Você está na página 1de 6

Nº 2, Agosto de 2017

Documento Científico
Departamento Científico de Alergia

Alergia alimentar e Transtorno


do espectro autista: existe relação?

Departamento Científico de Alergia


Presidente: Emanuel S. Cavalcanti Sarinho
Secretário: Herberto José Chong Neto
Conselho Científico: Adriana Azoubel, Antônio Carlos Pastorino, Arnaldo Carlos Porto Neto,
Fábio Chigres Kuschnir, Maria das Graças Nascimento Silva,
Marisa Lages Ribeiro
Colaboradores: Ekaterini S. Goudoris (DC Imunologia)

microbiota têm sido implicadas na gênese de


Introdução
doenças inflamatórias, alérgicas, autoimunes e
câncer.
As interações entre cérebro e trato digestó-
rio foram estudadas por psicólogos, psiquiatras É reconhecida a interferência do padrão ali-
e fisiologistas desde há muitos séculos, mais mentar na composição da microbiota intestinal.
notadamente no século XIX, quando foi descri- O aleitamento materno representa a excelência.
to o então denominado sistema nervoso enté- Uma alimentação rica em fibras (carboidratos
rico, atualmente considerado um terceiro ramo complexos – ácidos graxos cadeia curta – SCFA/
do sistema nervoso autônomo, com seus neu- butirato) e polifenóis (grãos, uvas, berries, cacau)
rotransmissores e moléculas de sinalização que está relacionada a uma microbiota de composi-
envolvem modulações bilaterais1,2. Nas últimas ção mais adequada, enquanto uma alimentação
décadas, cresceu o interesse por este eixo intes- pobre em fibras e rica em carboidratos simples e
tino-cérebro (EIC), em que estão envolvidos os oligossacarídeos, rica em carne vermelha e pro-
sistemas nervoso, endócrino e imunológico, em cessada, rica em gorduras (total e saturadas) está
canais de comunicação múltiplos, complexos e relacionada à disbiose3.
bidirecionais1.
Mais recentemente, a microbiota intestinal
O papel da microbiota na função do sistema foi incluída no conceito de EIC, que passou a ser
imune e o papel da disbiose (alterações quali e denominado eixo microbiota-intestino-cére-
quantitativas da microbiota) na indução de des- bro.5-9. Uma comunicação complexa e bidirecio-
regulação imunológica também têm sido muito nal no contexto deste eixo parece apresentar um
estudados nas últimas décadas3,4. Alterações da papel na homeostase gastrintestinal a partir do

1
Alergia alimentar e Transtorno do espectro autista: existe relação?

cérebro, assim como uma interferência do trato é controverso, pois esta relação não tem sido
gastrintestinal e sua microbiota no desenvol- confirmada em outros estudos e em revisões
vimento e função do sistema nervoso central, sistemáticas e metanálises26-28. Além disso, ou-
incluindo funções afetivas e cognitivas8-11. De tras condições clínicas presentes na população
maneira que, doenças neuro-degenerativas, geral também podem acometer esse grupo de
transtornos psiquiátricos tais como ansiedade, pacientes, tais como, alterações de motricidade
depressão e transtorno do espectro autista (TEA) oral, distúrbios da deglutição e algumas doenças
vêm sendo relacionados a alterações da micro- gastrintestinais.
biota intestinal e processo inflamatório6,8,11-13.
Várias foram as hipóteses propostas para
justificar sintomas gastrintestinais associados
ao TEA: aumento da permeabilidade intestinal,
Relação entre Transtorno inflamação intestinal, alterações na composição
do Espectro Autista, da microbiota intestinal e alergia alimentar20,21,29.
alimentação e alergia alimentar Diante deste cenário, fica fácil compreender
o porquê de tantos estudos sobre a relação entre
O TEA é composto por um grupo de condi- TEA e alimentação e também porque tantas famí-
ções heterogêneas que afetam o desenvolvimen- lias (entre 50% e 83%) utilizem dietas especiais,
to neurológico e nos quais há sintomas que se suplementos alimentares e fitoterápicos30,31.
manifestam precocemente e que são caracteri- No entanto, muitas pesquisas sobre a eficácia
zados por: a) deficiências na comunicação e inte- de manipulações dietéticas como tratamento
ração social e b) padrões restritivos e repetitivos adicional não farmacológico, com exclusão de
de interesses, comportamento e atividades14. A glúten e/ou leite de vaca, exclusão de aditivos
patogênese não é completamente conhecida15, alimentares e dieta óligo-antigênica, forneceram
admitindo-se que haja uma combinação entre resultados conflitantes, inconclusivos ou efeitos
diversos genes, assim como fatores epigenéti- clínicos modestos20,21,31-34.
cos/fatores ambientais interferindo em sua ex- Piora dos sintomas com a ingestão de pro-
pressão16,17. Muitos estudos sobre a relevância dutos lácteos, chocolate, milho, açúcar, maçã e
do eixo microbiota-intestino-cérebro na fisiopa- banana por conta de possível prejuízo do meta-
togenia dos TEA têm sido realizados15,18, assim bolismo de aminas fenólicas como descrito pre-
como sobre a interferência da alimentação no viamente35, não foi confirmada em estudos com
funcionamento deste eixo8,19. grande número de pacientes36.

