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ESQUEMA DE ESTUDOS (1 PROVA)

DIREITO CONTRATUAL

CONCEITO DE CONTRATO: todo acordo de vontades entre pessoas de direito


privado que, em função de suas necessidades, criam, resguardam, transferem,
conservam modificam ou extinguem direitos e deveres de caráter patrimonial.
NOÇÃO:
1. Origem: palavra contractus significa unir, contrair. Não era o único termo
utilizado em Direito Romano para finalidades semelhantes. Convenção, de
conventio, provém de cum venire, vir junto. E pacto provém de pacis so, estar de
acordo
2. GAIO:
CONTRATO
QUASE-CONTRATO
DELITO
QUASE DELITO
FUNÇÕES DOS CONTRATOS:
1. Econômica
2. Pedagógica
3. Social
ELEMENTOS:
1. Capacidade
2.Objeto Lícito, possível, determinado ou determinável - objeto lícito é o que não
contraria a lei, a moral e os bons costumes.
- será determinada a prestação quando perfeitamente individualizado o objeto (Ex.:
automóvel x, chaci número xxxxx licença xxxxxx).
- Será determinável quando a identificação é relegada para o momento do
cumprimento, existindo critérios fixados na lei ou na convenção para identificação
3. Consentimento
3. Forma prescrita
REQUISITOS DE EXISTÊNCIA E VALIDADE DOS CONTRATOS:

1. Requisitos Subjetivos
1.1. Capacidade - capacidade de agir em geral. Prevê a nulidade (CC,
art.166,I) ou anulabilidade (art. 171, I) dos contratos.
1.2. Consentimento - todo contrato depende da manifestação positiva de
vontade dos celebrantes.
1.3. Pluralidade de Partes

2. Requisitos Objetivos
2.1. Possibilidade
2.2. Determinação
2.3. Economicidade

3. Requisitos Formais

PRINCÍPIOS CONTRATUAIS

1. Princípio da Autonomia da Vontade


- Nele se funda a liberdade contratual dos contratantes, consistindo no poder
de estipular livremente, como melhor lhes convier, mediante acordo de
vontades, a disciplina de seus interesses, suscitando efeitos tutelados pela
ordem juridical.
2. Princípio da Supremacia da Ordem Pública
- A intervenção do Estado na vida contratual é, hoje, tão intensa em
determinados campos (telecomunicações, consórcios, seguros, sistema
financeiro etc.) que se configura um verdadeiro dirigismo contratual.
3. Princípio do Consensualismo
- Decorre da moderna concepção de que o contrato resulta do consenso, do
acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa.
4. Princípio da Função Social
A função social do contrato serve precipuamente para limitar a autonomia da
vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e
este deva prevalecer
5. Princípio da Autonomia Privada
6. Princípio da Boa-fé
- Se estampa pelo dever das partes de agir de forma correta, eticamente
aceita, antes, durante e depois do contrato, isso porque, mesmo após o
cumprimento de um contrato, podem sobrar-lhes efeitos residuais.
7. Princípio da Justiça Contratual
8. Princípio da Obrigatoriedade dos Contratos
- Representa a força vinculante das convenções Um contrato válido e eficaz
deve ser cumprido pelas partes – faz lei entre as partes.

9. Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva

- Opõe-se ao da obrigatoriedade, pois permite aos contratantes recorrerem


ao Judiciário para obter alteração da convenção e condições mais humanas,
em determinadas situações. A teoria recebeu o nome de rebus sic stantibus

FORMAÇÃO DOS CONTRATOS:

1. Negociações preliminares
2. Proposta
3. Aceitação

CLÁUSULAS ESPECIAIS:
1. pacta sunt servanda
- irretratabilidade
- Intangibilidade
2. rebus sic standibus
- teoria da imprevisão:
3. Exceptio non adimpleti contractus

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS:

1. Quanto à tipificação legal:


1.1.Contratos típicos Tem designação própria. Recebem do ordenamento jurídico
uma regulamentação. Estão previstos no Código Civil e em leis especiais. Ex.:
Doações, compra e venda, locação.

1.2. Contratos atípicos


Não tem designação própria. Resultam de um acordo de vontades, não tendo
porém, as suas características e requisitos definidos e regulamentados em lei. Ex.:
Contrato sobre exploração de lavoura de café, cessão de clientela, locação de carro
forte.
2. Quanto às características de formação:
2.1. Puros
2.2. Mistos

3. Quanto à forma:
3.1. Consensuais
Concretizados com a simples declaração de vontade. Se aperfeiçoam com o
consentimento, isto é, com o acordo de vontades. Ex.: Compra e venda de bens
móveis, quando pura. Art. 482 do código civil.
3.2. Formais ou Solenes
especial ou uma solenidade na sua celebração. “ad solemnitatem”. A lei prescreve,
para sua celebração, forma especial que lhes dará existência, de tal sorte que, se o
negócio for levado a efeito sem a observância da forma legal, não terá validade.
Ex.: escritura pública na alienação de imóvel, testamento, etc. (Vide arts. 108 e
1245 do C. C.).
3.3. Reais
O simples concurso de duas ou mais vontades não tem o condão de estabelecer o
vínculo contratual, que só se forma com a tradição efetiva do objeto do ato negocial,
por se requisito essencial à sua constituição. Ex.: Depósito, comodato, mútuo.

