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QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS


TÓPICO 01
01. Analise o período Regencial (1831-1840) e a ascensão do Segundo Reinado
(1840-1889) no Brasil. Qual a principal característica que distinguia os projetos
políticos dos grupos sociais que lideraram cada período?

a) Maior centralização do poder no Primeiro Reinado, em contraste com a


descentralização e autonomia provincial no período Regencial.
b) Predominância do latifúndio e da monocultura cafeeira em ambos os períodos, sem
diferenças significativas.
c) Hegemonia do trabalho livre assalariado no Segundo Reinado, substituindo a mão de
obra escrava do período Regencial.
d) Fortalecimento do federalismo e autonomia das províncias no Segundo Reinado, em
contraste com a centralização do poder no período Regencial.
e) Maior participação popular e representatividade política no período Regencial, em
contraste com o autoritarismo do Segundo Reinado.

Gabarito: D

Comentário: O período Regencial foi marcado pela fragilidade do governo central e


autonomia das províncias, enquanto o Segundo Reinado buscou fortalecer o poder do
imperador.

02. Entre os fatores que impulsionaram a Independência do Brasil em 1822, qual


se destaca como o mais determinante para a elite agrária, à época a principal força
social do país?

a) A recusa da Coroa Portuguesa em conceder autonomia política à colônia.


b) O descontentamento com a política de livre comércio imposta por Portugal.
c) A insatisfação com a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.
d) O receio de que as ideias liberais da Revolução Francesa se propagassem na colônia.
e) A ameaça de perda de mão de obra escravizada com a crescente pressão
internacional pelo fim do tráfico negreiro.

Gabarito: E

Comentário: Embora todos os fatores mencionados tenham contribuído para o processo


de Independência, a elite agrária, detentora do poder político e econômico no Brasil, via
na ameaça ao sistema escravocrata o principal risco à sua hegemonia. A abolição do
tráfico negreiro, iminente em 1822, colocaria em xeque a viabilidade da produção de
café, base da economia brasileira na época.

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03. A política do "café com leite" na Primeira República (1889-1930) caracterizou-
se por um acordo político entre as oligarquias cafeeiras de São Paulo e Minas
Gerais. Qual era o principal objetivo dessa aliança?

a) Garantir a hegemonia política das elites agrárias no cenário nacional.


b) Promover a industrialização do país por meio de políticas protecionistas.
c) Favorecer a diversificação da produção agrícola e a modernização do campo.
d) Implementar reformas sociais que beneficiassem os trabalhadores urbanos e rurais.
e) Assegurar a alternância no poder entre os presidentes das duas províncias, alternando
o comando da República.

Gabarito: E

Comentário: O acordo visava garantir a manutenção do poder político nas mãos das
elites agrárias, alternando a presidência da República entre São Paulo e Minas Gerais.
Essa estratégia permitia a perpetuação do sistema oligárquico e a defesa dos interesses
dos produtores de café, base da economia nacional na época.

04. Durante a Era Vargas (1930-1945), o Estado brasileiro assumiu um papel mais
intervencionista na economia e na sociedade. Qual foi a principal medida
implementada por Vargas que representou essa mudança?

a) Criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para impulsionar a


industrialização.
b) Implementação da Lei de Remessas de Lucros para controlar a saída de capital
estrangeiro.
c) Criação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social para garantir direitos aos
trabalhadores.
d) Fundação da Legião Brasileira de Assistência (LBA) para promover ações de cunho
social.
e) Nacionalização de empresas estrangeiras estratégicas para o desenvolvimento
nacional.

Gabarito: C

Comentário: A criação do Ministério do Trabalho representou um marco na Era Vargas,


pois consolidou o Estado como interventor na esfera social e garantiu direitos trabalhistas
inéditos no país, como a carteira de trabalho, jornada de 8 horas e salário mínimo.

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05. O golpe militar de 1964, que instaurou uma ditadura no Brasil, foi resultado de
uma complexa conjuntura política e social. Qual fator foi determinante para o apoio
de setores da sociedade civil ao regime autoritário?

a) A crescente polarização política e o medo do "caos social" entre setores da elite e da


classe média.
b) A ameaça de uma "revolução comunista" no Brasil, intensificada pela Guerra Fria.
c) O apoio dos Estados Unidos à ditadura militar brasileira, em contexto de Guerra Fria.
d) A repressão aos movimentos sociais e políticos de esquerda pelo regime militar.
e) O crescimento da inflação e a instabilidade econômica no governo de João Goulart.

Gabarito: A

Comentário: O medo do "caos social" e da "ameça comunista", propagado por setores


da mídia e da elite brasileira, foi crucial para o apoio de parte da sociedade civil ao golpe
militar. A Guerra Fria intensificou esse clima de polarização, com os Estados Unidos
apoiando os regimes ditatoriais na América do Sul.

