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PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR

EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013

CADERNO DE QUESTÕES
» CÓDIGO 24 «
CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS - PERFIL 03

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
 Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:
Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa;
Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.
 Verifique se este caderno está completo.
 Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o
candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta,
preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.
 As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão-
resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.
 Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum
erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.
 O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as
questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.
 NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão-
resposta.
 Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.

BOA PROVA!

COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS


IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013

LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.

TEXTO I
Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas
Ronaldo Correia de Brito

Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que
trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas
pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era
qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos
precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a
menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do
ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o
fogo aceso na temperatura exata.
Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho
de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada
para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os
orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação,
o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.
Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a
separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites,
barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um
número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se
estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o
ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem
nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o
momento. [...]
Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história
que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan
Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha
para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de
horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é
considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.
Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez
apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que
se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a
pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia
após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está
verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?
Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta
concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do
ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o
obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa
entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-
se na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de
um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém
a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.
Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor
arranca papéis inacabados de sua mão.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944
/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).

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1. No TEXTO I, o autor

a) apresenta a atual situação dos artesãos no Brasil.


b) contesta a desigual valoração para as obras de arte.
c) argumenta em prol da necessidade de se fomentar o fazer artístico.
d) faz analogia entre o trabalho do artesão e o processo criativo do escritor.
e) defende o processo de construção literária como o único capaz de ser concluído.

2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém
sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata

a) o poder de sedução dos contos de fada.


b) a capacidade de inventividade narrativa como possibilidade de salvação.
c) a impossibilidade de se concluir uma produção literária em tempos modernos.
d) a indispensável interrelação entre ficção e realidade na concepção da obra literária.
e) a necessidade de se conhecer os clássicos da literatura, a exemplo de Mil e uma noites e a
Odisseia.

3. Todas as passagens a seguir se reportam à dificuldade do artista em separar-se de sua obra,


EXCETO:

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.”
(parágrafo 4)
b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.”
(parágrafo 4)
c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova
definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza
diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)
d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura."
(parágrafo 4)
e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os
santos do candomblé.” (parágrafo 6)

4. A referência à técnica desenvolvida pelas torradeiras de café, apresentada no início do texto,

a) denota a predileção do autor por técnicas artesanais, em detrimento das industriais.


b) é uma forma de registrar o reconhecimento, por parte das novas gerações, à cultura popular.
c) surge como uma homenagem do autor aos trabalhadores que conseguiram manter viva uma
tradição popular.
d) representa um exemplo da capacidade de certas técnicas rudimentares se perpetuarem ao
longo das gerações.
e) constitui-se ponto de partida para a discussão acerca da difícil arte de finalizar uma tarefa, tema
retratado no decorrer do texto.

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5. A finalização do processo de produção artística é retratada no texto como algo

a) impessoal, em função das demandas comerciais.


b) definitivo, já que registra o momento tão desejado pelo artista.
c) angustiante e doloroso, por se tratar de uma separação entre criador e criatura.
d) complexo, pelo fato de ser toda obra de arte o resultado de um trabalho coletivo.
e) libertador, pois a conclusão de uma obra de arte instiga o artista a produzir sempre mais.

6. Considerando o texto, aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que as expressões


apresentam relação sinonímica.

a) "fabricavam" – "escaldavam" (parágrafo 2)


b) "adiou" – "postergava" (parágrafo 3)
c) "estendem" – "bifurcam" (parágrafo 3)
d) "impressões" – "estranheza" (parágrafo 4)
e) "descansa" – "angustia" (parágrafo 5)

7. No final do texto, ao comparar o arqueiro zen ao escritor, o autor observa que

a) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, dificilmente atinge seu objetivo.


b) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, consegue, com exatidão, finalizar seu trabalho.
c) as ações do escritor e do arqueiro zen atingem, simultaneamente, o ponto exato de finalização.
d) o escritor, ao contrário do arqueiro zen, dedica-se com esmero ao processo de produção, antes
de finalizar seu trabalho.
e) o escritor e o arqueiro zen não conseguem finalizar seus trabalhos com êxito, por mais que se
esforcem.

