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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS:
DESAFIOS E CONTRIBUIÇÕES NO ENSINO APRENDIZAGEM
BELÉM-PA
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS:
DESAFIOS E CONTRIBUIÇÕES NO ENSINO APRENDIZAGEM
BELÉM-PA
2021
À Deus por Seu Sacrifício na cruz e por operar diariamente a
Sua Salvação em nossas vidas. Aos meus pais José Coelho e
Lenir Coelho (in memoriam) por suas vidas dedicadas a minha
pessoa. À minha esposa Inezalmira Coelho que sempre me
apoiou em todos os sentidos. Aos meus filhos Roberto,
Margarida e José, frutos do Amor de Deus em nossas vidas.
AGRADECIMENTOS
À minha orientadora Professora Paula Martins da Silva que com grande presteza
proporcionou valiosos esclarecimentos para o êxito desse trabalho.
É verdade que toda correção parece, de
momento, antes motivo de pesar que de
alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que
por ela se exercitaram o melhor fruto de
justiça e de paz.
(Hb 12,11)
RESUMO
A presente pesquisa tem como objetivo identificar por meio da pesquisa bibliográfica
as contribuições tecnológicas para o ensino aprendizado e formação do sujeito
crítico. Especificamente, investigar como está sendo usada a internet no cotidiano
dos alunos e professores no processo de construção de saberes, identificando quais
dificuldades que os educadores estão encontrando com essa nova ferramenta
tecnológica e comprovar se de fato os alunos e professores estão usando a internet
para pesquisa e educação. A metodologia de pesquisa empregada na produção
deste artigo se deu através de uma pesquisa bibliográfica qualitativa efetuada nas
bibliotecas virtuais do Google Acadêmico e Scielo. A produção textual foi elaborada
pelo autor de forma organizada, inteiramente dentro do ambiente virtual do editor de
texto do Google Drive. Como resultado, ficou evidenciada a importância da
tecnologia no contexto da educação e sua contribuição significativa para o processo
de ensino-aprendizagem e para o desenvolvimento coletivo da sociedade humana. A
análise bibliográfica está fundamentada nos principais teóricos como: Vani Moreira
Kenski; José Carlos Libâneo; Maurice Tardif, entre outros.
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 10
2. MÉTODO............................................................................................................................ 38
11
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste sentido observamos que a tecnologia faz parte do cotidiano das pessoas
e se torna tão necessário que a sociedade atual já não consegue viver sem as
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inovações tecnológicas, e é algo tão presente que não percebemos que em todos os
lugares estamos utilizando uma descoberta tecnológica. Percebemos ainda que a
tecnologia não é algo novo, ela só se aprimorou ao longo dos tempos, desde que o
homem começou a construir sua própria ferramenta de trabalho para melhorar sua
produção.
Um dos passos mais importantes no campo tecnológico foi a comunicação via
satélite, criação e expansão das redes de acesso livre conhecidas como internet.
Através dela podemos acessar qualquer país, notícias em tempo real, com som e
imagem que até parece que estamos presencialmente naquele local, viajamos,
conhecemos lugares, culturas, etc. Isso acontece, graças a internet, uma invenção
tecnológica que aproximou as pessoas e suas realidades. Neste sentido, Kenski
(2007, p. 19) diz que “as tecnologias invadem nossas vidas, ampliam nossa memória,
garantem novas possibilidades de bem estar e fragilizam as capacidades naturais do
ser humano”.
As tecnologias de comunicação e informação, como as mídias ou meios de
comunicação, jornal, rádio, televisão e o computador nos conectam de ponta a ponta
no mundo inteiro, alterando assim, nossa forma de viver e aprender.
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garantir a educação, e dessa forma os prejuízos para os estudantes seriam grandes
em todos os aspectos acadêmicos.