4. Quanto à reciprocidade das prestações


4.1. Onerosos
Quando a um benefício recebido corresponder um sacrifício patrimonial. Ex.: compra
e venda
4.2. Gratuitos ou benéficos
Somente uma das partes auferirá benefício e a outra arcará com toda a obrigação.
Ex: doação pura

5. Quanto às obrigações das partes:


5.1. Bilaterais
Implica direito e obrigações para ambos os contraentes, produção simultânea de
prestações para todos os contraentes. A dependência recíproca das obrigações (uma
a causa de ser da outra), denomina-se sinalagma.
Importante:
 Apenas aos contratos bilaterais se aplica o “exceptio non adimpleti
contractus”. Art. 476 do código civil.
 Só nos contratos bilaterais (e comutativos) é aplicado o vício redibitório. Art.
441 do Código Civil.
5.2. Unilaterais
Implica direito e obrigações para um só dos contraentes. Dever da avença apenas
para um. Via de mão única – Prestação pecuniária para uma das partes. Nessa
linha, quando o contrato estabelecer apenas uma “via de mão única”, com as partes
em posição estática de credor e devedor, pelo fato de se estabelecer uma prestação
pecuniária apenas para uma das partes, falar-se-á em contrato unilateral. Ex.:
Doação pura, depósito.

6. Quanto à previsibilidade das prestações:


6.1. Comutativos: Quando as obrigações se equivalem, conhecendo os
contraentes, “ab initio”, as suas respectivas prestações. As partes podem antever as
vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem, decorrentes de sua
celebração, porque não envolvem nenhum risco. Ex.: Compra e venda, contrato
individual de emprego, etc.
6.2. Aleatórios
Obrigação de uma das partes somente puder ser exigida em função de coisas ou
fatos futuros, cujo risco da não-ocorrência for assumido pelo outro contraente. Estes
contratos caracterizam-se pela incerteza, para as duas partes, sobre as vantagens e
sacrifícios que deles podem advir. Ex.: Contrato de Seguro, jogo e aposta.

7. Quanto ao momento da execução:


7.1. Execução Imediata
Consumam num só ato, sendo cumpridos imediatamente após a sua celebração.
Ex.: Compra e venda a vista de bens móveis, em que o contrato se consuma com a
tradição da coisa.
7.2. Execução Diferida
Projeção no tempo. Cumpridos em um só ato, mas em momentos futuros. Nesses
contratos é aplicável a teoria da imprevisão, por dependeram de circunstâncias
futuras. Ex: Compra e venda de uma mercadoria com entrega futura.
7.3. Execução Sucessiva
É cumprido por meio de atos reiterados (prestação de serviço e compra e venda à
prazo), locação de imóveis. Tal duração pode ser determinada ou indeterminada, na
medida em que haja ou não previsão expressa de termo final ou condição resolutiva
a limitar a eficácia do contrato.
8. Quanto à amplitude do vínculo:
8.1. Individuais
As vontades são individualmente consideradas, ainda que envolva várias pessoas.
Ex.: Compra e venda pode ser uma pessoa contatar com outra ou várias pessoas.
8.2. Coletivos
Acordo de vontades entre duas pessoas jurídicas de direito privado, representativas
de categorias profissionais, sendo denominadas convenções coletivas.

9. Quanto à negociabilidade:
9.1. Contratos Paritários
As partes estão em iguais condições de negociação estabelecendo livremente as
cláusulas contratuais
9.2. Contratos de adesão
Um dos pactuantes predetermina (ou seja, impõe) as cláusulas do negócio jurídico.
São os contratos que não permitem a liberdade ventilada nos contratos paritários,
devido a preponderância da vontade de um dos contratantes.

