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Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Seccionalizador Automático de Distribuição Classe 15kV e
24.2kV
SUMÁRIO
1. FINALIDADE 2
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 2
3. CONCEITOS BÁSICOS 2
3.1 Condições Normativas 2
3.2 Sistema de Unidades 2
3.3 Proposta Técnica de Fornecimento 2
3.4 Componentes de Reserva 3
3.5 Ferramentas Especiais 3
3.6 Memoriais de Cálculo 4
3.7 Fabricação 4
3.8 Garantia 4
3.9 Documentos para Aprovação 5
3.10 Inspeção e Ensaios 8
3.11 Aceitação e Rejeição 9
3.12 Embalagem e Transporte 10
3.13 Instruções Técnicas de Treinamento 11
4. MEIO AMBIENTE 11
4.1 Condições dos Locais de Instalação 11
4.2 Características Elétricas dos Sistemas 12
5. DESCRIÇÃO 12
5.1 Seccionalizador de Classe 15 kV 12
5.2 Seccionalizador de Classe 24,2 kV 17
5.3 Acabamento e Pintura 17
5.4 Placas de Identificação 18
5.5 Identificação do Seccionalizador 18
6. FORMULÁRIO 19
6.1 Características Técnicas por Ocasião da Oferta 19
7. REGISTRO DE REVISÃO 21
ANEXO 22
------------------------------------------------------------------------------------------------
1. FINALIDADE
A presente Especificação Técnica estabelece os requisitos que deverão ser atendidos para o
fornecimento de seccionalizador trifásico automático de alta tensão e seus acessórios, para
uso externo, das classes 15 kV e 24,2 kV, inteiramente novo e sem uso anterior, para
instalação nas redes aéreas de distribuição primária da Companhia Paulista de Força e Luz e
da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL).
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Diretoria de Engenharia e Gestão de Redes, Diretoria de Suprimentos, Diretoria de Operações
e Fornecedores.
3. CONCEITOS BÁSICOS
Os acessórios e componentes do equipamento proposto deverão, quando for o caso, ser dos
A CPFL poderá solicitar quaisquer outras informações que julgar necessárias para o perfeito
entendimento das características técnicas do tipo ou modelo de equipamento ofertado.
Caso seja necessária ferramenta que se comprove ser especial para montagem e/ou
manutenção do equipamento e a mesma não tenha sido incluída na Proposta, o Fornecedor
será obrigado a supri-la sem ônus, na quantidade indicada pela CPFL.
3.7 Fabricação
Nenhuma alteração poderá ser feita pelo Fornecedor aos termos, valores e unidades adotados
por esta Especificação. No caso de detalhes não mencionados nesta Especificação, o
Fornecedor deverá satisfazer ao que de melhor existir em trabalho no gênero.
Quando forem adquiridas mais de uma unidade do mesmo tipo ou modelo de equipamento sob
o mesmo Contrato de Fornecimento, todos eles deverão possuir o mesmo projeto e serem
essencialmente iguais, com todas as peças e acessórios correspondentes intercambiáveis.
Assim sendo, qualquer modificação do projeto original, que por razões de ordem técnica se
tornar necessária, deverá ser antecipadamente comunicada e somente poderá ser realizada
com a aprovação formal da CPFL.
3.8 Garantia
O equipamento, bem como seus acessórios e componentes, deverá ser coberto por uma
garantia contra quaisquer defeitos decorrentes de projeto, fabricação e acabamento pelo prazo
mínimo de 30 (trinta) meses após a entrega no ponto de destino citado no Contrato de
Fornecimento.
Após o término do prazo de garantia o Fornecedor deverá responder pelo seu equipamento,
sem quaisquer ônus à CPFL, em caso de falha ou defeito que se constate ser decorrente de
projeto ou fabricação.
Todos os documentos para aprovação solicitados neste Sub-Item 3.9 deverão estar em
português, ser fornecidos em um único conjunto e ser elaborados de preferência com recursos
computacionais. Eles deverão estar enquadrados nos seguintes formatos padrões de papéis
para desenho de acordo com a normalização ABNT: A1, A2, A3 e A4. Não deverão ser
utilizados tamanhos obtidos pela conjugação de formatos iguais ou consecutivos dos
supracitados.
Assim, essa documentação poderá ser enviada à CPFL (e por ela devolvida) por meios
eletrônicos (e-mail), ou por disquetes. Alternativamente, poderão ser enviadas 4 vias impressas
do conjunto de todos os desenhos e documentos do equipamento.