No que se refere a educação, a tecnologia trouxe benefícios grandiosos, tanto
para os professores quanto para os alunos, pois os alunos continuarão suas
atividades educacionais e o professor interagindo com os mesmos por meio da
internet. De acordo com Kenski, no passado, o mundo sem a tecnologia era mais
difícil para ambos, ou seja, para a sociedade em geral:
A relação entre educação e tecnologia faz parte da história desde que o ser
humano se sente desafiado a ir em busca de descobertas que despertem interesses
para sua própria sobrevivência na sociedade em diferentes contextos históricos.
Percebemos o quanto se ganhou com a introdução da tecnologia para a vida
do homem. Vimos como era difícil o trabalho do professor e do aluno que muitas
vezes deixava de assistir uma aula por conta do atraso e tempo perdido. O aluno
muitas vezes era até punido, levava falta e chamado a atenção, tinha que ficar
esperando fora da sala de aula para não interromper o assunto que o professor
estava passando e não chamar a atenção dos demais alunos.
A tecnologia é parceira do homem na aquisição do conhecimento que desafia
sua inteligência. Ela dá suporte ao professor e seus alunos, modificando,
transformando o conhecimento. A tecnologia aguçou o homem para criar ferramentas
que o auxiliasse na educação. Isso levou tempo para que o educador ministrasse o
conhecimento com qualidade, buscando a inclusão digital.
Neste sentido:
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Art. 214 – A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração
plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em
seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que
conduzam à: I – erradicação do analfabetismo; II – universalização do
atendimento escolar; III – melhoria da qualidade de ensino; IV –
formação para o trabalho; V – promoção humanística, científica e
tecnológica do País. (BRASIL, 1988).
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papel, principalmente dos educadores é, de acordo com Dubar, citado por Tardif
(2002, p. 56), “[...] transformar um objeto ou situação numa outra coisa, é também
transformar a si mesmo no e pelo trabalho”. O professor é aquele agente que tem a
missão de transformar, não só seus alunos mais a si mesmos e aos que vivem em
seu cotidiano. “Tem como ofício ser mestre, promover a humanização das crianças,
dos jovens, do outro e de si mesmo”. (ROMANOWSKI, 2010, p. 17).
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O ensino a distância, ou seja, on-line, já estava sendo usado por algumas
faculdades, já o ensino remoto surgiu para atender as atividades pedagógicas e
minimizar os impactos na educação.
Entende-se que as mudanças causam certos incômodos e falta de costumes,
pois os alunos têm suas rotinas e muitos sofrem por não conseguirem se adaptar ao
novo, principalmente crianças e em especial as que têm alguns transtornos de
aprendizagem. Nesta forma de ensino, observa-se algumas desvantagens como o
afastamento dos colegas de sala de aula, distrações em casa na hora das aulas,
queda da conexão com a internet, sem falar que muitos alunos não possuem um bom
equipamento para assistirem suas aulas, porém a realidade nos desafia sem muitas
escolhas.
Mesmo com vantagens ou desvantagens não temos uma opção que venha de
encontro a atender as necessidades do momento atual. Temos que fazer uso das
ferramentas disponíveis para diminuir as questões em debate.
Crianças se distraem facilmente e tudo é motivo para o desconforto quando
elas estão diante de uma aula on-line, é porque crianças e muitas vezes adultos não
estão acostumados com a linguagem digital, o espaço geográfico, que não é o de sua
escola. Cabe aos pais e responsáveis tentar amenizar a situação em que não é nada
fácil lidar com crianças diante dessa realidade, até porque crianças têm a sua rotina
de aula e tudo que muda para eles é um transtorno complicado, já que elas estão
habituadas ao encontro com colegas, professores, brincadeiras e outros momentos
que são importantes para o seu aprendizado escolar.
Kenski diz, a linguagem digital:
O ensino remoto é um fenômeno atual que veio para ajudar pais e professores
que ficaram preocupados com o momento em que estamos vivendo. Diante da
situação apresentada, só temos o problema de alunos que não possuem um
equipamento tecnológico bom e nem internet. Esta é a única solução com relação ao
espaço e o tempo de cada um envolvido neste plano de ensino, tanto para o ensino
público como privado. O ensino remoto surgiu com o intuito de proteger a saúde dos
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profissionais da área e alunos de acordo com o site https/agenciapara.com.br>noticia.
