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Exigência cada vez maiores quanto uma melhor qualidade e uma maior produtividade
exigem muito das instalações de produção.
Estas exigências podem ser satisfeitas apenas através de uma adaptação exata das
velocidades, forças e momento de torção aos respectivos pontos operacionais.
A ajustagem sem graduação de forças e velocidades são duas de muitas vantagens do
comando Hidráulico. O desenvolvimento da técnica de movimento e comando Hidráulico
foi influenciado pelos processos na eletrotécnica e especialmente da Eletrônica, levando a
uma mudança decisiva na concepção de máquinas e instalações de acionamento hidráulico.
Nestas condições foi necessário o desenvolvimento de uma linha de válvulas proporcionais,
para preencher o espaço entre uma simples válvulas solenóide tipo liga/desliga e uma
sofisticada servoválvula. Embora a operação de uma válvula proporcional não seja tão boa
como de uma servoválvula ( em termos de tempo de resposta, histerese, etc ) a mesma
poderá ser adequada para muitas operações efetuadas pelas servoválvulas, porém a um
custo bem mais favorável.
A possibilidade de uma válvula proporcional ser ajustada eletronicamente significa que
vários ajustes diferentes podem ser obtidos por meios elétricos, no lugar de dispositivos
hidráulicos. O controle eletrônico para aceleração e desaceleração é também facilmente
obtido com freqüência, torna–se mais econômico substituir controles hidráulicos
convencionais, por componentes eletrônicos.
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
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2- ELEMENTOS DA HIDRÁULICA PROPORCIONAL
Primeiro existiam no âmbito das válvulas direcionais apenas as válvulas de comando, isto
é, válvulas com uma função de pulo ( funções abre/fecha ) também chamada de função
preto e branco.
Os pistões dessas válvulas não podem tomar posições intermediárias. Mais tarde foram
assumidas na indústrias hidráulicas de aviação as válvulas de ação permanentes ( servo-
válvulas ), isto é , válvulas com uma função “sem graduação” para utilização industrial,
estas válvulas foram muito caras e sensíveis e foram apenas empregadas onde não se pode
mais usar a hidráulica preto/branco, isto é, as válvulas de comando.
Como se aproximou do uso das servo-válvulas no setor industrial com reserva , tentou-se
conseguir-se uma aproximaçao da função com as válvulas de comando. O gasto é esforço
em parte foram consideráveis e quando as funções devia-se desistir de algo.
A diferença de técnica e preço entre as válvulas de comando( válvulas direcionais
tradicionais ) e as sevo-válvulas ( válvulas contínuas) é muito grande. Impôs-se um
desenvolvimento que se encontra entre os dois grupos de válvulas, levando as válvulas
proporcionais. Esta nova geração de válvulas pertence também ao grupo das válvulas
contínuas.
Conforme norma obtem-se a seguinte classificação
VÁLVULAS DE REGULAGEM
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
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3- O QUE SÃO VÁLVULAS PROPORCIONAIS ?
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
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Relação entre tensão elétrica, intensidade da corrente, força magnética, curso do pistão de
comando, pressão, fluxo do volume.
PROPORCIONAL
BLOCO DE SINALIZAÇÃO BLOCO DE POTÊNCIA Saída
Sinal de Entrada Amplificador Eletrônico Válvula proporcional Hidráulica
Solenóide Válvula
Tensão de Elétrica Fluxo de
CONVERSOR U/I Conversor Conversor
P/F ou I/S F/P ou /Q volume ou
pressão
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CAMPOS DE APLICAÇÕES PARA VÁLVULAS PROPORCIONAIS
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HIDRÁULICA PROPORCIONAL
Exemplo de comando:
Cilindro de transporte executado na técnica de Válvulas de comando
DESCRIÇÃO: O cilindro de transporte deve ser acelerado e retardado conforme o
diagrama de velocidade v = f (s/t ). As velocidades v1....v6 são determinadas pelas válvulas
reguladoras de fluxo ( 11....16 ), comandadas pelas válvulas 2/2 vias ( 17...21 ). A válvula
4/3 vias, serve para o comando da direção do cilindro transporte.
