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PLANO DE RETOMADA DAS ATIVIDADES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS DA

REDE PÚBLICA DE ENSINO DE MACAÉ.

MACAÉ - 2021
SUMÁRIO

CAPÍTULO I : ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE ENTRADA, PERMANÊNCIA E SAÍDA .... 3

CAPÍTULO II: MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DAS PESSOAS................. 7

CAPÍTULO III: DIRETRIZES PARA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ......................................... 13

CAPÍTULO IV: DIRETRIZES PARA TRANSPORTE ESCOLAR.......................................... 15

CAPÍTULO V: DIRETRIZES PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS AMBIENTES.......... 18

CAPÍTULO VI: EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................................................ 33

CAPÍTULO VII: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO .......................................................... 43

CAPÍTULO VIII: EDUCAÇÃO ESPECIAL ........................................................................... 53

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 56

ANEXO ÚNICO – TERMO DE RESPONSABILIDADE ........................................................59


PLANO DE RETOMADA DAS ATIVIDADES EDUCACIONAIS E PRESENCIAIS
DA REDE PÚBLICA DE MACAÉ.

A Secretaria Municipal de Educação de Macaé elaborou o Plano de Retomada


das Escolas Públicas, após discussão e participação de várias representatividades,
pois acredita na busca constante pelo trabalho colaborativo. Nesta construção,
participou o Colegiado de Diretores, Diretores convidados, representantes de
Supervisores de Ensino, Orientadores Pedagógicos e Orientadores Educacionais,
através de Grupos de Trabalho, num total de nove GTs.
Este documento tem o objetivo de orientar, em Rede, as instituições de
Ensino Público para o retorno gradativo das aulas presenciais.

CAPÍTULO I:

ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE ENTRADA, PERMANÊNCIA E SAÍDA

1. PREPARANDO O RETORNO E A PERMANÊNCIA

1.1 Elaborar, com base neste documento, diretrizes específicas para o retorno e
permanência das aulas nas Unidades Escolares e, divulgar amplamente para toda
a comunidade;
1.2 Elaborar, se necessário, escalonamento para entrada e saída dos estudantes e,
divulgar amplamente aos responsáveis;
1.3 Atualizar os contatos de estudantes, responsáveis e funcionários;
1.4 Preencher o Termo de Responsabilidade no Anexo Único.
2. ANTES DE SAIR DE CASA

2.1 Em caso de um ou mais sintomas gripais o estudante e/ou profissional não deve ir
à escola (tosse, coriza, congestão nasal, temperatura acima de 37.5 e/ou diarréia);
2.2 Comunicar à Unidade Escolar o início dos sintomas em caso de suspeita de covid-
19;
2.3 Certificar-se se a máscara está limpa e em condições de uso;
2.4 Sempre ter uma máscara de reserva;
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2.5 Levar garrafas/canecas/copos individuais;

2.6 Respeitar o horário de entrada e saída para evitar aglomeração.

2.7 Considerar a Lei 14019/2020, art. 3° § 7°, que a obrigação de uso de máscara será
dispensada no caso de pessoas com transtorno do Espectro Autista, com
deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras
deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção
facial, conforme declaração médica, que poderá ser obtida por meio digital, bem
como, no caso de criança com menos de três anos de idade.

3. A CAMINHO DA ESCOLA

3.1 Usar máscara durante todo o tempo;


3.2 Evitar locais com aglomeração;
3.3 Tocar o mínimo possível em qualquer superfície;
3.4 Evitar tocar no rosto, na máscara ou coçar os olhos;
3.5 Higienizar as mãos com frequência.

4. FLUXOGRAMA ORGANIZACIONAL DE ACESSO À UNIDADE ESCOLAR

ENTRADA

Perguntar se tem algum sintoma relacionado ao quadro de sintomas. Vide Capítulo II


item 2.1

Uso de termômetro para aferir a temperatura.

Marcação no chão indicando a rota de ida e volta, na garantia do distanciamento social.

Organização da entrada e da saída, como exemplo: escolas com 2 ou mais portões


podem direcionar um portão para a entrada e outro para a saída.

Direcionamento dos estudantes para a lavagem das mãos / higienização das mãos por
álcool em gel

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Instalação de dispenser de álcool nos ambientes.
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5. AO CHEGAR E PERMANECER NA ESCOLA

5.1 Fazer uso de máscara em todo o ambiente escolar e durante o período que
permanecer no mesmo;
5.2 Lavar as mãos com água e sabão;

5.3 Verificar a temperatura por meio de termômetro a laser;

5.4 Não cumprimentar com beijos, abraços ou apertos de mãos;

5.5 Manter a rotina de higienizar as mãos com água e sabão;

5.6 Respeitar o distanciamento se precisar usar escadas, evitar tocar o corrimão, mas
se precisar tocar, não esqueça de higienizar as mãos;
5.7 Ir diretamente aos locais de destino.
5.8 Não compartilhar objetos de uso individual, tais como: canetas, cadernos,
borrachas, corretivos, celulares, garrafas, copos, talhares, etc. Necessário ainda,
fazer uso de copos ou garrafas próprios com o fim de evitar contato direito com
torneiras e bebedouros;
5.9 Seguir a etiqueta para os casos de tosse e espirro. Se tossir ou espirrar, cobrir o
nariz e a boca com cotovelo flexionado.

6. REUNIÕES

6.1 Respeitar a quantidade de pessoas de modo a garantir distância. Se possível,


reunir-se em ambientes arejados e, preferencialmente online.

7. ESTRUTURA FÍSICA

7.1 Organizar o ambiente escolar para que os estudantes mantenham uma distância
entre si e as demais pessoas, em todas as atividades presenciais;
7.2 Indicar nas salas de aula, as carteiras que devem ser usadas pelos estudantes.

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CAPÍTULO II:

1. MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DAS PESSOAS

1.1. Recomendar que cada aluno leve sua garrafa com água e proibir o
compartilhamento de copos;

1.2. Professores e alunos sem adornos e com os cabelos presos;

1.3. Realizar aferição da temperatura corporal, por meio de um termômetro digital


infravermelho;

1.4. A escola deverá instruir seus trabalhadores e estudantes quanto aouso correto da
máscara;

1.5. Sobre a utilização de máscaras: crianças com 05 anos de idade ou menos, não
devem ser obrigadas a sua utilização; para crianças entre 6 e 11 anos de idade,
deve ser aplicado a abordagem baseada no risco de contaminação; crianças e
adolescentes com 12 anos deidade ou mais devem seguir as diretrizes nacionais
de máscaras para adultos;

1.6. As crianças não devem ter acesso à educação negado em função da falta de
máscara devido a poucos recursos ou indisponibilidade;

1.7. Recomenda-se a sua troca a cada 3h para máscaras de tecido e 4has cirúrgicas,
preferencialmente nos intervalos das refeições ou quando estiverem sujas ou
molhadas;

1.8. Fornecer, excepcionalmente máscaras descartáveis e\ou tecidos para utilização


em casos de ausência de posse de máscaras pessoais;

1.9. Definir equipe para acompanhamento e monitoramento permanenteda situação


de saúde da população escolar, sendo composta por profissionais da vigilância
epidemiológica e educação;

1.10. Criar um canal direto com a equipe da vigilância para esclarecimentos e


atendimento imediato - Telefone: 2763-6332/99738-9620;

1.11. Seguir as orientações do Fluxo de Atendimento para alunos etrabalhadores no


caso de suspeita de COVID19;

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1.12. Orientar que trabalhadores e estudantes que estão com sinais e sintomas,
doentes ou que tiveram contato direto com uma pessoa com COVID19 ou
Síndrome Gripal, fiquem em casa;

1.13. Produzir adequada higienização e desinfecção de bebedouros e galões: ao


manusear o galão, antes de colocá-lo no bebedouro, o manipulador deve
higienizar as mãos, limpar a superfície externa dogalão - lavá-la com água e sabão
e higienizar com álcool 70%;

1.14. Adequar o quantitativo de funcionários de maneira a garantir as exigências


sanitárias;

1.15. Proporcionar formação em serviço aos profissionais da Educação objetivando


estratégias de cuidado e prevenção no exercício de suasfunções;

1.16. Elaborar cartilhas para a comunidade escolar com orientações e cuidados em


relação à COVID-19.

2. DIRETRIZES PARA CONDUTA EM CASOS SUSPEITOS OU


CONFIRMADOS

A versão disponibilizada em setembro de 2020, do documento Contribuições


para o Retorno às Atividades Escolares Presenciais no Contexto da Pandemia covid-
19, elaborado pela Fiocruz, apresenta o quadro abaixo para indicar os sintomas
considerados sugestivos de covid-19, que podem aparecer de 2 a 14 dias após a
exposição ao SARS- CoV-2.

Sintomas considerados sugestivos de covid-19, que podem aparecer de 2 a 14


dias após a exposição ao SARS-CoV-2
• Febre (mesmo que referida)
• Calafrios
• Dor de garganta
• Dor de cabeça
• Tosse
• Coriza (nariz escorrendo) ou congestão nasal
• Falta de ar ou dificuldade para respirar
• Dores musculares ou corporais/fadiga
• Perda de cheiro e por consequência sabor
• Diarreia ou náusea/vômito

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2.1 Definição de casos suspeitos:

I. Pessoa da comunidade escolar com os seguintes sinais e sintomas:


febre, tosse, coriza e congestão nasal em indivíduos sem sintomas
alérgicos recorrentes, dispneia (falta de ar), anosmia (perda do olfato),
ageusia (perda do paladar), mancha na pele, diarreia, vômitos;
II. Pessoa da comunidade escolar que teve contato próximo com caso
suspeito ou confirmado de infecção por COVID-19, nos 2 diasantes a 10
dias depois do início dos sintomas.

Será solicitado em agenda escolar diariamente que, quando da presença desses


sintomas acima citados, não haja frequência escolar, permanecendo a pessoaem
seu domicílio.

2.2 Figura 1 - Fluxograma com detecção de caso suspeito na entrada da escola:

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A vigilância epidemiológica deverá ser acionada para avaliação dos contatos
próximos no Centro de Acolhimento e Orientações ao Paciente. Qualquer afastamento por
suspeita ou confirmação de COVID 19 será efetivado com a entrega do atestado médico
que deverá ser entregue (físico ou digital) em 24h , a contar do primeiro dia de sintomas

2.3 Figura 2 - Fluxograma de caso suspeito com início dos sintomas durante a
frequênciaescolar.

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Os contatos do caso suspeito deverão ser afastados e acompanhados pela
Vigilância Epidemiológica para definição da investigação e do retorno escolar. Qualquer
afastamento por suspeita ou confirmação de COVID 19 será efetivado com a entrega do
atestado médico que deverá ser entregue (físico ou digital) em 24h , a contar do primeiro
dia de sintoma.

2.4 Figura 3 - Fluxograma para contato próximo a um caso suspeito ou


confirmado com COVID- 19

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Convivência intradomiciliar e\ou convivência por mais de 15 (quinze minutos) com
proximidade menor que 1,5 metros sem utilização de máscara em ambiente fechado
com adultos\crianças confirmados ou suspeitos de COVID-19 e\ou SíndromeGripal.

2.5 Figura 4 - Fluxograma para contatos assintomáticos com RT-PCR positivo

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3. CENTRO DE ATENDIMENTO AO ESCOLAR
A Secretaria de Educação disponibilizará uma equipe para atendimento de
Emergência em casos de suspeita ou confirmação para acompanhamento junto a
Secretaria de Saúde/Epidemiologia.

Cada Unidade Escolar vai designar 1(um) servidor responsável para identificar os
casos suspeitos e desenvolver ações de prevenção, com a finalidade de adotar as
medidas de controle junto a secretaria de saúde/epidemiologia.

Assim, o servidor responsável deve fazer contato atraves do e-mail:


alertacovideducacao@gmail.com e/ou do telefone:(22)3399-1800 informando os
seguintes dados:

Aluno: nome completo, endereço e telefones de contato do responsável


Servidor: nome completo, matrícula e telefone de contato

A unidade Escolar deve disponibilizar um local arejado e ventilado para o acolhimento e


isolamento do aluno (suspeito) até a chegada do seu responsável.