10. Quanto ao conteúdo fiduciário


10.1. Impessoais
Prestação pode ser cumprida, indiferentemente, pelo obrigado ou por terceiro. O
importante é a execução.
10.2. Intuitu personae
São os celebrados em atenção às qualidades pessoais de um dos contraentes. O
obrigado não pode fazer-se substituir por outrem, pois essas qualidades (culturais,
profissionais, artísticas etc.) tiveram influência decisiva no consentimento do outro
contraente

11. Quanto ao grau de interdependência:


11.1. Principais
tem existência própria e não dependem de qualquer outro (compra e venda,
locação, etc.).
11.2. Acessórios
São os que tem sua existência subordinada à do contrato principal, pois visam
assegurar a sua execução. Ex.: a fiança é contrato acessório, estabelecido para
garantir a locação, que é contrato principal.
EFEITOS:
- vínculo jurídico;
- irretratabilidade;
-intangibilidade
- relatividade quanto às partes;
Estipulação em favor de terceiro;
VÍCIOS REDIBITÓRIOS: Vícios redibitórios são falhas ou defeitos ocultos
existentes na coisa alienada, objeto de contrato comutativo ou doação onerosa. Dá
ao adquirente ação para redibir o contrato ou para obter abatimento no preço
(art.441 do C.C).
- Note-se, outrossim, que esse defeito deverá acompanhar a coisa, quando da
sua tradição.
Sim, porque se o vício é posterior à aquisição da coisa, ou seja, se a causa do
defeito operou-se já quando a res estava em poder do adquirente, por má utilização
ou desídia, este nada poderá pleitear
EVICÇÃO: Perda, pelo adquirente (evicto), da posse ou propriedade da coisa
transferida, por força de uma sentença judicial ou ato administrativo que
reconheceu o direito anterior de terceiro, denominado evictor.
Do conceito extrai-se que o objetivo da evicção é, especialmente, a
necessidade de resguardar o adquirente de uma eventual alienação a non domino,
ou seja, alienação de coisa não pertencente ao alienante.
Da evicção, participam três personagens fundamentais:

a) Alienante;
b) Adquirente (evicto);
c) Terceiro (evicitor);
Direitos do evicto (quem perdeu):

a) A indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;


b) A indenização pela despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente
resultarem da evicção;
c) As custas judiciais e os honorários do advogado por ele constituído.

EXTINÇÃO DOS CONTRATOS


Extinção normal dos contratos: O vínculo contratual é, por natureza, passageiro e
deve desaparecer, naturalmente, tão logo o devedor cumpra a prestação prometida
ao credor.
Extinção sem cumprimento (anormal): O contrato extingue-se antes de ter
alcançado seu fim, ou seja, sem que as obrigações tenham sido cumpridas.

1. Distrato- a resilição bilateral ou distrato – negócio jurídico que rompe o


vínculo contratual, mediante a declaração de vontade de ambos os contraentes de
por fim ao contrato que firmaram. É um contrato que extingue outro, que ainda não
foi executado.
2. Resilição unilateral: opera mediante denúncia notificada à outra parte. Pode
ocorrer somente em determinados contratos, pois a regra é a impossibilidade de um
contraente romper o vínculo contratual por sua exclusiva vontade
3. Cláusula Resolutiva
4. Exceção de Contrato não cumprido
5. Resolução por Onerosidade Excessiva - ocorre com a superveniência de casos
extraordinários e imprevisíveis por ocasião da formação do contrato, que o tornam,
de um lado, excessivamente oneroso para um dos contraentes, gerando a
impossibilidade subjetiva de sua execução, e acarretam, de outro, lucro
desarrazoado para a outra parte.
6. Morte de um dos contraentes – só ocorrerá a dissolução do contrato, se este
for intuito persone (personalíssimo).
DOS CONTRATOS EM ESPÉCIE:
COMPRA E VENDA
1- Natureza jurídica

A compra e venda é contrato:

a) bilateral ou sinalagmático: porque cria obrigações para ambos os contratantes, que


serão ao mesmo tempo credores e devedores. A bilateralidade está no fato de
estabelecer para o vendedor a obrigação de transferir a propriedade da coisa alienada e
de impor ao comprador o dever de pagar o preço avençado.
b) Oneroso: porque ambas as partes contratantes auferem vantagens patrimoniais de
suas prestações
c) Comutativo ou aleatório: Em regra será comutativo porque, havendo objeto
determinado, ter-se-á equivalência das prestações e contraprestações, e certeza quanto
ao seu valor no ato da celebração do negócio. Mas excepcionalmente será aleatório, nas
hipóteses previstas no C.C., arts. 458 e 459.

d) Consensual ou solene: se a lei o exigir. Comumente é consensual, formando-se pelo


mútuo consenso dos contraentes; em certos casos, porém, é solene, quando além do
consentimento a lei exige uma forma para a sua manifestação, como ocorre na compra e
venda de imóveis, em que a lei reclama a forma da escritura pública (CC, art. 108 e
215).

