L5PPT2

ÁREA DE INTEGRAÇÃO Elsa Silva
Ensino Profissional Rosa Moinhos

Unidade Temática 5 – 5.2 A cidadania europeia
ÁREA II – A SOCIEDADE
Unidade Temática 5 – Uma casa comum: a Europa.
Tema-problema 5.2 – A cidadania europeia.

A cidadania europeia
A CECA A CEE
Foi instituída a 18 de abril de 1951 pelo Foi instituída em 1957 com a assinatura
Tratado de Paris. dos Tratados de Roma que instituem
também a Euratom.
O seu objetivo foi a liberalização das
trocas de carvão e de aço com vista à A criação da CEE marca uma nova
reconstrução da Europa destruída etapa da vida da Europa Ocidental.
pela guerra.
Alemanha, Bélgica, França, Luxemburgo,
Provou que era possível a via da Holanda e Itália são os países
Integração. fundadores da CEE.
Constituiu o modelo de funcionamento A CEE foi responsável por grande parte

da futura CEE. do crescimento económico verificado
nos países fundadores.
CEE e Euratom
Objetivos da CEE Objetivos da Euratom
Criação de condições para o

Criação de uma união aduaneira. desenvolvimento da indústria nuclear.
Construção de um mercado comum. Garantir a independência energética dos

Estados-membros.
Adoção de políticas comuns.
Desenvolvimento de ações comuns em
Instituição de um Banco Europeu de domínios como a investigação e na
Investimentos. difusão do conhecimento.
Estabelecimento de um mercado do
nuclear.
Impactos da criação da CEE
Crescimento das economias europeias,

em especial as dos países fundadores.
Razões
Constituição de uma união aduaneira
Abertura das fronteiras
e consequente
livre circulação de mercadorias
Aumento do comércio intracomunitário
Permitiu
obter economias de escala
maior grau de especialização da produção.
Realização das atividades da página 39 do manual.

Taxas de crescimento do PIB per capita 1960-70 (em %)

O Ato Único Europeu
Depois do forte crescimento económico registado pelas economias dos países fundadores
ao longo da década de 60,
as economias destes países começam a dar sinais de abrandamento.
Crise petrolífera (1973 e 1979)

Razões Intensificação da concorrência mundial
Pouca flexibilidade do mercado de trabalho
Este abrandamento foi acompanhado pela falta de reação das instituições

comunitárias para responder eficazmente a estes desafios.
Ato Único Europeu

Ojetivos
abolição de todas as barreiras, com vista

à criação do Mercado Único
Para relançar e aprofundar o reforço da coesão económica e social

processo de integração,
foi assinado reforço da cooperação em matéria monetária
a 17 de fevereiro de 1986
harmonização das regras relativas a
o Ato Único Europeu, higiene, saúde e segurança no trabalho
que entrou em vigor
a 1 de julho de 1987. reforço da componente de I&D
proteção do ambiente
reforço das instituições comunitárias

Desafios
a capacidade e a necessidade de as empresas

se adaptarem aos novos contextos competitivos
a necessidade de harmonização das regras de

funcionamento do mercado
a necessidade de se proceder à harmonização fiscal
o agravamento das disparidades regionais
agravamento dos custos sociais decorrentes do

aumento da concorrência (precarização do trabalho ou
menos direitos laborais)
prioridade ao crescimento económico em detrimento

da proteção ambiental
O Tratado de Maastricht
O Tratado de Maastricht foi assinado a

7 de fevereiro de 1992,
tendo entrado em vigor a 1 de novembro de 1993.
O Tratado de Maastricht centra-se em dois grandes objetivos
União Política União Económica e Monetária

A União Política
criação da Política Externa e de Segurança

Comum (PESC)
reforço da cooperação em matéria de Justiça e

Assuntos Externos
Objetivos da União Política
instauração da cidadania europeia
construção de uma Europa social
novas área de ação comunitária
reforço da legitimidade democrática

A União Económica e Monetária
Grandes objetivos a alcançar

com a criação a convergência das políticas económicas
da dos Estados-membros
UEM
a criação de uma política monetária única
a adoção de uma moeda única (euro)