Todas as ações serão estabelecidas pela Secretaria de Saúde/Coordenação de


Epidemiologia que se responsabilizará em reunir-se semanalmente com a Secretaria de
Educação para avaliar o andamento e funcionamento epidemiológico das Unidades
Escolares, bem como, realizará formação dos profissionais da educação através do
Centro de Formação Professora Carolina Garcia.

CAPÍTULO III

DIRETRIZES PARA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

As ações relacionadas à alimentação escolar devem seguir a RDC 216 da Anvisa


de 15/09/2004 que dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviço
de alimentação e as recomendações para execução do Programa Nacional de
alimentação escolar no retorno presencial as aulas durante a pandemia da covid 19:
educação e alimentação nutricional e segurança dos alimentos, primeira versão,
setembro/2020.

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1 PARA REALIZAR AS REFEIÇÕES DENTRO DA SALA DE AULA
1.1 As merendeiras deverão estar com as mãos higienizadas conforme protocolo
de instrução de trabalho;
1.2 As merendeiras deverão higienizar bandejas, recipientes com tampas, talheres
conforme os protocolos de instrução de trabalho;
1.3 As merendeiras deverão utilizar os seguintes EPIs: uniforme, luva descartável,
máscara, álcool em gel, sapato fechado e touca;
1.4 As merendeiras deverão levar as refeições, já empratadas e devidamente
embaladascom filme plástico tipo insulfilm, isso inclui frutas, pães, biscoitos,
jarras de sucos ou vitaminas, almoço, dentre outras. Deverão também embalar
individualmente os talheres com filme plástico tipo insulfilm ou embalagem
individual para garantir a segurança alimentar;
1.5 As refeições, almoço ou jantar, deverão ser levados em bandejas já
higienizadas e entregues pelas merendeiras diretamente ao estudante e as
refeições desjejum e lanche, poderão ser entregues em um recipiente fechado
(com tampa);
1.6 As merendeiras poderão fazer mais de uma entrega em bandeja ou recipiente
com tampa para atender os estudantes;
1.7 As escolas poderão optar a retirada do prato pelo próprio estudante do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e EJA (desjejum, almoço, lanche ou jantar), desde
que mantenha o distanciamento ao retirar seu prato da cozinha;

1.8 As escolas poderão optar a retirada do prato pelo Auxiliar de Serviços


Escolares, na Educação Infantil, desde que o mesmo utilize luva, touca e
máscara;
1.9 O estudante deverá estar sentado, de máscara, aguardando receber as
refeições. As carteiras deverão estar higienizadas conforme protocolos de
instrução de trabalho (pela ASG);
1.10 Antes de iniciar as refeições, o estudante deverá retirar sua máscara e guardá-
la no guardanapo ou papel toalha ou descartá-la, se for o caso, colocando
novamente após a refeição;
1.11 Após o término, as cadeiras e mesas deverão ser imediatamente higienizadas
pela ASG.

2 PARA REALIZAR AS REFEIÇÕES DENTRO DO REFEITÓRIO

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2.1. As merendeiras deverão estar com as mãos higienizadas conforme protocolo
de instrução de trabalho;
2.2. As merendeiras deverão higienizar bandejas, talheres conforme os protocolos
de instrução de trabalho e as ASGs deverão higienizar as mesas e cadeiras do
refeitório.
2.3. As merendeiras deverão utilizar os seguintes EPIs: uniforme, luva
descartável,máscara, álcool em gel, sapato fechado e touca;
2.4. Os estudantes, antes de entrar no refeitório, deverão estar em distanciamento de
maneira que fiquem organizados;
2.5. As escolas poderão solicitar que um servidor entregue os pratos aos
estudantes;
2.6. O estudante deverá estar sentado, de máscara para receber as refeições. As
cadeiras deverão estar higienizadas conforme protocolos de instrução de
trabalho (pela ASG) e organizadas para realizar as refeições (cadeira vazia e
uma ocupada intercalando);
2.7. Antes de iniciar as refeições, o estudante deverá retirar sua máscara e guardá-
la no guardanapo ou papel toalha, ou descartá-la se for o caso, colocando-a
novamente após a refeição;
2.8. As refeições serão contadas através de fichas. O controle e contagem das
fichas serão feitos pelo servidor designado como fiscal da merenda;
2.9. Não está autorizado a abertura de cantina nas Unidades Escolares da Rede
Pública Municipal.

CAPÍTULO IV

DIRETRIZES PARA TRANSPORTE ESCOLAR

Nesse momento de necessidade de distanciamento e atenção às orientações de


higiene/ saúde, o transporte escolar tem relevância no retorno às atividades
presenciais.
Se, no interior da Unidade Escolar, temos uma série de regras e orientações a
seguir, o período de locomoção no transporte escolar merece a mesma atenção.
Os veículos do Programa de Transporte Escolar Gratuito – TEG deverão seguir
as regras estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.
A Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de
MobilidadeUrbana e Transportes, utilizará recursos tecnológicos e impressos para
divulgação das orientações às equipes das Unidades Escolares.
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As Equipes Gestoras das Unidades Escolares deverão reforçar as orientações aos
condutores e supervisionar as ações. As famílias devem ser orientadas para o
cumprimentodos procedimentos e fiscalização.
As Unidades Escolares deverão disponibilizar um funcionário para acompanhar o
procedimento de embarque e desembarque dos estudantes e para fiscalizar o
cumprimento do Protocolo no Transporte Escolar.

1. ORIENTAÇÃO AOS CONDUTORES, MONITORES, FAMÍLIAS E


ESTUDANTES

1.1. O usar de máscara para todos os ocupantes é obrigatório a partir de 3 anos de


idade;
1.2. Adotar medidas de higiene, como cobrir a boca com a parte interna do braço ao
tossir,higienizar as mãos, não mudar de lugar durante a viagem;
1.3. Portar álcool em gel a 70% nos veículos e garantir a higienização das mãos dos
estudantes;
1.4. Higienizar as rodas da cadeira de rodas e demais áreas de contato;
1.5. Manter os ambientes ventilados, evitando circular com janelas fechadas,
considerando abertura permitida de 10 cm;
1.6. Proíbe-se o uso do ar condicionado durante o percurso, salvo se as janelas
estiverem abertas;
1.7. Não permitir que os estudantes se alimentem ou compartilhem objetos dentro
do veículo, evitando contato físico;
1.8. Manter registros atualizados das viagens realizadas diariamente, com relação
nominal dos estudantes, a fim de identificar possíveis contágios para subsidiar
futuras ações;
1.9. Uma vez diagnosticada a covid-19 em algum estudante, a família e a Unidade
Escolar devem avisar aos profissionais do Transporte.

2. UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS

2.1. A Equipe Gestora das Unidades Escolares deverá informar aos condutores quais
estudantes voltarão às atividades presenciais, de acordo com a série/ano que
for determinado e o diálogo com as famílias. Os estudantes de outras
séries/anos, não confirmados pelas Unidades, não deverão ser transportados;
2.2. Estabelecer uma rotina de limpeza periódica e sistemática, com desinfecção
entre viagens que contemple a cabine do motorista e assentos dos estudantes,
pisos e superfícies tocadas com freqüência (maçanetas, corrimões, barras, alças
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de apoio etc.);
2.3. Equipar o veículo com cestos com sacos de lixo doméstico, esvaziando e
lavando todos os dias.
2.4.Na entrada do veículo, o monitor deverá indicar qual assento o estudante deverá
ocupar;
2.5. Medir a temperatura de cada estudante, com termômetro digital físico antes de
entrar no veículo. Se houver algum sintoma ou febre, o estudante não deverá
utilizar o TransporteEscolar;
2.6. Se forem observados um ou mais sintomas em um estudante, durante a viagem
(como tosse, espirro, falta de ar, dor de garganta, fadiga), comunicar à Direção
da Unidade na chegada;
2.7. Guiar o grupo respeitando o distanciamento físico e a direção do tráfego que a
Unidade estabelecer, evitando aglomerações;
2.8. Durante a viagem de volta à residência, caso seja observado algum sintoma
(como tosse, espirro, falta de ar, dor de garganta, fadiga, febre), o monitor deverá
informar à família. É imprescindível que todos os envolvidos compreendam a
necessidade de colaboração e do cumprimento das regras e orientações, para
que o transporte possa ser realizado com segurança, preservando a saúde de
todos. Informamos os procedimentos que devem ser seguidos em situações
específicas:
2.9. Estudante febril na ida para escola – condutor não deverá permitir a entrada do
estudante;
2.10. Estudante febril no retorno para residência – condutor deverá comunicar a
Direção da escola, que deverá contactar a família. A Unidade precisa
acompanhar a situação paraos devidos procedimentos. O condutor não deverá
realizar o transporte do estudante em questão;
2.11. Estudante sem máscara – primeiro, orientar o estudante quanto à
obrigatoriedade deseu uso. No caso de esquecimento ou recusa, no percurso de
ida, o monitor deverá solicitarà família que providencie uma máscara para que o
estudante seja autorizado a entrar no veículo. Se ocorrer no percurso de volta, o
monitor deverá chamar um funcionário da escola para o fornecimento de uma
máscara descartável, pois o estudante não poderá adentrar ao veículo sem
máscara;
2.12. Ocorrências no interior do veículo durante a viagem – caso os estudantes tirem
a máscara, tentem se alimentar ou mantenham contato físico, o monitor deverá
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comunicar àDireção da escola, que deverá contactar a família para orientação e
conscientização da importância do cumprimento das regras;
2.13. Se a família perceber descumprimento das orientações por parte do
condutor/monitor (sem máscara, não proceder a medição da temperatura dos
estudantes, veículo sem álcool em gel ou ausência do monitor) – comunicar à
Direção da escola. A escola deverá reorientar o prestador de serviço e registrar a
ocorrência, para devidas providências.

ATENÇÃO:

I. A ocupação dos assentos deverá ser limitada, com intervalo de um assento para
liberação do uso; considerando que nos micro-ônibus com bancos contínuos
serão utilizados 2 (dois) estudantes por assento; e nos micro-ônibus com
corredor central serão utilizados 1 (um) estudante por assento. Os veículos
denominados 4X4 terão o limite de 3 (três) estudantes por assento, sendo 02 no
assento traseiro e 01 no banco dianteiro, com idade de 10 anos em diante,
conforme legislação. Os assentos que não serão utilizados deverão ser
obrigatoriamente sinalizados com fita "zebrada", em caso de bandeira laranja ou
vermelha.
II. Em cada viagem a ocupação máxima do veículo deverá ser de 50% de sua
capacidade total (indicada na OS). Nessa orientação (ocupação de 50%) o
condutor deverá considerar todos os estudantes atendidos no Transporte
Escolar;
III. Definir, se possível, portão específico para o transporte escolar.