8. A coesão de um texto se dá através da conexão entre vários enunciados e da relação de sentido


existente entre eles. Em relação à coesão presente no texto, o termo destacado encontra-se
devidamente justificado em:

a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, *...+”
(parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas”
(parágrafo 1).
b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz
referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).
c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não
mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que
acrescenta um dado novo.
d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque
caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.
e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão
“santos do candomblé”.

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9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o
instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto *...+” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas

a) evidenciam a expressão vocativa.


b) indicam uma oração de valor comparativo.
c) demarcam uma explicação acerca do espaço.
d) determinam a introdução de expressão da fala do autor.
e) marcam a opinião do autor em relação à informação anterior.

10. Analise as proposições a seguir:

I. As palavras “desapego” e “separação” pertencem ao mesmo campo semântico.


II. O prefixo na palavra “infinito” exprime sentido de negação.
III. O termo sublinhado em “O escritor trabalha com personagens que o obsedam” tem como
referente a expressão “escritor”.

É CORRETO o que se afirma apenas em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.

11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na
superfície e salvar-se *...+” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

a) Porque
b) Para que
c) Porquanto
d) Contanto que
e) Ao mesmo tempo que

12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam
ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir,
aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada
entre parênteses.

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. –
(Proporção).
b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” –
(Consequência).
c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).
d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” –
(Finalidade).
e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” –
(Adversidade).

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13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou
períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,
uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.

a) "Mil e uma noites se estendem pela eternidade". (parágrafo 3)


b) "O que se seguirá ao grande vazio?" (parágrafo 5)
c) "Deus descansou no sétimo dia após sua criação". (parágrafo 5)
d) "Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, *...+” (parágrafo 6)
e) "[...] a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo". (parágrafo 6)

14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),
para o que for falso.

( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto *...+", a vírgula é utilizada para
separar uma expressão adverbial disposta no início do período.

( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos
e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.

( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-
se; *...+”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.
Assim, seu uso é facultativo.

A sequência que completa CORRETAMENTE os parênteses é

a) V V F
b) V F F
c) F V F
d) V V V
e) F F V

15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a
mesma do verbo destacado em

a) “Anos de exercício levam ao disparo perfeito.”


b) “Deus descansou no sétimo dia após sua criação.”
c) “Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: *...+”
d) “O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos: *...+.”
e) “*...+ o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.”

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As questões de 16 a 18 referem-se ao TEXTO II, a seguir:

TEXTO II
Capítulo I

− Muito trabalho, mestre Zé?


− Está vasqueiro. Tenho umas encomendas de Gurinhém. Um tangerino passou por aqui e
me encomendou esta sela e uns arreios. Estou perdendo o gosto pelo ofício. Já se foi o tempo em
que dava gosto trabalhar numa sela. Hoje estão comprando tudo feito. E que porcarias se vendem
por aí! Não é para me gabar. Não troco uma peça minha por muita preciosidade que vejo. Basta
lhe dizer que seu Augusto do Oiteiro adquiriu na cidade uma sela inglesa, coisa cheia de
arrebiques. Pois bem, aqui esteve ela para conserto. Eu fiquei me rindo quando o portador do
Oiteiro me chegou com a sela. E disse, lá isto disse: “por que seu Augusto não manda consertar
esta bicha na cidade?” E deu pela sela um preção. Se eu fosse pedir o que pagam na cidade, me
chamavam de ladrão. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, nã o faz coisa de
carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o
que quero.
REGO, José Lins do. Fogo Morto. Record: Rio de Janeiro, 2003.

16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:

a) Mostra-se insatisfeito com os resultados de seus últimos trabalhos.


b) Prefere trabalhar para clientes de fora, pois estes valorizam seu trabalho.
c) Orgulha-se do esmero com que desenvolve seu trabalho e da qualidade que lhe imprime.
d) Embora se envaideça de seu ofício, preocupa-se com o fato de não poder mais executá-lo da
melhor forma.
e) Questiona a qualidade do trabalho de outros seleiros, mas reconhece o valor dos novos
materiais industrializados.

