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Tipo de Documento: Especificação Técnica

Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Seccionalizador Automático de Distribuição Classe 15kV e
24.2kV

SUMÁRIO
1. FINALIDADE 2
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 2
3. CONCEITOS BÁSICOS 2
3.1 Condições Normativas 2
3.2 Sistema de Unidades 2
3.3 Proposta Técnica de Fornecimento 2
3.4 Componentes de Reserva 3
3.5 Ferramentas Especiais 3
3.6 Memoriais de Cálculo 4
3.7 Fabricação 4
3.8 Garantia 4
3.9 Documentos para Aprovação 5
3.10 Inspeção e Ensaios 8
3.11 Aceitação e Rejeição 9
3.12 Embalagem e Transporte 10
3.13 Instruções Técnicas de Treinamento 11
4. MEIO AMBIENTE 11
4.1 Condições dos Locais de Instalação 11
4.2 Características Elétricas dos Sistemas 12
5. DESCRIÇÃO 12
5.1 Seccionalizador de Classe 15 kV 12
5.2 Seccionalizador de Classe 24,2 kV 17
5.3 Acabamento e Pintura 17
5.4 Placas de Identificação 18
5.5 Identificação do Seccionalizador 18
6. FORMULÁRIO 19
6.1 Características Técnicas por Ocasião da Oferta 19
7. REGISTRO DE REVISÃO 21
ANEXO 22

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824 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 17/02/2006 1 de 23

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Especificação Técnica
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Distribuição
Título do Documento:
Seccionalizador Automático de Distribuição Classe 15kV e
24.2kV

1. FINALIDADE
A presente Especificação Técnica estabelece os requisitos que deverão ser atendidos para o
fornecimento de seccionalizador trifásico automático de alta tensão e seus acessórios, para
uso externo, das classes 15 kV e 24,2 kV, inteiramente novo e sem uso anterior, para
instalação nas redes aéreas de distribuição primária da Companhia Paulista de Força e Luz e
da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL).

Este documento possui uma versão em inglês designada GED 825.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Diretoria de Engenharia e Gestão de Redes, Diretoria de Suprimentos, Diretoria de Operações
e Fornecedores.

3. CONCEITOS BÁSICOS

3.1 Condições Normativas


O equipamento, seus acessórios e materiais deverão ser projetados, fabricados e ensaiados de
acordo com as principais Normas Técnicas brasileiras e/ou internacionais aplicáveis, em suas
últimas revisões, dentre ABNT, IEC, ANSI, ISO, BS, DIN, VDE e outras, exceto quando
estabelecido de outra forma nesta Especificação Técnica. Caso ocorram itens conflitantes nas
Normas mencionadas, prevalecerá aquele que assegurar qualidade superior, ou outro,
mediante decisão da CPFL.

3.2 Sistema de Unidades


Todos os documentos e desenhos deverão fazer uso do Sistema Internacional de Unidades
(Sistema Métrico Decimal). Se outro sistema de unidades for usado, a conversão para o
Sistema Internacional deverá ser indicada ao lado.

3.3 Proposta Técnica de Fornecimento


A Proposta Técnica de Fornecimento, bem como todos os documentos técnicos e anexos que
dela fizerem parte, deverão ser redigidos em português ou inglês. Deverá estar claramente
indicada a normalização técnica que se aplica ao equipamento ofertado. Todo e qualquer erro
de redação cometido pelo Proponente que possa afetar a interpretação da Proposta Técnica
será de inteira responsabilidade do mesmo, que se sujeitará às penalidades que do erro
advenham.

A Proposta Técnica deverá obrigatoriamente conter as informações solicitadas nas folhas de


dados do Sub-Item 6.1 - Características Técnicas por Ocasião da Oferta desta
Especificação Técnica, completamente preenchidas e assinadas pelo Proponente responsável.
Após a confirmação do Contrato de Fornecimento, não serão aceitas alterações de tipo e/ou
fabricante declarados sem análise e aprovação prévia da CPFL. O Proponente deverá anexar
folhas separadas contendo quaisquer respostas que, pela sua extensão, não possam ser
inseridas nas folhas de dados do Sub-Item 6.1 (a elas referindo-se claramente), ou que
incluam quaisquer outras informações de real interesse para a perfeita caracterização do
equipamento ofertado.

Os acessórios e componentes do equipamento proposto deverão, quando for o caso, ser dos

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tipos e fabricantes indicados nesta Especificação Técnica. A utilização destes componentes


não isenta o Proponente de todas as responsabilidades sobre eles. O Proponente poderá, no
entanto, utilizar componentes alternativos, desde que o motivo da inadequação dos
especificados pela CPFL seja explicitado e que sejam mantidas a qualidade, as funções e as
características técnicas aqui especificadas, bem como sua utilização tenha sido aprovada pela
CPFL antes da aplicação no equipamento. Todos os acessórios e componentes necessários ao
pleno funcionamento do equipamento deverão ser fornecidos mesmo quando não
explicitamente especificados.

A Proposta Técnica deverá conter, também, as seguintes informações:

• Desenho do aspecto externo do equipamento, indicando as dimensões principais e pesos,


detalhando componentes e acessórios principais, como buchas, terminais, conectores,
alavancas, acionamentos etc.;
• Desenho da caixa do painel de controle e programação, com pelo menos vista frontal
contendo a indicação dos componentes e acessórios internos;
• Diagrama de ligação do seccionalizador e do seu circuito eletro-eletrônico de comando;
• Uma cópia dos desenhos ou catálogos dos componentes e acessórios a serem utilizados;
• Lista de material completa do fornecimento, incluindo sobressalentes recomendados e
ferramentas especiais e instrumentação para montagem e manutenção eventualmente
necessários;
• Esquema detalhado dos processos de tratamento, acabamento e pintura das partes a serem
pintadas;
• Desenho detalhando o suporte de fixação do seccionalizador e de seu painel ao poste;
• Uma cópia dos relatórios de ensaios de tipo e especiais já realizados, em laboratórios
independentes, no tipo ou modelo do equipamento ora ofertado;
• Lista contendo as quantidades adquiridas por outros clientes, seus nomes e datas de
compra de equipamento do tipo ou modelo ora ofertado.

A CPFL poderá solicitar quaisquer outras informações que julgar necessárias para o perfeito
entendimento das características técnicas do tipo ou modelo de equipamento ofertado.

3.4 Componentes de Reserva


O Proponente deverá cotar itens relativos a componentes de reserva ou sobressalentes
recomendados, devendo ser idênticos, em todos os aspectos, aos correspondentes do
equipamento original aqui especificado e cobrindo um período de operação de pelo menos 5
anos. Eles poderão ser submetidos a inspeção e ensaios, a critério da CPFL. A embalagem e o
transporte destes componentes deverão ser feitos levando-se em consideração o estabelecido
no Sub-Item 3.12 - Embalagem e Transporte desta Especificação Técnica.

3.5 Ferramentas Especiais


O Proponente deverá cotar itens relativos a quaisquer ferramentas especiais necessárias à
montagem e manutenção do equipamento e seus acessórios, não usualmente encontradas no
mercado brasileiro. Elas poderão ser submetidas a inspeção e ensaios, a critério da CPFL. A
embalagem e o transporte destas ferramentas especiais deverão ser feitos levando-se em
consideração o estabelecido no Sub-Item 3.12 - Embalagem e Transporte desta
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Caso seja necessária ferramenta que se comprove ser especial para montagem e/ou
manutenção do equipamento e a mesma não tenha sido incluída na Proposta, o Fornecedor
será obrigado a supri-la sem ônus, na quantidade indicada pela CPFL.

