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APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
© ABNT 2021
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Secondary lithium cells and batteries for stationary applications — Safety requirements
specification and test methods
Projeto em Consulta Nacional
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16976 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Baterias Estacionárias (CE-003:021.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Scope
This Standard specifies requirements and tests for the safe operation of secondary lithium cells and
batteries used in industrial applications including stationary applications.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma especifica requisitos e ensaios para a operação segura de células e baterias secundárias
de lítio usadas em aplicações estacionárias.
2 Referências normativas
Os seguintes documentos, como um todo ou em parte, são referenciados normativamente neste
documento e são indispensáveis para sua aplicação. Para referências datadas, apenas a edição
citada se aplica. Para referências atualizadas, a última edição do documento referenciado (incluindo
emendas) se aplicam.
ABNT NBR 16975, Células e baterias secundárias de lítio para aplicações estacionárias – Especificação
elétrica e métodos de ensaio
ABNT NBR IEC 61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) Parte 4-2: Ensaios
e técnicas de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática
ABNT NBR IEC 61000-4-4:2102, Compatibilidade eletromagnética (EMC) Parte 4-4: Ensaios e técnicas
de medição – Ensaio de imunidade a transiente elétrico rápido/salva
ABNT NBR IEC 61000-4-5, Compatibilidade eletromagnética (EMC) Parte 4-5: Ensaios e técnicas
de medição – Ensaio de imunidade a surtos
IEC 60050-482:2004, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Part 482: Primary and
secondary cells and batteries
IEC 62133:2017, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes –
Safety requirements for portable sealed secondary lithium cells, and for batteries made from them, for
use in portable applications – Part 2: Lithium systems
IEC 62619:2017, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes –
Secondary lithium cells and batteries for use in industrial applications
ISO/IEC Guide 51, Safety aspects – Guidelines for their inclusion in standards
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições do ISO/IEC Guide 51
e os seguintes.
3.1
alívio de pressão (venting)
liberação de pressão interna excessiva de uma célula, módulo, bateria ou sistema de bateria de forma
projetada para impedir ruptura ou explosão
3.2
avalanche térmica
aumento intensivo descontrolado da temperatura de uma célula provocado por reação exotérmica
3.3
bloco de células
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grupo de células conectadas paralelamente com ou sem dispositivos de proteção (por exemplo,
fusível, sensor de temperatura) e circuito de monitoramento (Figura A.2)
NOTA O bloco de célula não está pronto para uso em uma aplicação, pois ainda não está acomodado
em seu empacotamento final, com terminais apropriados e dispositivo eletrônico de controle.
3.4
capacidade especificada
capacidade, definida pelo fabricante, para uma célula ou bateria à plena carga, em um determinado
regime de descarga com corrente constante, até a tensão final de descarga especificada pelo fabricante
3.5
célula de lítio secundária
célula secundária na qual a energia elétrica é derivada de reações de inserção/extração de íons
de lítio ou reações de oxidação/redução de lítio entre o eletrodo negativo e eletrodo positivo.
NOTA 1 As células podem apresentar diferentes formatos, cilíndrico, prismático e pouch. A Figura A.1
apresenta a ilustração de uma célula genérica.
NOTA 2 Uma célula tipicamente possui um eletrólito que consiste de um sal de lítio e um solvente orgânico
composto na forma líquida, gel ou sólida e possui um invólucro de filme laminado ou metálico. A célula não
está pronta para uso em uma aplicação, pois ainda não está no seu empacotamento final, com terminais
apropriados e dispositivo eletrônico de controle.
3.6
corrente máxima de carga
corrente máxima de carga na região operacional da célula especificada pelo fabricante da célula
3.7
dano
lesões físicas ou prejuízo à saúde das pessoas, à propriedade ou ao ambiente
3.8
explosão
falha que ocorre quando o invólucro da célula ou bateria se abre violentamente e componentes sólidos
são expelidos forçadamente
3.9
fogo
emissão de chamas de uma célula, módulo, bateria ou sistema de bateria
3.10
limite inferior de tensão de descarga
menor tensão de descarga especificada pelo fabricante da célula
3.11
limite superior de tensão de carga
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maior tensão de carga na região operacional da célula especificada pelo fabricante da célula
3.12
módulo
grupo de células conectadas em configuração série e/ou paralelo com ou sem dispositivos de proteção
(por exemplo, fusível, PTC) e circuito de monitoramento (ver Figura A.3)
3.13
pack de bateria
dispositivo de armazenamento de energia composto de uma ou mais células ou módulos eletricamente
conectados com circuito de monitoramento (Figura A.4)
NOTA O pack de bateria pode incorporar um empacotamento de proteção e ser provido com terminais
ou outros arranjos de interconexão. Ele pode também incluir dispositivos de proteção, que provejam
informações (por exemplo, tensão da célula) para um sistema de bateria. O pack de bateria sem dispositivos
de proteção (por exemplo, fusível, sensor de temperatura) e circuitos de monitoramento não está pronto para
uso em uma aplicação e pode incorporar um invólucro de proteção.
