Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GVT 1948 08 FR
GVT 1948 08 FR
8 Qaiuota AGÒSTO - 19
Primeiro Salmo de Davíd
João de Deus.
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00 D ir e to r :.. .Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior Cr$ 40,00
R e d a to r:..................................... João Serra
Exemplar Individual ............ Cr$ 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil
Í N D I C E
I.
m os os nossos conselheiros ao par de nossas co n fid ê n cia s. E quan
do alguem oferece um com en tário cauteloso, nós, m uitas vêzes, im - T
• pacientem ente, pensam os que sabem os tôdas as respostas e n ão ne ♦
^ cessitam os a d m oesta ções.
jV É especialm ente d ificu ltoso para os pais fazer com que os filh os ,a ,
se dem orem o tem po bastante para ouvir as p recau ções ditas p ou co ▼
antes deles partirem , porque os joven s abrem , rapidam ente, o c a m i
nho em d ireção à saída m ais próxim a . 4 ,
* Uma frase de um velho filó so fo expressa essa atitude quasi que ?
universal: “ Q ualquer que seja o seu con selh o, fa ç a -o breve” . E n- ▼
jfi tretanto, outra cita çã o ch ega ainda m ais perto do m iolh o do assun- <♦>
,«$> to : “ O con selh o não se torn a a n tip á tico sim plesm ente por ser c o n - í
j selh o; m as porque m uito poucas pessoas sabem com o d á -lo ” . O fa to V
Jft de que o conselho, as m ais das vêzes, n ã o é ap reciad o pode ser ta n to ^
.4 pela falta de quem o dá com o de quem o receb e. Si ele é dado com
i excesso de con fia n ça , de um a m an eira já bastante con h ecid a, ou com ♦
arrogância, ele tem p ou ca probabilidade de aceitação. O con selh o
jfc oferecid o em um a con versação m oderada tem m u ito m ais possibili
dades de ser ouvido do que o con selh o que n os é dad o em form a de
Jfc serm ão O con selh o que deixa transparecer que sabem os algum a <+>
coisa sobre o assunto, tem , provavelm ente, m u ito m ais possibilidades T
de ser ouvido d o que o con seih o que presum e serm os inteiram ente ♦
ign oran tes de seu con teú d o. Com efeito, m uitos b on s conselhos são c jf
• regeitados porque alguem presum e que ele Dode ser m etido à força
na cabeça de outra pessoa. Não toleram os o con selh o dessa form a,
n em m esm o quando ele é b om . Um h om em que traz um a m en sa - l|r
gem , deve oferecer m ais d o que um a sim ples m ensagem . Ele deve Ai
possuir um perfeito en ten d im en to das necessidades e desejos das o u - y
tras pessoas e respeitar os seus p on tos de vista: E aqui está outra
frase de um sábio filó so fo para tod o d oad or de bons con selh os: — 4 ,
. “ Q uando a vida de um con selh eiro é con h ecid a co m o estan do acorde J
•$> com suas palavras, é im possivel que seus conselhos n ã o ten h am g ra n - ^
♦, de prep on derân cia.” M uitos bons con selh os se perdem pelo em prego
de táticas errôneas, m om entos inoportu n os, m áu gên io. E m u itos
4 .
"
Jfr m áus conselhos são aceitos porque são, agradavelm en te apresentados. X 1
* Em con clu são, vam os citar dois sinais in falíveis de sabedoria: Um é
X ap ren der com o dar con selh os e o ou tro é aprender com o receb ê-los x
♦ ♦
Oj: ELDER RICH ARD L. EVANS. rk
*
iB B vjs»
rSf% w j* wjvrf
^
............
rX*
y jw
efa JJu
rt-%
w y- - j - tJ ffd
,
JJv Jgtt
rS* rA*
>7^
i
r+t
ALBERTO E BOWEN
Um dos Lideres de Israel Moderno
— 171 —
Lembrança do Monte Cumorah
A Biblia relata a partida do Salva abandonar os seus maravilhosos Tem
dor deixando seus discípulos na Pa plos, palacios e grandes cidades, para
lestina. Ele lhes diz que vai visitar escapar dos Lamanitas, chegando' atè
outro rebanho, não do aprisco de Je- mesmo tão longe como o Estado dc
rusalem. Sem duvida este rebanho' era Nova York, onde enterraram algunE
o povo das regiões do Livro de M ór dos seus registros no Monte Cumorah,
mon, e o relato no Terceiro Nephi re os quais foram encontrados pelo P ro
gistra os terriveis acontecimentos que feta Joseph Smith.
precederam a vinda de Cristo, tais
com o grandes modificações no contor
no da terra, cidades incendiadas, la OS INDÍGENAS MODERNOS PARE
gos aparecendo em lugares onde a CEM-SE COM OS ANTIGOS
terra era árida e grandes montanhas HEBREUS
tomando lugares de planicies. G eólo
gos admitem agora que os Andes são Num artigo da Associated Press da
de origem recente, possivelmente de 3 tado d e I de Maio de 1931, dá uma
ou 4 mil anos atrás. As convulsões na descrição d o encontro por Venturello
natureza, descritas pelo L ivro de Mór- (de Turim, Italia), de uma tribu de
mon datam de aproximadamente 2 mil indios conhecidos com o os Aruacos em
anos atrás. Madalena, um dos maiores estados da
Colombia.
As tradições dos nativos em muitas
Esta tribu tem os costumes e vestes
regiões testemunham este período de
idênticas aos hebreus da Palestina. As
destruição com a vinda de Quetzalcoatl
mulheres usam véus e os chapéus dos
acompanhando-o tres dias e tres noi
homens são semelhantes ao do ceri
tes de trevas tal com o relatado no L i
monial judeu, uma especie de turban
vro de Mórmon.
te. Os homens usam cabelos com pri
dos e penteam-se cuidadosamente.