3.6 Memoriais de Cálculo


Durante a fase de projeto, o Fornecedor deverá enviar os memoriais de cálculo do
equipamento, demonstrando as suas características principais. Caso existam informações
consideradas confidenciais pelo Fornecedor, ele não será obrigado a enviá-las. Entretanto, a
CPFL se reserva o direito de consultá-las durante o projeto, a fabricação e os ensaios, caso
julgue isso necessário para dirimir eventuais dúvidas e atestar a qualidade do equipamento.

3.7 Fabricação
Nenhuma alteração poderá ser feita pelo Fornecedor aos termos, valores e unidades adotados
por esta Especificação. No caso de detalhes não mencionados nesta Especificação, o
Fornecedor deverá satisfazer ao que de melhor existir em trabalho no gênero.

Quando forem adquiridas mais de uma unidade do mesmo tipo ou modelo de equipamento sob
o mesmo Contrato de Fornecimento, todos eles deverão possuir o mesmo projeto e serem
essencialmente iguais, com todas as peças e acessórios correspondentes intercambiáveis.

Assim sendo, qualquer modificação do projeto original, que por razões de ordem técnica se
tornar necessária, deverá ser antecipadamente comunicada e somente poderá ser realizada
com a aprovação formal da CPFL.

3.8 Garantia
O equipamento, bem como seus acessórios e componentes, deverá ser coberto por uma
garantia contra quaisquer defeitos decorrentes de projeto, fabricação e acabamento pelo prazo
mínimo de 30 (trinta) meses após a entrega no ponto de destino citado no Contrato de
Fornecimento.

Durante o período de garantia, o Fornecedor deverá substituir ou reparar, atendendo no menor


prazo possível a solicitação da CPFL, qualquer acessório ou peça que apresente defeito, falha
ou falta oriundas da fabricação, emprego de materiais inadequados ou acabamento, conforme
o caso. Se após ser notificado o Fornecedor se recusar a efetuar os reparos ou substituições
solicitados, a CPFL reserva-se o direito de executá-los e cobrar seus custos do Fornecedor,
sem que isto afete a garantia do equipamento.

No caso de haver reparo ou substituição de peças, partes ou mesmo de todo o equipamento, a


garantia deverá, conforme o caso, ser renovada e entrar em vigor a partir da data de reentrada
em operação. Após os devidos reparos na unidade pelo Fornecedor, novos ensaios
determinados pela CPFL deverão ser a ela aplicados, se esta assim julgar necessário, sem
quaisquer ônus adicionais.

Após o término do prazo de garantia o Fornecedor deverá responder pelo seu equipamento,
sem quaisquer ônus à CPFL, em caso de falha ou defeito que se constate ser decorrente de
projeto ou fabricação.

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3.9 Documentos para Aprovação


Trata-se aqui dos requisitos a serem atendidos quanto à documentação técnica que deverá ser
aprovada pela CPFL, após a assinatura do Contrato de Fornecimento, referente ao
equipamento descrito por esta Especificação Técnica. Caso os documentos solicitados pela
CPFL envolvam dados considerados comprovadamente confidenciais pelo Fornecedor, este
não será obrigado a fornecê-los. Contudo, a CPFL poderá consultá-los, desde que julgue isso
necessário e conveniente para acompanhar e controlar a qualidade da fabricação.

A aprovação dos documentos não eximirá o Fornecedor de suas responsabilidades no projeto


e fabricação do equipamento, que deverá estar de acordo com esta Especificação Técnica e
cumprir perfeitamente sua finalidade. Ele poderá remeter todo e qualquer documento que julgar
necessário, além daqueles mencionados nesta Especificação. Também a CPFL, a qualquer
tempo e se assim o entender, poderá solicitar a posteriori do Fornecedor todo e qualquer
documento ou descrição de qualquer acessório ou material.

Todos os documentos para aprovação solicitados neste Sub-Item 3.9 deverão estar em
português, ser fornecidos em um único conjunto e ser elaborados de preferência com recursos
computacionais. Eles deverão estar enquadrados nos seguintes formatos padrões de papéis
para desenho de acordo com a normalização ABNT: A1, A2, A3 e A4. Não deverão ser
utilizados tamanhos obtidos pela conjugação de formatos iguais ou consecutivos dos
supracitados.

Ao final do processo de aprovação, esta documentação deverá, obrigatoriamente, estar em


meio digital para inclusão no acervo eletrônico da CPFL, para o que os softwares aplicativos
indicados a seguir deverão ser utilizados. Qualquer outro aplicativo não citado deverá ser
objeto de acordo entre as partes:

• Textos, planilhas, apresentações e bancos de dados: Microsoft Office 97;


• Imagens: padrão .TIF;
• Cronogramas: Microsoft Project 98;
• Desenhos: AutoDesk AutoCAD Release 14, devendo ser criadas camadas de modo a
separar e identificar as principais partes, peças ou materiais indicados no desenho.

Assim, essa documentação poderá ser enviada à CPFL (e por ela devolvida) por meios
eletrônicos (e-mail), ou por disquetes. Alternativamente, poderão ser enviadas 4 vias impressas
do conjunto de todos os desenhos e documentos do equipamento.

De qualquer forma, o Fornecedor deverá providenciar a documentação para aprovação da


CPFL no prazo de até 30 dias após a confirmação do Contrato de Fornecimento e antes do
início da fabricação. Todos os documentos deverão possuir uma legenda contendo as
seguintes informações:

• Nome CPFL;
• Nome e tipo/modelo do equipamento e seu fabricante;
• Número e data do Contrato de Fornecimento;
• Título, número seqüencial e escala;
• Número ou números de série de fabricação do equipamento referente ao Contrato de
Fornecimento.

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Após a verificação pela CPFL dos documentos enviados, o que se dará num prazo de até 30
dias contados do recebimento à expedição por esta, uma cópia de cada será devolvida ao
Fornecedor, estando enquadrados em uma das seguintes possibilidades:

• Documento aprovado, o qual recebeu um carimbo da CPFL com a inscrição APROVADO


PARA CONSTRUÇÃO, ou;
• Documento aprovado com restrições, o qual recebeu um carimbo da CPFL com a inscrição
APROVADO COM RESTRIÇÕES e contendo anotações que deverão ser atendidas pelo
Fornecedor, ou;
• Documento reprovado, o qual recebeu um carimbo da CPFL com a inscrição REPROVADO.
As eventuais anotações deverão ser atendidas pelo Fornecedor.

Depois de executar as instruções requeridas o Fornecedor deverá reenviar o documento


modificado à CPFL para nova aprovação, repetindo-se as possibilidades supracitadas até a
aprovação em definitivo. Quaisquer modificações posteriores só poderão ser executadas
mediante prévia aprovação por parte da CPFL.