CAPÍTULO V

DIRETRIZES PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS AMBIENTES


A higienização dos ambientes, de equipamentos e de utensílios é o conjunto de ações
preventivas que proporcionam um espaço agradável de convivência dos estudantes e
funcionários, garantindo um ambiente que estabeleça condições favoráveis à saúde,
minimizando a possibilidade de doenças.
A Limpeza remove a sujeira e boa parte dos germes e utiliza água e sabão, a
Desinfecção extermina a maioria dos germes, de acordo com o produto químico
utilizado e a adequada aplicação e a Higienização é o processo de limpeza associado
à desinfecção.
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A higienização dos ambientes e das superfícies de toque deve acontecer sempre
antes e após o uso. Para os casos de uso de mais de uma turma ou equipe por dia, o
ambiente deve ser higienizado entre os usos.
De acordo com a Nota Técnica 22/2020 da ANVISA, devem ser usados apenas os
produtos químicos regularizados na Anvisa ou no IBAMA, observando seu prazo de
validade e seguindo as instruções do fabricante, como a concentração, o método de
aplicação, tempo de contato e a diluição recomendada. Os produtos nunca devem ser
misturados.
A maior parte dos procedimentos de higienização da escola será intensificada neste
período de pandemia, isso quer dizer que a frequência será aumentada e lugares onde
se dava pouca importância passarão a ser prioritários nesta rotina (maçaneta,
corrimão, mesas, cadeiras, bancadas, interruptores de luz, equipamentos de
informática, dispenser de sabão e álcool gel, entre outros).
Neste momento de pandemia por coronavírus, a Anvisa recomenda a utilização de um
grupo específico de saneantes, tais como: água sanitária, cloro, detergente, sabão,
álcool 70%, líquido/em gel ou outro desinfetante indicado para este fim.
Produtos como a água sanitária e alvejantes comuns, podem ser utilizados diluídos
para desinfetar pisos e outras superfícies e deve-se ler a instrução nos rótulos dos
produtos para serem utilizados e diluídos corretamente.
Outros produtos são utilizados na limpeza dos ambientes escolares, como pano de
chão, flanela, perfex, limpador tipo MOP, escova, esponja, balde, vassouras, rodos e
etc, que devem ser higienizados após cada uso. Os panos de limpeza, por exemplo,
devem ser bem higienizados (lavar manualmente ou na máquina com água e sabão,
deixar de molho em solução alvejante (cloro ou água sanitária) por 10 minutos e logo
após enxaguar e expor para secar na secadora ou ao ar livre).
Os materiais de limpeza devem ser separados para evitar a contaminação dos
ambientes. Podemos separar os materiais de acordo com a área: os panos, os baldes
e as luvas de borracha devem ser específicos para cada ambiente, como por exemplo:
banheiro, cozinha, salas, refeitório, áreas externas, etc.
A separação pode ser realizada de diversas formas, entre as mais efetivas estão:
1. Separação por cores: combinar a mesma cor de luva de borracha, pano e
balde para um ambiente é uma medida eficiente.
2. Etiquetas impermeáveis: etiquetar com o nome da área a luva, o balde e o
pano.
3. Canetas de marcação permanente: identificar balde, pano e luva para uma
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área específica.
Para a realização da limpeza e desinfecção nos espaços escolares, os profissionais
devem utilizar equipamentos de proteção individual tais como: máscara, luva de
borracha e/ou descartável e calçado fechado. E, deve-se ficar atento quanto a troca
da máscara sempre que apresentar sujidade ou umidade.
Outras medidas de proteção devem ser realizadas em relação aos cuidados quanto
à higienização dos ambientes escolares, como manter portas e janelas abertas, com
ventilação adequada a fim de que os ambientes sejam bem arejados, exceto em locais
não permitidos por questões sanitárias; manter a circulação de ar ligada por um tempo
maior, após esvaziar o ambiente, para possibilitar a troca completa do ar; manter
limpos os filtros e dutos dos condicionadores de ar e higienizar sempre as mãos com
água e sabão ou com álcool 70%.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA POR ÁREA


Sempre iniciar a limpeza de um ambiente pela coleta de lixo, não varrer ou
dispersar a poeira do chão, para limpeza do piso utilize a técnica de varredura úmida.

RECOLHIMENTO DE LIXO
1. Recolher o lixo sempre que atingir 2/3 de sua capacidade.
2. Dispor de lixeiras de pedal, bem como recolher e descartar os resíduos
constantemente, com segurança e usos dos Equipamentos de Proteção e
Individual(EPI) adequados.
3. Orientar a equipe e estudantes a descartar em papel toalha utilizado para
higienização de superfícies (com álcool 70%) e lenço de papel utilizado para
higienização do nariz e boca, em lixeira com acionamento por pedal.
4. O lixo da sala de isolamento (onde há atendimento de casos suspeitos de covid-19),
e do trocador de fraldas ( por causa risco de contaminação pelas fezes) deve ser
recolhido e descartado da seguinte forma:
a. Em um (primeiro) saco plástico, fechando-o.
b. Ao final do uso; acondicionar esse saco primário em um (segundo) saco, que
deve ser firmemente fechado ao fim de seu uso;
c. Embalar os sacos secundários com os demais resíduos da escola;
d. Dispor para coleta de rejeitos (resíduos não recicláveis).

TÉCNICA DE VARREDURA ÚMIDA PARA LIMPEZA DE PISOS

1. Iniciar a limpeza do piso mergulhando o pano de limpeza limpo em um balde contendo


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solução de água e detergente, torcer suavemente e envolver no rodo.
2. Iniciar a varredura úmida pelos cantos (do fundo para a porta de entrada), com
movimentos firmes e contínuos, a fim de remover as partículas maiores do piso
(migalhas, papéis, cabelo e outros).
3. Recolher as partículas maiores do piso com a pá.
4. Enxaguar o pano em outro balde contendo apenas água limpa.
5. Mergulhar o pano de limpeza do piso limpo em um balde contendo solução de
hipoclorito, torcendo suavemente e envolvendo no rodo.
6. Deixar o hipoclorito (água sanitária) ou outro saneante agir pelo tempo estipulado pelo
fabricante.
7. Enxaguar o piso, mergulhando um pano limpo em balde contendo apenas água limpa
e secar o piso.
8. Repetir a operação quantas vezes forem necessárias.
9. A água do balde deve ser trocada a partir da segunda lavagem do pano;
10. Encaminhar os panos utilizados na limpeza para lavagem em local apropriado para
esta finalidade.
11. Os panos utilizados para a limpeza deverão ser de uso exclusivo para cada ambiente.
TABELA DE ROTINA PARA LIMPEZA DA ESCOLA:

SALAS DE AULA

Local Frequência Frequência


Técnica e Materiais
Normal Pandemia

Para limpeza do piso utilizar a


técnica de varredura úmida:
Após cada
turno de aula Iniciar pela varredura úmida.
(uma vez pela Utilizar a solução de detergente
Piso sala de manhã e uma Higienização e friccionar com pano úmido.
aula vez pela tarde) duas vezes ao dia.
Utilizar pano úmido para
*sempre que remoção do detergente.
houver Utilizar pano seco para secar.
necessidade. Borrifar solução de hipoclorito
0,1% (água sanitária) no piso.
Espalhar com um pano úmido
e deixar secar.

Paredes e portas Borrifar a solução de


frequência
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inalterada. detergente, friccionar com pano
úmido.
Paredes, Utilizar pano úmido para
Limpeza Armários: de uso
Portas e Semanal remoção do detergente.
Armários individual/coletivo Utilizar pano seco para secar.
das salas higienizar uma
vez ao dia ou a
cada turno.

Após cada Após cada


turno de aula atendimento (sala Após cada uso:
(uma vez pela de recursos e/ou
Borrifar com a solução de
manhã e uma CEMEAES)
detergente.
vez pela tarde)
Espalhar com pano úmido em
Mesas das Higienização de
salas sentido único.
mesas deve ocorrer
Borrifar álcool líquido 70%
a cada troca de
turma. com papel toalha em sentido
*sempre que único.
houver
necessidade.
Ao final de cada turno:
Utilizar escova/esponja própria e
proceder a fricção com água e
sabão, retirar com pano úmido e
borrifar álcool 70%.
Após o uso. Borrifar com a solução de
Obs.: expor Após cada uso. detergente.
ao sol Espalhar com papel toalha em
Colchonetes semanalmente Não utilizar sentido único.
colchonetes, recursos com
brinquedos de Borrifar álcool líquido 70%
tecido.
tecido, com papel toalha em sentido
travesseiros e único.
almofadas.

Utilizar a solução de detergente


Limpeza diária Limpeza após cada e friccionar com pano úmido.
com hipoclorito turno com solução
Utilizar pano úmido para
Lavagem de hipoclorito
Tatames das remoção do detergente.
semanal com 0,1% (água
salas Utilizar pano seco para secar.
água e sanitária)
Borrifar solução de hipoclorito
detergente
(utilizar a área Lavagem semanal 0,1% (água sanitária)
externa para com água e Espalhar com um pano úmido
essa detergente. e deixar secar.
finalidade).

BANHEIROS

22
Local Frequência Frequência Técnica e Materiais
Normal Pandemia

Para limpeza do piso utilizar


Piso: Após cada a técnica de varredura úmida:
intervalo para
recreio e após Iniciar pela varredura úmida.
Piso Piso: limpeza cada turno
Azulejos, diária e sempre Utilizar a solução de
escolar.
portas que necessário. detergente e friccionar com
Armários: de uso
e Azulejos, individual/coletivo pano úmido.
armários portas e higienizar uma vez Utilizar pano úmido para
armários: ao dia ou a cada remoção do detergente.
semanal. turno. Utilizar pano seco para secar.
Azulejos e Borrifar solução de
portas:
Semanal. hipoclorito 0,1% (água
sanitária) no piso.
Espalhar com um pano úmido
e deixar secar.

Acionar a descarga com vaso


fechado.
Lavar com água e detergente,
utilizar escova de cabo longo.
Acionar a descarga para
enxague com
tampa fechada.
Borrifar solução de
hipoclorito 0,1% (água
Vaso Duas vezes ao Após cada sanitária) no vaso.
sanitário dia e sempre que intervalo para
Espalhar com um pano úmido
for necessário. recreio e após
cada turno e deixar secar.
escolar. Lavar com água e detergente
o botão de acionamento da
descarga.
Borrifar solução de
hipoclorito 0,1% (água
sanitária) no botão.
Espalhar com um pano úmido
e deixar secar.

Lavar com água e detergente,


utilizar escova específica para
Após cada essa finalidade.
Diariamente e intervalo para
sempre que for Enxaguar e secar.
Pia e recreio e após Borrifar solução de
23
torneira necessário. cada turno hipoclorito 0,1% (água
escolar. sanitária) na pia e torneira.
Espalhar com um pano úmido
e deixar secar.

Lavar com água e detergente,


utilizar escova específica para
essa finalidade.
Enxaguar e secar.
Banheiras Após o uso. Após o uso. Borrifar solução de
hipoclorito 0,1% (água
sanitária) na pia e torneira.
Espalhar com um pano úmido
e deixar secar.

Remover a matéria orgânica


com papel toalha (quando
ocorrer contaminação com
urina e fezes).
Borrifar com a solução de
Trocadores A cada troca. A cada troca. detergente e água.
Espalhar com papel toalha em
sentido único.
Borrifar hipoclorito 0,1%
(água sanitária) com papel
toalha em sentido único.

Lavar com água, detergente


e escova própria.
Lixeiras Semanalmente. Diariamente.
Enxaguar com água e deixar
secar.

PARQUE EXTERNO, CAIXA DE AREIA E AREIA DO PARQUE

Local Frequência Frequência Técnica e Materiais


Normal Pandemia

Quinzenalmente Utilizar a solução de


ou quando detergente e friccionar com
Brinquedos apresentarem Após cada uso. pano úmido.
do Parque sujidade e após a
externo Utilizar pano úmido para
chuva.
24
remoção do detergente.
Utilizar pano seco para
secar.

Remover as bolinhas da
piscina.
Acondicioná-las em sacos
Bolinhas próprios com solução de
da piscina Mensalmente. Não utilizar este detergente por 10 minutos.
de bolinhas recurso neste Esvaziar os sacos e
momento.
adicionar água, deixar por 10
minutos.
Expor as bolinhas para
secar e retomar o uso.

Rotina diária:
Remoção da areia
superficial (descarte).
Revolver: trazer para
superfície a areia de baixo,
especialmente se estiver
úmida.
Rastelar para remoção de
Caixa de
areia Diariamente. Após cada uso. folhas, objetos e sujeira.
Rotina mensal:
As mesmas descritas acima e
peneirar areia não tratada para
remoção de sujidade e
identificação de infestação
Rotina anual:
Trocar a areia com
periodicidade e sempre que
apresentar sinais de infestação.

25
Rotina diária:
Remoção da areia
superficial (descarte).
Revolver: trazer para
superfície a areia de baixo,
especialmente se estiver
úmida.
Rastelar para remoção de
folhas, objetos e sujeira.

Rotina mensal:
As mesmas descritas acima e
peneirar areia se não for tratada
Areia do Diariamente. Diariamente. para remoção de sujidade e
Parque identificação de infestação.
Repor areia em locais de
impacto: escorregadores,
gangorras e outros para
minimizar impacto do uso do
brinquedo.
Rotina anual:
Trocar a areia com
periodicidade e sempre que
apresentar sinais de infestação.
Solicitar coleta de amostra
pelo Centro de Zoonoses da
cidade, para analisar as
condições da areia.
Seguir as recomendações do
Grama fabricante Normalmente
Após cada turno solução de água e sabão deve
sintética Diariamente. escolar.
ser espalhada com auxílio de
um rodo.

