Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1- DOS FATOS:
2
(e-STJ Fl.4)
3
(e-STJ Fl.5)
4
(e-STJ Fl.6)
quatro novos planos de assistência à saúde, destinados a substituir os planos até então
vigentes. Nos itens 2.1 a 2.4 da ata (doe. 8) foram registradas deliberações atinentes à
adoção de medidas requeridas em razão da vigência dos novos planos a partir da
iminente aprovação pela ANS.
"A CASEC deverá pedir os cancelamentos dos planos de saúde antigos, a partir de
01/09/2014, pois caso haja alguma solicitação na justiça de retorno ao plano antigo, o
mesmo não estaria mais em vigor,"
"Prezados(as) Beneficiários(as),
Esta Casec comunica oficialmente a todos os beneficiários que a criação dos
Documento recebido eletronicamente da origem
de setembro de 2014.
Anexo, Avaliação Técnica dos novos produtos.
Atenciosamente,
Amaro, Gomes Pedrosa Neto
Presidente
Casec "
A avaliação técnica dos novos planos (doe. 12) anexada à
comunicação da Casec e subscrita por seu Diretor Presidente e pela Senhora Presidente
do Conselho Deliberativo do Programa Codevasf-Saúde se reporta à aprovação dos
novos planos pelo Conselho competente mediante a Deliberação n' 11/2013, ou seja,
ignorou-se a aprovação prevista no item 1, da ata de reunião de 7/7/20 14 (doe. 10).
Em seguida apresentou uma tabela com a correspondência entre os
planos anteriores e os novos, bem como a os números de registro de cada um dos novos
planos na ANS: Plano Médico - PM, 471448/14-2; Plano Médico Estendido - PM-E,
471449/14-1; Plano Médico Odontológico - PMO, 471447/14-4 e Plano Médico
Odontológico Estendido - PMO-E, 471450/14-4. O regulamento do "novo" Plano
Médico Odontológico - PMO encontra-se em anexo (doe. 14).
Em continuidade, discorreu sobre o impacto financeiro incidente nas
contribuições dos usuários configurada nas novas tabelas.
Finalizou destacando que: "as coberturas assistenciais, datas de
vencimento e redes de atendimento não sofrerão nenhuma alteração...".
seguir, onde se demonstra que 1326 pessoas (15 na primeira e 1311 na segunda faixa)
terão redução de mais de R$50, 00 ou até R$50,00 em suas mensalidades. Na terceira
faixa, 30% dos beneficiários terão um incremento de R$50,00 a R$100,O00 E, a
medida que a tabela de ajuste aumenta, diminui a quantidade de beneficiários com
impacto em suas contribuições."
<-50
1 4 1,5% li 0,4%6
-Uzzz1
2S 0,4%
ý-5901 aO0 193 74,5% 1.128 36,39% 1.311 _ 3,
0,01 a-50 -- 31 _12,0%_ 997-- 32,4% _ 1.028_ 30,8%,
LSO,01 a 100 14 5,4% 392 12,7%, 406 12,2%,
100,01la 150 4 1,5% 323 10,5%6 3U7 9,8%
150,01la 200 -5 1,9% 117 3,8% m 3,7%'
200,01a 250 8 3,1% 21 0,71% 29 0,90%
;Aci-ma 250,00 o 0,0%J 99 3,2% 99 301
de planos de saúde abertos no mercado, fato público e notório. No caso do autor este
hoje tem 56 anos e seu cônjuge dependente tem 51 anos de idade.
Valor da Percentual
Beneficiário Tabela Novo Valor de
Anterior (R$) (R$) Reajuste (%)
Roberto Strazer Lima 234,35 430,57 83,73
Rênia Maria Batista Strazer Lima 201,80 352,85 74,85
8
(e-STJ Fl.10)
II - DO DIREITO:
"Art. 196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação."
Documento recebido eletronicamente da origem
"Art. 50 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
V - defesa do consumidor;"
-
12012 01 1 191685-9 APC (005293 1-88.2012.8.07.0001 - Res.65 - CNJ) DF, Registro do Acórdão
Número: 778218, Data de Julgamento: 09/04/2014, órgão Julgador: 2~' Turmna Cível, Relator:
SÉRGIO ROCHA, Revisor: FÁTIMA RAFAEL, Publicação: Publicado no DJE : 11/04/2014 . Pág.:
157
10
(e-STJ Fl.12)
Ementa:
"Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas
ao fornecimento de produtos e serviços que:
11
(e-STJ Fl.13)
Emnenta:
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PLANO DE
SAÚDE. LEGITIMIDADE PASSIVA DAS SEGURADORAS (ADMINISTRADORA E DA
OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE). ART. 7- DO CD)C. REAJUSTE EM RAZÃO DA FAIXA
Documento recebido eletronicamente da origem
2. 0 PARÁGRAFO ÚNICO, DO ART. 15, DA LEI 9.656/98, COM ALTERAÇÕES DADAS PELA
MEDIDA PROVISÓRIA 2.177-44 DE 20001, QUE DISPÕE SOBRE OS PLANOS E SEGUROS
PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA Á SAÚDE, PREVÊ O AUMENTO DAS MENSALIDADES DE
PLANO DE SAÚDE.
3. COM A ENTRADA EM VIGOR DO ESTATUTO DO IDOSO EM 10DE JANEIRO DE 2004,
HOUVE EXPRESSA VEDAÇÃO À DISCRIMINAÇÃO DO IDOSO NOS PLANOS DE SAÚDE EM
RAZÃO DA IDADE.
4. ASSIM, O CONSU - CONSELHO SUPERIOR DE SAÚDE, VISANDO ATENDER A
DETERMINAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO, EDITOU A RESOLUÇÃO NORMATIVA (RN 63),
PUBLICADA PELA ANS - AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, EM DEZEMBRO/2003,
PERMITINDO O REAJUSTE DO PLANO DE SAÚDE DO BENEFICIÁRIO DE PLANO DE SAÚDE,
PORÉM, DETERMINANDO QUE O VALOR FIXADO PARA A ÚLTIMA FAIXA ETÁRIA (59
ANOS OU MAIS), NÃO PODE SER SUPERIOR A SEIS VEZES O VALOR DA PRIMEIRA FAIXA.
5. NO PRESENTE CASO, EMBORA EXISTA PREVISÃO CONTRATUAL PARA REAJUSTE POR
MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA, ESTA NÃO CONSTA DE MANEIRA EXPRESSA, CONCLUINDO
.
QUE O SEU REAJUSTE FICA A CRITÉRIO DA SEGURADORA EM EVIDENTE CARÁTER
UNILATERAL, O QUE NÃO É PERMITIDO PELO CDC.
6.
ALIÁS, A APLICAÇÃO DO PERCENTUAL DE 131.59% PARA REAJUSTE POR MUDANÇA DE
FAIXA ETARIA SE MOSTRA EM DESACORDO COM AS NORMAS DA ANS, O QUE TORNA A
REFERIDA CLÁUSULA ABUSIVA.
7. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS.
Decisão:
CONHECER. REJEITAR PRELIMINAR. NEGAR PROVIMENTO. UNÂNIME 3 .
Ementa:
PLANO DE SAÚDE. MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. REAJUSTE. ABUSIVIDADE QUE HÁ DE
SER AFERIDA NO PERCENTUAL APLICADO.
1. O REAJUSTE DA MENSALIDADE DO PLANO DE SAÚDE EM RAZÃO DA MUDANÇA DE
FAIXA ETÁRIA É LEGÍTIMO E NECESSÁRIO Á MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
.
PERCENTUAL ABUSIVO, SOBRETUDO PARA OS CONSUMIDORES COM IDADE AVANÇADA.
3. É ABUSIVO O REAJUSTE CONTRATUAL DE 79,34 % PARA O CONSUMIDOR QUE
COMPLETOU 59 ANOS, DEVENDO SER APLICADA A MEDIA DOS REAJUSTES DAS FAIXAS
ETÁRIAS ANTERIORES.
4. A JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSOLIDOU-SE NO
SENTIDO DE QUE É DEVIDA A DEVOLUÇÃO EM DOBRO PREVISTA NO PARÁGRAFO UNICO
DO ART. 42 DO CDC QUANDO FICAR EVIDENCIADA A MÁ FÉ OU A CULPA DO
FORNECEDOR. SE A COBRANÇA ESTAVA LASTREADA EM CONTRATO, EXIGINDO A
INTERVENÇÃO JUDICIAL PARA RECONHECER A NULIDADE DA CLÁUSULA, NÃO HÁ MÁ
FÉ ou CULPA DO FORNECEDOR.
5. "A INICIATIVA DA EMPRESA RECORRIDA DE REAJUSTAR AS PRESTAÇÕES DO PLANO
DE SAÚDE, COM BASE NA MUDANÇA DA FAIXA ETÁRIA, ENCONTRA-SE AMPARADA EM
CLÁUSULA CONTRATUAL E PRESUMIDAMENTE ACEITA PELAS PARTES. DESSE MODO,
NÃO HÁ RAZÃO PARA CONCLUIR QUE A CONDUTA DA ADMINISTRADORA DO PLANO DE
SAÚDE FOI MOTIVADA POR MÁ-FÉ, DE FORMA A POSSIBILITAR A REPETIÇÃO EM DOBRO
Documento recebido eletronicamente da origem
13
(e-STJ Fl.15)
"A CASEC deverá pedir os cancelamentos dos planos de saúde antigos, a partir de
0-1O9/2014, pois caso haja alguma solicitação na justiça de retorno ao plano antigo, o
mesmo nao estaria mais em vigor; ".
"Art. 10 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
11- a cidadania;"
14
(e-STJ Fl.16)
009
"Art. 50 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;"
configuradas as hipóteses prescritas pelo legislador nos incisos 1 e II, do artigo 273, do
Código de Processo Civil, requisitos essenciais para a antecipação dos efeitos da tutela.
cento), como de seu cônjuge Rênia Maria Batista Strazer Lima, de 74,85 % (setenta e
quatro vírgula oitenta e cinco por cento);
16
(e-STJ Fl.18)
010
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
RO0BýERTO STRAZ L
OAB-DF 262594
ROL DE DOCUMENTOS:
17
(e-STJ Fl.19)
18
Documento recebido eletronicamente da origem
001
(e-STJ Fl.20)
(e-STJ Fl.21)
012'
Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF - CASEC
e-mal: casce@codevas f.gov. br
ESTATUTO SOCIAL
CAPITULO 1
DA INSTITUICÃO. -FINALIDADE. SEDE. ORO.
PRAZO DE DURAÇÃO E EXERCÍCIO SOCIAL
Art.1" - A Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF, a seguir denominada CASEC, pessoa
jurídica de direito privado, é associação de natureza assistencial sem finalidade lucrativa, com
sede e foro na cidade de Brasília, Distrito Federal.
* M.3 - A CASEC tem por finalidade administrar e operar o Programa CODEVASF-SAÚDE visando prestar
assistência suplementar à saúde aos empregados do quadro funcional da CODEVASF - Companhia
de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíbia, empregados requisitados ou
cedidos pela CODEVASF, ocupantes de cargos de direção da CODEVASF e de função gratificada,
ex-empregados, demitidos ou exonerados sem justa causa, empregados licenciados, empregados
afastados de suas funções para responder a processos administrativos e empregados afastados
pelo INSS - Instituto Nacional de Seguro Social e respectivos dependentes.
Árt.49 - As coberturas assistenciais dos planos coletivos oferecidos pela CASEC serão objeto de
regulamentos específicos no âmbito do Programa CODEVASF-Saúde.
CNP)J: 03.102.97'7í0001.491
SGAN Quadra 601 - Lote 1- Sala 224.- Ed. Sede CODEVASF -Telefone: (61) 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 70,83 -901 - Brasili
(e-STJ Fl.22)
N
... ~
-~114300
~ ~-..- O
risco.
Parágrafo Terceiro A CASEC não distribuirá qualquer parcela de seu patrimônio, a título de lucrq~
-
mediante a aprovação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos associados, em Assembléia Geral.
~1
CAPITULO II
DO CORPO SOCIAL
qualidade de patrocinadora;
111Os aposentados cujo desligamento dos quadros da CODEVASF venha a ocorrer após a inscrição
-
no Programa CODEVASF-Sat~de; e
IV Os ex-empregados cujo desligamento dos quadros da CODEVASF venha a ocorrer após a
-
inscrição no CODEVASF-Saúde.
Documento recebido eletronicamente da origem
CNPJ: 03.702.97710001.49
2
SGAN Quadra 601 - Lote 1 - Sala 224 - Ed. Sede CQOEVASF Telefone: (61) 3323-6995 Fax: (61) 3223-1848 Cep: 70.830-901 Brasília DF
- - - - -
(e-STJ Fl.23)
1 143 o0
Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CO
>-mail: csec@codevasf.gov.br
J
CODEVASF- SA(DE
CAPÍTULO II1
DOS DIREITOS, DEVERES, SUSPENSÃO EEXCLUSÃO DOS ASSOCIADOS
11- usufruir, juntamente com seus dependentes, das coberturas assistenciais oferecidas pela CASEC,
de acordo com o plano de assistência à saúde ao qual estiverem vinculados.
Art. 10 - Não poderão concorrer a cargo eletivo:
a) Oassociado que contar com menos de dois anos de inscrição no Programa CODEVASF-Saúde;
b) O associado que se 'encontrar em litígio judicial com a CASEC, com a CODEVASF ou com as
demais patrocinadoras;
c) 0 associado inadimplente;
ti) O associado que esteja respondendo a processo administrativo em decorrência de fraude ou
tentativa de fraude;
e) o associado que estiver atuando em outras operadoras de planos e seguradoras
especializadas, na qualidade de empregado ou prestador de serviços;
f) O associado cujo domicílio seja fora do Distrito Federal;
g) Os dependentes e;
h) Os pensionistas.
11- Pagar as contribuições mensais destinadas à manutenção dos planos de saúde, as co-
- Tentativa de fraude.
111
CM-J 03.702.97710001.493
SGAN Quadra 601 - Lote 1- Sala 224- d Sede CODEVASF - Telefone: (61) 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 70.830- 1- Brasíia, DF
(e-STJ Fl.24)
1-A pedido;
V - Por falecimento.
CAPITULO IV
DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE
Art. 14 -As despesas com cobertura assistencial serão pagas, por conta e ordem de seus associados,
diretamente à rede credenciada de prestadores de serviços, respeitados os regulamentos de cada
plano de assistência à saúde.
Parágrafo único ~ Não poderá haver ampliação das coberturas assistenciais sem o prévio exame
atuarial com vistas à manutenção do equilíbrio económico-financeiro da carteira de planos
administrada pela CASEC.
CAPITULO V
DO PATRIMÔNIO
- As contribuições da CODEVASF;
CMP: 03.702.97710001-494
SGAN Quadra 601 - Late 1- Sala 224 - Ed. Sede CODEVASF - Telefone: (61> 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 77.3 1- tBr 4IýaY DF
(e-STJ Fl.25)
4 .>
1 4
CAPITULO Vi
DA ORGANIZAÇAO
Seção 1
Dos órgãos Sociais
- Assembléia Geral;
Parágrafo único - Não podem atuar comno membros do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva
pessoas ligadas entre si por laços de parentesco consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral,
até o segundo grau.
Seção 11
Assembléia Geral
Art. 17 - A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação da CASEC e dela participarão todos os
associados que estejam em pleno gozo de seusdireitos.
Parágrafo primeiro - A Assembléia Geral será realizada, de forma simultânea, na Sede e nas
Unidades Descentralizadas da CODEVASF.
Parágrafo segundo - A convocação da Assembléia Geral será realizada por meio de edital
publicado em jornal de grande circulação na cidade de Brasília, Distrito Federal, e afixado em local
Documento recebido eletronicamente da origem
CINP,: 03.702.977/0001-49
SGAN Quadra 601 - Lote 1 .Sala 224 ýEd. Sede CODEVASF - Telefone: (61) 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 70.830- 01 - BrasíIiý - DF
-
(e-STJ Fl.26)
Parágrafo terceiro - O edital da Assembléia Geral conterá, de forma clara e concisa, a data, a hora,
o local de realização do evento, a ordem do dia, o número de associados levantados no último
balancete para efeito de cálculo do quorum de instalação, o nome completo, o cargo e a
assinatura do responsavel pela convocação, não sendo permitida a discussão de assuntos
estranhos ao objeto do edital; e
Parágrafo quarto - 1/5 (um quinto) dos associados poderá promover a convocação de Assembléia
Geral.
- Ordinariamente:
a) Até a primeira quinzena do mês de abril de cada ano a fim de deliberar sobre o relatório de
atividades e as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro do exercíci
anterior, contendo o parecer do Conselho Fiscal; o
b) A cada 3 (três) anos, na primeira quinzena do mês de abril, para eleição dos membros
titulares e suplentes do Conselho Fiscal; e
c) A cada 3 (três) anos, na primeira quinzena do mês de abril, para eleição dos membros da
Diretoria Executiva.
Parágrafo primeiro - A investidura dos membros eleitos de cada colegiado far-se-á mediante
termos lavrados nos livros de atas de cada órgão.
Parágrafo quarto - Na hipótese de reprovação das contas, a Diretoria Executiva terá prazo de 30
(trinta) dias para reapresentar toda a documentação, acompanhada dos esclarecimentos
adicionais que se fizerem necessários. Se mantida a reprovação na segunda Assembléia Geral, os
diretores serão afastados imediatamente.
Parágrafo quinto - No caso de afastamento dos diretores por reprovação das contas será
instituída Junta Provisória a fim de dar continuidade administrativa à CASEC e convocar novas
eleições, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, para complementação dos mandatos.
Documento recebido eletronicamente da origem
Pargrao sxtg- A Junta Provisória de que trata o parágrafo anterior será integrada por 4
(quatro) membros escolhidos dentre aqueles associados que, preferentemente, não tenham
atuado como membros da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal,
CMP: 03.702.97710001.49 6
SGAN Quadra 601 - Late 1 - Sala 224 - Ed. Sede CODEVASF - Telefone: (61>3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 7013- rasilía - DF
(e-STJ Fl.27)
Art. 19 - 0 quorum de instalação da Assembléia Geral é de maioria absoluta dos associados, em primeira
convocação, e de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes.
Art. 20 - AAssembléia Geral deliberará por maioria de votos, não computados os votos em branco ou
nulo.
Art. 22 - A aprovação pela Assembléia Geral, sem reservas, das demonstrações financeiras exonerará de
responsabilidade os membros da Diretoria Executiva, salvo nos casos de erro, fraude, dolo ou
simulação.
Art. 23 - As deliberações das Assembléias Gerais deverão ser divulgadas aos associados por intermédio de
boletins afixados na Sede e Unidades Descentralizadas da CODEVASF.
Documento recebido eletronicamente da origem
CMP: 03.702.97710001-497
SGAN Quadra 601 - Lote 1 - Sala 224 - Ed. Sede CODEVASF - Telefone: (61) 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1 848 - Cep: 70.830-901 - Brasiflia DF
(e-STJ Fl.28)
Art. 24 - A Diretoria Executiva é órgão de administração da CASEC, composta de 3 (tres) membros, a saber.
a) Presidente;
b) Diretor Administrativo-Financeiro; e
c)Diretor de Benefícios.
Parágrafo único: Os cargos eletivos da Diretoria Executiva serão providos mediante processo
eleitoral, sob participação e escolha exclusiva dos beneficiários titulares que contribuem para o
custeio dos Planos de Saúde. (redação aprovada pela AGE realizada em 05/06/2013).
Art. 25 - Os membros da Diretoria Executiva terão mandato de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos.
Parágrafo único - Os membros da Diretoria Executiva poderão ser destituídos pela Assembléia
Geral.
a> Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto Social, o Regimento Interno, os regulamentos dos
planos de assistência à saúde, as deliberações assembleares e as orientações transmitidas pelo
Conselho Fiscal;
b) Propor reforma estatutária;
c) Submeter à Assembléia Geral as demonstrações financeiras e o relatório anual de atividades,
contendo o parecer do Conselho Fiscal;
d) Submeter ao exame da Assembléia Geral propostas de planejamento estratégico e de planos
anuais e plurianuais de atividades e sobre aestrutura organizacional da CASEC;
e) Realizar operações financeiras e bancárias;
f) Contrair empréstimos e obrigações, ouvida previamente a Assembléia Geral;
g) Admitir, promover, punir e dispensar empregados;
h) Contratar e distratar prestadores de serviços e auditores independentes;
i) Propor ao Conselho Deliberativo valores de contribuição, percentuais de co-participação,
franquias e outras obrigações financeiras a serem pagas pelos associados;
j) Formalizar convênios técnicos, operacionais, de reciprocidade e de cooperação com entidades
congêneres e outras pessoas jurídicas de direito público ou privado;
k) Propor à Assembléia Geral aaquisição, construção, alienação de imóveis, dação em pagamento e
constituição de ônus e gravames;
1) Instruir e dar parecer sobre recursos interpostos pelos associados contra aplicação de
penalidades, submetendo os casos da espécie ao Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF-
Documento recebido eletronicamente da origem
Saúde;
m) Propor ao Conselho Deliberativo a criação e extinção de núcleos ou escritórios;
n) Implantar planos de assistência à saúde e promover ajustes;
o) Elaborar o Regimento Interno da CASEC;---
CMP: 03.702.97710001.49 8
SGAN Quadra 601 - Lote 1 - Sala 224 - Ed. Sede COOEVASF - Telefone: (61) 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 70.830-901 - Brasilia - F
(e-STJ Fl.29)
COOEV'ÂSF. SAÚDE
- os membros da Diretoria Executiva não serão pessoalmente responsáveis pelas obrigações que
tiverem assumido ou pelos documentos firmados em nome da CASEC, em virtude de ato regular
de gestão. Respondem, porém, civil e criminalmente, pelos prejuízos causados quando:
Diretor de Benefícios;
d) Adquirir ou alienar bens móveis e imóveis, contratar obras e serviços, em conjunto com o
Diretor de Benefícios, de acordo com determinação da Assembléia Geral;
e) Elaborar, em conjunto com o Diretor de Benefícios, relatório anual de atividades;-
CNP: 03.702.97710001-499
SGAN Quadra 601 - lote 1- Sala 224 - Ed. Sede CODEVASF - Telefone: (61> 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 70.830-901 - Brasília -
(e-STJ Fl.30)
Oe~vAsF - sAÚDEnr
CNP: 03.702.97710001.49 10
SGAN Quadra 601 - Lote 1 - Sala 224 - Ed. Sede CODEVASF - Telefone: (61) 3323-6995 - Fax- (61) 3223-1848 - Cep: 70.830-901 - Brasília -D
(e-STJ Fl.31)
4.
L Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODÉVSrÃ~C
e-mailcasec(Íq,odevasf.gov.br
CAPITULO Vil
Documento recebido eletronicamente da origem
DA EXTINÃO DOSMANDATOS
l
CNP: 03.702.9710001.49
rsla D
SGNQuadra 601 - lote 1 - Sala 224 - Ed. Sede CODEVASF - Telefone: (61) 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 7.3-0
- Basila -
SGAN70.80-90
(e-STJ Fl.32)
CODEVASF- SAúD£ -r
- Renúncia;
11- Decisão da Assembléia Geral; e
111- Exclusão do quadro de associados.
CAPlÍTUILO VIII
DO PESSOAL
Art. 37 - Poderá a CASEC dispor da colaboração de empregados ou servidores da CODEVASF e das demais
patrocinadoras, mediante cessão, ouvido previamente o Conselho Deliberativo do Programa
CODEVASF-Saúde.
CAPÍTULO IX
DOS RECURSOS
Art. 38 - Das penalidades aplicadas caberá recurso - sem efeito suspensivo - a ser interposto pelo
associado junto ao Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF -Saúde, no prazo de até 15 (quinze) dias,
contados da ciência da decisão.
Art. 39 - Recebido o recurso, a Diretoria Executiva sobre ele se manifestará no prazo de até 15 (quinze)
dias, submetendo o assunto à consideração do Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF-Saúde.
Art. 40 - No prazo de até 30 (trinta) dias, o Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF -Saúde
comunicará sua decisão ao associado, por escrito.
CAPíTULO X
CAPÍTULO Xl
DAS DISPOSICÕES GERAIS
CNJ: 03.702.97710001-49 12
SGAN Quadra 601 - Lote 1 - Sala 224 - Ed. Sede CODEVASF - Telefone: (61) 3323-6995 - Fax: (61) 3223-1848 - Cep: 70.830-901 - Blrasilia - DF
(e-STJ Fl.33)
018~
CODEVAE SAÚD
Art. 45 - ACASEC manterá centro de custo diferenciado por plano de assistência à saúde.
Art. 46 Os associados não respondem pelas obrigações financeiras assumidas pela CASEC.
Art. 47 - O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pela Assembléia Geral e registro junto
ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
CAPITULO X11I
DAS DISPOSICÕES TRANSITÓRIAS
Art. 48 - Oatual mandato da Presidente terá vigência até 13/04/2011, do Diretor Administrativo-Fianceiro
e da Diretora de Benefícios terão vigências até 31/05/2010.
,"tuz-E-rp
do-greia 1 CARTORIO MARCELO RIBAS
tz.Eenando..Mmera l. OF.DE REGISTRO DEPESSOAS JURIDICAS
Assessor Jurídico 1 SUPER CENTER - £D. VENiA4fIO 2000
OAB/1)-18.21 0.0 K. 8-60
SCS.RASILIA/DF S1_.140-E 1. AM 1A
OA~/D48.7S1 - TELEFONE: 3224-4026
OAB/P
16.160---- ~ ------------------- - - -- -
Documento recebido eletronicamente da origem
Conselho Deliberativo
Regimento Interno
e
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.35)
CODEVASF-SAÚDE
Regimento Interno do Conselho Deliberativo
Capítulo 1- Da Denominação, Constituição e Objetivo
Art. lo. 0 Programa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF,
denominado CODEVASF-SAÚ DE, compreende planos coletivos fechados operacionalizados
pela Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da Codevasf - CASEC, pessoa jurídica
de direito privado, associação de natureza assistencial sem finalidade lucrativa, com sede e
foro na cidade de Brasília, Distrito Federal.