06. O Plano Real, implementado em 1994, marcou o fim da hiperinflação que


assolava o Brasil há anos. Qual foi a principal inovação do Plano Real que
possibilitou a estabilidade econômica?

a) Aumento das tarifas alfandegárias para proteger a indústria nacional.


b) Desvalorização cambial para tornar os produtos brasileiros mais competitivos.
c) Criação da Unidade Real de Valor (URV) como moeda indexada ao dólar.
d) Reforma tributária para aumentar a arrecadação de impostos pelo governo.
e) Privatização em massa de empresas estatais para reduzir o gasto público.

Gabarito: C

Comentário: A criação da URV, atrelada ao dólar, funcionou como uma âncora cambial,
controlando a emissão de moeda e a inflação. O Plano Real combinou outras medidas,
como a privatização, mas a URV foi fundamental para estabilizar a economia.

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07. Ao longo da história republicana do Brasil, a questão social sempre foi um
desafio. Analise as afirmativas sobre as políticas sociais brasileiras no período
pós-ditadura (1985 em diante) e assinale a INCORRETA.

a) A Constituição Federal de 1988 ampliou os direitos sociais, como saúde, educação e


previdência.
b) A questão da reforma agrária para a redistribuição de terras foi prioridade das políticas
sociais pós-ditadura.
c) O Sistema Único de Saúde (SUS), universal e gratuito, foi instituído pela Constituição
de 1988.
d) A expansão das universidades públicas no país ocorreu principalmente a partir da
década de 1990.
e) O programa Bolsa Família, criado em 2003, foi uma iniciativa de transferência de renda
condicionada para combate à pobreza.

Gabarito: B

Comentário: A reforma agrária enfrentou forte resistência dos latifundiários e avançou


lentamente. A questão fundiária não foi prioridade nas políticas sociais pós-ditadura,
apesar de sua importância para a redução da desigualdade social no campo.

08. O Brasil é um país marcado pela diversidade étnica e cultural. Analise as


alternativas e indique qual aspecto NÃO foi um entrave histórico para a construção
de uma nação mais inclusiva.

a) A herança escravocrata e o racismo estrutural que persistem na sociedade brasileira.


b) A marginalização histórica de populações indígenas e quilombolas.
c) A persistência de preconceitos contra religiões de matrizes africanas.
d) O modelo de colonização extrativista que priorizou a exploração de recursos naturais
em detrimento do desenvolvimento humano.
e) A forte centralização política e administrativa do Estado brasileiro desde a época
colonial.

Gabarito: E

Comentário: A centralização do poder dificultou a implementação de políticas públicas


que considerassem as necessidades e realidades das diferentes regiões e populações
do Brasil. A descentralização e a participação popular são fundamentais para a
construção de uma nação mais justa e inclusiva.

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09. A Era Vargas (1930-1945) foi um período de transformações sociais e
econômicas no Brasil. Analise as alternativas e assinale a INCORRETA.

a) A criação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social representou um marco na


conquista de direitos trabalhistas.
b) A industrialização brasileira recebeu impulso com a política de substituição de
importações, protegendo o mercado interno.
c) A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) contribuiu para o
crescimento da economia nacional.
d) A política de industrialização na Era Vargas foi marcada pela livre iniciativa e pela
abertura ao capital estrangeiro.
e) A urbanização acelerada do país foi resultado do processo de industrialização e das
migrações internas.

Gabarito: C

Comentário: A industrialização na Era Vargas caracterizou-se pela intervenção do


Estado e pela restrição ao capital estrangeiro. A política de substituição de importações
visava proteger o mercado interno e estimular a produção industrial nacional.

10. A República Velha (1889-1930) foi marcada pela hegemonia política das
oligarquias agrárias. Analise as afirmativas sobre esse período e assinale a
FALSA.

a) O sistema eleitoral era caracterizado pelo voto censitário, restringindo a participação


política à elite letrada.
b) A política do "café com leite" consistia na alternância no poder entre as oligarquias de
São Paulo e Minas Gerais.
c) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) gerou impactos na economia brasileira, como
a crise do café e a diversificação da produção.
d) O movimento tenentista, com levantes militares e reivindicações sociais, representou
um desafio à ordem oligárquica.
e) A industrialização brasileira teve um crescimento significativo durante a República
Velha, impulsionada pela política de livre comércio.

Gabarito: E

Comentário: A industrialização brasileira na República Velha foi incipiente e


concentrada em setores como têxtil e alimentício. A política de livre comércio beneficiava
a importação de produtos manufaturados, dificultando o desenvolvimento industrial.