26
ÁREAS QUE NECESSITAM SER HIGIENIZADAS COM MAIOR FREQUÊNCIA
Local Frequência Frequência Pandemia Técnica e Materiais
Normal

Alças
Bancadas
Banheiros
Bebedores
Borrifadores
Higienização a cada
Filtros de água 2 horas
Rotina variada
conforme o E após maior Com álcool 70% e/ou
Interruptores preparações antisséptica
uso, concentração de
Mesas normalmente ou sanitizantes de efeito
uso (por exemplo: similar, sob fricção.
após cada entrada/saída
Maçanetas turno ouatendimento
escolar e recreio)
escolar.
Pias
Puxadores
Telefones

Teclados
Torneiras

27
BRINQUEDOS ESCOLARES
Local Frequência Frequência Técnica e Materiais
Normal Pandemia
Brinquedos Não utilizar este
Uma vez
de tecido / por mês ou recurso neste Lavar com água e sabão e secar ao
sempre que momento. Sol.
fantasias /
necessário.
almofadas

Recolher a caixa de brinquedos


utilizados pelos estudantes.
Colocar os EPIs (avental
impermeável, luvas de borracha,
máscara e protetor ocular ou escudo
facial).
Preparar solução com água e
Após o uso detergente em um balde grande
(seguir a proporção recomendada
* Oferta de menor pelo fabricante).
quantidade de Mergulhar os brinquedos na
brinquedos por solução de água e detergente e
Após cada turma / alunos. deixá-los por 10 minutos (esse
Brinquedo turno escolar
** Os brinquedos procedimento irá promover a
de plástico remoção de sujidades e matéria
sujos devem ser
recolhidos em orgânicas).
caixas multiuso Retirar os brinquedos da solução
com tampas com água e detergente.
Colocar os brinquedos no balde
contendo apenas água e deixá-los
por 5 minutos (este procedimento
irá decantar o sabão utilizado).
Retirar os brinquedos do balde
com água.
Colocar os brinquedos em uma
superfície plana (piso limpo ou
forrado com papel).
Aguardar 10 minutos (tempo
para evaporação da água).
Borrifar álcool líquido 70% e
aguardar evaporação.
Armazenar os brinquedos limpos
em uma caixa plástica grande.

28
Verificar com o fabricante se o
Brinquedos produto possui tintura que suporte
água e detergente e álcool 70%, ou
de madeira Após cada se a madeira suporta umidade.
Após o uso.
turno Caso a madeira não suporte
escolar. umidade, apenas a retirada de pó,
não utilizar este recurso neste
momento (pandemia).
Após cada uso
Destinar um
pouco de peças
para cada
estudante
individualmente,
não permitir o
compartilhamento.
Semanalmente Ao final do uso A higienização segue a mesma
LEGO colocar as peças orientação dos brinquedos plásticos.
usadas em caixa
multiuso de
brinquedo sujo.
Se estas
medidas não
forem viáveis, não
utilizar o recurso
LEGO até o final
da pandemia.

OUTROS LOCAIS
Local Frequência Frequência Técnica e Materiais
Normal Pandemia
Janelas:
semanalmente
Utilizar a solução de detergente
Puxadores e friccionar com pano úmido.
Janelas Semanalmente Utilizar pano úmido para
constantemente remoção do detergente.
manipulados: Utilizar pano seco para secar.
diariamente a cada 2
horas
Seguir a recomendação do
Mensalmente Mensalmente fabricante, pois depende do
Luminárias material que a luminária é
composta (alumínio, plástico
etc.).

29
De tecido: se
possível retirar neste
momento.
Se não for possível
retirar instituir uma
rotina de
higienização semanal
(persianas), e diária
dos puxadores (ou
impedir o uso).

De PVC: se possível Água e detergente tanto para


manter recolhidas as tecido como para PVC.
Persianas Mensalmente
persianas.
Persianas de materiais
Se não for possível
diferenciados consultar o
instituir rotina de fabricante.
limpeza semanal
(persianas), e diária
dos puxadores (ou
impedir o uso).

Cortinas de tecido
não devem ser
utilizadas, se for
imprescindível
instituir rotina de
limpeza semanal.

Orientar a
higienização das
mãos antes e após o
manuseio de
persianas e cortinas.

Consultar o fabricante ou
Mensal ou Semanalmente ou manual do equipamento para
Ventiladores sempre que sempre que a adotar o procedimento de
a poeira poeira estiver limpeza adequado.
estiver
aparente.
aparente. Alguns equipamentos possuem
blindagem da área mecânica e
elétrica, outros não, logo o
procedimento de limpeza
poderá ser úmido ou seco.

30
Higienização a cada
2 horas E após maior Utilizar a solução de
concentração de uso detergente e friccionar com
(por exemplo: pano úmido.
entrada/saída escolar Utilizar pano úmido para
remoção do detergente.
e recreio)
Utilizar pano seco para
Bebedores Diariamente secar.
** desativar o disparo
Borrifar álcool líquido
para boca neste
70% com papel toalha em
período de pandemia e
sentido único e deixar
sempre que a escola
evaporar.
enfrentar um surto de
doença (orientar o uso
de copo e garrafinha).

Higienização a cada 2 Utilizar a solução de


horas e após maior detergente e friccionar com
concentração de uso pano úmido.
(por exemplo: entrada Utilizar pano úmido para
remoção do
Diariamente / saída escolar e
Elevadores detergente.
recreio)
Utilizar pano seco para
* Higienizar secar.
principalmente botões Borrifar álcool líquido 70%
de acionamento com papel toalha em sentido
externo, único e deixar
barras de apoio e evaporar.
botões
internos.

Higienização após o
uso. Acionar equipe de TI para
* Higienizar obter orientação sobre qual
produto utilizar (conforme
principalmente
orientação do fabricante).
teclado, monitor,
mouse, mouse Os protocolos internacionais
Computadore s PAD
orientam o uso de álcool
da EQUIPE ** Se possível não
líquido 70% com papel toalha
compartilhar o
ESCOLAR ou pano multiuso descartável.
computador, se for
Diariamente Após aplicação do álcool
necessário higienizar
líquido 70% secar toda a
antes do uso.
superfície.
*** Sempre higienizar
as mãos com água e
31
sabão ou álcool gel Atenção especial aos
antes de utilizar o componentes que não podem
computador. receber umidade, por isso o
borrifador de álcool deve ser
utilizado no papel ou pano
multiuso e nunca sobre o
equipamento elétrico.

Acionar equipe de TI para


Higienização após o obter orientação sobre qual
uso. produto utilizar (conforme
orientação do fabricante).
Computadore s e * Higienizar Os protocolos internacionais
principalmente teclado, orientam o uso de álcool
Tablets monitor, mouse,
Diariamente líquido 70% com papel toalha
ALUNOS após cada mouse PAD e capa de ou pano multiuso descartável.
turno escolar proteção/visor Após aplicação do álcool
dos tablets. líquido 70% secar toda a
superfície.
** Sempre higienizar Atenção especial aos
as mãos com água e componentes que não podem
receber umidade, por isso o
sabão ou álcool gel borrifador de álcool deve ser
antes de utilizar o utilizado no papel ou pano
computador. multiuso e nunca sobre o
equipamento elétrico.
Trocar o sanitizante duas
A cada 3
Tapete vezes ao dia Utilizar 500 ml de
dias ou A cada 3 dias ou
Sanitizante conforme água para 50 ml de água
conforme
orientação sanitária.
(quando orientação do
do ** Consultar o fabricante para
fabricante. ajustar a manutenção e limpeza
utilizado) fabricante.
deste material.
Desconectar o aparelho da
tomada;
Tirar o filtro e a tampa da
frente;
Ar Lavar o filtro com água;
Quinzenal
condicionado mente. Semanalmente. Devolver o filtro e a tampa ao
aparelho.
Ao fim da limpeza, a
recomendação é esperar pelo
menos 10 minutos antes de ligar
o aparelho de novo.
Obs.: Sempre que possível fazer
a manutenção de 6 em 6 meses.

32
CAPÍTULO VI

EDUCAÇÃO INFANTIL
Para garantir as especificidades do desenvolvimento da criança nesta etapa,
faz-se necessário compreender a Educação Infantil nos moldes da Lei 9394/96,
que em seu Art. 29 afirma que:

A Educação Infantil, primeira etapa da


Educação Básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5
(cinco) anos, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da
comunidade (BRASIL, 1996, p. 11).

Este desenvolvimento integral se afirma no conceito de criança insculpido


nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI. Portanto,
a criança, diante da legislação vigente, é constituída como:

[...] sujeito histórico e de direitos que, nas


interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e
coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra,
questiona e constrói sentidos sobre a natureza
e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL,
2009, p.01).

Neste sentido, para que seja alcançado o desenvolvimento integral da


criança é fundamental que o currículo na Educação Infantil seja capaz de validar
o que preconiza as DCNEI, ou seja, deve se constituir como:

Conjunto de práticas que buscam articular as


experiências e os saberes das crianças com os
conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural, artístico, ambiental, científico e
tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5
anos de idade (BRASIL, 2009, p. 2).

Essa articulação entre experiências e saberes das crianças com os


conhecimentos previamente constituídos pela humanidade no trajeto histórico
deve ser assimilado como processo educativo, ou seja, o desenvolvimento da
criança a partir dessa articulação é ato contínuo. Sendo assim, precisamos
garantir que as propostas pedagógicas cumpram sua função sociopolítica e
33
educativas, tendo como objetivo:

[...]garantir à criança acesso a processos de


apropriação, renovação e articulação de
conhecimentos e aprendizagens de diferentes
linguagens, assim como o direito à proteção, à
saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à brincadeira, à convivência e à
interação com outras crianças(BRASIL, 2009, p. 2).

Diante disso, considerando os eixos estruturantes da prática pedagógica na


Educação Infantil, a saber: as interações e a brincadeira, reconhecemos que o
retorno às atividades presenciais prescinde de orientações específicas para essa
etapa da Educação Básica.
Portanto, para que exista uma experiência significativa da criança no retorno
presencial, faz-se necessário que toda comunidade escolar elabore estratégias
pedagógicas que garantam os eixos estruturantes sem se olvidar das normas de
segurançasanitárias definidas pelos órgãos de saúde.
Cabe ressaltar que existem diversas informações sobre o uso de máscaras.
Assim,conforme orientações contidas nas normativas e legislações vigentes sobre o

tema, recomenda-se1 o uso de máscaras a partir dos 3 anos de idade.


Construir estratégias que considerem tanto os eixos estruturantes, quanto as
normase legislações requer ações que reforcem o monitoramento dos grupos, onde
sejam garantidos os cuidados e a segurança sanitária para um retorno presencial
adequado.
Frisa-se que o contato físico dos profissionais da educação com as crianças
dessa faixa etária é de muita proximidade e esse momento requer atenção
redobrada, exigindo comunicação diária e cuidadosa entre os profissionais e as
famílias para que qualquer mudança no estado físico e/ou emocional da criança na
rotina seja dialogada.
Neste sentido, a prática pedagógica na Educação Infantil deve garantir
experiências de convivência coletiva. O brincar, além de ser um direito de
aprendizagem, também possibilita que as crianças se expressem, experimentem,
participem, convivam e estabeleçam vínculos.

¹ Esta recomendação considera a determinação do §7º do Art. 3º - A, da Lei Federal 14.019/2020.


34
O CUIDADO COM AS CRIANÇAS

A criança que apresentar um dos sintomas relacionados no quadro apresentado, não


deverá comparecer à escola e se qualquer sintoma aparecer no momento em que estiver na
escola, o responsável deve ser contatado para que busque seu(sua) filho(a).
A criança que apresentar os sintomas no espaço escolar deverá ser acolhida em
espaço de isolamento, que poderá ser em sala arejada ou ambiente ao ar livre, sempre
monitorado por um adulto, que seguirá todos os protocolos sanitários definidos pelos órgãos de
saúde e segurança sanitária, bem como os fluxogramas apresentados no Plano de Retomada
das Atividades Educacionais Presenciais de Macaé.
Cabe ressaltar que o espaço de isolamento necessita ser arejado e cuidadosamente
organizado com materiais pedagógicos de fácil higienização para um acolhimento em curto
período de permanência da criança, ou seja, até que os pais e/ou responsáveis compareçam
à escola.