• Nome CPFL;
• Nome e tipo/modelo do equipamento e seu fabricante;
• Número e data do Contrato de Fornecimento;
• Título, número seqüencial e escala;
• Número ou números de série de fabricação do equipamento referente ao Contrato de
Fornecimento.
Após a verificação pela CPFL dos documentos enviados, o que se dará num prazo de até 30
dias contados do recebimento à expedição por esta, uma cópia de cada será devolvida ao
Fornecedor, estando enquadrados em uma das seguintes possibilidades:
• Manual de Instruções;
• Plano de Controle da Qualidade;
• Cronograma de Fabricação.
O Manual de Instruções deverá ser elaborado de forma a satisfazer pelo menos os seguintes
requisitos:
Outrossim, a CPFL deverá ser comunicada pelo Fornecedor, com pelo menos 10 dias de
antecedência, da data em que o equipamento, ou lote, estiver pronto para a inspeção final,
completo com todos os seus acessórios e fiação acabada. Para tanto, deverá ser enviada uma
Programação de Inspeção e Testes contendo as datas de início de realização de todos os
ensaios, indicando os locais de realização e a duração prevista de cada um deles.
No caso de falha do equipamento em quaisquer dos ensaios a que for submetido, a CPFL
deverá ser imediatamente comunicada e deverá ser determinada a causa do evento. No prazo
máximo de 10 dias o Fornecedor deverá enviar um relatório da ocorrência à CPFL, que
analisará a amplitude e implicações do defeito antes de determinar a seqüência e os tipos de
ensaios a serem requeridos em prosseguimento, sem quaisquer ônus para ela. Esse relatório
deverá conter:
O disposto no Sub-Item 3.11 - Aceitação e Rejeição desta Especificação Técnica poderá ser
aplicado ao fornecimento, quando da ocorrência de falhas ou defeitos em equipamentos
ensaiados.
Os ensaios a serem considerados, sejam de rotina como de tipo ou especial, tanto para
informação na Proposta Técnica de Fornecimento quanto para inclusão ou não no Contrato de
Fornecimento (o que será estritamente tratado na ocasião de firmá-lo), deverão ser pelo menos
aqueles constantes nas Normas Técnicas aplicáveis. Outros ensaios não constantes nas
Normas Técnicas, mas que forem usuais para o tipo de equipamento ofertado, também
deverão ser realizados. A dispensa da realização de qualquer ensaio de tipo, ou especial, é de
exclusiva decisão da CPFL, após analisar as cópias dos certificados fornecidos à época da
Cotação e em função do desempenho operacional do tipo ou modelo de equipamento.
Num prazo de 20 dias após a realização da inspeção a CPFL deverá receber os relatórios de
ensaios, podendo ser por meios eletrônicos, como já informado no Sub-Item 3.9 -
Documentos para Aprovação acima. Alternativamente e no mesmo prazo, poderão ser
enviadas 4 vias impressas dos relatórios.
A inspeção ou sua omissão, bem como a aceitação do equipamento pela CPFL, não eximirão
de modo algum o Fornecedor de sua responsabilidade em suprir o equipamento em plena
concordância com o Contrato de Fornecimento e esta Especificação Técnica, nem tão pouco
invalidarão ou comprometerão qualquer reclamação posterior que a CPFL venha a fazer
baseada na existência de equipamento inadequado ou defeituoso.
Cada volume deverá ser identificado indelevelmente e de forma legível, compatível com a lista
de embalagem que também deverá ser fornecida, com no mínimo as seguintes informações:
• Nome CPFL;
• Nome do Fornecedor;
• Nome e tipo/modelo do equipamento;
• Número do Contrato de Fornecimento;
• Número da Nota Fiscal;
• Número de série de fabricação do equipamento;
• Número seqüencial da caixa ou embalagem;
• Quantidade de peças;
• Peso bruto;
• Peso líqüido;
• PARA CIMA em um ou mais lados, indicando o topo.
4. MEIO AMBIENTE
5. DESCRIÇÃO
a) Características Construtivas
O seccionalizador deverá ser tripolar, automático, apropriado para instalação em poste, com
dispositivo sensor de sobrecorrentes oriundas de sobrecargas e faltas nas fases e à terra,
capaz de interromper e religar um circuito de média tensão segundo uma seqüência pré-
estabelecida de abertura e fechamento, seguida de rearme e bloqueio. Ele deverá, ainda, ser
auto-suficiente no funcionamento da proteção, controle e programação.