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DESCRIÇÃO: Comandam-se com apenas uma válvula proporcional direcional 4/3 vias
todos os processos de aceleração e retardo conforme diagrama de velocidade v= f ( s/t )
bem como a direção do cilindro de transporta.
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
Fig.1 Curva características para Fig.2 Curva características para válvula contínua
válvula de comando ( sobreposição do pistão desprezada)
a ) Comando elétrico a ) Comando elétrico
b ) Curso do pistão da válvula b ) Curso do pistão da válvula
c ) saída da potência hidráulica c ) saída da potência hidráulica
U = Sobreposição do pistão
Nas válvulas de comando, o comando elétrico tem uma função de pulo ( fig 1.a ), à qual
segue o pistão da válvula, percorrendo o curso máximo. O retardo desde o impulso elétrico
até o final do curso deve-se ao tempo de formação do campo magnético e ao tempo
necessário para o pistão da válvula ter percorrido seu curso completo. O retardo de tempo é
constante ( fig. 1.b ). O fluxo de passagem Q pela válvula ( fig. 1c ) é correspondente ao
curso do pistão da válvula. Nas válvulas contínuas a corrente pode ser alimentado ao
solenóide em qualquer valor e qualquer velocidade ( fig. 2 a ). O pistão da válvula ( fig. 2b )
se comporta analogamente a variação de corrente, isto é, pode assumir qualquer posição
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intermediária, ao mesmo modo se comporta também o fluxo de óleo Q que passa pela
válvula.
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
SISTEMAS SOLENÓIDES
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O solenóide proporcional é um solenóide regulável, de corrente contínua, que atua em
banho de óleo.
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
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HIDRÁULICA PROPORCIONAL
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
O captador indutivo de curso serve para medição do curso do êmbolo, sem nenhum contato
físico. O captador indutivo de curso se compõe de um corpo cilíndrico no qual corre um
núcleo de medição ferromagnético.
O captador se compõe de duas bobinas, as quais estão interligadas por uma semi-ponte
indutiva.
O captador indutivo de curso é alimentado com uma frequência de transmissão de 2,5
KHz. A amplitude desta frequência de transmissão é variável na saída, conforme a posição
do núcleo de medição. Através do deslocamento do núcleo de medição, altera-se a
indutância das bobinas .
Com a indutância, altera-se também a resistência à corrente alternada e com isto a
amplitude da frequência de saída.
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Circuito do captador indutivo de curso
HIDRÁULICA PROPORCIONAL
Se o núcleo de medição estiver na posição central, então a amplitude de saída será Us. Se o
núcleo de medição for deslocado, então se desloca a amplitude de saída,( Fig. Abaixo ), em
direção a Us1 ou Us2.
O demodulador transforma o valor da amplitude de saída, em um sinal de tensão contínua
correspondente .
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4- ELETRÔNICA DE ACIONAMENTO
Generalidades:
A principal tarefa da hidráulica proporcional é converter um valor de entrada elétrica
contínua para um sinal hidráulico igualmente contínuo.
Válvulas proporcionais direcionais e de comando precisam, para acionamento, de uma
corrente contínua variável de 0 a 800 mA ou até 1500 mA, dependendo do tipo de válvula.
Para poder-se produzir esta corrente contínua de uma forma estável e comanda-la
varialmente através de uma tensão com pouca potência precisa-se de uma eletrônica de
acionamento.
Esta tarefa é realizada por placas eletrônicas que podem ser de 1 canal ou 2 canais.
PLACA DE UM CANAL
Diagrama de blocos e esquema elétrico.
A placa de um canal é composta de circuitos eletrônicos que são utilizados para controlar o
solenóide proporcional.
Uma análise de cada bloco é feita a seguir:
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Valores de referência:
O valor de referência para ajuste da vazão/pressão pode ser obtido tanto interna como
externamente à placa de controle.