Esta pergunta é sempre íeita pelos Suas vestes parecem -se com as dos p o
arqueólogos: “ O que causou o repen vos que vivem na Asia Menor, e as
tino fim de uma grande civilização semelha-se tambem no colorido.
com o mostra o abandono de grandes
cidades e regiões inteiras do pais?” RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS
Alguns respondem esta pergunta su HEBRAICAS E INDÍGENAS
gerindo a possibilidade de pragas ou
grandes secas que os fizessem mudar Estudantes das linguas de varias tri-
para outras regiões. Nós sabemos a bus indigenas tem afirmado que m ui
resposta pelo Livro de Mórmon: tas palavras são de construção hebraica.
Quando o p^vo se esqueceu do gran A lista que segue mostra a semelhan
de exem plo dado pelo Salvador, quan ça em significado e pronuncia de m ui
do Ele os visitou e depois de 400 anos tas palavras judaicas e indigenas, e a
de viver, de acordo com os Seus en semelhança é tanta que elas não pc>-
sinamentos, eles tornaram-se desleixa dem ser assim construídas por mera
dos e indiferentes caindo novamente coincidência. Esta prova da veracidade
em pecado. Então veiu o castigo con do L ivro de M órmon com uma pre
forme o. prometido, pois o ataque dos ponderante peso, pode-se avaliar le
Lamanitas empurrou os Nephitas de vando-se em consideração tudo o que
uma região para outra, fazendo-os lemos.
— 172 —
INDÍGENA HEBRAICO SIGNIFICADO
— 173 —
0 PODER
— 174 —
#
Presidente H eber i . Grartt
— 175 —
“ O usuarario nunca esquece onde ocul onda da saúde moral elevando-se atra
ta o seu tesouro” diz um dos antigos f i vés de vós como o rápido sangue corre
lósofos. Cultivemos essa verdadeira pelo corpo daquele que está contente,
honra que reputa noesa palavra tão su gloriosamente orgulhoso de sua saúde
prema e sagrada que o esquece-la pa física. Sabereis que tudo se tornará
receria um crime e nega-la seria impos certo no fim , que assim deve acontecer,
sível” . que o erro deve fu g ir ante a grande luz
branca da verdade ,como a escuridão
* * esquiva-se e desaparece no nada na pre
sença do sol nascente. Então com a ver
“ Aquele que não observa seus aponta dade como vosso guia, companheiro, alia
mentos, quebrando-os ou ignorando-os é do e vossa inspiração, estremecereis com
um irrefletido ladrão do tempo de ou conciencia do vosso parentesco com o in
trem. Isto revela egoismo, descuido, e finito e todas as pequenas provas, tris
lassidão moral em negocios. Isto é fa l tezas, e sofrimentos da vida, dissipar-se-
sidade a mais simples justiça da vida.” ão como temporarias e inofensivas vi
sões vistas num sonho” .
* * “ Eu estou muito grato pelo triunfo,
por assim dizer, da verdade que aceita
‘‘ Aquele que procura obter os maiores mos. As mentiras não tem valor neste
ordenados pelas menores quantidades de mundo, e nada é mais forte do que a
serviços possiveis, não é verdadeiro” . exposição de William George Jordan
acerca da mentira. Ele vai adiante e
* * * diz que as mentiras são como um ban
do de homens embriagados procurando
“ O homem que conserva sua religião em vão suportar uns aos outros.”
em canfora toda a semana e tira-a para Eu tenho ouvido alguns de meus co
fora sómente aos domingos, não é ver nhecidos pregarem sermões notavelmen-
dadeiro. A verdade é a linha réta em mente lindos sobre o dízimo, tive a opor
moral. E' a mais curta distancia entre tunidade de olhar seus registros, porque
um fato e sua expressão” . sabia que eles estavam negligenciando
os seus deveres e verifiquei que não ha
j * * via credito no registro Sos dízimos. A
fé sem obras nos foi dito, é morta.
“ Um homem não pode verdadeiramen Eu espero que todos os homens e mu
te crêr em Deus sem acreditar no final lheres que são membros desta igreja
e inevitável triunfo da verdade. Se ten possam ser inspirados a decidirem, tan
des a verdade do vosso lado podereis to quanto concernir às suas capacida
passar intrépio através o escuro vale da des e abilidades, viverem dentro deste
calunia, deturpação e abuso, como se evangelho, de maneira que suas vidae
vestisseis uma cota de malhas que ne sejam a pregação viva da verdade dele.
nhuma bala ou dardo pudesse penetrar. Eu humildemente rogo a Deus queira
Podereis levantar vossa cabeça, ergue- ajudar a vós e a mim e a todas as al
la sem mêdo, olhar todos os homens nos mas que sabem ser este o evangelho da
olhos, calmamente e sem hesitação, como vida, que nossas vidas possam ser uma
se montasseis um cavalo, como um vito verdade e não uma mentira, e que nossa
rioso rei, retornando a frente de suas verdadeira deligencia e fidelidade pos
legiões com bandeiras tremulantes e lan sa inspirar outras pessoas a viver o
ças brilhando e clarins enchendo o ar evangelho.
de música.
Podereis sentir a grande e expansiva Traduzido por Cieero Proença Lana.
— 176 —
ESCOLA DOMINICAL
VERSO SACRAM ENTAL PARA O
MÊS DE SETEMBRO Por Elder B. Orson Tew
Que vive para bemdizer, Ensaio de Canto para o mês de Se
E antes a Deus, por mim pediu; tembro: “ Comunhão Celeste” — Hi-
Que vive, para amparo dar, nário — pág. 11
E a minha alma acalentar.
