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a dominação do hommem pelo homem é um fenomeno recorente desde

os prim[ordios da sociedade mas a dominaçao da natureza é um aspecto


caraceristico dammodernidade a definiçãodo termo modernidade amrica
latina eé problematica devido aos seus usos politicos ideologicos, desde
os movimentos de idendepndenci

do período da colônia aos dias atuais as representações a cerca do


semi-árido brasil, na sua grande maioria retrata o cenário aterrorizante de
miséria, fome e a total degradação do povo sertanejo, como bem
representado em Vidas Seca de gracialiano Ramos. Na historiografia
oficial os primeiros relatos de seca no sertão, são de 1587 de acordo com
Alves (1982), relato atribuído a Fernão Cardim e narra a fuga dos índios
do sertão para o litoral em busca de alimentos. A recorrência do
fenômeno o qualifica enquanto um elemento desestabilizador do
processo de ocupação dos sert~]oes brasileiros, o modelo de
colonização adotado pela metrópole portuguesa de ocupação e fixação de
povoamento, pautado numa foorte atividade agroexportadora da cana-de-
açúcar, não encontrva as condições naturais ( tipo de solo, condições
climáticas e água em abundância) para se reproduzir no sertão brasileiro
a possibilidade dos flagelos da fome e de sede decorrentes de grandes
secas, invibilizaram ao menos por um breve período, o processo de
colonização do Semi-árido.

é somente no século xvii, após consolidadoo a interiorização da


colonização brasileira através da fixação da população branca nos
sertões, adensando demográficamente a região e com a expansão da
pecuária bovina de corte, que as secas passaram a ter relevância para os
poderes constituídos e relevancia nos relatos historiográficos, que
denunciavam os horrores da fome e apontavam as perdas dos
colonizadores.

Os interesses imediatistas das elites politicas locais, aliado as


explicações e soluções simplistas para as mazelas regionais como
rresultados exclusivamente de condições aturais adversas, a seca torna-
se a grade inimiga nacional a maior culpada pela miséria e traagédia do
sertanejo, a representação da " terra estorricada, amaldiçoada, esquecida
de Deus" ( CASTRO, 1967, P.168).

É a partir do século xix, diante dos graves problemas provocados


pelas secas prolongados, que puseram em risco o processo de
povoamento da região, que inciam-se os primeiros estudos de cunho
científico sobre a questão. Iniicalmente as práticas experimentadas,
consistiam uma tentativa de explicar as causas naturais do fenômeno das
secas. A concepção fragmentada e superficial sobre o Semi-árido,
conduziu a implementação de alternatvas fragmentadas, cujo o
paradigma consistia no combate à seca e aos seus desdobramentos.

A partir do século xx, outras perspectivas ganham destaque a


cerca da razões estruturais e as consequências da miséria no semi-árido
brasileiro, a literatura regional, a análise sociológica, sopram novos
ventos distantes do determinnismo climático e amparados numa
perspectiva crítica, que enfatiza a modelo hegemõnico de ocupação e
exploração do território do semi-árido, por parte dos colonizadores e seus
descendentes, que produziram os altos indices de desigualdade da região
e corroboraram para a concentração de poder político e econômico em
mãos de uma pequena elite local, produzindo miséria e dependência de
grande parte da população sertaneja. esta nova perspectiva, revela o
caráter superficial das pooliticas implementadas até então, que além de
inefecientes,fortaleciam a reprodução de prátcas que só favoreciam as
estruturais locais de dominação.

Comunidades Fundo de Pasto vs Neoliberalismo: Um combate pelo


direito de existir.

Este artigo tem por objetivo desenvolver um estudo sobre o avanço da


extrema direita de políticas neoliberais, e do fortalecimento dos grandes
conglomerados empresariais no mundo rural, a partir da desarticulação das
políticas de convivência com o semiárido, e da descontinuidade das políticas
de povos e comunidades tradicionais, no âmbito federal a partir de 2019,
quando Jair Bolsonaro (Sem Partido) assumiu o governo. Inserindo nesta
discussão, qual a repercussão destas políticas, para as comunidades de fundo
e fecho de pasto no interior Bahia. Para alcançar o referido objetivo, e orientar
a argumentação, toma-se como base os conflitos no campo ocorridos na Bahia
nos últimos dois anos, com dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT),
Banco de Dados da Luta pela Terra (DATALUTA), entrevistas com moradores
das comunidades tradicionais; além de Projetos de Lei, Decretos e outros
instrumentos, utilizados pelos governos para viabilizar o desmonte das Políticas
públicas, orientadas a convivência com o semiárido e preservação dos povos e
comunidades tradicionais.

Palavras-chave: Comunidades tradicionais, Neoliberalismo, Convivência


com o Semiárido, Governo Bolsonaro.

Mini-Currículo

Thálisson Luiz Maia Santana. Licenciado em Ciências Sociais e


bacharel em Ciência Política pela Universidade Federal da Bahia. Atuou como
articulador da rede de juventude junto a assessoria da Câmara de Vereadores
de Salvador entre os anos de 2009-2010 e como coordenador do Programa
Jovens Baianos entre os anos de 2015-2017. Atualmente é mestrando do
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da
Bahia (UFBA).
assassinatos no campo
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assassinatos

fonte cedoc dom tommás balduíno cpt 1

“O paradoxo do
fascismo, que necessita do outro cuja existência se empenha em aniquilar, se
revela, desde uma perspectiva ecopolítica, como sendo o mesmo que o
paradoxo do Antropoceno: a época do Homem é o tempo de sua própria
extinção. Conforme podemos testemunhar mundo afora, o fascismo é a política
oficial do Antropoceno (assim como o capitalismo, o seu sistema econômico).”
(Machado [s.d.])

Machado, Ricardo. [s.d.]. “Fascismo, a política oficial do Antropoceno.


Entrevista especial com Marco Antonio Valentim”. Acessado 17 de julho de
2021. http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/584155-fascismo-a-
politica-oficial-do-antropoceno-entrevista-especial-com-marco-antonio-valentim.

Fala do Ricardo Salles, na íntegra


Nós temos a possibilidade nesse momento em que a atenção da
imprensa está voltada quase que exclusivamente pro COVID e
daqui a pouco para Amazônia, onde o General Mourão tem
feito os trabalhos preparatórios para que a gente possa entrar
nesse assunto da Amazônia um pouco mais calçado. Mas não é
isso que eu quero falar. A oportunidade que nós temos, que a
imprensa está nos dando um pouco de alívio nos outros temas,
é passar as reformas infralegais de desregulamentação,
simplificação, todas as reformas que o mundo in teiro cobrou
nessas viagens a que se referiu Onyx [Lorenzoni, ministro da
Cidadania], certamente cobrou dele, cobrou do Paulo [Guedes,
ministro da Economia], cobrou da Teresa [Cristina, ministra
da Agricultura], cobrou do Tarcísio [Gomes de Freita, ministro
da Infraestrutura], cobrou de todo mundo. Da segurança
jurídica, da previsibilidade, da simplificação, grande parte
dessa matéria se dá em portarias e normas dos ministérios
que aqui estão, inclusive o de Meio Ambiente. E que são muito
difíceis, e nesse aspecto acho que o Meio Ambiente é o mais
difícil de passar qualquer mudança infralegal em termos de
Instrução Normativa e Portaria. Porque tudo o que a gente faz
é pau no judiciário no dia seguinte. Então para isso precisa
ter, um esforço nosso aqui enquanto estamos neste momento
de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque
só fala de COVID, ir passando a boiada. E mudando todo
regramento. E simplificando normas. De Iphan, do Ministério
da Agricultura, de Ministério do Meio Ambiente, de ministério
disso, de ministério daquilo. Agora é a hora de unir esforços
para dar de baciada a simplificação de regulatório que nós
precisamos, em todos os aspectos.
E deixar a AGU, o André [Luiz de Almeida Mendonça, na
época Advogado-Geral da União. Atual ministro da Justiça]
não está aí, né? E deixar a AGU de stand-by para cada pau
que tiver, porque vai ter. Essa semana mesmo nós assinamos
uma medida a pedido do Ministério da Agricultura que foi a
simplificação da Lei da Mata Atlântica para usar o Código
Florestal, hoje já está nos jornais dizendo que vão entrar com
ações judiciais e ação civil públicas no Brasil inteiro contra a
medida. Então para isso nós temos que estar com a artilharia
da AGU preparada para cada linha que a gente avança ter
uma coisa. Mas tem uma lista enorme, de todos os Ministérios
que têm papel regulatório aqui, para simplificar. Não
precisamos de Congresso. Que coisa que precisa de Congresso
também, nesse fuzuê que está aí, nós não vamos conseguir
aprovar. Agora tem um monte de coisa que é só parecer,
caneta. Parecer, caneta. Sem parecer também não tem caneta,
porque dar canetada sem parecer é cana. Isso aí vale muito a
pena. A gente tem um espaço enorme pra fazer. Enfim, essa é
uma questão importante que estava aí nos slides, Brava
Netto, – interrompido.

Tudo se resumia à prática do roubo violento e ao assassinato em primeiro grau em massa.


Estes homens abraçavam tudo isso cegamente, como é normal àqueles que encaram as trevas.
A conquista da terra, que basicamente significa pilhar daqueles que têm um nariz diferente ou
outra compleição física, não é muito atraente quando a observamos com atenção. O único
atenuante é a ideia. Uma ideia por trás de tudo. Não um pretexto emocional, mas uma ideia.
Uma crença altruísta nessa ideia... algo que se possa construir para depois venerar e nos
ajoelharmos diante dela oferecendo sacrifícios.(referência)

Capítulo I Beck. Sobre a lógica da distribuição de riqueza e da distribuição da riqueza e dos


riscos.

"Na modernidade tardia, a produção social de riqueza é acompanhada sistematizamente pela


produçãoo socia de riscos. Consequentemmente, aos problemas e conflitos distributivos da
sociedade da escassez sobrepõem-se os problemas e conflitos surgidos a partir da produçãom,
definição e distribuição de riscos científico-tecnologicamente produzidos.

Essa passagem da lógica da istribuição de riqueza na sociedde da escassez para a lógica da


distribbuição de riscos na modernidade tardia está ligada historicamente a (pelo menos) duas
condições. Ela consuma-se, em primeiro lugar -- como se pode reconhecer atualmennte --,
quando e na medida em que, através do ível alcançado pelas forças produtivas humanas e
tecnológicas, assim como peas garantias e regras jurídicas e do Estado Social, é objetivamente
reduzida e socialmente isolada a autêntica carência material. Em segundo lugar, essa mudança
categorial deve-se simultaneamente ao fato de que a reboque das forças produtivas
exponencialmente crescentes no processo de modernizção, são desencadeados riscos e
poteciais de autoameaça numa medida até então desconhcecida.

*Modernização significa o salto tecnológico de racionalização e a transsformação do trabalho e


da organização, englobando para além disto muito mais: a mudança dos caracteres sociais e
das biorafias padrão, doos estilos e formas de vida, das estruturas de poder e controle, das
formas olíticas de opressão e participação, das concepções de realidade e das normas
cognitivas. O arado, a locomotiva a vapor e o microchip são, na concepção sociocientífica da
modernização, indicadores visíveis de um processo de alcance muito mais profundo, fontes da
certeza das quais se utre a vida (Koselleck, 1977; Lepsius, 1977; Eisenstadt, 1979).
Normalmennte, distingue-se entre modernização e industrialização. Aqui, por razões de
simplificação da linguagem, utilizaremos, prepoderantemente "modernizaçãi" como um
conceito generalizante.

PAG. 26 CAP I. No vulcão Civilizatório.