O seccionalizador deverá ser fornecido com o respectivo suporte de fixação ao poste e todos
os requisitos aqui especificados deverão ser levados em conta no projeto de forma tal que não
fique prejudicada a operação manual do seccionalizador por meio de vara isolante de manobra,
conforme descrito à frente.
O meio de interrupção do arco voltaico poderá ser o óleo isolante mineral, o vácuo ou o gás
hexafluoreto de enxofre (SF6). No caso de seccionalizador com gás SF6, inclusive como
isolante, ele deverá ser fornecido com o mesmo já preenchido na pressão adequada para
operação. Se o gás SF6 for o meio de extinção, deverá haver isolação plena com contatos
abertos para a tensão máxima operativa quando de perda total da sua pressão positiva na
câmara de interrupção. As características do gás SF6 deverão estar em conformidade com a
Norma Técnica IEC 376. Outras tecnologias comprovadamente eficazes para as funções de
isolação ou meio de extinção do arco voltaico também poderão ser aceitas, a critério da CPFL.
Para seccionalizador que use o óleo isolante mineral, ele deverá ser novo, de base naftênica
ou parafínica e fornecido na quantidade adequada para operação correta, devendo suas
características físico-químicas atender os valores especificados na Tabela 1 ou Tabela 2 do
Anexo A desta Especificação Técnica, conforme o tipo.
Em seccionalizador cujo tipo construtivo possa provocar o aumento súbito da pressão com
risco de explosão, seja em operação normal ou originada em falha na extinção do arco elétrico,
deverá existir como requisito de segurança um sistema eficaz de alívio de sobrepressões desta
natureza.
O mecanismo de operação deverá permitir, a qualquer tempo, inclusive com a rede elétrica
desenergizada, as operações manuais de abertura e fechamento por meio de vara isolante de
manobra. Para tanto, deverá existir uma alavanca externa com um olhal em sua extremidade,
pintada na cor amarela fosforescente, para permitir a abertura e o fechamento do
seccionalizador. A posição desta alavanca para cima deverá indicar a condição normal de
serviço, isto é, com o seccionalizador na posição fechada. Ainda, opcionalmente poderá haver
outra alavanca externa com olhal em sua extremidade, pintada na cor vermelha fosforescente,
para permitir, por vara de manobra, o bloqueio e o desbloqueio da proteção de terra.
A mínima corrente de carga passante pelo seccionalizador, necessária para seu perfeito
funcionamento, não deverá ser superior a 5 A. Deverá constar da proposta o número máximo
de manobras para manutenção do seccionalizador para pelo menos os seguintes múltiplos da
corrente nominal: 5; 10; 15; 20. O projeto do seccionalizador deve permitir facilidade de
execução dos serviços de manutenção e substituição de peças e componentes
eletromecânicos e eletrônicos.
suporte de fixação, para garantir um aterramento eficaz. Como informação, o poste onde estará
situado o seccionalizador terá instalado 2 conjuntos de pára-raios de distribuição de tensão
nominal 12 kV, conectados à terra por meio de cabo de cobre de seção de 35 mm2, fixado
externamente no poste.
Conforme o caso, o tanque deverá possuir: um dispositivo para enchimento de óleo ou gás;
uma válvula para drenagem de óleo ou gás; uma válvula de amostragem de óleo ou gás.
As buchas de passagem do tanque deverão ser de porcelana vitrificada não porosa, com
superfície isenta de bolhas ou outras imperfeições, e se possível na cor cinza Munsell N 6.5.
No caso do material das buchas for outro que não a porcelana, deverá ser fornecida junto com
a proposta de fornecimento uma cópia de cada certificado de ensaio de tipo realizado em
laboratório independente, conforme a normalização técnica pertinente, principalmente aqueles
referentes ao envelhecimento e ação das intempéries e atmosferas poluentes, para demonstrar
a vida útil compatível.
O secionalizador e seu painel de proteção e controle deverão possuir meios para içamento e
movimentação, tais como olhais ou ganchos de suspensão. Todas as descontinuidades das
superfícies externas, tais como receptáculos, dispositivos de acesso, portas, respiros, visores
etc. deverão ser protegidos contra as intempéries e entrada de insetos.