“ COMUNHÃO CELESTE”
Henry Francis Lyte nasceu em lha escrevendo 3 anos após sua morte,
Ednam, perto de Kelso, Roxburgshire, nos esclarece que o hino foi escrito
Escócia em 1 de Junho de 1793. Quan na Paroquia de Brixham. Realmente,
do era um menino estudcu em Porto- porem, a data e o lugar não impor
ra, uma escola em Emmiskillen. Que tam. A coisa que importa é que este
ria seguir a carreira de medicina, mas grande hino foi escrito e foi dado ao
devido à sua fraca saude, nunca con mundo para que pessoas de muitas na
seguiu. Sendo sempre fraco, ele ficou ções pudessem cantar louvores a Deus
tuberculoso e então decidiu seguir para por meio dele.
a Italia, onde o clima era mais quen Conquanto o hino “ Comunhão Celes
te, mas não chegcu à Italia, m orren te” não seja um Hino da Igreja dos
do em Nice, França, no dia 20 de N o Santos dos Últimos Dias, e não esta
vembro de 1847, o mesmo ano que os va incluido nos primeiros livros da
Pioneiros entraram no vale do Lago Igreja, ele agora é visto nos livros de
Salgado. Hinos da Escola Dominical e nos li
vros de hinos da Igreja por ser um
O Hino hino popular e reverenciado.
— 177 —
O PROFESSOR PREPARADO É O b ) Fazendo, perguntas e lendo so
SUSTENTACULO DA ESCOLA bre melhores professores;
DOMINICAL
c ) Praticando o ensinar sob uma ob
Por Joseph K. Nicholes servação critica. (Si nós não pudermos
dispor de professores criticos, deixemos
Evidentemente, o lecionar d eve ser cs estudantes servir de guia. Os estu
uma experiencia interessante ou não dantes são criticos regulares quanto
haveriam tantos professores. No seio ao bem lecion ar);
dos Santcs dos Últimos Dias, di d) Recorrendo aos nossos professo
vidido entre 1.300 ramos e 160 esta res:
cas, existem aproximadamente 150.000 1) Porque nós lembramos deles
professores, ou seja 15% da população ccm profunda apreciação;
total.
2) Quais as qualidades que possuem
Todos nós somes professores. Nós
eles?
somos uma importante parte da com u
nidade da Igreja. Nós nos sacrifica- . 3) Recorrer somente alguns m o
mos para ensinar. Nós pagamos pelo mentos à professores inferiores. O que
privilegio de ensinar, mas temos pro caracterizam sua insignificancia?
blemas — não. problemas particulares 4) Podemos nós recorrer a um sa-
com nossa fé ou a boa vontade de ser tisfatorio professor o qual não é pre
vir, mas sim, com nossa não eficien- parado?
cia em atingir pelo menos a metade 5) Muitas vezes professores os
da Igreja. As pessoas relacionadas na quais são talentosos mas, não prepara
Escola Dominical é menes que 50% e
dos, debatem-se em frente a uma clas
somente 25% dos membros da Igreja
se para orientação, lutam por concei
comparecem a ela. Com os anos nós tos revelantes e exibem falta de conhe
temos melhorado a organização e ad cimento com o o periodo de ensinar ao
ministração' da Escola Dominical, mas, longo uma conclusão sem firmeza. Um
o problema basico continuou sem so
professor que não esteja preparado
lução. Será possivel que a preparação
sem duvida ficará desconcertado numa
do professor ajude a solução? Vamos
posição de responsabilidade.
analisar esta possibilidade.
Quando uma responsabilidade para
Seria razoavel e não ofenderia nin ensinar nos é dada, isto é, quando so
guém dizermos que alguns de nós so
mos chamados pelo Presidente do Ramo
mos melhores professores que outros, ou o Superintendente da Escola Dom i
nenhum de nós é capaz com o devería nical, o que poderemos fazer para nos
mos ser, ou gostaria de ser, e nós te tornarmos melhores professores? Se o
mos razão em acreditar que todos nós tempo e as circunstancias permitirem,
poderemos* melhorar. Nossa afirmação nós poderemos ir à um colégio de P ro
nos encoraja, mas ficamos pensando fessores e estudar, a arte de Lecionar
com o seria possivel Como podemos e a matéria a ser estudada. Mas, a
nós melhorar em lecionar? Para esta chamada e para ensinar na Escola D o
pergunta basica, vejamos: minical. no proximo domingo às 11,00
1. Um estudo dos princípios de edu horas. E somos avisados que devemos
cação. atender a Escola Dominical com a ga
rantia de uma 'interessante e religiosa
2. Adquirindo a arte de lecionar
lição. Qual é a esperança que temos
por:
de cumprir esta obrigação com uma
a) Observação e imitação de me satisfação para nós mesmos e para os
lhores professores; nossos superiores? Bem, a possibilida-
— 178 —
de de sucesso resulta somente na pre mim durante a primeira semana e qua-
paração adequada da lição. A prepa si consumiu minha mente. Mas, o pro
ração da lição desperta interesse da fessor, um Holandês flamengo do N or
matéria que o professor ensinará. Ela te da Bélgica, fez crescer confidencia
gera interesse na classe e um desejo em mim diariamentte. O medo desa
do professor em dar uma nova e apu pareceu de . mim. Eu aprendi relações
rada informação. A harmonia de mesmo alem daquelas de razoavel
aprender estimula á arte de lecionar e compreensão. Um padre catolico, um
o homem do povo se levanta para um químico chinês, um engenheiro civil,
novo nivel de inteligencia. candidatos para o mais alto grau em
Todas as pessoas admiram um bem Filosofia, e tres professores formavam
preparado professor e ele é poucas v e a classe. Nós começamos como estran
zes compensadamente pago, mas, ele geiros com ares reservados. O magne
é respeitado alem do preço da avalia tismo pessoal de nosso professor e sua
ção financeira. O Mestre era um pro profunda preparação nos uniu com o
fessor: os Profetas eram professores; os uma familia. O exame final teve qua
pais são professores. Os valores m o tro horas e meia de duração. Todos
rais, que formam a celula de nossa ci nós fom os aprovados com distinção. A
vilização, a arte que faz o desenvol experiencia tom ou-se sagrada.
vimento humano, e as pesquisas cien Quando deixei oi campo (o local onde
tificas que sustentam as necessidades estudavam ), eu levei comigo uma gra
da sociedade são produtos de prepara ta impressão do diretor, e quando eu
dos ensinamentos. O professor prepa o agradeci pelo curso e pelo profes
rado é a base do progresso. sor, ele simplesmente respondeu:
“ Tenho testemunhado maravilhas em “ Obrigado voce, eu sei com o voce se
professores preparados aqui na Uni sente. Eu com outros cinco colegas ti
versidade de Brighaih Young. Quando ramos o mesmo curso no ano passado.”
