Você está na página 1de 24

Hipertensão, Alimentação

Infantil e Câncer de Mama


na mira dos médicos
nº 5 /// março/abril de 2011 Paulistana
Como identificar as
deficiências visuais de
meu filho?

De que forma o medo das


consultas médicas pode
prejudicar o tratamento

Alô?
Conheça os mitos e as verdades sobre os possíveis danos
causados pelo celular à nossa saúde
Esbanje
saúde.

Quem esbanja saúde, aproveita o que a vida tem de


melhor. Por isso, viva intensamente cada dia, curta desde
os mais simples momentos e deixe sua saúde em nossas
Paulistana
mãos: cuidar de vidas é o nosso negócio.

7 de abril. Dia Internacional da Saúde.


Caro leitor,
Em comemoração ao Dia Mun-
sumário
dial da Saúde, celebrado no dia 02 ATENÇÃO REDOBRADA
07 de abril, a 5ª edição da revista Conheça os cuidados sobre a
Unimed Paulistana procurou dis- Hipertensão, Câncer de Mama
cutir 3 importantes temas: hiper- e Alimentação
tensão arterial, câncer de mama
e alimentação infantil. Para isso, 08 DE OLHO NA VISÃO
entrevistou três médicos coope- Como manter a saúde ocular
rados da Unimed Paulistana, que em dia? Adultos e crianças
apresentaram dicas e cuidados. necessitam de acompanhamento
Dentre as informações, o princi- médico constante
pal alerta que fica é a dificulda- 02
de encontrada entre os pacientes
em iniciar o tratamento com re- 16
médios para controlar a pressão
arterial, a importância dos exames
para prevenir o câncer de mama,
e a necessidade dos adultos em
manterem uma alimentação sau-
dável, dando exemplo às crianças.
Buscamos também desmistificar
um assunto bastante debatido
entre os médicos: os possíveis
prejuízos causados pelo celular. 08
Foi possível saber o que realmen-
te é verdade e quais são os exa- 12 12 MEDO DAS
geros afirmados por alguns es- CONSULTAS MÉDICAS?
tudiosos. A fobia pode ser considerada normal,
Com o objetivo de fazer um aler- se não atrapalhar o tratamento
ta sobre como reagir ao medo
das crianças sobre consultas mé- 16 NA MIRA DA RADIAÇÃO
dicas ou cirurgias, realizamos uma O celular pode oferecer danos
reportagem ressaltando que mui- à saúde? Conheça os mitos e
tos adultos também mantêm as verdades
esse sentimento.
19 ACONTECE
Boa leitura! Saiba quais são os principais
destaques da Unimed Paulistana

expediente
Diretoria Executiva Contribuíram para esta edição: Coordenação Editorial Osmar Coelho
Diretor Presidente Eduardo Rocha, gerente de Atendimento Analista de Marketing Sênior Elisa Luz e Souza
Dr. Paulo José Leme de Barros Lilian Soares, gerente de Atenção à Saúde Jornalista Responsável Michelle Ferrari (MTb 53.286)
Diretor Financeiro Luciana Foloni, gerente de Integração e Gestão do Conhecimento Projeto Gráfico Buono Disegno – www.buonodisegno.com.br
Dr. Valdemir Gonçalves da Silva Marcos Mancini, gerente Comercial Direção de Arte e edição de imagens Renata Buono,
Diretor Secretário Martha Augusto, gerente de Enfermagem do Hospital Unimed Santa Helena Luciana Sugino, Renata Lauletta e Isabela Berger
Dr. David Serson Nelson Marques, gerente de Relacionamento e Negociação com Prestadores Impressão Gráfica Cart
CEO Tiragem 6.000
Dr. Mauricio Rocha Neves Fotos Shutterstock

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 1


/// ESPECIAL SAÚDE

2 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


atenção
REDOBRADA
EM COMEMORAÇÃO AO DIA MUNDIAL DA SAÚDE, MÉDICOS
SALIENTAM IMPORTANTES CUIDADOS SOBRE HIPERTENSÃO,
CÂNCER DE MAMA E ALIMENTAÇÃO

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 3


/// ESPECIAL SAÚDE

4 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


UP: Comente sobre como o
cigarro prejudica todo esse
processo.
Dr. Carlos: Grande parte da gera-