1. AÇÕES DE CUIDADO COM AS CRIANÇAS NO ESPAÇO ESCOLAR

1.1. Elaborar rotina de higienização dos materiais pedagógicos e brinquedos de uso coletivo
em todos os ambientes educativos do espaço escolar;
1.2. Os brinquedos dos parquinhos, assim como os brinquedos de uso coletivo do pátio(bola,
bambolês, cavalinhos etc), precisam ser higienizados a cada saída de um grupo do
ambiente;
1.3. Evitar o compartilhamento de utensílios de uso pessoal como copos, toalhas de mãos,
colheres, garrafas plásticas etc.;
1.4. Disponibilizar materiais informativos e/ou orientadores em locais de acesso comum e de
fácil visualização nos espaços da Unidade Escolar;
1.5. Evitar que as crianças levem brinquedos pessoais para os ambientes escolares;
1.6. Retirar as cortinas das janelas, bem como evitar o uso de mobiliário, materiais e
brinquedos que não sejam essenciais e/ou sejam de difícil higienização.

2. AÇÕES DE GESTÃO PARA PREPARAÇÃO DO RETORNO PRESENCIAL

2.1. Utilizar as verbas destinadas para o período emergencial, providenciando


equipamentos de proteção individual - EPI, tapetes sanitizantes, dispenser de álcool,
bem como outros materiais/equipamentos necessários ao retorno seguro;

2.2. Mobilizar os profissionais da educação lotados nas Unidades Escolares para


35
participarem de ciclos de formação oferecidos pelo Centro de Formação Carolina
Garcia, quanto às orientações dos órgãos especializados de saúde ou vigilância
sanitária;
2.3. Retornar antecipadamente com os profissionais da educação para acolhimento e
estudo do Plano de Retomada das Atividades Educacionais Presenciais da Rede de
Ensino de Macaé;
2.4. Realizar reunião remota com pais e/ou responsáveis para estudo e orientação acerca
do Plano de Retomada das Atividades Educacionais Presenciais Da Rede Pública de
Ensino de Macaé;
2.5. Realizar pesquisa junto às famílias e levantamento do quantitativo de crianças que
retornarão efetivamente ao atendimento presencial;
2.6. Viabilizar junto aos pais e/ou responsáveis o preenchimento da documentação de
autorização para o retorno presencial, respeitando os protocolos e as normas de
segurança sanitárias determinadas pelos órgãos de saúde e vigilância sanitária;
2.7. Manter os dados cadastrais das crianças atualizados, principalmente os telefones de
contato dos pais e/ou responsáveis, endereço e a carteira de vacinação.

3. AÇÕES NO ATENDIMENTO PRESENCIAL

No retorno às atividades presenciais com as crianças, todas as Unidades Escolares de


Educação Infantil deverão realizar os atendimentos em horário parcial, pois considera-se que
esta retomada ainda ocorrerá em período pandêmico.
Considerando esta orientação de atendimento em horário parcial, as escolas serão
divididas em dois turnos (manhã e tarde), em atendimento presencial em quatro dias da
semana, sendo três dias de atendimento de quatro horas e um dia de atendimento de três
horas, com intervalo de pelo menos uma hora e trinta minutos, entre os turnos, para
higienização dos espaços e materiais.
Enquanto perdurar a pandemia, os grupos de Whatsapp deverão permanecer ativos,
para que possamos dar continuidade ao diálogo com as famílias.
Importante ressaltar que as crianças que não retornarem ao atendimento presencial
continuarão em interação não presencial.

4. CUIDADOS NO ATENDIMENTO AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS

4.1. As reuniões com pais e/ou responsáveis deverão ser, preferencialmente, remotas,
visando evitar aglomerações desnecessárias no espaço escolar;
36
4.2. Os atendimentos presenciais às famílias deverão ser agendados, diminuindo assim o
trânsito de pessoas na escola, evitando aglomerações e oferecendo maior segurança
às crianças, aos profissionais da educação e às famílias;
4.3. As famílias que desejarem conhecer o espaço escolar deverão agendar as visitas
através do telefone de contato da Unidade Escolar, bem como deverão ser
acompanhadas por servidor no momento da visitação ao espaço escolar, evitando a
presença de crianças e respeitando os protocolos de saúde e segurança sanitária
vigentes.

5. SOBRE A ORGANIZAÇÃO SEMANAL

A tabela a seguir apresenta a disposição dos seguintes itens:

I. Higienização completa da escola: Momento de limpeza completa do espaço escolar


de acordo com as orientações deste documento;

II. Monitoramento da turma: Momento de estabelecer contato com as famílias para


verificar se existem membros da família com sintomas de covid-19;

III. Realização das vivências em casa: Momento assíncrono onde as crianças e famílias
realizam as atividades propostas pela Unidade Escolar;

IV. Planejamento Individual (PI) dos professores do 1º turno: Momento de realização


de atividades extraclasse pelos professores (formação, avaliação e planejamento) de
acordo com a Lei Federal nº 11.738/2008;

V. Aula presencial: Momento de interação no espaço escolar entre professores e


crianças;

VI. Higienização da escola: Momento de limpeza dos principais espaços de utilização;

VII. Planejamento Individual (PI) dos professores do 2º turno: Momento de realização


de atividades extraclasse pelos professores (formação, avaliação e planejamento) de
acordo com a Lei Federal nº 11.738/2008.

37
TURNO SEGUNDA- TERÇA- QUARTA- QUINTA- SEXTA-
FEIRA FEIRA FEIRA FEIRA FEIRA

• Higienização
completa da
escola;
• Monitoramento da
turma; Aula presencial Aula presencial Aula presencial Aula presencial
1º • Realização das
turno 7:30h às 11:30h 7:30h às 11:30h 7:30h às 11:30h 7:30h às 10:30h
vivências em casa;
• Planejamento
Individual dos
Professores do 1º
turno.
Intervalo

11:30h Higienização da Higienização Higienização Higienização Higienização


às escola.
da escola. da escola. da escola. da escola.
13h
• Higienização
completa da
escola;

• Monitorament o
da turma;
2º Aula presencial Aula presencial Aula presencial Aula presencial • Realização
turno 13h às 17h 13h às 17h 13h às 17h 13h às 16h das vivências
em casa;

• Planejamento
Individual dos
Professores
do 2º turno.

6. SOBRE OS HORÁRIOS DE ENTRADA E SAÍDA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Os horários de entrada e saída deverão ser seguidos por todas as Unidades


Escolares da Rede Municipal de Ensino de Macaé, mesmo aquelas que tenham por
característica principal o atendimento em horário integral, pois o momento atual exige uma
organização escolar diferenciada e excepcional, enquanto perdurar o período de pandemia.

38
TURNO DA MANHÃ (1º TURNO)

HORÁRIO DE ENTRADA HORÁRIO DE SAÍDA


11:30h
7:30h
*10:30h em um dia da semana

TURNO DA TARDE (2º TURNO)

HORÁRIO DE ENTRADA HORÁRIO DE SAÍDA


17h
13h
*16h em um dia da semana

7. SOBRE O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

As Unidades Escolares de Educação Infantil realizarão o Período de Adaptação de


duas semanas para as crianças do maternal e uma semana para as crianças da pré-escola,
sendo fundamental a observação atenta das necessidades de cada criança, de maneira que
sinta-se segura neste momento de transição.
Diante disso, neste período, se for necessário, poderá ser autorizado a presença de um
responsável, acompanhando-a no espaço escolar, respeitado todos os protocolos e cuidados
sanitários definidos pelos órgãos de saúde e vigilância sanitária.
Importante frisar que após o Período de Adaptação, não será permitida a entrada e
permanência dos pais/responsáveis dentro da escola, as crianças deverão ser
acompanhadas por servidores no horário da entrada. No horário da saída, apenas um
responsável poderá entrar na escola para buscar seu(sua) filho(a) na sala de aula.
Ressalta-se que o Período de Adaptação é fundamental na Educação Infantil para o
pleno desenvolvimento da criança.

QUADRO DE HORÁRIO PARA ATENDIMENTO PRESENCIAL

SEMANAS TURMAS MANHÃ TARDE

7:30h às 9:30h 13h às 15h


(obs.: este horário (obs.: este horário
1ª SEMANA Maternal I e
de 2h será aplicado de 2h será aplicado
(02/08 a 06/08) Maternal II
apenas nas duas apenas nas duas
primeiras semanas) primeiras semanas)
7:30h às 9:30h 13h às 15h
Maternal I, (obs.: este horário (obs.: este horário
2ª SEMANA
Maternal II, de 2h será aplicado de 2h será aplicado
(09/08 a 13/08)
Pré I e Pré II apenas nas duas apenas nas duas
primeiras semanas) primeiras semanas)

39
7:30h às 11:30h 13h às 17h
(obs.: este horário (obs.: este horário
será aplicado em 3 será aplicado em 3
Maternal I,
3ª SEMANA dias da semana) dias da semana)
Maternal II,
(16/08 a 20/08) 7:30h às 10:30h 13h às 16h
Pré I e Pré II
(obs.: este horário (obs.: este horário
será aplicado em 1 será aplicado em 1
dia da semana) dia da semana)
A partir da 3ª semana, o horário será de 4h diárias em três dias da semana e 3h em um dia da
semana. É necessário considerar a necessidade da criança que precisará de um período de
adaptação diferenciado.

8. QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS PROFESSORES

A organização da carga horária do professor precisa considerar este novo contexto


educativo, onde existirá o atendimento presencial, bem como a continuidade de interações com
as crianças que permanecerão com as atividades não presenciais.
Diante disso, a distribuição da carga horária será organizada da seguinte maneira:

8.1. Professor A (22h 30min.)


Interação Interação Interação Interação
Atendimento
presencial presencial presencial presencial Planejamento,
Pedagógico
com o com o com o com o avaliação e Total
e Horário de
educando educando educando educando formação (PI)
Atividades
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4
Carga
horária 4h 4h 4h 3h
diária
Carga
22h
horária 15h 4h 3h 30min.
30min.
semanal

I. Interação presencial com o educando - é a organização da carga horária diária do


professor A que corresponde às interações presenciais com as crianças no espaço
escolar;
II. Planejamento, avaliação e formação (Planejamento Individual - PI) - é a
organização da carga horária semanal do professor A que corresponde à realização de
atividades extraclasse, remotas ou presenciais, que compreendem ações como:
planejamento de atividades pedagógicaspresenciais e não presenciais, elaboração de
relatórios, atualização do sistema E-Cidade e das plataformas digitais utilizadas pela
Unidade Escolar, produção de vídeos, vivências e kits pedagógicos, diálogo com os
responsáveis, dentre outras.
III. Atendimento Pedagógico e Horário de Atividades - é a organização da carga horária

40
semanal do professor A que corresponde às atividades de estudos, reflexões e
planejamentos, com apoio e orientação da equipe gestora e pedagógica. Este momento
pode ser remoto ou presencial, de acordo com aorganização de cada Unidade Escolar;

8.2. Professor C (16h) – Educação Física

Atendimento
Interação Planejamento,
Pedagógico e
presencial com o avaliação e Total
Horário de
educando formação (PI)
Atividades

Carga horária semanal 10h 4h 2h 16h

Obs.: A distribuição da carga horária diária deste professor para interação com as crianças deverá ser organizada pelas equipes
gestoras das Unidades Escolares que dispõem deste profissional

I. Interação presencial com o educando - é a organização da carga horária diária do


professor C que totalizará, conforme organização diária realizada pela equipe gestora
da Unidade Escolar que dispõe deste profissional, uma carga horária semanal de 10h
de interações presenciais com as crianças no espaço escolar;
II. Planejamento, avaliação e formação - é a organização da carga horária semanal do
professor C que corresponde à realização de atividades extraclasse, remotas ou
presenciais, que compreendem ações como: planejamento de atividades pedagógicas
presenciais e/ou não presenciais, elaboração de relatórios e/ou registros de
acompanhamento das crianças, atualização do sistema E-Cidade e das plataformas
digitais utilizadas pela Unidade Escolar, produção de vídeos, vivências e kits
pedagógicos, diálogo com os responsáveis, dentre outras.

III. Atendimento Pedagógico e Horário de Atividades - é a organização da carga horária


semanal do professor C que corresponde às atividades de estudos, reflexões e
planejamentos, com apoio e orientação da equipe gestora e pedagógica. Este momento
pode ser remoto ou presencial, de acordo com aorganização de cada Unidade Escolar.