Art. 20. - O Conselho Deliberativo do CODEVASF-SAÚDE foi criado pela Resolução n0.
701, de 14.12.1999, expedida pela Diretoria Executiva da CODEVASF.
Art. 3'. - Este Regimento Interno tem por objetivo estabelecer procedimentos relativos ao
funcionamento do Conselho Deliberativo do CODEVASF=-SAÚDE, suas competências e
responsabilidades.
2
(e-STJ Fl.36)
Seção IV - Da Vacância
Art. 13 - Ocorrerá vaga no Conselho Deliberativo do CODEVASF=-SAÚDE quando um
membro titular:
a) Perder o mandato em decorrência de ausência injustificada há mais de duas reuniões
consecutivas, sendo notificada a CODEVASF se for conselheiro indicado pela Patrocinadora
e divulgado aos usuários, se conselheiro eleito;
b) Renunciar ao mandato;
c) For destituído pela CODEVASF;
d) Retirar-se do Programa CODEVASF=-SAÚDE; e
e) For demitido da CODEVASF.
Documento recebido eletronicamente da origem
4
(e-STJ Fl.38)
CAPÍTULO 1
DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
DA REDE CREDENCIADA
Art. 71. - O Programa CODEVASF-Saúde colocará à disposição dos usuários inscritos
o "Livro de Credenciados" contendo relação dos prestadores de serviços.
CAPÍTULO 111
DA COBERTURA ASSISTENCIAL
MÉDICA E PSIQUIÁTRICA
Art. 11 - O Programa CODEVASF-Saúde oferecerá a seguinte cobertura assistencial,
Documento recebido eletronicamente da origem
022/
~CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF-CASEC
e-mal: casec@codevasf.gov.br
11-serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos
ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente;
11-internações hospitalares em apartamento, ou em enfermarias, em clínicas
básicas ou especializadas, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina;
IV - internações hospitalares em centro de terapia intensiva, ou similar, a
critério do médico assistente;
V - despesas referentes a honorários de médicos, auxiliares, anestesistas,
hemodinamicistas, dos serviços gerais de enfermagem e alimentação;
Vi - exames complementares, indispensáveis para o controle da evolução da
doença e elucidação diagnóstica, fornecimento de medicamentos,
anestésicos, gases medicinais, transfusões de sangue e sessões de
quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente,
realizados ou ministrados durante o período de internação hospitalar;
Vil - taxas de sala de cirurgia, incluindo materiais utilizados;
VIII - transplantes de córnea e rim, incluídas todas as despesas com
procedimentos vinculados (captação, transporte e preservação dos órgãos
provenientes de doadores cadáveres, cobertos na forma de ressarcimento ao
SUS), bem assim aquelas necessárias à realização do transplante, tais como
despesas assistenciais com doadores vivos, medicamentos utilizados durante
a internação, acompanhamento clínico no pós-operatório imediato e tardio,
exceto medicamentos de manutenção;
IX - próteses e órteses ligadas ao ato cirúrgico;
X - assistência neo-natal, compreendendo assistência imediata aos recém-
nascidos no berçário, no centro de terapia intensiva ou similares, durante o
período máximo de 30 (trinta) dias contados do nascimento;
XI - cirurgia plástica reparadora, quando efetuada, exclusivamente, para a
restauração de funções em órgãos, membros e regiões atingidas em virtude
de acidentes pessoais ou de neoplasia maligna (câncer);
Xii - cirurgias cardíacas e hemodinâmicas;
XIII - remoção terrestre do paciente, comprovadamente necessária, para outro
estabelecimento hospitalar, dentro dos limites de abrangência geográfica;
XIV - despesas com acompanhante, no caso de pacientes menores de 18
(dezoito) anos e maiores de 60 (sessenta) anos;
XV - tratamentos básicos, em regime ambulatorial, de todos os transtornos
psiquiátricos codificados pelo CID-10 incluídos os procedimentos médicos
necessários ao atendimento das lesões auto-infring idas, a saber:
aí) Atendimentos às emergências, assim consideradas as situações que
impliquem em risco de vida ou de danos físicos ao paciente ou a terceiros
(inclusive ameaças, tentativas de suicídio e auto agressão) e/ou risco de
Documento recebido eletronicamente da origem
CAPíTULO IV
DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES
023
CAPÍTULO V
DA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA,
Art. 14 - A assistência odontológica compreende todos os procedimentos realizados
em consultório, a saber: consulta inicial, procedimentos de urgência e emergência,
radiologia, prevenção em saúde bucal, dentística, periodontia, endodontia e cirurgias,
de acordo com o Rol de Procedimentos Odontológicos elaborado pela ANS, a saber:
Procedimentos de DIAGNÓSTICO:
1- curativo em caso de hemorragia bucal - consiste na aplicação de
hemostático e sutura no alvéolo dentário;
11- curativo em caso de odontalgia agudaDulDectomia/necrose - consiste na
abertura de câmara pulpar e remoção da polpa, obturação endodôntica ou
núcleo existente;
111 - imobilização dentária temporária - procedimento que visa a imobilização
de elementos dentais que apresentam alto grau de mobilidade, provocado por
trauma;
IV - recimentacão de peca Drotética - consiste na recolocação de peça
protética;
V - tratamento de alveolite - consiste na curetagem e limpeza do alvéolo
Documento recebido eletronicamente da origem
dentário;
Vi - cola-gem de fragmentos - consiste na recolocação de partes de dente que
sofreu fratura através da utilização de material dentário adesivo;
(e-STJ Fl.43)
Procedimentos de DENTÍSTICA:
- restauracão de 1 (uma) face - consiste em utilizar manobras para recuperar
as funções de um dente que tenha sido afetado por cárie, traumatismo ou
afecção estrutural, em uma face;
(e-STJ Fl.44)
Procedimentos de PERIODONTIA:
- raspagem supra-ciengival. alisamento e polimento coronário - cons iste na
remoção de induto e/ou cálculo supra-gengival seguida de alisamento e
polimento coronário (ausência de bolsa periodontal);
11- raspagem supra-gengival. alisamento e polimento radicular - consiste na
remoção de induto e/ou cálculo supra e sub-gengival seguida de alisamento
e polimento da superfície radicular até 4mm;
111 - curetagem de bolsa periodontal - consiste na remoção de fatores de
retenção da placa subgenigival(presença de bolsa periodental, além de 4mm
de profundidade); e
IV - imobilização dentária temporária - consiste na imobilização de elementos
dentais que apresentam alto grau de mobilidade, provocando por doença
periodontal.
Procedimentos de ENDODONTIA:
1- pulpotomia - consiste em remover cirurgicamente a polpa coronária, em
dentes decíduos e/ou permanentes;
11 - remoção de obturação radicular - consiste em retirar o material obturador
em conduto radicular;
111 - remoção de núcleo intrarradicular - consiste em retirar o núcleo metálico
Documento recebido eletronicamente da origem
Procedimentos de CIRURGIA:
1- alveoloDíastia - consiste em corrigir cirurgicamente os alvéolos dentários
após a realização de extrações múltiplas;
11- aDicectomia unirradicular - consiste em remover cirurgicamente a zona
patológica periapical, conservando o dente ou dentes que lhe deram origem,
seguida da ressecção do ápice radicular em uma raiz;
111 - aDicectomia birradicular - consiste em remover cirurgicamente a zona
patológica periapical, conservando o dente ou dentes que lhe deram origem,V
seguida da ressecção do ápice radicular em duas raízes;
IV - aDicectomia trirradicu lar - consiste em remover cirurgicamente a zona
patológica periapical conservando o dente ou dentes que lhe deram origem,
seguida da ressecção do ápice radicular em três raízes;
V - apicectomia unirradicular com obturação retrógrada - consiste em remover
cirurgicamente a zona patológica periapical, conservando o dente ou dentes
que lhe deram origem, seguida de ressecção do ápice radicular e ainda da
obturação do forame apical em uma raiz;
Vi - apicectomia birradicular com obturação retrógrada -consiste em remover
Documento recebido eletronicamente da origem
4!CAIXA
CODE'ASF Súd
DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
e-mail: DOS EMPREGADOS DA CODEVASF-CASEC
casec@codevasf.gov.br
que lhe deram origem, seguida de ressecção do ápice radicular e ainda da
obturação do forame apical em três raizes;
VIIII - aumento de coroa clínica - consiste em expor a coroa dental, sempre
acompanhada de rebaixamento ósseo;
IX - biopsia - consiste em remover cirurgicamente um fragmento de tecido,
mole e/ou duro, para fins de exame anatomopatológico;
X - cirurgqia de torus mandibular bilateral - consiste em remover
cirurgicamente algumas formas de exostoses ósseas, na região da
mandíbula;
XI - cirurgqia de torus palatino - consiste em remover cirurgicamente algumas
formas de exostoses ósseas, na região do palato;
XII - cirurgia de torus unilateral - consiste em remover cirurgicamente algumas
formas de exostoses ósseas unilaterais;
XIII - correção de bridas musculares - consiste em realizar uma incisão
cirúrgica na região do sulcogengival;
XIV - excisão de mucocele - consiste em remover cirurgicamente lesão
tumoral dos tecidos moles que se desenvolvem nas glândulas salivares da
mucosa bucal, principalmente nos lábios;
XV - excisão de rânula - consiste em remover cirurgicamente um tipo de cisto
de retenção que ocorre especificamente no assoalho da boca, em relação aos
condutos excretores das glândulas salivares, principalmente sublinguais;
XVI - exodontia a retalho - consiste em realizar extração dentária de dentes
normalmente implantados que exijam a abertura cirúrgica da gengiva;
XVII - exodontia de raiz residual - consiste em realizar extração dentária da
porção radicular de dentes que já não possuem a coroa clínica;
XVIII - exodontia simples - consiste em realizar extração dentária de dentes
normalmente implantados;
XIX - exodontia múltipla - consiste em remover cirurgicamente mais de um
elemento dentário na mesma arcada, durante o mesmo tempo anestésico;
XX - gengivectomia - procedimento cirúrgico/periodontal que consiste na
redução da bolsa supra óssea. Indicada para bolsas acima de 3mm;
XXI - reducão cruenta (fratura alvéolo-dentária) - consiste em reduzir o alvéolo
por meio de técnica cirúrgica com exposição dos fragmentos ósseos
fraturados, com contenção por meio rígido (cirurgia aberta);
XXII1 - redução incruenta (fratura alvéolo-dentária) - consiste em reduzir
o alvéolo por meio de manobra bidigital, sem exposição dos fragmentos
ósseos fraturados (cirurgia fechada);
XXIII - frenectomia labial - consiste em realizar ressecção cirúrgica da
hipertrofia do tecido fibro-mucoso presente na base do lábio, denominado
Documento recebido eletronicamente da origem
hipertrofia de freio;
XXIV - frenectomia lingual - consiste em realizar ressecção cirúrgica da
hipertrofia do tecido fibro-mucoso presente na base da língua, denominado
hipertrofia de freio;
(e-STJ Fl.47)
CAPÍTULO VI
DA ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA E FONOAUDIOLÓGICA
Art. 15 - A assistência psicológica e fonoaudiológica compreendem atendimentos
realizados em consultório ou clínica especializada com atendimento individual, de
grupo e/ou familiar, de acordo com norma regulamentar expedida pelo Conselho
Deliberativo do Programa CODEVASF-Saúde.
CAPÍTULO ViI
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 16 - O CODEVASF-SAÚDE é administrado diretamente pela Caixa de Assistência
à Saúde dos Empregados da CODEVASF - CASEC, inscrita na ANS sob o n0l 41229-5,
que poderá formalizar convênios de reciprocidade com entidades congêneres ou outras
operadoras de assistência à saúde, visando assegurar o atendimento de seus usuários,
assim como garantir a eficiência, a qualidade e o fortalecimento do Programa.
CAPÍTULO VIII
DOS USUÁRIOS
Art. 17 - São usuários do CODEVASF-SAÚDE:
a) os empregados do quadro funcional da CODEVASF e seus respectivos
dependentes;
b) os empregados requisitados ou cedidos pela CODEVASF e seus
respectivos dependentes;
Documento recebido eletronicamente da origem
CAPíTULO IX
DA INSCRIÇÃO, DA MIGRAÇÃO, DA EXCLUSÃO,
DA SUSPENSÃO E DA REINSCRIÇÃO
§ 40
A partir de 22 de junho de 2007 estão encerradas novas adesões e
-
migrações para o plano médico. (alterado através da Deliberação nO 02/2007).
(e-STJ Fl.50)
Art. 21 - 0 titular que não incluir todos os seus dependentes diretos no ato de sua
inscrição, poderá fazê-lo, posteriormente, observados os períodos de carência, a contar
da data de pagamento da primeira contribuição mensal referente a cada dependente.
* Art. 23- A migração do titular tipo "A"para tipo "B" no Programa CODEVASF-SAÚDE
dar-se-á por sua manifestação formal mediante preenchimento e assinatura de
formulário específico, no prazo de 30 dias contados da data de rescisão do contrato de
trabalho ou de exoneração sem justa causa.
Art. 25 - Na migração para titular tipo "B"- havendo interesse - serão mantidos todos
seus dependentes inscritos (diretos e indiretos).
porventura cobradas no período durante o qual permaneceu como usuário tipo "B".
(Alterado por meio da Deliberação n0 02/2006 de 26/04/2006).
CAPÍTULO X
DOS RECURSOS FINANCEIROS E CUSTEIO DO CODEVASF-SAÚDE
g) outras receitas.
(e-STJ Fl.54)
429
Art. 41 - A contribuição mensal do usuário tipo "B" será estipulada de acordo com sua
faixa etária, na forma disposta no Anexo 1.
Art. 43 - O titular assumirá as despesas com co-participação toda vez que ele ou seus
dependentes usufruirem a assistência oferecida pelo Programa CODEVASF=-SAÚ DE,
de acordo com os percentuais estabelecidos no Anexo li, tomando-se por base o valor
do serviço prestado e a modalidade de atendimento.
Art. 44 - O titular pagará franquia toda vez que ele ou seus dependentes utilizarem a
assistência médica hospitalar para internações e procedimentos cirúrgicos.
§ 11 - O valor da franquia corresponde a 10 (dez) vezes o valor da maior
contribuição mensal estipulada para o GRUPO VIII do Plano Médico! Odontológico no
Anexo 1.(Alterado por meio da Deliberação nO 00 1/2004).
§ 20 - Será cobrada nova franquia quando o período de internação ultrapassar
180 (cento e oitenta) dias ininterruptos.
Art. 45 - Quando outros serviços forem utilizados, os valores referentes a co-
participações e franquias serão acrescidos ao saldo devedor remanescente, de
responsabilidade do titular.
mensais e consecutivas, não inferiores a 7,5% (sete e meio por cento) da remuneração
bruta do titular, descontadas as contribuições previdenciárias e o imposto de renda.
(Alterado por meio da Deliberação n0' 03/2007 de 01/09/2007).
mensais e consecutivas não inferiores ao valor total da contribuição mensal paga pelo
titular, limitado ao valor que corresponda à maior contribuição mensal estipulada p a ra
o Grupo Vi no Anexo L.(Alterado por meio da Deliberação nO 03/2007 de 01/09/2007).
Art. 51 - Será cobrada multa de 2% (dois por cento), acrescida de juros de 1% (um por
cento) ao mês, mais correção monetária com base na variação do INPC, ou outro
índice oficial que vier a substitui-lo, para atrasos superiores a 30 (trinta) dias dos
valores referentes ao pagamento das contribuições mensais, co-participações e
franquias.
Art. 52 - O valor da contribuição mensal será reajustado anualmente ou em caso de
revisão técnica, de acordo com as normas expedidas pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar - ANS.
CAPITULO Xl
DO FUNDO DE RESERVA ASSISTENCIAL
Art. 53 - O Programa CODEVASF-SAÚDE disporá de reserva financeira denominada
Fundo de Reserva Assistencial, que será formado pela sobra líquida das receitas e
despesas do Programa, excetuando-se os recursos previstos na alínea "a" do Art. 39.
§ 11 - Os recursos do Fundo de Reserva Assistencial serão utilizados de
forma solidária entre todos os usuários do CODEVASF-SAÚDE.
§ 20 - O Fundo de Reserva Assistencial será utilizado para:
Documento recebido eletronicamente da origem
CAPÍTULO XII
DA CARÊNCIA
CAPÍTULO XIII
DA UTILIZAÇÃO Dos BENEFÍCIOS E
DOS MECANISMOS DE REGULAÇÃO
Art. 56 Com a finalidade de regular a utilização da cobertura assistencial oferecida
-
por profissionais ou estabelecimentos não credenciados, assim como por serviços não
cobertos pelo Programa CODEVASF-Saúde, correndo tais despesas por conta
exclusiva dos titulares.
§ Único As despesas correspondentes a serviços cobertos pelo Programa
-
abandono e pelos serviços porventura pagos pela operadora será descontada a co-
participação ou franquia devida.
Art. 61 Os exames complementares de diagnóstico e as internações serão realizados
-
para os pacientes internados, e será coberto somente quando prescrito por médico,
constando diagnóstico, modalidade e duração do tratamento, contemplando 10 (dez)
sessões por requisição podendo ser prorrogado mediante justificativa.
CAPÍTULO XIV
DA REMOÇÃO
CAPÍTULO XV
DAS URGÊNCIAS E E1MERGÊNCIAS,
CAPITULO XVIII
- - -DO REAJUSTE DAS CONTRIBUIÇÕES
Aht; 74,- Os'valres dé contribuição mensal, fixados por usuário, grupo efáixa etária,
serao reajustados-a'cada"12 (doze) meses, deacordo comn as normas regulanfibntares
expedidas pela ANS.
§ único Evenrtuais»desequilíbrios serão, corrigidos mediante revisão técnica dos
planos. .-.-
r - - -CAPITULO XIX.
-DAS OBRIGAÇÕES
CAPITULO XX,
DISPOSIÇÕES, GERAIS
CAPíTULO XXI1
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
CAIA
E SSITÊCI ÀSAÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF-CASECV
DEASSSTÊCIA
CAIX e-mail: casec@codevasf.gov.br
ANEXO III
DOCUMENTAÇÃO PARA INSCRICÃO DE TITULARES
- DEPENDENTES DIRETOS:
" CÔNJUGE: certidão de casamento.
" COMPANHEIRO(A): carteira de identidade, comprovação por via judicial, ou
certidão de casamento religioso, ou certidão de filho em comum, ou qualquer outro
documento que comprove a união estável.
o FILHO, NATURAL OU ADOTIVO, MENOR DE 21 (VINTE E UM) ANOS OU
INVÁLIDO DE QUALQUER IDADE: certidão de nascimento e prova de invalidez.
o FILHO, NATURAL OU ADOTIVO, MENOR DE 24 (VINTE E QUATRO) ANOS,
QUE ESTEJA CURSANDO REGULARMENTE ESTABELECIMENTO DE ENSINO
SUPERIOR: certidão de nascimento e declaração de estabelecimento de ensino
superior da condição do estudante.
*ENTEADO: certidão de nascimento, certidão de casamento do titular com o(a)
genitor(a) do dependente, comprovante de residência do dependente e declaração do
imposto de renda do titular.
o MENOR SOB GUARDA DEFINITIVA: certidão de nascimento e comprovação por
via judicial.
..................-............ ~.,-.
S.........~.~..........~....~.-....
~d~ço~~8
S-..-. 108 BL. EAPT. 306.............-.=.- ..
6airro~ ASA SUL -.......-. -.... .,,,.,......
S-..............-...--.. ,...~.=...=.~.-....
~rdode: BRASIUA
S.*..=... ,,. ...... ~.....-..........=.,..=.=.
CEP 70347-050 -.-. ...-.....
UF: DF.
e :F~:~t ~+3t2~ ~
~-.---~
#=. ~
.-...-.
l~iM~..- ..F~X ~ ~. ivooy.~.'
j.!ii- ~
.~..OÃ -
~ ~i2~' _______
~
_______
<)_____________
fi. _____________________
___________
- 2 _____ _____
.".,n. __________
ALTERAÇOES DOS DADOS CAOAT DOS DEPENDENTES colocar o n0 de ordem para idenffi~eç~o
-AUTORIZAgÃO DE DESCONTO~- - -
...........-.
pelo ~fesente Yp'jnut~do faço mfnhe~fr~ecr,ção no-Programa de A st~riçIaã~Sai~da Ua COD~VASFr~,..
..de;lem queoLõi~e.g~ilamentoe q~~pncordo com todos~e..seus temias Grfl~quBI~querrE~tri~oeS ao '-
~ Eht1dadé~O do~-CODEVASF-SAÚDE:~~-dabitar
~ dwe!~mer i~cis ~o(ha da pagamento, ~a..Irnp t~rctaz -rasptr~d Uté? -~
DECLARAÇÃO DE NÃO-ADESÃO
Manifesto minha decisão de não aderir ao CODEVASF-SAÚDE. tendo conhecimento da~nomias em vigor:
1.A não-adesão ao CODEVASF-SAÚDE im~Iicar~ na exclusão de lodos os meus dependentes do benaifele e
2.A ade~po postariereo Pt~grama iniprícará no cumprimento dos prazos de car~ncla previstos no Regulamento
Documento recebido eletronicamente da origem
.1.COn
juge trabalha na CODEVASE e estou cadastrada<o)~omodependente.,
1
.
ii II!
(e-STJ Fl.64)
Demonstrativo de Cobrança de Beneficiário - Salutis http://186.215.111.131/- 1898188561 ?requestCall=ain@31299aln@l 1...
2510712014 11:07:45
Demonstrativo de Cobrança de Beneficiários 0812014
Mensalidades
Tipo de Dependência Parentesco Nascimento Recurso Tipo Competência Valor
39140931 - Raquel Batista Strazer Lima
Filho/Enteado Universitário menorde 24 Filho(a) 15/04/1991 PLANO MEDICO ODONTOLOGICO USUARIO TIPO Mensalidade 08/2014 96,70
anos A
39140901 - RENIA MARIA BATISTA STRAZER LIMA
Conjuge/Companheiro Conjuge 06/02/1963 PLANO MEDICO ODONTOLOGICO USUARIO TIPO Mensalidade 08/2014 201,80
A
39140930 - ROBERTA BATISTA STRAZER LIMA
Dependente Indireto Filho(a) 26/03/1990 PLANO MEDICO USUARIO TIPO 8 Mensalidade 08/2014 180,62
39140900 - Roberto Strazer Lima
itular Ativo 17/03/1958 PLANO MEDICO ODONTOLOGICO USUARIO TIPO Mensalidade 08/2014 234,35
A
Total 713,47
Utilização de Serviços
Realização Lote/Guia Prestador Procedimento Grau de Participação Tipo Custo do Serviço Valor a Pagar
RENIA MARIA BATISTA STRAZER LIMA
16/0412014 2014/0002585 / CARLA APARECIDA DEL Consulta Médica Co-Participaçâo 68,00 13,60
83527510 DUCA DE ALMEIDA
17/03/2014 2014/0002687 / Caio da Silva Molina Consulta com Co-Participação 68,00 13,60
268701 Ginecologista e Obstétra _______________
RENIA MARIA BATISTA STRAZER LIMA 136,00 27,20
Roberto Strazer Lima
21/03/2014 2014/0002572/1 Jose Carlos Laydner Consulta com Urologista Co-Participação 68,00 13,60
83528918
05/05/2014 2014/0002685/1 Eliana Moresdi - Clinica Consulta Odontológica Co-Participaçãlo 47,25 23,63
5022514 Odontológica Inicial ( Exame Clínico e
Orçamento)
12/05/2014 2014/0002685 / Eliana Moreschi - Clinica Restauração Em Resina Co-Participação 75,32 37,66
5022514 Odontológica Foto polime riz avel Ci. Ii e
Iv
12/05/2014 2014/0002685 / Eliana Moreschi - Clinica Nudeo de Preenchimento Co-Participação 46,80 23,40
5022514 Odontológica Em Resina
12/05/2014 2014/0002685/1 Eliana Moreschi -Clínica Restauração Em Resina Co-Participação 75,32 37,66
5022514 Odontológica Fotopolimerizavel Ci. Ii e
Iv
12/05/2014 2014/0002685 / Eliana Moresi - Clinica Nucleo de Preenchimento Co-Participação 46,80 23,40
5022514 Odontológica Em Resina
12/05/2014 2014/0002685/1 Eliana Moresdi -Clinica Nudeo de Preenchimento Co-Participação 46,80 23,40
5022514 Odiontológica Em Resina
,2/S2014 2014/0002685 / Eliana Moreschi - Clinica Nudeo de Preenchimento Co-Participação 46,80 23,40
5022514 Odontológica Em Resina
W/05/2014 2014/0002685 / Eliana Moreschi - Clinica Ajuste Ocusal Protetico Co-Participação 55,90 27,95
5022514 Odiontológica Por Sessão
12/05/2014 2014/0002685 / Eliana Moreschl - Clinica Ajuste Ocusal Protetico Co-Participação 167,70 83,85
5022514 Odontológica Por Sessão
12/05/2014 2014/0002685 / Eliana Morenchi - Clinica Restauração Em Resina 0,00 0,00
5022514 Odiontológica Fotopolimerizavel Ci. I! e
Iv
12/05/2014 2014/0002685/1 Eliana Moreschi - Clínica Restauração Em Resina 0,00 0,00
5022514 Odiontológica Fotopolimerizavel CL.I! e
Iv
21/05/2014 2014/0002703 / IDC-INSTITUTO DE Ecodoppler Vertebral Ou Co-Participação 163,40 32,68
5028601 DOENCAS Vascular Periferico
CARDOOVASCULARE
21/05/2014 2014/0002703/1 IDC-INSTITUTO DE Ecodoppler de Carotidas Co-Participação 215,00 43,00
5028601 DOENCAS com Mapeamento de
CARDIOVASCULARE Fluxo a Cores
09/05/2014 2014/0002529/1 Hosp. do Coração Brasil Bidimensional com Co-Participação 265,00 53,00
252901 Mapeamento de Fluxo a
Cores
Documento recebido eletronicamente da origem
1 de 1 25/7/2014 11:20
(e-STJ Fl.65)
037
- COMPROVANTE DE RENDIMENTOS.