N
o dia 07 de abril comemora-se o Dia ção passada foi dizimada pelo ci-
Mundial da Saúde. Neste período, mui- garro. Hoje, a maioria das pessoas
tas são as iniciativas desenvolvidas, a fim tem vergonha em dizer que são
de alertar a população sobre importantes cuida- fumantes. Isso é muito positivo. O
dos que podem auxiliar na prevenção e tratamen- fumante que quer largar o vício
to de doenças. precisa entender que é normal
Pensando nessa data, a revista Unimed Paulista- sofrer recaídas. É importante di-
na desenvolveu uma reportagem especial, entre- zer que o médico pode, em um ↳ DR. CARLOS EDUARDO
vistando três médicos cooperados das especiali- tempo de 5 a 10 minutos durante MARCELLO, CARDIOLOGISTA
dades Cardiologia, Mastologia e Pediatria para sa- a consulta, servir como um catali-
ber detalhes sobre temas que têm sido bastante sador para a tomada de decisão
discutidos: hipertensão arterial, câncer de mama e do paciente em parar de fumar.
alimentação infantil.

UP: A incidência da Hipertensão Arterial tem UP: O câncer de mama tem


aumentado atualmente? apresentado grande incidên-
Dr. Carlos Eduardo Marcello: A Hipertensão Arterial cia entre as mulheres?
está presente em cerca de 20% da população. A Dr. Luis Gerk de Azevedo Qua-
partir dos 60 anos, este número sobe para 50%. dros: O câncer de mama é a
principal causa de morte por
UP: Como deve ser o tratamento? câncer em mulheres brasileiras.
Dr. Carlos: Inicialmente, devem ser tentadas alte- O tipo de câncer mais comum
rações no estilo de vida: exercícios físicos e mu- é o de pele, que felizmente não
danças na dieta como a redução do sal, aumen- é letal na maioria das vezes, com ↳ DR. LUIS GERK DE AZEVEDO
tar a ingestão de vegetais e diminuir a de gordura. exceção do melanoma. O câncer QUADROS, MASTOLOGISTA
Após um ano, se a pressão continuar alta deve-se de mama tem maior incidência
tomar medicamentos. É importante salientar que nas regiões Sul e Sudeste.
se a pressão estiver bem elevada, mesmo no iní-
cio, é preciso receitar os medicamentos específicos. UP: Quais são os principais fa-
tores?
UP: Porque algumas pessoas não conseguem Dr. Luis Gerk: Os principais estão
controlar a pressão? relacionados ao aparecimento de
Dr. Carlos: Das pessoas que têm pressão alta, ape- casos da doença na família (ou a
Fotos Paulo Lopes
nas 1/3 sabe. Destes, 1/3 toma medicamentos e própria mulher já ter tido câncer
neste grupo apenas 1/3 está com a pressão con- de mama ou outra doença pre-
trolada. É difícil você convencer uma pessoa a disponente). Sabe-se que ter fi-
tomar medicamentos, pois a hipertensão é as- lhos cedo e amamentar são fato-
sintomática, e por isso o indivíduo acredita que res de proteção. A reposição hor-
não precisa ser medicado. O Brasil conta com monal após a menopausa, depen-
grande número de Acidentes Vasculares Cerebrais dendo dos hormônios utilizados, ↳ DR. VALTER RISIERI TONI,
(AVC), principalmente em mulheres. Muitos podem da dose e da duração, também PEDIATRA
ser evitados com o tratamento da hipertensão. A pode aumentar os casos de cân-
pressão alta não é uma doença e sim um fator cer de mama. Outro fator de risco
de risco. Ela predispõe às doenças. O remédio para os tumores que aparecem
é necessário para evitar ou adiar essas doenças. após a menopausa é a obesidade.

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 5


/// ESPECIAL SAÚDE

UP: Como é possível prevenir?


Dr. Luis Gerk: Podemos pensar na prevenção pri-
mária, evitando o aparecimento da doença. Para
isso é preciso eliminar os fatores de risco, como
por exemplo, a obesidade. A prevenção secundária
(diagnóstico precoce), ou seja, a realização de ma-
mografia anual a partir dos 40 anos, é fundamen-
tal para descobrir a doença no começo. É impor-
tante salientar que a ultrassonografia não substitui
a mamografia e não deve ser feita rotineiramente
para rastreamento do câncer de mama, pois não
identifica microcalcificações e pode ter resultados
falso-positivos. Isso significa o não aparecimento
de nódulos de gordura, por exemplo, que não es-
tão relacionados ao câncer, não são destacados
na mamografia, mas aparecem na ultrassonografia,
podendo gerar exames - como punções e biópsias
- e até cirurgias desnecessárias.