17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não
querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final
de Mestre José Amaro revela

a) certa resignação diante das novas demandas do mercado.


b) revolta por desenvolver seu ofício numa região de parcas condições.
c) a decisão de não mais confeccionar produtos para o senhor Augusto do Oiteiro.
d) a sua disposição em manter-se fiel ao trabalho de qualidade que sempre desenvolveu.
e) a determinação por continuar tentando convencer os vaqueiros da qualidade de suas selas.

6 | Língua Portuguesa
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18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”

Agora, considere as seguintes afirmações acerca da expressão em destaque:

I. Retoma um termo expresso anteriormente.

II. Refere-se diretamente aos moradores e comerciantes da cidade.

III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação
do termo referente.

Está(ão) CORRETA(S):

a) III apenas
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.

19. Leia a seguir:

I. “Declaração fundamentada em ponto de vista a respeito de um fato ou negócio.”

II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”

III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.”

As descrições dizem respeito, respectivamente, a

a) Parecer – Portaria – Memorando .


b) Ofício – Relatório – Parecer.
c) Parecer – Ofício – Portaria.
d) Memorando – Ofício – Declaração.
e) Portaria – Requerimento – Relatório.

20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios
específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:

a) Impessoalidade e clareza.
b) Uso da linguagem padrão.
c) Tratamento linguístico formal.
d) Concisão e transparência de sentido.
e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.

Língua Portuguesa | 7
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS - PERFIL 03 | CÓDIGO 24 «

21. O valor da tensão no resistor de 20 𝑘Ω e a corrente em cada diodo de silício, indicados na Figura 1,
são:

a) 9,6 V e 0,28 mA Figura 1


b) 9,0 V e 0,22 mA
c) 8,0 V e 0,28 mA
d) 10,8 V e 0,20 mA
e) 4,0 V e 0,22 mA

22. Dado o circuito conforme a Figura 2 e considerando que a reta de polarização resultante indica
valores quiescentes aproximados de IDQ = 2 mA e VGSQ = -2,0 V, a tensão no dreno do JFET e a tensão
entre o dreno e a porta do JFET são, respectivamente:

a) 7,0 V e 4,0 V Figura 2


b) 7,0 V e 5,0 V
c) 6,0 V e 4,0 V
d) 6,0 V e 3,0V
e) 6,0 V e 5,0 V

8 | Código 24 « Controle e Processos Industriais - Perfil 03 « Conhecimentos Específicos


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23. Para o circuito da Figura 3, dado que a faixa de passagem de ganho unitário é de 20 MHz, o ganho
de tensão de realimentação e a largura de faixa no circuito, respectivamente, são:

a) 1,0; 392 kHz a 20 MHz Figura 3


b) 0,5; 392 kHz a 20 MHz
c) 1,0; 39,2 kHz a 2 MHz
d) 0,5; 392 kHz a 2 MHz
e) 50; 39,2 kHz a 2 MHz

24. O circuito da Figura 4 é um filtro ativo passa-baixas de primeira ordem. Dado que a resistência de
entrada do circuito é de 2 𝑘Ω, o ganho cc de 20 dB e uma frequência de 3 dB em 2 kHz, os valores
dos resistores Ra, Rb e do capacitor Cb são, respectivamente:

a) 2 𝑘Ω, 20 𝑘Ω e 4 nF Figura 4
b) 2 𝑘Ω, 40 𝑘Ω e 2 nF
c) 20 𝑘Ω, 200 𝑘Ω e 4 nF
d) 20 𝑘Ω, 400 𝑘Ω e 0,2 nF
e) 20 𝑘Ω, 40 𝑘Ω e 0,2 nF

Conhecimentos Específicos » Controle e Processos Industriais - Perfil 03 » Código 24 | 9


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25. Dado o circuito da Figura 5, a função de transferência correspondente é:

𝑉𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑅𝑏 𝐶𝑎 𝑠+1 Figura 5


a) =
𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑅𝑎 𝐶𝑎 +𝐶𝑏 𝑠 + 𝑅𝑎 /𝑅𝑏 +1