"Hoje, elas têm sua causa numa superprodução industrial. Os riscos e ameaças atuais
diferenciam-se, portanto, de seus equivalentes medievais, com frequência semelhantes por
conta da globalidade de seu alcance (ser humano, fauna, flora) e de suas causas modernas. São
riscos da modernização. São um produto de série do maquinário industrial do progresso
sistematicamente agravados com seu desenvolvimento ulterior."

PG 27 "A arquitetura social e a dinâmica política de tais potenciais de autoameaça civilizatória


são o mais importante aqui. A aqgumentação pode ser antecipada em cinco teses:

(1) Riscos, da maneira como são produzidos no estágio mais avançado do desevolvimento das
forças produtivas - refiro-me, em primeira linha, à radioatividade, que escapa completamente
à percepçao humana imediata, mas também às toxinas e poluentes presentes no ar, na água e
nos alimentos e aos efeitos de curto e longo prazo deles decorrentes sobre plantas, animais e
seres humanso -, diferenciam-se claramente das riqueza. Eles desencadeiam danos
sistematicamente definidos,, por vezes irreversíveis, permanecem no mais das vezes
fundamentalmente invisíveis, baseiam-se em interpretações causais, apresemtam-se portanto
tçao somente no conhecimento (científico ou anticientífico) ue se tenha deles, podem ser
alterados, diminuídos ou aumentados dramatizados ou minimizados no âmbito do
conhecimento e estão, assim, em certa medida, abertos a processos sociais de definição. Dessa
forma, instrumentos e posições da definição dos riscos torna-se posições-chave em termos
sociopolíicos.

(2) COm a distribuição e o incremento dos riscos, surgem situaçoes sociais de ameaça. Estas
acompanham, na verdade, em algumas dimensões, a desigualdade de posições de estrato e
classe sociais, fazendo valer entretanto uma lógica distributiva substancialmente distinta: oos
riscos da modernização estão associadas desvalorização e desapropriações ecológicas que
incidem múltila e sistematicamente a contrapelo dos interesses de lucro e propriedade que
impulsionam o processo de industrialização. Ao mesmo tempo, os riscos produzem novos
desníiveis internacionais, de um lado entre o terceiro mundo e os países industriais, de outro
lado entre os próprios países industriais. Eles esquivam-se à estrutura de comprtênicas do
Estado Nacional. Diante da universalidade e da supranacionalidade do fluxo de poluenntes, a
vida da folha de grama na floresta bávara passa depender da assinatura e implementação de
acordos internacionais.
(3) Ainda assim, a expansão e a mercantilização dos riscos de modo algum rompem com a
lógica capitalista de desenvolvimento, antes elevando-a a um novo estágio. Riscos da
modernização são big business. eles são as necessidades insaciáveis que os economistas
sempre procuraram. A fome pode ser saciada, necessidades podem ser satisfeitas, mas os
riscos civilizatórios são um barril de necessidades sem fundo, interminável, infinito,
autoproduzível. Com os riscos - poderíamos dizer com Luhmann -, a economia torna-se
"autorefernecial", independente do ambiente da satisfação das necessidades humanas. Isto
significa, porém: com a canibalização econômica dos riscos que são desencadeados através
dela, a sociedade industrial produz as situações de ameaça e o potencial político da sociedade
de risco.

(4) Riquezas podem ser possuídas; em relaçao aos riscos, porém, somos afetados; ao mesmo
tempo, eles sa atribuídos em termos civilizatórios. Dito de forma hiperbólica e esquemática em
situações relativas a classe ou camada social, a consciênncia é determinada pela existência. O
cohecimento adquire uma nova relevânica política. Consequentemente, o potencial político da
sociedade de risco tem de se desdobrar e ser analisado numa sociologia e numa teoria do
surgimento e da disseminaçao do conhecimento sobre riscos.

(5) Riscos socialmente reconhecidos, da maneira como emergem claramente, pela primeira
vez, no exemplo das discussões em torno do desmatamento, contêm um peculiar ingrediente
político explosivo: aquilo que até há pouco era tido por apolítico torna-se político - o combate
às "causas" no próprio processo de industrialização. Subitamente, a esfera pública e a politica
passam a reger na intimidade do gerenciamento empresarial - no planejamento de produtos,
na equipagem técnica etc. Torna-se exemplarmente claro, nesse caso, de que realente se trata
a disputa definitória em torno dos riscos: não apenas dos problemas de saúde resultantes para
a natureza e o ser humano, mas dos efeitos colaterais sociais, econômicos e políticos desses
efeitos colaterais: perda de mercado, depreciação do capital, controles burocráticos das
decisões empresariais, abertura de novos mercados, custos astronômicos, procedimentos
judiciais, perda de prestóigio. Emerge assim na sociedade de risco, em pequenos em grandes
saltos -- em alarmes de níveis intoleráveeis de poluição, em casos de acidentes tóxicos etc. - ,
o potencial político das catástrofes. Sua prevenção e seu manejo podem acabar envolvenndo
uma reorganização do poder e da responsabilidade. A sociedade de risco é uma sociedade
catastrófica. Nela, o estado de exceção ameaçã converter-se em normalidade.

Distribuição de Poluentes de Acordo com as Ciências Naturais e Situações Sociais de ameça.

PAG - 29 - A discussão em torno do teor de poluentes e tosinas no ar, na água e noas


alimentos, assimcomo em torno da destruição da natureza... , ainda é exclusiva ou
predominantemente conduzida com categorias e foórmulas das ciências naturais. Desse modo,
permanece incógnito o fato de que é inerente às "fórmulas de pauperização" das ciências
naturais uma relevânci social, cultural e política. Em decorrência, persiste o perigo de uma
discussão ambiental conduzida de acordo com categorias químico-biológico-técnicas acabe
sedo involuntariamente levada em condiseração pelas pessoas unicamente como um mero
dispositivo orgânico. ...repreendia o renitente otimismo com o progresso industrial: atrofiar-se
numa discussão da natureza sem ser humano, sem questionar seu sentido social e cultural.

PAG - 33 "Desse modo, os riscos, mesmo qundo irrompem calados, encobertos por cifras e
fórmulas, continuam a estar em principio vinculados espacialmente, como a condesnação
matemárica de visões danificadas da vida digna de ser vivida. Por sua vez, estes precisam ser
acreditados,isto é, não são tagíveis por conta própria. riscos são, nesse sentido, imagens
negativas objetivamente eempregadas de utopias nas quais o elemento humano, ou aquilo
que dele restou, é cpnservado e revivido no processo de modernização. Apersar de todo a
desfiguração, não se pode afirnal evitar que esse horizonte normativo, no qual o que há de
arriscado no risco começa a se fazer visível, seja tematizado e experimentado. Por trás de
todas as reificações, cedo ou tarde emerge a questão da aceitação e, com ela, a vela nova
questão: como queremos viver? O que há de humano no ser humano, de natural na natureza,
que é preciso proteger ? Nesse sentido, o propalado discurso da "catástrofe" é a expressão
exagerada, radicalizada objetivamente de que tal processo não é desejado.

Palestra a evolução faz o bom tempo - Gui de Bor oo planeta esta doente. A imagem velha mas
sempre fascinante da garrafa de klein, parece pertinente par definir a nossa relação paradoxal
com gaya, como não se trata de colocar um dentro e fora ouum ambientado e um
ambientante. Pode-se começar por gaya ou pelo humus pelo vivente, oque quer dizer que não
haja uma dobre uma torção de um lado sóo, esta figura trata-se. antropoceno é uma das
idades da terrra, não tenho duvidas que ele representa o fim do ocidente como guardião da
universalidade da terra.

O ano de 2019 é um marco nos últimos 30 anos no que se refere a política ambiental no país. É
o marco zero, de uma política sistemática de desmonte, do ordenamento institucional
construído a partir da constituições de 1986, (e que se intensificou após 1992 com a primeira
conferência rio 1992). Acompanha-se neste período um aumento expressivo no número de
queimadas florestais, incêndios a exemplo do Pantanal, ampliação significativa d
desmatamento da região amazônica, aumento das atividades extrativistas de mineração, na
bahia em especial nas regiões de serras e nascentes, aumento e expansão do agronegócio, nos
gerais e cerrado brasileiro, a exemplo da expansão do MATOPIBA, o litoral brasileiro não fiou
de fora desta onda destrutiva, o derramamento de óleo em boa parte do litoral nordestino .
Em meio a esta onda de eventos destrutivos, é marcante a paralisia do governo federal e a
desarticulação as agências fiscalizadoras, no exercício da investigação e contenção de
atividades humanas danosas ao meio ambiente. O que fica marcado neste período é ação
sistemática de intimidação, cerceamento e perseguição dos indígenas, comunidades
tradicionais, movimentos ambientalistas e organizações não-governamentais, engajadas na
defesa da questão ambiental. O produto desta combinação é uma deliberada por parte do
governo brasileiro, em desmontar o conjunto de leis e regras institucionais construídas em
defesa do meio ambiente, ao passo que acelera o desmonte das agências públicas
responsáveis pela implementação das políticas ambientais do país.

A crise nos órgãos federais (MMA, IBAMA, ICMBio e SFB) responsáveis pela implementação
das políticas ambientais no brasil é de proporções nunca vista na repúblicas em dossiê
publicado em 2020, são expostas situações de assédio institucional e perseguição por parte
destes servidores, aliado a esta situação soma-se a desarticulação e esvaziamento destas
agências.

Mesmo reconhecendo os riscos de incorrer em uma assertiva generalista, é importante


reforçar que desde a constituição da colônia em 1500, ate os dias atuais as florestas, matas e
cerrado brasileiros, foram entendidos como um campo de fronteira em constante expansão a
serviçoo do grande empreendimento extrativista, da plantation a mineração do século XXI, as
reservas de recursos naturais brasileiros, foram tomados como um grande celeiro à serviço do
lucro de poucos, O governo atual reforça o entendimento dos recursos naturais do país, com
grande fonte de lucros e um ativo econômico subutilizado é com base nesta premissa que se
orienta a quetão ambiental no atual governo.

Apresentaremos a seguir a base metodológica utilizada para chegarmos a esta avaliação, o


trabalho se vale de uma uma análise de algumas entrevistas com membros de comunidades
tradicionais, no interior da bahia afetadas diretamente pela mineração, e na análise das
declarações e incidentes ambientais no qual estão envolvidos membros e ex membros do atual
governo, além das declarações do atual presidente, além da análise dos dados empíricos sobre
o quadro de desmatamento no brasil.

Aparentemente as elites locais sempre estiveram seduzidas por um vínculo forte com a europa
e a demais países do norte global, e para tato nunca mediu esforços para devastar e saqueas
as riquezas naturais em favor do lucro de pouquíssimos.

Os últimos anos vêm assistindo, por exemplo, à


elaboração de novos e sofisticados argumentos
conceituais, que se propõem a “acabar com o mundo a
seu modo: seja acabar com o mundo enquanto
inescapavelmente munod-para-o-homem, de forma a
justificar o acesso epistêmico pleno a um “mundo-sem-
nós”, que se articularia absolutamente antes da
jurisdição do Entendimento, seja acabar com o mundo-
enquanto-sentido, de forma a determinar o Ser como
pura exterioridade indiferente; como se o mundo “real”,
em suas radicais contingência e insigificânncia, devesse
ser “realizado” contra a Razão e o Sentido.