As notícias locais do estado do Pará apontam para a chegada de chips para os
estudantes do ensino médio acessarem as aulas, isso para a rede pública.
O ensino remoto é uma projeção tecnológica. Sabemos que existem vários
métodos de transmissão do conhecimento. De acordo com Libâneo (2006, p. 18) “[...]
há métodos, técnicas, lugares e condições técnicas específicas prévias criadas
deliberadamente para suscitar ideias, conhecimentos, valores, com objetivo
pretendido, variam os meios [...]”.
O que muda é o local geograficamente falando, porém o conhecimento não
pode ser comprometido, existem vários meios e técnicas, para inserir o ensino, ainda
mais agora com o advento da internet, que aproxima as pessoas em qualquer lugar
do mundo, parecendo um paradoxo, mas a internet nos afasta do contato humano.
Porém, devemos fazer uso dos dispositivos disponíveis no momento para não
pararmos no tempo, pois o tempo não para.
Ainda não temos certeza de até quando este tipo de ensino durará. O ensino
temporário e o novo normal terá início. De qualquer forma, este sistema do ensino
remoto foi bem vindo, apesar dos entraves para pais, professores e alunos.
18
III- Reserva de tempo mínimo, sem ônus para o poder público, pelos concessionários
de canais de educação.
É uma metodologia de ensino com vantagens para muitos alunos, não só para
graduação, pois ela oferece outros serviços voltados a educação e qualificação de
indivíduos preocupados com sua profissão e destaque no mercado, que hoje
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seleciona pessoas com algum conhecimento reconhecido para atuar em empresas e
serviços administrativos.
Apesar das inegáveis vantagens e benefícios da EAD via Internet, ainda
percebemos a insegurança por parte de alguns alunos que procuram se matricular em
uma das faculdades a distância, por não terem experiência com o serviço oferecido e
sua habilidade com a tecnologia. Outro problema da educação a distância é a
indicação dos professores, tutores que muitas vezes não correspondem às
expectativas dos alunos. Belloni (2001, p. 89) destaca a problemática da formação de
professores para EAD, que “extrapola o âmbito científico e pedagógico do campo da
educação para se situar no campo político e institucional, onde estão em jogo seus
fatores determinantes”.
No processo da educação a distância é preciso que os professores que
estejam envolvidos com esta educação saibam trabalhar com a multimídia e
equipamentos tecnológicos.
Com o avanço e a procura por cursos via on-line, ainda falta mais divulgação
do ensino a distância, sabe-se que o novo sempre causa desconfiança, receio e
medo, o que é comum, até que as pessoas se acostumem leva tempo. É importante
lembrar que a educação a distância é um exemplo de trabalho pedagógico que
merece credibilidade.
Gatti (2005, p. 143-145) diz: ”educar-se a distância requer condições muito
diferentes da escolarização presencial”, esta educação é diferente no sentido das
distâncias limites presenciais, porém um método seguro. A ausência da figura do
professor exige do aluno maior atenção e estratégias e determinação.
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O ensino híbrido é um programa de educação formal no qual um aluno
aprende, pelo menos em parte, por meio do ensino on-line, com algum
elemento de controle do estudante sobre o tempo, lugar, modo e/ou
ritmo do estudo, e pelo menos em parte em uma localidade física
supervisionada, fora de sua residência. (CHRISTENSEN, HORN &
STAKER, 2013, p. 7).
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O ensino cria condições metodológicas e organizativas para o
processo de transmissão e assimilação de conhecimento e
desenvolvimento das capacidades intelectuais e processos mentais
dos alunos tendo em vista o entendimento critico dos problemas
sociais. (LIBANEO, 2006, p. 22).
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Em cada método de ensino existe uma didática adequada. O importante é que
a aprendizagem corresponda ao seu papel, seja no modelo tradicional ou on-line, qual
meio ou condição, só será significativo se contribuir para a transmissão do
conhecimento humano.