3.14
perigo
fonte potencial de dano
3.15
risco
combinação da probabilidade de ocorrência de dano com a gravidade deste dano
3.16
ruptura
falha mecânica do invólucro da célula ou bateria induzida por uma causa interna ou externa resultando
em exposição ou derramamento, mas não ejeção de materiais
3.17
segurança
ausência de risco inaceitável
3.18
sistema de bateria
bateria
bateria incorpora o sistema completo, ou seja, possui um sistema de gerenciamento (monitoramento
e controle) da bateria (BMS) e pode ser constituída por uma ou mais células, módulos ou packs
de bateria (Figura A.5)
3.19
sistema de gerenciamento de bateria
BMS
sistema eletrônico associado à bateria que monitora e/ou gerencia seu estado, calcula dados
secundários, reporta esses dados e/ou controla seu ambiente provendo a segurança da bateria
e desempenho elétrico adequado ,possui funções de interrupção como: sobrecarga, sobrecorrente,
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sobreaquecimento etc.
NOTA 1 O BMS monitora e/ou gerencia seu estado, calcula dados secundários, reporta dados e/ou controla
a influência do ambiente para a segurança, o desempenho e a vida projetada da bateria.
NOTA 2 A desconexão por sobredescarga não é obrigatória se houver um acordo entre o fabricante
ou fornecedor e o cliente.
NOTA 3 A função do BMS pode estar presente no pack de bateria ou no equipamento que usa a bateria.
(ver a Figura 5).
NOTA 4 O BMS pode ser dividido e pode ser encontrado parcialmente no pack de bateria e parcialmente
no equipamento que utiliza a bateria (ver a Figura 5).
NOTA 5 Em alguns casos, o BMS é referenciado como uma BMU (unidade de gerenciamento de bateria).
3.20
uso pretendido
uso de um produto, processo ou serviço de acordo com especificações, instruções e informações
fornecidas pelo fabricante ou fornecedor
3.21
uso inadequado previsível
uso de um produto, processo ou serviço de uma forma que não a projetada pelo fabricante
ou fornecedor, que possa resultar de um comportamento humano previsível
3.22
vazamento
fuga visível de eletrólito líquido
A incerteza para as medições empregadas para avaliar os valores controlados ou medidos, em relação
ao valor especificado, deve ser inferior às seguintes especificações:
As células e as baterias devem ser projetadas e construídas de forma que sejam seguras sob
condições de uso pretendido e uso inadequado previsível. Também pode ser esperado que as células
e as baterias sujeitas ao uso pretendido não sejam apenas ser seguras, mas devam continuar a ser
funcionais em todos os aspectos.
Espera-se que as células ou baterias sujeitas a uso inadequado possam deixar de funcionar.
No entanto, mesmo se tal situação ocorrer, elas não podem apresentar perigos significativos.
— fogo;
— explosão;
— curto-circuito elétrico;
— ruptura do invólucro de célula, módulo, bateria e sistema de bateria com exposição de componentes
internos.
A conformidade com 5.1 a 5.6 é verificada pelos ensaios definidos nas Seções 6, 7 e 8.
O projeto da bateria deve ser tal que sejam evitadas condições anormais de elevação da temperatura.
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A bateria deve ser projetada dentro dos limites de tensão, corrente e temperatura especificados pelo
fabricante da célula. A bateria deve ser fornecida aos fabricantes de equipamentos com especificações
e instruções de recarga, de modo que as fontes de alimentação em corrente contínua sejam projetadas
para manter a recarga dentro dos limites de tensão e corrente especificados.
NOTA Onde aplicáveis, recursos para limitar a corrente a níveis seguros durante a recarga e a descarga
podem ser fornecidos.
Os terminais devem ter marcações legíveis de polaridade na superfície externa do pack de bateria
ou na bateria.
NOTA Os packs de baterias com conectores externos projetados para conexão a produtos finais
específicos não precisam ter marcações de polaridade se o projeto do conector externo evitar conexões
de polaridade reversa.
O tamanho e o formato dos contatos do terminal devem assegurar que eles possam conduzir
a corrente máxima projetada. As superfícies de contato do terminal externo devem ser formadas
a partir de materiais condutores com boa resistência mecânica e resistência à corrosão. Os contatos
dos terminais devem ser dispostos de modo a minimizar o risco de curtos-circuitos, por exemplo, por
ferramentas metálicas.
5.6.1 Geral
A montagem de células, módulos ou packs de baterias para constituir a bateria deve ser conforme
as seguintes regras, a fim de mitigar riscos na bateria:
b) o fabricante da célula deve fornecer as recomendações relativas à corrente, à tensão e aos
limites de temperatura para que o fabricante/projetista da bateria possa assegurar o projeto
e a montagem adequados;
c) baterias projetadas para a descarga seletiva de uma parte das células conectadas em série devem
incorporar circuitos separados, para evitar a reversão da célula provocada por uma descarga
desbalanceada;
d) em função da aplicação final da bateria, dispositivos de proteção devem ser incorporados.
A função de controle de tensão da bateria deve assegurar que a tensão de cada célula, ou bloco
de células, não exceda o limite superior da tensão de recarga especificada pelo fabricante das
células, exceto no caso em que os dispositivos externos de recarga forneçam uma função de controle
equivalente de tensão.
A tensão de recarga de qualquer uma das células, ou blocos de células, não pode exceder o limite
superior de tensão de recarga especificada pelo fabricante da célula. Recomenda-se o monitoramento
da tensão de cada célula ou bloco de células.
O fabricante da célula deve especificar a faixa de operação da célula. O fabricante da bateria deve
projetar a bateria para atender a essa faixa de operação. A determinação da faixa de operação
da célula é explicada no Anexo B.
