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Universidade Federal de Mato Grosso

FAET-Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia

Curso de Engenharia Elétrica

LABORATÓRIO II DE CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Análise Nodal e Análise de Malha

Docente: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discentes: Henrique Barbosa Gabriel

Natali Reis

João Eduardo Rodrigues Corrêa

Daniel Takeshi Kondo Ferreira

Relatório apresentado à
disciplina de Circuitos
Elétricos I referente à aula
prática do dia 29 de Abril de
2015.

Cuiabá – 2014
Sumário:
Tópico Página
1. Introdução 01
1.1 – Objetivos 01
1.2 –Lei de Kirchhof das Tensões 01
1.3 - Lei de Kirchhoff das Correntes 01
2. Parte Experimental 02
2.1 – Materiais utilizados 02
2.2 – Procedimento experimental 03
3. Simulação 07
4. Conclusão 09
5. Referencias Bibliográficas 10
1 - Introdução

1.1 - Objetivos
1. Verificar as Leis de Tensões (LTK) e de Correntes (LCK) de Kirchhoff utilizando a
análise nodal e análise de malhas;
2. Mostrar as não-idealidades dos instrumentos de medida;
3. Dar conhecimento ao aluno sobre o erro de inserção em uma medida;
4. Introduzir a noção do “limitador de corrente”;
5. Comprovar na prática os dados obtidos através da análise teórica.

1.2 - Lei de Kirchhoff das Tensões

A Lei de Kirchhoff das tensões (LKT) estabelece que é nulo o somatório das quedas e
elevações de tensão ao longo de um caminho fechado de um circuito eléctrico
∑ ¿0 (4.1)
Nos circuitos representados na Figura 4.1 existem os seguintes caminhos fechados: o caminho
ao longo dos nós (a, b, c, d, e, f, a), em 4.1.a, e os caminhos ao longo dos nós (a, b, c, d, e, a),
(b, c, d, e, b) e (a, b, e, a) em 4.1.b.

Figura 4.1 Lei de Kirchhoff das tensões


Por exemplo, para o caminho (a, b, c, d, e, a) é válida a igualdade
(4.2)
ou então
(4.3)
A relação (4.3) indica que são iguais os somatórios das quedas e das elevações de tensão ao
longo de um caminho fechado.

1.3 - Lei de Kirchhoff das Correntes

A Lei de Kirchhoff das correntes (LKC) estabelece que é nulo o


somatório das correntes incidentes em qualquer nó de um circuito eléctrico
(Figura 4.a)
(1.1)

1
Figura 4 Lei de Kirchhoff das correntes

Um nó é um ponto de união entre dois ou mais componentes de um


circuito, ou entre um componente e a massa. Nos circuitos representados na
Figura 4 existem os seguintes nós: nós a, b, c e o nó da massa, em 4.b, e os
nós a, b, c e d em 4.2.c. A aplicação da LKC ao nó b do circuito em 4.c conduz
à igualdade
(1.2)
ou então
(1.3)
A relação (1.3) indica que em qualquer nó de um circuito são idênticos
os somatórios das correntes incidentes e divergentes.

2 – Parte Experimental:

2.1 – Materiais Utilizados:

 1 - Fonte DC;
 2 - Resistor de 1,2 K [] 5%;
 2 – Resistor de 33 [] 5%;
 1 – Resistor de 1,5 K [] 5%;
 1 – Resistor de 56 [] 5%;
 1 – Resistor de 2,2 M [] 5%;
 1 – Resistor de 2,4 K [] 5%;
 1 – Protoboard;
 1 – Multímetro;
 Cabos para ligações;

2.2 – Procedimento Experimental:


2
Foi designado ao grupo que solucionasse o seguinte circuito elétrico 1:
R1 R3
A Ix=I3
[
I1 A
[
I2
R2 Rx
5 [v]
I4
A
[

R4

Onde deveríamos encontrar os valores de I1,I2, I3, I4, Ix, V1, V2,
V3, V4, Vx para os valores de R1=1,2k[], R2=33[], R3=33[],
R4=1,5k[] e Rx=1,2k[] para que a análise de
Calculando primeiro a resistência equivalente do circuito tem:
Rc = R 3+ Rx = 1233 [];

Rc∗R 2
RB = = 32,14 [];
Rc + R 2

Req = R 1+ R B+ R 4 = 2732,14 [];

Após obtido a resistência equivalente pode se encontrar a corrente fonte,


ao qual é a mesma que a corrente I1 e I4.

Vf
If = = 1,83 m[A]
Req

Agora que possuímos o valor de I1 e I4, podemos calcular as quedas de


tensão em cima de seus respectivos resistores e posteriormente descobrir a
queda de tensão no resistor R2.

V1 = R 1∗I 1 = 2,196 [V]

V4 = R 4∗I 4 = 2,745 [V]

V2 = RB∗If = 0,0588 [V]

Obtido a queda de tensão V2 pode se calcular a corrente I3 = Ix.

V2
Ix = I3 = = 0,04769 m[A]
( R 3+ Rx )

Diante desse resultado basta calcular os valores das tensões dos seus
respectivos resistores.
3
V3 = R 3∗I 3 = 1,574 m [V]

Vx = Rx∗Ix = 0,0572 [V]

Logo após os cálculos que foram realizados, colocou-se em prática o


circuito, montando o mesmo no protoboard com os resistores especificados
acima.
Realizaram-se as medições para comprovar se o divisor de corrente
estava em perfeito funcionamento segundo as características exigidas. Os
valores da corrente, tensão e resistência foram medidos com o multímetro em
suas respectivas escalas. Dito isso os resultados serão apresentados nas
tabelas a seguir:

Tabela 1 –Resistores empíricos e reais.