𝑉𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑅𝑎 𝐶𝑎 𝑠+1
b) =
𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑅𝑎 𝐶𝑎 +𝐶𝑏 𝑠 + 𝑅𝑎 /𝑅𝑏 +1

𝑉𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑅𝑏 𝑅𝑎 𝐶𝑎 𝑠+1
c) =
𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑅𝑎 𝐶𝑎 +𝐶𝑏 𝑠 + 𝑅𝑎 +𝑅𝑏

𝑉𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑅𝑎 𝑅𝑏 𝐶𝑏 𝑠+1
d) =
𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑅𝑏 𝐶𝑎 +𝐶𝑏 𝑠 + 𝑅𝑎 +𝑅𝑏

𝑉𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑅𝑎 𝐶𝑎 𝑠+𝑅𝑏
e) =𝑅
𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑 𝑎 𝑎 𝐶𝑎 𝐶𝑏 𝑠+𝑅𝑎

10 | Código 24 « Controle e Processos Industriais - Perfil 03 « Conhecimentos Específicos


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O circuito da Figura 6 deve ser usado na resolução das questões 26 e 27.

Figura 6

26. Dado o circuito da Figura 6 e utilizando o modelo 𝑟𝑒 do transistor, no qual se considera que 𝑍𝑖 ≈ 𝛽𝑟𝑒
e 𝐼𝑒 ≈ 𝛽𝐼𝑏 , o ganho de tensão c.a. é estimado por:

𝑅𝐶 ∕∕𝑟𝑜
a) − 𝑟𝑒

𝑅𝐶 ∕∕𝑟𝑜
b) + 𝑟𝑒

𝑅𝐶 𝑟𝑜
c) + 𝑅1 ∕∕𝑅2 𝛽𝑟 𝑒

𝑅𝐶 𝑟𝑜
d) + 𝑅1 ∕∕𝑅2 𝑟𝑒

𝑅𝐶 𝑟𝑜
e) −
𝑅1 ∕∕𝑅2 𝛽𝑟 𝑒

27. Considerando o circuito da Figura 6 e dados os valores de 𝑅1 = 𝑅2 = 20 𝑘Ω, 𝑅𝐶 = 5,6 𝑘Ω,


𝑅𝐸 = 9,2 𝑘Ω, 𝐶1 = 𝐶2 = 𝐶𝐸 = 10 𝜇F, 𝛽 = 100 e 𝑉𝑐𝑐 = 20 𝑉, o valor da tensão entre o coletor e o
emissor equivale a:

a) 4,5 V b) 5,1 V c) 7,2 V d) 3,5 V e) 8,0 V

Conhecimentos Específicos » Controle e Processos Industriais - Perfil 03 » Código 24 | 11


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28. Marque a opção que corresponde à tabela verdade do circuito da Figura 7:

Figura 7

a) b) c) d) e)
A B C S A B C S A B C S A B C S A B C S
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1
0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 1 0
0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1
0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1
1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1
1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1
1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0
1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0

29. Marque a opção que corresponde à equação booleana simplificada da tabela da verdade abaixo:

A B C S

0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1

a) A  (B  C)
b) A  B  C
c) AB  AC  BC
d) A(B  C)  BC
e) A  BC

12 | Código 24 « Controle e Processos Industriais - Perfil 03 « Conhecimentos Específicos


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30. O circuito da Figura 8 corresponde a:

a) Porta NOR. Figura 8


b) Multiplexador.
c) Buffer tristate.
d) DEMUX.
e) Porta AND.

31. Com base no circuito da Figura 9 e utilizando A e B como sinais de entrada, identifique a operação
lógica que ele representa:

a) AND Figura 9
b) OR
c) XOR
d) XNOR
e) NAND

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32. Analise a descrição em VHDL abaixo:

entity porta_logica is
port(A,B,C: in bit;
S: out bit);
end porta_logica;
architecture interna of porta_logica is
begin
S <= A when C = ‘1’ else
B;
end interna;

É CORRETO afirmar que:


a) Corresponde ao comportamento de um MUX.
b) Corresponde ao comportamento de um DEMUX.
c) Na verdade está descrito em Verilog.
d) As linhas 7 e 8 poderiam ser substituídas por: S <= ( (not A) and C )or( B and C ).
e) Nenhuma das alternativas está correta.