. 8.3. Professor C (20h) - Educação Física

Atendimento
Interação Planejamento,
Pedagógico e
presencial com o avaliação e Total
Horário de
educando formação (PI)
Atividades

Carga horária semanal 13h 4h 3h 20h

Obs.: A distribuição da carga horária diária deste professor para interação com as crianças deverá ser organizada pelas equipes
gestoras das Unidades Escolares que dispõem deste profissional

I. Interação presencial com o educando - é a organização da carga horária diária do


41
professor C que totalizará, conforme organização diária realizada pela equipe gestora
da Unidade Escolar que dispõe deste profissional, uma carga horária semanal de 13h
de interações presenciais com as crianças no espaço escolar;
II. Planejamento, avaliação e formação - é a organização da carga horária semanal do
professor C que corresponde à realização de atividades extraclasse, remotas ou
presenciais, que compreendem ações como: planejamento de atividades pedagógicas
presenciais e/ou não presenciais, elaboração de relatórios e/ou registros de
acompanhamento das crianças, atualização do sistema E-Cidade e das plataformas
digitais utilizadas pela Unidade Escolar, , produção de vídeos, vivências e kits
pedagógicos, diálogo com os responsáveis, dentre outras.

III. Atendimento Pedagógico e Horário de Atividades - é a organização da carga horária


semanal do professor C que corresponde às atividades de estudos, reflexões e
planejamentos, com apoio da equipe gestora e pedagógica. Este momento pode ser
remoto ou presencial, de acordo com aorganização de cada Unidade Escolar.

9. SOBRE A ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL

A distribuição de pessoal no espaço escolar deverá garantir uma organização em que os


funcionários tenham funções específicas de higiene, acompanhamento e monitoramento, de
acordo com as suas atribuições, de maneira que todas as crianças sejam devidamente
assessoradas nos diferentes momentos e necessidades:

9.1. NO PORTÃO: Ter pelo menos um funcionário para acolhimento, aferição de


temperatura (Porteiro, Auxiliar de Serviços Escolares, Auxiliar de Serviços Gerais ou
Funcionário Readaptado);
9.2. NOS ESPAÇOS EXTERNOS COMO PÁTIOS E PARQUINHOS: Ter pelo menos um
funcionário para acompanhamento e higienização (Auxiliar de Serviços Escolares,
Auxiliar de Serviços Gerais ou Funcionário Readaptado);

9.3. NOS BANHEIROS: Ter pelo menos um funcionário para acompanhamento dascrianças
orientando quanto à necessidade de lavar as mãos e higienizar o banheiro (Auxiliar de
Serviços Gerais);
9.4. NAS SALAS DE AULA: Nas turmas de maternal, necessita-se de um professor e um
Auxiliar de Serviços Escolares; nas turmas da pré-escola, necessita-se de um Professor;
9.5. NA SECRETARIA E DIREÇÃO: Organizar com distanciamento entre os servidores
(Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Serviços Escolares, Servidor Readaptado, Equipe
Gestora);
42
9.6. NO REFEITÓRIO: Utilizar em caráter excepcional, desde que seja higienizado após
cada uso (Auxiliar de Serviços Gerais);
9.7. NA COPA: Este espaço deve ser cuidadosamente utilizado de maneira que todos
estabeleçam o distanciamento social;
9.8. COZINHA: Apenas a empresa terceirizada pode utilizar.

CAPÍTULO VII

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. PROTOCOLO DE ENTRADA NA UNIDADE ESCOLAR

Como atribuição do porteiro, ou servidor adaptado que exerce esta função, cabe a
aferição da temperatura e orientação que na chegada à Unidade Escolar deve-se higienizar
as mãos em lavatórios instalados na parte externa ou utilizar álcool em gel.

2. UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS COLETIVOS E SALAS DE AULA

Cabem procedimentos gerais para o uso dos espaços no retorno gradativo às aulas
presenciais.
Considera os diversos tipos de atividades que ocorrem na Unidade Escolar e os
respectivos usos de espaços de cada um deles.
Para a elaboração destes procedimentos, considera-se o fluxo de pessoas em
espaços abertos coletivos, bibliotecas ou salas de leitura, laboratórios, refeitório, etc.
Este documento recomenda a utilização de locais com bastante circulação de ar para
o desenvolvimento de atividades pedagógicas, tais como pátio, auditório, quadra quando
houver disponibilidade na Unidade Escolar. Os locais abertos devem ser nas próprias
Unidades Escolares, cabendo o controle interno e o cumprimento das normativas de
distanciamento físico.
Deve-se considerar, com norma geral, que todos os espaços devem permitir a
permanência e a circulação de pessoas de forma a manter o distanciamento físico.

3. ADEQUAÇÃO DE ESPAÇOS
Em adequação dos espaços escolares para utilização dos discentes, docentes, demais
servidores e comunidade escolar será necessário realizar a medição considerando o metro
quadrado e o distanciamento.
a) Quanto à demarcação das salas de aula:
Após realizada a medição e o cálculo de quantas pessoas o espaço comporta é
43
necessário que sejam demarcadas as carteiras que não serão utilizadas, sugerimos a fita
zebrada como marcador.
b) Quanto aos demais espaços:
É necessário informar na entrada dos mesmos a serem utilizados, a lotação máxima
permitida afixando aviso.
O percentual de pessoas com permanência mínima será estipulado de acordo com o
COVIDÍMETRO publicado no site www.macae.rj.gov.br e desta forma será necessária a
adequação da capacidade.
Os banheiros necessitam ser limpos e higienizados periodicamente e verificada a cada
1 (uma) hora da existência de sabão, álcool em gel e papel toalha para higienização das
mãos.
Só é permitida a entrada simultânea de até 3 (três) pessoas no máximo no banheiro.

4. SALAS DE AULA

As salas de aulas com ventilação natural poderão operar de acordo com o limite máximo
estabelecido pelo COVIDÍMETRO, desde que mantenha o distanciamento entre as cadeiras
ocupadas e garantindo a mesma medida para circulação. A Unidade Escolar deverá fazer a
demarcação ou inutilização das cadeiras demarcando-as com fita zebrada configurando que
não poderão ser ocupadas, higienizando as utilizadas.
Conforme publicado no Decreto nº.119/2021:
A cor vermelha representa o estado de emergência máxima; a laranja, alto risco de
infecção; a amarela, risco moderado/médio; e a verde, risco baixo, com retorno gradual à
normalidade. Torna-se então factível o retorno de 100% das atividades escolares presenciais
quando em faixa verde; 75% das atividades escolares presenciais quando em faixa amarela;
50% das atividades escolares presenciais quando em faixa laranja; até 25% das atividades
escolares presenciais quando em faixa vermelha, devendo, neste caso, ser realizada análise
da situação epidemiológica pela Secretaria Municipal de Saúde para eventuais medidas mais
gravosas, ouvida a Secretaria Municipal de Educação. Vincula-se, porém tais percentuais ao
quantitativo permitido dentro de cada sala de acordo com sua metragem e o respeito ao
distanciamento, ou seja, se uma sala de aula é verificada a possibilidade de no máximo 15
alunos com o devido distanciamento e segurança, este será o limite de retorno ao presencial
desta turma, mesmo se a bandeira do COVIDÍMETRO verificada for a mais favorável (verde).

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5. BANHEIROS E VESTIÁRIOS

Os banheiros e os vestiários das Unidades Escolares possuem características


heterogêneas.
Assim, a recomendação é tratá-los de maneira e formas específicas atentando sempre
para os princípios básicos que são: manter o distanciamento entre os usuários, uso
obrigatório de máscara e possuir ventilação natural e generosa. Caso o local possua
ventilação natural restrita e/ou espaço para circulação restrito, o uso deve também ser restrito
a apenas uma pessoa por vez.
Quando o local contar com espaço amplo e/ou ventilação generosa, recomenda-se o
uso com cuidado, atentando sempre para a higienização das superfícies antes e depois do
uso, manter as janelas sempre abertas e lembrando de abaixar a tampa do vaso antes de
acionar a descarga e permanecer de máscara durante o uso do banheiro. É importante que
essas informações estejam claras, acessíveis e fixadas no banheiro.
Para o caso de vestiários, deve-se evitar aglomeração na entrada, na saída e durante
a utilização dos mesmos. Para isso, a organização da Unidade Escolar deve adotar
procedimento de monitoramento do fluxo de acesso nos vestiários e orientar os usuários para
manter a distância entre si durante a sua utilização, com o uso de máscaras. Recomenda-se
o revezamento de horários de entrada e saída.
Devem ser disponibilizadas pias com água e sabão líquido, toalha descartável e / ou
dispensadores de saneantes adequados para as mãos, como álcool em gel 70%, na entrada
e na saída dos banheiros e vestiários.
A periodicidade da higienização dos banheiros e vestiários depende do produto que
será utilizado e deve ser seguida através de um protocolo específico de uso e limpeza.

6. BEBEDOUROS

a) Interditar o jato para boca;


b) Usar apenas o jato destinado para garrafas e copos;
c) Fixar cartaz educativo sobre não encostar objetos nos bocais dos bebedouros e
sobre higienização antes e após o uso;
d) Manter álcool em gel próximo ao bebedouro.

7. ESPAÇOS ABERTOS

Os espaços abertos são as áreas de uso coletivo que são abertas a toda a comunidade

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escolar. Entre elas, destacamos os espaços de convívio de forma geral. Esses espaços
abertos podem representar possibilidades alternativas para alimentação, estudos e
aprendizagem, desde que sigam as recomendações básicas de higiene e distanciamento
social. Os espaços abertos são considerados ferramentas para redução do risco à saúde
pública por serem espaços de circulação de ar e incidência de raios solares.
A normativa geral para uso e circulação nesses espaços é estar de máscara, seguir o
protocolo de distanciamento, uso de álcool em gel e sem contatos pessoais. Algumas
medidas devem ser tomadas para garantir que essa normativa seja seguida nos espaços
abertos existentes na Unidade Escolar.

8. CIRCULAÇÃO NA UNIDADE ESCOLAR

Para evitar ao máximo o contato e a proximidade das pessoas durante a circulação, é


preciso promover a segurança. Para isso, o distanciamento físico deve atender ao protocolo
básico de saúde pública.
Esta normativa traz como recomendações:
a) Usar máscaras de forma obrigatória aos que adentrarem as Unidades Escolares e a
fiscalização do seu uso ficará a cargo de todos os profissionais que nela atuam;
b) Obedecer ao sentido de fluxo de direção demarcado no piso das Unidades Escolares
e atentar-se para o distanciamento durante a circulação;
c) Realizar a higienização de bancos e demais mobiliários externos, quando existirem,
antes e após o uso do espaço;
d) Utilizar os espaços abertos como alternativa para salas de aulas, desde que tenha a
especificação da quantidade de pessoas que comporta o espaço.

9. ESPAÇOS FECHADOS

Aqui são tratadas as descrições para o uso e a circulação de pessoas nos espaços
fechados da Unidade Escolar, como salas de aula, laboratórios, bibliotecas ou salas de
leitura, auditórios, atendimento ao público, espaços administrativos, refeitórios, sanitários
e/ou vestiários como constante no item protocolo de chegada.
Como regra geral para todas as Unidades Escolares, deve haver uma área de
higienização no acesso principal e os acessos secundários devem ser fechados. Essa área
deve ser delimitada com fitas ou adesivos de piso e deve possuir um dispenser de álcool em
gel ou de álcool líquido. Cartazes com as indicações sobre a covid-19 devem ser afixados
nesta área: uso correto da máscara facial; etiquetas de comportamento e sintomas.

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As Unidades Escolares são heterogêneas e possuem diferentes tipologias e usos.
Algumas salas possuem espaços amplos e arejados, mas existem muitas outras salas com
pouca ou nenhuma ventilação natural. É comum, também, encontrar ambientes que foram
subdivididos, o que resultou em espaços sem janelas e, consequentemente, sem ventilação
natural. Essa falta de ventilação acaba por tornar a climatização imprescindível para o uso do
ambiente e, ao mesmo tempo, perigosa para a nova realidade, que demanda circulação de
ar. Os ambientes climatizados existentes na Unidade Escolar que possuem pouca ou
nenhuma renovação e filtração de ar de alta eficácia devem ser evitados. Pesquisas indicam
que o uso de ambientes climatizados não é recomendável, pois as gotículas suspensas se
dissipam rapidamente com o fluxo de ar dos equipamentos de climatização. Estudos quanto
à eficiência do uso de filtros HEPA, MERV-13 e outros, para ambiente de conforto, estão em
andamento, de forma que, neste momento, não há garantias de que a adoção de filtros
especiais poderá ser eficiente na não infecção dos usuários de condicionadores de ar. Por
isso, não aconselha-se a possibilidade de instalação. Uma vez que o ambiente possuir janela,
ele poderá ser utilizado. Aconselha-se utilizar os ventiladores com janelas e portas abertas.