O fabricante da bateria deve preparar e implementar um plano de qualidade que defina procedimentos
para fabricação, controle e inspeção de materiais, componentes, células, módulos e pack de bateria,
de modo a assegurar a segurança operacional do produto.
As células ou baterias podem apresentar perigos quando o sistema é utilizado fora de sua faixa
de operação especificada. Estes riscos devem ser considerados para preparar um plano seguro
de ensaio.
Esta Norma se aplica a células e baterias. Se a bateria for composta por unidades menores, a unidade
menor pode ser ensaiada como representativa da bateria. O fabricante deve declarar claramente
a unidade a ser ensaiada. O fabricante pode adicionar funções necessárias à unidade ensaiada, que
estão presentes na bateria final.
Uma vez que esta Norma engloba baterias para diversas aplicações estacionárias, ela inclui
os requisitos que são comuns e mínimos às diversas tecnologias de baterias de lítio-íon.
O local para realização dos ensaios deve ter uma integridade estrutural suficiente e um sistema
de supressão de fogo para sustentar as condições de sobrepressão e incêndio que podem ocorrer
como resultado do ensaio. O local de ensaio deve ter um sistema de ventilação para capturar
e remover o gás que pode ser produzido durante os ensaios. Os perigos de alta-tensão devem ser
considerados, quando aplicável.
Os ensaios devem ser realizados com o número de células ou baterias especificadas na Tabela 1
e iniciados com menos de seis meses de fabricação.
As células ou baterias devem ser preparadas pelo método especificado em 7.1 e devem apresentar
capacidade igual ou superior à nominal. A menos que especificado de outra maneira, os ensaios são
realizados a uma temperatura ambiente de (25 ± 3) °C.
O fabricante ou fornecedor deve declarar claramente a quantidade de amostra de ensaio para cada
ensaio.
NOTA As condições de ensaio são apenas para ensaios de tipo e não implicam que o uso pretendido
inclua a operação nessas condições. Da mesma forma, o limite de seis meses de fabricação é introduzido
para padronização e não implica que a segurança do sistema de célula ou bateria seja reduzida após seis
meses.
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Ensaio de
segurança 8.2.4 Controle de sobreaquecimento - R
funcional
(segurança 8.2.5 Imunidade do sistema de bateria a
do sistema de - R
descargas eletrostáticas na carcaça (ESD)
bateria)
8.2.6 Imunidade do sistema de bateria
a surtos de tensão nas portas de sinal e - R
controle
“R” = Requerido, mínimo 01 amostra.
“R*” = Requerido. Para realização do ensaio são necessárias 5 amostras por temperatura.
“-“ = Não necessário ou não aplicável.
NOTA 1 O fabricante pode usar “bloco(s) de célula” em vez de “célula(s)” em qualquer ensaio que especifique “célula(s)”
como a amostra de ensaio nesta Norma.
NOTA 2 Se o sistema de bateria for dividido em unidades menores, a unidade menor pode ser ensaiada como
representativa da bateria. O fabricante pode adicionar funções necessárias à unidade ensaiada, que estão presentes na
bateria final. O fabricante deve declarar claramente a unidade ensaiada.
NOTA 3 Para o ensaio de impacto no caso de célula cilíndrica ou bloco de células: 1 direção, célula prismática ou bloco
de células: 2 direções.
NOTA 4 O ensaio é realizado com a bateria fornecida com apenas um único controle ou proteção para tensão de
recarga.
Inicialmente, a bateria deve ser descarregada a uma temperatura ambiente de (25 ± 3) °C, a uma
corrente constante de 0,2 It A, até a tensão final especificada pelo fabricante.
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Após a descarga, as células ou baterias devem ser recarregadas em uma temperatura ambiente
de (25 ± 3) °C, usando o método especificado pelo fabricante, salvo especificação contrária nesta
Norma.
Em seguida a célula ou bateria deve ser mantida em repouso em circuito aberto na temperatura
ambiente de (25 ± 3) °C, por um período entre 1 h e 4 h e descarregada com uma corrente constante
de 0,2 It A, até a tensão final especificada.
NOTA 1 As correntes de recarga e descarga para os ensaios são baseadas no valor da capacidade nominal
(Cn Ah). Essas correntes são expressas como um múltiplo de It A, onde: It A = Cn Ah/1 h.
NOTA 2 A bateria que não puder ser descarregada a uma corrente constante de 0,2 It A pode ser
descarregada na corrente especificada pelo fabricante.
a) Requisitos
Um curto-circuito entre os terminais positivo e negativo não pode causar fogo ou explosão.
b) Ensaio
a) Requisitos
b) Ensaio
A célula, ou bloco de células, deve ser descarregada a uma corrente constante de 0,2 It A até 50 % SoC.
A célula, ou bloco de células, é colocada em um piso plano de concreto ou metal. Uma barra de aço
inoxidável 316 com um diâmetro de (15,8 ± 0,1) mm e pelo menos 60 mm de comprimento ou a maior
dimensão da célula, o que for maior, é colocada ao longo do centro da célula ou do bloco de células.
Uma massa rígida de 9,1 kg é então liberada de uma altura de (610 ± 25) mm na barra colocada
sobre a amostra.