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TÓPICO 02
01. A escravidão africana no Brasil, que perdurou por mais de 300 anos, foi um
sistema cruel e desumano que deixou marcas profundas na sociedade brasileira.
Entre os diversos impactos socioculturais da escravidão, qual se destaca como o
mais persistente e desafiador para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária?
a) A miscigenação racial, que resultou na formação de uma sociedade multirracial com
diversas identidades.
b) A herança cultural africana, presente em diferentes aspectos da cultura brasileira,
como a música, a culinária e a religiosidade.
c) O legado de desigualdade racial, que se manifesta em diversos indicadores sociais,
como renda, educação e acesso à justiça.
d) A persistência do racismo estrutural, que permeia as instituições e relações sociais,
discriminando e excluindo a população negra.
e) A naturalização da inferioridade racial dos negros, utilizada para justificar a escravidão
e que ainda hoje alimenta o racismo estrutural.

Gabarito: E

Comentário: Embora todos os impactos mencionados sejam relevantes, a naturalização


da inferioridade racial se destaca como o principal desafio para a superação do racismo.
Essa crença, enraizada na sociedade brasileira desde o período colonial, justificou a
escravidão e ainda hoje alimenta o racismo estrutural, que se manifesta em diferentes
formas de discriminação e exclusão.

02. A luta antirracista no Brasil tem uma longa trajetória, marcada por diferentes
formas de resistência e mobilização social. Desde o período colonial até os dias
atuais, qual movimento social se destaca como um marco na luta pela igualdade
racial?
a) Quilombos, comunidades formadas por negros fugidos da escravidão que resistiram
à opressão e preservaram sua cultura.
b) Movimento Negro Unificado (MNU), fundado em 1978, que unificou diferentes
vertentes da luta antirracista e pressionou por políticas públicas de combate à
desigualdade racial.
c) Movimento abolicionista, que lutou pelo fim da escravidão no Brasil, culminando na Lei
Áurea em 1888.
d) Revoltas escravas, como a Revolta dos Malês (1835) e a Revolta do Queimado (1848),
que expressaram a luta pela liberdade.
e) Ações afirmativas, como as cotas raciais nas universidades e concursos públicos, que
visam garantir a igualdade de oportunidades para a população negra.

Gabarito: B

Comentário: O MNU se destaca como um marco por unificar diferentes vertentes da luta
antirracista e pressionar por políticas públicas de combate à desigualdade racial. Sua
atuação contribuiu para o debate sobre o racismo e para a implementação de medidas
de ação afirmativa.
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03. Apesar das conquistas alcançadas nas últimas décadas, como a Lei de Cotas
e a criminalização da injúria racial, a população negra no Brasil ainda enfrenta
diversas desigualdades. Qual área se configura como a mais desafiadora para a
promoção da igualdade racial no país?

a) Educação, onde a população negra ainda apresenta os piores indicadores de acesso,


qualidade e evasão escolar.
b) Saúde, onde a população negra tem menor expectativa de vida e enfrenta
disparidades no acesso à saúde de qualidade.
c) Mercado de trabalho, onde a população negra recebe os menores salários e ocupa os
piores cargos, sofrendo com o desemprego e a informalidade.
d) Justiça, onde a população negra é vítima de violência policial e encarceramento em
massa, com disparidades no acesso à justiça e à defesa de seus direitos.
e) Moradia, onde a população negra concentra-se nas áreas periféricas, com
infraestrutura precária e falta de acesso a serviços básicos.

Gabarito: D

Comentário: Embora todas as áreas sejam desafiadoras, a justiça se destaca pela


violência e pelo encarceramento em massa da população negra. A discriminação racial
no sistema de justiça impede o acesso à justiça e à defesa de seus direitos, perpetuando
as desigualdades.

04. O racismo estrutural se manifesta de diversas formas na sociedade brasileira,


permeando as instituições e relações sociais. Qual das alternativas NÃO se
configura como uma forma de racismo estrutural?

a) Diferença salarial entre negros e brancos, mesmo com igual nível de escolaridade e
experiência profissional.
b) Dificuldade de acesso ao ensino superior por parte da população negra, em
comparação com a população branca.
c) Maior índice de encarceramento da população negra, em comparação com a
população branca, por crimes de menor potencial ofensivo.
d) Acesso desigual à saúde de qualidade para a população negra, resultando em menor
expectativa de vida e maior prevalência de doenças.
e) Super-representação da população negra em cargos de liderança e poder nas
empresas e instituições públicas.

Gabarito: D

Comentário: As alternativas a, b, c e e representam formas de racismo estrutural que


impactam negativamente a vida da população negra. A alternativa d, por outro lado, não
se configura como racismo estrutural, mas sim como um reflexo das desigualdades
existentes na sociedade.

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05. A Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) foi um marco na luta pela igualdade racial
no Brasil, reservando vagas para negros em universidades e concursos públicos.
Apesar de seus avanços, a Lei de Cotas ainda enfrenta desafios. Qual o principal
desafio para a efetividade da Lei de Cotas?

a) A falta de infraestrutura nas universidades para acolher os estudantes negros, como


moradia e alimentação.
b) A resistência de parte da sociedade à Lei de Cotas, com base em argumentos como
a meritocracia e a "inversão de valores".
c) A evasão escolar de estudantes negros no ensino fundamental e médio, que limita o
acesso à educação superior.
d) A falta de preparação dos professores para lidar com a diversidade racial nas salas
de aula e promover a inclusão.
e) A insuficiência de políticas públicas de apoio à permanência dos estudantes negros
nas universidades, como bolsas de estudo e programas de mentoria.