UP: O comportamento contemporâneo do ho-


mem com estresse, comidas congeladas e fal-

6 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


ta de exercícios, por exemplo, contribui para o nio é hipertrofiante, ou seja, induz
surgimento do câncer? o crescimento, além de aumentar
Dr. Luis Gerk: O aumento dos casos desse tipo de em número e em tamanho as cé-
câncer tem sido atribuído à mudança de hábitos lulas adiposas. Sabemos que a gor-
da mulher moderna, que adia a maternidade, tem dura adquirida na infância é muito
menos filhos, amamenta por menor período, tem mais difícil de ser eliminada.
dieta inadequada e não pratica atividade física re-
gularmente, o que propicia a obesidade. UP: Como é possível estimu-
lar atividades físicas quando
UP: Qual a importância dos exames com forma as crianças pensam apenas em
de prevenção? computadores e vídeo games?
Dr. Luis Gerk: O câncer de mama é menos frequen- Dr. Valter: É importante sempre
te antes dos 40 anos, não existindo indicação mé- verificar qual é o comportamento
dica para realizar mamografia ou ultra-sonografia dos pais, que podem estar sendo
de rotina nesta idade, exceto para mulheres de sedentários também. Eles ficam
alto risco. É suficiente o exame anual feito pelo demais diante da TV, conectados
médico durante a consulta, ocasião na qual deve à internet, ou trocam um bom
também ser solicitado o exame de prevenção do passeio a pé para acordar tarde?
câncer do colo do útero (Papanicolaou), que deve Devemos lembrar aos pais que
ser feito anualmente por todas as mulheres que já eles podem eventualmente, in-
iniciaram atividade sexual. conscientemente e erradamente
estarem estimulando seus filhos
a serem sedentários por se sen-
UP: Como estimular as crianças a se alimenta- tirem mais seguros com os mes-
rem de forma saudável? mos quietinhos dentro de casa ao
Dr. Valter Risieri: Os pais devem dar o exemplo con- alcance de suas bem intenciona-
sumindo alimentos mais saudáveis, sempre respei- das mãos “super protetoras”.
tando as necessidades de carboidratos, gorduras,
proteínas e sais minerais. Para determinar o nível de UP: Tem se visto um número
ingestão versus gasto energético é importante le- significativo de crianças com
var em conta a idade, o gasto energético com ati- colesterol alto e até hiperten- ↳ OS PAIS DEVEM DAR O
vidades físicas e intelectuais e a hiperatividade ou sos. A genética tem muita con- EXEMPLO CONSUMINDO
hipoatividade natural de cada criança. Não se deve tribuição nisso? Até que ponto? ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS
esquecer de ponderar algum estado patológico, no Dr. Valter: A Genética representa
qual o consumo de energia pode estar aumentado o fator predisponente que nasce
ou diminuído, bem como as eliminações ou perdas com o indivíduo, mas o compor-
pela urina, fezes, respiração e transpiração. tamento e os hábitos familiares
alimentares são os fatores deter-
UP: Algumas pessoas ainda acreditam que minantes e evitáveis.
crianças gordas são crianças saudáveis. O que
dizer sobre isso? UP: A amamentação pode aju-
Dr. Valter: Sem dúvida não podemos fomentar a falsa dar a evitar a obesidade?
ideia de que criança gorda seja mais saudável, mes- Dr. Valter: Sim a amamentação aju-
mo porque tanto a obesidade quanto a desnutrição da a obter filhos menos obesos,
são distúrbios nutricionais. Infelizmente, ainda nos dias tendo em vista que é o alimento
atuais e mesmo com tantas informações, ainda exis- mais bem balanceado energética
te pessoas que insistem em engordar os bebês com e nutricionalmente, pois é produzi-
engrossantes e farinhas que são muito ricos em car- do naturalmente, sem acréscimos
boidratos, os quais invadem a corrente sanguínea in- de açúcares, farinhas ou alimentos
duzindo o pâncreas a produzir insulina. Este hormô- industrializados.