33. Com base no filtro da Figura 10 e sabendo que ele é composto por um resistor de 1 kΩ e dois
capacitores de 2 mF, é CORRETO afirmar que sua frequência de corte está em:

a) 1 rad/s Figura 10
b) 2 rad/s
c) 0,5 rad/s
d) 10 rad/s
e) 2 Hz

34. Um processador possui registradores de 4 bits, notação de ponto fixo com sinalização e subtração
através de complemento de 2. O bit mais à direita corresponde ao LSB e o mais à esquerda é usado
para sinalização. O resultado da subtração 110  210 é:

a) 0001 b) 1001 c) 1111 d) 1101 e) 0000

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35. Considere que um processador possui registradores de 4 bits e o bit mais à direita corresponde ao
LSB. O resultado da adição 610  710 é:

a) 1101 b) 1100 c) 1011 d) 0111 e) 1000

36. O circuito lógico da Figura 11 corresponde à:

a) MUX Figura 11
b) DEMUX
c) Verificador de paridade
d) Somador de 1 bit (A+B)
e) Subtrador de 1 bit (A-B)

37. Sobre o teorema da amostragem é CORRETO afirmar:

a) Normalmente é utilizado um filtro passa-baixas antes do ADC para diminuir o processo de


aliasing.
b) É suficiente que o sinal a ser amostrado possua duas vezes a frequência de amostragem.
c) Normalmente é utilizado um filtro passa-baixas depois do ADC para diminuir o processo de
aliasing.
d) É suficiente que o sinal a ser amostrado possua três vezes a frequência de amostragem.
e) Normalmente é utilizado um filtro passa-altas depois do ADC para diminuir o processo de
aliasing.

38. Sobre o protocolo CAN, é INCORRETO afirmar:

a) Foi desenvolvido pela BOSCH.


b) Foi criado para aplicações automobolísticas.
c) HLP’s são normalmente empregados na construção das cinco últimas camadas da pilha do
modelo OSI.
d) Utiliza uma versão do CSMA/CD.
e) O protocolo descreve as três camadas mais baixas da pilha de protocolos do modelo OSI.

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39. O comportamento representado pela tabela da verdade, abaixo descrita, é característico de um:

a) Flip Flop RS A B Q ~Q
b) Flip Flop T 0 0 Q ~Q
c) Flip Flop D 0 1 1 0
d) Flip Flop JK 1 0 0 1
e) Flip Flop JK Mestre Escravo 1 1 ~Q Q

40. O circuito da Figura 12 corresponde a um filtro passivo Butterworth de 3ª ordem com frequência de
corte igual a 1 rad/s para uma resistência de fonte de 1Ω e resistência de carga de 1 Ω. Considere C1
= C2 = 1 F e L1 = 2 H. O componente que deve ficar no lugar de C2 após a aplicação de uma
transformação de frequência de passa baixa para passa alta, com frequência de corte de 5 rad/s, é:

a) Um capacitor de 5F Figura 12
b) Um indutor de 5H
c) Um capacitor de 1/5 F
d) Um indutor de 1/5 H
e) Um capacitor de 2F

41. No programa Ladder da Figura 13, S1, S2 e OUT1 são variáveis booleanas e TON é um temporizador
para ligar com atraso. O gráfico da Figura 13 apresenta a forma de onda da variável S1, no qual o
tempo especificado está em segundos.

Figura 13

Considerando o temporizador inicialmente zerado, e com base no gráfico de S1, o tempo total, em
segundos, em que a variável OUT2 assume valor lógico 1 é de:
a) 06 b) 07 c) 09 d) 13 e) 15

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42. As alternativas abaixo contêm afirmações envolvendo CLPs. Assinale a INCORRETA.

a) Com o uso de um sensor NPN, quando o sensor de proximidade detectar algum objeto, será
enviado um sinal de Vcc (positivo) para a entrada do CLP.
b) Um dos processos do ciclo de leitura é escrever ou atualizar os dispositivos de saída via interface
de saída.
c) O tempo de varredura é o tempo gasto para executar um ciclo de varredura.
d) Para sensores do tipo PNP, o circuito de entrada do CLP é conectado com o terminal comum do
sensor.
e) O módulo de saída baseado em TRIAC de um CLP tem maior vida útil do que o módulo de saída
baseado em relé.