Uma célula cilíndrica ou prismática deve ser impactada com seu eixo longitudinal paralelo ao piso
plano de concreto ou metal e perpendicular ao eixo longitudinal da superfície curva de (15,8 ± 0,1) mm
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de diâmetro, situada no centro da amostra de ensaio. Uma célula prismática também deve ser girada
90° em torno de seu eixo longitudinal, de modo que ambos os lados, amplo e estreito, sejam submetidos
ao impacto. Cada amostra deve ser submetida a um único impacto com amostras diferentes a serem
usadas para cada impacto (ver Figura 1).
No caso de piso de metal, o curto-circuito externo da célula ou da bateria com o piso deve ser evitado
por meio de medidas adequadas.
Células do tipo pouch devem ser ensaiadas como células do tipo prismática
7.2.3.1 Geral
O ensaio de queda é realizado em uma célula ou bloco de células e bateria. O método de ensaio
e a altura da queda são determinados pelo peso da amostra de ensaio, conforme apresentado
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na Tabela 2.
Tabela 2 –
Massa da amostra de ensaio Método de ensaio Altura da queda
Menos de 7 kg Completo 100,0 cm
7 kg ou mais – menos que 20 kg Completo 10,0 cm
20 kg ou mais – menos que 50 kg Aresta e vértice 10,0 cm
50 kg ou mais – menos que 100 kg Aresta e vértice 5,0 cm
100 kg ou mais Aresta e vértice 2,5 cm
NOTA Se a bateria for dividida em unidades menores, a unidade menor pode ser
ensaiada como amostra representativa da bateria. O fabricante pode adicionar funções
necessárias à unidade ensaiada, que estão presentes na bateria final.
Este ensaio é aplicado quando a massa da amostra de ensaio for inferior a 20 kg.
a) Requisitos
b) Ensaio
Cada amostra de ensaio totalmente carregada é liberada ou solta três vezes de uma altura conforme
apresentado na Tabela 2, em um piso plano de concreto ou metal. Caso a massa da amostra seja
inferior a 7 kg, esta deve ser liberada ou solta para obter impactos em orientações aleatórias. Caso
a massa da amostra seja igual ou superior a 7 kg e inferior a 20 kg o ensaio deve ser realizado com
a amostra sendo liberada ou solta com a base para baixo. A base da amostra é especificada pelo
fabricante.
No caso de piso de metal, o curto-circuito externo da célula, bloco de células ou bateria com o piso
deve ser evitado pelas medidas adequadas.
Após o ensaio, as amostras devem ser mantidas em repouso por no mínimo 1 h, e então uma inspeção
visual deve ser realizada.
Este ensaio é aplicado quando a massa da amostra for igual ou superior a 20 kg.
a) Requisitos
b) Ensaio
Cada amostra totalmente carregada deve ser liberada ou solta duas vezes de uma altura apresentada
na Tabela 2, em um piso plano de concreto ou metal, de forma tal que a menor aresta da base seja
impactada. A direção do impacto deve seguir a linha reta traçada através do vértice/aresta a ser
atingido e o centro geométrico da amostra. Esta linha reta deve ser aproximadamente perpendicular
à superfície de impacto. No caso de piso de metal, o curto-circuito externo da célula ou bateria com
o piso deve ser evitado pelas medidas adequadas.
Ver Figura 2, 3 e 4.
Unidades menores podem ser liberadas ou soltas manualmente. Se um dispositivo de liberação for
usado, ele não pode transmitir forças rotativas ou laterais para a amostra.
a) Requisitos
b) Ensaio
Cada célula, ou bloco de células, totalmente carregada, condicionada em uma temperatura ambiente
de (25 ± 3) °C, deve ser colocada em uma estufa de convecção de ar por gravidade ou circulação.
A temperatura da estufa deve ser elevada a uma taxa de (5 ± 2) °C/min até uma temperatura
de (85 ± 3) °C.
A célula ou bloco de célula deve permanecer nessa temperatura por 3 h antes do ensaio ser finalizado.
Aviso: CUIDADOS DEVEM SER ADOTADOS PARA A RETIRADA DA AMOSTRA DA ESTUFA APÓS
A FINALIZAÇÃO DO ENSAIO PARA PREVENIR RISCOS DE FOGO OU EXPLOSÃO DEVIDO AO CHOQUE
TÉRMICO.
Este ensaio deve ser realizado na bateria fornecida com apenas um controle ou proteção da tensão
de recarga. Para as baterias fornecidas com duas ou mais proteções independentes ou controle(s)
da tensão de recarga, este ensaio pode ser dispensado.
— Um dispositivo de medição para monitorar a tensão de cada célula da bateria com função
de controle da corrente de recarga para evitar que a maior tensão da célula exceda o limite
superior da tensão de recarga.
de diagnóstico pode ser realizado comparando a tensão total da bateria medida diretamente
e a tensão calculada pela soma de tensão de cada célula.
a) Requisitos
A recarga por períodos mais longos do que o especificado pelo fabricante não pode causar fogo
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ou explosão.
b) Ensaio
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de (25 ± 3) °C. Cada célula deve ser
descarregada a uma corrente constante de 0,2 It A até a tensão final especificada pelo fabricante.
As amostras são recarregadas com uma corrente constante igual à máxima corrente de recarga
especificada pelo fabricante, até que a tensão atinja o valor máximo onde o controle de recarga
original atuaria. A tensão máxima deve ser mantida até que a temperatura da superfície da célula
estabilize (menos de 10 °C de variação em um período de 30 min) ou retorne à temperatura ambiente.