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 7


/// BEM-ESTAR

DE OLHO NA

ENTENDA COMO ADULTOS E CRIANÇAS DEVEM MANTER A SAÚDE OCULAR EM DIA

8 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 9
/// BEM-ESTAR

10 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


A
visão é um dos mais importantes sentidos no
desenvolvimento físico e cognitivo das crian-
ças. Por isso, é fundamental acompanhar todo
este processo de perto, já que qualquer obstáculo que
prejudique a formação da imagem nítida em cada olho
pode levar a um mal desenvolvimento visual, refletido
por toda a vida.
Alguns comportamentos podem ser sinais de que a
criança está com dificuldades em enxergar como a apro-
ximação frequente de livros ou da TV, arregalar os olhos
para ver melhor, ou mesmo o desinteresse por leitura.
Por isso, as crianças devem ter sua função visual avalia-
da periodicamente.
Como
“É importante que as avaliações oftalmológicas se- identificar
↳ jam realizadas inicialmente no berçário pelo pediatra e
MANTENHA-SE EM pelo oftalmologista com 12 meses de vida. As consul- o deficit de
AMBIENTES COM
ILUMINAÇÃO ADEQUADA
tas precisam ser repetidas a cada um ou dois anos para
prevenção de ambliopia, que é o prejuízo visual que a
visão nas
E UTILIZE O AR criança ou o adulto apresenta quando a visão não se crianças?
CONDICIONADO SOMENTE desenvolveu da forma ideal durante o período crítico
QUANDO FOR REALMENTE do desenvolvimento visual”, explica Dra. Rosa Maria Gra- • Queixar-se de cefaleia aos
NECESSÁRIO ziano, oftalmologista cooperada da Unimed Paulistana. esforços visuais;
• Apresentar desinteresse por
Saúde ocular em adultos leitura ou ser dispersiva;
Mas não são apenas as crianças que precisam de aten- • Aproximar-se dos livros ou
ção. Os adultos também devem tomar cuidado, pois da TV;
não sentindo determinados sintomas, muitos preferem • Apresentar lacrimejamento,
deixar de ir ao médico. “Caso não se perceba nenhuma apertar ou arregalar os olhos
dificuldade sugiro o exame anual após os 40 anos e a para ver melhor;
cada dois anos dos 20 aos 40 anos”, afirma Dra. Rosa. • Apresentar “olho torto” ou
A baixa acuidade visual dos adultos, ou seja, o reduzi- estrabismo;
do grau de aptidão do olho, pode estar relacionada a um • Apresentar os olhos e ou
trauma ocular, doenças do próprio olho ou a doenças sis- bordos das pálpebras cons-
têmicas como diabetes, hipertensão arterial, entre outros. tantemente vermelhos;
Por isso, é importante manter sua vista saudável, man- • Apresentar “caspas” nos cílios;
tendo os ambientes sempre com iluminação adequada • Não enxergar o que se es-
e utilizar o ar condicionado somente quando for real- peraria que enxergasse (ver
mente necessário. E se for imprescindível, use colírios um objeto distante);
lubrificantes com frequência. • Observar assimetrias faciais
Dra. Rosa Maria Graziano ainda explica algumas dicas nas pálpebras e na posição
importantes: dos olhos;
• Existe uma relação determinada entre problemas ocula- • Observar se a pupila não
res e deficiência de vitaminas. Uma dieta balanceada é está na posição central e se
o ideal, não existindo necessidade de suplementação. a sua coloração é branca.
• A insuficiência de convergência e o estrabismo podem
melhorar com lentes adequadas e exercícios ortópticos,
que são como uma fisioterapia ocular.
• Pessoas de olhos claros são mais sensíveis à luz, por
isso é importante que essas pessoas estejam ainda
mais atentas aos cuidados oculares.