A União Económica e Monetária
1.ª - coordenação e liberalização

financeira
2.ª - criação do Instituto Monetário Europeu

e definição dos países
Etapas da criação da UEM que passariam à 3.ª fase
(critérios de convergência)
3.ª - fixação das taxas de conversão das

moedas nacionais e
entrada em circulação
da moeda única

Critérios de Convergência Nominal
a taxa de inflação não pode exceder em mais de 1,5 pontos

percentuais a taxa de inflação dos 3 Estados com inflação
mais baixa
as taxas de juro de longo prazo não podem exceder em mais

de 2 pontos percentuais a média da taxa de juro dos 3
Estados com a taxa de inflação mais baixa
a dívida pública deverá ser inferior a 60% do PIB
o défice orçamental deverá ser inferior a 3% do PIB
as taxas de juro de longo prazo deverão ter-se mantido nas

margens de flutuação autorizadas, pelo menos nos dois
anos anteriores
O Tratado de Lisboa
Foi assinado a 13 de dezembro de 2007, em Lisboa, e entrou em vigor a 1 de dezembro de 2009.
Tornar mais democrático o funcionamento da EU.
Tornar a UE mais interveniente na procura de soluções

para os problemas mundiais.
Falar a uma só voz.
Reforço dos poderes do Parlamento Europeu.
Alteração dos procedimentos no Conselho Europeu.

Principais alterações
introduzidas Introdução da iniciativa de cidadania.
pelo
Tratado de Lisboa Criação dos cargos de Presidente do Conselho Europeu, de Alto
Representante para os Negócios Estrangeiros
e de um novo serviço diplomático .
O alargamento da UE
1.ª - em 1973, a CEE passa a ser composta por 9 membros.
2.ª - em 1981, é a Europa dos 10.
As diversas vagas de 3.ª - em 1986, passa a ser constituída por 12 membros.

alargamento
da
4.ª - em 1995, é composta por 15 membros.
UE
5.ª - em 2004, é alargada para 25 Estados-membros.
6.ª - em 2007, é composta por 27 Estados-membros.
7.ª - em 2013 é composta por 28 Estados-membros.

Os novos membros da UE
Instituições da UE
Conselho Europeu
Composto pelos chefes de Estado e de governo de cada um dos Estados-membros, pelo presidente da Comissão
Europeia e ainda pelo presidente do Conselho Europeu.
É o órgão orientador, impulsionador e coordenador das políticas da UE.
Conselho da União Europeia

Composto por um ministro de cada um dos Estados-membros responsável pelo assunto inscrito na ordem de
trabalho em causa.
A presidência deste órgão é rotativa e tem a duração de seis meses.
Tem um papel legislativo e decisor, sendo o principal responsável pela PESC.
Parlamento Europeu
É a única instituição da UEque é eleita diretamente pelos cidadãos.
Tem como principais funções:
analisar as propostas da Comissão Europeia;
aprovar a legislação europeia;
aprovar e controlar a execução do Orçamento da UE;
exercer o controlo democrático sobre as restantes instituições, podendo demitir a Comissão.
Comissão Europeia
É composta por um Comissário Europeu por cada Estado-membro.
Tem o papel fundamental de guardiã dos tratados, cabendo-lhe ainda redigir novas propostas de
legislação, controlar a aplicação dos fundos comunitários, gerir o Orçamento e assegurar a
representação externa da UE.
Tribunal de Justiça
É composto por um juiz de cada Estado-membro.
Garante a aplicação harmoniosa da legislação comunitária nos vários Estados-membros.
Compete-lhe intervir na resolução de diferendos sobre a interpretação dos tratados e sobre a
legislação comunitária.
Qualquer cidadão pode recorrer a este órgão.
Tribunal de Contas
É composto por um elemento de cada Estado-membro.
Compete-lhe verificar a boa aplicação dos fundos comunitários.
Compete-lhe elaborar o relatório anual sobre o exercício do Orçamento.
Órgãos comunitários
Comité Económico e Social
Comité das Regiões
Banco Central Europeu
Provedor de Justiça Europeu
Banco Europeu de Investimentos

