Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIREITO CONTRATUAL
1. Requisitos Subjetivos
1.1. Capacidade - capacidade de agir em geral. Prevê a nulidade (CC,
art.166,I) ou anulabilidade (art. 171, I) dos contratos.
1.2. Consentimento - todo contrato depende da manifestação positiva de
vontade dos celebrantes.
1.3. Pluralidade de Partes
2. Requisitos Objetivos
2.1. Possibilidade
2.2. Determinação
2.3. Economicidade
3. Requisitos Formais
PRINCÍPIOS CONTRATUAIS
1. Negociações preliminares
2. Proposta
3. Aceitação
CLÁUSULAS ESPECIAIS:
1. pacta sunt servanda
- irretratabilidade
- Intangibilidade
2. rebus sic standibus
- teoria da imprevisão:
3. Exceptio non adimpleti contractus
3. Quanto à forma:
3.1. Consensuais
Concretizados com a simples declaração de vontade. Se aperfeiçoam com o
consentimento, isto é, com o acordo de vontades. Ex.: Compra e venda de bens
móveis, quando pura. Art. 482 do código civil.
3.2. Formais ou Solenes
especial ou uma solenidade na sua celebração. “ad solemnitatem”. A lei prescreve,
para sua celebração, forma especial que lhes dará existência, de tal sorte que, se o
negócio for levado a efeito sem a observância da forma legal, não terá validade.
Ex.: escritura pública na alienação de imóvel, testamento, etc. (Vide arts. 108 e
1245 do C. C.).
3.3. Reais
O simples concurso de duas ou mais vontades não tem o condão de estabelecer o
vínculo contratual, que só se forma com a tradição efetiva do objeto do ato negocial,
por se requisito essencial à sua constituição. Ex.: Depósito, comodato, mútuo.
9. Quanto à negociabilidade:
9.1. Contratos Paritários
As partes estão em iguais condições de negociação estabelecendo livremente as
cláusulas contratuais
9.2. Contratos de adesão
Um dos pactuantes predetermina (ou seja, impõe) as cláusulas do negócio jurídico.
São os contratos que não permitem a liberdade ventilada nos contratos paritários,
devido a preponderância da vontade de um dos contratantes.
a) Alienante;
b) Adquirente (evicto);
c) Terceiro (evicitor);
Direitos do evicto (quem perdeu):
ELEMENTOS:
1. Consentimento: deve ser livre e espontâneo, sob pena de anulabilidade do negócio
jurídico. Deve haver consentimento sobre a coisa, o preço e demais condições do negócio
2. Preço: é tido como pressuposto existencial ou elemento constitutivo específico do
contrato de compra e venda. Sem a sua fixação, a venda é nula. Mas, se não for desde
logo determinado, deve ser ao menos determinável.
3. Coisa: deve ter existência, deve ser individualizada, deve estar disponível ou in
commercio, e deve ter a possibilidade de ser transferida ao comprador.
REGRAS ESPECIAIS:
a) Venda mediante amostra – pelo Código Civil, art. 484, “Se a venda se
realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor
assegura ter a coisa as qualidades que a elas correspondem”, de modo que, se o
vendedor não entregar o objeto em perfeita correspondência com a amostra
(reprodução integral da coisa com suas qualidades e caracteres), o adquirente poderá
recusá-lo no ato do recebimento, pedindo em juízo a competente vistoria ad
perpetuam rei memoriam, em que se baseará a ação de rescisão do contrato, com
indenização das perdas e danos.
b) Venda “ad mensuram” (VENDA POR ÁREA) e “ad corpus” (VENDA
DISCRIMINADA) – a primeira vem a ser aquela em que se determina a área do
imóvel vendido, estipulando-se o preço por medida de extensão.. Já a segunda, isto
é, ad corpus, se o vendedor alienar o imóvel como corpo certo e determinado, não há
que se exigir o implemento da área nem devolução do excesso, pois, se o bem é
individuado, o comprador adquiriu pelo conjunto e não em atenção à área declarada
c) Da Retrovenda – A Cláusula de retrovenda (também chamada de
Cláusula /direito de retrato ou pactum de retrovendendo)- o vendedor resguarda a
prerrogativa de resolver o negócio restituindo o preço recebido e reembolsando as
despesas feitas pelo comprador. Trata-se, portanto, de uma condição resolutiva e
expressa, que submete o negócio jurídico da compra e venda a evento futuro e
incerto, segundo o interesse do vendedor em reaver a coisa, aliado ao oferecimento
do valor adequado para restituição e reembolso. Prazo decadencial de 3 anos.