Dada a preocupação geral com o meio ambiente e o futuro, e o
consumismo exacerbado da sociedade atual, Filipe A. Fiorini, Roberto
Constantino Jr., Roberto G. Fernandes e Andreia F. Cintra desenvolveram o texto: “A Influência da Ética nas Práticas Sustentáveis das Organizações”, onde mostram como os conceitos éticos podem evidenciar os danos causados por esse comportamento, para auxiliar as práticas sustentáveis das organizações. Primeiramente, os autores conceituam a ética, enfatizando o aspecto de desprendimento pessoal e preocupação com o próximo, trazendo assim, responsabilidades para o indivíduo e a organização quanto à sociedade, o setor empresarial e o meio ambiente, e ressaltam como isso é importante para a imagem externa. Em seguida, explicam um comum paradoxo atual, feito quando as empresas tentam driblar medidas ambientais, em função do lucro, mas ignoram sua responsabilidade ética com a sociedade, o que também é prejudicial. Por isso, deve haver um equilíbrio entre esses dois assuntos. O consumismo estimulado pelas empresas não é mais visto como um sinal positivo, e vê-se necessário o estímulo empresarial e governamental em novas tecnologias favoráveis ao meio ambiente. Assim é conceituada a sustentabilidade, que tem como pilares o crescimento econômico, proteção ao meio ambiente e igualdade social, promovendo um crescimento saudável e duradouro. Logo, vê-se importante que a gestão da empresa se concilie com a sustentabilidade. Por fim, lembram que as empresas produzem de acordo com os hábitos dos consumidores, por isso a educação dos cidadãos é de extrema importância. No entanto, também apontam a importância das inovações, que podem ajudar ou prejudicar o desenvolvimento sustentável, como por exemplo, estimulando o consumo de produtos mais sustentáveis, ou criando novos produtos descartáveis de consumo exagerado. Essa é uma forma de contribuição das empresas. Por parte do governo, os autores sugerem um incentivo às organizações contribuintes, como por exemplo, isenção de alguns impostos. Quanto aos indivíduos, podem tomar pequenas medidas, como o descarte correto, mas que em grande escala, têm grande impacto. Dessa maneira o texto nos mostra como o conceito ético se relaciona com a sustentabilidade das organizações, da sociedade e do meio ambiente, focando na importância de cuidar do próximo. Não há discussão de que, se queremos boas condições de vida, harmonia e paz, teremos que sacrificar um pouco do nosso conforto para o bem-estar geral.
Rafael Mendes do Rosário – GRR: 20203547
Estudo de caso: “Ética e Ensino de Administração: Um Referencial Protestante no Ensino de Administração. ”
1. O que você faria? Por que?
Devemos lembrar aos gestores e conselheiros dessa organização que, primeiramente, corre-se um risco de um prejuízo muito maior ao cortarem os benefícios, não é inteligente. Além disso, moldar-se ao que os outros estão fazendo não parece ser uma boa estratégia. Poderíamos fazer campanhas de marketing valorizando o cuidado que sempre tivemos com os funcionários, e como eles se encontram satisfeitos no ofício. Isso colaboraria para a imagem externa da empresa, quanto sua responsabilidade social. Com certeza, isso seria buscado em outras empresas e setores também, pelos trabalhadores e clientes, e dessa forma, é provável que os concorrentes que têm explorado seus trabalhadores, tenham que rever seus comportamentos. Uma boa postura social pode ser o fator para o protagonismo entre os concorrentes que competem entre si apenas dando enfoque ao lucro, além de ser uma estratégia muito mais sustentável.