Os documentos deverão ser no mínimo aqueles listados abaixo, com as informações


mencionadas e demais detalhes considerados importantes:

• Desenho de contorno do seccionalizador, constituído de planta, perfil, vistas laterais, cortes


e legendas, indicando a localização de todos os acessórios, dimensões, pesos e esforços;
• Desenhos de vista explodida detalhando pólos, buchas, terminais de linha, transformadores
de corrente, contatos principais e auxiliares, bobina de fechamento, solenóides auxiliares,
eixos, engates, varões, etc., com todas dimensões e especificações necessárias para
montagem ou substituição desses componentes;
• Desenho do painel de proteção e controle detalhando todos os componentes, esquemas
funcionais e de ligação dos circuitos eletrônicos e toda a fiação associada, contendo toda a
identificação e endereçamento associado;
• Desenhos construtivos e esquemas funcionais do mecanismo de operação do
seccionalizador, com seus mancais, articulações, transmissões, etc.;
• Desenho do suporte do seccionalizador, indicando as dimensões e pontos e detalhes
suficientes para fixação ao poste, com especificação do material e acabamento;
• Desenho detalhado do conetor de aterramento do seccionalizador;
• Desenhos, especificações e diagramas de fiação e conexão dos transformadores de
corrente;
• Curvas de saturação dos transformadores de corrente para freqüência de 60 Hz, indicando o
valor da corrente primária e os valores correspondentes das derivações secundárias;
• Desenho da placa de identificação;
• Se for o caso, tabela ou diagrama dos valores de atuação dos densímetros de gás SF6;
• Lista de todos os acessórios e componentes utilizados (lista de material), contendo
descrição, tipo, características e quantidades dos mesmos, bem como a localização destes
nos esquemas funcionais;
• Desenhos ou catálogos e folhetos de todos os acessórios e componentes utilizados;
• Lista de etiquetas de identificação dos acessórios e componentes;
• Lista de ferramentas especiais e componentes de reserva;

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• Manual de Instruções;
• Plano de Controle da Qualidade;
• Cronograma de Fabricação.

O Manual de Instruções deverá ser elaborado de forma a satisfazer pelo menos os seguintes
requisitos:

• Conter um capítulo com informações das particularidades do equipamento fornecido;


• Possuir um índice com as seções, itens, tópicos e anexos, numerados de forma a facilitar
seu referenciamento;
• Conter em detalhes todas as instruções relativas e necessárias ao manuseio, transporte,
armazenagem, montagem, colocação em serviço, operação e manutenção do equipamento,
bem como de seus acessórios e materiais;
• Abordar os aspectos relacionados aos testes e ensaios de checagem, ajustes e calibrações,
limpeza e lubrificação, freqüência das verificações, içamento e movimentação, ensaios no
campo, instrumentação e aparelhagem utilizada etc.;
• No caso de existirem ferramentas especiais para montagem e manutenção do equipamento,
as mesmas deverão ser informadas no Manual, conforme o uso;
• Deverá possuir uma capa com as seguintes informações:
→ Nome do Fornecedor;
→ Nome do equipamento e seu tipo;
→ Número e data do Contrato de Fornecimento;
→ Título e número ou código para referência;

O Plano de Controle da Qualidade deverá conter todos os ensaios e verificações no


recebimento da matéria-prima, na fabricação e nos ensaios finais. Devem também ser
relacionados, no mínimo, os correspondentes métodos de ensaio, normas técnicas utilizadas e
locais de realização dos eventos.

O Cronograma de Fabricação será devolvido ao Fornecedor com eventuais modificações ou


sugestões que se fizerem necessárias até 15 dias após ter sido recebido pela CPFL. Qualquer
alteração após o mesmo ter sido aprovado deverá ser antecipadamente comunicada à CPFL
para sua análise e aprovação, acompanhada das razões e motivos que a justificarem. O
Cronograma deverá atender os seguintes requisitos:

• Técnica de elaboração: Critical Path Method (CPM) – tempo;


• Evento início: confirmação do Contrato de Fornecimento ou outra indicação documentada
por parte da CPFL;
• Evento fim: entrega na obra ou almoxarifado após recebimento pela CPFL;
• Retratar todos os principais eventos que envolvam cada etapa do projeto, provisionamento
de matéria-prima de fabricação entregue na fábrica e montagem de cada componente do
equipamento, contendo no mínimo os seguintes tópicos:
→ Processamento de pedido;
→ Projeto;
→ Análise dos desenhos;
→ Compra de materiais;
→ Compra de material importado;

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→ Montagem e ligações elétricas;


→ Testes e ensaios de fabricação;
→ Inspeção e ensaios finais;
→ Pintura;
→ Embalagem;
→ Transporte.

3.10 Inspeção e Ensaios


O equipamento, seus acessórios e a matéria-prima para sua fabricação deverão ser
submetidos a todos os ensaios indicados no Plano de Controle da Qualidade aprovado para o
fornecimento. A CPFL reserva-se o direito de acompanhar os ensaios e realizar inspeções em
quaisquer das etapas do fornecimento, designando seus Inspetores para tanto e seguindo o
Cronograma de Fabricação aprovado. Incluem-se aí os componentes de reserva e as
ferramentas especiais. Os testes e ensaios a serem executados durante a fabricação deverão
ter a data de sua realização comunicada à CPFL com pelo menos 10 dias de antecedência.

Outrossim, a CPFL deverá ser comunicada pelo Fornecedor, com pelo menos 10 dias de
antecedência, da data em que o equipamento, ou lote, estiver pronto para a inspeção final,
completo com todos os seus acessórios e fiação acabada. Para tanto, deverá ser enviada uma
Programação de Inspeção e Testes contendo as datas de início de realização de todos os
ensaios, indicando os locais de realização e a duração prevista de cada um deles.

São de inteira responsabilidade do Fornecedor as providências para realização das inspeções


e ensaios, mesmo que não haja o acompanhamento direto da CPFL, mormente no tocante a:
cumprimento das determinações legais aplicáveis; segurança; capacidade e adequação das
instalações próprias ou de terceiros; qualificação dos profissionais envolvidos; utilização de
métodos, atividades e práticas para execução dos trabalhos requeridos; pertinência ou
veracidade das informações necessárias; documentação associada. Ainda, o Fornecedor
também é responsável pela recomposição ou reposição de unidades ensaiadas, quando isso
for necessário, antes da entrega à CPFL.

No caso de falha do equipamento em quaisquer dos ensaios a que for submetido, a CPFL
deverá ser imediatamente comunicada e deverá ser determinada a causa do evento. No prazo
máximo de 10 dias o Fornecedor deverá enviar um relatório da ocorrência à CPFL, que
analisará a amplitude e implicações do defeito antes de determinar a seqüência e os tipos de
ensaios a serem requeridos em prosseguimento, sem quaisquer ônus para ela. Esse relatório
deverá conter:

• Tipo do defeito ou falha;


• Causa do mesmo;
• Correção a ser adotada;
• Referências do equipamento (número e data do Contrato de Fornecimento, número de série
de fabricação da unidade ensaiada etc.);
• Outras informações julgadas necessárias.

O disposto no Sub-Item 3.11 - Aceitação e Rejeição desta Especificação Técnica poderá ser
aplicado ao fornecimento, quando da ocorrência de falhas ou defeitos em equipamentos

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ensaiados.

Os ensaios a serem considerados, sejam de rotina como de tipo ou especial, tanto para
informação na Proposta Técnica de Fornecimento quanto para inclusão ou não no Contrato de
Fornecimento (o que será estritamente tratado na ocasião de firmá-lo), deverão ser pelo menos
aqueles constantes nas Normas Técnicas aplicáveis. Outros ensaios não constantes nas
Normas Técnicas, mas que forem usuais para o tipo de equipamento ofertado, também
deverão ser realizados. A dispensa da realização de qualquer ensaio de tipo, ou especial, é de
exclusiva decisão da CPFL, após analisar as cópias dos certificados fornecidos à época da
Cotação e em função do desempenho operacional do tipo ou modelo de equipamento.