Gabarito: E

Comentário: A efetividade da Lei de Cotas depende de políticas públicas que garantam


a permanência dos estudantes negros nas universidades. A insuficiência de apoio, como
bolsas de estudo e programas de mentoria, limita o acesso e a permanência desses
estudantes.

06. Os quilombos, comunidades formadas por negros fugidos da escravidão,


representaram:

a) Locais de passividade e aceitação da condição de escravizados.


b) Símbolos de resistência negra à escravidão e luta pela liberdade.
c) Apenas um fenômeno regional, sem importância para a história nacional.
d) Eram espaços totalmente isolados do convívio com a sociedade colonial.
e) Locais onde os negros viviam em piores condições de vida do que na senzala.

Gabarito: B

Comentário: Os quilombos foram espaços de resistência à escravidão e luta pela


liberdade. Além de desafiar o sistema escravista, os quilombos preservaram elementos
da cultura africana e contribuíram para a formação da sociedade brasileira.

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07. O racismo estrutural no Brasil se manifesta por meio de:

a) Ações isoladas e preconceituosas de indivíduos, sem impacto social sistêmico.


b) Ações afirmativas que beneficiam indevidamente a população negra.
c) Desigualdades raciais no acesso à educação, saúde, moradia e mercado de trabalho.
d) A ausência de leis que punam o racismo, permitindo a discriminação aberta.
e) O preconceito estético baseado na cor da pele, sem consequências sociais.

Gabarito: C
Comentário: O racismo estrutural se manifesta através de diferentes formas, como as
desigualdades raciais no acesso à educação, saúde, moradia e mercado de trabalho.
Essas desigualdades limitam as oportunidades de negros e perpetuam a marginalização
social.

08. Analise a relação entre a Revolta da Chibata e a resistência negra contra as


violências estruturais no Brasil durante o período do início do século XX.

a) A revolta, liderada por líderes negros, foi uma resposta direta à violência racial
sistêmica perpetrada pelas elites brancas contra a população afrodescendente,
desafiando as estruturas de poder estabelecidas.
b) A revolta destacou a necessidade de uma intervenção militar para conter os levantes
de escravos libertos que clamavam por justiça e igualdade racial, tornando-se um marco
na história da resistência afro-brasileira e na consciência da herança cultural africana.
c) A Revolta da Chibata simbolizou a insurgência da população negra contra os
linchamentos e ataques promovidos por grupos supremacistas brancos, marcando uma
virada na luta antirracista no Brasil e na consolidação dos direitos civis.
d) Os revoltosos, influenciados pelo movimento pan-africanista e pelas ideias de Marcus
Garvey, buscavam estabelecer uma sociedade libertária e igualitária, livre das opressões
raciais e econômicas impostas pela elite branca, fortalecendo os laços de solidariedade
negra.
e) Os insurgentes, em sua maioria marinheiros afrodescendentes, confrontaram as
hierarquias raciais e classistas dentro da Marinha brasileira, demonstrando a luta contra
a violência institucionalizada e a desigualdade de oportunidades.

Gabarito: E
Comentário: A Revolta da Chibata, ocorrida no Brasil no início do século XX, foi um
importante episódio de resistência negra contra as violências estruturais. Os insurgentes,
majoritariamente afrodescendentes, desafiaram as hierarquias raciais e classistas dentro
da Marinha brasileira, evidenciando a luta contra a violência institucionalizada e a
desigualdade de oportunidades enfrentadas pela população negra na época. Essa
revolta contribuiu para a conscientização e mobilização da comunidade afrodescendente
na busca por justiça e igualdade racial.

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09. Qual foi o evento histórico que influenciou diretamente na luta antirracista no
Brasil ao evidenciar as atrocidades da escravidão e despertar uma consciência
crítica na sociedade?

a) A Revolta dos Alfaiates.


b) A Revolta dos Malês.
c) A Revolta da Armada.
d) A Revolta da Vacina.
e) A Revolta dos Búzios.

Gabarito: B
Comentário: A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835, na Bahia, foi um levante de
escravos de origem muçulmana que visava não apenas a libertação dos cativos, mas
também a instauração de um regime islâmico. Apesar de reprimida pelas autoridades
coloniais, sua importância reside no fato de ter evidenciado as tensões raciais e religiosas
da época, contribuindo para a conscientização sobre as injustiças do sistema escravista.