As interpretações sobre o governo Bolsonaro são diversas, no campo da intelectualidade brasilerira, do


ponto de vista econômico Pochman (2019) destaca o desmonte do estado, o esgaçamento dasinstituições
políticas e o risco a democracia, o modelo que vem tomando forma no Brasil, é semelhante a outros
governos da contemporaneidade, a eexemplo de ungria, Tomando como referencia roursseau “mais
importante do que discutir o modo como os reis são escolhidos é importante remontar ao ato pelo qual
um povo é um povo” A extrema direita no poder no Brasil, instituiu uma agenda de descolamento do
estado da sociedade, desnormatizando as regras sociais e devolvendo a sociedade a a natureza, uma
natureza construída com base na desigualdade, esta desigualdade fica expressa por meio da ocupação de
grupos interessados em ocupação e implementação de mineradoras em terras indígenas, desmonte da
politica indigenista, dos povos e comunidades tradicionais, o ânimo destrutivo deste governo já vendo
semdo expresso desde a campanha eleitoral.
Possibilidades de crise climática no brasil e o avanço do capital predatório no território da amzônia e
outros biomas de preservação, avanço sobre as reservas naturais.

Hipóteses de paulo arantes: o modelo qu eestamo construindo aqui é semlhante a outros regismes que
estão sendo construídos atualmente a exemplo de Hungria, Estado Máfia, com a manutenção doos
poderes constituídos, um estado de direito legal, construído e alinhado com os grupos politicos
econômicos, uma revlução conservadora inédita, a idéia de uma um estado nacional progressista morreu
no brasil. a diante do cenário que esta se desenhandoestamos gestando uma nova modalidade de poder
que podemos se chamado de pós-fascismo, o brasil tem gestado um modelo exemplar de gestão de
governo ultraconservador , , modelo novo de politico e social o país vem derretendo e não é recente,
somos um país extremamente relevante no cenário nacional, um mnovo regime oligáquico , com a
máfia, o centro político fisiológico, grnades bancos, o governo ja indicou um ministro do supremo, já ira
indcar outro, a classe média esclarecida com sua feerida narsiszica, iaugura uma revolução conservadora
inédita
Como pensar o homus bolsonaro, a partir de uma perspeectiva da teoria crítica, renato lessa não aposta
num viés de interpretar o comportamento politico por um viés psicológico do comportamento autoritário.
O bolsonarismo carete de elementos de mediação, que funcionam como elementos de oxigenação do
regime democrático, (exagerar ajuda a gente a pensar), exite um modelo de cmportaentofundado na ação
direta, nos apegaos a uma argumentação em torno do diretio, que fortalece em certa medida a
mmetafíisica do esquadrismo, contida no comportamento do fascimo italiano, por meio da pulverização
de um comportamto violento, de ameaça. Estamos chegando próximo ao rompimento de um contrato
social, de uma sociedade que se escontra num processo de desregramento das ferramentas de regula~]ao
social, se envontrando com a força e a viol~encia pela imposição de uma verdade, a verdaade predatória
da extrema direita. Em nome de uma "liberdade" o estado de regulação social esta se deterirando, por
meio da de um comportamento ultra-liberal autoritário conservador, p´roximo ao estaod de de natureza
hobessiano. Dizer que é facismo, implica em dizer oque é o antifacismo e diante disto vem uma nova
questão se é facismo deve ser destruído. Paulo Gedismo, como essência dste conservadorismo político e
entreguismo econômico.
O resultado do bolsonarismo pode r uma mescla de facismo e ditadura militar, como foi o regime de
franco? A maquina de morte facista começou com as navegações ultramarinas e a politica escravagista, a
máquina de exterminío é invenção da colonnização nas américas. A passagem do homeme cordial para o
homus bolsonarus é o fim da simpatia, a ausencia de qualquer sentimentalimo e humanismo. Esquadrismo
italiano como fenômeno que esta presente no bolsonarismo, os paramilitares alaemães são um continum
qu evem desde a o segundo reich, absorvido pelo esquadrismo italiano. O esquadrismo vem atuando aqui
no brasil desde a ditadura militar, quando as forças armadas convocaram as policias mineiras e a
deliquencia pda poliica ciil para arrigimentar equipes de caça humana, na ditadura militar. Temos hoje um
modelo de esquadrismo bastante diverso, remonta ao comado de caça comunista, mas atualmente a
sociedade civil é mais diversa e portant a ação deste esquadrismo é mais pulverizaa e isto não deve sr
desconsiderado. O facismo hoje é plutocrático. Sem aproximações com o modelo da ditadura militar, pois
não temos o elemento da guerra-fria. O facismo sempre esteve na rua, oque estamos nos aproxiando a é
da conformação de ume stado máfia que não prescinde de um glpe ilitar, para efetivar seu planoo de
dissolução do estado.
O PT foi o último momento de um desejo de construção nacionlal ? Como agir diante um estado máfia ?
Quem coloca nossa economia extrativista para andar é o consumo da china, ler o documentário "bandido
juliano". Não sabemos como agir a cecra deste estado máfia. OS militres do governo foram
bolsonarizados, seriam eles o contraponto da ala ideológica, uma bobagem oque eles são na verdade é
base ideológica do governo, o resto a turma do gabinete do ódio e da fundação palmares os evangélicoss,
são perigosos mas devem ser estudados por grupos de estudo de psicologia, mas a ideologia hoje é
construída pelos militares por meio de uma hermeneutica da constituição tomando como base o artigo
142, para os militares do governo, as forças armadas possuem o monoólio da violência com o molopólio
de uso legítico da froma em um dado território, esta confução entre uso legítimo da força com o uso
legítimo a violência é a a matriz de interpretação para a hermeneutica de interpretaçãl do bolsonarismo,
usa o o constitucionalismo amerecina para justificar a interpretação absurda da constituição o fast check
modelo decisório acelerado do thrump é um crime a esta herança d constitucionalismo americano, e no
brasil possuímos esta prática hoje por uma percepção dos militares de que eles funcionam como um poder
moderador. Quando julgamos que todo estrangeiro é um inimigo, no fim deste pensamento esta os
campos de concentração, a possibilidade fechamento do supremo flerta com a restauração do dooicod. A
complexidade da sociedade brasileira é um elemento que dificulta muitos aspectos da conformação de um
modelo totalitário amparado no miltarismo. Não haverá golpe pois um presidente de direita não vai ser
deposto, ainda mais um presidente de extrema direita militar. Quantos eventos destes acnteceriam por um
governo de esquerda qu coloca-se suas frentes de massa nas ruas para pressionar a sociedade, a direita
brasileira não é exigida de se comprovar democrática. As liberdades fundamentais serão violadas, o
arcabouo de proteção institucional do estado de direito esta posto em cheque. princiípios de separação dos
poderes, aspecto primária da formação de ma sociedade democrática. Nãos e mexu no ensino de formação
das escolaras militares nacionais, Como são formados os estamentos militares no brasil. Campanha do
petróleo é nosso uma rara excção de um militarismo nacionalista. As forças de segurança do país são de
direita, não podemos nos furtar de considerar isto, o caso da greve dos policiais no ceará é um bom
exemplo disto. O conflito lá foi uma extrapolação desta sociedade contratualista, no qual os principios de
mediação democrática são superados por um embate em torno de força, talvez este momento histórico de
conformação de interesses em torno de uma reserva de abstração construída ecomo estado democratiic de
direito esta por um fio. Estamos próximo do estado de natureza. Dificuldade de organziação de diversos
setores sociais subaternos. Estmamos sem falta do comum.
O avanço de governos de extrema direia, é um fenômenos social que tem se fortalecido desde
o inicio da segunda década do século XXI, e ganhou maior expressão mundial a partir das
vitórias na Hungria, Estados unidos e Brasil, é importante observar como estes grupos de
extrema direita se relacionam com a responsabilidades sobre as politicas ambientais globais,
acordos estabelecidos de forma mais emblemática a partir da Rio 92, Rio + 20, Protocolo de
Kyoto, e Acordo climático de paris ( ver referência camila moreno).

Pressionaod pela conjuntura vivenciamos duas pragas, de um lado o confronto com oum
governo de extrema-direta e do do outro lado o ataque da pademia do covid-19, Fazendo uma
relação com a Peste de Camus ela difere da Peste de Camus, é uma peste imaginária uma
referência a ocupação nazista na frança, no caso brasileiro de maneira macabra estamos no
meio de uma pandemia de um vírus letal, e a outra éste é a extrema direita dferente da que
conhecíamos historicamente, que era uma extrema direita residual, , uma extrema direita
ativa, que chegou ao poder do meio do voto direto, e que esta governando da maneira deles
uma forma diferente destrutiva, nós temso algo que parece fascismo ou nos assusta como
fascismo, e que pode até ser pior que o fascismo histórico clássico, e por outro lado algo como
uma natureza indefesa que esta sobre ataque, um ataque devastador predatório, é nítido a
partir dos indicadores que ainda são possíveis acessar, esta comunhão criou a tempestade
ideal, um duplo front que ataca o país por todos os lados. (ver a arquitetura da destruição
documentário sobre a Alemanha nazista). Como pensar a ideia de fascismo e natureza, esta
natureza que temos a ideia na contemporaneidade é uma natureza conflagrada uma
biodiversidade, mas na natureza do fascismo fala-se ude uma natureza iddilica, uma paisagem
uam representação bucólica do mundo natural. Temmos um amnbiente desmotivador que por
um lado um monstro nos bate a porta(uma forma de politica análoga ao fascismo). É
importante destacar que o fascismo não trata-se de um projeto estético, não existe um grande
evento ao qual possamos construir uma relação de causasalidade sobre como se deu este
aavanço no brasil, existem muitas teses, mas nenhuma consolidada, independente das
motivações o paíis esta colocado numa situação a qual não saíra sem uma profunda inflexão,
sobre como estabelecemos as relaç~~oes com os recursos naturais. Um contraste com a
paisagem o chão no qual se assenta esta paisagem o lar, uma relação harmoniosa entre cultura
e natureza. Uma imbrincação da contrarevoução nazi e restauração da natureza com uma
paisagem amena os alpis. A ideia de uma capitalismo verde já foi pensado pelo nazismo que
estava vinculaod ao habitat natural da raça germânica. Paradoxalmente para o nazismo se
configura também como risco, o ambientalismo nazismo esta preservação da natureza da
pureza do ambiente. Colonialismo, antissemitismo, neogenia nada disso foi inventado pelos
nazistas. Ao fazer isto ele mudaram de patamar uma ideia de darwinismo social. Vivemos em
um estado de vigilância, daí a aceleração que eles imprimem.

Na conflagração e ameaça uma guerra atros permanente de sobrevivência na qual todos sãos
hostis a estes agente que precisam sobreviver, daí a avceleração que eles imprimem a disputa
politica, pois estão sempre diante da batalha final, e que após esta batalha será alcançada a
vitória. Por tras daquela paisagem existe uam representação convulcionada da natureza, na
circunstância que estamos vivendo, não são nem um nem dois autores, que o corona é
apresentado comouma ideia, modo capitalista de produção de epidemias. Mark davis cantou a
pandemia em 2005, ou tros autores já anunciavam, Mundo viral Wallace, traduzido por alan.
Uma espécie de guerra para ver quem se sai melhor. Estamos redescobrindo a imaginação do
nazismo sobre a atrocidade da vida natural, se reproduzindo no mundo viral. Outras culturas
ou tras naturezas de quenatureza estmos falando o novo corona vírus se comporta em relação
a células que eles estão ocupando se comporá como nós humanos se comportamos em
relação a terra. Modo capitalista de produção de pandemias (wallace). A era do antropoceno.