Um aspecto bem conhecido em pacientes As dietas isentas de gluten e as isentas de ca-


com espectro autista são as alterações no há- seína são as mais divulgadas e merecem esclare-
bito alimentar, sendo descritos desde aversão, cimentos por parte de especialistas no assunto.
seletividade até a recusa total de determinados Salomone et al37 mostraram que 13% dos pais
alimentos e comportamentos obsessivos dis- de 1680 pacientes com TEA de 18 países euro-
funcionais, além de efeitos adversos de alguns peus utilizavam dieta sem glúten ou sem caseí-
medicamentos como redução do apetite20. Exis- na, com resultados variáveis.
te também nestes pacientes uma associação fre-
Devemos lembrar que a exclusão do glúten
quente (até 91%) de sintomas gastrintestinais,
implica na exclusão de todos os produtos que
como constipação, diarreia, distensão gasosa e
o contém como: trigo, aveia, cevada ou centeio
dor abdominal21.
e todas as farinhas, pão, biscoitos, macarrão e
Prevalência elevada de manifestações alér- outros produtos. A exclusão da caseína retira da
gicas (respiratória e/ou alimentar) e autoimunes dieta derivados do leite, iogurte, queijo, mantei-
em pacientes com TEA foi descrita22-25. O tema ga, creme ou sorvete, entre outros. Portanto, este

2
Departamento Científico de Alergia • Sociedade Brasileira de Pediatria

tipo de recomendação alimentar traz uma série rias para explicar os sintomas do autismo, a “Te-
de problemas para o cotidiano familiar. oria do excesso de opioides”. No entanto, até o
presente momento, não foi comprovada a maior
Melhora dos sintomas do autismo com die-
permeabilidade do intestino delgado a esses
tas de exclusão de glúten e caseína foi descri-
compostos intestinais39, que se acreditava corro-
ta em alguns pacientes29,38. Entretanto, revisão
borar com essa hipótese.
sistemática recente desenvolvida por um grupo
de pesquisadores espanhois33 reforça as difi- Grandes limitações dos estudos sobre estas
culdades na escolha de artigos de boa qualida- dietas de restrição têm sido descritas e incluem:
de sobre o tema, mas pontua que essa prática ausência de definições claras dos critérios de in-
pode atingir até 70% dos casos de autismo em clusão, amostras pequenas, falhas nos controles,
algumas publicações. A pesquisa buscou arti- grande variabilidade individual dos pacientes
gos sobre o tema desde os anos 1970 até 2013 com autismo, tempo pequeno ou muito variável
com a metodologia PRISMA (Preferred Reporting de intervenção nutricional e falta de cegamento
Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) dos pais para pontuar as condições de melhora
e encontrou apenas 24 artigos adequados para em seus filhos. Como conclusões aponta-se que
análise, sendo que aqueles que apresentavam as evidências dos efeitos terapêuticos das die-
efeitos positivos foram considerados de baixa tas sem glúten e sem caseína são fracas e que os
qualidade de evidências e os negativos, de alta estudos apresentam falhas metodológicas que
qualidade de evidências. impedem conclusões definitivas.