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 11


/// COMPORTAMENTO

MÉDICO?
MEDO DE

ENGANAM-SE OS QUE ACREDITAM QUE


ESSE TIPO DE FOBIA É UM COMPORTAMENTO
EXCLUSIVO DAS CRIANÇAS

Q
uem nunca se sentiu ansioso ao ir em uma consulta mé-
dica? Pensar nas possíveis doenças que podem estar re-
lacionadas aos sintomas percebidos pode gerar dúvidas,
o que reflete em nervosismo no momento da consulta.
Mas fique tranquilo. Esse tipo de comportamento é considerado
normal, desde que isso não impeça o paciente de comparecer ao
médico. “O medo em geral não pode ser considerado fobia, pois o
medo é reação de defesa natural do corpo. Porém o medo exacer-
bado que impede o sujeito de agir e transforma a realidade pode
sim ser considerado uma fobia”, analisa a psicóloga do Hospital Uni-
med Santa Helena, Flávia Telles.
Esse transtorno acaba sendo muito prejudicial, já que essas pessoas
acabam procurando o médico apenas em situações extremas, quan-
do a doença já está bem avançada, o que gera diagnósticos tardios,
reduzindo as chances de cura.
Por isso, é importante verificar as causas do transtorno. “Fobia é o
medo desproporcional a uma situação ou coisa em que a pessoa en-
cara como perigo, sendo uma distorção da realidade, já que o perigo
não é real. Caso essa sensação seja ocasionada por uma ou mais ex-
periências traumáticas vividas, o medo exacerbado é considerado a
resposta consciente do corpo para situação traumática insuportável
do inconsciente”, explica a psicóloga.
Mas como tratar esse tipo de comportamento? Alguns especia-
listas indicam a técnica do “enfrentamento”, ou seja, proporcionar
situações em que a pessoa possa encarar o medo frequentemen-
te, e assim perceber que ele é resultado de situações passadas ou
mesmo de fantasias criadas.

12 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 13
/// COMPORTAMENTO

Procurar por um psicólogo


para auxiliar o processo é fun-
damental. “O profissional poderá
trabalhar inicialmente a dessen-
sibilização à situação ou obje-
to causador de fobia. Trabalhará
através dos fatos reais para con-
frontar as ilusões desproporcio-
nais embutidas no objeto de fo-
bia. O trabalho terapêutico pro-
porcionará o resgate consciente
da experiência negativa primá-
ria, dissociando a sensação de
medo iminente do objeto. No
trabalho Psicoterapêutico pode
ser utilizado diversos instrumen-
tos e técnicas, o qual dependerá
de cada psicólogo”, afirma Flávia.

Atenção aos pequenos


Esse tipo de comportamento
pode ser, na maioria das vezes,
identificado em crianças, já que
elas passam por novas experiên-
cias diariamente, o que gera um
anseio natural. Por isso, na maio-
ria das vezes, o medo pode ser
minimizado através do auxílio
dos pais.
A psicóloga Flávia comenta so-
bre a necessidade de conversar
com a criança, dizer a verdade
sobre o porquê de ele ir a uma
consulta médica, o que o médi-
co fará. “Por mais difícil que possa
ser a consulta nada chegará per-
to da fantasia criada pela crian-
ça”, afirma.
Uma dica importante é rela-
tar o medo ao médico longe da
criança. Assim, o profissional po-
derá adaptar a consulta, tornan-
do o atendimento mais alegre e
menos tenso. Até mesmo na fo-
bia dos adultos, é importante di-
zer isso ao médico, explicando
o quanto está sendo difícil estar
ali. Sabendo dessa informação, o
profissional buscará técnicas para
minimizar o desconforto.

14 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


Confira
algumas dicas:
• Não despreze o medo que a
criança sente;
• Explique, exponha, explore;
• Resolva o medo junto com
seu filho;
• Não passe os próprios medos
para a criança;
• Não exagere na proteção, ten-
tando evitar o medo a qual-
quer custo.

↳ POR MAIS DIFÍCIL


QUE PODERÁ SER A
CONSULTA NADA CHEGARÁ
PERTO DA FANTASIA CRIADA
PELA CRIANÇA

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 15


/// CELULAR

16 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


radiação
NA MIRA DA

ALGUNS ESPECIALISTAS ALERTAM SOBRE


POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE CAUSADOS
PELO CELULAR. SERÁ MESMO VERDADE?

