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O Problema Possíveis Causas Grau e Sintomas Opções de Tratamento

As estruturas do ouvido externo ou Condições associadas com problemas de Pode ter perda auditiva de leve a Muitas vezes, é tratada com
médio, como a membrana timpânica ouvido médio, tais como infecções de moderadamente severa. intervenção médica.
e / ou os 3 ossos do ouvido médio ouvido médio, ou otosclerose.
não funcionam corretamente. A voz pode parecer mais suave, Dependendo do grau da perda auditiva
Lesões que causam danos aos ossos do sua voz pode soar mais alta (como pode ser tratada com aparelhos 
ouvido médio ou malformações se você estivesse ouvindo com os auditivos ou com o sistema Baha®.
congênitas. ouvidos tampados).

PERDA AUDITIVA CONDUTIVA


Orelha externa Características Manifestações clínicas
Surdez condutiva leve a moderada, até 60 dB em casos de
Malformação congênita Falha no desenvolvimento na 8ª a 28ª semana de gestação atresia ou estenose significativa
Produto de glândula sebácea e ceruminosa
Acúmulo: aumento da produção, alteração anatômica ou
estreitamento do CAE, falha no mecanismo de “autolimpeza”, Se impactado, pode causar perda auditiva condutiva (5-40 dB),
Cerume uso de cotonetes e protetores auriculares desconforto, sensação de orelha cheia, prurido, zumbido
Bloqueio do CAE por acúmulo de debris, edema ou
Otite externa inflamação Dor à manipulação do pavilhão auricular e trágus, otorreia
Carcinoma epidermoide: tipo histológico mais comum entre os
malignos Dor, otorreia, perda auditiva
Exostoses e osteomas: crescimentos ósseos benignos do CAE
Tumores recobertos por pele normal Ausência de resposta a múltiplos tratamentos com antibiótico

Orelha média
Otoscopia normal
Congênita Atresia ou malformação da cadeia ossicular Perda auditiva condutiva
Otoesclerose Osteodistrofia localizada da cápsula ótica com fixação do Otoscopia normal
Evolução progressiva. Componente coclear pode gerar surdez
mista
estribo; mobilidade da cadeia ossicular prejudicada Autossômico dominante, penetrância variável
Otalgia, febre, sensação de orelha cheia
Otoscopia: hiperemia, abaulamento da MT
Secreção na orelha média: diminuição da vibração da cadeia Após resolução do quadro: secreção ainda pode se manter na
Otite média aguda (OMA) ossicular orelha média por períodos variáveis
Efusão na orelha média na ausência de sinais de infecção Mais comum em crianças
Períodos prolongados de perda auditiva durante os anos de
aquisição de linguagem podem gerar atraso no
Otite média com efusão (OME) Geralmente segue episódio reconhecido ou não de OMA desenvolvimento da fala
Perda auditiva de graus variáveis dependendo da localização e
Por trauma, infecções, cotonete, otite média crônica do tamanho da perfuração
Otorreia episódica relacionada a quadros de contaminação com
Perfurações pequenas e localizadas em quadrantes anteriores e água do meio externo ou episódio de Infecção de Vias Aéreas
Perfuração timpânica inferiores: menor grau de perda auditiva Superiores – IVAS
Crescimento de epitélio escamoso na orelha média Perda auditiva, otorreia fétida contínua, indolor
Otite média crônica Possibilidade de envolvimento e erosão da cadeia ossicular, Otoscopia: graus variáveis de destruição das estruturas da
colesteatomatosa mastoide e CAE orelha média; o epitélio pode ser visível
Massa avermelhada retrotimpânica pulsátil
Paragangliomas benignos do promontório coclear ou bulbo da Perda auditiva condutiva, zumbido pulsátil
Tumor do glomo jugular jugular. Erosão óssea adjacente

Patologias da Orelha Externa 


Disacusia de Transmissão  p.a.condutiva -
De modo geral as características audiométricas das disacusias de transmissão podem ser assim enumeradas: 
1. Prova de Rinnie negativa; 
2. Porva de Schwabach prolongada; 
3. Prova de Weber lateralizada para a orelha com maior deficiência auditiva; 
4. A curva audiométrica pode ser ascendente, mas geralmente é do tipo horizontal, em que se verifica um gap ou “intervalo aéreo-ósseo”,
isto é , queda do limiar de audibilidade por via aéria e conservação do limiar normal por via óssea; 
5. Logoaudiometria normal; 
6. Recrutamento ausente; 
7. Provas de SISI e de adaptação normais. 

Alterações Congênitas da Orelha Média 


Anomalias congênitas da orelha média ocorrem freqüentemente em associação com a atresia congênita. Toda vez que há malformação de
orelha externa, a suspeita de alteração congênita de orelha média é grande. Uma das anomalias mais comuns é a fusão do martelo com a
bigorna. Algumas vezes, a bigorna está fixada firmemente ao ossículo posterior por uma ponte óssea. A fixação congênita do estribo pode
estar presente associada com malformação do próprio estribo. Outras variedades de malformações menores existem. Estas incluem a
ausência do tendão do estapédio, nervos faciais totalmente descobertos, trajetos aberrantes do nervo facial e malformação da platina na
região do ânulo ósseo. A deficiência auditiva, obviamente, dependerá do grau da anomalia da cadeia ossicular bem como do grau das
anomalias das estruturas correspondentes da orelha interna. 
Achados Audiológicos 
O audiologista pode ajudar a estabelecer a indicação para a reconstrução cirúrgica e, com a ajuda das medidas de imitância acústica,
pode prever o tipo de patologia. Muito freqüentemente, existe um timpanograma normal, porém rebaixado e reflexos acústicos ausentes
"Gap" aéreo ósseo de 60 dB não é dB não é raro em pacientes com malformação congênita de orelha média. 

Rolha Ceruminosa 
A secreção normal das glândulas ceruminosas que existem na pele do terço externo do meato acústico desempenha papel protetor , no
sentido de aglutinar e reter partículas estranhas e microorganismos. Certos indivíduos apresentam hipersecreção ceruminosa que leva à
cosntituição de verdadeira rolha, cuja causa determinante permanece desconhecida. A rolha ceruminosa com freqüência acarreta surdez
súbita acentuada. 
Tratamento 
Consiste em remover o trombo ceruminoso por meio de um estilete apropriado ou, mais frequentemente ,por meio de irrigação do meato
acústico com água morna. 

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