estudante da Universidade eu vi meus Durante os negros pericdos da Se
colegas brigarem por ter um lugar na gunda Guerra Mundial nossos lideres
classe de religião de Willean H. Cham- politicos uniram o p ovo numa massa
berlain. Nenhuma sala, nem mesmo a de superhomens, ensinando-os os prin-
sala “ D ” era grande bastante. Os és- cipios mais sublimes. Atra vez de mais
dantes não perguntavam qual a ma de meioi século a Providencia prepa
téria ou o critério adotado. Eles_ que rou Roosevelt e Churchill. Mark Sul-
riam era, entrar. Eles ajuntavam-se livan recorda-se d o seguinte sobre
aos grupos, no intervalo das aulas; eles Churchill no numero de Julho de 1945
iam discutindo o metodo de ensino do da Seleções do Reader’s Digest:
professor Chamberlain, em longas ca “ Ante nossos olhos ele foi o maior
minhadas. Certa vez pediram para em ação e insuperável personalida
ele dizer o tempo, que tinha gasto no de atravez dos tempos.”
preparo de uma certa lição. Sua res A grandeza estava com ele. O que
posta foi: “ Cerca de 40 anos” . lhe deu sua melhor xorma foi, quan
Outra vez eu tambem tive ocasião do desceu sobre ele a força no trágico
de testemunhar a grandeza de ensinar momento, quando a Inglaterra estava
nas classes. Eu estava numa classe de só. A queda da França em 1940 criou^
sete, numa serie de leituras sobre ter- a ocasião para o surgimento da g r a n -"
modinamica, aproximação para um deza de Churchill e para o momentor-
estudo da natureza das soluções de so efeito que para ele estava destinar
fortes eletrolitos. Eu estava pobre do na civilização.
mente preparado em matematica para “ E agora veiu até nós para ficar só
esta classe. Um medo apossou-se de no rom p im en to.. . irmos perante
— 179 —
Deus humildemente, mas conscien veres, e executá-los bem; se o Im
temente de que nós servimos um pério Britânico e seu povo durar
propósito crescente. Nós estamos ainda 1.000 anos, cs homens dirão:
lutando para nós mesmos, mas nós “ Esta foi sua melhor hora” .
não estamos lutando a sós. Aqui É dito que a fonte menos desenvol
nesta enorme cidade c| refugio, a vida é a mente do homem, e a maio
qual guarda as ações do progresso ria precisa influencia e para esta in
humano, e é a profunda consequen- fluencia é que servem os preparados
cia da civilização cristã, nós espe professores. Na Escola Dominical nós
ramos sem temor o assalto eminen aceitamos a responsabilidade de cons
t e. . . Nós não desmorecemos. Nem truir a moral da civilização Mórmon.
o subito choque da batalha, nem as Nós seremos bem sucedidos, com o nós
longas horas de espera e de vigi- precisamos; nós o faremos atravez de
lancia nos abaterão. . . Vamcs en uma adequada preparação religiosa.
tão nós abraçarmos com nossos de- Traduzido por A lberto Valeixo
— 180 —
PRIMÁRIA
AMMON, O FILHO DE UM REI
— 181 —
Ammon o irmão mais velho, m ar Forte em corpo, esperto e cheio de
chou em direção de um grupo de L a fé no auxilio de Deus, Am m cn viu sua
manitas. Estes o amarraram, “ como oportunidade. Ele começou a a g ir.
era seu costume amarrar todos os Ne Com o auxilio de outros serventes ele
phitas que caiam em suas mãos, e os cercou os rebanhos d o rei novamente;
levavam para ante o rei; e assim era e então Am m on veio para lutar com
deixado ao prazer do rei matá-los, ou um grande grupo de Lamanitas. Ele
rete-los em cativeiro ou lançá-los den veio sozinho com uma funda e uma
tro da prisão, o u . . . fora d o país, de espada. Com sua funda êle atirou pe
acordo com seu querer e prazer.” dras neles, matando, seis. Então, como
O rei dos Lamanitas nesta parte do eles investiram para ele com clavas,
país era chamado Lamoni. Lamoni ele matou seu chefe e feriu outros com
gostou de Ammon e propôs-lhe casar sua ^spada.
uma das suas filhas; porém Ammon Ammon não tinha desejo de matar
disse: “ Não, mas deixe+m e. ser seu ou prejudicai- homens. Porem, com o
servo.” Seus serviços foram aceitados, um fiel criado do> rei, ele tinha de sal
e Ammon foi para diante com Lama var os rebanhos. Lutando por seus
nitas, reunir e levar ao bebedouro os direitos, ele ganhou o respeito e grati
rebanhos do rei. dão de seus companheiros e igualmen
O primeiro dia outros Lamanitas te do rei. Ammon ganhou seu cârri-
vieram e espalharam os rebanhos do nho para os corações dos Lamanitas.
rei com o propositoi de roubá-los. Os Eles estavam agora dispostos a escu
criados ficaram receosos. Sim, êles tar a este estranho Nephita que fôra
choraram, porque o rei matou outros obediente, bravo e forte. Ele estava
criados que tinham perdido, seus reba agora no porto de ser um verdadeiro
nhos. Havia um entre êles que não missionário.
tinha medo. Aquele foi Ammon, o Ne-
phita. Trad. por Doris Schmalz
★
VOCÊ JÁ LEU O LIVRO DE MÓRMON?