A tensão e a temperatura devem ser monitoradas durante o ensaio.
a) Requisitos
Uma célula em uma aplicação multicélulas deve suportar uma descarga forçada (inversão
de polaridade) sem causar fogo ou explosão.
b) Ensaio
Descarregar uma célula até a tensão final de descarga especificada pelo fabricante.
A célula descarregada deve ser submetida a uma descarga forçada com uma corrente constante
de 1,0 It A por um período de ensaio de 90 min. No final do período de ensaio, uma inspeção visual
deve ser realizada.
Se a tensão na descarga atingir a tensão alvo, dentro do período de ensaio, a tensão deve ser mantida
na tensão alvo reduzindo a corrente pelo período de ensaio restante. A tensão alvo é determinada
da seguinte forma:
— Se a bateria for fornecida com duas ou mais proteções independentes para o controle de tensão
de descarga ou a bateria tiver apenas uma única célula ou bloco de célula:
— Se a bateria é fornecida com apenas uma ou nenhuma proteção para o controle de tensão
de descarga,
Tensão-alvo = - [limite superior tensão de recarga da célula × (n-1)], onde n é o número de células
conectadas em série na bateria.
Se a corrente de descarga máxima da célula for inferior a 1,0 It A, o tempo de descarga deve ser
calculado conforme a equação a seguir:
1I
t = t × 90
Im
onde
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NOTA Um exemplo das duas ou mais proteções ou controles independentes é apresentado a seguir:
— Um dispositivo de medição para monitorar a tensão de cada célula na bateria com função para
encerrar o processo de descarga quando pelo menos uma das tensões da célula atinge a tensão
de corte ou o limite inferior da tensão de descarga.
A finalidade do ensaio é determinar se um curto-circuito interno em uma célula não resulta em fogo no
sistema de bateria ou propagação de chama para fora do sistema de bateria. Isto deve ser demonstrado
ao nível da célula, de acordo com 7.3.2 ou ao nível do sistema de bateria, de acordo com 7.3.3.
a) Requisitos
No ensaio de curto-circuito interno forçado, as células não podem pegar fogo. O fabricante da célula
deve realizar uma nova avaliação do projeto após a realização dos ensaios por ele mesmo ou pelo
laboratório de terceira parte. Os fabricantes de células devem manter o histórico de registros do
atendimento aos requisitos deste ensaio.
b) Ensaio
Seguir o método de ensaio descrito na IEC 62133:2017, em 7.3.9 -b) para o método de ensaio,
exceto para a temperatura de ensaio. Todos os ensaios devem ser realizados a uma temperatura
ambiente de (25 ± 3) °C. O procedimento de preparação da amostra pode ser alterado em relação
ao procedimento descrito na IEC 62133 antes de executar o processo de prensagem final com
a recarga correspondente de acordo com a IEC 62133:2017, 7.3.9. Por exemplo:
No caso de uma célula prismática com os eletrodos empilhados ou dobrados, a partícula de níquel
deve ser inserida no centro do par final de eletrodo positivo e negativo, e a pressão máxima
de prensagem é de 400 N.
Se a queda de tensão for superior ou igual a 50 mV é considerado que ocorreu o curto-circuito interno
na célula. Se a queda de tensão for menor que 50 mV, deve ser utilizado um medidor de tensão de alta
precisão para detectar a queda de tensão e a confirmação do curto-circuito tem que ser comprovada
por meio da inspeção interna na amostra após o ensaio.
A pressão aplicada e o comportamento da tensão devem ser registrados, bem como a imagem por
fotografia ou outros meios que identifiquem o curto-circuito.
a) Requisitos
Esse ensaio avalia a capacidade de a bateria suportar um evento de avalanche térmica de uma única
célula, de forma que o evento de avalanche térmica não resulte no incêndio da bateria.
b) Ensaio
A bateria deve ser recarregada até o estado de plena carga, e depois mantida em repouso em circuito
aberto até as células estabilizarem a uma temperatura ambiente de (25 ± 3) °C. Uma célula da bateria
deve ser aquecida até entrar em avalanche térmica, por exemplo, usando aquecimento resistivo
ou por meio de transferência de calor usando uma fonte de calor externa. O método usado para criar
avalanche térmica em uma célula deve ser descrito e documentado no relatório de ensaio. O executor
do ensaio deve entrar em contato com o fabricante da célula ou bateria para obter um procedimento
detalhado para a avalanche térmica da célula.
Depois que a avalanche térmica na célula é iniciada, o aquecedor é desligado e o sistema de bateria
é observado por 1 h. Outros métodos além dos exemplos indicados anteriormente para iniciar
a avalanche térmica em uma célula são permitidos. Ver o Anexo C.
Se o sistema de bateria não tiver cobertura externa, o fabricante deve especificar a área de proteção
contra incêndio.
NOTA Fogo causado pela primeira célula é aceitável porque a primeira avalanche térmica é feita
intencionalmente para o propósito do ensaio como iniciador.
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A IEC 61508, a IEC 60730-1:2013, o Anexo H ou outro especificação de segurança funcional adequado
para a aplicação podem ser usados como referências.
O perigo do processo, a avaliação e a mitigação do risco da bateria devem ser feitos pelo fabricante
da bateria (por exemplo, FTA, FMEA).