Esta tendência põe o professor como mediador e orientador nas discussões
das atividades propostas para ajudar o aluno e dá as soluções quando surgem as
dificuldades no entendimento dos mesmos. Segundo Piaget:
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pela Igreja. Era um ensino tradicional com ideias de escolástica, onde a ideia de
organizar as cadeiras enfileiradas com ensino individualizante e o professor no centro
do processo educacional surgido desse modelo. O Ratio Studiorum, de acordo com as
pesquisas era documento direcionado ao ensino da gramática média, da gramática
superior, das humanidades, da retórica, da filosofia e da teologia. Podemos dizer que
no século XIX ainda não havia uma política de educação sistemática e planejada.
Este modelo de ensino foi introduzido pelo padre Manuel da Nóbrega.
Muitos alunos eram enviados a Universidade de Coimbra ou França, devido
não haver o ensino superior no Brasil. Vale salientar que este modelo de ensino era
destinado somente às elites.
Apesar dos jesuítas terem sido expulsos, seus ensinos foram de muita
importância para os índios, colonos e depois para a elite, mesmo sendo em língua
latina com a organização do trabalho Ratio Studiorum. Percebe-se que com as
inovações iluministas a educação sofreu uma resistência ao novo modelo
apresentado. As sementes do novo sistema de ensino não floresceram de imediato,
mas no futuro ela ganhou força.
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Para o marquês de Pombal o sistema de ensino devia ser laico e não deveria
estar atrelado a um sistema religioso, no caso o ensino jesuítico. O ensino na visão de
Pombal devia abranger uma série de habilidades no campo científico.
A história da educação no Brasil passou por várias mudanças e
transformações. No período joanino, “as primeiras medidas tomadas por D. João VI
assim que chegou no Brasil, em 1808” (ARANHA, 2006, p. 221), foram a criação da:
imprensa régia, biblioteca, jardim botânico, museu real, missão cultural francesa,
academia real da marinha, curso médico cirúrgico e diversos cursos avulsos de
economia, química e agricultura. Foi o início da nossa educação superior, isso
fortaleceu o ensino, mesmo que a passos de tartaruga, dando sentido a continuar,
pois em continuidade ao ensino superior surgiu o ensino jurídico, apesar das
conturbações da elite com relação ao ensino secundário. Isso tudo aconteceu no
período do Brasil colônia. O ensino passou por muitas transformações, reformas,
tendências e influências que de qualquer forma contribuíram para a educação atual.
Na constituição de 1934, já na educação contemporânea, foi incluído um
capítulo relacionado para a educação brasileira. De acordo com PILETTI:
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1.8 Formação do professor
Em cada sociedade os indivíduos devem ser preparados para seus ofícios com
segurança e confiança de que seu trabalho tem um devido valor, não só para ele
como para o seu próximo. Libâneo (2006, p. 21) afirma que “a prática educativa,
portanto, é parte da dinâmica das relações sociais, das formas da organização social”.
Neste sentido, o professor deve buscar sua formação para desempenhar
melhor seu trabalho, sua autoestima e seu espaço na sociedade atual, reconhecendo
que precisa dos recursos tecnológicos na sua formação, principalmente no século
atual, onde tudo acontece em tempo real e o aluno vive em busca de novidades, que
exigem uma ação de intervenção do professor. Segundo Kenski (2007, p. 44) ”a
maioria das tecnologias é usada como auxiliar no processo educativo”. Se torna um
recurso necessário na formação do professor, de um professor atuante e
compromissado com seus alunos, sendo ele uma figura modelo no processo ensino
aprendizado.
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As tecnologias devem ser usadas como ferramentas pedagógicas auxiliando
professor e aluno na construção do conhecimento. O profissional de educação tem
que se capacitar em inclusão digital.
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O professor deve buscar em sua formação o conhecimento tecnológico, deve
ter domínio desses recursos que é uma metodologia que veio enriquecer a prática
pedagógica devido a heterogeneidade que existe nas escolas. De acordo com as
Diretrizes para o Uso de Tecnologias Educacionais (PARANÁ, 2010, p. 12) “[...] é
responsabilidade do professor, prover seus alunos com os conteúdos do currículo
escolar, construídos histórica e culturalmente”.