Os relatórios de inspeção e ensaios deverão conter as informações necessárias a sua perfeita


identificação e rastreabilidade com o fornecimento do equipamento ensaiado, tais como:

• Identificação técnica do equipamento (nome, tipo, número de série, características, etc.);


• Número e data do Contrato de Fornecimento correspondente;
• Descrição detalhada da inspeção ou ensaio;
• Esquemas, cálculos, croquis, resultados, curvas, tabelas, gráficos e oscilogramas;
• Valores garantidos para cada inspeção ou ensaio;
• Nome e assinatura do Inspetor presente à inspeção ou ensaio;
• Nome e assinatura do supervisor do laboratório, bem como sua declaração atestando a
exatidão dos dados e resultados da inspeção ou ensaio;
• Local e data da realização da inspeção ou ensaio.

Num prazo de 20 dias após a realização da inspeção a CPFL deverá receber os relatórios de
ensaios, podendo ser por meios eletrônicos, como já informado no Sub-Item 3.9 -
Documentos para Aprovação acima. Alternativamente e no mesmo prazo, poderão ser
enviadas 4 vias impressas dos relatórios.

3.11 Aceitação e Rejeição


A aceitação dar-se-á com a realização de, pelo menos, os eventos a seguir:

• Emissão do correspondente Boletim de Inspeção pela CPFL, após a aprovação do


equipamento em todos os ensaios a que for submetido;
• Relatórios da Inspeção e Ensaios completos e recebidos pela CPFL;
• Atendimento integral, por parte do Fornecedor, do Sub-Item 3.9 - Documentos para
Aprovação desta Especificação Técnica;
• Recebimento físico no local de entrega e conferência de todas as partes, peças, acessórios,
componentes, ferramentas especiais e componentes de reserva que pertençam ao
fornecimento, comprovando a quantidade conforme o respectivo Contrato e o perfeito
estado dos mesmos.

A inspeção ou sua omissão, bem como a aceitação do equipamento pela CPFL, não eximirão
de modo algum o Fornecedor de sua responsabilidade em suprir o equipamento em plena
concordância com o Contrato de Fornecimento e esta Especificação Técnica, nem tão pouco
invalidarão ou comprometerão qualquer reclamação posterior que a CPFL venha a fazer
baseada na existência de equipamento inadequado ou defeituoso.

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A rejeição do equipamento em virtude de falhas constatadas através de inspeção e ensaios, ou


de sua discordância com o Contrato de Fornecimento, ou com esta Especificação Técnica, não
eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade quanto ao fornecimento. Se na opinião da CPFL
a natureza da rejeição tornar impraticável a entrega do equipamento pelo Fornecedor na data
contratada, ou se tudo indicar que o Fornecedor seja incapaz de satisfazer aos requisitos
exigidos, a CPFL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o
material em outra fonte. Neste caso, o Fornecedor será considerado infrator do Contrato de
Fornecimento e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

3.12 Embalagem e Transporte


Ao término da inspeção final e liberação do equipamento, o Fornecedor poderá iniciar o
processo de embalagem para posterior transporte e armazenagem. A embalagem e a
preparação para embarque do equipamento é de exclusiva responsabilidade do Fornecedor,
estando sujeita à aprovação da CPFL.

O processo de embalagem deverá ser realizado obedecendo fundamentalmente os seguintes


princípios:

• O acondicionamento do equipamento e seus acessórios é efetuado de modo a garantir um


transporte seguro em quaisquer condições, inclusive ambientais;
• A embalagem possui indicações de posicionamento dos pesos de modo a garantir a
estabilidade do equipamento a ser transportado;
• A embalagem é projetada de modo a suportar e facilitar as operações de embarque,
desembarque, manuseio e armazenamento sem prejuízo à segurança dos operadores e à
integridade do equipamento;
• Todas as peças e partes desmontadas, acessórios e instrumentos são numerados,
contendo numeração correspondente no equipamento para facilitar a montagem na obra;
• Cada peça ou lote de peças idênticas é provido de cartão ou adesivo contendo nome e
identificação de acordo com a lista de embalagem e Manual de Instruções.

Cada volume deverá ser identificado indelevelmente e de forma legível, compatível com a lista
de embalagem que também deverá ser fornecida, com no mínimo as seguintes informações:

• Nome CPFL;
• Nome do Fornecedor;
• Nome e tipo/modelo do equipamento;
• Número do Contrato de Fornecimento;
• Número da Nota Fiscal;
• Número de série de fabricação do equipamento;
• Número seqüencial da caixa ou embalagem;
• Quantidade de peças;
• Peso bruto;
• Peso líqüido;
• PARA CIMA em um ou mais lados, indicando o topo.

O processo de embalagem deverá possibilitar a entrega do equipamento com todas as peças,

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partes e acessórios pertinentes a sua montagem, energização e operação nos respectivos


endereços de destino indicados no Contrato de Fornecimento. Qualquer dano ao equipamento
decorrente de embalagem inadequada ou defeituosa será de responsabilidade do Fornecedor,
que se obrigará a substituir as peças ou equipamento danificados, sem quaisquer ônus para a
CPFL.

No caso de serem adquiridos componentes de reserva, estes deverão ser embalados em


caixas totalmente fechadas. Estas caixas deverão ser identificadas conforme descrito acima e
marcadas com as palavras COMPONENTES DE RESERVA. O mesmo se aplica, quando for o
caso, às ferramentas especiais.

3.13 Instruções Técnicas de Treinamento


Deverá estar prevista na Proposta Técnica de Fornecimento a apresentação de instruções
técnicas de treinamento para o pessoal indicado pela CPFL a respeito da montagem, operação
e manutenção do equipamento e seus acessórios e componentes. Esta apresentação deverá
ser organizada pelo Fornecedor e ser ministrada, em português, por um ou mais supervisores
qualificados do mesmo, antes da instalação do equipamento, em local e data a serem definidos
de comum acordo com a CPFL.

Tal treinamento deverá abordar:

• Instruções completas do manuseio, ajustes, testes mecânicos e elétricos, substituição de


peças e utilização de gabaritos, através de manuais e desenhos;
• Instruções sobre a lógica de funcionamento dos circuitos auxiliares de comando, sinalização
e proteção, quando for o caso, baseadas nos desenhos e manual de instruções aprovados;
• Identificação das peças, partes e componentes que deverão ser checados quanto aos
limites e tolerâncias operacionais, por meio de checklist, relacionando tudo às
periodicidades de manutenção previstas;
• Relação completa de todas as partes, peças e componentes, incluindo nomes, descrições,
números de catálogos, quantidades utilizadas e identificações nos desenhos;
• Instruções completas para instalação e manuseio de todos os acessórios.

4. MEIO AMBIENTE

4.1 Condições dos Locais de Instalação


O equipamento deverá ser adequado para utilização em clima tropical, atendendo ainda as
seguintes condições ambientais:

• Altitude em relação ao nível do mar: até 1000 m;


• Temperatura máxima: +40 ºC;
• Temperatura mínima: −10 ºC;
• Temperatura média máxima em qualquer período de 24 horas: +30 ºC;
• Umidade relativa do ar: 80 a 100 %;
• Velocidade do vento: 130 km/h;
• Pressão do vento: não maior que 700 Pa (71,4 kgf/m2);
• Grau de poluição: não inferior ao nível II (nível médio) – Norma Técnica IEC 815.