— 182 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
— 183 —
Lembrança do Monte Cumorah ou depois de alcançarem Guatemala,
voltaram para o Norte e estabeleceram-
se ao Sul, alguns.
te fazem sua primeira aparição no ce
nário historico em 6 de Agosto de 613 Joel Ricks, em seu mapa do estabe
A. C. Nessa rem ota data, a mais an lecimento do povo do Livro de Mór
tiga na Historia da America ,eles põem mon, diz que os Jareditas fixaram-se
em operação um trabalhado e estontean em Guatemala e seguiram para o Nor
te e acurado sistema calendario, o qual te. Ele tambem localiza a chegada dos
tem sido a maravilha do mundo cien Nephitas na costa do Chile e dos Mu-
tifico desde que foi decifrado” . lekitas na Costa de Porto Rico, no lu
“ Onde estavam os Maias no dia 5 de gar hoje conhecido com o G olfo do Mos
Agosto? Viviam eles, aravam o solo, quito.
desenvolviam sua maravilhosa astrono Landa, relata em seu livre- que al
mia e admiravel arquitetura, possuiam guns velhos nativos de Yacatan conta
suas artes e ciências, neste Continente ram-lhe uma historia que tem sido
antes de fazerem aquela inscrição? Se contada por muitas gerações; que os
assim o for, por quanto tempo? Se primeiros povoadores tinham vindo da
assim não aconteceu, quando vieram agua do lado Leste. Estes eram os que
eles? Ninguém sabe.” "Deus havia libertado, abrindo para
Mas, o Livro de Mórmon indica que eles as 12 estradai para o mar” . T. A.
cerca do ano 600 A . C ., Lehi e seus Willard, em seu livro “ Cidade da
seguidores deixaram Jerusalem com Fonte Sagrada” observa; estes proge-
destino à America e não poderia ter nitores devem ter sido uma das Tri
sido que, para comemorar a sua che bus de Israel. Uma interessante e de
gada, tivessem eregido esta pedra que sinteressada confirm ação do Livrc> de
contem a data? M órm on. Mr. Willard tambem refere-
se à distinta casta Semitica do feitio
LEGENDAS NATIVAS CONFIRMAM de algumas antigas esculturas e mu
O LIVRO DE MÓRMON rais encontrados em Chichen-Itza e
outras cidades Maias. Ele afirma: “ A
Os mitos Maias e tradições Aztecas dignidade da fa ce e pêse serena da fi
confirmam a origem do povo de Lehi, gura gravada ou pintada é bem hebrai
o povo de alem-mar. ca". Ele tambem diz: “ É claramente
Os Maias clamam que seu lider foi estabelecido que as escritas e legendas
Itzamna, um heroi-divindade e alguns Maias, tiveram duas imigrações, a
dos Maias sãc conhecidos com o Itzas maior vinda do Oeste ou Norte e a
Nos Livros Maias, Itzamna é represen menor do L este".
tado como um velho tendo um só den
Arqueologistas teem muitas vezes co
te e mandibula afundada. Lehi era já
mentado tanto sobre os caracteres ju
velho quando conduziu seu povo à
daicos com o egipeios sobre as desco
Terra Prometida do Lesíe, de alem-
bertas nas escavações sul-americanas e
mar. A conexão é obvia.
em conexão chamamos a atenção à um
Os aztecas, sobre sua origem, con item da Noticia Internacional publica
tam de muitas diferentes tribus de do no Deseret News poucos anos atrás,
sua nação desembacaram de botes a estabelecendo que achcu-se evidencias
boca do Rio Panuco, o qual eles cha que algumas tribus de Israel fizeram
mavam de Pantulan, o que significa seu caminho para este Continente e
“ onde o mar se aperta” . Seu chefe foi foram os antecedentes aborigenes dos
Mexitl ,e eles desceram na costa da indios americanos.
Guatemala. Alguns se estabeleceram
em varios lugares, pelas praias, antes (Continua na pág. 189)
— 184 —
SACERDÓCIO
SERVIÇO DO SA C E R D Ó C IO
— 185 —
Lições para os Grupos Sacerdotais
Terceira Semana de Agosto: 2. As placas que Nephi fez (I N e
p h i 9:3-5 — Palavras de M órm on 3-7).
C ontin uação de “ C onversão M ila 3. O prop ósito das placas de Ne
grosa " . ph i (I N ephi 6 :3 -6 ).
Capítulo 27 de M osiah, vcrsículos 19 4. As P lacas de ouro de M órm on
a 37 — Livro de M órm on . Segunda Semana de Setembro:
P ontos p ara a discussão:
1 . O p od er de ora çã o e je ju m .
C ontin uação de “ R egistros G ra v a
2. A rrepen d im en to. dos em P lacas M etais” .
3. N ascim ento do espírito. Capítulo 28 de M osiah, versículos 11
4. E spalhando o E vangelho. a 19 — Livro de M órm on.
P ontos para a discussão:
Quarta Semana de Agosto: 1. As 24 P lacas de Ouro.
2. D onde vieram estas p la ca s?
“O D esejo de Ser M issionário.”
M osiah 8:6-11: .E ther, 1:1-5; Ether,
Capítulo 28 de M osiah, versículos 1
13:20-22; Ether, 15:32-33; Omni, v e r
a 9 — L ivro de M órm on .
so 2 1 .
P ontos para a discussão: *
1. Porque os filh os de M osiah qu e
riam ser M issionários?
Terceira Semana de Setembro:
2 M issionários ch am ados por r e “ O U ltim o Rei dos Nephitas — e o
velação . E stabelecim ento de um G overn o D e
% M issionários fam osos no tem po m ocrá tico” .
de José Sm ith e B righam C apítulo 28 de M osiah, versículo 20.
Y oun g. Capítulo 29 de M osiah, versículos 1
a 11. — L ivro de M órm on.
Quinta Semana de Agosto: P ontos para a discussão:
Re^er as L ições anteriores e findar 1. A Sabedoria e ju stiça do Rei
a discussão dos p on tos e
questões d o M osiah.
grupo 2. M osiah era filh o de qu em ? (M o
C apítulos 27 e 28:1-9 de M osiah — siah, cap ítu lo 1 ).
Livro de M órm on.
Quarta Semana de Setembro:
Primeira Semana de Setembro:
C on tin u ação d o Ultim o.
