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Contemporânea - 10200010150_20231_01
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A história política brasileira é marcada por vários momentos em razão das alternâncias
significativas de regime de governo, bem como dos contextos sociais e econômicos
pelos quais o País passou. Desde o descobrimento do Brasil, a política foi dominada
pelos governantes e por muitos anos pela classe mais abastada financeiramente. Dessa
forma, pode-se concluir que o poder do Estado sempre foi concentrado nas mãos da
elite socioeconômica. Após o regime militar, com a crise do Estado brasileiro,
instaurada pelo retrocesso e aniquilação do poder econômico, houve grande anseio por
mudanças em várias áreas da sociedade. Este foi um período de muitas reinvindicações,
mobilizações populares pacíficas que, por si só, inibiam a repressão violenta de um
Estado (militar) decadente. Nesse contexto social, surge a Nova Constituição, a
Constituição cidadã de 1988, a qual refletia o desejo de mudanças e abria espaço para o
nascimento de uma outra Nação.
A)
A CF88 elevou o poder popular, abrindo espaço para o povo tomar decisões que
influenciariam nos novos sistemas de governabilidade impostos, assumindo papel de
governantes mais que governados.
B)
D)
E)
A CF88 trouxe em seu texto a força popular, a qual conseguiu desmantelar a hierarquia
da classe dominante e destituir a hegemonia do poder econômico como diretriz da
sociedade brasileira.
Os direitos inalienáveis são inerentes ao indivíduo pelo simples fato de sua condição
humana. Não existe ordem jurídica possível nem castigo que possa privar um ser
humano deste tipo de direitos, tendo em conta que são independentes de qualquer tipo
de fator particular.
A)
à vida e à liberdade.
B)
C)
à saúde e ao bem-estar.
D)
à moradia e ao emprego.
E)
Constituição brasileira de 1988 teve, antes e acima de tudo, um valor simbólico: foi ela
o ponto culminante do processo de restauração do Estado democrático de direito e da
superação de uma perspectiva autoritária, onisciente e não pluralista de exercício do
poder, timbrada na intolerância e na violência. Ao reintroduzir o direito e a negociação
política na vida do Estado e da sociedade, removeu o discurso e a prática da burocracia
tecnocrático-militar que conduzira a coisa pública no Brasil por mais de 20 anos. À
medida que se distanciou no tempo, foi-se tornando possível o exame do ciclo que se
encerrou em outubro de 1988 sem a distorção das paixões políticas. O que se constatou
foi que o período ditatorial exibiu indicadores econômicos positivos e indicadores
sociais dramáticos. Inserido na economia mundial como um dos dez grandes produtores
de riquezas, o Brasil ainda convivia com índices sofríveis em áreas como educação,
habitação e saúde. A inapetência política para o enfrentamento da questão agrária
agravou os problemas urbanos, que em sua ponta mais visível manifestava-se no
aumento da criminalidade e da violência em geral. No plano institucional, o exercício
autoritário do poder desprestigiou e enfraqueceu os órgãos de representação política e
afastou da vida pública as vocações de toda uma geração. O processo de
amadurecimento democrático, de consciência política e de prática da cidadania ficou
truncado. Agravou-se, ainda, pelo fisiologismo e pelo clientelismo — que não podiam
ser denunciados nem combatidos à luz do dia — a atávica superposição entre o público
e o privado, com as perversões que a acompanharam: favorecimentos, nepotismo,
corrupção e descompromisso com a eficiência.
A)
III, apenas.
B)
II e III, apenas.
C)
I, apenas.
D)
I e II, apenas.
E)
I, II e III.
Sobre algumas atitudes marcantes no combate às desigualdades sociais, julgue os itens a
seguir.
II. O governo deve fortalecer as políticas sobre os direitos humanos, no âmbito nacional
e internacional, tendo em vista o mundo globalizado.
III. Cada sociedade deve retomar os valores culturais de sua origem, restabelecendo,
assim, a ordem social que foi quebrada pela globalização.
A)
B)
I, II e IV, apenas.
C)
III, apenas.
D)
I, II e III, apenas.
E)
IV, apenas.
[...] A morte de Tancredo Neves, que levou o vice José Sarney a assumir a presidência,
fez o quadro político-partidário mudar radicalmente. O PMDB passou a dar as cartas
junto aos dissidentes do Partido Democrático Social (PDS) - um deles, o presidente. E
foi já pelo PMDB que, em 1986, Fernando Collor se elegeu governador, numa eleição
decisivamente influenciada pela popularidade do 'Plano Cruzado', lançado meses antes
por Sarney. O namoro entre Collor e Sarney foi, porém, efêmero. Logo depois das
eleições, quando o 'Plano Cruzado' evidenciou sua falência, Collor se tornou, entre os
governadores, o mais feroz crítico do presidente da República. Com a autoridade que
arrebatara a imagem de 'caçador de marajás' - alcançada pela batalha judicial que
empreendeu contra os salários astronômicos de alguns poucos e ricos funcionários
públicos da pobre Alagoas -, Collor passou a denunciar o governo Sarney como um
'antro de corrupção'. À medida que crescia a impopularidade do presidente - alimentada
por denúncias de corrupção contra integrantes do seu governo e pelo fracasso no
combate à inflação -, aumentava a popularidade do 'rebelde' governador de Alagoas.