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Distribuição
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Seccionalizador Automático de Distribuição Classe 15kV e
24.2kV

4.2 Características Elétricas dos Sistemas


Os sistemas elétricos nos quais o equipamento estará instalado é constituído pelas redes
primárias de distribuição da CPFL, tanto urbana quanto rural, e possuem as seguintes
características, conforme a localidade:

a) Sistema de Classe 15 kV:

• Freqüência nominal: 60 Hz;


• Neutro: eficazmente aterrado;
• Tensões nominais: 11,95 e 13,8 kV (valores eficazes);
• Tensão máxima: 15 kV (valor eficaz).

b) Sistema de Classe 24,2 kV:

• Freqüência nominal: 60 Hz;


• Neutro: eficazmente aterrado;
• Tensões nominais: 23 kV (valor eficaz);
• Tensão máxima: 24,2 kV (valor eficaz).

5. DESCRIÇÃO

5.1 Seccionalizador de Classe 15 kV

a) Características Construtivas
O seccionalizador deverá ser tripolar, automático, apropriado para instalação em poste, com
dispositivo sensor de sobrecorrentes oriundas de sobrecargas e faltas nas fases e à terra,
capaz de interromper e religar um circuito de média tensão segundo uma seqüência pré-
estabelecida de abertura e fechamento, seguida de rearme e bloqueio. Ele deverá, ainda, ser
auto-suficiente no funcionamento da proteção, controle e programação.

O seccionalizador deverá ser fornecido com o respectivo suporte de fixação ao poste e todos
os requisitos aqui especificados deverão ser levados em conta no projeto de forma tal que não
fique prejudicada a operação manual do seccionalizador por meio de vara isolante de manobra,
conforme descrito à frente.

O seccionalizador deverá possuir as seguintes características elétricas:

• Tensões nominais de operação: 11,95 kV e 13,8 kV (valores eficazes);


• Tensão máxima de operação: 15 kV (valor eficaz);
• Tensão mínima de operação: 10,5 kV (valor eficaz);
• Tensão máxima de projeto: 15,5 kV (valor eficaz);
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, para onda de 1,2×50 µs: 110 kV (crista)
• Tensão suportável nominal sob freqüência industrial:
- a seco, durante 1 minuto: 34 kV (valor eficaz);
- sob chuva, durante 10 segundos: 34 kV (valor eficaz).

• Freqüência nominal: 60 Hz;

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Distribuição
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Seccionalizador Automático de Distribuição Classe 15kV e
24.2kV

• Corrente nominal mínima: 200 A (eficaz);


• Corrente simétrica de interrupção nominal: 440 A (eficaz);
• Corrente assimétrica de estabelecimento nominal: 9.000 A;
• Corrente assimétrica máxima momentânea: 9.000 A;
• Corrente simétrica de curta duração por 1 segundo: 5.700 A;
• Corrente simétrica de curta duração por 10 segundos: 2.600 A;

O meio de interrupção do arco voltaico poderá ser o óleo isolante mineral, o vácuo ou o gás
hexafluoreto de enxofre (SF6). No caso de seccionalizador com gás SF6, inclusive como
isolante, ele deverá ser fornecido com o mesmo já preenchido na pressão adequada para
operação. Se o gás SF6 for o meio de extinção, deverá haver isolação plena com contatos
abertos para a tensão máxima operativa quando de perda total da sua pressão positiva na
câmara de interrupção. As características do gás SF6 deverão estar em conformidade com a
Norma Técnica IEC 376. Outras tecnologias comprovadamente eficazes para as funções de
isolação ou meio de extinção do arco voltaico também poderão ser aceitas, a critério da CPFL.

Para seccionalizador que use o óleo isolante mineral, ele deverá ser novo, de base naftênica
ou parafínica e fornecido na quantidade adequada para operação correta, devendo suas
características físico-químicas atender os valores especificados na Tabela 1 ou Tabela 2 do
Anexo A desta Especificação Técnica, conforme o tipo.

Em seccionalizador cujo tipo construtivo possa provocar o aumento súbito da pressão com
risco de explosão, seja em operação normal ou originada em falha na extinção do arco elétrico,
deverá existir como requisito de segurança um sistema eficaz de alívio de sobrepressões desta
natureza.

O mecanismo de operação deverá permitir, a qualquer tempo, inclusive com a rede elétrica
desenergizada, as operações manuais de abertura e fechamento por meio de vara isolante de
manobra. Para tanto, deverá existir uma alavanca externa com um olhal em sua extremidade,
pintada na cor amarela fosforescente, para permitir a abertura e o fechamento do
seccionalizador. A posição desta alavanca para cima deverá indicar a condição normal de
serviço, isto é, com o seccionalizador na posição fechada. Ainda, opcionalmente poderá haver
outra alavanca externa com olhal em sua extremidade, pintada na cor vermelha fosforescente,
para permitir, por vara de manobra, o bloqueio e o desbloqueio da proteção de terra.

A mínima corrente de carga passante pelo seccionalizador, necessária para seu perfeito
funcionamento, não deverá ser superior a 5 A. Deverá constar da proposta o número máximo
de manobras para manutenção do seccionalizador para pelo menos os seguintes múltiplos da
corrente nominal: 5; 10; 15; 20. O projeto do seccionalizador deve permitir facilidade de
execução dos serviços de manutenção e substituição de peças e componentes
eletromecânicos e eletrônicos.

O tanque do seccionalizador poderá ser de chapa de aço, ou outros materiais, de rigidez


conveniente para garantir total estanqueidade contra quaisquer vazamentos de água, óleo, gás
SF6 etc., conforme o caso, para as condições de serviço prescritas nesta Especificação
Técnica, durante toda sua vida útil. Deverá ser provido no tanque um conetor de terra,
convenientemente localizado e adequado para condutores de cobre de seção na faixa de 10 a
33,6 mm2. Deverá, ainda, haver um perfeito contato elétrico entre o seccionalizador e seu

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suporte de fixação, para garantir um aterramento eficaz. Como informação, o poste onde estará
situado o seccionalizador terá instalado 2 conjuntos de pára-raios de distribuição de tensão
nominal 12 kV, conectados à terra por meio de cabo de cobre de seção de 35 mm2, fixado
externamente no poste.

Conforme o caso, o tanque deverá possuir: um dispositivo para enchimento de óleo ou gás;
uma válvula para drenagem de óleo ou gás; uma válvula de amostragem de óleo ou gás.

As buchas de passagem do tanque deverão ser de porcelana vitrificada não porosa, com
superfície isenta de bolhas ou outras imperfeições, e se possível na cor cinza Munsell N 6.5.
No caso do material das buchas for outro que não a porcelana, deverá ser fornecida junto com
a proposta de fornecimento uma cópia de cada certificado de ensaio de tipo realizado em
laboratório independente, conforme a normalização técnica pertinente, principalmente aqueles
referentes ao envelhecimento e ação das intempéries e atmosferas poluentes, para demonstrar
a vida útil compatível.

O secionalizador e seu painel de proteção e controle deverão possuir meios para içamento e
movimentação, tais como olhais ou ganchos de suspensão. Todas as descontinuidades das
superfícies externas, tais como receptáculos, dispositivos de acesso, portas, respiros, visores
etc. deverão ser protegidos contra as intempéries e entrada de insetos.

Deverá haver no painel de controle um contador de operações que totalize as manobras


realizadas pelo seccionalizador.