“ R egistros gravados em P lacas M e C apítulo 29 de M osiah, versículos
tais” .
12 a 47. — L ivro de M órm on.
C a pítu lo 28 de M osiah, versículos 10
P ontos para a discussão:
e 11 — L ivro de M órm on . 1 As desvantagens de um Rei m a l
P on tos p ara a discussão: vado e in ju sto.
1. As p lacas que L ehi trouxe de 2. F unções de um governo d em o
Jerusalem (I Nephi, capítulos 3 -4 -5 ). crá tico .
Porque são os Santos dos Últimos Dias realmente sua maior peculiaridade. Esta
considerados um povo estranhoT diferença torna-se ainda mais evidente
com a declaração de que seres celestes,
Em aparência, roupaa, idioma, edu homens que viveram na terra, morre
cação, negocios, e praticas sociais co ram e depois ressuscitaram, deram mais
muns, são os “ Mormons” iguais aos ou instruções a Joseph Smith, guiando-o no
tros povos. trabalho que ele tinha sido chamado a
fazer. Esta íntima ligação entre o mun
Quando o termo "estranho” é aplicado
do terreno e o mundo celeste é, em cer
à nós, refere-se a nossas convicções re
tos respeitos, astranha ao mundo cris
ligiosas e praticas baseadas nessas con
tão e faz de nós um povo estranho.
vicções, cousas— de uma natureza toda
pessoal, mas que diferem de outros cre 2 .°— Uma enorme diferença encontra-
dos e igrejas cristãs. se ainda na declaração de que a Igre
ja Restaurada, modelada precisamente
Estas diferenças são de importancia
pela Primitiva Igreja de Cristo, é o ins
vital e não podem ser refutadas. Elas
trumento oficial, por meio do qual Ele
farão com que sejamos considerados um
efetua na terra seu plano de salvação
povo estranho até que no mundo haja
para os filhos dos homens. A missão
uma só fé religiosa. Nós não exibimos da Igreja de Cristo é estabelecer o reino
nossas diferenças perante amigos de ou
de Deus na terra. Para isto, é preciso
tras fés, mas tampouco procuramos es-
possuir-se o poder necessário para execu
conde-las. Nós nos orgulhamos delas, tar com autoridade os mandamentos do
porquanto são baseadas na verdade e a Reino. Este foi dado à Igreja . O Sa-
verdade é a nossa mais querida posses tjrado Sacerdócio foi conferido à Igre
são. Nós sabemos além disso que se a nos ja pelos antigos apóstolos que dele eram
sa Fé fosse seguida em todo o mundo, os possuidores quando a Igreja era
a paz desceria de novo sobre a terra . pura. Desde que se deu a apostasia da
As peculiaridades dos Santos dos Úl Igreja primitiva, e que todas as outras
timos Dias podem ser divididas em cin igrejas cristãs não possuem a autorida-
co tópicos principais: dade do Santo Sacerdócio, todos aqueles
1.°— A Igreja declara, sem reservas, que desejam entrar no reino de Deus,
que íoi fundada por revelação direta de precisam entrar para os limites da Igre
Deus. O .P a i e o Filho, aparecendo di ja Restaurada de Cristo. E ’ a Igreja
retamente a Joseph Smith iniciaram o autorizada do Senhor. Sob tais condições
trabalho que deu origem à organização o destino da Igreja está seguro. 0
da Ig reja. Por esta aparição Deus mos Senhor é sempre vitorioso; assim o será
sua Igreja.
trou ter a form a de um homem, que fa
lou com sua própria vóz ao jovem Pro- Àqueles de outras religiões, estas pa
fetà, instruindo-o. Em uma época em recem ser arrojadas afirmativas, mas
qué a maioria dos homens acredita que somente tal fé dá coragem e estabilida
Deus é um ser etéreo, sem corpo e sem de aos membros da Igreja. Em face de
forma, que há muito deixou de falar tal fé, medo do futuro desaparece, se
aos homens, esta afirmação da Igreja é procurarmos, tão sómente, seguir com
— 187 —
firmeza os preceitos do Senhor. ou esquecidas elas fazem com que nós
3.°— No corpo das doutrinas ou prin que as aceitamos pareçamos diferentes.
cípios da Igreja há uma grande diferen Mas neste maior e mais completo conhe
ça. A Igreja é a guarda dos preceitos cimento nós nos regosijamos.
de Jesus Cristo — de sua completa dou
4.°— Ainda mais estranho para as mul
trina. Um princípio de verdade, aqui,
tidões inconcientes destes dias é a insis
um outro ali, caracterizam as igrejas
tência “ Mórmon” de que usar a verdade
Cristãs. A verdadeira Igreja não fica
contente a não ser que possua a verdade é tão importante quanto conhecer a ver
inteira da doutrina. Ela declara pos dade; que “ fé, sem trabalho, é fé mor
suir todos os princípios do plano de sal ta” . Cada ato de nossa vida deve ser
vação. Portanto, aceita maximas rejei influenciado pelas leis de nossa religião.
tadas ou ignoradas por muitas ou todas O “ fim ” do plano de salvação deveria
as outras igrejas. ser o “ fim ” , direta ou indiretamente, de
Note-se alguns destes princípios es cada ação humana. A vida de acôrdo
tranhos à maioria das modernas igrejas com a religião não pode ser posta de um
Cristãs; Deus é o Pai de nossos espíri lado e nossas ações diarias, tomadas in
tos. Vivemos com Ele antes de virmos dependentemente da religião, de outro.
para a terra. De acôrdo com Seu pla
A religião deve ser vivida diariamen
no divino estes pre-existentes espíritos
te. Ela precisa ser vivida sinceramente.
foram vestidos com corpos na terra. Ele
Obediencia às leis do Senhor — quer seja
véla por seus filhos na terra; e quando
a ocasião se apresenta Ele pode falar diariamente, continuamente, sempre —
é a verdadeira medida do sucesso.