Ao olhar pelo retrovisor, não podemos perder de vista a singularidade do nossa


contemporaneidade, quando passamos por uma virada ontológica para um novo tempo?
Nosso passado colonial, escravista possui um pesoo muito grande, e acaba empurrando tudo
la pra tras se não fosse a escravidão não teríamos, patrimonialismo, se não houvesse
patrimonialismo, não haveria corrupção, se não houvesse corrupção não haveria ditadura, e ai
somos obrigados a voltar ao inicio, as primeiras prags do brasil velho, escravismo,
colonialismo, familismo, patrimonialismo e etc. O brasil do atrao sempre retorna para nnos
assombras este pesadelo cotidiano, podemos liquidar este assunto de uma vez ? Esse atraso
nunca foi atrasado, chico olivera já falou, este atraso é a coisa mais moderna que existe, é
projeto de dominação e expropriação, que vem desde a expansão ultramarina e o capital
europeu, são amalgamas contemporâneos da construção da periferia (nós), é portanto mais
que isto , não existe nada de atrasado lá atrás eistiia sim um projeto que foi extremamente
bemm sucedido em seus objetivos. Quando a natureza começa a ser protagonista politica,
alguns falam lá atrás desde a expansão colonial europeia transformou a natureza como
comapo biodiversidade transformou a natureza em um protagonista politic extretamete
interessante o livro de jose augusto de Pádua ( Sopro de destruição) a questão ecológica na
formação do brasil. A solução final não pode mais tão custosa quanto campos de
concentração, mas tem se dado por meio de muros, pelo encarceramento em massa, pela
destruição do sistema previdenciário, desconstrução do sistema de bem estar social. Nos
estmos diante de um momento de que nos primeiros anos do século XXI vivemos uma grande
contra-revolução que não é produto de nenhuma revolução, a não a ser grande revolução do
nosso tempo, que produziu um tempo em que a sociedade não mais se que a mudar a
sociedade, mas mudar sociedade em que se vive. O projeto original do neoliberalismo, uma
família neoliberal, a racionalidade neoliberal implica no desmantelamento da ideia de
sociedade, o caráter auto destrutivo deste projeto, o fascismo é a expressão politica do
antropoceno (marco antonio Valentim, seguindo mauro almeida) e o capitalismo é sua base
econômica. (ANTROPOCENO).

Holocausto como negacionismo clássico, o fascismo é o regime politico do anntropoceno,


assim como o novo capitaliso é sua expressão econômica. O antropoceno industrial,
extramunod, sobrenatureza, metafísica. Assim como o antropoceno é aquele regime
biogeofisico da terra, em que o humano o homeme tornou-se protagonista e gera a sua
própria extinção, o fascismo é aquele que não pode viver sem o outro para destruir e se auto
destruir. A forma inclusiva do capitalismo colapsou no final dos anos 1980, colapsando a forma
de estado de inclusão social, aproximando-de de uma politica de exceção, produzido uma
centralidade negativa da condição de vida e do trabalho.

A sociedade continua, mas o trabalho nãpo é mais o mesmo, o trabalho não é mais a fonte de
valoriaçao, é uma contradição baseada no trabalho abstrvo que gera valor. A sociedade do
emprego jão existe mais, reproduzindo, um trabalho cada vez mais mal remunerado, quanto
mis essencial é est trabalho mais mal remunerado ele é. O panorama começa a ruir.

Antropoceno reação politico cultural as mudanças biológicas e climáticas eque se expandiram


pelo mundo, a destruição sistemática da ideia de sociedade por meio do neoliberalismo, na
qual a centralidade de trabalho se apresenta como uma fonte de submissão dos homens,m
precisamos encontrar o correspondente politico ambiental catastróficas, não podemos perder
de vista que estamos diante de uma nova forma política, o tempo não é mais assecional, oque
chamams de fascismo na contemporaneidade não a lógica da exterminação final da eugenia,
estava entranhado de uma acelera ção tecnológica, que precisa aceçerar esta disputa na
defesa de sua existência, precisava-se eliminar os retardatários, numa pandemia recorrente
que estamos oque ela produziu uma tecnologia de controle que gera novos retardatários a
serem eliminados por meio de uma eugenia.

Nas ruínas do neoliberalismo, trocando em miúdos o projeto de desmantelamento da


sociedade, este projeto de desintegração, niilismo em termos contemporâneos esse
capitalismo autofágico. Existe uam vingança em curso uma autodestruição, não existem muitas
novidades sobre um pós-sociedade, a memaa liberação que é repressiva e produzida nos anos
1960, se dá em uma sociedade não emancipada se associa a uma ideia de dizimação, a a
sociedade se tornou associada a uma proposta de holocausto nuclear, que foi substituída por
um holocausto social uma corridade de desintegração do tecido social. Uma possível destuiçao
da sociedade, temo um sistema que funciona sozinho.

Como construir utopias neste cenário de niilismo? Pergunta a altura do idealismo alemão eles
possuíam mais chances do que nós, eles se depararam com a revolução francesa e todas as
suas grandes atrocidades, como chegar ao resultado da revolução francesa, sem
necessariamente passar pelos custos que envolveram a revolução francesa, que a sociedade
alemaã depois reproduziu depois deixandoo os judeus morrerem de fome , a repubblica dos
homens libvres e emancipados, um espírito absoluto que promove a revolução sem se passar
por ela, a grande mágca hegeliana, como de uma sociedade que se desintegra niilista, pode se
extrair uma ideia de emancipação de uma sociedade destruíd assentada em uma outra lógica,
só por meio de muita dialética. Os alemães esbarraram neste dilema, oque vinha antes da
revolução francesa oque vem depois, oque razão, razão prática, um regime de servidão
esíritual e moral uma infrahumanidade assentada na servidão, impossível sair desta matéria
humana para o reino da liberdade, o estado so tem monstros, a explicação iluminista
patriarcal, colonialista, escravocrata, que sai desta condição para a modernidade assentada em
uma sociedade assetada na desigualdade, esta idiea de educação e amadurecimento desta
sociedade, o método é caminho deste a sociedade romana, por meio da luta é assim desde
oimpério romanno, na frança, na comuna , na revolução americana, na revolução russa, uma
sociedade livre e resutado de uma luta de transformação da matéria humana, estamos hoje
saindo do quase zero par apromover as transformações necessárias que precisamos passar.

Não há uma tentativa do capital, acumulação primitiva é perene ideia da rosa de Luxemburgo
aprofundada na sociedade contemporânea, a grande novidade do nosso tempo é a chuna,
possui uam classe trabalhadora de 400 milhões d etrabalhadores, para produzir esta marcha a
vitória necessita de 5 planetas para subsidiar esta marcha em direção ao progresso e
desenvolvimento, sunsidadas financeiramente pelos títulos da divida norte americana, nunca
se trablhou tanto e nuncaa se ganhou tão pouco em relação ao trbalho, nnão gera
continuidade política.

Qul o sentdo estratégico da continuação de um auxílio esmergencial e sua relação com a renda
básica e programas de transferência de renda. Desde o fim do consenso keynesiano do pós-
guerra esta é a primeira vez que acompanhamos este consenso entre interpretações do o
centro e a esquerda. Consenso entre todas as forças politcas menos da extrema direita ele
revela que esta panaceia é uma panaceia estamos sendo enganados diante de politicas de
gerenciamento da pobreza na qual lgusn serão confortados e outros serõ deixados ao relento.
Para isto formular politicamente, é mecessario reformular a logica da cidadania da tutelada
para a cidadania cadastrada por mei das politicas de renda báica sem necessariamente
produzir transformações politicas na sociedade. A administração da barbárie chega auma
situação tal que torna-se necessário uma retomada de uma politca de desernvolvimrnto uma
gerenciamento uma administração da pobreza. O capitalismo não é mais administrável, não
estamos apenas em estágio de crise, estamos em estagio de mutação. O brasil é ponta de
lança de um laboratório de tecologia de governo que ainda não sabemos aonde chegaremos
com esta forma de governo que assumiu o brasil.

O ano de 2019 é um marco nos últimos 30 anos no que se refere a política ambiental no país. É
o marco zero, de uma política sistemática de desmonte, do ordenamento institucional
construído a partir da constituições de 1986, (e que se intensificou após 1992 com a primeira
conferência rio 1992). Acompanha-se neste período um aumento expressivo no número de
queimadas florestais, incêndios a exemplo do Pantanal, ampliação significativa d
desmatamento da região amazônica, aumento das atividades extrativistas de mineração, na
bahia em especial nas regiões de serras e nascentes, aumento e expansão do agronegócio, nos
gerais e cerrado brasileiro, a exemplo da expansão do MATOPIBA, o litoral brasileiro não fiou
de fora desta onda destrutiva, o derramamento de óleo em boa parte do litoral nordestino .
Em meio a esta onda de eventos destrutivos, é marcante a paralisia do governo federal e a
desarticulação as agências fiscalizadoras, no exercício da investigação e contenção de
atividades humanas danosas ao meio ambiente. O que fica marcado neste período é ação
sistemática de intimidação, cerceamento e perseguição dos indígenas, comunidades
tradicionais, movimentos ambientalistas e organizações não-governamentais, engajadas na
defesa da questão ambiental. O produto desta combinação é uma deliberada por parte do
governo brasileiro, em desmontar o conjunto de leis e regras institucionais construídas em
defesa do meio ambiente, ao passo que acelera o desmonte das agências públicas
responsáveis pela implementação das políticas ambientais do país.

A crise nos órgãos federais (MMA, IBAMA, ICMBio e SFB) responsáveis pela implementação
das políticas ambientais no brasil é de proporções nunca vista na repúblicas em dossiê
publicado em 2020, são expostas situações de assédio institucional e perseguição por parte
destes servidores, aliado a esta situação soma-se a desarticulação e esvaziamento destas
agências.

Mesmo reconhecendo os riscos de incorrer em uma assertiva generalista, é importante


reforçar que desde a constituição da colônia em 1500, ate os dias atuais as florestas, matas e
cerrado brasileiros, foram entendidos como um campo de fronteira em constante expansão a
serviçoo do grande empreendimento extrativista, da plantation a mineração do século XXI, as
reservas de recursos naturais brasileiros, foram tomados como um grande celeiro à serviço do
lucro de poucos, O governo atual reforça o entendimento dos recursos naturais do país, com
grande fonte de lucros e um ativo econômico subutilizado é com base nesta premissa que se
orienta a quetão ambiental no atual governo.

Apresentaremos a seguir a base metodológica utilizada para chegarmos a esta avaliação, o


trabalho se vale de uma uma análise de algumas entrevistas com membros de comunidades
tradicionais, no interior da bahia afetadas diretamente pela mineração, e na análise das
declarações e incidentes ambientais no qual estão envolvidos membros e ex membros do atual
governo, além das declarações do atual presidente, além da análise dos dados empíricos sobre
o quadro de desmatamento no brasil.

Aparentemente as elites locais sempre estiveram seduzidas por um vínculo forte com a europa
e a demais países do norte global, e para tato nunca mediu esforços para devastar e saqueas
as riquezas naturais em favor do lucro de pouquíssimos.

Os últimos anos vêm assistindo, por exemplo, à


elaboração de novos e sofisticados argumentos
conceituais, que se propõem a “acabar com o mundo a
seu modo: seja acabar com o mundo enquanto
inescapavelmente munod-para-o-homem, de forma a
justificar o acesso epistêmico pleno a um “mundo-sem-
nós”, que se articularia absolutamente antes da
jurisdição do Entendimento, seja acabar com o mundo-
enquanto-sentido, de forma a determinar o Ser como
pura exterioridade indiferente; como se o mundo “real”,
em suas radicais contingência e insigificânncia, devesse
ser “realizado” contra a Razão e o Sentido.