Opcionalmente, o seccionalizador poderá possuir um registrador do número de contagens


realizadas em cada ocorrência, instalado dentro do painel de controle ou externamente, junto
ao seccionalizador. Neste último caso, deverá ser possível sua leitura a partir do chão, a olho
nu, sendo que o mostrador deverá ter no mínimo 3 dígitos, de cor preta com fundo amarelo,
tendo os dígitos no mínimo altura de 9 mm e largura de 6 mm.

Deverá ser possível a indicação da posição operativa do seccionalizador por meio de um visor
com a palavra ABERTO, em letras brancas contra um fundo verde, e a palavra FECHADO, em
letras brancas contra um fundo vermelho, bem visíveis do chão, a olho nu. As letras deverão ter
altura mínima de 15 mm e largura mínima de 6 mm. Estas palavras poderão ser abreviadas
para um mínimo de 4 letras (ABER e FECH).

Para seccionalizador com óleo isolante mineral, deverá haver na parte interna do tanque uma
marca que indique o nível operativo normal do óleo a 25 °C.

O seccionalizador deverá possuir seus terminais de linha no padrão barra chata NEMA 2N (2
furos), com acabamento estanhado, para fixação de conetores terminais em alumínio ou
bronze. A espessura mínima do estanho deverá ser de 8 µm.

b) Características do Sistema de Controle e Proteção


Os sistemas e dispositivos de controle de abertura, fechamento e rearme do seccionalizador,
bem como os sensores de sobrecorrente de fase e de terra, deverão ser totalmente eletrônicos
e escolhidos e/ou protegidos de forma a suportarem as sobretensões resultantes das
descargas atmosféricas e das manobras do equipamento, além da temperatura no interior do

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painel onde estarão instalados (que poderá atingir +60 °C). A alimentação destes circuitos
eletrônicos pode ser dependente de baterias recarregáveis desde que estas tenham vida útil de
9.500 operações ou 10 anos sem reposição. De qualquer forma, esta alimentação deverá ser
independente da rede secundária de distribuição de baixa tensão externa; no entanto, poderá
ser utilizado um transformador de potencial (TP), inclusive para alimentar o carregador das
baterias (ver sub-item “d” à frente). Deverá ser possível e fácil executar qualquer ajuste do
seccionalizador no campo, sem que seja necessária a remoção do mecanismo de operação do
tanque.

Estes sistemas eletrônicos deverão estar contidos num cubículo, armário, caixa ou painel de
proteção e controle do religador, e deverão ser adequadamente projetados e programáveis
para permitir:

• A seleção do número de contagens para abertura;


• O ajuste do tempo de rearme;
• A seleção das correntes de disparo para fase e para a terra;
• Bloqueio e desbloqueio da proteção de terra.

O painel de proteção e controle deverá ser adequado para instalação ao tempo no poste,
suficientemente rígido, vedado, ventilado e apropriado para suportar as condições normais de
serviço, com suporte de fixação próprio. Para facilitar o acesso, o painel deverá estar instalado
abaixo do seccionalizador com seu topo a não menos de 1,5 metros e não mais que 2,5 metros
de distância (projeção vertical) da parte inferior do seccionalizador. O painel deverá possuir
externamente um conetor para aterramento, bem como deverá ser garantido para tal finalidade
o perfeito contato elétrico entre ele e seu suporte de fixação. O painel deverá ser instalado no
poste no lado oposto do seccionalizador.

A fiação necessária para interligar o painel ao seccionalizador deverá ser adequadamente


dimensionada, protegida contra intempéries e blindada contra interferências, mormente
oriundas de surtos e transitórios eletromagnéticos, para evitar a operação indesejada do
equipamento ou o mal funcionamento de seus sistemas de proteção e controle.

O sistema de controle do seccionalizador deverá comandar a abertura dos contatos principais


depois que algum equipamento de manobra, localizado a montante, executar um número
mínimo pré-selecionado de operações de abertura e fechamento, em decorrência de um curto-
circuito localizado a jusante do seccionalizador. O número de contagens para comando da
abertura deverá ser selecionável dentre 1, 2 ou 3.

A corrente de disparo pelo sensor de fase deverá ser ajustável de 40 a 224 A. Os valores
nominais de corrente poderão variar de ±20 % destes valores e a corrente mínima de disparo
para qualquer ajuste poderá variar de ±10 % do seu valor nominal.

A corrente de disparo pelo sensor de terra deverá ser ajustável de 4 a 40 A. Os valores


nominais de corrente poderão variar de ±20 % destes valores e a corrente mínima de disparo
para qualquer ajuste poderá variar de ±10 % do seu valor nominal.

Os sensores eletrônicos deverão supervisionar as sobrecorrentes de fase e de terra por meio


de transformadores de corrente, como descrito no sub-item “c” à frente.

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O controle eletrônico deve conter um circuito restritor de contagem de forma a impedir a


contagem e registro da corrente de falta, quando interrompida por um equipamento de
manobra que esteja instalado a jusante do seccionalizador. O restritor, sendo por corrente,
deverá impedir a contagem se ainda houver corrente de carga circulando pelo seccionalizador,
após ter cessado a corrente de defeito; sendo por tensão, deverá impedir a contagem se ainda
houver tensão no ponto de instalação do seccionalizador, após ter cessado a corrente de
defeito.

O controle eletrônico deverá conter, também, um circuito restritor de corrente de inrush que
previna o seccionalizador de operar indevidamente face à interrupção de corrente de defeito à
montante do mesmo.

O seccionalizador deverá desprezar as contagens realizadas, quando o número de


interrupções executadas por algum equipamento de manobra a montante não atingir o número
de contagens pré-selecionadas no controle do seccionalizador. O controle eletrônico deve
permitir o ajuste do tempo de rearme (reset time) na faixa de 15 a 120 segundos.

c) Transformadores de Corrente
O seccionalizador deve ser equipado com transformadores de corrente, em cada fase, para
permitir que ele dispare devido aos defeitos entre fases ou entre fase e terra. Os
transformadores de corrente deverão, preferencialmente, ser do tipo bucha, ou poderão ser
montados externamente em dispositivo blindado e perfeitamente fixado e ajustado à estrutura
do seccionalizador.

d) Transformador de Potencial
No caso de o seccionalizador ser previsto para operar com um transformador de potencial (TP),
para alimentação dos sistemas eletrônicos acima especificados, carregamento das baterias
e/ou fornecimento de potência para execução das manobras de abertura e fechamento, o TP
deverá ser parte integrante do fornecimento e atender as seguintes características técnicas
mínimas:

• Tipo: monofásico, com um enrolamento secundário provido de derivação;


• Grupo de ligação: 1 (ligação entre fases);
• Classe de tensão: 15 kV;
• Nível básico de isolamento: 110 kV (crista);
• Tensões primárias nominais: 11,5 kV e 13,8 kV;
• Tensões secundárias nominais: 115 V e 115 V;
• Relações nominais: 100/120:1;
• Fator de sobretensão contínuo: 1,15;
• Faixa de variação da tensão de operação do sistema: de 10,5 kV a 14,4 kV.