Dessa forma, os autores concluem que as Certamente, processos alérgicos, quer sejam
evidências que suportam uma dieta sem glúten relacionados a alimentos ou não, assim como
e/ou sem caseína para o espectro autista são li- intolerância alimentar podem ocorrer em pa-
mitados e de baixa qualidade33. Além disto, es- cientes com TEA, representando fatores compli-
sas restrições alimentares podem se associar a cadores que devem ser abordados e tratados do
rejeição social, estigmatização e dificuldades de mesmo modo que na população geral40. Entre-
socialização e integração, com potenciais efei- tanto, manipulações diéticas devem ser realiza-
tos adversos na doença em questão. Até que os das somente em caso de diagnóstico estabele-
resultados desse tipo de exclusão dietética se- cido de intolerância ou alergia alimentar, ou no
jam melhor definidos, os pacientes com TEA só caso de suspeita diagnóstica, pelo tempo neces-
devem ser submetidos a dietas de exclusão de sário para o esclarecimento do quadro.
glúten e/ou caseína caso haja diagnóstico (ou
Diante de uma condição clínica com espectro
suspeita) de algum tipo de intolerância ou hiper-
clínico tão variado, causas não completamente
sensibilidade a alimentos33.
conhecidas e sem tratamento efetivo e/ou cura-
Lange et al31 também discutem o papel da tivo, como é o caso do TEA, é fácil compreender
dieta sem gluten e/ou sem caseína no tratamen- que inúmeras hipóteses fisiopatológicas sejam
to do TEA. Os autores apontam que as proteínas consideradas, o que remetem médicos, familia-
do glúten e da caseína possuem estrutura mo- res e pacientes a terapêuticas alternativas que
lecular similar e são metabolizadas para gluteo- buscam, senão a cura, uma estabilização do qua-
morfina (ou gliadorfina) e casomorfina, substân- dro e melhoria dos sintomas. É fundamental estar
cias que se ligariam aos receptores opioides no atento ao surgimento de propostas terapêuticas,
SNC e mimetizariam os efeitos dos opioides do procurando evitar medidas que não sejam com-
cérebro com aumento da atividade no sistema provadamente eficazes e que possam ser preju-
opioide endógeno, de encontro a uma das teo- diciais aos pacientes, a médio e longo prazos.

3
Alergia alimentar e Transtorno do espectro autista: existe relação?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Mayer EA. Gut feelings: the emerging biology 16. Hallmayer J, Cleveland S, Torres A, Phillips J, Cohen
of gut–brain communication. Nat Rev Neurosci. B, Torigoe T, et al. Genetic heritability and shared
2011;12(8): doi:10.1038/nrn3071. environmental factors among twin pairs with
autism. Arch Gen Psychiatry. 2011;68(11):1095.
2. Mayer EA, Brunnhuber S. Gastrointestinal
disorders. In Thomas Schlaepfer T, Nemeroff C 17. Modabbernia A, Velthorst E, Reichenberg
(ed). Handbook of Clinical Neurology. Vol 106. A. Environmental risk factors for autism: an
2012 - Neurobiology of Psychiatric Disorders. evidence-based review of systematic reviews and
Chapter 36. meta-analyses. Mol Autism. 2017;8:13.

