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DICIPLINA: QUÍMICA
Três de Maio
2021
Química Nuclear
Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/quimica-nuclear.htm
https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/quimica-nuclear.htm
Fissão Nuclear
Esse tipo de reação nuclear foi estudado pela primeira vez em 1934,
pelos cientistas italianos Enrico Fermi e Emílio Segrè. Eles bombardearam
átomos de urânio (Z = 92) com nêutrons em velocidade moderada. Quando a
velocidade é dessa forma, o núcleo do átomo captura um nêutron, ocorrendo
emissão de radiação gama (γ) e, posteriormente, o núcleo sofre desintegração,
emitindo partículas -10β.
Em 1938, o físico alemão Otto Hahn e seus colaboradores realizaram
essas experiências de bombardeamento do urânio, e a física austríaca Lise
Meitner (1878-1968) explicou esse fenômeno, dizendo que o núcleo do átomo
de urânio era instável e ao ser bombardeado com nêutrons moderados ele se
rompe praticamente ao meio, originando dois núcleos médios e liberando dois
ou três nêutrons, além da liberação de uma grande quantidade de energia.
Essa cientista foi a primeira a usar a expressão fissão nuclear para interpretar
os resultados das reações de Otto Hahn. A fissão nuclear é a quebra de
núcleos grandes, formando núcleos menores e liberando grande quantidade de
energia.
Um ponto importante é que os nêutrons que foram emitidos na fissão
podem ser utilizados para atingir outros átomos, gerando uma nova emissão de
nêutrons, que novamente podem ser usados em outras fissões. Essa sucessão
de reações de fissão nuclear que podem ocorrer partindo de um único nêutron
é denominada reação em cadeia.
Se a massa de urânio for pequena, a maioria dos nêutrons escapará
sem atingir outros núcleos, não ocorrendo reação em cadeia. Assim, dizemos
que a massa do urânio é subcritíca. Já se a amostra de urânio for
suficientemente grande para que a fissão em cadeia citada acima ocorra, então
tem-se a massa critíca, isto é a quantidade mínima de material fissionável.
A energia liberada em uma reação de fissão nuclear é imensamente
maior do que as liberadas em reações químicas. A fissão do urânio-235 libera 2
. 1010 kJ/mol de energia. Realizando uma comparação, essa energia é um
trilhão de vezes maior que a energia liberada na reação de combustão de
etanol, na qual são liberados 98 kJ/mol.
Essa força tem um poder de destruição assustador, que pode ser visto
nos dois exemplos trágicos do uso da bomba atômica em Hiroshima e
Nagasaki.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/fissao-nuclear.htm