As interpretações sobre o governo Bolsonaro são diversas, no campo da intelectualidade brasilerira, do


ponto de vista econômico Pochman (2019) destaca o desmonte do estado, o esgaçamento dasinstituições
políticas e o risco a democracia, o modelo que vem tomando forma no Brasil, é semelhante a outros
governos da contemporaneidade, a eexemplo de ungria, Tomando como referencia roursseau “mais
importante do que discutir o modo como os reis são escolhidos é importante remontar ao ato pelo qual
um povo é um povo” A extrema direita no poder no Brasil, instituiu uma agenda de descolamento do
estado da sociedade, desnormatizando as regras sociais e devolvendo a sociedade a a natureza, uma
natureza construída com base na desigualdade, esta desigualdade fica expressa por meio da ocupação de
grupos interessados em ocupação e implementação de mineradoras em terras indígenas, desmonte da
politica indigenista, dos povos e comunidades tradicionais, o ânimo destrutivo deste governo já vendo
semdo expresso desde a campanha eleitoral.
Possibilidades de crise climática no brasil e o avanço do capital predatório no território da amzônia e
outros biomas de preservação, avanço sobre as reservas naturais.

Hipóteses de paulo arantes: o modelo qu eestamo construindo aqui é semlhante a outros regismes que
estão sendo construídos atualmente a exemplo de Hungria, Estado Máfia, com a manutenção doos
poderes constituídos, um estado de direito legal, construído e alinhado com os grupos politicos
econômicos, uma revlução conservadora inédita, a idéia de uma um estado nacional progressista morreu
no brasil. a diante do cenário que esta se desenhandoestamos gestando uma nova modalidade de poder
que podemos se chamado de pós-fascismo, o brasil tem gestado um modelo exemplar de gestão de
governo ultraconservador , , modelo novo de politico e social o país vem derretendo e não é recente,
somos um país extremamente relevante no cenário nacional, um mnovo regime oligáquico , com a
máfia, o centro político fisiológico, grnades bancos, o governo ja indicou um ministro do supremo, já ira
indcar outro, a classe média esclarecida com sua feerida narsiszica, iaugura uma revolução conservadora
inédita
Como pensar o homus bolsonaro, a partir de uma perspeectiva da teoria crítica, renato lessa não aposta
num viés de interpretar o comportamento politico por um viés psicológico do comportamento autoritário.
O bolsonarismo carete de elementos de mediação, que funcionam como elementos de oxigenação do
regime democrático, (exagerar ajuda a gente a pensar), exite um modelo de cmportaentofundado na ação
direta, nos apegaos a uma argumentação em torno do diretio, que fortalece em certa medida a
mmetafíisica do esquadrismo, contida no comportamento do fascimo italiano, por meio da pulverização
de um comportamto violento, de ameaça. Estamos chegando próximo ao rompimento de um contrato
social, de uma sociedade que se escontra num processo de desregramento das ferramentas de regula~]ao
social, se envontrando com a força e a viol~encia pela imposição de uma verdade, a verdaade predatória
da extrema direita. Em nome de uma "liberdade" o estado de regulação social esta se deterirando, por
meio da de um comportamento ultra-liberal autoritário conservador, p´roximo ao estaod de de natureza
hobessiano. Dizer que é facismo, implica em dizer oque é o antifacismo e diante disto vem uma nova
questão se é facismo deve ser destruído. Paulo Gedismo, como essência dste conservadorismo político e
entreguismo econômico.
O resultado do bolsonarismo pode r uma mescla de facismo e ditadura militar, como foi o regime de
franco? A maquina de morte facista começou com as navegações ultramarinas e a politica escravagista, a
máquina de exterminío é invenção da colonnização nas américas. A passagem do homeme cordial para o
homus bolsonarus é o fim da simpatia, a ausencia de qualquer sentimentalimo e humanismo. Esquadrismo
italiano como fenômeno que esta presente no bolsonarismo, os paramilitares alaemães são um continum
qu evem desde a o segundo reich, absorvido pelo esquadrismo italiano. O esquadrismo vem atuando aqui
no brasil desde a ditadura militar, quando as forças armadas convocaram as policias mineiras e a
deliquencia pda poliica ciil para arrigimentar equipes de caça humana, na ditadura militar. Temos hoje um
modelo de esquadrismo bastante diverso, remonta ao comado de caça comunista, mas atualmente a
sociedade civil é mais diversa e portant a ação deste esquadrismo é mais pulverizaa e isto não deve sr
desconsiderado. O facismo hoje é plutocrático. Sem aproximações com o modelo da ditadura militar, pois
não temos o elemento da guerra-fria. O facismo sempre esteve na rua, oque estamos nos aproxiando a é
da conformação de ume stado máfia que não prescinde de um glpe ilitar, para efetivar seu planoo de
dissolução do estado.
O PT foi o último momento de um desejo de construção nacionlal ? Como agir diante um estado máfia ?
Quem coloca nossa economia extrativista para andar é o consumo da china, ler o documentário "bandido
juliano". Não sabemos como agir a cecra deste estado máfia. OS militres do governo foram
bolsonarizados, seriam eles o contraponto da ala ideológica, uma bobagem oque eles são na verdade é
base ideológica do governo, o resto a turma do gabinete do ódio e da fundação palmares os evangélicoss,
são perigosos mas devem ser estudados por grupos de estudo de psicologia, mas a ideologia hoje é
construída pelos militares por meio de uma hermeneutica da constituição tomando como base o artigo
142, para os militares do governo, as forças armadas possuem o monoólio da violência com o molopólio
de uso legítico da froma em um dado território, esta confução entre uso legítimo da força com o uso
legítimo a violência é a a matriz de interpretação para a hermeneutica de interpretaçãl do bolsonarismo,
usa o o constitucionalismo amerecina para justificar a interpretação absurda da constituição o fast check
modelo decisório acelerado do thrump é um crime a esta herança d constitucionalismo americano, e no
brasil possuímos esta prática hoje por uma percepção dos militares de que eles funcionam como um poder
moderador. Quando julgamos que todo estrangeiro é um inimigo, no fim deste pensamento esta os
campos de concentração, a possibilidade fechamento do supremo flerta com a restauração do dooicod. A
complexidade da sociedade brasileira é um elemento que dificulta muitos aspectos da conformação de um
modelo totalitário amparado no miltarismo. Não haverá golpe pois um presidente de direita não vai ser
deposto, ainda mais um presidente de extrema direita militar. Quantos eventos destes acnteceriam por um
governo de esquerda qu coloca-se suas frentes de massa nas ruas para pressionar a sociedade, a direita
brasileira não é exigida de se comprovar democrática. As liberdades fundamentais serão violadas, o
arcabouo de proteção institucional do estado de direito esta posto em cheque. princiípios de separação dos
poderes, aspecto primária da formação de ma sociedade democrática. Nãos e mexu no ensino de formação
das escolaras militares nacionais, Como são formados os estamentos militares no brasil. Campanha do
petróleo é nosso uma rara excção de um militarismo nacionalista. As forças de segurança do país são de
direita, não podemos nos furtar de considerar isto, o caso da greve dos policiais no ceará é um bom
exemplo disto. O conflito lá foi uma extrapolação desta sociedade contratualista, no qual os principios de
mediação democrática são superados por um embate em torno de força, talvez este momento histórico de
conformação de interesses em torno de uma reserva de abstração construída ecomo estado democratiic de
direito esta por um fio. Estamos próximo do estado de natureza. Dificuldade de organziação de diversos
setores sociais subaternos. Estmamos sem falta do comum.

O biênio 2019-2020 é paradigmático, no que se refere a política ambiental e de povos e


comunidades tradicionais no país. É o marco zero, de uma política sistemática de desmonte,
do ordenamento institucional construído a partir da constituições de 1986,. Acompanha-se
neste período um aumento expressivo no número de queimadas florestais, incêndios a
exemplo do Pantanal, ampliação significativa d desmatamento da região amazônica, aumento
das atividades extrativistas de mineração, na bahia em especial nas regiões de serras e
nascentes, aumento e expansão do agronegócio, nos gerais e cerrado brasileiro, a exemplo da
expansão do MATOPIBA, o litoral brasileiro não fiou de fora desta onda destrutiva, o
derramamento de óleo em boa parte do litoral nordestino. Aliados a estes eventos
destrutivos, é marcante a paralisia do governo federal e a desarticulação as agências
fiscalizadoras, no exercício da investigação e contenção de atividades danosas ao meio
ambiente e que colocam em põem em risco os povos e comunidades tradicionais. O que fica
marcado neste período é ação sistemática de intimidação, cerceamento e perseguição dos
indígenas, comunidades tradicionais, movimentos ambientalistas e organizações não-
governamentais, engajadas na defesa da questão ambiental. O produto desta combinação é
uma deliberada por parte do governo brasileiro, em desmontar o conjunto de leis e regras
institucionais construídas em defesa do meio ambiente, ao passo que acelera o desmonte das
agências públicas responsáveis pela implementação das políticas ambientais do país.

A crise nos órgãos federais (MMA, IBAMA, ICMBio e SFB) responsáveis pela implementação
das políticas ambientais no brasil é de proporções nunca vista na repúblicas em dossiê
publicado em 2020, são expostas situações de assédio institucional e perseguição por parte
destes servidores, aliado a esta situação soma-se a desarticulação e esvaziamento destas
agências.

Mesmo reconhecendo os riscos de incorrer em uma assertiva generalista, é importante


reforçar que desde a constituição da colônia em 1500, ate os dias atuais as florestas, matas e
cerrado brasileiros, foram entendidos como um campo de fronteira em constante expansão a
serviçoo do grande empreendimento extrativista, da plantation a mineração do século XXI, as
reservas de recursos naturais brasileiros, foram tomados como um grande celeiro à serviço do
lucro de poucos, O governo atual reforça o entendimento dos recursos naturais do país, com
grande fonte de lucros e um ativo econômico subutilizado é com base nesta premissa que se
orienta a quetão ambiental no atual governo.

Apresentaremos a seguir a base metodológica utilizada para chegarmos a esta avaliação, o


trabalho se vale de uma uma análise de algumas entrevistas com membros de comunidades
tradicionais, no interior da bahia afetadas diretamente pela mineração, e na análise das
declarações e incidentes ambientais no qual estão envolvidos membros e ex membros do atual
governo, além das declarações do atual presidente, além da análise dos dados empíricos sobre
o quadro de desmatamento no brasil.

Aparentemente as elites locais sempre estiveram seduzidas por um vínculo forte com a europa
e a demais países do norte global, e para tato nunca mediu esforços para devastar e saqueas
as riquezas naturais em favor do lucro de pouquíssimos.