10. Em um país marcado por um passado de escravidão e pelas persistentes


desigualdades raciais, as cotas raciais em universidades públicas se configuram
como uma política controversa. Entre os argumentos que sustentam sua
implementação, qual se destaca como o mais desafiador à noção tradicional de
meritocracia?

a) A defesa irrestrita da meritocracia como único critério de seleção, ignorando as


disparidades históricas e estruturais que afetam diferentes grupos sociais.
b) A necessidade de medidas temporárias para corrigir as desigualdades raciais no
acesso à educação de qualidade, reconhecendo seus efeitos cumulativos ao longo de
gerações.
c) A importância da diversidade étnica e racial no ambiente universitário para o
enriquecimento do debate e a promoção da tolerância, impactando na formação de
cidadãos mais conscientes.
d) A ausência de igualdade de oportunidades para negros no sistema educacional,
evidenciada pelas disparidades nos indicadores de desempenho e acesso à educação
de qualidade.
e) A superação do racismo estrutural através da inclusão de negros em espaços
tradicionalmente ocupados por brancos, promovendo a justiça social e a equidade.
Gabarito: A

Comentário: O argumento favorável às cotas que não se destaca na questão é a


meritocracia como único critério. As cotas, justamente, buscam corrigir a desigualdade
de oportunidades para negros, que historicamente tiveram menos acesso à educação de
qualidade.

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TÓPICO 3
01. A história dos povos indígenas no Brasil é marcada por lutas e desafios. Qual
marco legal representou um avanço crucial na garantia de seus direitos,
assegurando a proteção de seus territórios e formas de organização social?
a) Lei de Terras (1850).
b) Estatuto do Índio (1973).
c) Constituição Federal de 1988.
d) Código Civil Brasileiro (2002).
e) Marco Civil da Internet (2014).
Gabarito: C
Comentário: A Constituição Federal de 1988 representa um marco crucial na garantia
dos direitos dos povos indígenas no Brasil. Ela reconhece e assegura seus direitos
territoriais, culturais e sociais, determinando a demarcação e proteção de suas terras,
além de garantir o respeito às suas formas de organização social, costumes, línguas,
crenças e tradições.
2. A demarcação das terras indígenas é um tema central na luta dos povos
indígenas. Qual o principal órgão federal responsável por essa tarefa no Brasil?
a) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
b) Ministério do Meio Ambiente (MMA).
c) Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
d) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
e) Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
Gabarito: C
Comentário: A FUNAI é o órgão federal responsável pela demarcação das terras
indígenas no Brasil. Sua função é proteger e promover os direitos dos povos indígenas,
incluindo a identificação, delimitação, demarcação e regularização de suas terras,
conforme estabelecido pela Constituição Federal e por outras legislações pertinentes.

3. A bancada ruralista no Congresso Nacional frequentemente se opõe à


demarcação de terras indígenas. Quais argumentos são utilizados por essa
bancada para justificar sua posição?
a) Preservação da cultura e dos direitos indígenas.
b) Proteção da biodiversidade e dos recursos naturais.
c) Promoção do desenvolvimento social e econômico das comunidades indígenas.
d) Integração dos povos indígenas à sociedade brasileira.
e) Estímulo ao agronegócio, à mineração e à expansão das fronteiras agrícolas.
Gabarito: E
Comentário: A bancada ruralista frequentemente se opõe à demarcação de terras
indígenas sob o argumento de que isso poderia limitar o desenvolvimento econômico do
país, especialmente no que diz respeito ao agronegócio, à mineração e à expansão das
fronteiras agrícolas. Entretanto, essa posição é criticada por negligenciar os direitos
territoriais e culturais dos povos indígenas, além de contribuir para conflitos
socioambientais e violações de direitos humanos.

#FAZQUESTÃO
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4. O atual governo brasileiro demonstra postura negacionista em relação aos
direitos indígenas. Quais medidas tomadas pelo governo impactam negativamente
os povos indígenas?

a) Flexibilização das leis de proteção ambiental, facilitando o desmatamento e a


exploração ilegal de recursos naturais em terras indígenas.
b) Aumento do orçamento destinado à FUNAI para fortalecer a proteção dos territórios
indígenas.
c) Criação de novas terras indígenas e regularização das terras já demarcadas.
d) Implementação de programas de educação e saúde específicos para as comunidades
indígenas.
e) Promoção do diálogo intercultural entre os povos indígenas e a sociedade brasileira.
Gabarito: A
Comentário: O atual governo brasileiro tem adotado medidas que impactam
negativamente os povos indígenas, como a flexibilização das leis ambientais, o que
facilita o desmatamento e a exploração ilegal de recursos naturais em terras indígenas.
Essas ações ameaçam a sobrevivência e os modos de vida tradicionais desses povos,
além de aumentar os conflitos territoriais e a violência contra eles.

