aplicadas erroneamen­ zer milhões é somente uma maneira
te. E até “ direitos .nalienaveis” às ve­ de falar. Porem, não é semente os
zes são entravados por aqueles que meninos que usam as palavras livre e
trocam as palavras àos seus próprios profusamente. É provável que muitos
propósitos. Um juiz de renome uma de nós usemos elas demais e tambem
vez disse: “ Não se pode pesar o tes­ as usemos incorretamente. Mas o abu­
temunho de um homem pelas suas pa­ so mais lamentavel é quando se usa as
lavras” — porque as mesmas palavras palavras deliberadamente para enga­
não tem o mesmo significado para to­ nar em vez de dizer a verdade, para
dos. Mesmo depoimentos jurados não esconder em vez de revelar o que deve
tem a mesma significação quando h o ser ccnhecido, para desfigurar antes de
mens diferentes dizem as mesmas coi­ pintar o quadro verdadeiro. Temos t
sas. Porisso há perigo em colocar de­ que conhecer os homens para saber o
mais confiança em palavras a não ser significado das suas palavras. Temos
que saibamos os princípios e os pro­ que saber se as suas palavras são urr,
pósitos dos homens atraz das palavras. manto para ocultar os pensamentos ou
Existe tanta decepção agradavel e uma ferramenta para dizer a verdade
plausivel. Há tanta lisonja pela polí­ E quizera que pesássemos bem as pa­
tica ou pela polidez enganada. As pa­ lavras de cada homem em termos de
lavras estão tão baratas, abundantes, que ele é dentro, de si, em termos
e muitas vezes sem significação.. A pa­ de seus princípios, de seus propósitos,
lavra “ honestidade” por exemplo, para e de sua execução anterior.
alguns quer dizer honra absoluta. Para
outros é uma mera tecnicalidade. O Trad. por C. Elmo Turner

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