3. Bendiks M, Kopp MV. The relationship between 18. Vuong HE, Hsiao EY. Emerging Roles for the Gut
advances in understanding the microbiome and Microbiome in Autism Spectrum Disorder. Biol
the maturing hygiene hypothesis. Curr Allergy Psychiatry. 2017;81:411–423.
Asthma Rep. 2013;13:487–494.
19. Noble EE, Hsu TM, Kanoski SE. Gut to Brain
4. Garn H, Neves JF, Richard S, Blumberg RS, Harald Dysbiosis: Mechanisms Linking Western Diet
Renz H. Effect of barrier microbes on organ- Consumption, the Microbiome, and Cognitive
based inflammation. J Allergy Clin Immunol. Impairment. Front Behav Neurosci. 2017;11:9.
2013;131(6):1465-78.
20. Geraghty ME, Depasquale GM, Lane AE. Nutritional
5. Rhee SH, Pothoulakis C, Mayer EA. Principles and Interventions and Therapies in Autism. A Spectrum
clinical implications of the brain–gut–enteric of What We Know: Part 1. ICAN: Inf Child Adol
microbiota axis. Nat Rev Gastroenterol Hepatol Nutr. 2010a;2(2):62-69.
2009; 6(5):306–14.
21. Coury DL, Ashwood P, Fasano A, Fuchs G,
6. Mayer EA, Savidge T, Shulman RJ. Brain-gut Geraghty M, Kaul A, Mawe G, Patterson P, Jones
microbiome interactions and functional bowel NE. Gastrointestinal Conditions in Children With
disorders. Gastroenterology 2014;146:1500–12. Autism Spectrum Disorder: Developing a Research
Agenda. Pediatrics. 2012;130 (suppl 2): S160-8.
7. Carabotti M, Scirocco A, Maselli MA, Severi C.
The gut-brain axis: interactions between enteric 22. Goines, P, Van de Water, J. The immune system’s
microbiota, central and enteric nervous systems. role in the biology of autism. Cur Op Neurol.
Ann Gastroenterol. 2015; 28:203–9. 2010;23(2):111–117.

8. Dinan TG, Cryan JF. Brain–gut–microbiota axis — 23. Gesundheit B, Rosenzweig JP, Naor D, Lerer B,
mood, metabolism and behavior. Nature reviews | Zachor DA, Procházka V, et al. Immunological and
gastroenterology & hepatology. Published online autoimmune considerations of Autism Spectrum
5 Jan 2017a. Disorders. J Autoimmunity. 2013;44:1-7.

9. Meltzer A, Van de Water J. The Role of the 24. Lin T-Y, Lin P-Y, Su T-P, Chen Y-S, Hsu J-W, Huang
Immune System in Autism Spectrum Disorder. K-L, et al. Autistic spectrum disorder, attention
Neuropsychopharmacology 2017;42(1):284-98. deficit hyperactivity disorder, and allergy: Is there
a link? A nationwide study. Res Autism Spec Dis.
10. Grenham S, Clarke G, Cryan JF, Dinan TG. Brain– 2014;8:1333–1338.
gut–microbe communication in health and
disease. Frontiers in Physiology. December 2011, 25. Zerbo O, Leong A, Barcellos L, Bernal P, Fireman
Volume 2, Article 94. B, Croen LA. Immune Mediated Conditions in
Autism Spectrum Disorders. Brain Behav Immun.
11. Foster JA, Neufeld K-AM. Gut–brain axis: how the 2015;46:232–236.
microbiome influences anxiety and depression. Tr
Neurosc. 2013;36(5):305-12. 26. Jyonouchi H. Food allergy and autism spectrum
disorders: is there a link? Curr Allergy Asthma
12. Hermida AP, McDonald WM, Steenland K, Levey Rep. 2009;9:194–201
A. The association between late-life depression,
mild cognitive impairment and dementia: is 27- Miyazaki C, Koyama M, Ota E, Swa T, Amiya RM,
inflammation the missing link? Expert Rev Mlunde LB, et al. Allergies in Children with
Neurother. 2012;12(11):1339–1350. Autism Spectrum Disorder: a Systematic Review
and Meta-analysis. Rev J Autism Dev Disord.
13. Dinan TG, Cryan JF. The Microbiome-Gut-Brain 2015;2:374–401.
Axis in Health and Disease. Gastroenterol Clin N
Am. 2017b;46:77–89. 28. Zheng Z, Zhang Li, Zhu T, Jichong Huang J, Qu Y,
Mu D. Association between Asthma and Autism
14. American Psychiatric Association. Diagnostic Spectrum Disorder: A Meta-Analysis. PLOS ONE |
and statistical manual of mental disorders. DOI:10.1371/journal.pone.0156662 June 3, 2016.
5th ed. Washington, DC: American Psychiatric
Association; 2013. 29. de Theije CGM, Bavelaar BM, Lopes da Silva
S, Mechiel Korte SM, Olivier B, Garssen J, ey
15. Burokas A, Moloney RD, Dinan TG, Cryan JF. al. Food allergy and food-based therapies in
Microbiota regulation of the Mammalian gut- neurodevelopmental disorders. Pediatr Allergy
brain axis. Adv Appl Microbiol. 2015;91:1-62. Immunol. 2014;25:218–226.