5. A violência contra os povos indígenas é uma realidade persistente no Brasil.


Quais são os principais agentes responsáveis por essa violência?

a) Latifundiários, grileiros, madeireiros e garimpeiros que invadem terras indígenas para


exploração ilegal de recursos.
b) Órgãos governamentais que negligenciam a proteção dos direitos indígenas.
c) Comunidades indígenas em conflito entre si por disputas territoriais e culturais.
d) Falta de acesso à educação e à saúde por parte das comunidades indígenas.
e) Preconceito e discriminação da sociedade brasileira contra os povos indígenas.
Gabarito: A
Comentário: Os principais agentes responsáveis pela violência contra os povos
indígenas no Brasil são latifundiários, grileiros, madeireiros, garimpeiros e outros
invasores que desrespeitam seus direitos territoriais, explorando ilegalmente os recursos
naturais presentes em suas terras e promovendo conflitos violentos.

#FAZQUESTÃO
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6. As mulheres indígenas assumem um papel fundamental na luta por seus direitos
e na preservação de suas culturas. Quais desafios específicos elas enfrentam?

a) Falta de participação nas decisões das comunidades indígenas.


b) Dificuldade de acesso à educação formal e à saúde especializada.
c) Violência doméstica e sexual, intensificada pela discriminação de gênero e pelo
machismo presentes em algumas comunidades indígenas.
d) Falta de reconhecimento de seus direitos e liderança dentro das comunidades.
e) Dificuldade de acesso à internet e às tecnologias de comunicação.

Gabarito: C
Comentário: As mulheres indígenas enfrentam desafios específicos, incluindo violência
doméstica e sexual, muitas vezes intensificada pela discriminação de gênero e pelo
machismo presentes em algumas comunidades indígenas. Além disso, enfrentam
dificuldades de acesso à educação formal, saúde especializada e reconhecimento de
seus direitos e liderança dentro das comunidades.

7. O acesso à saúde de qualidade é um direito fundamental dos povos indígenas.


Quais são os principais obstáculos que impedem o pleno acesso à saúde por parte
das comunidades indígenas?

a) Falta de profissionais de saúde qualificados nas áreas indígenas.


b) Infraestrutura precária e insuficiência de unidades de saúde nas terras indígenas.
c) Dificuldade de comunicação entre os profissionais de saúde e os indígenas devido à
diversidade de línguas e culturas.
d) Falta de medicamentos e insumos básicos para o atendimento às necessidades de
saúde das comunidades indígenas.
e) Descaso do governo federal com a saúde indígena e a insuficiência de políticas
públicas específicas.
Gabarito: B
Comentário: Os principais obstáculos que impedem o pleno acesso à saúde por parte
das comunidades indígenas incluem a infraestrutura precária e a insuficiência de
unidades de saúde nas terras indígenas, além da falta de profissionais de saúde
qualificados, medicamentos e insumos básicos. O descaso do governo federal com a
saúde indígena e a ausência de políticas públicas específicas também contribuem para
essa situação.

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08. A autodeterminação dos povos indígenas é um princípio fundamental para o
reconhecimento de seus direitos. Como esse princípio se aplica à demarcação de
terras indígenas e à gestão de seus recursos naturais?

a) A FUNAI deve demarcar as terras indígenas e determinar como os recursos naturais


serão utilizados.
b) As comunidades indígenas devem ser consultadas sobre a demarcação de suas
terras, mas a decisão final cabe ao governo federal.
c) O governo federal deve demarcar as terras indígenas e consultar as comunidades
indígenas sobre a gestão de seus recursos naturais.
d) As comunidades indígenas devem ter autonomia para decidir sobre a demarcação de
suas terras e a gestão de seus recursos naturais, com o apoio técnico da FUNAI.
e) As terras indígenas devem ser demarcadas pelo governo federal, e os recursos
naturais devem ser explorados por empresas privadas com o consentimento das
comunidades indígenas.
Gabarito: D
Comentário: O princípio da autodeterminação dos povos indígenas implica que eles
devem ter o direito de decidir livremente sobre suas questões internas, incluindo a
demarcação de suas terras e a gestão de seus recursos naturais. A opção b reflete esse
princípio, reconhecendo a autonomia das comunidades indígenas nesses assuntos,
enquanto ainda considera a importância do apoio técnico da FUNAI para garantir que as
decisões sejam tomadas de forma informada e adequada.

09. O impacto das mudanças climáticas sobre os territórios indígenas é uma


questão urgente. Quais medidas podem ser tomadas para proteger os povos
indígenas e seus territórios dos efeitos das mudanças climáticas?

a) Implementar programas de adaptação e mitigação às mudanças climáticas em


parceria com as comunidades indígenas.
b) Reassentar as comunidades indígenas em áreas menos afetadas pelas mudanças
climáticas.
c) Indenizar as comunidades indígenas pelos danos causados pelas mudanças
climáticas.
d) Criar leis que proíbam as atividades que causam as mudanças climáticas.
e) Diminuir a demarcação de terras indígenas para reduzir a emissão de gases de efeito
estufa.
Gabarito: A
Comentário: Proteger os povos indígenas e seus territórios dos efeitos das mudanças
climáticas requer a implementação de programas de adaptação e mitigação em parceria
com as comunidades indígenas. Esses programas devem incluir estratégias para
fortalecer a resiliência das comunidades, conservar ecossistemas naturais, promover
práticas sustentáveis e proporcionar apoio técnico e financeiro para enfrentar os desafios
climáticos.