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 17


/// CELULAR

O
s celulares são atualmente alvos de críticas lado do celular prejudica o sono; falar ao celular di- de câncer ao homem. “Os deba-
e elogios. Isso porque é constante vermos versas vezes ao dia ou usá-lo no bolso causa trans- tes sobre esse tema são muito ex-
a variedade de facilidades oferecidas pe- tornos à saúde, por exemplo. tensos. A Organização Mundial da
los aparelhos, mas ao mesmo tempo uma série de O que se sabe é que o aparelho emite radiação, Saúde vem estudando o assunto
ressalvas à sua utilização são alarmadas diariamente. embora em baixos níveis. Naturalmente, essa ra- desde o início da década de 90,
O Brasil terminou o ano de 2010 com um total de diação não afetaria diretamente nenhum aspecto e as grandes pesquisas epidemio-
202,94 milhões de telefones celulares, o que repre- do organismo, mas as atuais discussões debatem lógicas, realizadas até hoje, não
senta um crescimento de 16%, segundo a Agência se esse contato, cada vez maior do homem com o comprovaram efeitos carcinogê-
Nacional de Telecomunicações (Anatel). celular, pode trazer algum risco. nicos da radiação dos celulares”,
Ainda de acordo com a Agência, são 16 os Es- Dr. José Tarcísio Buschinelli é médico cooperado analisa Dr. Tarcísio.
tados que têm mais de um celular por habitante: da Unimed Paulistana, toxicologista e especializado Mais do que a preocupação so-
Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas em Medicina do Trabalho. Ele explica alguns deta- bre os efeitos causados pela ra-
Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernam- lhes dessa radiação. “Para entender possíveis danos, diação, é importante ficar atento
buco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, é importante analisar o comprimento da onda e a sobre o volume do celular e de
Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São densidade de sua potência. Os celulares possuem outros aparelhos. “Muitas pessoas
Paulo e Tocantis. ondas pequenas e baixas potências”. utilizam o volume máximo do te-
Segundo Dr. Tarcísio, a Organização Mundial da lefone, o que pode prejudicar, se
Mito ou verdade? Saúde não comprovou oficialmente nenhum tipo o uso for intenso. Mas é funda-
Em meio a este cenário, o que vem sendo discuti- de dano causado pelo celular. “Até hoje, grande mental ter mais cautela quando o
do são os possíveis prejuízos à saúde causados pelo parte das experiências realizadas não conseguiu assunto for os famosos iPods, que
aparelho, já que seu uso tem sido cada vez maior demonstrar efetivamente algum risco”, diz. permitem um volume altíssimo,
entre a população. Até hoje não se comprovou cien- Alguns estudiosos ainda afirmam que o excesso ocasionando perda da audição”,
tificamente nenhuma especulação como: dormir ao de exposição ao celular poderia causar alguns tipos detalha o especialista.

Confira
abaixo
algumas
dicas:
• Escolha o telefone fixo
como primeira opção;
• Prefira utilizar a opção vi-
va-voz quando as con-
versas não forem confi-
denciais;
• Muitas vezes, o recado
pode ser transmitido por
SMS. Prefira;
• Caso a conversa ao celu-
lar seja longa, procure tro-
car o aparelho de ouvido
constantemente, diminuin-
do assim as chances de
problemas auditivos.

18 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


/// UNIMED PAULISTANA

Operadora de saúde apresenta expressivo crescimento


UNIMED PAULISTANA TOTALIZA AUMENTO NAS VENDAS, PREPARA O LANÇAMENTO DE PRODUTOS E
PLANEJA A ABERTURA DE UM NOVO CENTRO DE PROCEDIMENTOS E APOIO

A Unimed Paulistana finalizou 2010


com números bastante positivos.
A Cooperativa totalizou aumento nas
O número de cooperados cresceu
significativamente. Em dezembro de
2008 contava-se com 1.800 médicos
mente para que a doença não evolua”,
diz Dr. Paulo José Leme de Barros, Di-
retor Presidente da Unimed Paulistana.
vendas em mais de 29% em relação a e nesse mesmo período de 2010, a Duas importantes novidades estão
2009, superando a meta em 9,2%. So- Unimed Paulistana totalizou 2.260 pro- marcando o ano de 2011: a Cooperati-
bre o número de clientes, a Unimed Pau- fissionais. É importante salientar que o va está criando um produto odontológi-
listana obteve crescimento de quase 15%, corpo clínico da Unimed Paulistana é co com grandes vantagens e planejan-
somando mais de 940 mil beneficiários. composto somente por médicos coo- do a aquisição de um novo Centro de
A carteira geral, que inclui os clientes que perados. Todos possuem título de es- Procedimentos e Apoio (CPA). O local irá
ACONTECE