COMPANHIA OESENV. D0 VALE SAO FRANCISCO
SIGLA DA UPA UF RE1UíIO- I.SRIO SIGLADA UDORO -
AA/SE"A DF T-CELETISTA/EMIPREGADO JAI/GEI IDF
NO~R DOSERIDO - MTRIULALIAE IENT. ÚNICA
ROBRTO STRAZER L-IMA M
1229'c20 02 62 9 20 0
CARCOIEMPREO ' 1 EFIPAOINIVEI. FUNCXO
CLASSE
ANALISTA EM-DESENVOLVIMENTO REGIONAL S 128 ** * *
DEP. S.F DEP I.R. AS 15 C.F BANC ONTA CORRENTE
IGNI MC5ANO PAGAMENTO
F*,
01 35." 2F2É5493821-5311001103475-4 00000001,649-7 JUL 2014
PARA PAGAMENTO
PARAMETROS DE APOSENTAORIA'
LEGAL
FUNDAMENTO :.~P. CARGO CLASSE
1REFIP*AN*IVEL
0 ~FE4RIAS'-.RESTITUICAO
METL;IF~E BRASIL-SEGUROS
00-2598
65,48
** .4 * 1
,6 ** * * .6 ,0 ** * 1 . **3i7 *
FDEALDE
SERRO- ERIÇ ROESAMNT-D DDO
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.66)
REGU LAMENTO
CODEVASF-SAÚDE - PLANO MEDICO
ODONTOLÓGICO
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.67)
PLANO MÉDICO/ODONTOLÓGICO
Regulamento
Características gerais
QUALIFICAÇÃO DA OPERADORA
CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF - CASEC, pessoa jurídica de direito
privado, associação de natureza assistencial sem finalidade lucrativa, inscrita no CNPJ/MF no.
03.702.977/0001-49, sediada no SGN Quadra 601, Lote 1, sala 223, Ed. Sede CODEVASF, Asa Norte, CEP
70.830-901, na cidade de Brasília, Distrito Federal, é operadora de planos de saúde com registro na ANS sob
o no. 41.229-5, classificada na modalidade de autogestão sem mantenedor, na forma do que dispõe a
Resolução Normativa no. 137, de 14.11.2006, alterada pela Resolução Normativa no. 148, de 03.3.2007.
QUALIFICAÇÃO DO CONTRATANTE
Identificação do Texto: QUALIFICAÇÃO DO CONTRATANTE
Texto do Dispositivo: (razão social), (nome fantasia), (inscrição no Cadastro de Pessoa Jurídica), (endereço)
1.1 - O objeto deste Regulamento é a prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais
na forma de plano privado de assistência à saúde prevista no inciso 1 do art. 12. da Lei no. 9.656, de
03.06.1998 (Lei dos Planos de Saúde), com as alterações introduzidas pela Medida Provisória n.9 2.177-
44/01 e pela Lei n.2 10.223/01, visando à assistência médica e hospitalar (segmentação ambulatorial e
hospitalar com obstetrícia e odontológica), com a cobertura de todas as doenças listadas na Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde da Organização Mundial de
Saúde e do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde editado pela ANS, vigente à época do evento.
1.2 - Trata-se de um Regulamento que traça as diretrizes de plano de assistência à saúde, com
características de contrato de adesão.
2.1 - Trata-se de plano coletivo empresarial que oferece cobertura da atenção prestada à população
delimitada e vinculada à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária na forma como dispõe o art.
52. da Resolução Normativa ANS 195/2009, alterada pela Resolução Normativa ANS 200/2009:
Documento recebido eletronicamente da origem
2.2 - A inscrição no Plano Médico/Odontológico é permitida aos usuários tipos "A" do CODEVASF Saúde -
Programa de Assistência à Saúde dos Empregados da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São
Francisco e do Parnaíba - CODEVASF, a saber:
1
(e-STJ Fl.68)
039/
Na qualidade de titulares:
a) os empregados da CODEVASF e seus dependentes diretos;
b)os empregados requisitados ou cedidos pela CODEVASF e seus dependentes diretos;
c) os ocupantes de cargos de direção da CODEVASF e de cargos em comissão, e seus dependentes diretos;
d) os empregados da CODEVASF afastados por acidente de trabalho, que já se encontravam na condição de
usuários do Plano no momento da rescisão do contrato de trabalho e seus dependentes diretos; e
e) os empregados da CODEVASF aposentados por invalidez, que já se encontravam na condição de usuários
do Plano no momento da rescisão do contrato de trabalho e seus dependentes diretos.
2.3 - Será permitida a inscrição ao recém-nascido, filho natural ou adotivo, com aproveitamento das
carências cumpridas pelo adotante ou, alternativamente, isento do cumprimento dos períodos de carência,
desde que preenchida e apresentada a proposta de adesão, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados
da data do nascimento ou da adoção.
2.4 - A inscrição dos filhos adotivos, menores de 12 (doze) anos de idade será assegurada desde que
preenchida e apresentada a proposta de adesão no Plano Médico/Oidontológico no prazo máximo de 30
(trinta) dias, contados da data de homologação da adoção, com aproveitamento das carências cumpridas
pelo adotante.
2.5 - Ultrapassado o prazo de 30 (trinta) dias para inclusão de filho recém-nascido (natural ou adotivo) ou
adotivo menor de 12 (doze) anos será obrigatório o cumprimento integral dos prazos de carência.
2.6 - A cobertura assistencial e a inscrição, com isenção de carência, somente alcançam o recém-nascido
após o cumprimento de 300 (trezentos) dias para parto pelo usuário titular ou dependente.
2.8 - A inscrição e exclusão dos usuários tipo "A"dlar-se-ão por manifestação formal do titular, mediante
preenchimento e assinatura de formulários específicos, apresentação de documentos e aprovação da
CASEC.
2.9 - Caso o usuário manifeste sua vontade de adquirir o direito de utilização imediata do plano, antes do
mês subsequente ao desconto em folha de pagamento ou do pagamento via cobrança bancária ou débito
automático em conta corrente, deverá efetuar o pagamento da mensalidade correspondente ao mês em
curso no ato da inscrição, até o primeiro dia útil seguinte a esta, independentemente do cumprimento dos
períodos de carência.
Documento recebido eletronicamente da origem
2.10 - A inscrição de dependente não terá caráter definitivo, reservando-se a CODEVASF, na qualidade de
patrocinadora, e a CASEC, na condição de operadora, o direito de, a qualquer tempo, exigir a comprovação
das declarações e a exatidão das informações prestadas pelo titular.
2
(e-STJ Fl.69)
2.11 - O titular que não incluir todos os seus dependentes diretos no ato de sua adesão poderá fazê-lo,
posteriormente, observados os períodos de carência.
2.12 - Não será aplicada carência se a adesão de novos dependentes ocorrer em até 90 (noventa) dias da
data de aniversário da adesão do titular.
2.13 - A adesão de dependente que não se enquadre nas normas estipuladas neste Regulamento não será
considerada válida para fins de cobertura assistencial e não importará em devolução referente às
mensalidades pagas, cabendo ao titular responder integralmente por eventuais pagamentos efetuados pela
CASEC.
2.14 - A migração do titular tipo "A"para o Plano Médico tipo "B", para os empregados que rescindirem o
contrato de trabalho com a CODEVASF, diar-se-á por sua manifestação formal, mediante preenchimento e
assinatura de formulário específico, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de rescisão do contrato de
trabalho ou de exoneração sem justa causa, sob pena de perda do direito.
2.15 - 0 empregado da CODEVASF, que tiver seu contrato de trabalho suspenso em função da abertura de
inquérito administrativo, migrará automaticamente para o Plano Médico tipo "B", assim como seus
respectivos dependentes.
2.16 - Ao retornar às suas atividades na CODEVASF, o empregado será automaticamente reclassificado para
a condição de usuário tipo "A"junto a seu piano de origem, juntamente com seus dependentes diretos.
e
2.17 - Na migração do titular para o Plano Médico seus dependentes, inscritos no Plano
Médico/Odontológico, poderão acompanhá-lo, sob pena de, não o fazendo, perder a condição de usuários
da CASEC."
2.18 - Évedada a inscrição de cônjuge ou companheiro (a) não incluído como usuário tipo "A"quando da
migração do usuário tipo "A"para o Plano Médico usuário tipo "B", ressalvado o caso de casamento, início
da união estável ou sociedade homnoafetiva.
2.19 - 0 titular deverá providenciar a inscrição de seus dependentes no prazo máximo de 30 (trinta) dias
contados a partir da data de nascimento, casamento ou do início da união estável ou sociedade
homnoafetiva, sob pena de cumprimento de prazos de carência.
2.20 - Os filhos, enteados e tutelados de usuários tipo "A"serão migrados automaticamente para o Plano
Médico usuário tipo "B", numa das seguintes situações:
a) no mês seguinte àquele em que completarem 21 (vinte e um) anos, caso não estejam cursando
regularmente estabelecimento de ensino superior; ou
b) no mês seguinte àquele em que completarem 24 (vinte e quatro) anos.
2.21 - A fim de que possam preservar sua condição de usuários, os pensionistas serão transferidos
automaticamente para o Plano Médico tipo "8", até 30 (trinta) dias após a concessão da pensão, com base
em manifestação de anuência, sob pena de exclusão.
2.22 - Não poderão ser inscritos simultaneamente como dependentes: esposa e companheira ou esposo e
companheiro.
2.23 - No caso de haver marido e mulher empregados da CODEVASF, estes deverão optar pela forma de
inscrição que melhor convenha aos seus interesses: na situação de família (passando um dos dois à condição
de dependente) ou individualmente (os dois como titulares).
Documento recebido eletronicamente da origem
2.24 - No caso da opção pela situação de família, será considerado usuário titular aquele que perceber a
maior remuneração.
3
(e-STJ Fl.70)
2.25 - No caso da opção pela situação individual, os dependentes ficarão vinculados ao titular que perceber
maior remuneração.
2.26 - Considera-se companheiro(a) a pessoa com quem o titular mantenha união estável ou civil ou
sociedade homoafetiva em conformidade com a legislação, mediante apresentação de escritura pública
lavrada em cartório de registro civil ou de notas.
2.28 - Não terá direito à assistência o cônjuge separado judicialmente ou divorciado, ao qual não tenha sido
assegurada a percepção de pensão alimentícia.
2.29 - À proposta de inscrição de dependente deverão ser obrigatoriamente anexados pelo titular todos os
documentos comprobatórios da condição de elegibilidade:
a) Relação de parentesco com as respectivas declarações de estado civil;
b) Decisão judicial nos casos de menor sob guarda, curatelado, tutelado, ex-cônjuge; e
c) Invalidez.
2.30 - Vindo a falecer o titular, a(o) pensionista e os dependentes já inscritos poderão participar do Plano
Médico tipo "B", desde que:
a)Apresentem à CASEC, no prazo de 30 (trinta) dias do óbito, declaração de que deseja fazê-lo; e
b) Façam a opção pelo pagamento da mensalidade mediante desconto em folha, débito em conta corrente
bancária ou pagamento por meio de ficha de compensação bancária.
2.31 - É vedada a inscrição de novos dependentes no caso de morte do titular, exceção feita a filho nascido
até 10 (dez) meses após o falecimento do usuário titular.
2.32 - A assinatura da proposta de adesão implica autorização para desconto em folha de pagamento,
emissão de boletos bancários ou débito em conta-corrente, das mensalidades e copa rtici pações/fra nquias
relativas ao titular e aos dependentes inscritos no Plano.
2.33 - Toda adesão ao Plano implica a aceitação irrestrita, por parte dos usuários (titulares e dependentes),
das disposições contidas neste Regulamento.
Tema 111
- COBERTURAS E PROCEDIMENTOS GARANTIDOS
3.1 - São as seguintes as coberturas oferecidas pelo Plano Médico/Odontológico - exclusivamente na sua
área geográfica de cobertura - de acordo cm o que dispõe o artigo 12 da lei no. 9.656, de 03.06.1998, a
Resolução CONSU no. 10, de 03.11.1998, e os Róis de Procedimentos e Eventos em Saúde e Odontológico
editados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar vigentes à época do evento, disponíveis na página da
ANS na internet em www.ans.gov.br, a saber:
1 Coberturas ambulatoriais
1.1 - Consultas médicas, em número ilimitado, em clínicas básicas e especializadas; inclusive obstétricas para
pré-natal. Reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina - CF M, bem como planejamento familiar, assim
definido na lei n!?. 11.935/2009 e Resolução Normativa ANS n2. 192/2009;
Documento recebido eletronicamente da origem
4
(e-STJ Fl.71)
1.5 - Consultas e sessões com nutricionista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, RPG, acupunturista e
psicólogo, de acordo com o estabelecido no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde vigente à época do
evento, conforme indicação do médico assistente;
1.6 - Psicoterapia de acordo com o número de sessões estabelecido no Rol de Procedimentos e Eventos em
Saúde vigente à época do evento, que poderá ser realizada tanto por psicólogo como por médico
devidamente habilitados, conforme indicação do médico assistente;
1.11 - O atendimento às emergências psiquiátricas, assim consideradas as situações que impliquem em risco
de morte ou de danos físicos para o próprio ou para terceiros (incluídas as ameaças e tentativas de suicídio e
2CoberturashosDitalares
Documento recebido eletronicamente da origem
emergência, em centro de terapia intensiva ou similar, sem limitação de prazo, valor máximo e quantidade,
a critério do médico assistente, desde que devidamente justificadas por meio de relatório médico e
consoante com a boa prática médica, e desde que o usuário não esteja cumprindo carência para internação.
5
(e-STJ Fl.72)
2.2 - Internações de caráter de urgência e/au emergência, cabendo ao usuário ou seu responsável
comunicar o fato à CASEC, no prazo máximo de 1 (um> dia útil, as razões da internação, encaminhando
também a declaração do médico assistente para apreciação. A falta de comunicação do fato não assegura a
garantia de cobertura assistencial.
2.4 - internações hospitalares, conforme padrão de acomodação, sem limitação de prazo, valor máximo e
quantidade, desde que devidamente justificadas por meio de relatório médica e consoante com a boa
prática médica, em hospitais, clínicas básicas e especializadas, reconhecidas pelo Conselho Federal de
Medicina - CFM, bem como o acesso à acomodação em nível superior, sem ônus adicional na
indisponibilidade de leito hospitalar nos estabelecimentos próprios ou contratados pela CASEC.
2.7 - Despesas com todas e quaisquer taxas, diárias hospitalares, prestação de serviços médicos, serviços
hospitalares, materiais, órteses, próteses e medicamentos - desde que nacionais ou importadas
nacionalizadas e registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - utilizados na internação,
prescritos pelos médicas assistentes, observado o seguinte:
c) A CASEC pode escolher a marca e a procedência da implante a ser coberto, desde que este atenda às
especificações determinadas pelo médico assistente;
*d) 0 médico assistente requisitante pode, quando julgar inadequado ou deficiente o material implantável,
bem como o instrumental disponibilizado, recusá-los e oferecer à CASEC pelo menos três marcas de
produtos de fabricantes diferentes, quando disponíveis, regularizados juntas à Anvisa e que atendam às
características previamente especificadas. Nesta circunstância, a recusa deve ser documentada e se o
motiva for a deficiência ou o defeito material a documentação deve ser encaminhada pela médica
assistente ou pelo diretor técnica da instituição hospitalar para a CASEC e também diretamente à Anvisa, au
por meia da câmara técnica de implantes da AMB (implantes@amb.arg.br), para as providências cabíveis,
conforme determina a Resolução CUM N2 1956, de 25/10/2010;
f) A decisão não deverá ultrapassar o prazo de cinco dias úteis, contados a partir do conhecimento do
responsável pela arbitragem.
6
(e-STJ Fl.73)
g) Cabe arbitragem mesmo nas situações de emergências, quando não for possível pré-autorização e tenha
sido usado o material implantável, órtese ou prótese.
2.8 - Remoção terrestre do paciente, comprovadamente necessária, para outro estabelecimento hospitalar,
dentro dos limites de abrangência geográfica previstos neste Regulamento;
2.11 - Estrutura hospitalar necessária à realização dos procedimentos odontológicos passíveis de realização
em consultório/ambulatório, mas que por imperativo clínico (caracterizado pelos atos que se impõem em
função das necessidades do usuário, com vistas à diminuição dos riscos decorrentes de uma intervenção)
necessitem de internação hospitalar, incluindo a cobertura de exames complementares solicitados pelo
cirurgião-dentista assistente, habilitado pelo respectivo conselho de classe, e o fornecimento de
medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões, assistência de enfermagem e alimentação
ministrados durante o período de internação hospitalar, com exceção dos materiais odontológicos e
honorários profissionais do dentista, referentes à execução dos procedimentos em casos de imperativo
clínico;
2.13 - Cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessárias, para o
tratamento de mutilação decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer, abrangendo,
inclusive, a mama colateral;
2.14 - Cirurgia plástica reparadora terá cobertura contratual quando efetuada, exclusivamente, para
Documento recebido eletronicamente da origem
restauração total ou parcial de funções em órgãos e membros, seja na lesão decorrente de enfermidade,
traumatismo ou anomalia congênita de órgãos e funções, conforme Rol de Procedimentos e Eventos em
Saúde vigente à época do evento;
7
(e-STJ Fl.74)
2.15 - Transplantes de rins, córneas e autólogos listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde
vigente à época do evento, bem como as despesas com os procedimentos vinculados, incluindo todas
aquelas necessárias à realização dos transplantes, incluindo as despesas assistenciais com doadores vivos, os
medicamentos utilizados durante a internação e o acompanhamento clínico no pós-operatório imediato e
tardio e as despesas com captação, transporte e preservação dos órgãos na forma de ressarcimento ao
Sistema Único de Saúde - SUS, sendo admitida a exclusão de medicamentos de manutenção;
2.15.1 - 0 usuário candidato a transplante de órgãos provenientes de doador cadáver, conforme legislação
específica deverá, obrigatoriamente, estar inscrito em uma das Centrais de Notificação, Captação e
Distribuição de órgãos - CNCDOs e sujeitar-se-á ao critério de fila única de espera e de seleção, nos termos
previstos na Resolução do CONSU n2 12, de 03.11.1998.
2.16 - No caso de transtornos psiquiátricos, os procedimentos incluídos na cobertura são:
2.16.1 - - Tratamentos básicos (em regime ambulatorial) e de internação (em regime hospitalar), de todos os
transtornos psiquiátricos codificados pelo CID-10, incluídos os procedimentos médicos necessários aos
atendimentos das lesões autoinflingidas, com prioridade para o atendimento ambulatorial e em
consultórios, utilizando a internação psiquiátrica apenas como último recurso terapêutico e sempre que
houver indicação do médico assistente;
2.17 - Cobertura de hospital-dia para transtornos mentais, de acordo com o Rol de Procedimentos e Eventos
em Saúde vigente à época do evento, entendida como recurso intermediário entre a internação e o
ambulatório, que deve desenvolver programas de atenção e cuidados intensivos por equipe
multiprofissional, visando substituir a internação convencional, e proporcionando ao usuário a mesma
amplitude de cobertura oferecida em regime de internação hospitalar;
8
(e-STJ Fl.75)
2.19 - Na hipótese de, por indicação médica, haver necessidade de prorrogação do tratamento, em regime
ambuiatorial e/ou hospitalar dos transtornos psiquiátricos, que excedam os limites de dias previstos
anteriormente, as despesas daí decorrentes serão custeadas parcialmente pela CASEC, cabendo ao titular o
pagamento de co-participação financeira de 50 %(cinquenta por cento), em cada procedimento, na forma
da regulamentação vigente.
3.1 - A CASEC cobrirá despesas, conforme indicação do médico assistente, relativas a 1 (um) acompanhante
indicado pela mulher durante o trabalho de parto, e pós-parto imediato - entendido como as primeiras 24
(vinte e quatro) horas após o parto - conforme assegurado pela Lei 11.108, de 7 de abril de 2005, ou outra
que venha substituíila.
4. Cobertura odontológica
DIAGNÓSTICO
- Consulta inicial: consiste em anamnese, preenchimento de ficha clínica odontolegal, diagnóstico das
doenças e anomalias bucais do paciente, plano de tratamento e prognóstico; e
- Exame histopatológico: consiste em exame feito de tecido obtido por biópsia incisional ou excisional. 0
objetivo principal do exame é a definição clara de uma patologia: neoplásica, inflamatória, infecciosa, etc.
No caso de neoplasias são fornecidas informações para o estadiamento e prognóstico.
--Condicionamento em odontologia;
- Aplicaçãode selante: consiste na aplicação de produtos lonoméricos, resinas fluidas, foto ou quimicamente
polimerizadas, nas fóssulas e sulcos de dentes posteriores, decíduos e/ou permanentes e na face palatina de
incisivos superiores permanentes;
-Aplicação tópica profissional deflúor/fluoterapia: consiste na aplicação direta de produtos fluorados sobre
a superfície dental, mantendo-os por determinado tempo podendo ser feita com aplicadores ou moldeiras e
sendo realizada somente após profilaxia;
Documento recebido eletronicamente da origem
9
(e-STJ Fl.76)
coronária do dente.
- Remineralização dentária;
DENTIÍSTICA
-Aiuste oclusal: Consiste em realizar pequenos desgastes seletivos visando a obtenção de harmonia oclusal;
-Restauração a pino: consiste em fixar pinos, metálicos ou não, à coroa remanescente para que se possa
confeccionar uma restauração com maior resistência e retenção;
- Restauracão de ângulo: consiste em realizar manobras, para recuperar as funções de um dente que tenha
sido afetado por cárie, traumatismo ou afecção estrutural, em ângulo;
-Restauração de superfície radicular: consiste em realizar manobras, para recuperar as funções de um dente
que tenha sido afetado por cárie, traumatismo ou afecção estrutural, na raiz;
- Restauração de uma face: consiste em realizar manobras, para recuperar as funções de um dente que
tenha sido afetado por cárie, traumatismo ou afecção estrutural, em uma face;
- Restauração de duas faces: consiste em realizar manobras, para recuperar as funções de um dente que
tenha sido afetado por cárie, traumatismo ou afecção estrutural, em duas faces;
- Restauracão de três faces: consiste em realizar manobras, para recuperar as funções de um dente que
tenha sido afetado por cárie, traumatismo ou afecção estrutural em três faces; e
e -Restauracão de quatro faces ou faceta direta: consiste em realizar manobras para recuperar as funções de
-umdente que tenha sido afetado por cárie, traumatismo ou afecção estrutural, em quatro faces.
- Faceta direta em resina fotopolimerizável;
PERIODONTIA
Documento recebido eletronicamente da origem
-Aumento de coroa clínica: intervenção cirúrgica para recuperação do espaço biológico (aproximadamente
3 mm a partir da crista óssea alveolar até a borda do dente) necessário do dente, para posterior tratamento;
l0
(e-STJ Fl.77)
- Cirurgia periodental a retalho: procedimento cirúrgico que consiste na reduçâo de bolsas periodontais
infraósseas (acima de 4 mm) através de retalho mucoperiosteal e, subsequente debridamento da superfície
radicular e correç~o de irregularidades das cristas ósseas;
- Cunha distal: tratamento cirúrgico de bolsas perodontais com defeito ósseo-angular na superfície distal de
molares que dispõe de gengiva inserida reduzida.
- Raspagem supragengival e polimento coronário: consiste na remoção de induto e/ou cálculo supra-
gengival até 4 mm de profundidade);
- Bridectomia/bridotomia;
- Dessensibilizaçâo dentária;
- Odonto-secçao;
ENDODONTIA
- Pulpotomia: consiste em remover cirurgicamente a poíp coronária em dentes deciduos e/ou permanentes;
material obturador do conduto radicular, preparo químico mecânico e seu preenchimento com material
apropriado em dentes incisivos, caninos, pré-rnolares e molares;
11
(e-STJ Fl.78)
-Tratamento endlodôntico em dentes permanentes com dois condutos: consiste em realizar manobra em
dentes com dois condutos radiculares, independente do número de raízes, realizando a abertura da câmara
pulpar, remoção da polpa, preparo químico-mecânico e preenchimento dos condutos com material próprio;
-Tratamento endodôntico em"dentes permanentes com três condutos: consiste em realizar manobra em
dentes com três ou mais condutos radiculares, independente do número de raízes, realizando a abertura da
câmara pulpar, remoção da polpa, preparo químico-mecânico e preenchimento dos condutos com material
próprio; e
- Tratamento endiodôntico em dentes permanentes com quatro ou mais condutos: consiste em realizar
manobra em dentes com três ou mais condutos radiculares, independente do número de raízes, realizando
a abertura da câmara pulpar, remoção da polpa, preparo químico-mecânico e preenchimento dos condutos
com material próprio.
CIRURGIA
-Apicectomia birradicular com obturação retrógrada: consiste em remover cirurgicamente a zona patológica
periapical, conservando o(s) dente(s) que lhe deu (deram) origem, seguida de ressecção do ápice radicular e
ainda da obturação do forame apical em duas raízes;
12
(e-STJ Fl.79)
-Biópsia: consiste em remover cirurgicamente um fragmento de tecido, mole e/ou duro, para fins de exame
anatomopato lógico;
- Cirurgia de torus unilateral: em remover cirurgicamente algumas formas de exostoses ósseas unilaterais.
- Cirurgia de torus bilateral: consiste em remover cirurgicamente algumas formas de exostoses ósseas, na
região da mandíbula e/ou maxila;
- Correção de bridas musculares: consiste em realizar uma incisão cirúrgica na região do sulcogengival;
- Excisão de mucocele: consiste em remover cirurgicamente lesão tumoral dos tecidos moles que se
desenvolvem nas glândulas salivares da mucosa bucal, principalmente nos lábios;
- Excísão de rânula: consiste em remover cirurgicamente um tipo de cisto de retenção que ocorre
especificamente no assoalho da boca, em relação aos condutos excretores das glândulas submandibular ou
sublinqual;
- Exodontia a retalho: consiste em realizar extração dentária de dentes normalmente implantados que
exijam abertura cirúrgica da gengiva;
-Exodontia de raiz residual: consiste em realizar extração dentária da porção radicular de dentes que já não
possuem a coroa clínica;
-Frenectomia labial: consiste em realizar ressecção cirúrgica da hipertrofia do tecido fibro-mucoso presente
na base do lábio, denominado hipertrofia de freio;
- Redução cruenta (fratura alvéolo-dentária): consiste em reduzir o alvéolo por meio de técnica cirúrgica
com exposição dos fragmentos ósseos fraturados, com contenção por meio rígido (cirurgia aberta) ;
-Redução incruenta (fratura alvéolo-dentária): consiste em reduzir o alvéolo por meio de manobra bidigital,
sem exposição dos fragmentos ósseos fraturados (cirurgia fechada)
;o
- Remoção de dentes retidos (inclusos ou impactados): consiste em remover dentes cuja parte coronária
está coberta por mucosa ou quando a totalidade do dente encontra-se no interior da porção óssea;
-Sulcoplastia: consiste em realizar uma incisão cirúrgica na região do sulco gengival com a finalidade de
aumentar a área chapeável para próteses;
- Ulotomia: consiste em realizar incisão do capuz mucoso para que o dente permanente possa erupcionar.