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10. A internet e as tecnologias digitais podem ser ferramentas importantes para
fortalecer a luta dos povos indígenas. De que forma essas ferramentas podem ser
utilizadas pelas comunidades indígenas para defender seus direitos e promover
sua cultura?

a) Para jogar online e se divertir.


b) Para acessar informações sobre saúde, educação e outros serviços públicos.
c) Para comercializar seus produtos e artesanatos online.
d) Para aprender sobre outras culturas e idiomas.
e) Para denunciar violações de direitos, divulgar sua cultura e se conectar com outras
comunidades indígenas e aliados.

Gabarito: E

Comentário: A internet e as tecnologias digitais podem ser utilizadas pelas comunidades


indígenas para defender seus direitos e promover sua cultura de várias maneiras,
incluindo a denúncia de violações de direitos, a divulgação de sua cultura e tradições, e
a conexão com outras comunidades indígenas e aliados em todo o mundo. Isso permite
que eles ampliem suas vozes, compartilhem experiências e mobilizem apoio para suas
causas de forma eficaz. As demais opções também podem ser relevantes, mas a opção
a destaca a importância da defesa dos direitos indígenas e da preservação de suas
identidades culturais.

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TÓPICO 4
01. A estratificação social brasileira, marcada por profunda desigualdade e
exclusão, apresenta raízes históricas complexas. Entre os fatores que moldaram
essa realidade, qual se destaca como o mais determinante?

a) A miscigenação racial, que gerou uma sociedade multicultural e plural.


b) A colonização portuguesa, caracterizada pela exploração de recursos e mão de obra.
c) A influência da Igreja Católica, que impôs valores religiosos e morais à sociedade.
d) A imigração europeia, que contribuiu para a diversificação étnica e cultural do país.
e) A industrialização tardia, que gerou um mercado de trabalho informal e precário.
Gabarito: B
Comentário: A colonização portuguesa, com seu sistema de exploração colonial e
escravidão, é considerada o principal fator que moldou a estrutura social brasileira,
marcada por profunda desigualdade entre brancos, negros e indígenas. Essa herança
histórica se perpetua até hoje, influenciando as relações sociais, o acesso a
oportunidades e a distribuição de renda no país.

02. O conceito de classe social, fundamental para a compreensão da estratificação


social, é definido por diferentes critérios. Qual alternativa apresenta a
caracterização mais completa e precisa de classe social?

a) Posição ocupada na hierarquia social, definida por critérios como renda, prestígio e
poder.
b) Conjunto de indivíduos que compartilham o mesmo nível de renda e condições de
vida.
c) Grupo social homogêneo em termos de valores, crenças e costumes.
d) Categoria profissional específica, com funções e responsabilidades delimitadas.
e) Identidade cultural e étnica que define a pertença a um determinado grupo social.
Gabarito: A
Comentário: A definição de classe social vai além da mera posição na hierarquia social
ou do nível de renda. Ela considera a relação dos indivíduos com os meios de produção,
a divisão do trabalho e o poder político, elementos que determinam suas condições de
vida, oportunidades e conflitos de interesse.

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03. A desigualdade social no Brasil se manifesta de diversas formas, impactando
negativamente a vida de milhões de pessoas. Qual indicador social revela de forma
mais contundente a disparidade de renda no país?

a) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede o bem-estar social da


população.
b) Taxa de analfabetismo, que indica o nível de escolaridade da população.
c) Mortalidade infantil, que mede a qualidade dos serviços de saúde.
d) Coeficiente de Gini, que mede a concentração de renda entre os diferentes grupos
sociais.
e) Índice de Desenvolvimento Urbano (IDU), que avalia a qualidade de vida nas cidades.
Gabarito: D
Comentário: O Coeficiente de Gini é o indicador mais preciso para medir a desigualdade
de renda, pois compara a distribuição de renda entre os diferentes grupos sociais

04. A mobilidade social, elemento fundamental para a análise da dinâmica das


classes sociais, refere-se à:

a) Possibilidade de um indivíduo mudar de classe social ao longo de sua vida.


b) Permanência de um indivíduo na mesma classe social ao longo de sua vida.
c) Mudança de classe social que ocorre de forma rápida e abrupta.
d) Diminuição da desigualdade social entre as diferentes classes sociais.
e) Aumento da rigidez social, que impede a mudança de classe social.
Gabarito: A
Comentário: A mobilidade social se refere à possibilidade de um indivíduo ascender ou
descer na hierarquia social ao longo de sua vida, seja por meio de seu esforço individual,
seja por mudanças estruturais na sociedade.