10. LABORATÓRIOS
As Unidades Escolares que possuem laboratórios, os mesmos só poderão ser
utilizados caso possuam ventilação natural, respeitando o que estiver estabelecido no
COVIDÍMETRO, desde que mantenha o distanciamento garantindo a mesma medida para
circulação.
A Unidade Escolar deverá fazer a demarcação ou inutilização dos postos que não
poderão ser ocupados. Recomenda-se a criação de esquema de rodízio para reduzir a
quantidade de pessoas e higienizar bancadas, computadores, equipamentos e utensílios
antes e após o uso.
No caso de laboratórios que necessitem estar climatizados para o desenvolvimento
das atividades, seguir os procedimentos descritos anteriormente sobre ambientes
climatizados; manter as portas e janelas abertas, mesmo com o ar condicionado ligado.

11. AUDITÓRIOS
Os auditórios poderão operar respeitando o limite descrito de acordo com o
COVIDÍMETRO e bandeira atual do município, desde que mantenha o distanciamento entre
as cadeiras ocupadas e garantindo a mesma medida para circulação, atentando para a
demarcação ou inutilização das cadeiras que não poderão ser ocupadas.
É imprescindível fazer a higiene de todo o espaço, bem como de todas as cadeiras

47
antes e após o uso.

12. ATENDIMENTOS AO PÚBLICO EM GERAL


Os atendimentos presenciais nas Unidades Escolares foram reduzidos ao estritamente
necessário. É sabido que cada Unidade Escolar elaborou procedimentos internos específicos
para sua atuação de maneira a possibilitar o atendimento aos alunos, responsáveis e
funcionários. Entretanto, ainda que cada Unidade Escolar tenha feito o seu procedimento
contemplando suas especificidades com relação ao atendimento, este documento dispõe
algumas regras gerais que devem ser seguidas:
a) Uso obrigatório de máscaras;
b) Utilização de barreiras;
c) Sempre que possível, realizar os atendimentos com hora marcada. Caso não seja
possível, atentar para demarcação de distanciamento no piso ou cadeiras, quando for
o caso;
d) Manter distanciamento mínimo tanto para a circulação interna como para os espaços
de atendimento disponíveis para uso.

13. RECEBIMENTO E ENTREGA DE MATERIAIS


As Unidades Escolares devem concentrar ao máximo o pedido, de forma a unificar as
solicitações, reduzindo-as a poucas entregas.
O manuseio dos materiais deve ser feito com o uso de álcool em gel nas mãos.

14. REGRAS DE CONVÍVIO


Com o advento da pandemia e o retorno gradativo presencial houve a obrigação a
mudar, temporariamente, a interação no ambiente de trabalho. Abaixo, seguem as regras de
convívio para quando a Unidade Escolar iniciar o retorno das atividades:
a) Esteja sempre de máscara e use-as da maneira correta;
b) Mantenha sempre a distância mínima das pessoas;
c) Ao tossir ou espirrar, afaste-se das pessoas e cubra sua face com o antebraço;
d) Não abrace, aperte as mãos ou tenha contatos mais próximos com os colegas
de trabalho;
e) Ter sempre um fone de ouvido, caso seja necessário participar de reuniões on-
line com o objetivo de não atrapalhar as pessoas ao lado e não compartilhar
este objeto, tão pessoal, com outras pessoas;
f) Ter sempre um frasco com álcool 70% no bolso, mesa ou bolsa;

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g) Trazer máscaras sobressalentes e ter sempre um local para guardar as sujas;
h) Repensar a quantidade de pertences que traz ao trabalho. Evitar grandes
bolsas ou mochilas, pois geralmente guardam objetos de pouco uso. Preferir
objetos higienizáveis;
i) Evitar nas Unidades Escolares a circulação de pessoas que não sejam
funcionários.

15. ORGANIZAÇÃO DAS AULAS:


Para a organização das aulas presenciais nesse momento de Pandemia, precisamos
estar atentos aos 10 itens abaixo:
a) Acolhimento com aferição de temperatura;
b) Uso de máscara para acesso à Unidade Escolar;
c) Uso de álcool em gel ou lavagem das mãos;
d) Distanciamento entre os indivíduos;
e) Organização e limpeza dos mobiliários e espaços;
f) Transporte escolar com monitoramento e limpeza;
g) Termo (pesquisa) de opção assinado pelo responsável;
h) Material Escolar Individual;
i) Listagem de escalonamento (estudantes).

Para a organização das aulas e atendimento aos estudantes no retorno gradativo


presencial, será necessário trabalhar com escalonamento.

16. ESCALONAMENTO DE ALUNOS

a. Diagnóstico através de pesquisa virtual (estudantes) da capacidade de atendimento


da escola, considerando o número de profissionais em condições de retorno de
acordo com Decreto nº.119/2021;
b. Identificar estudantes integrantes de grupos de risco;
c. Identificar os estudantes que serão autorizados pelos pais/responsáveis para
retornarem com assinatura de termo de responsabilidade;
d. Planejamento e reorganização dos tempos e espaços escolares, com redefinição
do número de estudantes por sala de aula garantindo o distanciamento de acordo
com o Plano de Retomada;
e. Considerar o número máximo de estudantes por sala respeitando a distância entre

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eles com a organização de 02 grupos de rodizio.
f. Quando o número de estudantes que fizerem opção pelo ensino presencial for
menor que a capacidade da sala de aula não será necessário escalonamento.
g. No dia do Planejamento Individual do Professor (PI) a turma fica com o professor
integrador que deverá trabalhar leitura e escrita e raciocínio lógico.
h. Após preenchimento da pesquisa de opção de retorno pelo responsável (termo), a
escola terá os nomes dos alunos que poderão ser atendidos em grupos:

Organização de Atendimento no segmento de Fundamental II


Grupos:
Grupo 1 (G1) - Amarelo
Grupo 2 (G2) - Azul
Grupo 3 (G3) - Remoto

Os grupos 1 e 2 se revezarão semanalmente de modo presencial à Unidade Escolar,


conforme tabela a seguir:

MÊS SEMANA 1 SEMANA 2 SEMANA 3 SEMANA 4


AGOSTO G1 G2 G1 G2
(Presencial)
AGOSTO G2 G1 G2 G1
(Remoto)
SETEMBRO G1 G2 G1 G2
(Presencial)
SETEMBRO G2 G1 G2 G1
(Remoto)
OUTUBRO G1 G2 G1 G2
(Presencial)
OUTUBRO G2 G1 G2 G1
(Remoto)
NOVEMBRO G1 G2 G1 G2
(Presencial)
NOVEMBRO G2 G1 G2 G1
(Remoto)
DEZEMBRO G1 G2 G1 Recesso
(Presencial)
DEZEMBRO G2 G1 G2 Recesso
(Remoto)

O grupo 3, terá acesso ao ensino remoto, conforme as postagens feitas pelos professores na
Plataforma.
Caso o professor não detenha de internet para o atendimento remoto, poderá utilizar na própria

50
Unidade Escolar.
Para que possam atender aos alunos presencialmente e também remotamente, os
professores cumprirão sua carga horária e como estão programadas acima 5 h/a diárias, a
carga horária que restar, será utilizada para postar as atividades assíncronas na plataforma
de estudos.
Na plataforma, serão postadas aulas assíncronas e exercícios referentes a cada
componente curricular, atividades igualmente ofertadas aos estudantes que optaram pelos
estudos presenciais. Podem ser usados os grupos de WhatsApp também para postagem das
atividades.
SEMANA 1 E 3 DO MÊS SEMANA 2 E 4 DO MÊS
PORTUGUÊS 1 E 2 MATEMÁTICA 1 E 2
ARTE HISTÓRIA
INGLÊS GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO FÍSICA CIÊNCIAS

SEMANA 1 E 3 DO MÊS SEMANA 2 E 4 DO MÊS


MATEMÁTICA 1 E 2 PORTUGUÊS 1 E 2
HISTÓRIA ARTE
GEOGRAFIA INGLÊS
CIÊNCIAS EDUCAÇÃO FÍSICA

Os estudantes que desejarem continuar o atendimento por apostilas precisam buscar e


entregar as mesmas nas Unidades Escolares para correção e registros na planilha do aluno
e do professor.
Estas atividades serão as mesmas utilizadas com os estudantes que optarem pelos
estudos presenciais.

Organização de Atendimento no segmento Fundamental I

O atendimento aos alunos poderá acontecer de três maneiras de acordo com realidade
de cada Unidades Escolar:
I. Aluno presencial - interação com professor em sala de aula;
II. Alunos que fizeram opção por continuar em casa:
com acesso a internet - material no google classroom / grupos virtuais
sem acesso a internet - material impresso

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Professor A (22h 30min) Referência e Integrador
Carga horária presencial na Unidade Escolar:

a) 15 horas com aluno


b) 1 hora com orientador
c) horas de planejamento
d) horas e 30m de horário de atividades online

No dia do Planejamento Individual (PI) o professor vai planejar para a semana seguinte,
programar a postagem, quando utilizar o Google Classroom e fazer a correção do material
impresso. Caso seja utilizado outros grupos virtuais, realizar as postagens de acordo com as
orientações da(s) Unidade(s) Escolar(es).
O material impresso, seja por apostila ou livro didático deverá ter orientações para todos
os estudantes, estando eles no presencial ou no remoto.
Vale ressaltar que, o estudante que optar pelo ensino remoto e quiser migrar para o ensino
presencial deverá avisar a Unidade Escolar e aguardar a análise da Equipe para
reorganização estrutural e atendimento.

Organização do trabalho presencial:

Modelo geral de organização de atividades presenciais para o aluno – Carga horária de 4


horas diárias com alunos na Unidade Escolar

Horário Ações da Escola


7H30 Entrada com desjejum
10h30 Início da merenda com cuidados necessários
11h30 Saída dos alunos com cuidados necessários

Organização do trabalho não presencial:

Modelo geral de organização de atividades no ensino remoto – Carga horária de 4 horas


diárias com alunos no Ensino Remoto – online e impresso

Atividades postadas pelo professor em Ambiente


]Assíncrono Virtual de Aprendizagem compreendendo vídeos
com recomendados, áudios e jogos pedagógicos.
carga horária Atividades entregues na Unidade Escolar
de 4h diárias compreendendo apostilas, atividades do livro com
cronograma etc.

Cabem as Unidades Escolares o cumprimento das orientações em rede, porém cada


escola poderá se adaptar de acordo com a sua realidade garantindo a grade curricular.

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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

I. Orientar o professor a incluir no planejamento diário, no momento da acolhida e no


decorrer do dia, o trabalho com as regras de segurança sanitárias definidas pelo Plano
de Retomada do município. Utilizar diferentes estratégias para um trabalho para além
das regras, que possibilitem as habilidades socioemocionais.
II. Construir material que oriente o professor quanto aos procedimentos pedagógicos no
planejamento das aulas presenciais de acordo com a Reorganização Curricular
elaborada pela Secretaria Municipal de Educação.
III. Mapeamento geral e comparativo do que foi planejado, do que foi trabalhado, do que
ficou pendente e com a carga horária trabalhada, por bimestre e por ano de
escolaridade.
IV. Realizar diagnóstico com objetivo de propor ações que possibilitem aos estudantes a
reposição dos objetos de conhecimento.
V. Mapear os estudantes que possam ter tido lacunas na aprendizagem e/ou emocionais
causadas pelo isolamento e pelo período do ensino não presencial e fazer os
encaminhamentos.
VI. Manter os Horários de Atividades (fazem parte de uma política de formação
permanente da Rede Municipal de Macaé, onde os professores destinam carga horária
específica e obrigatória para encontros de formação e/ou discussão junto aos demais
profissionais da Unidade Escolar onde atuam), Conselhos de Classe e Reuniões
Pedagógicas de forma virtual. As reuniões de pais, os Conselhos de Classe e
Reuniões pedagógicas podem ser feitas presencialmente ou virtualmente, a critério da
escola.