NOTA Orientações sobre métodos de análise de segurança, como FMEA e FTA, podem ser encontradas
em documentos como IEC 60812, IEC 61025 etc.
O BMS avalia a condição das células e baterias e as mantém dentro das faixas operacionais
especificadas. O BMS deve ser projetado de acordo com o nível de integridade da segurança (SIL)
definido em 8.1-c). As principais características da faixa operacional da célula são tensão, temperatura
e corrente. Ver Figura B.1.
Para avaliar o controle de recarga que afeta a segurança, os fabricantes da bateria devem realizar
os ensaios mencionados em 8.2.2 a 8.2.4. Para esses ensaios, a bateria deve sempre incluir o BMS.
NOTA 1 A função do BMS pode ser atribuída à bateria ou ao equipamento que utiliza a bateria. Ver a Figura 5.
NOTA 2 O BMS pode ser dividido e pode ser encontrado parcialmente na bateria e parcialmente
no equipamento que utiliza a bateria. Ver a Figura 5.
NOTA 3 Em alguns casos, o BMS é referenciado como uma BMU (unidade de gerenciamento de bateria).
a) Requisitos
O BMS deve controlar a tensão de recarga para que o limite superior de tensão das células não seja
excedido.
b) Ensaio
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de (25 ± 3) °C e, em condições normais
de operação. A bateria deve ser descarregada a uma corrente constante de 0,2 It A, até uma tensão
final especificada pelo fabricante. A bateria deve ser recarregada com a corrente máxima limitada
A tensão excedente pode ser aplicada por um carregador externo, no caso de dificuldade em realizar
o ensaio com o recarregador original. Caso haja limitação dos equipamentos disponíveis
para realização do ensaio, a sobretensão pode ser aplicada em apenas uma parte da bateria.
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Ver a Figura 6.
O ensaio deve ser realizado até que o BMS interrompa a recarga, o que deve ocorrer antes de atingir
110 % da tensão limite superior de recarga definida pelo fabricante. A aquisição/monitoramento
de dados deve continuar por 1 h após a recarga ser interrompida. Todas as funções da bateria devem
estar totalmente operacionais conforme projetado.
O BMS deve interromper a corrente de sobrecarga por meio de uma desconexão automática das
chaves principais, a fim de proteger a bateria contra outros efeitos graves relacionados.
a) Requisitos
Caso a corrente fornecida para as células e bateria exceda a corrente máxima de recarga definida
pelo fabricante, o BMS deve controlar ou interromper a recarga para proteger o sistema de bateria dos
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b) Ensaio
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de (25 ± 3) °C e em condições normais
de operação (bateria energizada e controlada pelo BMS). Cada bateria deve ser descarregada
a uma corrente constante de 0,2 It A, até uma tensão final especificada pelo fabricante. As amostras
de bateria devem ser recarregadas com uma corrente que exceda a corrente máxima de recarga
especificada pelo fabricante em 20 %. A aquisição/monitoramento de dados deve continuar por 1 h
após a recarga ser interrompida. Todas as funções da bateria devem estar totalmente operacionais
conforme projetadas.
O BMS deve detectar a corrente de sobrecarga e deve controlar a corrente de recarga abaixo do seu
valor máximo ou desconectar a bateria, a fim de protegê-la contra outros efeitos graves relacionados.
a) Requisitos
O BMS deve encerrar a recarga quando a temperatura das células e/ou bateria exceder o limite
superior especificado pelo fabricante da célula.
b) Ensaio
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de (25 ± 3) °C e em condições normais
de operação (bateria energizada e controlada pelo BMS), com a exceção do sistema de refrigeração,
o qual se fornecido, deve ser desconectado. Cada bateria deve ser descarregada a uma corrente
constante de 0,2 It A, até a tensão final especificada pelo fabricante. As amostras de bateria devem
ser recarregadas com a corrente recomendada pelo fabricante até atingir o estado de carga de 50 %.
A temperatura da bateria, medida em ponto informado pelo fabricante, deve ser aumentada em 5 °C
acima da temperatura máxima de operação. A recarga deve continuar na temperatura elevada até que
o BMS interrompa a recarga. A aquisição/monitoramento dos dados deve continuar durante 1 h após
a recarga ter sido interrompida (por exemplo, o BMS interrompe a recarga).
a) Requisitos
O BMS deve ser imune a descargas eletrostáticas (ESD) externas, de acordo com os requistos
especificados na Tabela 3.
Projeto em Consulta Nacional
b) Ensaio
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente inicial de (25 ± 5) °C e em condições
normais de funcionamento. Cada sistema de bateria deve ser carregado a uma corrente constante
de 0,2 It A, até a tensão final especificada pelo fabricante. A temperatura do sistema de bateria, medida
em ponto informado pelo fabricante, deve ser aumentada para 5 °C acima da temperatura máxima
de operação. A recarga deve continuar na temperatura elevada até que o BMS interrompa a recarga.
O BMS deve ser desconectado da fonte de alimentação. A seguir, descargas eletrostáticas de contato
e posteriomente ar, empregando os métodos e equipamentos descritos na ABNT NBR IEC 61000-4-2,
devem ser realizadas
Após o ensaio, todas as funções do sistema de bateria devem estar totalmente operacionais como
projetado durante o ensaio.