Resistor [W]
Empirico Tolerância [%] Experimental
R1 1200 5 1188
R2 33 5 33,1
R3 33 5 32,4
R4 1500 5 1486
R
X 1200 5 1176

Tabela 2 – Correntes calculadas de forma empírica e de forma simulada.


Corrente [mA]
Empirica Experimental Erro [%]
I
1 1,83 1,81 0,989071
I
2 1,782 1,76 0,98324
I
3 0,04769 0,03 0,789474
I
4 1,83 1,81 0,989071
Ix 0,04769 0,03 0,789474

4
Tabela 3 – Tensões fornecidas pelo sistema e medidas de forma prática
(Real)
Tensão [V]
Empirica experimental Erro [%]
Vf 5 5 1
V1 2,196 2,1503 0,979189
V2 0,0588 0,0582 0,989796
V3 0,001574 0,000972 0,617535
V4 2,745 2,68966 0,97984
Vx 0,0572 0,036 0,629371

Foi designado ao grupo que solucionasse o seguinte circuito elétrico 2:


R1

+VR1-

+
12 [V] VR2 R2
-

Devemos encontrar as quedas de tensão em cima de R1 e R2:


Req = R 1+ R 2 = 2200056 []
12
If = = 5,454 µ[A]
Req
VR1 = R 1∗If = 0,03054 m[V]
VR2 = R 2∗If = 11,9988 [V]

Logo após os cálculos que foram realizados, colocou-se em prática o


circuito, montando o mesmo no protoboard com os resistores especificados
acima.
Realizaram-se as medições para comprovar se o divisor de corrente estava em
perfeito funcionamento segundo as características exigidas. Os valores da
corrente, tensão e resistência foram medidos com o multímetro em suas
respectivas escalas. Dito isso os resultados serão apresentados nas tabelas a
seguir:
Tabela 4: Resistores empíricos e reais.
Resistor []
Empirico Tolerância [%] Experimental
R
1 56 5 55,4
R 2,1
2 2200 5

5
Tabela 5: Tensão nos resistores e erro de inserção.
Tensão [V]
Empirica experimental Erro [%]
Vf 12 11,93 0,994166667
V
1 0,000305 0,0001 0,327868852
V
2 11,9997 11,93 0,994191521

Foi designado ao grupo que solucionasse o seguinte circuito elétrico 3:

I R
5 [V]

Devemos encontrar a corrente que passa pelo circuito acima e o erro de


inserção provocado pelo amperímetro:
5
I = R = 2,0833 m[A]
Logo após os cálculos que foram realizados, colocou-se em prática o
circuito, montando o mesmo no protoboard com os resistores especificados
acima.
Realizaram-se as medições para comprovar se o divisor de corrente estava em
perfeito funcionamento segundo as características exigidas. Os valores da
corrente, tensão e resistência foram medidos com o multímetro em suas
respectivas escalas. Dito isso os resultados serão apresentados nas tabelas a
seguir:

Tabela 6: Corrente no circuito e erro de inserção


Corrente [mA]
Empirica Experimental Erro [%]
I 2,08 2,1 1,009615

6
3 – Simulação:

Foi utilizado o software ATPDraw para a simulação do circuito, com o


qual pode-se plotar os gráficos da corrente e da tensão em função do tempo no
circuito.

Figura 1: Circuito 1 tensões.

7
Figura 2: Circuito 1 correntes.

Figura 3: Tensões circuito 2.


8
Figura 5: Corrente no circuito 3.

4 – Conclusão:
Mesmo se tratando de um caso muito simples, mostrou-se bem eficaz quanto
há demonstração de teoria aprendida em sala de aula como a lei das malhas e
o divisor de tensão.
É importante lembrar que os equipamentos de medições devem ser
manuseados corretamente, pois caso sejam ligados erroneamente os mesmo
poderão sofre danos e até a queima do aparelho. Ligando os medidores errado
também há erros nos valores.
Vale ressaltar que os erros entre o empírico e o prático foram devido as
resistências de contato, de precisão dos aparelhos e de incerteza.
Portanto, através da realização deste experimento podemos entender a
relação entre a tensão e a corrente nos circuitos em série com paralelo. Foi
possível calcular os valores para a corrente e a tensão e comprovar a teoria
através da prática e da simulação. Os procedimentos realizados durante a aula
de laboratório de Circuito Elétricos I contribuíram para um maior entendimento
dos alunos sobre os as teorias estudadas em sala de aula. Sendo assim,
considera-se que os objetivos propostos pela realização desta experiência
foram todos alcançados.
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5 – Referências Bibliográficas:
[1] MARTINS, W. K. A. G., Apostila de Circuitos Elétricos. UFMT, 2009.
[2] IRWIN, J. D., Análise de Circuitos em Engenharia, Makron Books.
[3] EDMINISTER, J. A., Circuitos Elétricos, Makron Books.
[4] www.ufrgs.br/eng0430/Aulas/teoria/cap_04/leiskirc.htm - Acessado em
12/05/2015
[5] www.ufrgs.br/eng0430/Aulas/teoria/cap_04/diviteco.htm - Acessado em
12/05/2015

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