4
Departamento Científico de Alergia • Sociedade Brasileira de Pediatria

30. Geraghty ME, Bates-Wall J, Ratliff-Schaub K, Lane 36. Brasic JR. Autism. Disponível em Medscape,
AE. Nutritional Interventions and Therapies in 2017 em http://emedicine.medscape.com/
Autism. A Spectrum of What We Know: Part 2. article/912781-overview acesso em 2 de julho
ICAN: Inf Child Adol Nutr. 2010;2(2):120-133. de 2017.

31. Lange KW, Hauser J, Reissmann A. Gluten-free and 37. Salomone E, Charman T, McConachie H, Warreyn
casein-free diets in the therapy of autism. Curr P; Working Group, COST Action ‘Enhancing the
Opin Clin Nutr Metab Care. 2015;18(6):572-5. Scientific Study of Early Autism’. Prevalence
and correlates of use of complementary and
32. Millward C, Ferriter M, Calver SJ, Connell-Jones alternative medicine in children with autism
GG. Gluten- and casein-free diets for autistic spectrum disorder in Europe. Eur J Pediatr
spectrum disorder. Cochrane Database Syst Rev. 2015;174(10):1277-85.
2008 Apr 16;(2):CD003498.
38. Pennesi CM, Klein LC. Effectiveness of the gluten-
33. Marí-Bauset S, Zazpe I, Mari-Sanchis A, Llopis- free, casein-free diet for children diagnosed with
Gonzalez A, Morales-Suarez-Varela M. Evidence autism spectrum disorder: based on parental
of the gluten-free and casein-free diet in autism report. Nutr Neurosci. 2012;15(2):85-91.
spectrum disorders: a systematic review. J Child
Neurol. 2014;29:1718–27. 39. Dalton N, Chandler S, Turner C, Charman T,
Pickles A, Loucas T, et al. Gut permeability
34. Ly V, Bottelier M, Hoekstra PJ, Vasquez AA, Buitelaar in autism spectrum disorders. Autism Res.
JK, Rommelse NN. Elimination diets’ efficacy and 2014;7(3):305-13.
mechanisms in attention deficit hyperactivity
disorder and autism spectrum disorder. Eur Child 40. Jyonouchi H. Autism Spectrum Disorders and
Adolesc Psychiatry. 2017 Feb 11. doi: 10.1007/ Allergy - Observation from a Pediatric Allergy
s00787-017-0959-1. [Epub ahead of print] Immunology Clinic. Expert Rev Clin Immunol.
2010;6(3):397-411.
35. Alberti A; Pirrone P; Elia M; Waring RH; Romano
C. Sulphation deficit in “low-functioning” autistic
children: a pilot study. Biol Psychiatry.1999;
46(3):420-4.