Deverá ser possível a indicação da posição operativa do seccionalizador por meio de um visor
com a palavra ABERTO, em letras brancas contra um fundo verde, e a palavra FECHADO, em
letras brancas contra um fundo vermelho, bem visíveis do chão, a olho nu. As letras deverão ter
altura mínima de 15 mm e largura mínima de 6 mm. Estas palavras poderão ser abreviadas
para um mínimo de 4 letras (ABER e FECH).
Para seccionalizador com óleo isolante mineral, deverá haver na parte interna do tanque uma
marca que indique o nível operativo normal do óleo a 25 °C.
O seccionalizador deverá possuir seus terminais de linha no padrão barra chata NEMA 2N (2
furos), com acabamento estanhado, para fixação de conetores terminais em alumínio ou
bronze. A espessura mínima do estanho deverá ser de 8 µm.
painel onde estarão instalados (que poderá atingir +60 °C). A alimentação destes circuitos
eletrônicos pode ser dependente de baterias recarregáveis desde que estas tenham vida útil de
9.500 operações ou 10 anos sem reposição. De qualquer forma, esta alimentação deverá ser
independente da rede secundária de distribuição de baixa tensão externa; no entanto, poderá
ser utilizado um transformador de potencial (TP), inclusive para alimentar o carregador das
baterias (ver sub-item “d” à frente). Deverá ser possível e fácil executar qualquer ajuste do
seccionalizador no campo, sem que seja necessária a remoção do mecanismo de operação do
tanque.
Estes sistemas eletrônicos deverão estar contidos num cubículo, armário, caixa ou painel de
proteção e controle do religador, e deverão ser adequadamente projetados e programáveis
para permitir:
O painel de proteção e controle deverá ser adequado para instalação ao tempo no poste,
suficientemente rígido, vedado, ventilado e apropriado para suportar as condições normais de
serviço, com suporte de fixação próprio. Para facilitar o acesso, o painel deverá estar instalado
abaixo do seccionalizador com seu topo a não menos de 1,5 metros e não mais que 2,5 metros
de distância (projeção vertical) da parte inferior do seccionalizador. O painel deverá possuir
externamente um conetor para aterramento, bem como deverá ser garantido para tal finalidade
o perfeito contato elétrico entre ele e seu suporte de fixação. O painel deverá ser instalado no
poste no lado oposto do seccionalizador.
A corrente de disparo pelo sensor de fase deverá ser ajustável de 40 a 224 A. Os valores
nominais de corrente poderão variar de ±20 % destes valores e a corrente mínima de disparo
para qualquer ajuste poderá variar de ±10 % do seu valor nominal.
O controle eletrônico deverá conter, também, um circuito restritor de corrente de inrush que
previna o seccionalizador de operar indevidamente face à interrupção de corrente de defeito à
montante do mesmo.
c) Transformadores de Corrente
O seccionalizador deve ser equipado com transformadores de corrente, em cada fase, para
permitir que ele dispare devido aos defeitos entre fases ou entre fase e terra. Os
transformadores de corrente deverão, preferencialmente, ser do tipo bucha, ou poderão ser
montados externamente em dispositivo blindado e perfeitamente fixado e ajustado à estrutura
do seccionalizador.
d) Transformador de Potencial
No caso de o seccionalizador ser previsto para operar com um transformador de potencial (TP),
para alimentação dos sistemas eletrônicos acima especificados, carregamento das baterias
e/ou fornecimento de potência para execução das manobras de abertura e fechamento, o TP
deverá ser parte integrante do fornecimento e atender as seguintes características técnicas
mínimas:
a) Características Construtivas
• Tensão nominal de operação: 23 kV (valor eficaz);
• Tensão máxima de operação: 24,2 kV (valor eficaz);
• Tensão mínima de operação: 20,7 kV (valor eficaz)
• Tensão máxima de projeto: 25,8 kV (eficaz);
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, para onda de 1,2×50 µs: 125 kV (crista)
• Tensão suportável nominal sob freqüência industrial:
- a seco, durante 1 minuto: 50 kV (eficaz);
- sob chuva, durante 10 segundos: 45 kV (eficaz).