Sabemos que as escolas nunca mais serão as mesmas depois que tudo isso
passar. Teremos novas formas de ensino, mas mesmo assim existirão alunos para
aprender e professores para ensinar. No novo ensino-aprendizagem, o computador é
uma ferramenta indicada para o aluno fazer pesquisa, estando conectado em tempo
real com os colegas de classe para realizarem pesquisas científicas ou históricas, ou
o que for sugerido pelo professor. De acordo com Kenski:
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p. 24) ”[...] a educação não é, portanto, um fenômeno neutro, mas sofre efeitos do
jogo do poder, por estar de fato envolvida na política”.
A educação é influenciada por interesses pessoais, privando as pessoas mais
carentes de uma educação democrática e libertadora.
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Como já foi mencionado nesta pesquisa, as ações de uma sociedade
capitalista afastaram a população mais carente de alguns benefícios que lhe são
outorgados por lei. Chalita (2004, p. 106-107) afirma que:
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elaborado com base nesses compromissos, os quais foram aprimorados
conjuntamente com o Congresso Nacional.
De acordo com a lei nº 13.005/2014, o PNE tem em uma de suas metas
fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com
melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias
nacionais para o Ideb: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do
3o (terceiro) ano do ensino fundamental.
As propostas do PNE são boas pois estão voltadas para a educação, com a
intenção de fortalecer o ensino através de medidas de melhorias em alfabetizar as
crianças, medida a qual é bastante significativa quando pensamos e fazemos
educação de qualidade. O problema é que essas propostas esbarram em burocracias
e desvios de objetivos, onde na realidade as propostas acabam ficando só no papel.
Segundo o INEP um dos desafios para se fazer uma educação de qualidade
em nosso país está relacionado ao PIB, que investe aproximadamente 5% com
educação, sendo um percentual muito baixo para um país que quer investir em
educação. Os investimentos não correspondem com as propostas do INEP, pois para
termos uma educação de qualidade para todos temos que pensar e agir, se ficarmos
somente em projetos de alfabetização para todos e não nos disponibilizarmos para tal,
serão em vão todos os esforços.
Nesta luta por uma educação de qualidade, o ensino público é o que mais sofre
com o repasse de verbas e os alunos sentem as dificuldades na falta de professores,
materiais didáticos, computador, internet para pesquisas e outras situações que
desmotivam aqueles que dependem do ensino público. Quem pode ir para o ensino
privado tem melhores oportunidades de ingresso em uma das profissões mais
cobiçadas. Segundo o portal mec.gov.br mais de 6,5 milhões de universitários são
oriundos de instituições privadas, isso mostra a decadência do ensino público, pois os
alunos da rede pública não têm a capacidade devida para competir com os alunos das
instituições privadas, situação a qual é muito injusta para esses alunos.
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pedagógicos e ao clima acadêmico dependem principalmente dos
sujeitos escolares, o que é garantido pela LDB através da autonomia
das escolas e da flexibilização curricular. (ALVES e FRANCO, 2008, p.
498).
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2. MÉTODO
A metodologia aplicada nesta pesquisa foi de forma bibliográfica,
fundamentada em uma análise qualitativa, efetuada nas bibliotecas virtuais do Google
Acadêmico e Scielo. A produção textual foi elaborada pelo autor de forma organizada,
usando as ferramentas do Word no desenvolvimento do mesmo, em horários e dias
alternados inteiramente dentro do ambiente virtual do editor de texto do Google Drive.
A análise bibliográfica está fundamentada nos principais teóricos abordados: Vani
Moreira Kenski; José Carlos Libâneo; Maurice Tardif; Maria Lúcia de Arruda Aranha,
entre outros.
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3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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proposta para o engajamento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem
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43
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TIBA, Içami. Disciplina: limite na medida certa. Novos paradigmas – ed. rev.
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45