com seus filhos por meio do Espírito
Divino, por mensageiros ou de Sua pró Na verdade muitos cristãos tentam
pria voz. A Igreja é guiada pelo Se obedecer às leis do Senhor, como eles as
nhor por meio de revelações ininter entendem. A maioria, entretanto, não o
ruptas. O Deus que falou à Sua anti fa z. Daí a embriaguez, a imoralidade,
ga Igreja tem o poder de falar e assim crimes e outros atos escusos caracteriza
o faz hoje a Seus servidores autoriza rem uma idade rica em conhecimentos.
dos. Taes doutrinas antigas são novi
dade para as igrejas de hoje. Em nossa época, uma Igreja que faz
A doutrina de salvação gradual, ba da religião um assunto de todos os dias,
seada em nossos trabalhos; progressão é, na verdade, peculiar.
eterna no Além; e salvação para os mor 5.°— Entre tudo, o que causa mais as
tos pelos serviços prestados pelos vivos sombro, a cousa mais peculiar com re
são como uma linguagem desconhecida ferencia aos Santos dos Últimos Dias,
para as igrejas de hoje. Que o corpo
— assim parece a esta nossa fraca ge
é uma casa sagrada do espírito e pre
ração — é que seus membros tem a co
cisa ser mantido livre de toda a conta
ragem de viver de acôrdo com suas con
minação ou que a lei da causa e efeito
vicções em face de praticas adversas.
opera no mundo espiritual; ou que os
filhos dos homens são, literalmente, f i Um “ Mórmon” , em uma reunião social,
lhos de Deus e que portanto os seres recusa o coquetel com um sorriso e um
humanos formam uma irmandade real agradecimento. Entre companheiros que
e genuina, parece não ter penetrado a fumam guarda limpos sua boca e pul
conciencia dos pensadores religiosos de mões. Quando outros fazem do domin
hoje. Entretanto, estas e muitas outras go um dia de divertimentos barulhen
verdades pertencentes à completa dou tos, ele passa parte do dia atendendo a
trina de Jesus Cristo, são realmente ve- seus deveres religiosos. No meio da imo
lhissimas. Mas, como foram rejeitadas ralidade, ele se mantem limpo indo para
— 188 —
sua esposa tão puro quanto espera que lhosos de trocar o erro pela verdade, de
ela o seja e assim se mantem durante procurar urgentemente toda a verdade,
toda a vida. Ele procura seguir o con de trazer a verdade, cada dia e em toda
selho do Salvador de viver no mundo, a parte, para nossas vidas. Por oste
mas não pertencer ao mundo. caminho poderemos alcançar felicidade
E o mundo se espanta ante tal cora e poder, individual e coletivo, e tom ar
gem mas admira-a. Homens que amam mo-nos aptos a servir este nosso confuso
a verdade acima de tudo, que são guia e infeliz-m undo. Se estas são exquisiti-
dos em suas vidas pelos princípios da ces, agradeçamos o Senhor por elas.
verdade e que tem a coragem de segui- Os Santos dos Últimos Dias são um
los a despeito de tentações ou compa povo exquisito. Assim o eram os Santoe
nheiros caçoistas, são os que verdadei dos Primeiros Dias. Ouvi às palavras
ramente ocupam o lugar de honra no de Pedro, o Apóstolo: “ Vós sois uma
pensamento de santos ou pecadores. São geração escolhida; um sacerdócio real;
por homens assim que o mundo espera uma nação sagrada; um povo diferente;
e reza, para levar a humanidade à paz que espalhais pelo mundo os louvores
e à felicidade. Mas tal coragem fez de Àquele que vos chamou das trevas à
nós um povo diferente. esta luz maravilhosa” . (I Pedro 2 :9 }.
Nós deveríamos de fáto estar orgu Trad. por Silvia Courrege.
— 189 —
Em uma vila, na encosta do monte, mortal com algum inimigo. Todos os
o arado e a pá mostram as rudes fe r historiadores indios dizem que a guer
ramentas adaptadas à guerra de ca ra de destruição tomou lugar há m ui
çadas e uso doméstico. São estas silen tas eras passadas, provavelmente há €
ciosas, porem eloqüentes crcnicas de eras (600 ancs) antes que os primei
eras passadas. ros homens brancos aqui chegaram .
Não há uma região em todo os Es Nesta fortificação, entre um espesso
tados Unidos onde velhas reliquias se leito de cinzas de carvão vegetal en
jam mais numerosas. Começando per contraram-se muitas reliquias, uma
to do Rio Oswego, extende-se para o das quais era instrumento de ferro com
Oeste sobre todos os Condados do Oes 50 centimetros de comprimento. Esta
te do Estado de Nova York. Limpa va bem enferrujado, porem quando
mos florestas e falamos familiarmente limpo e posto um cabo foi usado com o
err ccnquistar o “ solo virgem ” e ain uma machadinha de cosinha” .
da os arados continuam a revelar e
mostram os crânios daqueles cuja his DESCRIÇÃO DO CEMITERIO DE
toria está perdida. Esta porção de Nova “ SHELBY CENTER”
York possuia atrações naturais e in "Havia grande abundancia de pontas
centivo para se estabelecer favoravel de flexas, machados, louças de barro,
mente, ou este antigo povo atacado placas ou pratos manufaturados com
pelo Norte e Oeste fez ali seu refugio pericia apresentando ornamentos real
numa guerra de exterminação, fortifi çando varias cores e modelos. Tam
cou com pelido pela eminencia, choccu- bem alguns esqueletos inteiros foram
se com o seu fim e foi objeto de seus exumados, muitos destes de tamanho
adversos resultados. gigantesco, com nada menos de 2 m e
Predominam as evidencias de que tros ou 2 metros e 40 centimetros de
este foi um, pelo mencs, dos seus cam altura. Os crânios são largos e bem
pos de batalhas. Aqui houve uma desenvolvidos no lom bo anterior, largo
guerra de exterminação, todos nós entre as orelhas e achatado na região
concluímos pela massa de esqueletos craniana. Oitocentos metros do lado
humanos que se encontram, ajuntados, Oeste do Forte existe um Monte de
indicando um simultâneo e comum se areia. Ali estavam exumados e em
pulcro, de cuja idade, infancia, sexo e perfeito estado, um grande numero de
nem condição foi perdoado. esqueletos, muitos parecem terem sido
quebrados com clavas ou pedras. Este
DA HISTORIA ARQUEOLOGICA ioi sem duvida um ponto onde se tra
DE NOVA YORK vou uma grande batalha no passado” .