Documento recebido eletronicamente da origem
- Aprofundamento/aumento de vestíbulo;
13
(e-STJ Fl.80)
-Punção aspirativa com agulha fina/coleta de raspado em lesões ou sítios específicos da região buco-maxilo-
facial;
RADIOLOGIA
- Radiologia bite-wing: realizada com película periapical inteira ou cortada ao meio, ou ainda com película
infantil, mesmo que realizada em adulto. As peliculas podem ser de 3,0x2,0 cm; 3,5x2,2 cm; 2,44,0 cm;
4,0x2,4 cm; 4,0x3,0 cm ou 5,3x2,6 cm;
- Radiologia oclusal: realizada com película oclusal inteira, com filme simples ou duplo. As películas podem
ser de 5,7x7,5 cm ou 5,7x7,6 cm; e
- Radiologia periapical simples: realizada com película periapical inteira ou cortada ao meio, ou ainda com
película infantil, mesmo que realizada em adulto. As películas podem ser de 2,0x3,0 cm; 2,2x3,5 cm; 2,44,0
cm ou 3,0x4,0 cm.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
- Colagem de fragmentos: consiste na recolocação de partes de dente que sofreu fratura, através da
utilização de material dentário adesivo;
-Curativo e/ou sutura em caso de hemorragia bucal/labial: consiste na aplicação de hemostático e sutura no
alvéolo dentário;
-Incisão e drenagem de abscesso extraoral: consiste em fazer uma incisão na face e posterior drenagem do
abscesso;
-Incisão e drenagem de abscesso intraoral: consiste em fazer uma incisão dentro da cavidade oral e
posterior drenagem do abscesso;
Documento recebido eletronicamente da origem
14
(e-STJ Fl.81)
PRÓTESE
3.3 - Cobertura dos honorários e materiais utilizados pelo cirurgião-dentista quanto, por imperativo clínico,
for necessária estrutura hospitalar para a realização de procedimentos listados no Rol de Procedimentos
Odontológicos vidente à época do evento.
Fica expressamente excluído da cobertura assistencial qualquer procedimento, material ou serviço médico-
hospitalar que não conste nos Róis de Procedimentos e Eventos em Saúde e Odontológico vigentes à época
do evento, ou que não seja reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina - CF M ou pelo Conselho Federal
Documento recebido eletronicamente da origem
de Odontologia, ou que, mesmo previstos, estejam fora das diretrizes de utilização do Rol de Procedimentos
e Eventos em Saúde vigente à época do evento, especialmente os seguintes:
15
(e-STJ Fl.82)
046
4.2 - Procedimentas clínicos ou cirúrgicas para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo
fim, ou seja, aqueles que não visam restauração parcial ou total da função de órgão ou parte do corpo
humano lesionada, seja por enfermidade, traumatismo ou anomalia congênita;
4.5 - Fornecimento de medicamentos, materiais e produtos para a saúde, importados não nacionalizados,
isto é, aqueles produzidos fora do território nacional e sem registro vigente na ANVISA;
4.6 - Fornecimento de medicamentos prescritos durante a internação hospitalar cuja eficácia e/ou
efetividade tenham sido reprovadas pela Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde -
CITEC;
4.7 - Fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico;
4.8 - Tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, ou não reconhecidos pelas
autoridades competentes;
4.9 - Casos de cataclismos, guerras e comoções internas, quando declaradas pela autoridade competente;
4.11 - Consultas ou atendimentos domiciliares, mesmo em caráter de urgência ou emergência (home core);
4.12 - Transplantes, exceto os de córnea, rins, autólogos e outros listados no Rol de Procedimentos e
Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS vigente à época do evento;
4.13 - Cirurgia refrativa (PRK ou LASIK9) fora das diretrizes de utilização do Rol de Procedimentos e Eventos
em Saúde vigente à época do evento;
4.14 - Fornecimento de órteses, próteses e seus acessórios quando importados, salvo quando da não
existência de similares nacionais devidamente registrados na ANVISA;
16
(e-STJ Fl.83)
4.18 - Exames e tratamentos sem justificativa médica ou que não se destinem ao tratamento de doenças,
anomalias ou lesões;
4.19 - Despesas com doadores de órgãos, transporte e armazenamento de órgãos para fins de transplante,
exceto para casos de rins, córneas e de medula.
4.20 - Despesas com acompanhantes, exceto para pacientes menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 60
(sessenta) anos e extra-hospita lares (telefonemas, consumo de frigobar, lavanderia, refeições, objetos
destruidos ou danificados e outras despesas de caráter pessoal ou particular);
4.23 - Fornecimento de materiais e medicamentos importados não nacionalizados, sem registro na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária - AN VISA;
4.26 - Internação em acomodação diferente da definida no Regulamento e todas as despesas adicionais daí
consequentes;
4.29 - Remoção de pacientes para fora da área de abrangência geográfica do Plano Médico/Odontoógico;
4.30 - Tratamento de doenças epidêmicas declaradas por órgão público ou que venham a ultrapassar os
índices divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS);
4.31 - Próteses e órteses não implantadas cirurgicamente (botas ortopédicas, palmilhas, óculos, lentes de
contato, meias elásticas, cintas abdominais, braços e pernas mecânicos etc);
4.33 -Vacinas;
4.34 - Aparelhos estéticos e tratamentos clínicos, cirúrgicos ou endocrinológicos, com a finalidade estética
ou para alterações somáticas;
4.35 - Sessão, entrevista, consulta, avaliação ou tratamento de terapia de grupo, teste psicotécnico,
ginástica, dança, massagem, ducha, ioga, natação e outros esportes;
4.37 - Exames para cirurgia de mudança de sexo, inseminação artificial, ginecomastia masculina e
abortamento provocado e quaisquer outras internações hospitalares, cuja finalidade não seja a de exclusivo
controle da saúde;
Documento recebido eletronicamente da origem
17
(e-STJ Fl.84)
4.39 - Tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, au não reconhecidos pelas
autoridades competentes;
4.41 - Cirurgia de mamoplastia que não tenha por finalidade a recuperação de órgãos e funções;
4.48 - Aluguel de equipamentos e aparelhos, exceto aqueles utilizados durante a internação hospitalar;
4.52 - Check-up;
4.53 - Despesas com recém-nascidos que não tenham sido inscritos no Plano até 30 <trinta) dias da data de
nascimento;
4.54 - Cirurgia bariátrica, exceto o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, conforme os ditames da
Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n* 1.766/05, mediante prévia autorização do CASEC;
4.56 - Procedimentos, exames ou tratamentos realizados fora da área geográfica de abrangência do Plano;
4.57 - Próteses ou órteses importadas cujo valor exceda o preço de similar nacional;
4.59 - Condicionamento físico, à exceção de paciente cardíaco, por um período de 6 <seis) meses;
Cobertura odontológic(ã
18
(e-STJ Fl.85)
4.65 - Documentação ortodôntica, exceto aqueles exames incluídos no Rol de Procedimentos vigentes à
época da assinatura do Contrato;
4.68 - Cirurgia buco-maxilo-facial e qualquer outro procedimento cirúrgico não relacionado na Cláusula
"Cobertura e Procedimentos Garantidos", item Cirurgia;
4.70 - Serviços que não tenham sido expressamente descritos na Cláusula "Cobertura e Procedimentos
Garantidos";
4.73 - Todo e qualquer procedimento odontológico que necessite de internação hospitalar ou atendimento
domiciliar, exceto a cobertura de honorários e materiais quando, por imperativo clínico, for necessária
estrutura hospitalar para a realização de procedimentos listados no Rol de Procedimentos Odontológicos
vigente à época do evento;
4.74 - Caracteriza-se o imperativo clínico por atos que se impõem em função das necessidades do usuário,
com vistas à diminuição dos riscos decorrentes de uma intervenção;
4.75 - O cirurgião-dentista e o médico assistente deverão justificar a necessidade do suporte hospitalar para
a realização do procedimento odontológico, como objetivo de garantir maior segurança ao paciente,
assegurando as condições adequadas para a execução dos procedimentos, assumindo as responsabilidades
pelos atos praticados.
5.1 - O prazo de vigência deste Regulamento será indeterminado, não sendo cobradas taxas ou qualquer
outro valor para inscrição ou exclusão do Plano Médico/Odontológico.
5.2 - Considerar-se-á, para início do prazo de vigência a data da assinatura do convênio de adesão pela
patrocinadora CODEVASF.
6.1 - Não será exigido o cumprimento de prazos de carência, desde que o titular formalize o pedido de seu
ingresso no Plano Médico/Odontológico, e de seus dependentes em até 90 (noventa) dias de sua vinculação
aos quadros da CODEVASF.
Documento recebido eletronicamente da origem
6.2 - A cada período de 12 (doze) meses de inscrição do titular no Plano Médico/Odontológico será
permitida a inscrição de novos usuários (dependentes) sem o cumprimento de prazos de carência, desde
que a proposta de adesão seja formalizada em até 90 (noventa) dias da data de aniversário da adesão do
titular.
19
(e-STJ Fl.86)
6.3 - Para os casos restantes, a prestação de assistência à saú~de somente será disponibilizada após o
cumprimento dos prazos de carência estabelecidos neste Regulamento.
6.4 - Os prazos de carência serão contados a partir da data de adesão do usuário ao plano.
6.5 - Os usuários inscritos no Plano Méd ico/Odonto lógico cumprirão os seguintes períodos de carência:
* Cobertura odontológica
68 -Fica assegurada a inscrição do filho adotivo do usuário, que possa ser incluido no Plano
Médco/donolóicona qualidade de dependente, isento do cumprimento dos períodos de carência, desde'
que ocorra no prazo máximo de 90 (noventa) dias do nascimento ou da adoção, aproveitando os períodos
de carência já cumpridos pelo usuário titular.
Não há.
8.1 - Éobrigatória por parte da .CASEC a cobertura do atendimento nos ca'sos de urgência e emergência, na
forma da legislação em vigor e neste Regulamento:
20
(e-STJ Fl.87)
8.3 - Acidente Pessoal é o evento com data caracterizada, exclusivo e diretamente externo, súbito,
involuntario e violento, causador de lesão física que, por si só, e independente de toda e qualquer causa,
torne necessário o tratamento médico.
8.4 - Os usuários terão direito a atendimentos nos casos resultantes de acidentes pessoais ocorridos,
comprovada mente, a partir da 0 (zero) hora do dia subsequente ao de sua adesão ao plano.
8.5 - O atendimento decorrente de acidente pessoal será garantido, sem restrições, depois de decorridos 24
(vinte e quatro) horas da data de inscrição no Plano Médico/OIdontológico, inclusive para os casos que
evoluírem para internação.
8.7 - O atendimento de emergência e emergência, durante o período de carência, será garantido até as
primeiras 12 (doze) horas de atendimento, em ambulatório, observadas as seguintes condições:
a) No caso de necessidade de internação (mesmo em tempo menor do que 12 (doze) horas ou se a
permanência em ambiente ambulatorial superar esse período) cessará o ônus da CASEC, passando a
responsabilidade financeira ao usuário ou seu representante legal;
b) Caso não possa haver remoção por risco de vida, o usuário ou seu representante legal e o prestador de
serviços deverão negociar entre si a responsabilidade financeira da continuidade da assistência,
desobriga ndo-se, assim, a CASEC, desse ânus;
c) Despesas com remoção, em ambulância, às expensas da CASEC, com os recursos necessários para garantir
a manutenção da vida do usuário, para outro estabelecimento de saúde credenciado ou para uma unidade
do SUS, depois de realizados os atendimentos de urgência e emergência, quando caracterizada, pelo médico
assistente, a falta de recursos oferecidos pela unidade para continuidade da atenção ao paciente;
d) Garantia de remoção para unidade do SUS, às expensas da CASEC, depois de realizados os procedimentos
caracterizados como urgência e emergência, quando ultrapassadas as primeiras 12 (doze) horas ou
caracterizada a necessidade de internação;
Remoção
8.10 - São as seguintes as modalidades de remoção cobertas, mediante prévia autorização da CASEC:
a) Entre hospitais ou clínicas credenciadas, nos casos de realização de exames complementares e/ou outros
procedimentos não disponíveis no estabelecimento de origem ou para transferir definitivamente o paciente
para outra clínica/hospital, por falta de condições técnicas e deficiências de serviços.
21
(e-STJ Fl.88)
b) De serviços não credenciados para a rede credenciada, desde que mantida a internação.
c) De hospital/clínica para residência do titular, caso haja comprovadamente impossibilidade total do
paciente locomover-se por meios próprios e ainda quando a alta hospitalar estiver dependendo da remoção.
d) Para uma unidade do SUS que disponha de serviço de emergência, visando a continuidade da prestação
de assistência, após realizados os atendimentos classificados como urgência e emergência, quando
'caracterizado, pelo médico assistente, a falta de recursos oferecidos pela unidade para a permanência do
paciente, só cessando a responsabilidade da CASEC sobre o paciente quando efetuado o registro na unidade
SUS.
8.12 Será garantida a remoção inter-hospitalar do paciente, na área geográfica de cobertura do plano, via
-
(ambulância simples ou por Unidade de Terapia Intensiva móvel) e o transporte entre estabelecimentos
hospitalares, na área geográfica de cobertura do plano, depois de realizados os procedimentos
caracterizados como urgência e emergência, nos casos de usuário que esteja cumprindo período de carência
para internação.
8.14 A cobertura de remoção será garantida depois de realizados os atendimentos classificados como
-
urgência e emergência, quando caracterizada pelo médico assistente a falta de recursos oferecidos pela
unidade hospitalar para continuidade do atendimento ao paciente ou pela necessidade de internação, para
os usuários que estiverem cumprindo carência.
8.15 Caberá à CASEC o ánus e a responsabilidade da remoção do usuário para a unidade do SUS, que
-
vida, só cessando sua responsabilidade sobre o usuário, quando efetuado o registro na unidade SUS.
8.17 Quando o usuário ou seu representante legal optar, mediante assinatura de termo de
-
Cobertura odontológica
8.18 Para fins de cobertura odontológica são considerados como sendo eventos de urgência e emergência
-
as seguintes coberturas básicas, passíveis de reembolso pela CASEC, limitado aos valores constantes da
Tabela de Reembolso de Procedimentos, a saber:
a) Colagem de fragmentos;
o) Raspagem (pericoronarite);
*p) Recolocação de mantenedores de espaço;
q) Recolocação de prótese;
r) Remoção cirúrgica de raízes residuais intra-ósseas por elementos.
22
(e-STJ Fl.89)
9.2 - ATabela de Reembolso da CASEC refere-se às tabelas de remuneração praticadas pela CASEC para sua
rede credenciada, vigentes à época do evento, descontados os valores relativos a coparticipações e/ou
franquias aplicados pelo plano.
9.3 - Para obter o reembolso nos casos de assistência prestada por profissionais ou estabelecimentos de
livre-escolha, o titular deverá apresentar à CASEC os seguintes documentos, originais, no prazo máximo de
até 12 (doze) meses, contados a partir da data em que ocorrer o evento médico ou após a alta hospitalar,
juntamente com o formulário de solicitação de reembolso devidamente preenchido, sob pena de não
cobertura:
a) Consulta: recibos ou nota fiscal válida como recibo (quitação da nota fiscal>, com a especificação da
consulta, nome do paciente, valor cobrado, valor de desconto, quando houver, assinatura e carimbo do
médico, CPF e/ou CNPJ, CRM, ISSQN, IRF (se houver), endereço legível do médico assistente e data da
realização do evento. Não será aceito o desmembramento de recibos para o mesmo evento;
b) Atendimento de pronto-socorro hospitalar: nota fiscal válida como recibo (quitação da nota fiscal), com a
especificação e discriminação do atendimento realizado (procedimento, material, medicamento, taxa etc.),
com as quantidade individuais de cada item cobrado, laudo médico, nome do paciente, valor cobrado, valor
de desconto, quando houver, assinatura do responsável pelo serviço, CPF e/ou CNPJ, CRM, ISSQN, MRF (se
houver>, endereço legível e data da realização do evento;
c) Exames complementares e servicos de diagnóstico e tratamento: recibos ou nota fiscal válida como recibo
(quitação da nota fiscal), com a especificação e discriminação da cada exame realizado, nome do paciente,
valor cobrado, valor de desconto, quando houver, assinatura e carimbo do médico, CPF e/ou CNJ, CRM,
ISSQN, IRRF (se houver),, endereço legível e data da realização do evento;
d) Honorários médicos durante a internação: recibos ou notas fiscais válidas como recibo (quitação da nota
fiscal>, contendo todos os dados do médico assistente e de cada um dos componentes de sua equipe,
separadamente, declarando o tipo de atendimento prestado e os procedimentos realizados e suas
quantidades individuais, vinculados ao laudo médico, nome do paciente, valor cobrado, valor de desconto,
quando houver, assinatura, CPF e/ou CNPJ, CRMV, ISSQN, IRRF (se houver), e endereço legível e data da
realização do evento;
realizados, datado e assinado pelo cirurgião-dentista, nome do paciente, valor cobrado, valor de desconto,
quando houver, assinatura, CPF e/ou CNPJ, CRO, ISSQN, IRRF (se houver) do cirurgião-dentista ou clínica
odontológica e endereço legível.
23
(e-STJ Fl.90)
10,13 - As internações realizadas em caráter de emergência ou urgência deverão ser comunicadas à CASEC
no 12 dia ú~til subseqüente, mediante o histórico do caso, fundamentado em declaração firmada pelo médico
assistente, a fim de que seja emitida a autorização *de atendimento correspondente, sob pena da não
cobertura das despesas.
10.14 - As internações serão autorizadas para apartamento básico (acomodação individual) com direito a
acompanhante.
10.15 - Optando por acomodação de nível superior, o titular deverá fazê-lo mediante entendimento direto
com o estabelecimento hospitalar e o médico assistente, quanto ao pagamento das diferenças de diárias,
taxas hospitalares e honorários médicos, sem nenhuma responsabilidade financeira da operadora.
10.16 - O não cumprimento das obrigações constantes deste Capítulo eximirá a CASEC da responsabilidade
de custeio da cobertura assistencial.
10.17 --Ao utilizar a rede credenciada ou contratada, o usuário não fará nenhum desembolso (exceto nos
casos de despesas não cobertas), cabendo à CASEC efetuar o pagamento diretamente ao pjrestador de
serviços, em nome e por sua conta e ordem.
10.18 - A lista de prestadores de serviço será atualizada periodicamente, podendo ocorrer inclusões e/ou
exclusões a qualquer tempo.
10.19 - Eventual alteração na rede hospitalar observará o disposto no artigo 17 e §§ da lei 9.656/98, com a
comunicação prévia nos casos de substituição.
- Perícia Prévia: Exame médico-pericial, com a subsequente emissão do laudo pericial circunstanciado,
antecedendo à realização do procedimento solicitado e para seu correto enquadramento de acordo com as
normas e benefícios oferecidos pelo Plano Médico/Odontológico. A perícia prévia será realizada em todas as
situações nas quais exista a necessidade de avaliar a finalidade reparadora do procedimento (exceto nos
casos de urgência), de acordo com os benefícios oferecidos pelo Plano Médico/Odontológico.
11- Autorizacão prévia: Análise da solicitação de procedimentos que, para sua realização, necessitem de
autorização da CASEC. Nesse caso será garantido ao paciente o atendimento pelo profissional avaliador no
prazo máximo de 1 <um) dia útil, a partir do momento da solicitação formal.
Documento recebido eletronicamente da origem
111- Copa rticipacão/Fra nq ua: Parcela desembolsada pelo titular, de valor percentual referente a
determinado procedimento ou evento em saúde, ou valor em Real no caso de franquia, a saber:
25
(e-STJ Fl.91)
q) Internações cirúrgicas;
r) Órteses, próteses e materiais especiais;
s) Procedimentos odontológicos;
t) Remoção inter-hospitalar; e
u) Transplantes.
10.24 - Será necessária perícia prévia e/ou autorização prévia sobre os procedimentos quando:
a) Houver necessidade de garantir que qualquer órgão ou estrutura anatômica não seja exposto a algum
procedimento, além do que cientificamente indicado e seguro para o paciente, de acordo com os padrões
médico-científicos aceitos e benefícios oferecidos pelo Plano;
10.25 - Exceto para a realização de consultas e exames simples, a fim de que possa ter assegurado o direito à
cobertura dos demais serviços assistenciais, prestados em regime ambulatorial, o usuário deverá apresentar
ao hospital ou a outro estabelecimento de saúde, autorização de atendimento, conforme o caso,
devidamente emitida e firmada por responsável da CASEC.
10.26 - Os pedidos para realização de exames e as autorizações de internação terão validade de até 30
(trinta) dias.
10.27 - As internações hospitalares, clínicas ou cirúrgicas, bem como as despesas a elas vinculadas (sala de
operação, instrumental cirúrgico, curativos, alimentação especial, medicamentos de alto custo, entre outros
gastos necessários) e os tratamentos clínicos, deverão ser previamente autorizados pela CASEC (excetos
casos de urgência e emergência), mediante apresentação pelo usuário de relatório firmado pelo médico
assistente, contendo indicação do diagnóstico, complicações, terapêutica adotada e prognóstico quanto à
sua duração.
10.28 - Se a documentação não contiver todos os dados que permitam análise conclusiva para liberação da
autorização de atendimento, a CASEC poderá solicitar ao usuário ou ao médico assistente documentação ou
informações complementares sobre o procedimento a ser realizado.
10.32 - Caso o usuário continue hospitalizado após a alta hospitalar, passarão a correr inteiramente por sua
conta, a partir de então, todas as despesas decorrentes da internação.
10.33 - A CASEC poderá solicitar ao usuário que solicite ao médico assistente maiores subsídios técnicos
Documento recebido eletronicamente da origem
10.34 - As internações realizadas em caráter de urgência ou emergência deverão ser comunicadas à CASEC
até o 12 (primeiro) dia útil subsequente, mediante o histórico do caso, fundamentado em declaração
27
(e-STJ Fl.92)
9.4 - Se os documentos apresentados não contiverem todos os dados comprobatórios que permitam o
cálculo correto do reembolso, a CASEC poderá solicitar do usuário documentação ou informações
complementares ou perícia sobre o procedimento a ser reembolsado, no prazo de até 15 (quinze) dias úteis
contados do recebimento da documentação respectiva, o que acarretará um novo prazo de até 30 (trinta)
dias para análise e efetivação do reembolso.
9.5 -Os reembolsos previstos nos Termos deste Regulamento serão efetuados no prazo máximo de 30
(trinta) dias, desde que apresentada a documentação completa e original.
9.6 - A CASEC efetuará o depósito do reembolso em conta bancária do titular, sendo vedada qualquer
transferência a terceiros.
9.7 - Só serão reembolsáveis as despesas vinculadas diretamente ao evento que originou o atendimento ao
usuário.
9.8 - A CASEC se reserva o direito de analisar todo e qualquer valor apresentados para fins de reembolso,
comparando-os com os valores levantados para práticas idênticas e similares.
10.2 - Com a finalidade de regular a utilização da cobertura assistencial oferecida pelo Plano
Médico/Odo nto lógico serão adotados mecanismos de regulação, amparados pela legislação de planos
privados de assistência à saúde, especialmente autorizações prévias, coparticipações e franquias.
10.3 - Para acesso à rede credenciada ou contratada será obrigatória a apresentação da carteira
personalizada do Plano Médico/Odontológico acompanhada do documento de identificação do usuário,
desde que cumpridas as carências, exceto, nos casos de urgência/emergência.
10.4 - A utilização dos serviços prestados por toda a rede credenciada por parte dos usuários depende do
adimplemento de todas as obrigações relativas a mensalidades, coparticipações e franquias, nas condições
estabelecidas neste Regulamento.
10.5 - Em caso de inadimplemento, a emissão das autorizações de atendimento será suspensa até a quitação
do saldo devedor.
10.6 - Os serviços prestados pela rede credenciada serão pagos diretamente pela CASEC, por conta e ordem
de seus usuários.
10.7 - A CASEC não se responsabilizará pelo pagamento de serviços prestados por profissionais ou
estabelecimentos não credenciados ou contratados, assim como por serviços não cobertos pelo Plano
Médico/Odiontológico, correndo tais despesas por conta exclusiva dos titulares.
10,8 - As despesas correspondentes a serviços cobertos pelo Plano Médico/Odontológico prestados por
profissionais ou estabelecimentos não credenciados ou contratados serão passíveis de reembolso, nos
Documento recebido eletronicamente da origem
10.9 - A interrupção do tratamento por iniciativa do usuário será considerada abandono e pelos serviços
porventura pagos pela operadora será descontada a coparticipação ou franquia devida.
24
(e-STJ Fl.93)
10.13 - As internações realizadas em caráter de emergência ou urgência deverão ser comunicadas à CASEC
no 19 dia útil subsequente, mediante o histórico do caso, fundamentado em declaração firmada pelo médico
assistente, a fim de que seja emitida a autorização de atendimento correspondente, sob pena da não
cobertura das despesas.
10.14 - As internações serão autorizadas para apartamento básico (acomodação individual) com direito a
acompanhante.
10.15 - Optando por acomodação de nível superior, o titular deverá fazê-lo mediante entendimento direto
com o estabelecimento hospitalar e o médico assistente, quanto ao pagamento das diferenças de diárias,
taxas hospitalares e honorários médicos, sem nenhuma responsabilidade financeira da operadora.