Os últimos anos vêm assistindo, por exemplo, à


elaboração de novos e sofisticados argumentos
conceituais, que se propõem a “acabar com o mundo a
seu modo: seja acabar com o mundo enquanto
inescapavelmente munod-para-o-homem, de forma a
justificar o acesso epistêmico pleno a um “mundo-sem-
nós”, que se articularia absolutamente antes da
jurisdição do Entendimento, seja acabar com o mundo-
enquanto-sentido, de forma a determinar o Ser como
pura exterioridade indiferente; como se o mundo “real”,
em suas radicais contingência e insigificânncia, devesse
ser “realizado” contra a Razão e o Sentido.
A achatamento da relação tempo e espaço é sem dúvida o fenômeno mais marcante deste período, tornou-
se impossível acompanhar as fatos e acontecimentos que constituem o mundo cotidiano, de maneira que
este entendimento de acelaração do tempo e redução das distância, trás impactos diretos na relação do
homem com o meio ambiente, e a degradação produzida pela ação humana
A crise ecológica é com frequência apresentada com a
descoberta eternamente retomada de que “o homem pertence à
natureza”. Uma expressão que parece simples, mas que, de
fato, é muito obscura (e não apenas porque "o homem” é
obviamente também “a mulher”). A ideia é que os humanos
enfim compreenderam que fazem parte de um “mundo natural”
ao qual devem aprender a se conformar? Com efeito, na
tradição ocidental, a maior parte das definições do humano
enfatiza até que ponto ele se distingue da natureza. Isso é o que
se quer exprimir, mais frequentemente, com as noções de
“cultura”, de “sociedade” ou de “civilização”. Por conseguinte,
toda vez que se quer “aproximar os seres humanos da
natureza”, somos impedidos de fazê-lo por meio da objeção de
que o humano é, acima de tudo, ou que ele é também, um ser
cultural que deve escapar ou, de qualquer modo se distinguir da
natureza.
“ A dificuldade reside na própria expressão “relação com o mundo”,, que supõe dois tipos de domínio, o
da natureza e o da cultura, que são ao mesmo tempo distintos e impossíveis de separar por completo. Não
tente definir apenas a natureza, porque você terá que definir também o termo “cultura” (o humano é o que
escapa à natureza: um pouco, muito, apaixonadamente); não tente definir apenas “cultura”, porque de
imediato terá que definir também “natureza” (o humano é o que não pode “escapar totalmente” das
restrições da natureza). O que significa que não estamos lidando com domínios, mas com um e o mesmo
conceito separado em duas partes que se encontram ligadas, por assim dizer, por um forte elástico.

Em 2020 de acordo com os dados fornecidos pela comissão pastoral da terra, os conflitos
atingiram mais de 1 milhão de pessoas, retomando um patamar que não era visto desde 1985.
“ Gomez-Pompa (1982), num artigo seminal, mostra que a noção da natureza selvagem com
um lugar “onde o ser humano é apenas um visitante”³ contém algumas implicações básicas, e
equivocadas. Uma é a de que estas áreas são ou deverão ser ambientes originais, tais como
aqueles que teriam existido antes da interferência humana, em perfeito e delicado equilíbrio
ecossistêmico, que devem ser preservados para recreação e uso da nossa e das futuras
gerações. A natureza selvagem é valorizada pelo seu valor intrínseco, como lugar reverência,
essencialmente sagrado para a preservação da imagem da natureza selvagem.
Outra é a de que nós, como membros desta civilização industrial, assumimos que temso a
visão correta, baseada no pensamento racional e na análise científica. Até mesmo visualizamos
a preservação da natureza selvage, como parte da solução para o futuro da espaçonave terra.
Em suma, temos a presunção de saber o que deve ser ´reservado e como isso deve ser feito.
Esa visão de preservação se apóia em algumas noções sobre a natureza e a espécie humana
tidas como definitivas no campo das idéias hegemônicas no meio ambientalista.
A primeira delas é a percepção da natureza com algo exterior ao ser humano e este como um
ser exterior à natureza. Mais do exteriore um ao outro, eles são vistos em grande medida com
excludentes. Nessa dicotomia a açã antrópica é definida sempre como destrutiva e a natureza,
para ter preservada suas características intrínsecas e exclusivas de equilíbrio e auto-
sustentaçao, deve ser isolada da ação maléfica dos se
Mesmo as comunidades tradicionais estando cotidas no decreto 6.040/2007, que garante a
proteção dos territórios ocupados por comunidades tradicinais existm varios conflitos
decorrentes da ausência de regularizaçao, demonstrando-se nesses locais um arrajo fragiliado,
em que se apresentam várias tentativas de tomadas de terras. A constituição estadual da
bahia discrimina o instrumento especifico para acesso a terra nessas comunidades, através de
concessão de direito rea de uso; no entando tal instrumento é um obstáculo para elaboração
do contato, a lei 12.910/2013 destacou a nnecessidade de certificação de reconhecimento,
estipulando um prazo limite para autodefinição quanto comunidade de fundo e para os eu
autoreconheciment como comunidade tradicional. As tradições de modo de vida destas
comunidades camponesas, reforçam uma vinculação com a terra, para além de uma
percepção desta enquanto um bem de uso, um ativo econômico destinado a exploração. a
terra para estes povos possui valor afetivo, valor cultural e moral, definem o modo de
existência destas comunidades, sem a terra o modo de vida fundo de pasto fica comprometid
e s ausa reprodução limitadas, portanto trata-se de algo maio r que a nossa percepção racional
instrumental define enquanto um bem de uso, ela transcende esta categoria de valor
econômico, e alcanca a condição e bem comum, motor da garantia do modo de vida deste
povo. Dando pmargem para construção de uma nova modalidade de posse a chamada
agrocecológica. Estas comunidades tem sua origem que remontam ao século xviii, a partir do
fracionamento das grandes sesmarias do nordeste, as casas da torre e da ponte denominadas
fazendas mãe, o modo de vida destas pessas foi considerado modo de vida tradicional decreto
6.040/2007, que preve a forma especifica de relacionameno com a terra, dentro de uma noção
mais ampla de "território". Por se tratarem em muitas vezes de áreas localizadas em terras
devilutas do estado, em regra predomina a nessas comunidades uma incerteza legal quanto
aos direitos de propriedade e os limites da propriedade. A falta de demarcação destes limites,
aliada a morosidade no processo de regularização destas áreas, funcionam como incentivos
para atuação de gruuileiros sejam eles individuais ou grupos empresariais, oque ampia a
insegurança desta comunidades quant a posse da terra. Os desdobramentos deste modelo
carcaterizaado pela grlagem de terra, pela ação truculenta e violenta por parte de empresários
e grileiros, aliados aos constantes conflitos pela posse da terra impossiblitam os indivíduos de
constinuarem ocupando as suas terras de maneira segura, é que a regualarização fundiária se
faz urgente, sendo uma das poucas formas de garantir alguma segurança institucional para
estas comunidades.

Fim dos territórios, das regiões, dos lugares ?

O texto apreseta uma discussão sobre conceitos fundamentais da geografia;


território, região, paisagem e lugar. Construindo a partir destes conceitos um
debate sobre o fim dos territórios, regiões e da proliferação de não lugares.
Apresetando a perspectiva de alguns autores a cerca dos processos
dominantes neste estágio atual da globalização no qual é hegemonico um
mundo desenraizado, "móvel", dos fluxos e das redes, desterritorializado,
principalmente para as grandes coorporações transnacionais. Sobrepondo o
mundo "mais controlado" dos estados-nações e dos diversos grupos culturais,
contrapondo a tese de Fukuyama a cerca do fim da história, esta tese trata-se
da abolição das distãncias e de um "fim da geografia".
A perspectiva dominanate é que os territórios ( em sua diversidade geograficos,
sociologicos e afetivos) passam por um processo de desestruturação, ao passo
que destroem também as identidades culturais e o controle sobre os espaços.
Para Castells seria a razão instrumental através das redes técnicas
globalizadoras, se enraizariam de tal forma ao ponto de eergir uma sociedade-
rede, na qual proliferariami "não lugares" (Augé) .
Diante deste contexto o autor reinvindica a necessidade de um maior rigor
metodológico na definição/utilização destes conceitos. tomando como base o
conceito de território e os trabalhos que se encarregam de des-resignificar o
sentido do conceito ou seja a desterritoriaização, não apresetando uma
perspectiva muito nítida a cerca da propria concepção de terrritório trabalhada
por estes autores. Para tal o autor deesenvolve o caminho inverso, absorvendo
as idéias mais difundidas sobre desterritorialização, para perceber que
concepções de território se encontram subentendidas.
1 a perspectiva economicista; a desterritorialização é compreendida com uma
superação dos entraves locais ou de localizaçao, compreendida tal qual um
sinônimo de "deslocalização". Sobre esta perspectiva o território é
compreendido enquanto uma localização sobre o espaço físico concreto.
Storper define desterritorialização como "enfraquecimento da atividade
econõmica específica de um local e menor dependência dessa atividade em
relação a locais específicos"
" uma atividade é territoriaalizada quando sua efetivação econômica depende
da localização(dependência lugar), e uando tal localizaçao é específica de um
lugar, isto é, tem raízes em recursos não existentes em mutos outros espaços
ou que não podem ser fácil e rapidamente criados ou imitados nos locais que
não os têm"
2. Uma abordagem que pode ser definida enquanto cartográfica, na qual a
desterritorialização é compreendida equanto a superação do constranngimento
"distância", uma espécie de "superação do espaço pelo tempo" Virilio. Esta
perspectiva apresenta uma diminuição ou mesmo uma anulação do "fator
geográfico" (a distância física e cartográfica), em detrimento do tempo, da
hstória. Um perspectiva próxima vê a desterritorializaçãocomo o domínio da
simultaneidade ( do tempo real sbre a sucessão temporal) _ suprimi-se o tenpo,
enquanto visão diacrônica ( evolutiva) e sucessiva dos eventos sociais, e
ocorre uma " superabundância de espaço", esta é a posicição de autores como
Pierry Lévy que afirma que a cibercultura contemporânea, a "tradição" se situa
na "sincronia ideal do ciberespaço", pois a "cibercultura encarna a forma
horizontal, simultânea, puramente espacial da transmissão. Para ela o tempo é
uma decorrência. sua principal operação é conectar no espaço, construir e
estender os rizoms do sentido"
3. uma leitura da desterritorialização enquanto domínio da imaterialidadeem
parte se confndo com a anteror , enfatizando o domínio das relações imateriais,
que prescindem de base material. o território é visto antes de tudo como o
espaço concreto em que se produzem ou se fixam os processos sociais. A
cyberdesterritorialização é a visão defendida por teoricos do cyberespaço,
envoltos por relações não referenciadas em espaçoes físicos, recuperando a
linha de O´Brien que fala sobre o "fim da geografia" , pelas conexões
informacionais que possibilitam a circulação financeira planetária.
4. desterritorialização enquanto esvaziamento das fronteiras, enquanto
constrangimeto ao livre acesso, à livre circulação. enfatizando a dimensão
política e caminha-se pari passu com a idéia do fim ou de fragilizaçõdo Estado-
Nação. O "fim dos territórios", de Bertrand Badie (1995).
5. Desterritorialização culturalista, compreendida enquanto uma leitura do
território como fonte de indentificação cultural, referência simbólica que perde
sentido e se yytansforma em um "não-lugar". Estes territórios do ponto de vista
cultural, perdem o sentido o valor de espaços aglutinadores de identidades, ao
passo que as pessoas não controem identificações simbólicas e afetivas com
os lugares em que vivem, ou se identificam com varios dees ao mesmo tepo
podem mudar de referênci espacial-identitária com certa facilidade.
Paradoxalmente a mundialização temm alimentado a retomada de localismos,
regionaismos e nacionalismos, muitas vezes retrógrados e espacialemtente
segregadores, como vem ocorrendo na fragmentação da atiga iugoslávia. A
velocidade dos fluxos e a simultaneidade proprocionada pelo progresso técnico
não implicam, necessariamente em superação de uma reterritorialização
diferenciadora e ressigularizante.
A desterritorialização ocorrida em escala geografica geralmente imppplica uma
reterritorialização em outra escala, por isto relação entre redes e territórios e
permanente e indissociáve, de maneira que o exemplo dos blocos economicos
regionais é be elucidatvo: equano as redes econômicas no interior do mercosul
enfraquecem os controles (desterritorializam) entre as fronteiras do brasil-
argentna podem estar fortalecendo(reterritorilizando_ mas fronteiras entre
mercosul e outros blocos econômicos.
BNeste sentido sack tras um conceto sobre territorialidade bastante pertinente,
para ele o território surge a partir da tentaiva por um indivóiduo ou grupo de
atingir, influenciar ou controlar pessoas, fenômenos e relacionamentos por
meio da delimitação e afirmação do ccontrole sobre uma área gegrafica. Para
Sack uma "região" econômica ou uma região funcional urbana, só se
transforma em territorio a medida em que se trona a base para uma ação
política _ ou Politico-economica- específica, quando a delimitação destas
áreas serve de base para um programa bem definido de investimetos públicos
Outro conceito que vem sendo alvo de poleicas(muito mais antigas do que as
envolvendo território) é o conceito de região. Lacoste no inicio da revolução
marxista na geografia a região constituia um conceito obstáculp a media que
restringi a analise geografica privilegiando uma escal de analise impedindo
assim a compreensao da "espacialidade diferencia". trata-se d euma
simplificação quando se fala que a logica das regiões, está sendo sobrepujada
pela lógica das redes, ignora-se que o conceito de região incorporoua déia de
rede.