CAPITULO VIII
EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os alunos com impedimentos permanentes, matriculados nas Unidades Escolares da


Rede Pública Municipal de Ensino devem seguir as orientações constantes para cada nível e
modalidade de Ensino, considerando as orientações constantes no Plano de Retomada das
Atividades Educacionais Presenciais de Macaé - 2021, no que diz respeito a Educação Especial
que segue abaixo:
Considerando o disposto na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, no
Decreto nº 6.949 e o artigo 10 parágrafo único da Lei nº 13.146/2015 Lei Brasileira de Inclusão,

53
onde as pessoas com deficiência são consideradas vulneráveis em caso de emergência ou
calamidade, cabendo ao Poder Público adotar medidas para a segurança e proteção.
Considerando a vulnerabilidade apontada nos documentos acima mencionados e
preservando a garantia do Direito à Educação sem qualquer prejuízo em razão de discriminação,
as orientações gerais direcionadas aos diversos níveis de ensino presente neste documento
também se aplicam às especificidades dos estudantes da Educação Especial, uma vez que esta
perpassa todas as etapas e modalidades de ensino.
O retorno dos estudantes com deficiência deve ser cuidadosamente planejado assim como o
dos demais membros da comunidade escolar. Em geral, esses estudantes necessitam de contato
próximo com terceiros e com objetos especializados de uso diário, assim como demandam maior
atenção dos profissionais da educação. Devido à complexidade dos casos, recomenda- se às
famílias e aos profissionais da saúde que indiquem às escolas as recomendações diferenciadas
em virtude de alguma necessidade específica de cada um desses estudantes. A pertinência ou
não do uso de máscara e a escolha dos profissionais mais adequados para acompanhá-los na
escola. Sempre que possível e seguro, recomenda-se que as crianças ou jovens com deficiência
voltem às aulas juntamente com os demais estudantes.
Assim, além das diretrizes já apontadas ao longo do protocolo, recomenda-se:

1. Envolver as famílias na preparação de retorno e especialmente fornecer-lhes informações


qualificadas sobre como se dará esse processo, a fim detalhar as medidas de segurança e
normas de convívio para o novo normal, que deverá ser seguido pelos alunos e familiares quando
necessitarem adentrar ao espaço escolar;
2. Providenciar máscaras transparentes para os alunos com deficiência auditiva, a fim de
garantir a leitura labial e a efetiva comunicação por língua de sinais, aplicando regra análoga aos
intérpretes de língua de sinais e a outros profissionais que integram o corpo docente e discente
da escola, além dos funcionários de apoio da Unidade Polo de Surdez;
3. Dispensar o uso de máscara por indivíduos com problemas respiratórios ou incapazes de
removê-la sem assistência;
4. Sensibilizar a comunidade escolar sobre a necessidade de flexibilizar o uso de máscaras
para os alunos com deficiência ou transtorno do espectro do autismo, que poderão ser
dispensados do uso das mesmas, dando ênfase às medidas de higiene e distanciamento social;
5. Prover apoio aos estudantes com deficiência na execução das medidas de higiene pessoal
e de desinfecção de seus equipamentos e instrumentos: cadeiras de rodas, próteses, regletes,
punções, bengalas, óculos, cadeiras higiênicas, implantes, próteses auditivas e corporais, entre
outro.

54
6. Orientar os estudantes que fazem uso de cadeiras de rodas e constantemente tocam essas
rodas a lavar as mãos com bastante frequência, além de poderem optar por usar luvas
descartáveis e ter sempre álcool em gel à disposição ou mesmo usar lenços umedecidos
antissépticos;
7. Autorizar o acompanhamento por cuidador ou outro profissional de apoio, desde que este
não apresente nenhum sintoma de Covid-19 e siga rigorosamente as medidas de segurança
implementadas pela instituição escolar para os demais profissionais da instituição;
8. Espalhar pelas paredes da escola quadros de avisos e informativos visuais, mostrando
como deve ser os cuidados com a higiene, inclusive no refeitório, ensinando regras de etiquetas
para proteção do alimento no prato, lembrando que ao tossir ou espirrar devem cobrir a boca
com os cotovelos;
9. Garantir aos alunos com deficiência e que se enquadram no grupo de altorisco para o
COVID 19, o acesso às aulas e as tarefas de acordo com o PEI (Plano de Ensino Individualizado),
estabelecido para o mesmo e da forma como a equipe gestora em conjunto com a família e
demais 29 profissionais decidirem para melhor atender as necessidades do aluno, lhes
oferecendo ainda material didático acessível em caso de necessidade;
10. Todos os cuidados devem ser redobrados quando se trata de alunos com deficiência
visual e baixa visão, pois ao se utilizar do tato para a percepção e reconhecimento do meio coloca
sua saúde em risco, necessitando da conscientização de todos a sua volta que devem
demonstrar o cuidado de desinfectar todo material que lhe será ofertado, manter suas mãos
constantemente higienizadas, além de ajudá-lo a manter-se dentro do distanciamento social
considerado seguro.
11. Os alunos com deficiência intelectual podem apresentar dificuldades em compreender as
regras de higiene e a importância dos cuidados com a saúde, precisando do auxílio de um
profissional para melhor orientá-lo quanto a higienização das mãos e no afastamento social.
12. Conscientização da comunidade escolar no trato com os alunos especiais, uma vez que
os mesmos necessitam de ajuda do adulto para atender aos protocolos de segurança;
13. Proporcionar alternativa de higienização para as mãos para as crianças que possuem
sensibilidade sensorial ao álcool em gel, como optar pela lavagem das mãos com água e sabão
ou álcool 70%;
A relação escola e família é de suma importância, pois a família como espaço de orientação,
da identidade de um indivíduo deve promover juntamente com a escola uma parceria, a fim de
contribuir no desenvolvimento integral do educando. À equipe gestora cabe dinamizar e motivar
a sua equipe para um trabalho cooperativo de qualidade, com aplicação de estratégias
diferenciadas que promovam uma escola inclusiva.

55
Sendo assim, é de suma importância que no retorno ao espaço escolar favoreça uma
participação de todos os atores deste contexto. Com o objetivo de manter a interação da escola
com a inserção curricular da família e da comunidade. Para que assim, com essa parceria,
possamos assegurar, em última instância, o pleno cumprimento da função social da escola.

Há necessidade da ampla divulgação da lei 14019/2020

A obrigação de uso de máscara será dispensada no caso de pessoas com transtorno do


Espectro Autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer
outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial,
conforme declaração médica, que poderá ser obtida por meio digital, bem como, no caso de
criança com menos de três anos de idade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Decreto 046/2021 que dispõe sobre a reabertura e funcionamento das Escolas das Redes
Pública e Privada no âmbito do Municipio de Macaé/RJ

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Procedimento: limpeza e desinfecção de ambientes,


equipamentos, utensílios potencialmente contaminados, gerenciamento de resíduos sólidos e
efluentes sanitários, 2019. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/5777769/PROCEDIMENTO+01+-+ PLD-Residuo-
Efluentes-/54d4b6eb-36a9-45d9-ba8b49c648a5f375

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Contribuições para o Retorno às Atividades Escolares


Presenciais no Contexto da Pandemia covid-19, Plano de Retomada das Atividades Educacionais
Presenciais de Macaé.

Conselho Nacional de Secretários de Educação –CONSED. Diretrizes para protocolo de retorno


às aulas presenciais. Junho/2020.
Governo do Estado de São Paulo. Plano São Paulo. Protocolos Sanitários: educação etapa 1.
Junho/2020.

Governo do Estado de São Paulo. Plano São Paulo. Protocolos Sanitários: educação etapa 2.
Junho/2020.

56
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime. Subsídios para a elaboração
de protocolos de retornoàs aulas na perspectiva das redes municipais deeducação,
Junho/2020. Unesco. Volta às Aulas: Preparando e gerenciando a reabertura das escolas.
Abril/20.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual sobre biossegurança para reabertura das escolas no
contexto da Covid-19. Versão 01. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/manual_reabertura.pdf
Acesso em: 01 de fev. de 2021;

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de


Ações Programáticas Estratégicas. Coordenação-Geral de Ciclos da Vida. Coordenação de
Saúde das Mulheres. Nota Técnica nº 9/2020-COSMU/CGCIVI/DAPES/SAPS/MS –
Recomendações para o Trabalho de Parto, Parto e Puerpério durante a pandemia da COVID-19.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/04/SEI_MS-
0014382931-Nota-Tecnica_9.4.2020_parto.pdf.
Acesso em: 01 de fev. de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Nota Técnica nº 1/2020 PG-EBS/IOC-FIOCRUZ - Embasamento


técnico e sugestões para ações de promoção da saúde ambiental e estratégias educacionais para
mitigar as iniquidades no acesso à Educação Básica no Brasil no contexto da pandemia de
COVID-19. Disponível em:
http://www.fiocruz.br/ioc/media/nota_tecnica_n01_2020_pgebs_ioc_fiocruz.pdf.
Acesso em: 01 de fev. de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Documento sobre retorno às atividades escolares no Brasil em


vigência da pandemia Covid-19, publicado em 20/07/2020. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/documento/nota-tecnica-retorno-atividades-escolares-no-brasil-em-
vigencia-da-pandemia-covid-19
Acesso em: 01 de fev. de 2021.

JUNG, F. OLIVEIRA W. COVID-19 E REABERTURA DAS ESCOLAS: Descrição da Evidência


Científica Impactos Sobre a Pandemia, Sócio Econômicos e Educacionais. Disponível em:
http://docplayer.com.br/192351498-Covid-19-e-reabertura-das-escolas-descricao-da-evidencia-
cientifica-impactos-sobre-a-pandemia-socio-economicos-e-educacionais.html.
Acesso em: 01 de fev. de 2021.
57
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS DE
RETORNO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS NAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA.
Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-
br/assuntos/GuiaderetornodasAtividadesPresenciaisnaEducaoBsica.pdf.
Acesso em: 01 de fev. de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual sobre biossegurança para reabertura das escolas no
contexto da Covid-19. Versão 2. ed. rev. e aum. Disponível em
http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cartilhabiosseguranca-2.pdf
Acesso em 01 de fev. de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Contribuições para o retorno às atividades escolares presenciais


no contexto da pandemia de Covid-19. 2020a. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/documento/contribuicoes-para-o-retorno-atividades-escolares-presenciais-
no-contexto-da-pandemia-de
Acesso em: 01 de fev. de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Covid-19: Perguntas e respostas. Disponível em:


https://portal.fiocruz.br/coronavirus/perguntas-e-respostas. Acesso em: 01 de fev. de 2021.

CARVALHO, MARIA TERESA V. DE. E as crianças brincam! São Paulo: Editora Biruta.
Coleção A Educação Infantil e a Pandemia. 1ª ed., 2020.

58
ANEXO ÚNICO
TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu, ____, portador do CPF n°


, inscrito no RG n° , responsável pelo(a)
aluno(a) , matriculado(a) na UnidadeEscolar
denominada ______________ ________,
atualmente cursando ; declaro para os devidos fins, que opto, por livre e
espontânea vontade, sob os termos da lei vigente, pelo ensino:
( ) presencial;

( ) não presencial;

Declaro que o(a) aluno(a) citado(a) retornará às aulas presenciais e estou ciente de que:

• Assumo a responsabilidade de acompanhar meu filho(a) até a entrada da Unidade


Escolar ou entregá-lo sob os cuidados da monitora da Rota Escolar no ponto combinado
assegurando que o mesmo esteja em plenas condições de saúde para frequentar às aulas
presenciais;

• Havendo o contato do(a) aluno(a) com pessoas diagnosticadas com o Covid-19, tendo
se contaminado ou apresentado suspeita, febre, coriza, dor de cabeça, dor no corpo, tosse,
perda de olfato ou paladar, devo informar imediatamente à Unidade Escolar. Nesse caso, o(a)
aluno(a) deverá ficar afastado(a), em conformidade com o protocolo da Prefeitura Municipal
de Macaé;

• O(A) aluno(a) deverá comparecer às aulas usando máscara de proteção individual, bem
como máscara sobressalente conforme consta no protocolo de retorno;

• Declaro ainda me comprometer em acompanhar as ações da Unidade Escolar e realizar


as atividades com meu(minha) filho(filha);

• Cumprirei todas às exigências determinadas pelo protocolo de retorno da Unidade


Escolar.

Macaé, _de de 2021.

(assinatura do responsável)

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