10.16 - O não cumprimento das obrigações constantes deste Capítulo eximirá a CASEC da responsabilidade
de custeio da cobertura assistencial.
10.17 - Ao utilizar a rede credenciada ou contratada, o usuário não fará nenhum desembolso (exceto nos
casos de despesas não cobertas), cabendo à CASEC efetuar o pagamento diretamente ao prestador de
serviços, em nome e por sua conta e ordem.
10.18 - A lista de prestadores de serviço será atualizada periodicamente, podendo ocorrer inclusões e/ou
exclusões a qualquer tempo.
10.19 - Eventual alteraçao na rede hospitalar observará o disposto no artigo 17 e §§ da lei 9.656/98, com a
comunicação prévia nos casos de substituição.
- Perícia Prévia: Exame médico-pericial, com a subsequente emissão do laudo pericial circunstanciado,
antecedendo à realização do procedimento solicitado e para seu correto enquadramento de acordo com as
normas e benefícios oferecidos pelo Plano Médico/Odontológico. A perícia prévia será realizada em todas as
situações nas quais exista a necessidade de avaliar a finalidade reparadora do procedimento (exceto nos
casos de urgência), de acordo com os benefícios oferecidos pelo Plano Médico/Odontológico.
11- Autorização prévia: Análise da solicitação de procedimentos que, para sua realização, necessitem de
autorização da CASEC. Nesse caso será garantido ao paciente o atendimento pelo profissional avaliador no
prazo máximo de 1 (um) dia útil, a partir do momento da solicitação formal.
Documento recebido eletronicamente da origem
111- Copa rticipa cão/Fra npu ia: Parcela desembolsada pelo titular, de valor percentual referente a
determinado procedimento ou evento em saúde, ou valor em Real no caso de franquia, a saber:
25
(e-STJ Fl.94)
Participação do Usuário
Procedimentos Rede Rede Rede
CODEVASF Terceirizada Terceirizada
___ ___
___ __ ___ __ ___ __1 - 2
Assistência Médica Ambulatorial 20% 30% 35%
Cirurgia Ambulatorial Franquia até Franquia Franquia até
702,13 até 848,38 848,38
Assistência Psiquiátrica Ambulatorial e Hospitalar 50% 60% 65%
Assistência Odontológica 50% 60% -
Assistência Médica Hospitalar ( Internações e Cirurgias) Franquia até Franquia Franquia até
___________________________________________ 702,13 até 848,38 848,38
Fonoaudiologia, Psicologia e Reeducação Postural Global - RPG
a) Primeiras 36 sessões/ano 50% 60% 65%
b) Da 372 a 722 sessões/ano 65% 75% 80%
c) Da 73ê sessão em diante 80% 90% 95%
Terapia Ocupacional
a) Primeiras 6 sessões/ano 20% 30% 35%
b) Da 79 a 362 sessões/ano 65% 75% 80%
c) Da 372 sessão em diante 80% 90% 95%
ea)
Acu puntu ra
Primeiras 36 sessões/ano
b) Da 379 a 722 sessões/ano
20%
40%
30%
50%
35%
55%
c) Da 732 sessão em diante 80% 90% 95%
Nutrição
a) Primeiras 12 sessões/ano 50% 60% 65%
b) Da 132 a 249 sessões/ano 65% 75% 80%
c) Da 252 sessão em diante 80% 90% 95%
10.21 - As franquias poderão sofrer correção, no mesmo índice de reajuste das contra prestações
pecuniárias, de acordo com deliberação do Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde.
10.22 - Os percentuais de coparticipação poderão ser atualizados de acordo com deliberação do Conselho
Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde.
10.23 - A CASEC adotará autorização prévia para a realização dos seguintes procedimentos especiais, exceto
para os casos de urgências e emergências que, neste caso, deverá ser solicitado até o 19 <primeiro) dia útil
subseqüente:
a) Medicina nuclear;
b)Tomografia computadorizada;
c) Ressonância magnética;
d) Cineangiocoronariografia;
e) Radioterapia;
f) Quimioterapia;
g) Diálise, hemodiálise e procedimentos correlatos;
h) Cirurgias ambulatoriais;
i) Procedimentos em hospital/dia e clínica/dia;
j) Procedimentos de hemodinâmica;
K)Embolização, radiologia intervencionista e neuro-radiologia;
Documento recebido eletronicamente da origem
1)Quimioterapia;
m) Radioterapia;
n) Angiografia;
o) Cintilografia;
p) Internações clínicas;
26
(e-STJ Fl.95)
q) Internações cirúrgicas;
r) Órteses, próteses e materiais especiais;
s)Procedimentos odontológicos;
t) Remoção inter-hospitalar; e
u)Transplantes.
10.24 - Será necessária perícia prévia e/ou autorização prévia sobre os procedimentos quando:
a). Houver necessidade de garantir que qualquer órgão ou estrutura anatômica não seja exposto a algum
procedimento, além do que cientificamente indicado e seguro para o paciente, de acordo com os padrões
médico-científicos aceitos e benefícios oferecidos pelo Plano;
10.25 - Exceto para a realização de consultas e exames simples, a fim de que possa ter assegurado o direito à
cobertura dos demais serviços assistenciais, prestados em regime ambulatorial, o usuário deverá apresentar
ao hospital ou a outro estabelecimento de saúde, autorização de atendimento, conforme o caso,
devidamente emitida e firmada por responsável da CASEC.
10.26 - Os pedidos para realização de exames e as autorizações de internação terão validade de até 30
(trinta) dias.
10.27 - As internações hospitalares, clínicas ou cirúrgicas, bem como as despesas a elas vinculadas (sala de
operação, instrumental cirúrgico, curativos, alimentação especial, medicamentos de alto custo, entre outros
gastos necessários) e os tratamentos clínicos, deverão ser previamente autorizados pela CASEC (excetos
casos de urgência e emergência), mediante apresentação pelo usuário de relatório firmado pelo médico
assistente, contendo indicação do diagnóstico, complicações, terapêutica adotada e prognóstico quanto à
sua duração.
10.28 - Se a documentação não contiver todos os dados que permitam análise conclusiva para liberação da
autorização de atendimento, a CASEC poderá solicitar ao usuário ou ao médico assistente documentação ou
informações complementares sobre o procedimento a ser realizado.
10.32 - Caso o usuário continue hospitalizado após a alta hospitalar, passarão a correr inteiramente por sua
conta, a partir de então, todas as despesas decorrentes da internação.
10.33 - A CASEC poderá solicitar ao usuário que solicite ao médico assistente maiores subsídios técnicos
Documento recebido eletronicamente da origem
10.34 - As internações realizadas em caráter de urgência ou emergência deverão ser comunicadas à CASEC
até o 121(primeiro) dia útil subseqüente, mediante o histórico do caso, fundamentado em declaração
27
(e-STJ Fl.96)
firmada pelo médico assistente, a fim de que seja emitida a autorização de atendimento correspondente,(
sob pena da não cobertura das despesas.
10.35 - Os serviços diagnósticos, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais poderão ser solicitados
pelo médico assistente não podendo haver restrição aos não pertencentes à rede credenciada.
7
10.36 - No caso de implante, a prótese ou a órtese somente poderá ser incluída na fatura mediante prévia
solicitação e autorização, reservando-se à CASEC a opção pela compra direta e fornecimento do material
requisitado pelo médico assistente.
10.37 - As despesas extraordinárias não previstas neste regulamento e não sujeitas à cobertura assistencial,
tais como, todavia não limitadas a estas: telefonemas, frigobar, descartáveis de uso pessoal, preparo do
corpo pós-morte e outras definidas pelo estabelecimento hospitalar, deverão ser pagas diretamente pelo
usuário, não sendo passíveis de reembolso pela CASEC.
eo 10.39 - No caso de substituição da rede hospitalar por outro equivalente, a CASEC comunicará previamente
usuários na forma do que dispõe artigo 17 da Lei no. 9.656/1998.
10.40 - 0 redimensionamento da rede hospitalar por redução somente será efetuada após autorização da
Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.
10.45 - Não havendo consenso sobre a escolha do médico desempatador, a sua designação será solicitada
ao presidente de uma das sociedades médicas reconhecidas pelo Conselho Regional de Medicina do estado
onde resida o usuário.
10.46 - Cada uma das partes pagará os honorários e despesas que nomear, quando não credenciado, sendo
que os do terceiro desempatador serão pagos pela CASEC, conforme previsto no artigo 49., parágrafo V, da
Documento recebido eletronicamente da origem
10.47 - Orientações quanto a eventuais dúvidas a respeito da cobertura assistencial poderão ser obtidas na
CASEC via telefone (61) 3312-4630 ou pelo endereço eletrônico casec@codevasf.gov.br.
28
(e-STJ Fl.97)
Cobertura odontológica
10.48 - A CASEC adota autorização prévia para procedimentos odontológicos, exceto para os casos de
urgências e emergências, devendo ser solicitado no mínimo com até 72 horas de antecedência do inicio do
tratamento.
10.49 - A Casec poderá solicitar a realização de perícias nas situações onde exista a necessidade de avaliar a
finalidade reparadora do procedimento (exceto nos casos de urgência/emergência):
1 - Perícia inicial: Exame pericial, com a emissão do laudo que antecede à realização do procedimento
solicitado, visando seu correto enquadramento de acordo com as normas oferecidas pelo Plano
Médico/Odontológico.
2. Perícia final: Exame pericial com a emissão de laudo conclusivo quanto à realização dos procedimentos
previstos no tratamento.
10.50 - A CASEC garantirá, no caso de situações de divergências odontológicas, a definição do impasse por
meio de junta constituída por 3 (três) membros, sendo um profissional solicitante ou nomeado pelo usuário,
outro o cirurgião-dentista indicado pela CASEC e o terceiro desempatador, escolhido de comum acordo
pelos 2 (dois> profissionais acima nomeados.
10.51 - Não havendo consenso sobre a escolha do cirurgião-dentista desempatador, a sua designação será
solicitada ao Presidente de uma das Sociedades Odontológicas reconhecidas pelo Conselho Regional de
Odontologia com sede mesma localidade do usuário.
10.52 - Cada uma das partes pagará os honorários e despesas do profissional que nomear, sendo que os do
terceiro desempatador serão pagos pela CASEC, conforme previsto no artigo 49., parágrafo V, da Resolução
CONSU no. 8, de 3.11.1998.
11.1 - O Plano Médico/Odontológico tem a sua formação de preço preestabelecida, cujo valor da
mensalidade é definida através de tabela de mensalidade, que considera a faixa etária do beneficiário e a
faixa salarial do beneficiário titular.
11.2 - A assinatura da proposta de adesão implica em imediata autorização para desconto em folha de
pagamento das mensalidades relativas ao titular e seus dependentes inscritos no Plano
Médico/Odlontológico.
11.3 - O pagamento das coparticipações e franquias referentes às despesas dos usuários titulares e
dependentes são limitados a percentuais máximos de desconto em folha, definidos pelo Conselho
Deliberativo do Programa Codevasf-Saúde, calculados a partir do salário bruto, abatidos o IRPF e as
contribuições previdenciá rias.
11.4 - O titular é o responsável pela inscrição, desligamento e pagamento das mensalidades, bem como por
toda e qualquer dívida decorrente de despesas efetuadas pelos seus dependentes.
Documento recebido eletronicamente da origem
11.5 - Será cobrada multa de 2% (dois por cento), acrescida de juros de mora de 1%(um por cento) ao mês,
mais atualização monetária com base na variação do INPC ou outro índice oficial que vier a substitui-lo,
29
(e-STJ Fl.98)
calculados proporcionalmente ao tempo de atraso, para atrasos superiores a 30 (trinta) dias dos valores
referentes ao pagamento das mensalidades, co-participações e franquias.
11.7 - O recebimento pela CASEC das mensalidades em atraso constituirá mera tolerância, não implicando
novação contratual ou transação.
11.8 - O pagamento antecipado das mensalidades não elimina nem reduz os prazos de carência
estabelecidos e tampouco dá direito a descontos.
11.9 - A CASEC não poderá fazer distinção quanto ao valor da mensalidade entre os usuários que vierem a
ser incluídos no Plano Médico/OIdontológico e aqueles a este já vinculados.
11.10 - Correrá por conta do titular a despesa por emissão de segunda via da carteira de identificação.
12,1 - Nos termos da legislação vigente, os valores das mensalidades serão reajustados anualmente, de
acordo com o percentual aprovado pelo Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde, definido com
base em. parecer atuarial, sendo aplicado na data-base de reajuste da Casec (Agosto), calculados 2 meses
antes de sua aplicação.
12.2 - Considera-se reajuste qualquer variação positiva na mensalidade, inclusive aquela decorrente de
revisão ou reequilíbrio econômico-atuarial do Plano.
12.3 - A mensalidade poderá sofrer reajuste por sinistralidade quando houver desequilíbrio econômico-
atuarial do Plano, considerando-se a proporção entre as despesas assistenciais e as receitas diretas,
apuradas no período de 12 (doze) meses consecutivos.
12.4 - Independentemente da data de adesão de usuários, os valores das mensalidades serão reajustados na
data-base do Plano, ou seja, o mês de Agosto.
12.5 - Não poderá haver aplicação de percentuais de reajustes diferenciados dentro do Plano
Médico/Odontológico.
12.6 - Não poderá haver mais de um reajuste em periodicidade inferior a 12 (doze) meses, ressalvadas as
variações do valor da mensalidade em virtude de mudança de faixa etária, migração e adaptação à Lei
9.656/1998, ou nos casos de desequilíbrio econômico-atuarial.
12.7 - Os reajustes efetuados pela CASEC serão comunicados à AGÊNCIA NACIONAL DE SAIÚDE
SUPLEMENTAR - ANS, conforme determinado pela legislação em vigor.
13.1 - Para efeito de verificação da contribuição mensal a ser paga pelo titular do Plano Médico-
Odontológico serão observadas as seguintes variações entre as faixas etárias:
Documento recebido eletronicamente da origem
30
(e-STJ Fl.99)
anterior.
i) 54 (cinquenta e quatro) a 58 (cinqüenta e oito) anos de idade, com variação percentual de 16,13%
superior à anterior.
j) 59 (cinqüenta e nove) anos de idade ou mais, com variação percentual de 13,89% superior à anterior
31
(e-STJ Fl.100)
13.2 - O valor fixado para a última faixa etária não poderá ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa
etaria. .
13.3 - Avariação acumulada entre a sétima e a décima faixas não poderá ser superior à variação acumulada
entre a primeira e a sétima faixas.
13.4 - A variação do valor da mensalidade não poderá atingir usuário com mais de 60 (sessenta) anos de
idade que participa do mesmo plano coletivo ou sucessor.
13.5 - A variação da mensalidade em razão da mudança de faixa etária somente deverá incidir quando o
usuário completar a idade limite, ou seja, no mês subsequente ao de seu aniversário.
Não há.
15.1 - É garantida a migração para o Plano Médico usuário Tipo "B" dos demitidos sem justa causa e dos
aposentados que contribuírem para o custeio do Plano, conforme disposto nos artigos 30 e 31 da Lei
9.656/98, observadas as Resoluções CONSU 20/1999 e 21/1999, sem limite temporal, após a perda do
vínculo empregatício com a CODEVASF, desde que o ex-empregado ou aposentado assuma o pagamento
integral das mensalidades e manifeste sua opção no prazo máximo de 30 trinta) dias, contados da data da
rescisão de contrato de trabalho.
15.2 - A garantia do benefício se estende ao grupo familiar do usuário titular demitido ou aposentado,
inscrito na vigência do contrato de trabalho.
15.3 - Em caso de morte do usuário titular, é assegurado aos dependentes a migração para o Plano Médico
Tipo "B", os quais passarão a assumir o custeio integral das mensalidades, devendo o fato ser
imediatamente comunicado à CASEC por meio da apresentação de cópia do atestado de óbito, no prazo de
até 30 (trinta) dias do falecimento, juntamente com o cartão de identificação.
15.4 - A garantia de permanência no Programa CODEVASF Saúde, conforme previsto nos artigos 30 e 31 da
Lei 9656/1998 não exclui vantagens obtidas pelos empregados decorrentes de negociações coletivas de
* trabalho.
15,5 - A condição prevista nesta cláusula deixará de existir quando da admissão do usuário titular em novo
emprego.
16.1 - Os usuários tipo "A"serão excluídos do Plano Médiico/Odonto lógico, com a anuência do Conselho
Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde, sem direito à devolução de contribuições pagas, compensação
ou indenização de qualquer natureza, nas seguintes ocorrências:
- Atraso na quitação das mensalidades ou quaisquer outros débitos de sua responsabilidade, por prazo
superior a 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, nos últimos 12 (doze) meses de permanência no Plano
Documento recebido eletronicamente da origem
32
(e-STJ Fl.101)
16.2 - O pedido de exclusão de dependente feito por interesse do titular somente poderá ser efetivado
mediante a devolução da respectiva carteira personalizada de identificação ou mediante declaração onde
ateste ser de sua inteira responsabilidade eventual utilização indevida da cobertura assistencial por parte do
dependente excluído.
16.4 - O desligamento do titular implicará o desligamento de todo o seu grupo familiar, salvo em caso de
falecimento.
16.5 - A partir da data da exclusão, os tratamentos em andamento não estarão cobertos pelo Plano
Médico/Odontológico.
16.6 - Nos casos de exclusão será cobrado do titular ou de seu representante legal, inclusive por via judicial,
o saldo devedor proveniente das mensalidades atrasadas e de outras obrigações,- acrescido de encargos
financeiros na ordem de 1%(um por cento) de juros mensais e 2%(dois por centiõ)de multa sobre o valor
principal.
16.7 - A exclusão do Plano Médico/Odontológico não libera o titular das dívidas decorrentes de despesas
realizadas por ele e seus dependentes com eventos ocorridos e não avisados pela rede credenciada de
prestadores de serviços médico-hospitala res.
16.8 - Cabe recurso ao Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde, no prazo de 30 (trinta) dias
contados a partir da data de conhecimento da decisão quanto à exclusão (titular ou dependente) sem efeito
suspensivo.
16.9 - No caso de licença sem remuneração ou afastamento legal, o titular e seus dependentes poderá optar
por permanecer no Plano Médico Tipo "B", devendo assumir integralmente, durante o período da licença, o
respectivo custeio das despesas.
16.10 - Aos usuários tipo "A"caberá a obrigação de comunicar à CASEC, de imediato, qualquer alteração que
venha a implicar na atualização de seus dados cadastrais (endereço residencial, telefone, correio eletrônico,
vencimentos etc.) bem como outras ocorrências que determinem a perda de sua condição de participante
do Plano Médico/Odontológico, assumindo inteira responsabilidade por sua omissão.
16.12 - O uso indevido da cobertura assistencial oferecida pelo Plano Méd ico/Odionto lógico sujeita ao
pagamento integral das despesas efetuadas em proveito próprio de seus dependentes ou mesmo de
33
.4
(e-STJ Fl.102)
1
057
terceiros, acrescidas de multa cominatória na ordem de 10% <dez por cento), além de encargos financeiros e
aplicação de sanções, com respaldo em processo administrativo a ser instaurado pela CODEVASF.
possuem a natureza de dívida líquida, certa e exigível, podendo ser cobradas administrativa e judicialmente.
16.14 Aos usuários excluidos por falta de pagamento de suas obrigações financeiras será permitido novo
-
18.1 Fazem parte deste Regulamento, a proposta de adesão e anexos, a Tabela de Reembolso, o Manual de
-
Orientação para Contratação de Planos de Saúde - MPS e o Guia de Leitura Contratual - GLC.
18.2 Sempre que solicitado pelo titular será fornecido exemplar deste Regulamento.
-
18.3 Nenhuma responsabilidade caberá à CASEC por atos culposos, dolosos ou acidentais que causem dano
-
à saúde do titular, de seus dependentes provocados por profissionais ou instituições prestadoras de serviços
médico-hospitalares escolhidos livremente, não pertencentes à rede credenciada.
18.4 A Diretoria Executiva da CASEC ou o Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde editará
-
18.5 A nomenclatura médica de doenças a que se refere este Regulamento segue a Classificação Estatística
-
Mundial da Saúde.
18.6 A autorização, por parte da CASEC, de eventos não previstos ou excluídos neste Regulamento não
-
confere aos usuários direito adquirido e/ou extensão da abrangência de coberturas, caracterizando mera
liberalidade.
18.7 A tolerância e a demora da CASEC em exigir dos usuários o cumprimento de quaisquer obrigações
-
aqui previstas, ou mesmo a sua omissão a tais questões, não será considerada novação, podendo, conforme
o caso, a qualquer tempo, exigir seu cumprimento.
18.8 Não é admitida a presunção de que a CASEC ou os usuários do Plano Médico/Odontológico possam
-
ter conhecimento de circunstâncias que não constem deste Regulamento, ou de comunicações posteriores
por escrito.
18.9 Conforme o disposto pela Resolução da Diretoria Colegiada RDC 64, de 10 de abril de 2001, e
- -
Resolução Normativa 21, de 12 dezembro de 2002, ambas editadas pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar ANS, o envio de informações relativas à assistência à saúde prestada aos usuários de planos
-
privados de assistência à saúde são de responsabilidade da CASEC, por meio de seu Coordenador Médico de
Documento recebido eletronicamente da origem
34
(e-STJ Fl.103)
18.10 - Ao aderir no Plano Médico/Odontológico, os usuários tipo "A" (titular e dependentes), declaram
haver lido, compreendido e aceito, sem restrições, as normas estabelecidas neste Regulamento.
18.11 - Na hipótese de representação formulada contra usuário do Plano Médico/Odontológico por parte de
prestadores de serviços, em virtude de conduta reprovável ou cometimento de atos hostis ou ilícitos, o
Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde terá a competência para apurar e adotar as medidas
administrativas visando à solução do caso.
18.12 - Para os casos em que os usuários tipo "A" queiram apresentar alguma reclamação a respeito dos
processos operacionais, valores de reembolso ou qualidade dos serviços prestados,;a CASEC colocará à sua
disposição estrutura de atendimento, que registrará a reclamação e, após averiguação de seu conteúdo,
enviará carta resposta ao interessado no prazo de até 30 (trinta) dias.
18.13 - As coberturas asseguradas neste Regulamento compreendem o pagamento pela CASEC dos serviços
oferecidos pelo Plano Médico/Odontológico dentro dos limites dos valores de remuneração ajustados com a
rede credenciada ou contratada.
18.14 - A CASEC, com respaldo em prévia e formal autorização do titular, poderá efetuar acertos, por meio
de lançamentos a débito ou a crédito, na folha de pagamento ou diretamente na conta corrente bancária
relativos a despesas pagas ou reembolsadas em desacordo com este Regulamento.
18.15 - A CASEC não se responsabilizará pelo pagamento de quaisquer serviços eventualmente utilizados de
maneira diversa do acordado.
18.17 - No caso de comprovada inexistência de bens passíveis de penhora ou quando a divida de titular for
considerada de pequena monta e de cobrança onerosa, o Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF
Saúde, mediante proposta formulada pela CASEC, poderá decidir pela compensação como prejuízo e baixa.
18.18 - Os casos omissos serão dirimidos pelo Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF Saúde
mediante propostas formuladas pela Diretoria Executiva da CASEC.
Fica eleito o foro do domicílio da sede da CODEVASF para dirimir eventuais conflitos decorrentes da
interpretação e aplicação deste Regulamento.
Documento recebido eletronicamente da origem
35
(e-STJ Fl.104)
Às 9:00 horas do dia dois (02)' de junho de 2014, na sala de reunião da Diretoria
Executiva da CODEVASF, localizada no Edifício Deputado Manuel -Novaes ~ SGAN
Quadra 601 - Conjunto 1- Brasilia-DF, realizou-se a 6,1 (sexta) Reunião Extraordinária do
Conselho Deliberativo do Programa Codevasf-Saúde, com a presença dos Conselheiros
IVETrE ALVES GALVÃO (Presidente), DANIEL PEREIRA COSTA, CLÁUDIA ALVES
GONÇALVES BORGES, PAULO PASSOS SILVA, ROBERTO STRAZEIR LIMA e
DEBORAH MOREIRA SALOMÃO FAVATO; das representantes da Salutis: Sra. Arianny
___ Mary Chaves, Sra. Emilva Queiroz Dias e Érika Patrícia Pessoa Rodrigues; e pela Casec:
o Diretor de Benefícios, Sr. Levi Simões.
1 - Definição dos valores das novas tabelas, a serem aplicadas a partir da
aprovação pela ANS dos no vos planos de saúde da Codevasf:
lFoi apresentado pela Salutis análise da evolução dos beneficiários, dos custos e das
receitas assistenciais dos planos ao longo do período, subsidiando informações que
permitam aferir a solvência do plano e auxiliar na adoção de medidas saneadoras
tempestivas. Posteriormente, foi apresentado cenário, que se não for aplicado nenhum
reajuste, o plano de saúde apresentará déficit atuarial, equivalente a R$ 8.930.206,99 no
período de três anos.
Foram apresentados 4 cenários sendo:
1.1 - Cenário 1: Reposição da inflação saúde (com premissa de correção das
Contribuições patronais). Este cenário tem como premissa básica a aplicação de reajustes
equivalentes à inflação saúde (17,27% ao ano), bem como a adoção da premissa de
correção das contribuições patronais pela estimativa de inflação, equivalente a 4,5%
(centro da meta da inflação) a partir de 2015. Os cálculos consideraram uma contribuição*
patronal informada de R$ 5.400.000,00 para o ano de 2014, e, a partir da sua correção
* pela inflação estimada seria equivalente a R$ 5.643.000,00 (2015) e R$ 5.896.935,00
Com este cenário, verificou-se que o reajuste de 17,27% ao ano, não seria suficiente para
equilibrar a carteira, levando a um déficit atuarial estimado de R$ 828.796,94, em três
anos.