8.2.6 Imunidade do sistema de bateria a surtos de tensão nas portas de sinal e controle
a) Requisitos
O BMS deve ser imune a surtos de tensão externa nas portas de sinal/controle conectadas por cabos
(caso existam), de acordo com os requistos especificados na Tabela 4.
Tabela 4 – Níveis de ensaios de imunidade a surtos de tensão nas portas de sinal e controle
Nível de
Tipo de ensaio Norma de referência
ensaio
± 0,5 kV
Transientes elétricos rápidos (burst) b 5 kHz ou 100 kHz ABNT NBR IEC 61000-4-4
(repetição) a
a O ensaio pode ser realizado em uma ou em ambas as frequências de repetição. O uso da frequência
de repetição de 5 kHz é tradicional; no entanto, 100 kHz está mais próximo da realidade.
b Aplicável apenas a portas ou interfaces com cabos cujo comprimento total pode exceder 3 m, de acordo
com a especificação funcional do fabricante.
b) Ensaio
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente inicial de (25 ± 5) °C e em condições
normais de funcionamento Cada sistema de bateria deve ser carregado a uma corrente constante
de 0,2 It A, até a tensão final especificada pelo fabricante. A temperatura do sistema de bateria, medida
em ponto informado pelo fabricante, deve ser aumentada para 5 °C acima da temperatura máxima
Projeto em Consulta Nacional
de operação. A recarga deve continuar na temperatura elevada até que o BMS interrompa a recarga.
O BMS deve ser desconectado da fonte de alimentação. A seguir, transientes rápidos e surtos
de tensão junto às portas de sinal/controle, empregando os métodos e equipamentos descritos pelas
ABNT NBR IEC 61000-4-4 e ABNT NBR IEC 61000-4-5, respectivamente, devem ser realizados.
Após o ensaio, todas as funções do sistema de bateria devem estar totalmente operacionais como
projetado durante o ensaio.
a) Requisitos
O BMS deve ser imune a surtos de tensão externa nas portas de potência de acordo com os requistos
especificados na Tabela 5.
± 0,5 kV
Transientes elétricos rápidos (burst) b 5 kHz ou 100 kHz ABNT NBR IEC 61000-4-4
(repetição) a
± 0,5 kV (entre
polos)
Surtos c ± 1 kV (entre ABNT NBR IEC 61000-4-5
polo e carcaça/
aterramento)
a O ensaio pode ser realizado em uma ou em ambas as frequências de repetição. O uso da frequência de repetição
de 5 kHz é tradicional; no entanto, 100 kHz está mais próximo da realidade.
b Aplicável apenas a portas ou interfaces com cabos cujo comprimento total pode exceder 3 m de acordo com
a especificação funcional do fabricante.
c Aplicável apenas para portas com cabos cujo comprimento total de acordo com a especificação funcional do fabricante
pode exceder 30 m. No caso de cabo blindado, é aplicado um acoplamento direto à blindagem. Este requisito
de imunidade não se aplica a outras interfaces de sinal do barramento de campo onde o uso de dispositivos
de proteção contra surtos não é prático por razões técnicas.
b) Ensaio
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente inicial de (25 ± 5) °C e, em condições
normais de funcionamento, cada sistema de bateria deve ser carregado a uma corrente constante
de 0,2 It A, até a tensão final especificada pelo fabricante. A temperatura do sistema de bateria, medida
em ponto informado pelo fabricante, deve ser aumentada para 5 °C acima da temperatura máxima
de operação. A recarga deve continuar e, enquanto estiver em carga, transientes rápidos e surtos
Após o ensaio, todas as funções do sistema de bateria devem estar totalmente operacionais como
Projeto em Consulta Nacional
10 Marcação e designação
Ver a ABNT NBR 16975:2021, Seção 5.
Anexo A
(informativo)
Nomenclatura
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A.1 Exemplo 1
A Figura A.1 exibe uma célula.
A.2 Exemplo 2
A Figura A.2 exibe um bloco de células, que é composto por um grupo de células conectadas
em paralelo com ou sem dispositivos de proteção (por exemplos, fusível, sensor de temperatura)
e circuito de monitoramento.
A.3 Exemplo 3
A Figura A.3 exibe um módulo, que pode ser formado por associações em série e/ou paralelo
de células, com ou sem dispositivos de proteção (por exemplo, fusível, sensor de temperatura)
e circuito de monitoramento.
Projeto em Consulta Nacional
A.4 Exemplo 4
A Figura A.4 exibe um pack de bateria, que é um dispositivo de armazenamento de energia,
composto de uma ou mais células ou módulos eletricamente conectados devendo prover de circuito
de monitoramento.
A.5 Exemplo 5
A Figura A.5 exibe uma bateria. Essa nomenclatura incorpora o sistema completo, ou seja, possui
um sistema de gerenciamento (monitoramento e controle) da bateria (BMS) e pode ser constituída
por uma ou mais células, módulos ou packs de bateria.
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A.6 Fluxograma
A Figura 6 apresenta as definições de nomenclatura utilizada na composição do sistema de bateria,
definindo as condições de célula, bloco, módulo, pack e bateria.
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Anexo B
(normativo)
B.1 Geral
Este Anexo apresenta como determinar a faixa operacional da célula onde seu uso é seguro. A faixa
operacional é especificada pelas condições de recarga, como os limites superior de tensão de recarga
e inferior de tensão final de descarga, bem como temperatura da célula, que garantem a sua segurança.