Como informação, o poste onde estará situado o seccionalizador terá instalado 2 conjuntos de
pára-raios de distribuição de tensão nominal 21 kV, conectados à terra por meio de cabo de
cobre de seção de 35 mm2, fixado externamente no poste.
c) Transformadores de Corrente
Mesmos requisitos especificados para o seccionalizador de classe 15 kV.
d) Transformador de Potencial
• Tipo: monofásico, com um enrolamento secundário;
• Grupo de ligação: 1 (ligação entre fases);
• Classe de tensão: 24,2 kV;
• Nível básico de isolamento: 150 kV (crista);
• Tensão primária nominal: 23 kV;
• Tensão secundária nominal: 115 V;
• Relação nominal: 200:1;
• Fator de sobretensão contínuo: 1,15;
• Faixa de variação da tensão de operação do sistema: de 20,7 kV a 24,2 kV.
Após um destes dois processos de preparação ter sido executado, as superfícies externas
deverão receber duas ou mais demãos de primer a base de epóxi-poliamida, com espessura
mínima de 30 µm por demão. O acabamento final compreenderá pelo menos duas demãos de
tinta esmalte sintético alquídico ou poliuretano alifático, na cor acima especificada, com
espessura mínima de 30 µm por demão. Será aceita, também, pintura a pó a base de poliéster
(para uso externo) ou epóxi (para uso interno), sendo que a espessura mínima deverá ser 80
µm, na cor acima especificada.
Caso as superfícies sejam revestidas com zinco, a primeira demão deverá ser de tinta epóxi-
isocianato (shop-primer) com espessura de 10 µm a 20 µm, após o que receberão pintura
conforme descrito anteriormente.
O grau mínimo de aderência final da pintura não deverá ser pior que 1, conforme a Norma
Técnica ABNT MB-985/1976. A CPFL poderá aceitar, a seu exclusivo critério, outros esquemas
de tratamento, acabamento e pintura que garantam a mesma qualidade e desempenho do
acima especificado.
• Nome do Fabricante;
• Os dizeres SECCIONALIZADOR AUTOMÁTICO;
• Tipo ou modelo designativo do Fabricante;
• Número de série de fabricação;
• Indicação da Norma Técnica adotada e ano de publicação;
• Ano de fabricação;
• Tensão, corrente e freqüência nominais;
• Nível básico de isolamento;
• Corrente de curta duração simétrica por 1 s;
• Corrente assimétrica máxima momentânea.
Se o seccionalizador usar o gás SF6, deverá existir uma placa de advertência da existência do
gás, bem como informar a pressão mínima admissível para funcionamento.
Como regra geral, os algarismos deverão ser na cor preta, ter dimensões de 60 mm de altura
por 50 mm de largura e ficar dispostos lado a lado na formação do número. Preferencialmente,
o número deve ser pintado na face do seccionalizador oposta à fixação ao poste, ou
lateralmente, mas sempre de forma a permitir sua visibilidade a partir do solo, quando o
equipamento estiver montado em posição operativa.
6. FORMULÁRIO
O preenchimento dos dados e informações solicitadas deverá ser tal que fique perfeitamente
inteligível quais se referem a qual classe de tensão do seccionalizador ofertado, conforme
aplicável (isto é, para redes de 15 kV e/ou 24,2 kV).
1) Nome do Fabricante:
30) Pressões do gás SF6 referidas a +20 °C, quando aplicável (kgf/cm2 ou bar):
30.1) Operativa normal:
30.2) Operativa mínima:
30.3) Em seccionalizador com gás SF6 como meio de extinção do arco voltaico, há isolação
plena com contatos abertos para a tensão máxima operativa quando de perda total da
pressão positiva do gás na câmara de interrupção?
32) Conetores de aterramento: informar fabricante, tipo, material e faixa de cabos (mm2 ou
AWG) para:
32.1) O seccionalizador:
32.2) O painel de proteção e controle:
32.3) O TP:
33) Informar para 5, 10, 15 e 20 vezes a corrente nominal do seccionalizador o número máximo
respectivo de manobras para manutenção:
34) Informar a distância máxima (em milímetros, na projeção vertical) em que o topo do painel
de proteção e controle pode ficar abaixo da base do seccionalizador, prevendo que eles
serão instalados em lados opostos no poste:
35) Informar as Normas Técnicas aplicáveis ao tipo de seccionalizador ofertado, além de seus
componentes principais:
36) Lista dos ensaios que serão realizados no seccionalizador ofertado e em seus
componentes principais, conforme o Sub-Item 3.10 – Inspeção e Ensaios desta
Especificação Técnica, bem como o local onde se darão (instalações próprias ou de
terceiros) e as Normas Técnicas de referência: Incluir anexo apropriado na Proposta
Técnica de Fornecimento.