5
Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Carmen Lúcia Bonnet (PR) Altacílio Aparecido Nunes (SP)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Flávio Diniz Capanema (MG)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Fabiana Carlese (SP) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA
2º VICE-PRESIDENTE: Renato Procianoy (RS)
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
SECRETÁRIO GERAL: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ)
CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Mauro Batista de Morais (SP) Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Isabel Rey Madeira (RJ)
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Sandra Mara Amaral (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: Maria de Fátima B. Pombo March (RJ)
Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Consortium) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Ricardo do Rego Barros (RJ) COORDENAÇÃO DO PRONAP
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Francisco José Penna (MG) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros: Fábio Ancona Lopez (SP)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA
Hans Walter Ferreira Greve (BA) Marun David Cury (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Joel Alves Lamounier (MG)
Alberto Jorge Félix Costa (MS) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL
Sidnei Ferreira (RJ) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Analíria Moraes Pimentel (PE) Cláudio Leone (SP)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Cláudio Barsanti (SP)
Paulo Tadeu Falanghe (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB)
COORDENADORES REGIONAIS: Mário Roberto Hirschheimer (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Norte: João Cândido de Souza Borges (CE) Rosana Fiorini Puccini (SP)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) COORDENAÇÃO VIGILASUS COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Rosana Alves (ES)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Sudeste: Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Edson Ferreira Liberal (RJ) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Sul: Célia Maria Stolze Silvany ((BA) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Kátia Galeão Brandt (PE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Centro-oeste: Elizete Aparecida Lomazi (SP) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Regina Maria Santos Marques (GO) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Isabel Rey Madeira (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Jocileide Sales Campos (CE) Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Marun David Cury (SP) Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Assessoria de Relações Institucionais: Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Álvaro Machado Neto (AL) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Assessoria de Políticas Públicas: Cecim El Achkar (SC)
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) Tânia Denise Resener (RS)
Rubens Feferbaum (SP)
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Normeide Pedreira dos Santos (BA) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Sérgio Luís Amantéa (RS)
Adolescentes com Deficiência: DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Dirceu Solé (SP) Gil Simões Batista (RJ)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Aurimery Gomes Chermont (PA)
Assessoria de Acompanhamento da Licença Lícia Maria Oliveira Moreira (BA)
COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Maternidade e Paternidade: DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Luciana Rodrigues Silva (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Lopes Miralha (AM) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Assessoria para Campanhas: Paulo César Guimarães (RJ) Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) Cléa Rodrigues Leone (SP)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
GRUPOS DE TRABALHO: COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Drogas e Violência na Adolescência: Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Evelyn Eisenstein (RJ) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: Herberto José Chong Neto (PR)
Doenças Raras: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ruth Guinsburg (SP) DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Cláudio Barsanti (SP)
Atividade Física COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Coordenadores: Gilberto Pascolat (PR)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Kátia Laureano dos Santos (PB)
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Isabel Rey Madeira (RJ)
Membros: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA Valmin Ramos da Silva (ES)
Patrícia Guedes de Souza (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Virgínia Resende S. Weffort (MG) Tânia Denise Resener (RS)
Profissionais de Educação Física:
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS João Coriolano Rego Barros (SP)
Alex Pinheiro Gordia (BA) Victor Horácio da Costa Júnior (PR) Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Isabel Guimarães (BA) PORTAL SBP Marisa Lopes Miranda (SP)
Jorge Mota (Portugal) Flávio Diniz Capanema (MG) CONSELHO FISCAL
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Titulares:
Colaborador: José Maria Lopes (RJ) Núbia Mendonça (SE)
Dirceu Solé (SP) Nélson Grisard (SC)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
Metodologia Científica: Altacílio Aparecido Nunes (SP) Suplentes:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Cláudio Leone (SP) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS João de Melo Régis Filho (PE)
Pediatria e Humanidade: Luciana Rodrigues Silva (BA) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Dirceu Solé (SP) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Presidente:
Christian Muller (DF) Joel Alves Lamounier (MG) José Martins Filho (SP)
João de Melo Régis Filho (PE) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Vice-presidente:
Transplante em Pediatria: Fábio Ancona Lopez (SP) Álvaro de Lima Machado (ES)
Themis Reverbel da Silveira (RS) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Secretário Geral:
Irene Kazue Miura (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Reinaldo de Menezes Martins (RJ)

Você também pode gostar