— 190 —
A CAPA
O fato mais importante a despertar a atenção de qualquer pessoa na C i
dade dp Lago Salgado é a majestosidade do Grande Tem plc “ M órm on". As
suas proporções gigantescas e massiças, completam sua imponência.
Certa vez Brigham Young caminhando com os seus companheiros, subi
tamente parou e disse: “ Aqui nós construiremos o Templo de Nosso Senhor” .
E assim o foi feito. A historia da construção deste templo, é uma historia de
fé e incansavel trabalho. Ele foi construído na época que um povo destituído
de tudo e despojado de seus bens, lutava pela sua existencia. Este templo para
o culto' de Deus, é a expressão m axim a da fé e operosidade dos Pioneiros
“ Mórmons” .
Foi construído para enfrentar o tempo; para durar até a eternidade. Os
obstáculos quasi intransponíveis que os Pioneiros enfrentaram, foram contorna
dos. Os enormes blocos de granito, os quais eram trazidos de um lugar situado
a 32 quilometros ao sudeste da cidade, foram carregados por meio de carrcs de
boi. O problema era demais com plexo visto os bloccs pesarem algumas tonela
das e a viagem levar quatro dias. •Desta maneira os Pioneiros começaram a
construção de um canal, por meio do qual seria trazido por botes, os enormes
blocos de granito. Os blocos da base medem 4 metros e 80 centimetros de com
primento, 2 metros e 40 centimetros de largura. Quanto mais para o topo do
Templo, os blocos vão diminuindo de tamanho, mas ainda conservam um ta
manho e peso bastante acentuado. O Templo mede aproximadamente 56 m e
tros de comprimento por 36 metros de largura; e a altura da torre principal é
de 63 metros.
O Templo com sua originalidade e peculiar construção se adapta perfei
tamente à histeria romantica deste povo. Pode-se ver através de sua massiça
construção, suas caprichosas linhas arquitetônicas, a personalidade e carater do
povo que o construiu. Um povo que transformou um deserto, no que é hoje
um verdadeiro paraiso.
O Templo é encimado, em sua torre principal pela figura do anjo Moroni
soprando uma trombeta anunciando a restauração do Evangelho de Cristo na
Terra por meio do Profeta José Smith.
A lberto V a l e ix o
4 1
— 191 —
H “CARTAS AO EDITOR" §§
■ Ao Redator da “ A Gaivota” :
Escrevo esta carta para lhes dar meus parabéns pela obra que estão fa
zendo com “ A Gaivota” . É uma revista boa e ela fará muitas coisas úteis com
o decorrer dos anos.
Já pensou em começar um cantinho chamado “ Carta ao Redator” ou “ A
Caixa das Questões” no qual o leitor podia escrever as suas perguntas sobre o
Evangelho?
C. E. T. Joinville
QUERO S A B E R . . .!
— 192 —
QUESTÃO: É verdade que algumas Igrejas no mundo aceitem membros de
outras Igrejas sem batismo; considerando que o batismo obtido
numa outra Igreja é válido e que um novo batismo nãc é necessário?
J. A. S. — Provo Utah
A vezes parece que estamos vivendo que significa “ abundancia” para al
numa guerra interminável de palavras guns quer dizer pobreza para outros
em que pessoas, pelos seus proprios Q -que é “ liberdade” para alguns é es
propósitos, tentam fazer com que ou cravidão para outros. E assim é com
tras pessoas pensem ser assim certas “ integridade,” castidade,” “ honra,” e
coisas, simplesmente por dizer que são muitas outras palavras significativas.
assim. É por meio do frocar de pa O menino que diz que viu um milhão
lavras que muitas vezes testamentos e de coelhos talvez viu apenas dois ou
contratos são anuviados, que tratados tres. E falando com ele devemos lem
e confianças são desentendidos, que brar que ele é menino, e para ele d i
leis são lidas e aplicadas erroneamen zer milhões é somente uma maneira
te. E até “ direitos .nalienaveis” às ve de falar. Porem, não é semente os
zes são entravados por aqueles que meninos que usam as palavras livre e
trocam as palavras àos seus próprios profusamente. É provável que muitos
propósitos. Um juiz de renome uma de nós usemos elas demais e tambem
vez disse: “ Não se pode pesar o tes as usemos incorretamente. Mas o abu
temunho de um homem pelas suas pa so mais lamentavel é quando se usa as
lavras” — porque as mesmas palavras palavras deliberadamente para enga
não tem o mesmo significado para to nar em vez de dizer a verdade, para
dos. Mesmo depoimentos jurados não esconder em vez de revelar o que deve
tem a mesma significação quando h o ser ccnhecido, para desfigurar antes de
mens diferentes dizem as mesmas coi pintar o quadro verdadeiro. Temos t
sas. Porisso há perigo em colocar de que conhecer os homens para saber o
mais confiança em palavras a não ser significado das suas palavras. Temos
que saibamos os princípios e os pro que saber se as suas palavras são urr,
pósitos dos homens atraz das palavras. manto para ocultar os pensamentos ou
Existe tanta decepção agradavel e uma ferramenta para dizer a verdade
plausivel. Há tanta lisonja pela polí E quizera que pesássemos bem as pa
tica ou pela polidez enganada. As pa lavras de cada homem em termos de
lavras estão tão baratas, abundantes, que ele é dentro, de si, em termos
e muitas vezes sem significação.. A pa de seus princípios, de seus propósitos,
lavra “ honestidade” por exemplo, para e de sua execução anterior.
alguns quer dizer honra absoluta. Para
outros é uma mera tecnicalidade. O Trad. por C. Elmo Turner