Distinção e aassociação sobre os conceitos de território e região


1 território tem um sentido mais amplo que região, pois envolve as multiplas
formas de apropriação do espaço, ois envolve as multiplas formas de
apropriação do espaço nas diveras escalas espaço-temporais, se antes a
territorialidade era vsta muito mais como fixação e (relativa) estabilidade, hojeo
território também se constrói numa especie de mobilidade controlada como o
territ´rio-rede das grandes corporações transnacionais.
2 região não deve ser definida no sentido generico de divisão ou recorte
espacial, sem importar a escala, como indicam os processo de regionalização,
deve ser vista como produto de um processo social determinado que, expresso
de modo complexo pelo espaço, define-se tambem pela escala geografica em
que ocorrre podendo ser assim um tipo de território..
3 região poder ser uma concepçao mais consistente quando associada a
prcoessos sociais epecificos de reterritorializaçã, especiaknete a dinamica de
formação de regionalismos e identidades regionais esse processo entrase
iintimamente vinculado a desterritorialização promovida pelas redes tecnico-
economicas a qual acrescentam uma dimensãoidentitaria, não instrumentakl
4 região como uma escala geografica na qual tradicionalmente ela corresponde
a uma mesoescala; mesoescala que varia conforme a fase histórica: se antes o
estado-nação era a escal de referência básica frente à qual a região se definia,
sua perda de poder e a emergencia de novas organizações supranacionais,
nçao faz com que a região desapareça mas faz com que as relações que a
definem mudem de escala. assim ao lado de ou imbrincadas a regiões
"tradicionais" , continus, com fronteiras melhor definidas e articuladas frente ao
estado-nação, aparecem "regiões-rede", ou melhor "redes regionais", oridy=uto
principalmente da intensificaçao das migrações, onde muitos grupos levam
consigo a identidade regional e mesmo traços do regionalismo de sua região
de origem.
Destaca-se neste contexto que estas novas concepções territórios-redes e de
redes regionais, não necessariamente a sueração das antigas realidades ( que
em muitos casos ainda se preservam) e dos conceitos que as traduziam. mas
expressa a concomitância de situações mais complexas, e em certa medida
ambivalentes ( bauman, 1999) em que o controle e os enraizamntos convivem
numa msma unidadecom a mobilidade, a fluidez e os desenraizamentos.
esta ambivalência que é classifica por alguns teóricos enquanto pós-moderna,
também esta presente em outros dois conceitos centrais da geografia, o de
lugar e o de paisagem. mas enquanto região e território enfrentam o dilema do
confronto entre duas lógicas ( a logica zonal sendo sobrepujada pela lógica
reticular),, uma perspectiva mais racionalista, objetiva do espaço geografico,
LUGAR E PAISAHEM SE REFEREM A QUESTÕES QUE ENVOLVEM,
SOBRETUDO, UMA DIMENSÃO MAIS SUBJETIVA DO ESPAÇO.
Paisagem conceito mais tradicional na geografia do que o de lugar passou por
um processo desde os seus primórdios de conflito entre objetividade e
subjetividade, a perspectiva naturalista ou de paisagem natural dominante nas
primeiras noções de paisagem, via tão-somente uma dimensão objetiva no
sentido de uma morfologia dos aspectos naturais, a perspectiva culturalisyta ou
de psagem cutural que priorizava as formas construidas pelo homem pela
cultura e outra que focalizava mais a percepção, os sentidos, numa paisagem
definidaa pela escala de apreensao do olhar de cada indivíduo.
atualmente o geografos dão bastante centraldade ao conceito de paisagem na
geografia com destaque para augustin berque, para ele a paisagem seria uma
das duas dimensões do meio, definido com a relaçao de uma sociedade com
seu espaço com a anatureza, esta relação medal ou mesolóhica é ao mesmo
tepo física e factual - o ambiente- , e sensíveis/simbólica e mais suhbjetivos da
paisagem concepção que hoje se tornou mais ou menos generalizada,
variando apenas a escala para alguns centrada na perceçao individual, para
outros podendo se ampiar ate a percepção de unidades culturais mais amplas.
Desta maneira LUGAR ALÉM DE ENVOLVER ASPECTOS MAIS
SUBJETIVOS NA RELAÇÃO DOS HOMENS COM O SEU ESPAÇO, EM
GERAL IMPPLICA TAMBÉM PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO, RELAÇÕES
DE IDENTIDADE. MUITOS AUTORES FORA DA GEOGRAFIA TÊM
UTILIZADO A NOÇÃO DE LUGAR NA SUA INTERORETAÇÃO DA
SOCIEDADE CONTEMPORANEA.

VASTELLS DISTINGUE ESPAÇO DE FLUXOS EESPAÇO DE LUGARES, UM


POUCO NA LINHA DAS DUAS LÓGICAS A QUE JÁ NOS REFERIMOS : A
LÓGICA RETICULAR( DE FLUXOS) E A LÓGICA ZONAL, ASSIM ELE
DEFINELUGAR COM "UM LOCAL CUJA FORMA, FUNÇÃO E SIGNIFICADO
SÃO INDEPENDENTES DENTRO DAS FRONTEIRAS DA COONGIGUIDADE
FISICA, COMO OCORRE NO BAIRRO DE BELEVILLE, EM PARIS , COM O
SEU ESPAÇO INTERATIVO SIGNIFICATIVO, COM UMA DIVERSIDADE DE
USOS E AMPLA GAMA DE FUNÇÕES E EXPRESSÕES.
o ANTROPOLOGO aUGÉ DESENVOLVE UMA LEITURA SEMELHANTE , VÊ
O LUGAR COMO CONSTRUÇÃO CONCRETA E SIMBOLICA DO ESPA~ÇO,
" PRINCIPIO DE SENTIDO PARA AQUELES QUE O HABITAM E ´RNCIPIO
DE INTELEGIBILIDADE PARA OS QUE OBSERVAM, POSSUIDOR DE TRES
CARACTERISTICAS COMUNS: SÃO IDENTITÁRIAS, RELAACIONAIS E
HISTÓRICOS. DEFINIDOS PRO UMA ESTABILIDADE MINIMA, ELE NUNCA
APARECE, ENTRETANTO, NUMA FORMA PURA, CONJUGANDO-SE COM
AAQUELES ESPAÇOS NÃO IDENTITARIOS, NAO RELAACIONAIS E NÃO
HISTÓRICOS A QUE AUGÉ DENOMINA COMO NÃO-LUGARES.
dE CERTEAU A PARTIR DA DIFRENCIAÇAO DE MERLEAU-PONTY ENTRE
ESPAÇO GEOMETRICO E ESPAÇO ANTRPOLÓGICO( VINCULADO A
MULTIPLAS EXPEIENCIAS ESPACIAIS), LUGAR PODE SE CONFUNDIR
COM "LOCAL", COM LOCALIZAÇÃO, ASSIM, UMA OUTRA CONCEPÇÃO É
AQUELA QUE SIMPLEMENTE ASSOCIA LUGAR COM ESCALA LOCAL DE
OCORRENCIA DOS FENOMENOS. AÍ A CONFUSÃO É GRANDE. AO
MENOS NO CAMPO DA GEOGRAFIA LUGAR NÃO É MAIS TRATADO CMP
QUEST~~AO DE ESCALA.
A EMERGÊNCIA DOS N"NÃO-LUGARES" TÃO ALARDEADA POR MARC
AUGE, TAL COMO O FIM DOS TERRITÓRIOS OU O DISCURSO DA
DESTERRITORIALIZAÇÃO, ACABA, DE QUALQUER FORMA, TTENDO DE
SER BASTANTE RELATIVIZADA. PRIMEIRO , PORQUE OS LUGARES NÃO
ESTÃO SIMPLESMENTE PERDENDO IDENTIDADE, RELAÇÕES, HISTÓRIA.
TAL COMO EM RELAÇAO A TERRITORIALIDADE, CADA VEZ MAIS
MULTIPLA, ELES MUITAS VEZES ESTÃO SE REDEFININDO PELA
MULTIPLICIDADE DE IDENTIDADE, RELAÇÕES E HISTÓRIAS QUE
PASSAM A INCORPORAR
dialetica de tempo e espaço, influência o marxismo, a dimensão do espaço
fisico, o espaço é constituído a partir das relações, espacialização não é
espaço ( espaço é aonde se dá a materialização do poder, normalizando e
normatzando os corpos).
a discussão da mercadoria como forma elementar do capital apooonta
fundamentos para marx aprofundar seu conceitoo de .marxx define uma dupla
realidad edentro da mercadoria a dimensão do vallor de uso e a dimensão do
valor de troca, para aprtir daí desenvolvwr um outro conceito o da duplicidade
do valor do trabalho o trabalhoo concreto no valor de uso e o trabalho abstrato
no valor de troca. o entendimento desta condição do trabalho é fundamental
para compreensão do propprio moovimento de classe. na medida em que o
intercambio de mercadorias se desennvolve o valor expressão do trabalho
abstrato passa. diferença entre dinheoro e capital.
reproduz o proprio valor na parte equivalente do valor do proprio produto,
Considerações osbre totalitarismo e autoritarismo renato lessa, daniel reis e
marcelo ridenti.