Todas as conexões e ligações entre o seccionalizador e o secundário do TP são de


responsabilidade do fabricante e deverão atender os requisitos exigíveis para adequada
operação ao longo da vida útil (uso ao tempo, interferência eletromagnética, facilidade de
instalação e manutenção, segurança etc.). As demais características do TP deverão estar em
conformidade com a Norma Técnica ABNT NBR 6855. Caso o TP seja instalado externamente,
o mesmo deverá estar na mesma estrutura do seccionalizador, sujeito às mesmas condições

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de serviço. O estabelecido no Sub-Item 3.10 – Inspeção e Ensaios, desta Especificação


Técnica aplica-se também ao TP.

5.2 Seccionalizador de Classe 24,2 kV


São integralmente aplicáveis todos os requisitos e características técnicas já acima
estabelecidas no Sub-Item 5.1 para o seccionalizador de classe 15 kV, exceto nos detalhes a
seguir explicitamente indicados:

a) Características Construtivas
• Tensão nominal de operação: 23 kV (valor eficaz);
• Tensão máxima de operação: 24,2 kV (valor eficaz);
• Tensão mínima de operação: 20,7 kV (valor eficaz)
• Tensão máxima de projeto: 25,8 kV (eficaz);
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, para onda de 1,2×50 µs: 125 kV (crista)
• Tensão suportável nominal sob freqüência industrial:
- a seco, durante 1 minuto: 50 kV (eficaz);
- sob chuva, durante 10 segundos: 45 kV (eficaz).

Como informação, o poste onde estará situado o seccionalizador terá instalado 2 conjuntos de
pára-raios de distribuição de tensão nominal 21 kV, conectados à terra por meio de cabo de
cobre de seção de 35 mm2, fixado externamente no poste.

b) Características do Sistema de Controle e Proteção


Idênticas às do seccionalizador de classe 15 kV.

c) Transformadores de Corrente
Mesmos requisitos especificados para o seccionalizador de classe 15 kV.

d) Transformador de Potencial
• Tipo: monofásico, com um enrolamento secundário;
• Grupo de ligação: 1 (ligação entre fases);
• Classe de tensão: 24,2 kV;
• Nível básico de isolamento: 150 kV (crista);
• Tensão primária nominal: 23 kV;
• Tensão secundária nominal: 115 V;
• Relação nominal: 200:1;
• Fator de sobretensão contínuo: 1,15;
• Faixa de variação da tensão de operação do sistema: de 20,7 kV a 24,2 kV.

5.3 Acabamento e Pintura


As superfícies metálicas ou metalizadas a serem pintadas terão necessariamente a cor cinza
Munsell N 6.5. Caso tais superfícies sejam de aço-carbono, deverão ser submetidas a
desengraxamento, decapagem e fosfatização ou, alternativamente, a jateamento ao metal
quase branco (grau Sa 2½ conforme norma sueca SIS-05 5900).

Após um destes dois processos de preparação ter sido executado, as superfícies externas
deverão receber duas ou mais demãos de primer a base de epóxi-poliamida, com espessura

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mínima de 30 µm por demão. O acabamento final compreenderá pelo menos duas demãos de
tinta esmalte sintético alquídico ou poliuretano alifático, na cor acima especificada, com
espessura mínima de 30 µm por demão. Será aceita, também, pintura a pó a base de poliéster
(para uso externo) ou epóxi (para uso interno), sendo que a espessura mínima deverá ser 80
µm, na cor acima especificada.

Caso as superfícies sejam revestidas com zinco, a primeira demão deverá ser de tinta epóxi-
isocianato (shop-primer) com espessura de 10 µm a 20 µm, após o que receberão pintura
conforme descrito anteriormente.

O grau mínimo de aderência final da pintura não deverá ser pior que 1, conforme a Norma
Técnica ABNT MB-985/1976. A CPFL poderá aceitar, a seu exclusivo critério, outros esquemas
de tratamento, acabamento e pintura que garantam a mesma qualidade e desempenho do
acima especificado.

5.4 Placas de Identificação


A placa de identificação do seccionalizador deverá conter indelevelmente pelo menos as
seguintes informações:

• Nome do Fabricante;
• Os dizeres SECCIONALIZADOR AUTOMÁTICO;
• Tipo ou modelo designativo do Fabricante;
• Número de série de fabricação;
• Indicação da Norma Técnica adotada e ano de publicação;
• Ano de fabricação;
• Tensão, corrente e freqüência nominais;
• Nível básico de isolamento;
• Corrente de curta duração simétrica por 1 s;
• Corrente assimétrica máxima momentânea.

Se o seccionalizador usar o gás SF6, deverá existir uma placa de advertência da existência do
gás, bem como informar a pressão mínima admissível para funcionamento.

5.5 Identificação do Seccionalizador


Independentemente da placa de identificação, cada seccionalizador deverá ser devidamente
pintado em fábrica com o número patrimonial da CPFL, por ela fornecido. Esse número será
composto de 5 algarismos, sendo que deverão ser desprezados os zeros à esquerda. A pintura
deve ser legível, indelével e ter durabilidade compatível com a vida útil do seccionalizador. Esta
exigência também se aplica quando o seccionalizador tiver passado por manutenção total ou
reforma, independentemente do fornecedor desses serviços.

Como regra geral, os algarismos deverão ser na cor preta, ter dimensões de 60 mm de altura
por 50 mm de largura e ficar dispostos lado a lado na formação do número. Preferencialmente,
o número deve ser pintado na face do seccionalizador oposta à fixação ao poste, ou
lateralmente, mas sempre de forma a permitir sua visibilidade a partir do solo, quando o
equipamento estiver montado em posição operativa.

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6. FORMULÁRIO

6.1 Características Técnicas por Ocasião da Oferta


As características solicitadas a seguir deverão ser informadas nestas folhas de dados pelo
proponente responsável, levando-se em conta o disposto no Sub-Item 3.3 – Proposta Técnica
de Fornecimento desta Especificação Técnica. As informações deverão ser garantidas pelo
proponente, sendo deste a responsabilidade por sua veracidade e aplicabilidade ao
equipamento aqui especificado.

No caso de adjudicação da Proposta Técnica e após a emissão do respectivo Contrato de


Fornecimento, em hipótese alguma serão admitidas modificações das características e
informações aqui declaradas (e, quando for o caso, posteriormente esclarecidas para
aceitação).

O preenchimento dos dados e informações solicitadas deverá ser tal que fique perfeitamente
inteligível quais se referem a qual classe de tensão do seccionalizador ofertado, conforme
aplicável (isto é, para redes de 15 kV e/ou 24,2 kV).

1) Nome do Fabricante:

2) Tipo ou modelo do seccionalizador:

3) Meio de extinção do arco:

4) Freqüência nominal (Hz):

5) Tensão nominal de operação (kVeficaz):

6) Tensão máxima (kVeficaz):

7) Tensão mínima (kVeficaz):

8) Tensão suportável de impulso atmosférico para onda padrão de 1,2×50 µs (kVpico):


8.1) Para terra e entre pólos:
8.2) Entre contatos abertos:

9) Tensão suportável sob freqüência industrial de 60 Hz (kVeficaz):


9.1) A seco, durante 1 minuto:
9.2) Sob chuva, durante 10 segundos:

10) Corrente nominal em regime contínuo (Aeficaz):

11) Corrente de interrupção simétrica nominal na tensão máxima (kAeficaz):

12) Corrente de estabelecimento nominal (kAeficaz):

13) Corrente de curta duração por 1 s (kAeficaz):

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14) Corrente de curta duração por 10 s (kAeficaz):

15) Resistência elétrica máxima de contato (µΩ):

16) Tensão máxima de rádio-interferência (µV):

17) Nível máximo de descargas parciais (pC):