E) Translativo do domínio: não no sentido de operar sua transferência, mas de servir


como titulus adquirendi, isto é, de ser ao ato causal da transmissão da propriedade
gerador de uma obrigação de entregar a coisa alienada e o fundamento da tradição ou
registro. O contrato de compra e venda vem a ser um título hábil à aquisição do domínio,
que só se dá com a tradição e registro imobiliário,conforme a coisa adquirida seja móvel
ou imóvel

ELEMENTOS:
1. Consentimento: deve ser livre e espontâneo, sob pena de anulabilidade do negócio
jurídico. Deve haver consentimento sobre a coisa, o preço e demais condições do negócio
2. Preço: é tido como pressuposto existencial ou elemento constitutivo específico do
contrato de compra e venda. Sem a sua fixação, a venda é nula. Mas, se não for desde
logo determinado, deve ser ao menos determinável.
3. Coisa: deve ter existência, deve ser individualizada, deve estar disponível ou in
commercio, e deve ter a possibilidade de ser transferida ao comprador.

EFEITOS DA COMPRA E VENDA:


A) Principais
a.1) gerar obrigações recíprocas entre os contraentes - para o vendedor, a de
transferir o domínio de certa coisa, e para o comprador a de pagar-lhe certo preço
em dinheiro (C.C, art.481); e b)
a.2) acarretar a responsabilidade do vendedor pelos vícios redibitórios e pela
evicção.
B) Acessórios
b.1) A responsabilidade pelos riscos (perda, deterioração, desvalorização, qualquer
perigo que a coisa poder sofrer desde a conclusão do contrato até a sua entrega);
b.2) A repartição das despesas
b.3) O direito de reter a coisa ou o preço – na compra e venda à vista, as
obrigações são recíprocas e simultâneas. Mas cabe ao comprador o primeiro passo:
pagar o preço.

REGRAS ESPECIAIS:

a) Venda mediante amostra – pelo Código Civil, art. 484, “Se a venda se
realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor
assegura ter a coisa as qualidades que a elas correspondem”, de modo que, se o
vendedor não entregar o objeto em perfeita correspondência com a amostra
(reprodução integral da coisa com suas qualidades e caracteres), o adquirente poderá
recusá-lo no ato do recebimento, pedindo em juízo a competente vistoria ad
perpetuam rei memoriam, em que se baseará a ação de rescisão do contrato, com
indenização das perdas e danos.
b) Venda “ad mensuram” (VENDA POR ÁREA) e “ad corpus” (VENDA
DISCRIMINADA) – a primeira vem a ser aquela em que se determina a área do
imóvel vendido, estipulando-se o preço por medida de extensão.. Já a segunda, isto
é, ad corpus, se o vendedor alienar o imóvel como corpo certo e determinado, não há
que se exigir o implemento da área nem devolução do excesso, pois, se o bem é
individuado, o comprador adquiriu pelo conjunto e não em atenção à área declarada
c) Da Retrovenda – A Cláusula de retrovenda (também chamada de
Cláusula /direito de retrato ou pactum de retrovendendo)- o vendedor resguarda a
prerrogativa de resolver o negócio restituindo o preço recebido e reembolsando as
despesas feitas pelo comprador. Trata-se, portanto, de uma condição resolutiva e
expressa, que submete o negócio jurídico da compra e venda a evento futuro e
incerto, segundo o interesse do vendedor em reaver a coisa, aliado ao oferecimento
do valor adequado para restituição e reembolso. Prazo decadencial de 3 anos.

d) Venda a contento( satisfação garantida ou seu dinheiro de volta)–é


aquela que se realiza sob a condição suspensiva de só se tornar perfeita e obrigatória
após declaração do comprador de que a coisa o satisfaz. Consequentemente, o
arbítrio do comprador fica restrito à circunstância do agrado e não à do mero
capricho.
e) Da preempção (condição de transferência)– Celebrado um negócio
jurídico de compra e venda, e, em seguida, a transmissão da propriedade (pela
tradição ou registro), o normal é que não haja mais qualquer vinculação entre os
contraentes. Todavia, podem os pactuantes estabelecer uma cláusula que obrigue o
comprador de coisa móvel ou imóvel, no caso de pretender vendê-la ou dá-la em
pagamento, oferecê-la a quem vendeu originalmente, para que este tenha a
preferência em readquiri-la, em igualdade de condições, com quem também está
interessado em incorporá-la em seu patrimônio.
f) Venda com reserva de domínio – Contrato de compra e venda de coisa
móvel, em que se subordina a efetiva transferência da propriedade ao pagamento
integral do preço. Por meio deste contrato, com tal condição suspensiva, transfere-se
ao adquirente apenas a posse da coisa alienada, conservando o vendedor o domínio
sobre a mesma, até lhe ser pago a totalidade do preço.

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