Os limites da faixa operacional são especificados para a segurança mínima da bateria, estes valores
podem ser diferentes da tensão e temperatura de recarga para otimizar o desempenho da célula
assim como a vida cíclica.
A mesma faixa de operação pode ser aplicada a uma célula recém-desenvolvida, se contiver o mesmo
material de eletrodo, espessura, projeto e separador que a célula original e menor que 120 %
da capacidade nominal da célula original. A nova célula pode ser considerada como a mesma célula
da série de produtos.
O limite superior da tensão de recarga deve ser definido pelo fabricante da célula com base nos
ensaios de verificação, mostrando os resultados, por exemplo, da seguinte maneira:
— resultados de ensaios que verificam a aceitação de íons de lítio no material ativo do eletrodo
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Como resultado, a recarga de células na faixa de alta temperatura deve ser controlada da seguinte
forma:
— quando a temperatura da superfície da célula for maior do que o limite superior da faixa de alta
temperatura, a célula nunca pode ser recarregada sob qualquer corrente de recarga.
Como resultado, a recarga de células na faixa de baixa temperatura deve ser controlada da seguinte
maneira:
Figura B.1 – Exemplo da faixa de operação nominal para recarga de células de lítio-íon
Figura B.2 – Exemplo da faixa de operação nominal para descarga de células de lítio-íon
Anexo C
(informativo)
C.1 Geral
O método para provocar uma avalanche térmica da célula pode ser escolhido a partir de um dos
métodos apresentados em C.3. O executor do ensaio deve entrar em contato com o fabricante
da célula ou bateria para obter um procedimento detalhado para a avalanche térmica da célula.
NOTA O objetivo deste ensaio não é uma avaliação de uma única célula, mas uma avaliação
do comportamento de propagação dentro da bateria. Portanto, os seguintes métodos que criam uma
avalanche térmica não simulam o curto-circuito interno da célula, mas um desencadeador de propagação.
b) Uma célula escolhida deve ser forçada a entrar em avalanche térmica como um desencadeador
do processo. Quando a bateria contiver três ou mais células, as células da extremidade
na configuração da bateria não podem ser selecionadas, por exemplo, a célula escolhida tem que
ter pelo menos duas células adjacentes.
c) Este ensaio pode ser realizado com uma amostra especialmente preparada, que pode ter
um aquecedor ou um orifício para inserção de um dispositivo para aquecimento, de modo
a facilitar a execução do ensaio. No entanto, o recurso especial fornecido para facilitar o ensaio
não pode afetar a difusão de calor da bateria.
A célula selecionada deve ser aquecida pelos seguintes métodos. Cada método deve aquecer apenas
a célula escolhida. A fonte de calor deve ser desligada quando a célula escolhida entrar em avalanche
térmica.
— Aquecimento a laser
b) Sobrecarga
Uma célula é sobrecarregada com as condições recomendadas pelo fabricante até que a célula
selecionada entre em processo de avalanche térmica. Quaisquer outras células da bateria não podem
ser sobrecarregadas. Se a célula for projetada para ter um dispositivo de interrupção de corrente
(DIC), uma célula cujo DIC foi alterado para não funcional pode ser usada.
Uma haste deve ser inserida na célula de modo a criar um curto-circuito entre os eletrodos positivos
Projeto em Consulta Nacional
e) Outro(s) método(s) determinado(s) como apropriado(s) por teoria e dados de suporte.
Anexo D
(informativo)
Embalagem
Projeto em Consulta Nacional
O objetivo da embalagem de células secundárias e baterias para transporte é evitar que ocorram
curto-circuito, danos mecânicos e a possível entrada de umidade. Os materiais e o projeto
da embalagem devem ser escolhidos de modo a evitar o desenvolvimento de condução elétrica não
intencional, corrosão dos terminais e entrada de contaminantes ambientais.
A embalagem de transporte de células de lítio, módulos, conjuntos de baterias e bateria são regulados
pela ICAO, IATA, IMO e outras agências nacionais e internacionais. Ver a IEC 62281 para obter
informações adicionais.
Bibliografia
[1] IEC 60812, Analysis techniques for system reliability – Procedure for failure modes and effects
analysis (FMEA)
Projeto em Consulta Nacional
[3] ABNT NBR IEC 61434, Células e baterias secundárias contendo eletrólitos alcalino ou outro não
ácido – Guia para designação da corrente em normas de células e baterias secundárias alcalinas
[4] IEC 61511-1, Safety instrumented systems for the process industry sector – Part 1: Framework,
definitions, system, hardware and application programming requirements
[5] IEC 61513, Nuclear power plants – Instrumentation and control important to safety – General
requirements for systems
[6] IEC 61960, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes –
Secondary lithium cells and batteries for portable applications
[7] IEC 62061, Safety of machinery – Functional safety of safety-related electrical, electronic and
programmable electronic control systems
[8] IEC 62660 (all parts), Secondary lithium-ion cells for the propulsion of electric road vehicles
[9] IEC 62281, Safety of primary and secondary lithium cells and batteries during transport
[10] IEC 62133:2012, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes
– Safety requirements for portable sealed secondary cells, and for batteries made from them, for
use in portable applications
[11] IEC 62620:2014, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes
– Secondary lithium cells and batteries for use in industrial applications
[12] IEC 62619:2016, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes
– Safety requeriments for secondary lithium cells and batteries for use in industrial applications