18) Tempo máximo de interrupção (ms):

19) Tempo de abertura (ms):

20) Tempo de arco (ms):

21) Tempo de fechamento (ms):

22) Simultaneidade entre pólos na abertura e no fechamento tripolar (ms):

23) Se aplicável, tensão do solenóide de fechamento e faixa de variação (kVeficaz):

24) Correntes de disparo pelos sensores de fase:


24.1) Valores (A):
24.2) Tolerâncias respectivas (%):

25) Correntes de disparo pelo sensor de terra:


25.1) Valores (A):
25.2) Tolerâncias respectivas (%):

26) Tempos de rearme:


26.1) Valores (s):
26.2) Tolerâncias respectivas (%):

27) Número de contagens para abertura:

28) Comprimentos, larguras e alturas (mm):


28.1) Do seccionalizador:
28.2) Do painel de proteção e controle:
28.3) Do TP (se for o caso):

29) Pesos (kgf):


29.1) Do seccionalizador, montado para operação:
29.2) Do painel:
29.3) Do TP (se for o caso):
29.4) De gás SF6 para operação normal (se for o caso):

30) Pressões do gás SF6 referidas a +20 °C, quando aplicável (kgf/cm2 ou bar):
30.1) Operativa normal:
30.2) Operativa mínima:

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24.2kV

30.3) Em seccionalizador com gás SF6 como meio de extinção do arco voltaico, há isolação
plena com contatos abertos para a tensão máxima operativa quando de perda total da
pressão positiva do gás na câmara de interrupção?

31) Terminais de linha do seccionalizador:


31.1) Padrão:
31.2) Material:

32) Conetores de aterramento: informar fabricante, tipo, material e faixa de cabos (mm2 ou
AWG) para:
32.1) O seccionalizador:
32.2) O painel de proteção e controle:
32.3) O TP:

33) Informar para 5, 10, 15 e 20 vezes a corrente nominal do seccionalizador o número máximo
respectivo de manobras para manutenção:

34) Informar a distância máxima (em milímetros, na projeção vertical) em que o topo do painel
de proteção e controle pode ficar abaixo da base do seccionalizador, prevendo que eles
serão instalados em lados opostos no poste:

35) Informar as Normas Técnicas aplicáveis ao tipo de seccionalizador ofertado, além de seus
componentes principais:

36) Lista dos ensaios que serão realizados no seccionalizador ofertado e em seus
componentes principais, conforme o Sub-Item 3.10 – Inspeção e Ensaios desta
Especificação Técnica, bem como o local onde se darão (instalações próprias ou de
terceiros) e as Normas Técnicas de referência: Incluir anexo apropriado na Proposta
Técnica de Fornecimento.

7. REGISTRO DE REVISÃO

Data Alteração
• Eliminação da exigência de parafusos, porcas e arruelas para os terminais
de linha (Sub-Item 5.1.a).
Fevereiro 2006
• Inclusão de pintura na fábrica ou reformadora dos números de patrimônio
(Sub-Item 5.5).

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824 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 17/02/2006 21 de 23

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Especificação Técnica
Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Seccionalizador Automático de Distribuição Classe 15kV e
24.2kV

ANEXO

Tabela 1: Óleo Isolante Mineral de Base Naftênica (Tipo A):

Especificações
Características Unidades Método
Mínimo Máximo
Claro, límpido e isento
de material em
Aparência — visual
suspensão ou
sedimentado
Densidade a +20/4 °C — 0,861 0,900 NBR 7148
Viscosidade:
• a +20 °C — 25,0
cSt MB 293
• a +40 °C — 11,0
• a +100 °C — 3,0
Ponto de fulgor °C +140 — MB 50
Ponto de fluidez* °C — −39 MB 820
Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,03 MB 101
Tensão interfacial a +25 °C mN/m 40 — NBR 10710
Cor — — 1,0 MB 351
Teor de água ppm — 35 NBR 10710
Cloretos — ausentes NBR 5779
Sulfatos — ausentes NBR 5779
Enxofre corrosivo — não corrosivo MB 899
Ponto de anilina °C +63 +84 MB 299
Índice de refração a +20 °C* — 1,485 1,500 NBR 5778
Rigidez dielétrica kV 30 — NBR 10859
Fator de perdas dielétricas (tgδ) a +90 °C % — 0,40 NBR 12133
Teor de inibidor de oxidação (DBPC,
% massa — 0,08 NBR 12134
DBP)**
Estabilidade à oxidação:
• Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,40
NBR 10504
• Borra % massa — 0,10
• Fator de perdas dielétricas (tgδ), +90°C % — 20
* Quando da determinação das características do óleo isolante na inspeção final o valor
encontrado para o índice de refração for inferior ao correspondente especificado, ou o valor
encontrado para o ponto de fluidez for superior ao correspondente especificado, o óleo
isolante será aceito desde que isto não represente anomalia do óleo e que,
comprovadamente, seja uma característica de sua origem. Em qualquer dos casos acima, o
Fornecedor deverá garantir, por escrito, que a sua utilização não compromete a operação
normal do equipamento e/ou sua vida útil.

** DBPC: 2,6-Ditércio-Butil Para-Cresol


** DBP: 2,6-Ditércio-Butil Fenol

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IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Especificação Técnica
Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Seccionalizador Automático de Distribuição Classe 15kV e
24.2kV

ANEXO

Tabela 2: Óleo Isolante Mineral de Base Parafínica (Tipo B):

Especificações
Características Unidades Método
Mínimo Máximo
Claro, límpido e isento
de material em
Aparência — visual
suspensão ou
sedimentado
Densidade a +20/4 °C — — 0,860 NBR 7148
Viscosidade:
• a +20 °C — 25,0
cSt MB 293
• a +40 °C — 12,0
• a +100 °C — 3,0
Ponto de fulgor °C +140 — MB 50
Ponto de fluidez* °C — −12 MB 820
Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,03 MB 101
Tensão interfacial a +25 °C mN/m 40 — NBR 10710
Cor — — 1,0 MB 351
Teor de água ppm — 35 NBR 10710
Enxofre corrosivo — não corrosivo MB 899
Enxofre total % massa — 0,30 ASTM D1552
Ponto de anilina °C +85 +91 MB 299
Índice de refração a +20 °C* — 1,469 1,478 NBR 5778
Carbono aromático % 7,0 — ASTM D2140
Rigidez dielétrica kV 30 — NBR 10859
Fator de perdas dielétricas (tgδ) a +90 °C % — 0,40 NBR 12133
Teor de inibidor de oxidação (DBPC,
% massa não detectável NBR 12134
DBP)**
Estabilidade à oxidação:
• Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,40
NBR 10504
• Borra % massa — 0,10
• Fator de perdas dielétricas (tgδ), +90°C % — 20
* Quando da determinação das características do óleo isolante na inspeção final o valor
encontrado para o índice de refração for inferior ao correspondente especificado, ou o valor
encontrado para o ponto de fluidez for superior ao correspondente especificado, o óleo
isolante será aceito desde que isto não represente anomalia do óleo e que,
comprovadamente, seja uma característica de sua origem. Em qualquer dos casos acima, o
Fornecedor deverá garantir, por escrito, que a sua utilização não compromete a operação
normal do equipamento e/ou sua vida útil.

** DBPC: 2,6-Ditércio-Butil Para-Cresol


** DBP: 2,6-Ditércio-Butil Fenol

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824 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 17/02/2006 23 de 23

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

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