.1.2 - Cenário 2: Reposição da inflação saúde. Este cenário tem como premissa básica a
Documento recebido eletronicamente da origem
aplicação de reajustes equivalentes à inflação saude (17,27% a.a), sem a correção das //
contribuições patronais pela estimativa de inflação, equivalente a 4,5% (centro da meta da
inflação) a partir de 2015. O reajuste em questao nao seria suficiente para equilibrar a ff1
carteira, gerando um déficit atuarial estimado em R$ 1.356.518,02, em três anos.1
(e-STJ Fl.105)
e
a a ~ ~.j
1.4 Cenário 4: Reajuste para equilíbrio da carteira. Aplicação de reajustes em 2014 para
-
A...............
PLANd'- . 2014 .,~ 1015 *.j ,- 20i6
PMO-A 22,39% 17,27% 17,27%
PM-A L 22,39% 1 17,27% 17,27%
PM-B 22,39% 17,27% 17,27%
1.5 Os Srs, Roberto Strazer e Paulo Passos votaram pelo reajuste de 20,40% (cenário
e
-
K~S~#~
(e-STJ Fl.106)
1d -k . do..., :'I.,epassê
0 '0.d Solicitao IOÀ Aiendido.Iè_L..6:'i. iURèpaúéa AEC,:.CASEC..,..' o..xbsefvação-
MaloIl2 aMaiol13 .: R$ 5.201.606,52 R$4.644.000,00 R$ 4.960.000,00 R$316.000,00
Vacinação -
Junhol3 Abrl/14'. R$ 5.785.819,20 R$4.644.000,00 R$ 4.890.000,00 R$246.000,00 R$100.000,00
Vacinação -
MNaioIl4 aAbi.15 A$ 6.663.276,00 R$4.922.640,00 R$ 5.400.000,00 R$477.360,00 R$120.000,00
2MaIIl.5:a
brill6. R$ 9.133.843,97 _____ __ _______ ________
1.8 - Foi informado pela Sra. Arianny, em anexo, quadro dos valores contendo -as
contribuições funcionais e patronais do plano de saúde nos periodos de 2010 a 2013.
1.9 - Sr. Ivete deverá programar juntamente com a direção da Codevasf, uma visita a
SOE- Secretaria de Orçamento Federal, onde apresentará nossas dificuldades
financeiras, tentando aumentar o repasse orçamentário para a saúde.
odontológicas por Unidade da Federação (UF), que se encontra defazada em relação aos
outros planos de saude. Foi informado pelo Sr. Levi Simões que já foram reajustados,
emergencialmente, três contratos na Sede e sete em Minas Gerais, mas que serão
submetidos ao Conselho Deliberativo por ocasião da próxima reunião.
3.2 - Sra. Ivete Alves esclareceu a CASEC, que os contratos de odontologia a serem
e
reajustados, deverão ser submetidos, previamente, ao Conselho Deliberativo antes de
serem praticados no mercado, conforme acordado em Ata da 5 a Reunião Extraordinária
do Conselho Deliberativo do Programa Codevasf-Saúde de 16109/2013.
4- Assuntos Gerais:
4.1 - Foi informado pela Salutis que o Sr. Amaro autorizou "Ad Referendum", a dispensa
de pedido médico (indicação clínica) para liberação de terapias afins (fisioterapia,
acupuntura, sessão de psicologia, etc.), contrariando o estabelecido em regulamento. O
Conselho Deliberativo foi unãnime ao retorno desse procedimento, esclarecendo que a
CASEO deverá acatar somente o que consta no Regulamento dos Planos, e, caso haja
necessidade de alteração no regulamento, seja elaborada justificativa técnica para análise
junto ao Conselho, para autorização e Deliberação de mudança no Regulamento ou
emissão de Deliberação autorizando algum procedimento que não' esteja previsto no.
regulamento.
4.2 Salutis informou, ainda, que o Senhor Amaro autorizou o retorno de um.
-A
empregado aposentado (usuário tipo B), ao Plano Médico Odontológico (usuário tipo A),
para que este realizasse um tratamento odontológico. O Conselho considerou que a
autorização é indevida, e que o empregado retornasse imediatamente ao Plano Médico
tipo 6, sob pena de gerar um precedente que causaria problemas para o plano. O Sr. Levi
Simões informou que desconhecia o caso e que iria conversar com a Diretora
e
Administrativa e Financeira, Sra Lusana Borges, para regularizar a situação.
4.3 - O conselheiro Paulo Passos solicitou analisar a possibilidade de conceder
gratificações aos representantes do Programa Codevasf-Saúde, nas Unidades
Operacionais distantes das sedes das Diretorias Regionais, considerando ser umi estímulo
para que os mesmos atendam os usuários com maior presteza e para que o mesmo seja
exigido nessa Ação. Foi esclarecido ao Sr. Paulo que, a CASEC não pode legalmente
pagar essa gratificação, mas que o Conselho pode solicitar a Direção da Codevasf que
seja analisada essa possibilidade, por ocasião de estudo do seu Plano de Funções e
Gratificações.
Documento recebido eletronicamente da origem
4.4 - 0 Sr. Roberto Strazer solicitou que este Conselho induza a realização de um
estudo, por faixa salarial, onde seja projetado até quando os empregados poderão arcar
com as despesas do Plano de Saúde da Codevasf. Este estudo será uma ferram*enta.
(e-STJ Fl.108)
do Programa CODEVASF-SAÚDE
C9?DEVASF.- S.úde
Conselho Deliberativo
importante paira que seja pleiteado aumento na cota patronal e para que os usuários
*sejam informaods para onde caminha a sustentação. do plano, tendo em vista que existe
um distanciamento entre a inflação saúde, a correção dos salários e a correção da
participação da Codevasf no financiamento do nosso Plano de Saúde.
4.6 - 0 Sra. lvete solicitou a Salutis um estudo sobre o Plano Médico e Plano Médico.-
Odontológico A, onde conste de 2009 a 2013, os gastos ano a ano, comparando os
recursos pagos pelos usuários e os recursos pagos pela Codevasf.
Eu Deborah Moreira Salomão Favato, lavrei a presente Ata que, após ser lida e aprovada
será assinada por mim e pelos demais membros do Conselho Deliberativo do Programa
CODEVASF-SAUDE.
IVET VO
A CLAuDIA AL S ON A VES BORGES
res ente tembro
CODEVASMembro
DEBORAHMQ ASA OMAO FAVATO IDANI E
e..r emr
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.109)
SALUTI 5
Avaliação Atuarial
2014
MAIO, 2014
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.110)
SALUTIS
C~ofila o admlnIsÚç~ emsa<úd.
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS_______________________________ 3
2. CARACTERIZAÇÃO DOS PLANOS_________________________ 4
3. ANÁLISE HISTÓRICA___________________________________ 6
3.1. BENEFICIÁRIOS ___________________________
_________7
7. RECOMENDAÇÃO TÉCNICA______________________________ 62
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS _________________________________65
2
(e-STJ Fl.111)
Í\~Y
SALUTIS
consuftoftfi
e admlnlstfiçio em uúde
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O marco regulatório da saúde suplementar no Brasil foi representado pela edição da Lei n2
9.656/1998, bem como pela Lei n2 9.661/2000, que criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar-
ANS, responsável por grandes mudanças no setor.
A partir de então estava criado um ambiente institucional no mercado, desafiando as empresas e os
entes governamentais a aperfeiçoarem suas habilidades, de forma a atender satisfatoriamente o novo
cenário que se apresentava. As empresas que antes atuavam livremente no setor, passaram a cumprir
uma série de exigências.
No cumprimento de seu papel de órgão regulador, a ANS editou uma série de normativos
estabelecendo exigências e restrições àoperação dos planos de saúde, tais como regras para o registro
de novos produtos, exigência de garantias financeiras da operadora, encaminhamento periódico de
informações econômico-financeiras e cadastrais, limitação de reajuste dos planos individuais,
padronização das faixas etárias, cobertura mínima obrigatória de acordo com o rol de procedimentos
estabelecido pela Agência, dentre outras exigências.
Nesse contexto de adversidades e de custos crescentes, as operadoras de planos de saúde têm como
desafio gerir as suas carteiras de forma mais eficiente, tendo como pano de fundo a constante
necessidade de manter a solvência e o equilíbrio econômico-financeiro do negócio.
A gestão total do negócio, através do acompanhamento sistemático do comportamento do perfil e
mobilidade de sua carteira, de sua sinistralidade e morbidade, e uma refinada avaliação de suas
receitas e despesas, em todos os seus níveis, torna-se de fundamental relevância, no sentido de
permitir o processo de tomada de decisões tempestivas e assertivas, quando necessárias.
A avaliação atuarial objetiva, dentre outros pontos, analisar o comportamento histórico das principais
variáveis inerentes a uma operadora de planos de saúde, sob os aspectos demográficos, econômicos,
financeiros e atuariais, a fim de definir premissas e hipóteses atuariais que serão consideradas no
estudo prospectivo das receitas e despesas, possibilitando a identificação de eventuais déficits ou
superávits atuariais.
e Destarte, este relatório tem por objetivo apresentar à CASEC os resultados da avaliação atuarial dos
Planos Médico Odontológico A, Médico A e Médico B, referente ao ano de 2014, a qual consiste em
uma importante ferramenta para subsidiar a direção da operadora acerca das medidas necessárias a
serem tomadas de forma preventiva, para garantir a solvência dos planos considerando os cenários
de três e cinco anos.
Esta avaliação atuarial considera a análise conjunta dos planos, permitindo uma análise global do
comportamento histórico, bem como dos resultados conforme os cenários projetados. Assim, os
resultados aqui contidos permitem uma análise comparativa entre os planos na mesma data-base,
sendo fundamental para a identificação dos pontos que merecem maior atenção, possibilitando a
aplicação de medidas mais abrangentes, necessárias ao devido controle dos riscos inerentes ao
negócio.
Documento recebido eletronicamente da origem
3
(e-STJ Fl.112)
SALUTIS
Conzfoa o admlnlstm0oo ed
59 ou mais
4
(e-STJ Fl.113)
SALUTIS
~ e admnItçoesuo
~f9UfOl
SALUTIS
eOMftO,1 oadminisU~~o em oaude
3. ANÁLISE HISTÓRICA
Neste item apresenta-se a análise dos dados realizada sob a ótica exploratória, com a finalidade de
conhecer e caracterizar os grupos segurados em estudo, bem como acompanhar as mutações
ocorridas no decorrer do tempo.
0 conhecimento dos dados é de suma importância para bem avaliar a situação do plano de saúde,
tendo em vista que a partir deles são definidos os parâmetros e as hipóteses para o processamento
da avaliação atuarial e respectivas projeções. A partir dos resultados alcançados são indicadas as
medidas necessárias para a manutenção do equilíbrio do plano avaliado.
Desta feita, analisa-se inicialmente o comportamento histórico do quantitativo de beneficiários, por
faixa etária e idade, possibilitando a definição dos parâmetros e hipóteses a serem adotados no cálculo
da quantidade projetada de beneficiários.
Ressalte-se que os quantitativos de beneficiários apresentados neste relatório foram apurados
segundo o critério da quantidade de dias em que os beneficiários estiveram ativos no plano,
mensalmente.
Em seguida, analisa-se a sinistralidade da carteira e o custo assistencial dos planos. Esta análise servirá
de base tanto para o cálculo atuarial, quanto para a definição das premissas atuariais aserem adotadas
na projeção do fluxo de caixa, como, por exemplo, taxa de correção do custo assistencial, inflação
saúde e custo per capita por idade.
-Finaliza-secom a análise do comportamento da série histórica das receitas assistenciais e do resultado
assistencial de cada plano.
Os resultados aqui apresentados foram obtidos a partir dos dados de natúreza cadastral, assistencial,
contábil e financeira, observando o período de ianeiro/2011 a dezembro/2013.
Documento recebido eletronicamente da origem
6
(e-STJ Fl.115)
SALUTISV
com~uto1 e admnf~al e ad
3.1. BENEFICIÁRIOS
A CASEC, na posição de dezembro/2013, possuía 5.299 beneficiários, sendo 3.138 do Plano Médico
Odontológico A e 2.161 dos Planos Médico (268 usuários Tipo "A"e 1.893 usuários Tipo "B").
Médico
* 40,79%
S-A
à100 1,00%
~~~~1~~~0,00%
Dez/li Dez/12 Dez/13
Documento recebido eletronicamente da origem
7
(e-STJ Fl.116)
SALUTIS
cOnsuttela
o edmlnIetra~5O
em ,aúd.
8
(e-STJ Fl.117)
SALUTIS
c~ a a~mnIst~aá ,2
~91w1 .ad
A partir da distribuição dos beneficiários por idade (GRÁFICO N2 5), observa-se o aumento da
quantidade de beneficiários entre as idades de 30 a 43 anos. Nas demais idades, o leve deslocamento
à direita da curva representa a transição demográfica no período, pelo envelhecimento natural do
grupo.
Em função das movimentações de beneficiários ocorridas na carteira, verificou-se uma estabilização
na idade média, que em dois anos variou de 33,3 para 33,8.
No tocante ao perfil dos beneficiários da CASEC em comparação ao perfil médio do mercado (GRÁFICO
N2 6), e possível observar que, apesar de concentrar mais beneficiários na primeira faixa, o grupo
detém uma maior concentração de beneficiários nas faixas a partir dos 50 anos de idade.
S120
S80r
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75 78 81 84
Idade
21,6%
19,7% 20, 10,9%
17,1% 16,2% 9,0%
14,2%147
12,5% 12,2%
m i%- 112%i,4%j103
1
Documento recebido eletronicamente da origem
9,6
(e-STJ Fl.118)
SALUTIS
£CnsuItod~c
admlnlstraçlo
CO,sa~dÕ
~ 3.500 --- *- -- ~ - -- -
c
w
~ 2.000 ~ ~ ~.-.~ ~.~.
o, 'O,
-~
04
1 500 -.--.- ~.--...~ ..
~ 1 000..........~ ~ -~ --
~ 500
d -
Dez/li Dez/12 Dez/13
~PMOA 2.867 . 2.955 3.138
e
~PM 8 1.824 1.858 1.893
LWPMA 362 300 268
* PM B
e,,
* PM A
Documento recebido eletronicamente da origem
*PMOA
10
(e-STJ Fl.119)
SALUTIS
c~~utod e admlnktlo em ~s~
e 80
S700
600
POR FAIXA ETÁRIA <2011/2013)
4>00
.g300
2200
S100*
59 ou
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 mais
n Dez/11i 752 213 158 236 237 223 208 313 338 189
91Dez/2 741 209 136 278 271 259 191 280 354 236
a Dez131 786 203 118 325 306 295 189 261 363 292
SALUTIS
~ oemsad
~BohelaeadmhIIS"
A partir da análise da quantidade de beneficiários por idade (GRÁFICO N2 11), no ano de 2013
observam-se alguns picos causados, principalmente, pela adesão de beneficiários entre as idades de
30 a 35 anos.
Nas demais idades observa-se o deslocamento da curva para a direita, o que reflete o envelhecimento
natural da carteira. Houve um leve aumento da idade média dos beneficiários deste plano, passando
de 34,2 (2012) para 34,4 (2013).
Comparativamente ao perfil médio do mercado (GRÁFICO N9 12), observa-se que este plano é mais
jovem, considerando uma maior participação de beneficiários nas primeiras faixas etárias, e, para
beneficiários com mais de 60 anos (idosos), o PMO A detém 7,6% de seu grupo contra uma
participação relativa média de 9,0% segundo os dados do mercado de planos coletivos (ANS).
.rFl
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75 78 81 84
Idade
2 rrunIr.*76
r:
19,7% 0 4%r-1 20,2%
9,0%
13,8% 12,9% 1 14^8%14,7%
Li~i~
E'
12,5%\ 12,2% !
0,3%10,3%
1
77,2%
Documento recebido eletronicamente da origem
12
(e-STJ Fl.121)
SALUTI 5
4,040
a 30 -
20
Cr 00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 maisu
[HDez/ií, 54 31 3 4 8 11 33 66 80 72
* e/2 35 20 2 3 6 7 27 51 76 73
11jDjz/13 26 19 2 2 6 5 20 36 74 78
Dez/li W6 %3% 9%
Y5S 18% 22% 20%
2%
Documento recebido eletronicamente da origem
13
(e-STJ Fl.122)
SALUTIS
conwto1a a admIn~srlfo em Múdo
No que se refere a quantidade de beneficiários por idade (GRÁFICO N2 15), observamos nitidamente
no decorrer dos anos o deslocamento da curva para a direita a partir dos 44 anos, e um decréscimo
no quantitativo de beneficiários entre as idades de 0 a 21 anos, fatos que contribuem para o aumento
sucessivo da idade média do plano, e o consequente envelhecimento da carteira.
A idade média do grupo vinculado ao PM A passou de 47,6 anos em dez/2012 para 49,1 anos em
dez/2013. Ao longo do período analisado o aumento da idade média foi de 4,4 anos.
Comparando o perfil dos beneficiários do PM A com o perfil médio do mercado (GRÁFICO N9 16),
verifica-se que o grupo vinculado ao plano é consideravelmente mais idoso, segundo os dados do
mercado de planos coletivos (ANS). Para beneficiários com 60 anos de idade ou mais, o PM A conta
com 24,3% de seu grupo nesse intervalo, contra uma participação relativa média de 9,0% do mercado.
S20
S15
Idade
43,7%
9,0%
1,%21,6% 20,6%
14
(e-STJ Fl.123)
SALUTIS 7
0 Plano Médico B,apesar de absorver os ex-empregados (demitidos e aposentados), apresenta uma
boa distribuição etária, com uma notória concentração de beneficiários nas primeiras faixas. Contudo,
observa-se também redução dos beneficiários entre as idades de 19 a 28 anos de idade, e um aumento
de beneficiários na última faixa etária, o que, caso este comportamento seja uma tendência para os
próximos anos, pode vir a comprometer a saúde econômico-financeira do plano.
Em termos relativos, verifica-se que as três últimas faixas representam 20% dos beneficiários deste
plano em dez/2013. A última faixa vem apresentando sucessivos aumentos em sua participação na
carteira, fato que pode ser explicado pela aposentadoria de empregados da Codevasf, e que perdem
a partir de então a condição de permanência nos Planos A, migrando para o Plano Médico B.
S250
S200
i%
Dez/12 17% 4% 2%56% 14%
SALUTIS
~ o
~800~~lao MIn~a~oe a
Analisando o gráfico da quantidade de beneficiários por idade (GRÁFICO N2 19), verifica-se que o
comportamento da curva é relativamente estável. Em termos de crescimento, o PM B cresceu
aproximadamente 3,8% nos últimos dois anos.
Observa-se um leve deslocamento da curva para a direita, o que caracteriza o envelhecimento da
carteira. Como consequência das movimentações de beneficiários na carteira do PM B, a idade média
do grupo manteve-se estável, com aumento de 0,4 anos no período analisado, passando de 30,2
(2011) para 30,6 (2013).
No que se refere ao perfil dos beneficiários do PM B,comparativamente ao perfil médio do mercado
(GRÁFICO N2 20), verifica-se que o grupo vinculado ao plano é mais idoso, segundo os dados do
mercado de planos coletivos (ANS), apesar de contar com mais beneficiários na primeira faixa etária.
Para beneficiários com 60 anos de idade ou mais, .o PM B conta com 14,4% de seu grupo nesse
intervalo, contra uma participação relativa média de 9,0% do mercado.
S60
0
LI 1r
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75 78 81 84
Idade
30,1%a
21,8% 21,6%
Si h
Documento recebido eletronicamente da origem
8,5%
14
2,9
10,3% 5j
[21% 2,5% 14
0a9 10a19 20a29 30a39 40a49 50a59 60a69 70 a79 80 anos
anos anos anos anos anos anos anos anos e mais
.16
(e-STJ Fl.125)
- 0S9
SALUTIS
cwsutto.1a
e edmlnlstreçlo
em saúde
Analisando a participação relativa por faixa etária e por plano, na carteira como um todo, podemos
observar que.
* Tanto o Plano Médico Odontológico A quanto o Plano Médico B apresentam boa
concentração de beneficiários na primeira faixa etária, correspondendo conjuntamente a
23,64% do total de beneficiários da carteira da CASEC; e,
* O Plano Médico A apresenta predominância de beneficiários nas últimas faixas, onde, dos
seus 5,06% de participação na carteira, 3,55% estão nas suas três últimas faixas.
PLANO (DEZEMBRO/2013>
*PMOA oPMA *PMB
100%
a> ~
>~ 70%
80%
a. 60%
F1
8.81% 2,49%
36 6,93%
6,59%
Ii
2,53%
0,66% Io,~~I1
0,38%' 0,68%
1,13%~
1,40%
[~~1
1,47%
.~ 50%
,~ 40%
a 30%
t
~ 10%
0%
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 59 ou mais
Analisando a distribuição etária por plano (posição de dezembro/2013), verifica-se que, em média,
52,76% dos beneficiários têm até 33 anos, sendo a maior parte do Plano Médico Odontológico A e
Plano Médico B.
Já os beneficiários com idade acima de 50 anos totalizam 27,08% da carteira da CASEC, com uma maior
participação do Plano Médico Odontológico A (16,47%).
- 40
20
o
O 5 10 15
Documento recebido eletronicamente da origem
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Idade
17
(e-STJ Fl.126)
SALUTIS
~Umittia10 adminisVaç&o
em&aúdo
*-Custo médio do Beneficiário Sinistrado: corresponde ao valor médio mensal gasto quando o
beneficiário utiliza os serviços de saúde cobertos pelo plano, calculado da seguinte forma:
*Custo médio do Beneficiário: corresponde ao valor médio mensal gasto por beneficiário,
calculado da seguinte forma:
Cust enefícíáío
do =Custo assistencial total (mês)
N2 total de beneficiários (mês)
Os valores aqui apresentados foram calculados com base nos dados históricos registrados pela CASEC,
considerando os seguintes parâmetros:
o O período de análise compreendeu os eventos avisado entre os meses de janeiro/2011 a
dezembro/2013;
o As análises foram feitas de acordo com os dados apurados por data de atendimento; e,
o Os resultados foram segmentados por plano e faixa etária.
Convem ressaltar que a análise histórica dos custos assistenciais compreende, em 2013, o período de
janeiro a outubro, tendo em vista que a base de dados utilizada considera a data de atendimento.
Documento recebido eletronicamente da origem
18
(e-STJ Fl.127)
SALUTI 5
34,10%
5%
o 0%
19
(e-STJ Fl.128)
~ o odMirffÚie e sud
MfiSfa
" Plano Médico Odontológico A: apresentou as maiores taxas de morbidade em todo o período
analisado. Apesar de apresentar redução em 2013 em relação ao ano anterior, o custo do
beneficiário sinistrado cresceu o equivalente a 23,62% no período analisado;
E Plano Médico A: tem a menor morbidade da carteira, em todo o período analisado. 0 custo do
beneficiário sinistrado, por sua vez, apresentou crescimento na ordem de 141,64% em 2013; e,
" Plano Médico B: a variação acumulada de 2011 a 2013 da morbidade do plano foi de 0,51%. 0
custo do beneficiário sinistrado, que já vinha em uma tendência de crescimento em 2012,
continuou evoluindo em 2013, chegando ao patamar de aumento equivalente a 39,93% em
relação ao último ano.
375439,19%38,26%
22024,35% 25,37%a
PMO A PM A PM 8
794,89
627,81
568,08
46367500,20 494,77
405,80V
1
328,27
____ _ 2 9 82
,
PMO A PM A PM B
Documento recebido eletronicamente da origem
20
(e-STJ Fl.129)
ru 7
SALUTIS
conufca o admistçi e 8d
Analisando a morbidade e custo do beneficiário sinistrado da carteira, por faixa etária, verifica-se:
s50,00% -1.000,00 A2
.~40,00% - 800,00 O2
20,00% 400,00
110,00% -200,00
0,00% -
00-00 01-03 04-08 09-13 14-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 59 ou
mais
Faixa Etária
Documento recebido eletronicamente da origem
21
(e-STJ Fl.130)
SALUTI 5
c~fsutmla e adminisfr" m td
Segregando a análise por plano, constata-se que, no período analisado, o plano PMVO Apossui uma
maior morbidade em praticamente todas as faixas etárias. Isso significa que os beneficiários desse
plano utilizam mais o plano de saúde.
Com relação ao custo do beneficiário sinistrado, o plano PM B tem o maior custo, ou seja, ao
utilizar o plano de saúde os usuários PM B realizam procedimentos mais caros.
GRÁFICO N927 CASEC -MORBIDADE MÉDIA MENSAL POR FAIXA ETÁRIA E POR PLANO
(2011/2013)
60%
50%
40%
S20%
10%
0%
00-00 01-03 04-08 09-13 14-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 maisu GERAL
Z CSC53,45% 37,80% 29,89% 25,26%
28,10% 30,13% í31,55% 33,17% 39,27% 40,39% 38,96% 38,15% 38,49% 41,00% 35,08%
-PIV0 A 55,86% 38,71% 33,74% 28,70% 29,90% 33,45% 38,80% 37,95% 41,74% 41,24% 41,55% 41,32% 40,80% 42,90% 38,34%
~ MA10,00%/ 1,7_6% 15,48%110,08% 1ý5,36%'17,94% 125,81% 44,66% j22,13% 34,84% 25,83% 25,09% 22,95% 29,25% 23,62%
_PM B 150,37% 3ý7,35%/25,45% 121,00% 2ý7,43%Y28,11%j2_9,06% 2,% 330% 33,99% 133,67% 35,84% 43,76% 42,65% 32,07%
Faixa Etária
S1.200,00
«E 1.000,00
o
800,00
S 600,00
m 400,00
200,00
00-00 01-03 04-08 09-13 14-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 maisu GERAL
CSC213.59 126,70 202,45 1946 186,65 550,28 520,43 369,55 440,83 394,64 328,94 586,34 530,71 977,51 471,23
M A1 208,99 116,13 244,24 129,12 164,78 680,22 433,52 314,79 441,01 396,88 320,61 546,54 407,91 701,86 400,13
APM-"
A42,37 93,90 97-,46 171,55 144,32 197,63 994.26 309,99 343,07 236,99 546,59 554,67 559,41 453,57
22,7 138,07 131,33 241,47 290,15 401,04 562,70 425,25 447,71 389,80 518,24 1.056,9 924,93 1.290.7 610,36
Faixa Etária
Documento recebido eletronicamente da origem
22
(e-STJ Fl.131)
e 072
SALUTIS
£onsufto.le
e edmlnlsfraçâo
e- saude
.2250~00------------------------------------------------------------242,72
= 214,91
191,18 200,73
~ 200,00 175,06 170,36
a>
ma> 150,00 -1-33,98 - - - - - -132,15-- 150,34- - --
o
o.