estão em Intercâmbio, ou seja, beneficiá- pecialista, sendo que a grande maioria reunir serviços de atendimento, plantão,
rios de outras Unimeds que são atendi- possui Mestrado e Doutorado, o que re- coleta de materiais para exames, diag-
dos pela Unimed Paulistana, somou em flete na qualidade do serviço prestado. nósticos e medicina preventiva.
2010 mais de 1,6 milhão de clientes. O Centro de Referência em Medici- “Em 2011 buscaremos concretizarmos
“Acreditamos que este foi um dos na Preventiva (CRMP) monitorou mais ainda mais nossa marca no mercado. Ire-
melhores anos de nossa história. Esses de 15 mil pacientes com doenças crô- mos aumentar significativamente nosso
dados são muito expressivos se com- nico-degenerativas no ano passado, número de cooperados, a fim de ofe-
parados ao mercado”, afirma Dr. Maurí- dos quais mais de 10 mil eram hiper- recermos um atendimento focado na
cio Rocha Neves, CEO da Cooperativa. tensos. “A iniciativa contribui efetiva- excelência”, finaliza o Diretor Presidente.

Unimed Paulistana é reconhecida pelo mercado


N o dia 1º de fevereiro a Unimed
Paulistana foi convidada a par-
ticipar do evento, organizado pela re-
revista Gestão & RH, com a melhor ava-
liação na Pesquisa 100 Melhores For-
necedores para RH 2011 no segmento
de julho a novembro de 2010, onde
importantes organizações e gestores
de RH indicam quais são seus princi-
vista Gestão & RH, que premia os me- Medicina de Grupo/Cooperativas. pais fornecedores no Brasil.
lhores fornecedores de RH durante o O evento, apresentado por Alexan- A revista Gestão & RH é uma concei-
ano de 2010. dre Garret, editor Publisher da revista tuada publicação que soma 17 anos no
Dentre as empresas, a Unimed Pau- Gestão & RH, é resultado de uma pes- mercado, conta com 15 mil exemplares
listana foi considerada destaque pela quisa nacional realizada entre os meses e é distribuída nacionalmente.

março/abril de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 19


/// UNIMED PAULISTANA

Cooperativa
preservou
800 árvores
em 2010

U ma das atuações da área


de Responsabilidade So-
cial da Unimed Paulistana é o ge-
renciamento de todo o descarte
de lixo produzido. Desta forma,
colaboradores e cooperados es-
tão cada vez mais envolvidos e
preocupados com a reciclagem,
estimulando essa prática.
Somente no ano passado, a
Unimed Paulistana coletou qua-
se 72 toneladas de papel, o que
significou preservar cerca de
800 árvores. Mais de 24 tone-
ladas de plástico foram totaliza-
das, sendo que deste montante
15 toneladas foram destinadas
a novos produtos, ao invés de
descartá-los na natureza.
Além disso, foram economi-
zadas mais de três toneladas de
bauxita, por meio da reciclagem
do metal. E por fim, foram rea-
proveitadas mais de meia tone-
lada de vidro, não poluindo as-
sim o meio ambiente.
“Estes números são muito sig-
nificativos à nossa Cooperativa.
Além da responsabilidade socio-
ambiental ser um de nossos va-
lores corporativos, esta prática
precisa ser implementada den-
tro e fora de nossa empresa. É
fundamental fazermos nossa par-
te perante as gerações futuras”,
analisa Dr. Valdemir Gonçalves
da Silva, diretor Financeiro da UP.

20 /// revista Unimed Paulistana /// março/abril de 2011


O melhor plano de saúde é viver.
O segundo melhor é Unimed.
Onde quer que
você esteja, tem
sempre uma Unimed
pertinho de você.
A Unimed é a maior experiência cooperativista na
área da saúde em todo o mundo e também a maior 110 mil
rede de assistência médica do Brasil, presente em 83% médicos cooperados
do território nacional.

Clientes Unimed contam com o serviço de 373 singu-


17 milhões
de clientes em todo o país
lares, 3.244 hospitais credenciados além de pronto
atendimentos, laboratórios, ambulâncias e hospitais
próprios e credenciados para garantir qualidade na 4.623
assistência médica, hospitalar e de diagnóstico. municípios cobertos

Paulistana

(11) 3113-3001
www.unimedpaulistana.com.br

Você também pode gostar