Cidadania europeia
Instituída pelo Tratado de Maastricht.
Considera-se cidadão europeu qualquer pessoa que que tenha a nacionalidade

de um dos Estados-membros.
A cidadania europeia não substitui o conceito de nacionalidade,

mas complementa-a e alarga-a a uma escala europeia.
A cidadania europeia pretende assegurar a todos os cidadãos europeus

a igualdade de oportunidades e de direitos em todos os países da UE.
Direitos fundamentais dos cidadãos europeus
Circular e permanecer em todo o território da UE.
Direito de eleger e ser eleito nas eleições municipais e do Parlemento Europeu

no país onde reside.
Direito à proteção diplomática e consular em países terceiros.
Direito de petição ao Parlamento Europeu.
Direito de recorrer ao Provedor da Justiça.
Direito de se dirigir às das instituições europeias numa das línguas oficiais.
Direito de não discriminação.
Direito de igualdade no acesso à função pública comunitária.

Desafios da UE na atualidade
Crise económica
Desemprego
Elevadas taxas de desemprego

Elevadas taxas de desemprego de longa duração
Elevadas taxas de desemprego jovem
Aumento da taxa de risco de pobreza

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ÁREA DE INTEGRAÇÃO Elsa Silva

Ensino Profissional Rosa Moinhos

Unidade Temática 5 – Uma casa comum: a Europa.

Tema-problema 5.2 – A cidadania europeia.

Constituiu o modelo de funcionamento A CEE foi responsável por grande parte

Objetivos da CEE Objetivos da Euratom

Criação de condições para o

Construção de um mercado comum. Garantir a independência energética dos

Impactos da criação da CEE

Crescimento das economias europeias,

Aumento do comércio intracomunitário

Realização das atividades da página 39 do manual.

Taxas de crescimento do PIB per capita 1960-70 (em %)

O Ato Único Europeu

Crise petrolífera (1973 e 1979)

Este abrandamento foi acompanhado pela falta de reação das instituições

Ato Único Europeu

O Ato Único Europeu

abolição de todas as barreiras, com vista

Para relançar e aprofundar o reforço da coesão económica e social

reforço das instituições comunitárias

Realização das atividades da página 41 do manual.

O Ato Único Europeu

a capacidade e a necessidade de as empresas

a necessidade de harmonização das regras de

a necessidade de se proceder à harmonização fiscal

o agravamento das disparidades regionais

agravamento dos custos sociais decorrentes do

prioridade ao crescimento económico em detrimento

O Tratado de Maastricht foi assinado a

O Tratado de Maastricht centra-se em dois grandes objetivos

União Política União Económica e Monetária

criação da Política Externa e de Segurança

reforço da cooperação em matéria de Justiça e

construção de uma Europa social

novas área de ação comunitária

reforço da legitimidade democrática

Realização das atividades da página 43 do manual.

A União Económica e Monetária

Grandes objetivos a alcançar

a adoção de uma moeda única (euro)

A União Económica e Monetária

1.ª - coordenação e liberalização

2.ª - criação do Instituto Monetário Europeu

3.ª - fixação das taxas de conversão das

Realização das atividades da página 45 do manual.

Critérios de Convergência Nominal

a taxa de inflação não pode exceder em mais de 1,5 pontos

as taxas de juro de longo prazo não podem exceder em mais

a dívida pública deverá ser inferior a 60% do PIB

o défice orçamental deverá ser inferior a 3% do PIB

as taxas de juro de longo prazo deverão ter-se mantido nas

Foi assinado a 13 de dezembro de 2007, em Lisboa, e entrou em vigor a 1 de dezembro de 2009.

Tornar mais democrático o funcionamento da EU.

Tornar a UE mais interveniente na procura de soluções

Falar a uma só voz.

Reforço dos poderes do Parlamento Europeu.

Alteração dos procedimentos no Conselho Europeu.

1.ª - em 1973, a CEE passa a ser composta por 9 membros.

2.ª - em 1981, é a Europa dos 10.

As diversas vagas de 3.ª - em 1986, passa a ser constituída por 12 membros.

5.ª - em 2004, é alargada para 25 Estados-membros.

6.ª - em 2007, é composta por 27 Estados-membros.

7.ª - em 2013 é composta por 28 Estados-membros.