43. Com relação ao padrão ZigBee é CORRETO afirmar:

a) No modo de recepção de um dispositivo ZigBee, se um dado válido é recebido, o dado é


transferido para a transmissão paralela.
b) A única topologia de rede para uma rede ZigBee é a estrela.
c) O padrão ZigBee pode trabalhar na banda de frequência de 2,4 GHz, assim como os padrões
IEEE 802.11 b/g, Bluetooth e alguns telefones sem fio.
d) Na topologia estrela, os dispositivos finais se comunicam com o coordenador e ainda é possível
os dados serem retransmitidos pelos roteadores.
e) A taxa de transmissão de dados padrão é 1 Gbps.

44. Um dado sensor de temperatura fornece uma saída de 0,5 mV/oC. O conversor AD de um CLP terá
que possuir uma palavra de, no mínimo, quantos bits, se a faixa de medição desse sensor é de 0 a
200 oC, com uma resolução de 0,5oC?

a) 5 bits b) 6 bits c) 7 bits d) 8 bits e) 9 bits

45. Considerando as características relacionadas a sensores e atuadores, é INCORRETO afirmar:

a) Um sensor que possui faixa de operação entre 100oC e 300oC possui um alcance (span) de
300oC.
b) Um sensor que possui faixa de operação entre 0 e 1000 kPa e um erro de não-linearidade de
±0,5% da faixa de operação total de saída produz um erro de ±5 kPa.
c) A sensibilidade de um termopar pode ser 10 mV/oC, ou seja, para cada oC de variação na
entrada, a saída apresenta 10 mV de variação de tensão.
d) Uma das possíveis causas da zona morta em válvulas e atuadores são possíveis folgas em peças
móveis.
e) Um sensor de temperatura tem um span entre 20oC e 250 oC, com precisão ±0,5% do fundo de
escala. O erro deste sensor é de ±1,25 oC.

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46. Durante o processo de conversão de um sinal analógico em digital, foram definidos alguns
parâmetros. A grandeza a ser convertida varia entre 05 e 10 unidades, existem 4 bits disponíveis e o
bit mais à esquerda é o MSB. Sabendo disso, qual deve ser o valor binário correspondente quando a
grandeza tiver 06 unidades?

a) 0001 b) 0010 c) 0011 d) 0100 e) 0101

O circuito da Figura 14 deve ser usado na resolução das questões 47 e 48.

Figura 14

47. No circuito da Figura 14, a resistência de carga RL é igual a 20 Ω e a fonte de tensão AC (Ventrada) é
igual 70,7 V, valor eficaz. O valor da indutância L, necessária para limitar o circuito di/dt em 20 A/µs,
é de:

a) 5 mH
b) 20 mH
c) 5 µH
d) 20 µH
e) 3,5 µH

48. No circuito da Figura 14, o valor mínimo da indutância L é de:

a) 25 mH b) 50 mH c) 100 mH d) 250 mH e) 500 mH

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49. Um conversor DC-DC, na configuração buck, opera na frequência de 4 kHz a partir de uma fonte DC
de 25 V e alimenta uma carga resistiva de 5 Ω. Se a tensão de saída for de 15 V e a corrente for não-
contínua, o ciclo de trabalho é de:

a) 0,33 b) 0,50 c) 0,60 d) 0,80 e) 1,67

50. O inversor monofásico em meia-ponte da Figura 15 produz uma tensão de saída em degrau, em
uma carga resistiva R de valor de 1 Ω. Dado que a Vent = 100 V, o ciclo de trabalho de 50%, a tensão
direta máxima que a chave suporta e a corrente média na carga são, respectivamente, de:

a) 200 V; 200 A Figura 15


b) 100 V; 100 A
c) 100 V; 50 A
d) 200 V; 50 A
e) 200 V; 100 A

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