Estava aberto o caminho de Collor rumo ao Palácio do Planalto [...].
III. O governo do presidente Fernando Affonso Collor de Mello demarcou mais de 9,4
milhões de hectares da reserva indígena Yanomâmi - território de fronteira com países
vizinhos e de interesse da segurança nacional -, ato pelo qual historiadores e
pesquisadores brasileiros demonstram gratidão até os dias atuais.
A)
III, apenas.
B)
I e III, apenas.
C)
II, apenas.
D)
I, II e III.
E)
I e II, apenas.
A)
o aumento das taxas de emprego, por conta do aumento da informalidade criada com a
falta de serviços e mão de obra.
B)
o aumento dos direitos básicos fornecidos ao trabalhador salariado, para que a
previdência social garanta a seguridade de vida dos cidadãos.
C)
D)
E)
O texto faz referência a elementos relacionados aos movimentos grevistas que surgem
diante da precarização das relações de trabalho no modo de produção capitalista. Diante
disso, sobre as relações de trabalho no Capitalismo, avalie as afirmativas a seguir.
I. O trabalho, no sistema de produção capitalista, perde o seu significado e suas
particularidades enquanto ação humana transformadora, passando a assumir a condição
de mercadoria.
III. Na produção capitalista, aliada aos processos de automação, não há mais tarefas
específicas, uma vez que o trabalhador deve assumir as mais diversas funções na
empresa, sob pena de ser demitido.
A)
I, II e III.
B)
II e III, apenas.
C)
I, apenas.
D)
II, apenas.
E)
I e III, apenas.
I. O ser humano vulnerável é aquele que não necessariamente sofrerá danos, mas está a
eles mais suscetível, uma vez que possui desvantagens para a mobilidade social, não
alcançando patamares mais elevados de qualidade de vida em sociedade, em função de
sua cidadania fragilizada.
PORQUE
II. O ser humano vulnerável pode ter as capacidades necessárias para a mudança de sua
condição, ou mesmo ser apoiado para criá-las, uma vez que o estado de vulnerabilidade
associa situações e contextos individuais e, sobretudo, coletivos.
A)
B)
C)
D)
E)
"[...] As ONGs militantes tornaram-se, nos anos 90, minoritárias no universo das ações
coletivas desenvolvidas nos espaços públicos sem fins lucrativos. Embora elas
participem de atividades e eventos conjuntos com as novas ONGs 'terceiro-setoristas',
elas têm origens e matrizes discursivas nos movimentos populares de base da Igreja, dos
anos 70/80, no novo sindicalismo dos anos 70 e na nova esquerda que deu origem ao
Partido dos Trabalhadores e outras alas progressistas de alguns partidos políticos. [...] O
ponto crucial que determinou a mudança no tipo predominante de associativismo nos
anos 90, e a crise de identidade e revisão do campo de atuação das ONGs militantes, foi
o surgimento e/ou reorganização de outras redes associativistas — como a das novas
ONGs do Terceiro Setor (que não querem ser chamadas e nem confundidas com as
antigas ONGs, autodenominam-se simplesmente como Terceiro Setor) [...]".
Em relação ao perfil das novas ONGs, ou das que se autodenominam como Terceiro
Setor, pode-se afirmar que
A)
B)
possuem em seus estatutos ideologia definida, com projetos e programas voltados para o
pluralismo, contrárias às políticas públicas que promovam parcerias público-privadas.
C)
não possuem perfil ideológico definido, tendo projetos e programas em parcerias com
organizações estatais, partidos políticos ou grupos específicos, como de indígenas e
ambientais.
D)
possuem perfil ideológico parcialmente definido, com vinculação partidária, sendo seus
projetos e programas restritos à esfera pública, sem relações com empresas privadas.
E)
Leia o texto a seguir de Pinheiro (2003, p. 86-87) sobre o conceito de Sociedade Civil.
[...] Tal matriz teórica parte de uma concepção limitada de bem-estar, segundo a qual
este pertence ao âmbito privado, ou seja, as famílias, a comunidade, as instituições
religiosas e filantrópicas devem se responsabilizar por ele, buscando assim tecer uma
“rede de solidariedade” que seja capaz de proteger os mais pobres. Por trás dessa
concepção se encontra uma estratégia substitutiva, de descentralização e privatização
dos serviços públicos. Desta forma, os governos nacionais se desobrigam totalmente da
responsabilidade pela implementação de programas sociais, delegando-se assim aos
governos locais em parceria com as ONG´s ou outras organizações sociais tal
responsabilidade [...].
A)
à associação de indivíduos com interesses políticos e partidários, em entidades de
direito público, filantrópicas, sem interesses lucrativos, como é o caso de institutos de
pesquisa e de educação.
B)
C)
D)
E)