.2 100,00
'a>
2
o 50,00 - -
'3
e
-q
Documento recebido eletronicamente da origem
23
(e-STJ Fl.132)
SALUTIS
Analisando a evolução anual do custo médio por beneficiárió em cada um dos planos, observa-se que:
" 0 Plano Médico Odontológico A apresentou redução no custo médio mensal em 2013
(considerando os dados até outubro, apurados por data de atendimento), em relação ao ano
anterior.
" 0 Plano Médico A, apesar de contar com as maiores idades médias dentre os planos (49,09
anos em dez/2013), apresentou custo médio inferior aos demais nos anos de 2011 e 2012. Em
2013 o custo médio mensal por beneficiário do PM Acresceu o equivalente a 151,73%; e,
" 0 Plano Médico B tem tendência de crescimento, apresentando aumento no custo médio
mensal por beneficiário equivalente a 17,63% em 2012 e 38,79% em 2013.
i
92011 *2012 *2013
255,66
181,74 184,20
155,26159,28
123,25 [ 6i
PMO A PM A PM B
24
(e-STJ Fl.133)
*0
SALUTI 5
~~sttl o admtnsra* m ad
Nos gráficos seguintes apresentamos o custo assistencial médio mensal por beneficiário e faixa etária,
de 2011 a 2013, da CASEC e de cada plano individualmente.
S400,00
m300,00
S200,00
'3100,00
U00-18 19-23 24-281 29-33 -134-38 39-43 44-48 49-53 54-58 mais GERAL
02011í 47,21 152,57 76,33 121,79 145,72 118,82 114,87 177,96 229,58 289,96 133,98
m 0255,16 1208,54 185,691 125,45 212,39 143,21 134,14 271,35 178,85 400,01 175,06
E201jj31 61,22 1130,63 259,63 1120,33 158,37 215,27 139,08 236,07 202,31 505,30 191,18
S400,00
S300,00
~200,00
'3100,00
oà
59 ou
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 mais GERAL
F-2011 51,01 209,72 64,48 119,58 156,19 125,88 117,32- 182,59 149,69 179,76 123,25
*_2012 64,74 297,35 259,17 106,45 228,35 135,05 145,10 292,80 174,45 406,96 181,74
1a20131 56,92 162,67 186,27 131,95 165,93 229,82 139,75 202,14 176,58 302,18 155,26
Documento recebido eletronicamente da origem
25
(e-STJ Fl.134)
SALUTI 5
cenmtteda e ulmin3~çi«~ em saúde
S400,00
m300,00
~200,00
S100,00
o500,00
O400,00
S300,00
8200,00
.2
100,00
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 mas GERAL
w 2011 47,32 117,94 80,57 114,95 122,07 6,60 186,19 370,09 474,54 412,54 156,60
9 2012T41,34 115,41 160,00 140,18 17,29 206,61 14,42 458,01 290,36 480,25 184,20
*20131 70,87 _101,32 286,58 109,44 138,37 115,19 212,27 d270,44 462,45 757,14 255,66
Documento recebido eletronicamente da origem
26
(e-STJ Fl.135)
SALUTI 5
e
consuttola
e adiiilnfstraçio
em es,,de
o
A ANS determina que, para efeito de precificação, a relação entre os valores cobrados pela última e
pela primeira faixas etárias não pode ser superior a seis, e que a variação acumulada entre a sétima e
a décima faixas não pode ser superior à variação acumulada entre a primeira e a sétima faixas.
Comparando-se a realidade de custos apresentada nos Planos da CASEC com as regras definidas pela
ANS, podemos observar que, na maioria das vezes a variação do custo assistencial entre a primeira e
última faixas etárias foi superior a seis, bem como a variação entre sétima e a décima faixas foi superior
à variação entre a primeira e a sétima faixas em vários pontos da análise.
Como se pode constatar, as determinações da ANS forçam a uma socialização dos custos entre as
faixas etárias, ocasionando a chamada dependência intergeracional e impondo ao mercado de saúde
suplementar a utilização dos excedentes de receitas das faixas etárias menores em prol de margens
de ~óhÚibui~ões réduzidas ou até mesmo negativas das~faixasetárias de maior risco, em detrimento
de se constituir provisões para insuficiências de prêmios futuros.
Essa realidade, determinada por Lei, impõe às operadoras a busca por estratégias que objetivem
enfrentar prováveis insuficiências de receitas no futuro, com o envelhecimento da população assistida,
mais notadamente na autogestão, em função da baixa rotatividade da população.
Isso posto, recomendamos que a CASEC analise alternativas objetivando equacionar o preocupante
prognóstico de insuficiência de receitas para cobertura dos custos dos beneficiários idosos no futuro.
Documento recebido eletronicamente da origem
27
(e-STJ Fl.136)
SALUTI 5
~ e &dmlnletmço em ~É0o
~8,tot
217,87214
159,64
80,70
28
(e-STJ Fl.137)
SALUTIS
£sut.aeadmmeIstmç~ s sa~
Nos gráficos seguintes apresentam-se a evolução anual per capita da receita assistencial total e da
contribuição funcional por pia no, onde se observa que:
" O Plano Médico A apresentou a maior receita média per capita em 2013, devido,
principalmente, ao perfil etário do grupo, que éo mais envelheci-do da carteira com uma idade
média de 49,1 anos em dezembro daquele ano; e,
" O Plano Médico B teve a menor receita total média per capita, em todos os anos do período
analisado, uma vez que não possui patrocínio da Codevasf. Entretanto, se for considerada
apenas a contribuição funcional (GRÁFICO N2 37), esta apresenta-se superior, uma vez que o
mesmo tem características de autossustentabilidade.
Importante salientar que o valor per capita varia de acordo com o perfil etário de cada plano.
GRÁFICO ~ 63,j67
PMO A PM A PM B
216,72
185,52
147,07
09 12,4 2 114,10
98,73104 885
81,5
PMO A PM A PM B
Documento recebido eletronicamente da origem
29
(e-STJ Fl.138)
SALUTIS
effisufto,19 o edminIooç m md
Analisando a composição da receita do Plano Médico Odiontológico A, observa-se que sua receita
assistencial apresentou expressivo crescimento no ano de 2012, decorrente principalmente do
incremento da contribuição patronal e do reajuste das mensalidades.
No ano de 2013 a receita assistencial média per capita reduziu em 8,42%, tendo sido a redução
observada na parcela patronal, que passou de R$126,19 (2012) para R$89,39 (2013), evidenciando
um decréscimo equivalente a 29,16% na referida parcela da receita.
Com relação a este fato, convém novamente lembrar que as informações (Contribuição Patronal)
utilizadas para a presente análise foram extraídas dos demonstrativos contábeis da CASEC. Assim, as
estatísticas e análises aqui contidas apoiam-se exclusivamente nos valores contabilizados, o que não
quer dizer que houve necessariamente uma efetiva redução da contribuição patronal, cabendo
ressaltar que a forma de apropriação dos valores na contabilidade pode impactar nos resultados.
126,19 89,39
150,00 98,50
100,00
50,00
30
(e-STJ Fl.139)
SALUTI 5
Analisando a composição da receita do Plano Médico A,verifica-se que, a exemplo do que se verificou
no Plano Médico Odontológico A, sua receita assistencial apresentou crescimento no ano de 2012,
observando uma redução equivalente a 1,59% em 2013.
Referida diminuição foi, de modo análogo ao PMVO A, em consequência da redução ocorrida na parcela
patronal, que passou,de R$126,19 (2012) para R$89,39 (2013), com um decréscimo equivalente a
29,16%.
e ~
200,00
~~~150,00985
187,06í
1,1
50,00
Com relação ao Plano Médico B, constata-se que a receita média de mensalidades cresceu em todos
os anos analisados. Em dois anos, a receita per capita aumentou 32,41%.
200,00
150,00
100,00
50,00
31
(e-STJ Fl.140) 1
SALUTIS
e
cOflrnItotia e admlnlstmnçâo
em uUdo
Nos gráficos seguintes apresentamos a contribuição funcional média mensal por beneficiário e por
faixa etária, de 2011 a 2013, da CASEC e de cada plano individualmente.
L 200,00
8 100,00
* 2011 48,37 65,32 73,72 80,95 92,16 103,92 120,71 137,18 160,34 179,92 98,73
* 2012 53,52 71,57 79,94 88,91 101,80 115,11 132,24 152,02 176,57 200,53 109,45
* 2013 61,57 82,31 91,68 102,11 116,69 132,94 153,37 175,23 203,19 231,66 126,42
1g 300,00
~ 200,00
c
8 100,00
* 2011 32,56 45,74 70,53 70,85 74,50 68,72 88,51 101,31 124,73 117,45 88,56
* 2012 39,79 59,43 75,10 76,72 86,85 89,72 104,61 126,91 142,73 150,54 114,10
* 2013 49,20 71,88 87,90 97,27 98,86 103,63 126,88 149,18 173,60 193,34 147,07
1
.0200,00
Documento recebido eletronicamente da origem
8 100,00
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44 48 49-S3 54-S8 59 ou
mais GERAL
m2011 73,18 110,92 124,33 138,45 158,82 180,40 213,SO 248,15 319,11 392,00 163,67
* 2012 80,60 122,02 136,97 152,32 174,24 197,31 234,9S 273,79 351,11 431,27 18S,52
* 2013 94,22 142,23 1S9,6S 178,09 20SSO 231,12 273,46 322,66 406,31 505,53 216,72
32
(e-STJ Fl.141)
SALUTIS
eanlt.a o adlhitu5m ad
21\18%\ 6%6
6
8%
1% 9% ~ '. 0
0%2
GRÁFICO N945 PiMO A - ANÁLISE PER CAPITA POR FAIXA ETÁRIA <2013)
600,00 180%
S00,00 150%
,r 000
120%
3000090% <
S200,00 ~ . l . , 60%
o 0%
(100,00>
Documento recebido eletronicamente da origem
-30%
(200,00) -- 60%
00-18 19.23 24-28 29-33 59 ou
34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 mi ea
Receita Assistencial 150,96 171,70 181,08 191,50 206,08 222,33 242,77 264,62 292,59 321,06 215,82
~Custo Assistencial 56,72 150,67 229,12 129,15 166,46 222,91 144,18 311,60 182,76 322,76 -167,92
Margem (R$) 94,24 21,03 (48,04) 62,35 39,62 (0,58) 98,59 (46,98) 109,83 (1,70> 47,90
-Sinistralidade N% 38% 88% 127% 67% 81% 100% 59% 118% 62% 101% 78%
Beneficiá rios Medios 790 200 137 328 308 279 193 271 360 265 3.131
33
(e-STJ Fl.142)
SALUTIS
coeutdga e admInIÚafi em n
?2%
S400,00 120% ~
<,300,00
90%
a200,00
100,0I0I 60%
30%!
(100,00) - - - ^30%
(200,00) -.-
-60%
00-18 19-23 24-28 59ou
29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 Geral
-EmReceita Assistencial 138,60 161,28 177,29 186,66 188,26 193,02 216,27 238,58 262,99 282,74 236,46
,~Custo Assistencial 40,81 54,66 114,12 56,63 165,28 119,43 72,82 388,21 58,60 208,43 151,92
Margem (R$) 97,79 106,62 63,18 130,03 22,98 73,59 143,46 (149,63 204,40 74,31 84,54
-Sinistra lidade(% 29% 34% 64% 30% 88% 62% 34% 163% 22% 74% 64%
Beneficiários Medjos 30 20 2 2 6 5 23 43 76 76 284
Documento recebido eletronicamente da origem
34
(e-STJ Fl.143)
SALUTIS
Por fim, analisando o Plano Médico B constata-se que:
" As três primeiras faixas etárias concentram 52% dos benleficiários, enquantosua receita e seu
custo -representam apenas 31% e 35%, respectiva mente; e,
" A últirria- faixa etária (59 anos ou mais), com apenas 16% dos beneficiários, é responsável por
36% .da.receita assistencial e 42% do custo assistencial.
V500-18
GRÁFICO N2 48 PM 8 -ANÁLISE RELATIVA POR FAIXA ETÁRIA <2013)
D 19-23
Beneficiários
n 24-28 c 29-33 c34-38 039-43
Receita
D 44-48 * 49-53 *54-58
Custa
E*59 ou mais 1
1% .1%6%3
6
24%5% 3%
'e6% 18%
8%
15% -- -26%
20% 7% 5%
22%- 1%
2 12%1%
Observando a margem de contribuição do Plano Médico 8, verifica-se que a.terceira (24-28 anos) e
última (59 anos ou mais) faixas etárias apresentam margens negativas em níveis significantes, da
ordem de aproximadamente R$147,00.
No que se refere ao resultado geral, observamos uma margem negativa de R$ 23,24. Com um
percentual de 111%. o Plano Médico B apresenta o maior nível de sinistralidade da CASEC.
S300,00 9%2
200,00 _0_
=Custo Assistencial 6-,3,40 102,13 307,05 110,67 138,21 95,35 218,75 276,14 420,78 652,99 239,96
Margem (R$) 30,81 401 (147,4 67,41 67,29 135,76____ 54,70 46,52
__ _ _(1447) _(147,7 _(23,24
ae2%o 192% 62% 6% 4%-8% 86% 104% 129% 111%
Beneficiários Medias: 456 145 384 339 115 33 23 20 75 294 1.885
Documento recebido eletronicamente da origem
35
(e-STJ Fl.144)
asil
SALUTIS
co ~uta1 o admiaisfrç~ em
Decompondo a projeção da quantidade de beneficiários por faíixa etária e por plano, apresenta-se nos
gráficos seguintes o quantitativo de beneficiários no mês de dezembro de cada ano projetado.
.ia 1.200
1.000
]
a, 800
ia 600
i 400
200I.L4[]
00-18 19-23 24-28 29-33
IiIi ik T1
34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 59 au mais
Fai xa Etária
700
o
.600
2~,00
ai
1300 _
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43, .44-48 49-53* 54-58 59 ou mais
Faixa Etária
Documento recebido eletronicamente da origem
40
(e-STJ Fl.145)
SALUTI 5
GRÁFICO NQ56 PMV A - EVOLUÇÃO ANUAL HISTÓRICA E PROJETADA DA QUANTIDADE DE
BENEFICIÁRIOS POR FAIXA ETÁRIA (2011/2016)
dez/li dez/12 c dez/13 a dez/14 o dez/is a dez/16
90
80
S70
60
a>50
u40
S30
à 20
10
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 59 ou mais
Faixa Etária
100
00-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 59 ou mais
Faixa Etária
Documento recebido eletronicamente da origem
41
(e-STJ Fl.146)
SALUTIS
6
cauuufteda
e edmleI~lreçio
emsaude
0,00 - 0,00%
Custo
Sinistrado PMO PM
Custo
Médio 505,30
192,45
205,01 739,22
224,34
242,23
Morbidade 38,09% 30,35%
aplicados ao modelo de projeção atuarial para a obtenção dos custos prospectivos dos planos da
CASEC.
42
(e-STJ Fl.147)
SALUTIS
"4.2.1.1. INFLAÇÃO SAÚDE
0 processo de agravamento dos sinistros, materializado pelo crescimento do custo do beneficiário
sinistrado, caracteriza o que definimos como inflação saúde.
0 cenário brasileiro aponta para um crescimento preocupante dós custos com saúde, num patamar
acima dos principais indicadores econômico-financeiros. Dentre as principais causas deste
crescimento, podemos citar:
o Envelhecimento da população assistida;
o Introdução de novas tecnologias, materiais e medicamentos;
o Risco moral';
o Ampliação pela ANS do rol de procedimentos obrigatórios; e,
" Reajustes na remuneração dos prestadores de serviços.
Considerando esta realidade, a identificação de um índice que reflita esse crescimento na própria
operadora é fundamental para a projeção dos custos assistenciais, uma vez que não há
represe ntatividade por nenhum indicador de mercado.
A aplicação de um índice de inflação saúde objetiva corrigir os custos no tempo, sem alterar a sua
variabilidade que é analisada no cálculo do risco do plano.
A inflação saúde foi calculada a partir do estudo da tendência de evolução do custo do beneficiário
sinistrado no período de novembro/2010 a outubro/2013, conforme metodologia descrita na nota
técnica atuarial.
Os resultados- obtidos- foram calculados considerando o intervalo com- 95% de confiança, que_
resultaram na taxa anual equivalente -a17,27%.
Risco moral: écaracterizado como uma maior utilização dos serviços de saúde na presença de seguro, ou seja,
os indivíduos que possuem algum tipo de plano de saúde tendem a utilizar mais os serviços, visto que o custo
marginal de utilização ézero ou próximo de zero.
43
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.148)
(e-STJ Fl.149)
SALUTIS
4.2.2. RECEITA ASSISTENCIAL
Para a composição dos cenários da avaliação atuarial, e conforme solicitado pelo Conselho
Deliberativo da CASEC, foi inserido um parâmetro de correção das contribuições patronais pela
estimativa de inflação anual, considerada como sendo equivalente a 4,50% ao ano.
<u 1 20 ,00 ---- --- ---- ---- ---- ---- ---- ----- --- ---- --- --- --- --- --- --- -- ---
8 0 ,00 - - - - - -^-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -^ ^-- - - - - - - - - - - - - - - - - -^-- - - - - - - - - - - - -
4 0 ,00 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -^-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
45
(e-STJ Fl.150)
SALUTIS
co=sutada
a administraçiao emsade
3 0,0 0 - - ---
- - -^- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
46
(e-STJ Fl.151)
~ \>
8,00 ~. - - ...... -------
3,00 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- =- ----
ei
47
(e-STJ Fl.152)
SALUTIS
coiUttola e administraçÇÃO
em ~ad
4.3.7. PERÍODO
A avaliação atuarial foi elaborada considerando período de três anos.
Documento recebido eletronicamente da origem
48
(e-STJ Fl.153)
SALUTI 5
cnto.la e admi1Içi~ em ~ad
5. QUALIFICAÇÃO DA RESERVA
Neste item apresenta-se um estudo para qualificação das aplicações financeiras, a partir dos valores
contabilizados em dezembro/2013. A qualificação proposta tem como objetivo definir a destinação
dos referidos montantes, com vistas a manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial dos planos.
Atualmente a CASEC possui a seguinte composição de suas reservas financeiras:
A partir do estudo dos riscos da carteira, sugerimos a constituição gerencial de uma reserva técnica
com o objetivo de prover a devida cobertura das eventuais diferenças nos custos assistenciais futuros,
decorrentes do desvio das premissas do cenário previsto na avaliação atuarial e o efeýtivamente
observado.
Considera-se para fins da avaliação atuarial o cenário de inflação de 17,27% a.a., sendo que a Reserva
de Agravamento de Cenário deve ser constituída com vistas à cobertura das eventuais insuficiências
ocasionadas pela constatação de um cenário de inflação mais conservador nos anos futuros,
correspondendo a área cinza apresentada no gráfico abaixo.
19500000000......
.0 -0 ,0 .... ....................... ..... ..............................
. ......
.............
.. ................
....... ..... ..
19 000.000,00 ..................................................
.. ...... ................... ..........--------......... .. .
18850000..................00...00..
0 ................... ............
...................... ..............................
...............................
175-.000-000,00 - 1
.10Nl O 4o
gi 4 o ,oR
0
Assim, recomenda-se aconstituição de uma reserva gerencial no valor de R$4.537.951,44 para cobrir
eventual insuficiência devido a um agravamento de cenário de inflação, considerando a inflação saúde
Documento recebido eletronicamente da origem
em cenário conservador, equivalente ao patamar de 24,11% ao invés de 17,27% (cenário neutro), para
o ano de 2014.
Recomenda-se também a avaliação anual do valor dessa reserva, objetivando manter o equilíbrio
econômico-financeiro da CASEC no curto prazo.
49
(e-STJ Fl.154)
SALUTIS
consultoria
o administração
em saiúde
6. RESULTADOS CONSOLIDADOS
Os resultados da avaliação atuarial serão apresentados por meio de balanço atuarial, que foi obtido
observando-se as premissas e hipóteses atuariais definidas em conjunto com a CASEC, bem como a
aplicação da metodologia descrita na Nota Técnica Atuarial.
O balanço atuarial está dividido em contas de ativo e passivo. As contas de ativos estão subdivididas
em contra prestações líquidas, recursos do patrocinador, reservas técnicas e reservas livres. O passivo,
por sua vez, está dividido em eventos indenizáveis líquidos, despesas não assistenciais, PEONA e
superávit/déficit atuarial.
A possível existência de déficit atuarial indica desequilíbrio entre as receitas e despesas durante o
período analisado, sinalizando que, caso nenhuma medida seja adotada, a operação do plano de saúde
necessitará de aporte financeiro equivalente, no mínimo, ao déficit apurado, para garantir sua
situação de solvência.
Objetivando a manutenção da condição de solvência dos planos da CASEC, recomendamos que a
tomada de decisão seja feita à luz do Balanço Atuarial, cujos resultados consideraram as seguintes
premissas:
o Data base: agosto/2014;
, o Inflação Saúde: 17,27% a.a.;
o Risco: 5%;
o Juros atuariais: 6%a.a.;
o Estimativa de Inflação: 4,5% a.a.;
o Aiuste do Custo Assistencial: 2,36%;
o Despesas Administrativas: R$24,03 por beneficiário, atualizado pela estimativa de inflação;
o Despesas Financeiras: R$2,69 por beneficiário, atualizado pela estimativa de inflação;
o Outras Despesas: R$9,35 por beneficiário, atualizado pela estimativa de inflação;
o Provisão para Perdas sobre Crédito: 1%sobre a receita assistencial;
o Provisões Técnicas: Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados, calculada conforme
Resolução Normativa n2. 209;
o Período: 3 anos;
o Cota patronal para os anos de 2014 a 2016: R$5.400 .000,002;
o Índice de Rea*uste: conforme percentuais indicados nos cenários propostos, sendo, no mínimo,
igual à taxa de inflação saúde da CASEC.
Documento recebido eletronicamente da origem
2Para a composição dos cenários da avaliação atuarial, foram simulados os cenários com a correção monetária
dacontribuiçãopatronal pela estimativade inflação, nosanosde2015 e 2016.
50
(e-STJ Fl.155)
SALUTIS
c~~Sftl e admlelsrç&m ae
51
1
(e-STJ Fl.156)
SALUTIS
cetesItelá oftdmInlstDçSo
em s*OOe
52
(e-STJ Fl.157)
SALUTIS
« ~slta e admlnssçioe a
A adoção do reajuste dos planos conforme sugerido neste cenário, geraria as seguintes tabelas de
preços, desconsiderando a cota patronal:
00-18 20,72 50,83 63,13 34,94 58,08 71,47 106,01 00-18 24,30 59,61 74,03 40,97 68,11 83,81 124,32
19-23 28,99 76,26 88,38 45,68 83,00 96.70 160,97 19-23 34,00 89,43 103,64 53,57 97,34 113,40 188,77
24-28 35,21 84,72 98,87 56,08 93,37 107,20 180,62 24-28 41,29 99,3S 115,95 65,77 109,50 125,72 211,82
29-33 41,40 93,22 109,41 66,44 103,76 117,71 200,26 29-33 48,55 109,32 128,31 77,92 121,68 138,04 234,85
34-38 45,53 105,90 12,4 26 116,19 134,53 229,67. 34-38 53,39 124,19 145,58 85,23 136,26 1157,77 269,341
39-43 49,681 118,61 1138,90 78,88 128,64 151,32 259,15 39-43 58,26 139,10 162,89 92,50 150,86 177,46 303,91
44-48 57,98 144,06 159,93 93,46 155,61 176,53 310,17 44-43 67,99 168,94 187,55 109,60 182,49 207,02 363,74
49-53 66,25 169,45 180,95 107,96 182,57 201,80 361,20 49-53 77,69 198.72 212,20 126.61 214,10 236,65 423,59
54-58 78,69 194,86 211,49 129,79 209,55 234,35 464,26 - 54-58 92,28 228,52 248,02 152,21 245,74 :274,83] 544,45
59o
as 91,13 220,301 241,96 151,63 2346,53 2 66,91 56, 5 9 ou mais 106,87 258,35 283,75 177,82 277.38 313,01]1 665,34
ETARI TIPO"B53
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.158)
SALUTIS
ee1~Suftoda
e s.lmIftIstreçao
emsaúde
a- .. - e
54
(e-STJ Fl.159)
SALUTIS
eelsft~ e admIelstrçi eM saO
A adoção do reajuste dos planos conforme sugerido neste cenário, geraria as seguintes tabelas de
preços, desconsiderando a cota patronal:
00-18 20,72 50,83 63,13 34,94 58,08 71,47 106,01 00-18 24,30 59,61 74,03 40,97 68,11 83,81 124,32
19-23 28,99 76,26 88,38 45,68 83,00 96,70 160,97 19-23 34,00 89,43 103,64 53,57 97,34 113,40 188,77
24-28 35,21 84,72 98,87 56,08 93,37 107,20 1ý8,6 2. - 24-28 41,29 99,35 115,95 65,77 109,50 125,72 211,82
29-33 41,40 93,22 109,41 66,44 103,76 117,71 200,26 29-33 48,55 109,32 128,31 77,92 121,68 138,04 234,85
34-38 45,53 105,90 124,14 72,68 116,19 134,53 229,67 34-3 53,39 124.19 145,58 85,23 136,26 15,7 269,34
39-43 49,68 118,61 138,90 78,88 128,64 151,32 259,15 39-43 58,26 139,10 162,89 92,501 150,86 177,46 303.91
44-48 57,98 144,06 159,93 93,46 155,61 176,53 310,17 44.48 67,99 168,94 187,55 109,60 182,49 207,02 363,74
49-53 66,25 169,45 160,95 107,96 182,57 201,80 361,20 49-53 1 77,69 198,72 212,20 126,61 214,10 236.65 423,59
54-58 78,69 194,86 211,49 129,79 209,55 23 4,315 .'464,26 54-58 192,28 228.52 248,02 152,21 245,74 274,83 544,45
59 ou mais 91,13 220.30 1241,96 151,63 1236,53 266,91 567,35 59 oumaisj 106,87 258.35 283,75 177,82 277.38 313,01 665,34
55
(e-STJ Fl.160)
SALUTIS
cOtma a adminIstmço01Mo
6.4. CENÁRIO 3 - REAJUSTE PARA EQUILÍBRIO DA CARTEIRA <COM PREMISSA DE CORREÇÃO DAS
CONTRIBUIÇÕES PATRONAIS)
Este cenário tem como premissa básica a aplicação de reajustes em 2014 para se alcançar o equilíbrio
da carteira no período de três anos. Apartir de 2015, considera-se a aplicação de reajuste equivalente
ao índice de inflação.