Função Rampa:
Uma súbita alteração no valor de referência pré-selecionado não pode ser repassado
diretamente para o solenóide da válvula, a não ser que esta permita assumir grandes picos
de pressão ou sobrecargas mecânicas do sistema. A função Rampa impede que o sinal tenha
uma variação ( máxima ou mínima ) instantânea, fazendo com que isto ocorra
gradativamente, com um certo atraso de tempo, sobre o solenóide proporcional. A figura a
seguir mostra o comportamento do sinal ao passar por este estágio.
Nas placas de geração do sinal elétrico de referência existem potenciômetro que regulam o
Como o sinal de controle tratado na placa possui uma intensidade insuficiente para
sensibilizar o solenóide proporcional, torna-se obrigatório a passagem deste sinal de
controle por um circuito amplificador. Além disto, como, sabemos, é característico das
válvulas proporcionais que a saída hidráulica ( pressão e fluxo ) seja diretamente
proporcional à corrente I do solenóide. Desta forma é necessário também um circuito
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eletrônico para converter o valor de tensão de referência V ( do potenciômetro ou outro
sinal )na corrente I, para alimentar o solenóide.
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Frequência de “Dither ”
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Placa de Dois Canais
A placa de dois canais incorpora internamente todos os circuitos necessários para o controle
de válvulas proporcionais com dois solenóides. Pode, portanto, controlar movimento em
duas direções. A princípio, os grupos de funções são os mesmos que o amplificador de um
canal ( ajuste de referência, circuito de Rampa, estágios de saída, etc ).
As principais diferenças residem no fato de que agora existem dois amplificadores de saída,
a função Rampa atua também em duas direções e, também, pela existência de bornes
especiais para injeção de sinais externos de controle ( além de existente na placa de um
canal ), controlados por relés.
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VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO DE COMANDO DIRETO NG6 COM
SOLENÓIDE COMANDADO POR FORÇA
Funcionamento:
A alteração da corrente elétrica de entrada I segue uma alteração proporcional da força
magnética ( mola eletromagnética ), agem diretamente sobre o pistão da válvula sem este
executar um curso.
Correspondentemente à alteração da força magnética elétrica segue uma alteração
proporcional da pressão hidráulica na entrada P da válvula.
Válvulas proporcionais de pressão geralmente são servo-pilotadas, devido as baixas forças
magnéticas, a não ser que se trate de uma válvula de pressão para pressões baixas e fluxo
pequenos.
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VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO DE COMANDO INDIRETO NG10/25/32
COM SOLENÓIDE COMANDADO POR FORÇA
CONSTRUÇÃO:
Sobre a válvula principal ( 1 ) está montado servo-piloto hidráulico ( 2 ) que é acionado
pelo solenóide proporcional ( 3 )
Funcionamento:
O fluxo passa da conexão P pelos estrangulamento 4 e 5 para o cone de servo-piloto 6.
Através do potenciômetro de valor teórico 7 e o amplificador 8, é alterada a corrente I que
vai para o solenóide proporcional. Proporcionalmente a esta alteração da corrente, muda a
força magnética e com isto também a pressão hidráulica na conexão P.
Válvula principal
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Valores hidráulicos característicos
Histerese ( % de In ) 4
Até 100 bar 2 frequêncioa de zumbido
Até 315 bar 1 50 Hz
Sensibilidade de reação
( % de In ) 1 Amplitude : 120 mA/s
Filtragem absoluta ( m ) 25
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Funcionamento:
O óleo passa da conexão P para a saída A e pelas restrições 4 e 5 para o cone de servo-
piloto 6. Através do potenciômetro de valor teórico 7 e o amplificador 8 é alterada a
corrente I que vai para o solenóide proporcional. Proporcionalmente a esta mudança de
corrente, muda a força magnética com ela a pressão hidráulica na saída A.
A conexão Y irar para o reservatório através da tubulação de dreno.
Válvula principal
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