7. REGISTRO DE REVISÃO
Data Alteração
• Eliminação da exigência de parafusos, porcas e arruelas para os terminais
de linha (Sub-Item 5.1.a).
Fevereiro 2006
• Inclusão de pintura na fábrica ou reformadora dos números de patrimônio
(Sub-Item 5.5).
ANEXO
Especificações
Características Unidades Método
Mínimo Máximo
Claro, límpido e isento
de material em
Aparência — visual
suspensão ou
sedimentado
Densidade a +20/4 °C — 0,861 0,900 NBR 7148
Viscosidade:
• a +20 °C — 25,0
cSt MB 293
• a +40 °C — 11,0
• a +100 °C — 3,0
Ponto de fulgor °C +140 — MB 50
Ponto de fluidez* °C — −39 MB 820
Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,03 MB 101
Tensão interfacial a +25 °C mN/m 40 — NBR 10710
Cor — — 1,0 MB 351
Teor de água ppm — 35 NBR 10710
Cloretos — ausentes NBR 5779
Sulfatos — ausentes NBR 5779
Enxofre corrosivo — não corrosivo MB 899
Ponto de anilina °C +63 +84 MB 299
Índice de refração a +20 °C* — 1,485 1,500 NBR 5778
Rigidez dielétrica kV 30 — NBR 10859
Fator de perdas dielétricas (tgδ) a +90 °C % — 0,40 NBR 12133
Teor de inibidor de oxidação (DBPC,
% massa — 0,08 NBR 12134
DBP)**
Estabilidade à oxidação:
• Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,40
NBR 10504
• Borra % massa — 0,10
• Fator de perdas dielétricas (tgδ), +90°C % — 20
* Quando da determinação das características do óleo isolante na inspeção final o valor
encontrado para o índice de refração for inferior ao correspondente especificado, ou o valor
encontrado para o ponto de fluidez for superior ao correspondente especificado, o óleo
isolante será aceito desde que isto não represente anomalia do óleo e que,
comprovadamente, seja uma característica de sua origem. Em qualquer dos casos acima, o
Fornecedor deverá garantir, por escrito, que a sua utilização não compromete a operação
normal do equipamento e/ou sua vida útil.
ANEXO
Especificações
Características Unidades Método
Mínimo Máximo
Claro, límpido e isento
de material em
Aparência — visual
suspensão ou
sedimentado
Densidade a +20/4 °C — — 0,860 NBR 7148
Viscosidade:
• a +20 °C — 25,0
cSt MB 293
• a +40 °C — 12,0
• a +100 °C — 3,0
Ponto de fulgor °C +140 — MB 50
Ponto de fluidez* °C — −12 MB 820
Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,03 MB 101
Tensão interfacial a +25 °C mN/m 40 — NBR 10710
Cor — — 1,0 MB 351
Teor de água ppm — 35 NBR 10710
Enxofre corrosivo — não corrosivo MB 899
Enxofre total % massa — 0,30 ASTM D1552
Ponto de anilina °C +85 +91 MB 299
Índice de refração a +20 °C* — 1,469 1,478 NBR 5778
Carbono aromático % 7,0 — ASTM D2140
Rigidez dielétrica kV 30 — NBR 10859
Fator de perdas dielétricas (tgδ) a +90 °C % — 0,40 NBR 12133
Teor de inibidor de oxidação (DBPC,
% massa não detectável NBR 12134
DBP)**
Estabilidade à oxidação:
• Índice de neutralização (IAT) mg KOH/g — 0,40
NBR 10504
• Borra % massa — 0,10
• Fator de perdas dielétricas (tgδ), +90°C % — 20
* Quando da determinação das características do óleo isolante na inspeção final o valor
encontrado para o índice de refração for inferior ao correspondente especificado, ou o valor
encontrado para o ponto de fluidez for superior ao correspondente especificado, o óleo
isolante será aceito desde que isto não represente anomalia do óleo e que,
comprovadamente, seja uma característica de sua origem. Em qualquer dos casos acima, o
Fornecedor deverá garantir, por escrito, que a sua utilização não compromete a operação
normal do equipamento e/ou sua vida útil.