05. A exclusão social, considerada uma das faces mais perversas da desigualdade,
se caracteriza por:
a) Falta de acesso a bens e serviços essenciais, como educação, saúde e moradia.
b) Participação ativa da vida social e política da comunidade.
c) Integração plena à sociedade, com acesso a oportunidades e direitos básicos.
d) Posse de bens materiais e status social elevado.
e) Ocupação de cargos de poder e influência na sociedade.

Gabarito: A

Comentário: A exclusão social vai além da falta de acesso a bens e serviços básicos.
Ela implica na negação de direitos básicos, na marginalização social e na falta de
oportunidades de desenvolvimento individual e coletivo.

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06. Entre os fatores que contribuem para a perpetuação da exclusão social no
Brasil, destaca-se:

a) A democratização do acesso à educação e à saúde, que garante oportunidades iguais


para todos.
b) A estrutura social rígida e hierarquizada, que limita as chances de ascensão social.
c) A inexistência de políticas públicas eficazes de combate à pobreza e à desigualdade.
d) A forte presença de movimentos sociais que lutam por justiça social e igualdade de
direitos.
e) A distribuição equitativa de renda entre os diferentes grupos sociais.
Gabarito: B
Comentário: A perpetuação da exclusão social no Brasil está relacionada à estrutura
social rígida e hierarquizada, à falta de políticas públicas eficazes e à persistência de
mecanismos de discriminação e segregação.

07. As diferentes formas de exclusão social se interconectam e se retroalimentam,


gerando um ciclo de pobreza e marginalização. Qual alternativa apresenta um
exemplo dessa interconexão?

a) A falta de acesso à educação limita as oportunidades de emprego e renda,


perpetuando a pobreza.
b) O acesso à saúde de qualidade garante a todos os indivíduos uma vida longa e
saudável.
c) A posse de bens materiais garante o status social e a integração social.
d) A participação em atividades culturais e de lazer promove a inclusão social e o bem-
estar individual.
e) A igualdade de oportunidades garante a todos os indivíduos a chance de ascender na
hierarquia social.
Gabarito: A
Comentário: A falta de acesso à educação limita as oportunidades de emprego e renda,
perpetuando a pobreza, que por sua vez dificulta o acesso à educação e à saúde de
qualidade, criando um ciclo de exclusão social.

08. O combate à exclusão social exige um conjunto de medidas interligadas e


abrangentes. Qual alternativa apresenta a estratégia mais eficaz para enfrentar
esse desafio?

a) Ação individual de caridade e filantropia, que ameniza os efeitos da pobreza e da


desigualdade.
b) Repressão policial e medidas de segurança pública para coibir a violência e a
criminalidade.
c) Implementação de políticas públicas universais que garantam acesso à educação,
saúde, moradia e trabalho decente.
d) Promoção do crescimento econômico, que por si só gerará oportunidades para todos
os indivíduos.
e) Estímulo ao consumo e à individualização, que garantem o bem-estar individual e a
felicidade social.

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Gabarito: C
Comentário: O combate à exclusão social exige medidas estruturais, como a
implementação de políticas públicas universais que garantam acesso a direitos básicos
e promovam a inclusão social.

09. A desigualdade de renda no Brasil, uma das maiores do mundo, apresenta


raízes históricas e estruturais complexas. Qual fator contribui para a perpetuação
dessa desigualdade?

a) A alta carga tributária, que penaliza os mais ricos e impede a geração de riqueza.
b) A baixa escolaridade da população, que limita as oportunidades de emprego e renda.
c) A concentração de terras nas mãos de uma pequena parcela da população.
d) A informalidade do mercado de trabalho, que gera precarização das relações de
trabalho e baixos salários.
e) A falta de investimentos em infraestrutura e tecnologia, que limita o desenvolvimento
do país.
Gabarito: C
Comentário: A concentração de terras, um legado da colonização portuguesa e do
latifúndio, é um dos principais fatores que contribuem para a perpetuação da
desigualdade de renda no Brasil.

10. A questão racial se configura como um elemento central na análise da


desigualdade social brasileira. Qual afirmação melhor reflete essa realidade?

a) A miscigenação racial resultou em uma sociedade harmônica e sem conflitos raciais.


b) O racismo estrutural não impacta as oportunidades de vida da população negra.
c) As políticas públicas de combate à desigualdade racial não são necessárias, pois a
meritocracia garante a igualdade de oportunidades.
d) A população negra é homogênea em termos socioeconômicos e não enfrenta
desvantagens específicas.
e) Negros e pardos ainda são os mais impactados pela pobreza, pela falta de acesso à
educação e à saúde de qualidade e pela violência.
Gabarito: E

Comentário: A população negra ainda enfrenta desvantagens estruturais no Brasil,


como menor acesso à educação e à saúde de qualidade, maior índice de pobreza e
violência, o que demonstra a necessidade de políticas públicas específicas para o
combate à desigualdade racial.

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