Renato Lessa: Londe de uma arqueologia do saber da formação dos dois


conceitos, o autor busca introduzir os conceitos como uma balisa para debater
o quadro político e social atual. Os nomes são elementos responsáveis ela
construção de corolários de acordo com hobbes. Portanto são pontos de
partida para a projeção de cenários. Partindo dos termos para chega a
perpe=lexidades do que se trata este contexto atual que estamos vivendo, Este
termos foram produzidos a partiir de perplexidades produzidas pelo pós-guerra,
para definir regimes politicos fora da convençao tradicional do ocidente, uma
distinção dos modelos sovieticos e modelos derrotas pelo eixo aliado,. da
mesma forma o termo autoritarismo que foi definido por ruan lins como
autoritaismo com um modelo de ditaduras mas com diferenciaciações e
possuiam uma filosofia politica distinta dos modelos sulamericanos, uma
mediação entre o totalitarismo e tb não eram democracias, daí a definição do
conceito autoritarismo, posi se distinguia dos casos socialistas e facistas. O
animal politico sposto nos interpela, nos provoca a ideia de autoritarismo é
indeterminada e generica para ser utilizada om categoria analítica apropriada
para análise do quadro atual. Categorizar enquanto fascista incorre em um
ataque politico deslocado, mas e importante destacar que o fascismo é
polimorfo, e cada éppoca possui seu fascismo. Não usemos a ideia de
fascismo com base apenas em marcadores institucionais, associar a ideia de
fascismo e autoritarismo, em sua percepção italiana a ideia do fascismo era
inserir a sociedade interia no estado, os dois anos iniciais do fascismo foi
caracterizado por um esquadrismo inframe dos grupos fascistas eliminando
esta malha associativa construída pelo partido socialista. Que tem com ponto
chave a inserção dos indivíduos na estrutura do estado, todos as corporações
de oficios e organizações csociais amplas passariam a ser incluidas no estaod
fascista. Vivemos um experimento oposto, não trata-se de ordem autoritaria
pois não possui os prerequisitos estabelcedios pelos teoricos do totalitarismo.
não tem com o fascismo uma ordem de aficinidade pois não se trata de colocar
as organizações pra dentro do estado , trata-se do oposto trata-se de
desconexão da sociedade com o estado, é maior destruição do estado que o
país viveu desde 1930. Vivemos uma perspectiiva de devolução da sociedade
ao estado de natureza, apresentado pela versão neoliberal de dissipação do
estado e liberalização da sociedade e dos indivíduos em ambitos diversos da
vida, mas neste momento a devoluçção da sociedade a si mesma, " ocorre
hoje no brasil uma distribuição natural do poder" uma nova dimensaão da
direita de uma direita que reinvindica uma liberdade natural, que abandona os
marcos reguladores que constituem as sociedades contemporâneas, um
movimento muito mais grave em referencia ao cotrato social, capitulo 5 livro 1 "
maisimportante que saber como que os reis são escolhidos, é saber o ato pelo
qual um povo é um povo" Com é que se constitui uma sociedade ?
(“(25341) Fórum Popular da Natureza - YouTube” [s.d.])
“ Fórum Popular da Natureza - YouTube”. [s.d.]. Acessado 17 de julho de 2021.
https://www.youtube.com/channel/UCgz96qM0So8uV6MUxOhjtfw.

(“(25341) marco antonio valentim antropoceno - YouTube” [s.d.]) “(25341) marco antonio
valentim antropoceno - YouTube”. [s.d.]. Acessado 17 de julho de 2021.
https://www.youtube.com/results?
search_query=marco+antonio+valentim+antropoceno+.
Machado, Ricardo. [s.d.]. “Fascismo, a política oficial do Antropoceno. Entrevista especial com
Marco Antonio Valentim”. Acessado 17 de julho de 2021.
http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/584155-fascismo-a-politica-
oficial-do-antropoceno-entrevista-especial-com-marco-antonio-valentim.
nhecer que a genealogia do desastre ambiental que se avinha de proporções
planetárias, esta ancorada no modo de vida que sistema capitalista nos impôs.
O aparofundamento do sistema competitivo do modelo econômico capitalisto,
foi potencialmente incrementado no decorrer do século XX, por meio das
reformas neoliberais, abrindo caminho para devastação ambiental e erigindo
um modelo monopolista, desconhecido a época da formulação da crítica
ecológica marxista (referência).

Apesar do eminente risco que o modelo econômico capitalista neoliberal expõe


a humanidade e terra, não faltam eventos hiistóricos que expõem esta
incompatbilidade: Chernobyl, Fukushima, aumento do desmatamento
amazônia, aquecimento global, chuvas ácidas etc. De forma recorrente, é
apresentada alternativas "verdes", "ecológicas" e "sustentáveis", para o sistema
econômico, alimentando as esperanças da construção de um "capitalismo
sustenntável", "ecocapitalismo", "capitalismo verde", é importante destacar que
em todas estas alternativas, passa-se por um mutação, na qual o principal
antagonista e adversário da preservação ambiental, passa a principal aliado
(Hawken, e Lovins, 1999; Lovins e Cohen, 2011 apud Foster).

Conflitos de terra na bahia no ano de 2019, no contexto de pandemia cada vez


mais interiorizado os problemas em decorrência da pandemia explodem, a cpt
completa em 2020 45 anos de presença solidaria de contribuição as
comunidades tradicionais que sobrevivem do extrativismo, ha 35 anos a cpt
produz o relatorio de conflitos no campo no brasil. importante ferramenta de
denuncia das mazelas que as comunidades do campo passam. De acordo
com o GEOGRAFAR os conflitos no campo estão se ampliando nos ultimos
anos, Os conflitos que são apresentados pelo cadeno da cpt se juntam as mais
de 100 mil mordtes em decorrência da pandemia , a cada ano os dados
apresentados pela cpt aumentam os numeros de conflitos e ampliam-se o
sentimento de impotência e incerteza, mas ao passo que os dados do mapa se
qualificam ainda mais produzindo uma aproximação mediação entre a
realidade e os dados, nos incentivando a cooperar ainda mais com esta luta em
defesa das comunidades tradicionais. A cada ano os dados apresentados ão
mais crueis aumentam-se os numero dso conflitos e amlia-se a sensação de
impotência, ao passo que estes dados tornam-se mais ricos pois aos
explicitarem a violência que aontece no campo brasileiro, eles põem foco na
vida pois expressam a ressistência dos vivos, pois se há conflitos é porque
estas comunidades persistem. Dados nacionais referentes aos conflitos de
terra em 2019, trata-se do mais completo e mai santigo relatório de conflitos de
terra no brasil, o ojetiv central do relatório e explicitar e denuncia os conflitos e
chacinas que acontecem no brasil por disputas de terra. Conflitos o campo: são
ações de ressistência e efrentamento que aconyecem ediferentes situações
sociais no meio rural, na luta ela terra, pela água, pelos direitos e pelos meios
de produção ou de trabalho. Acontecem entre grupos e classes sociais ou entre
trabalhadores ou por causa da ausênica ou má gestão de políticas públicas.
Conflitos nno campo Brasil 2019 ocorreu um aumento de 23% na ocorrência de
conflitos, saindo de 1489 para 1833, e a quantidade de pessoas envolvidas
caiu 11% saindo de 960.342 para 859.023. No ano de 2018 foram 28
assassinatos, em 2019 32 um aumento de 14%, destes 47% das vítimas de
assaniatos são lideranças. As tentativas de assassinato forma 28 em 2018 e 39
em 2019 um aumento de 7%. As ameaças de morte saltaram de 165 para 200,
um acréssimo de 21%. 102 duas mulheres sofreram alguma forma de violência
no campo, 03 foram assassinaras, 42 sofreram ameaças de morte, 8 sofreram
tentativas de assassinato. Dos assasinatos 28 foram em conflitos por terra, três
em conflitos de trabalho e um caso de conflito por água. Ampliação da
ocorrência de conflitos por terra em 2018 correram 1166 saltando para 1254
em 2019 aumento de 12%, as famílias envolvidas em 2018 foram 118.080,
saltaram para 144.742 um aumento de 23%. Os estados campe~]oes foram
Maranhão com 174 conflitos, Pará com 150 e Bahia com 139. No ano de 2019
ocorreram 3,3 conflitos de terra a cada dia, saindo de 964 em 2018 para 1206
em 2019, um aumento de 25%, as ocupações e retomadas reduziram em 70%
saindo de 143 em 2018 para 43 em 2019, e os acampamentos reduziram 71%
saindo de 17 em 2018 para 5 em 2019. Este ano é o ano de maior conflitos por
terra em toda série histórica. A busca de preservação das fontes de recursos
naturais é um grande dilema neste inicio de século xxi. No contexto atual
podemos falar em uma miliciarização da amazoniados conflitos rurais, para
elianne Brum " A miliciarização ocorre no sentido de como o crime vira le o
criminoso "cidadão de bem" na maior floresta tropical do mundo. A perspectiva
é que as situações de conflito aumentem, o mapeamento georeferenciado
organizado pelo geografar indica isto, lei 12-910 2013 a grande maioria das
comunidades de fundo de pasto na bahia possuem mais de 200 anos de
ocupação, a intensificação dos conflitos inciam-se nos anos 1970, a ampliação
da fronteira econômica aliada a revolução verde e movimento de modernização
do campo se intensificaram com o aprofundamento destas lutas. (aprofundar
esta discussão). em 2013 para regularizar as terras deolutas do estado da
bahia é lançada a lei 12-910, que estabelece que as acomunidades tradicionais
devem ser regulamentadas pelo sepromi por meio de processo, e só
posteriormente devem solicitar a regulação fundiária junto a CDA. Marco
temporal se esgotou em 31/12/2018. Os processos
Esta compreensão de uma possível coexistênciia entre o modo de produção e
o modo de vida capitaista e preservaç]ao ambiental, subestimam o potencial
destrutivo que acúmulo da ação humana possui sobre a terra. Para Foldari
(2011) a compreensão desta crise planetária só possível se analisada a partir
da crítica marxista ao capitalismo.

Desde os escritos seminais de Marx em 1842 o debate sobre a relação entre


proprietários de terra e camponeses estava inserido na ordem do dia sobre a
questão agrária e ambiental, a época o enfoque central eram as
transformações na lei para que estas poudessem garantir uma maior proteção
sobre os direitos a propriedade dos donos de terra, sobre os camponeses que
recolhiam lenha (madeira morta) destes campos, sobrepondo o direito formal, a
praticas hatuais tradicionais destes camponeses. No Brasil hoje a situação de
catástrofe ambiental, pode ser explicada por meio do paradoxo Lauderdale
(1804), que apresenta a diferenciação entre riqueza pública e privada, no cado
da riqueza pública esta ancorada nos valores de uso, recursos naturais como
água, ar, que sempre exitiriam em abundânc, e as riquezas privadas eram
ancoradas em valor de troca, por tanto a escasssez, estava diretamente
relacionada com a sua valorização. Sobre estas bases, a ampliação da riqueza
privada é a irmã-siamesa da devastação da riqueza pública. Logo a escassez
das fontes de água, a devastação das reservas e territórios de preservaçao das
comunidades e provos originários e tradicionais, estão umbilicalmente
vinculadas a acumulação de riqueza privada. A prática não é nova, e outros
autores já a identificaram no decorrer do século XX, a expropriação do meio
ambiente e das populações tradicionais, é a essência do projeto de expansão
ultra-marina, que originou a colonização das Américas.

"a produção capitalista desperdiça completamente material humano, assim


como para distribuir seus produtos através da troca, e em sua forma de
competição desperdiça também recursos materiais, assim quem érde é a
sociedade (rqueza pública) e quem ganha é o capitalista (riqueza privada)
Num mundoo estruturado sobre o principio da troca mercantil, racionalizado a
partir da maximazação de ganhos, ou da troca de serviços pela satisfação de
interesses pessoais, o sentido de desenvolvimento esta sendo reduzido ao
principio da troca é estabelecido sobre estas bases sendo a maior expressão e
imposição dos valores ocidentais para o resto do mundo (rist, 1996). A teoria
da reciprocidade resurge, neste contexto trazendo valorosas contribuições, na
construção de novos paradigmas para as teorias de desenvolvimento, não
trata-se do prenúncio do fim da era do desenvolvimentismo ou das trocas
mercantis, ou o fim do crescimento econômico. Mas da busca por uma nova
persectva a cerca das relações econômmicas e sociais não mais estruturada
unicamente no princípio da troca, ampliando as possibilidades de alternativas
de economia humana em matéria de desenvolvimento.
Conflitos no Campo - Brasil - 2011 - 2020
2500

2054
2000 1903
1607 1547 1608
1505
1500 1390 1396 1332 1338 13291361
1239 1311
1177
1061 1098 1062 1065 1092
1000

500

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Conflitos por terra Conflitos Trabalhistas


Conflitos pela Água Outros
Total de Conflitos no Campo no Brasil2

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