Neste Cenário 3 adota-se, ainda, a premissa de correção das contribuições patronais pela estimativa
de inflação, equivalente a 4,5% a partir de 2015. Assim, a contribuição patronal informada pela CASEC
é de R$5.400.000,00 para o ano de 2014, e, a partir da sua correção pela inflação estimada seria
equivalente a R$5.643.000,00 <2015) e R$5.896.935,00 (2016).
Observa-se o subsídio entre os planos, onde o resultado do Plano Médico Odontológico servirá para
cobrir o déficit do Plano Médico, gerando o equilíbrio necessário para a carteira como um todo.
56
(e-STJ Fl.161)
SALUTI 5
consut.~ e admlnk~mçi em ~ad
A adoção do reajuste dos planos conforme sugerido neste cenário, geraria as seguintes tabelas de
preços, desconsiderando a cota patronal:
T
FAXASÁ IXIP "A A USUARO i FI A USUÁIO TIPO¶ "A X USUAR
00-18 20,72 50,83 63,13 34,94 58,08 71,47 106,01 00)-18 24,95 161,20 76,01 42,07 69,93 86,05 127,64
19-23 28,99 76,26 88,38 45,68 83,00 96,70 160,97 19-23 34,90 91,82 106,41 55,00 99,93 116,43 193,81
24-28 35,21 84,72 98,87 56,08 93,37 107,20 -1806
íÕ 24 239 102,00 119,04 67,52 112,42 129,07 217,47
29-33 41,40 93,22 109,41 66,44 103,76 117,71 200,26 29-33 49,85 112,24 131,73 79,99 124,93 141,72 241,11
34-38 45,53 105,90 124,14 72,68 116,19 134,53 229,67 34-38 54,82 127,50 149,47 87,51 139,89 161,98 276,52
39-43 49,68 1118,61 1138,90 78,88 128,64 151,32 259,15 39-43 59,82 142,81 167,24 94,97 154,88 1182,19 312,021
44-48 57,98 144,06 159,93 93,46 155,61 176,53 310,17 44-48 1 69,81 173,45 192,56 112,53 187,36 212,54 373,45
49-53 66,25 169q,45 180,95 107,96 182,57 201,80 361,20 49-53 791,77 204,02 217,87 129,98 219,82 242,97 434,89
54-58 78,69 194,86 211,49 129,79 209,55 1234,35 464,26 54-58 94,74 234,61 254,6 156,27 252,30 282,16 558,97
,59 ou mais 91,13 220,30 241,96 151,63 236,531 266,91 567j,35 59 ou mais 109,72 265,24 18,6
2913 24,78 321,36 683,09
57
(e-STJ Fl.162)
SALUTIS
euncional
cOç~5lMtOO - Contribuição
QUXAETRA
DR Né1.9,9
150CENÁRIO 3-TABELA DE PREÇOS DO NOVOS PRODUTOS90,wa 2.000
58
(e-STJ Fl.163)
SALUTIS
CCmutmi e ade.ielstmçoe. ad
59
(e-STJ Fl.164)
SALUTIS
so~ e admIln~8 em saúdo
18tal
A adoção do reajuste dos planos conforme sugerido neste cenário, geraria as seguintes tabelas de
preços, desconsiderando a cota patronal:
.. .. . . *. ll=
00-18 20,72 50,83 63,13 34,94 58,08 71,47 106,01 00-18 25,36 62,21 77,27 42,76 71,09 87,48 129,75
19-23 28,99 76,26 88,38 45,68 83,00 96,70ý 1097 19-23 35,48 93,34 108,17 55,91 101,59 118,36 197,02
24-28 35,21 84,72 98,87 56,08 93,37 107,20 180.62' 24-28 43,10 103,69 121,01 68,64 114,28 131,21 221,07
29-33 41,40 93,22 109,41 66,44 103,76 117,71 200,26 29-33 50,67 114,10 133,91 81,32 127,00 144,07 245,11
34-38 45,53 105,90 124,14 72,68 116,19 134,53 229,67 34-38 55,73 129,62 151,94 88,96 142,21 164,66 281,10
39-43 49,68 118,61 138,90 78,88 128,64 151,32 259,15 39-43 160,811 145,17 170,011 96,55 157,45 1185,21 317,191
44-48 57,98 144,06 159,93 93,46 155,61 176,53 310,17 44-48 70,96 176,32 195,75 114,39 190,46 216,06 379,63
49-3 662M194 180,95 107,96 182,57 201,80 361,20 4-3 81,09 207,40 221,47 132,14 223,46 246,99 442,09
54-58 78,69 194,86 211,49 129,79 209,55 234,35 464,26 54.58 96,31 238,50 258,85 158,86 A256,48 286,83 568,23
59 ou mais, 91,13 220,30 241,96 151,63 236,53 266,91 567,35 59 ou mais 111,54 26964 296,15 185,59 289,50 326,68 694,41
60
(e-STJ Fl.165)
091
SALUTIS
CClsUftwl, e admInIsfrSçSo
e saude
OS,,. *IOOO.
22,23 ....:. * **O*SS. *'~'.~.':.- lIS OS
00-18 33,35 46,68 54,83 61,62 67,79 74,56 79,78
19-23 27,13 40,69 56,97 66,91 75,20 82,72 90,98 97,35
24-28 33,19 49,65 69,52 81,65........91,76 100,9
S4. 111,03 - 118,79
29-33 40,39 60,59 84,83 99,64 111,97 123,18 135,48 144,96
34-38 49,29 73,94 103,52 121,59 136,64 150,31 165,33 176,90
39-43 60,15 90,23 126,32 148,37 166,74 183,42 201,75 215,86
44-48 73,40 110,10 154,14 181,06 203,47 223,83 246,19 263,41
49-53 89,57 134,36 188,10 220,94 248,29 273,13 300,42 321,44
54-58 109,30 163,95 229,53 269,61 392,99 333,30 366,60 . 392,25
59 ou mais 133,38 200,07 280,10 329,00 369,73 406,72 447,36 478,66
61
(e-STJ Fl.166)
SALUTIS
C~110ftmlo admi~ltoi mend
7. RECOMENDAÇÃO TÉCNICA
0 acompanhamento econômico-financeiro e atuarial dos planos da CASEC tem como objetivo
subsidiar tecnicamente a sua Direção, no sentido de avaliar a situação futura da operadora,
fornecendo-lhes informações suficientes para a tomada de decisões.
Nesse sentido, cumpre-nos, além de fornecer essas informações, apresentar nossa recomendação
acerca de qual alternativa entendemos ser a tecnicamente mais adequada para o cenário que se
vislumbra.
Em nosso entendimento, a perda de oportunidade da aplicação de reajuste configura-se como uma
abdicação definitiva de receitas futuras, podendo vir a exigir, no longo prazo, reajustes técnicos mais
elevados visando a reposição do equilíbrio atuarial.
Não é demais relembrar que o processo de aumento dos custos é fortemente influenciado pela
alteração do perfil etário da carteira, podendo vir a comprometer as margens de contribuição dos
planos no longo prazo. Na CASEC, além desse aspecto, deve-se também considerar o tamanho daW
carteira e seu forte impacto na variabilidade dos custos, o que requer maior segurança econômica,
financeira e atuarial.
Com o objetivo de demonstrar a suscetibilidade da carteira da CASEC, sobretudo em decorrência do
seu tamanho, segue lista dos maiores custos anuais, por beneficiário (TABELA N2 3). Assim, a tabela e
quadro abaixo resumem os dez beneficiários da CASEC que demandaram maior desembolso nos anos
de 2011 a2013 3.
Verifica-se em 2013, por exemplo, que os dez beneficiários com maiores custos assistenciais
representam 17,17% do custo total da operadora no ano, o que pode ser considerado um patamar
bastante elevado (GRÁFICO N9 65).
3No ano de2013 as informações utilizadas consideram o período de janeiro a outubro, por data de
atendimento.
62
(e-STJ Fl.167)
SALUTIS
enusloadm~Mtçoe ad
2.000.000 20,00%_
500.000 ____
- 0,00%
2011 2012 2013
C"Custo - % Partmcipaçao
Analisando os maiores custos assistenciais na CASEC, agora sob a ótica dos procedimentos, listamos,
também a partir da base de dados por data de atendimento, os dez procedimentos com os maiores
custos nos anos de 2011 a 2013 4 (TABELA N9 4).
4~Noano de2013 as informações utilizadas consideram o período de janeiro a outubro, por data de
atendimento.
63
(e-STJ Fl.168)
SALUTIS
cor.suftola o admlMIstroam Sl
Observa-se abaixo (GRÁFICO N2 66), que os dez procedimentos com maiores custos representam
47,53% de todo o custo assistencial da CASEC em 2013. Podemos verificar que os principais
procedimentos com maiores custos assistenciais são praticamente os mesmos, durante o período
analisado.
-W 42,00%
2.000.000 4111 ...
._.__
.... ... 40,00%
38,00%.
o 36,00%.
2011 2012 2013
~Custo -%Participação
Com a finalidade de prover a cobertura de eventuais insuficiências nos planos ora avaliados, sugere-
se a constituição de reservas atuariais específicas, capitalizadas a partir do excedente a ser gerado
com a aplicação de reajustes acima daquele que venham aser necessários para o equilíbrio da carteira,
ou de outra forma, conforme definição da operadora.
Pelo exposto, arecomendação é a de que seiam aplicados os percentuais de reaiuste do Cenário 4, o
ciual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da carteira no período prospectado, sendo equivalente
a 22,39% em 2014 e 17,27% nos anos seguintes (inflação saúde da CASEC).
Conforme já anotado, entendemos que a perda de oportunidade de reajuste configura-se como uma
abdicação definitiva de receitas futuras, podendo vir a exigir, no longo prazo, reajustes técnicos
elevados visando à reposição do equilíbrio atuarial.
Documento recebido eletronicamente da origem
64
(e-STJ Fl.169)
SALUTIS
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente relatório refere-se à avaliação atuarial do Plano Médico-Odontológico e Plano Médico de
2014, conforme contrato firmado entre a Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da Codevasf -
65
(e-STJ Fl.170)
ANEXO 1
Fluxo Atuariali
Documento recebido eletronicamente da origem
66
(e-STJ Fl.171)
itrn
w-4oro oi
m o Nr- v
r, i Z . i r,: t r,: -i
- -i
no
o
a -zm m m
ko
D n a ) Z - -i . -s8-,
_ ,M 8
o~a 4n-r,
,o oaiii m0 w m 0
ro óo r- o r,11-
1-4
ooo
o oo
L0 fl
in i É[È,
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.172)
im 0 11 f ~ 0< <
- - 4 mf 00 9"ýl,>4< N14
g; g i i is dL
oý rWr u,> m c
o; U i:ý c
ui
w~r. r.: r- u
us ýi g, gi i g4 g44 S
-n ID '
o
COu so
A oozLnC
<aý V -
i >
.x 00 u I i lit
>0
li
kd~ij Nd
t 8m >n0
0ý~.r
;a O-
iI
<O~« *
14 m- r - m> moA
uri
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.173)
095
co~U,-
14 In 1 f N
N 1m 00l co4CIMO r , . . "D:
1-0 In-
* - ýý
- -2L 4~
s 04 L,;
4b 4 f l f4
r,: ai 4z r-
R -4
004 -. 4 0
o
z
5 4Z
o. am i !0r4-040
aý a aD 4 , 10
0,0N
04
an <4
4 c k m w uEn
o I am 4
n C->Ic40Cr,
e.'
z
o
u 4
>o
4* a a
o fL É* ai
-~ 0 2 OC'
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.174)
uon , O~ o g, A
oS nt* t-4D12 o $
oo N4 m~ ko
ot
C 4 vi__ ui N 1d _ _
.- n "-D - -
no , 0 or
U.
ai <n to_-j m.
n1o r44 o
0 , NN .o
ri:
814;g 4o , , i
ot e:or Cý"
ozn.I eomn4
00 r
LU
z -0!
o -5
0 z o o
Documento recebido eletronicamente da origem
dL O
o CL[
(e-STJ Fl.175)
ANEXO 11
Nota Técnica da
e Avaliação Atuarial
Documento recebido eletronicamente da origem
71
(e-STJ Fl.176)
SALUTIS
consulou e adminltrn0o em swu~
1. OBJETIVO
A presente Nota Técnica Atuariai tem por finalidade descrever a metodologia aplicada na Avaliação
Atuarial1 da Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF - CASEC.
2. CÁLCULO ATUARIAL
0 custo assistencial da CASEC será calculado conforme o Modelo de Risco Coletivo, que tem como
propósito estudar o processo aleatório gerador do montante total das perdas (S)de uma carteira de
seguros.
Neste modelo denotamos por N o número de sinistros produzidos por uma carteira em um
determinado intervalo de tempo eXj o montante do i-ésimo sinistro. 0 cálculo do montante total das#
perdas é dado por:
0 número de sinistros, N, e o montante dos sinistros individuais, X, são variáveis aleatórias que
determinam, respectivamente, a frequência e a severidade dos sinistros. Dessa forma, Sé uma soma
de variaveis aleatorias X,, sendo o numero de termos da soma também aleatório e igual a N.
O número de sinistros, que denominamos de número de beneficiário sinistrados (ou morbidade>,
corresponde à divisão do número total de beneficiários que utilizaram os serviços de saúde cobertos
pelo plano pelo número total de expostos ao risco, durante um determinado período de tempo.
A severidade dos sinistros, que denominamos custo do beneficiário sinistrado, corresponde ao valor
gasto quando o beneficiário utiliza os serviços de saúde cobertos pelo plano durante um determinado
período de tempo.
Sendo S a soma de variáveis aleatórias Xj independentes e identicamente distribuídas e com o nú rpqro
de sinistro ý.ufcente mente grande, 5 terá distribuição aproximadamente Normal com média E[S] e
variância Uii ou seja:W
S -E[S]_ N(0,1)
(T[S]
Prêmio Estatístico
O Prêmio Estatístico cobre o risco médioE[S]:
Documento recebido eletronicamente da origem
72
(e-STJ Fl.177)
09?
SALUTIS
con Mlf e admin~srçi *nmsude
Onde:
PEf : prêmio estatístico na faixa etária f;
;ý número de beneficiários sinistrados na faixa etáriaf;
E1/'X]: custo médio do beneficiário sinistrado na faixa etária f; e,
nf:número de beneficiários expostos na faixa etáriaf.
Prêmio Puro
O Prêmio Puro é igual ao Prêmio Estatístico acrescido de um carregamento de segurança estatístico
(o).
PP,=PEf x(1+91 )
Onde:
PPf: prêmio puro na faixa etáriaf;
PEf : prêmio estatístico na faixa etária f; e,
Onde:
Documento recebido eletronicamente da origem
SALUTIS
cfoeslte e adminisrã em ~ad
0 cálculo das receitas assistenciais considera a quantidade de beneficiários projetada em cada plano,
mês e idade, tomando como base as atuais tabelas de preço dos Planos da CASEC.
Assim, a receita assistencial será calculada pela seguinte formulação:
12 3 105
RA yZRýpx
i p= X=i
74
(e-STJ Fl.179)
j~..
SALUTIS
C,úúttú~1fi e admInI1b~çAo
em saúde
3. PREMISSAS ATUARIAIS
ZJIX
p plano do beneficiário; e,
-
x - idade do beneficiário.
O índice de agravamento dos custos, denominado de inflação saúde, e aqui representado por 1 k, é a
taxa de juro que torna o valor presente do somatório da série temporal do custo do beneficiário
sinistrado igual a zero, ou seja, ]ké o valor que resolve a equação:
(7~~j+~2 v2 ~***~ =0
onde Vi, i O,...,n representa a série temporal do custo do beneficiário sinistrado. Essa equação é
polinômio de grau n que pode ser representado por:
Documento recebido eletronicamente da origem
1
onde Xk.
75
(e-STJ Fl.180)
SALUTIS
co~ftla e admn~ao cmsaude
Quando n = 1 ou n = 2, o valor jk pode ser facilmente encontrado pela solução de uma equação de
primeiro grau. Quando n > 2 a solução aproximada pode ser encontrada por tentativa e erro ou pela
utilização de métodos numéricos em geral utilizados por programas específicos ou calculadoras
financeiras.
A PEONA foi calculada com base nas regras atuais, conforme a Resolução Normativa N2 209, alterada
pela RN 274, ou seja, considerando o porte da operadora, qual seja:
" Operadora com até 100 mil vidas, a PEONA é calculada observando o maior entre os seguintes
valores:
* 8,5% (oito vírgula cinco por cento) do total de contra prestações emitidas líquidas nos
últimos 12 (doze) meses, na modalidade de preço pré-estabelecido; e,
* 10% (dez por cento) do total de eventos indenizáveis conhecidos na modalidade de
preço pré-estabelecido, nos últimos 12 (doze) meses.
" Operadora com mais de 100 mil vidas, o cálculo observará o maior entre os seguintes valores:
o 9,5% (nove vírgula cinco por cento) do total de contra prestações emitidas líquidas
nos últimos 12 (doze) meses, na modalidade de preço pré-estabelecido; e,
o 12% (doze por cento) do total de eventos indenizáveis conhecidos na modalidade de
preço pré-estabelecido, nos últimos 12 (doze) meses.
Para a projeção atuarial das Despesas Não Assistenciais foi considerado o valor médio mensal per
capita, do período de janeiro a dezembro de 2013, com crescimento dado pela estimativa de inflação
para os próximos anos, utilizando a seguinte formulação:
*Despesas Administrativas;
*Outras Despesas Operacionais; e
*Despesas Financeiras.
76
(e-STJ Fl.181)
SALUTIS
4. PROJ EÇÃO ATUARIAL
As projeções de longo prazo requerem uma metodologia diferente daquela utilizada no cálculo do
custo assistencial descrita no item 2, pois envolve a utilização de variáveis aleatórias, hipóteses e
fórmulas de cálculo fundamentadas em modelos de sobrevivência.
A metodologia de projeção atuarial buscará determinar quais os fluxos de gastos esperados para os
próximos anos e quais as receitas que irão custear esses dispêndios.
Para tanto, os resultados obtidos a partir da aplicação da metodologia de cálculo atuarial servirão de
dados de entrada nos cálculos das projeções atuariais. Esses resultados correspondem aos gastos por
usuário calculados por idade e para cada plano.
Apartir da utilização da taxa de rotatividade, serão calculadas as esperanças matemáticas dos gastos
futuros com todos os beneficiários da CASEC, bem como todas as receitas de mensalidade.
A seguir apresentaremos as definições que serão usadas para detalhar a metodologia de projeção
atuarial.
" GP, representa o montante anual de gastos com um beneficiário que tenha x anos completos
de idade na data da avaliação, no plano p;
"* X1 G,+2, .. x+k' sendo k igual ou inferior a 3. Representa os gastos anuais com os
beneficiários de idade x na data da avaliação, no plano p,em todos os anos futuros até o terceiro
ano projetado;
" C:, representa o montante anual de contra prestações (mensalidades) de um beneficiário que
tenha x anos completos de idade na data da avaliação, no plano p;
anuais de um beneficiário de idade x na data da avaliação em todos os anos futuros até o terceiro
ano projetado;
kP>representa a probabilidade de um beneficiário que tenha x anos de idade na data da
Fórmulas:
Esperança matemática dos gastos futuros com um beneficiário de idade x anos completos na data da
avaliação.
77
(e-STJ Fl.182)
SALUTIS
Coas~lol e ademinIsr~ ~msaúde
O valor 2013 colocado na fórmula representa o ano-base da avaliação atuarial, estando todas as
esperanças matemáticas referenciadas à idade do beneficiário, em anos completos, na data da
ava liação.
Os valores estimados para os gastos futuros da CASEC com todos os beneficiários no ano t serão
obtidos pela soma das esperanças matemáticas dos gastos do ano t com cada beneficiário de idade
x+(t -2013), cuja fórmula é:
GSCP =Y~Et[p+t21
X<, P:".
Esperança matemática do montante anual das contra prestações futuras de um beneficiário ativo no
ano t.
csc' Et [C[(t+2014.]
Documento recebido eletronicamente da origem
No fluxo de caixa projetado, além dessas rubricas serão considerados os valores projetados relativos
às premissas determinísticas (recursos do patrocinador, provisões técnicas e despesas não
assistenciais).
78
(e-STJ Fl.183)
SALUTI 5
£osutodafa admnlnlstra~oeond
A situação financeira em cada um dos anos projetados será obtida pela diferença entre os valores
esperados de receitas e despesas em cada exercício.
5. BALANÇO ATUARIAL
0 balanço atuarial representa a situação atuarial a partir do confronto dos valores presente das
receitas e despesas futuras, o balanço é composto pelas contas de ativo e passivo, como segue:
ATIVO
" Valor Presente Atuaria! das Contrauarestacões Efetivas Futuras: representa a expectativa do
montante de todas as contra prestações futuras a serem pagas por seus beneficiários,
considerando a probabilidade desses pertencerem ao plano. Este montante será expresso em
moeda da data da avaliação e os fluxos de contra prestações descontadas a uma taxa de juro
atuarial;
o Valor Presente Atuaria! dos Recursos do Patrocinador:- representa a expectativa do montante de
todos os repasses da patrocinadora (CODEVASF) nos próximos três anos. Este montante será
expresso em moeda da data da avaliação e os fluxos descontados a uma taxa de juro atuarial;
" Valor Presente Atuaria! das Aplicacões Vinculadas às Provisões Técnicas: corresponde ao valor das
aplicações vinculadas às provisões técnicas. Este montante será expresso em moeda da data da
avaliação e os fluxos descontados a uma taxa de juro atuarial.
PASSIVO
o Valor Presente Atuaria! dos Eventos Indenizáveis Futuros: representa o valor esperado dos custos
assistenciais futuros com todos os beneficiários, descontados a uma taxa de juros atuarial e
calculada considerando a probabilidade de cada beneficiário permanecer no plano;
o Valor Presente Atuaria! das Despesas Não Assistenciais Futuros: corresponde ao valor esperado
das despesas não assistenciais futuras de todos os beneficiários, descontados a uma taxa de juros
atuarial;
o Valor Presente Atuaria! das Provisões para Eventos Ocorridos e Não Avisados - PEONA Futuro:
compõe o montante da PEONA futura, descontado a uma taxa de juro atuarial; e,
oResultadoAtuaria!: corresponde ao resultado da suficiência (superávit) ou recursos necessários
ao equilíbrio (déficit) de suas receitas frente às despesas. 0 valor é obtido subtraindo-se o valor
presente atuarial das receitas futuras do valor presente atuarial dos custos futuros.
Documento recebido eletronicamente da origem
79
(e-STJ Fl.184)
101;
Às 9:00 horas do dia 07 (sete) de julho de 2014, na sala de vídeo conferência da Gerência
de Tecnologia da Informação, localizada no Edifício Deputado Manuel Novaes SGAN
- -
Será elaborada a proposição, juntamente com toda a documentação dos novos planos de
saúde, para ser submetida à aprovação da Diretoria Executiva da Codevasf.
Após aprovação da Diretoria Executiva da Codevasf, será emitida a Deliberação do
Conselho Deliberativo do Programa Codevasf-Saúde aprovando a implantação dos
pianos, previsto para o dia 01/09/2014.
2 Divulgação e migração dos novos planos de saúde aos empregados:
-
Etapas que deverão ser adotadas para implantação dos novos plantos de saúde da
Codevasf:
1. A migração será informada à ANS através do SIB- Sistema de Informação de
Beneficiários;
2. A ANS possue algumas exigências que a Salutis ainda está corrigindo nos
cadastros dos beneficiários do Programa Codevasf-Saúde: falta de CPF de alguns
beneficiários e nomes abreviados;
3. Parametrização do sistema da Salutis, para colocar novas regras dos novos
regulamentos do Codevasf-Saúde;
4. Parametrizar o sistema até 30/07/2014 para encaminhamento à folha de
Documento recebido eletronicamente da origem
çz~
(e-STJ Fl.185)
A data base será considerada a data de implantação dos novos planos de saúde, ou
seja,
01109/2014. Cabe ressaltar que, o Conselho não poderá aplicar reajustes antes de
doze
meses, sendo assim a data base passa a ser setembro, com implantação na folha
de
pagamento de agosto de cada exercício.
Eu Deborah Moreira Salomão Favato, lavrei a presente Ata que, após ser lida e aprovada
será assinada por mim e pelos demais membros do Conselho Deliberativo do Programa
CODE VASF-SAÚDE.
10
ý-EÉlA OSTA
Membro
Documento recebido eletronicamente da origem
Comunicado Novos Planos (e-STJ Fl.187)
3
Subject: Comunicado Novos Planos
From: casec@codevasf.gov. br
Date: 16/7/2014 10:39
To:
ê tenciosamente,
Amaro Gomes Ped rosa Neto
Presidente
Casec
Anexo(s).
Avaliação Tecnica novos planos.pdf
Documento recebido eletronicamente da origem
O Conselho Deliberativo do Programa Codevasf-Saúde aprovou, por meio da deliberação nO 11/2013, a criação de
novos planos de saúde a serem operacionalizados pela Casec. Com a medida, que visa manter o equilibrio
econômico-financeiro e a qualidade dos serviços prestados, entrarão em vigor quatro novos planos em
substituição aos três planos existentes, que serão inativados.
Com recente aprovação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS dos registros dos novos planos, a
Casec adotará as providências necessárias para a migração dos beneficiários dos planos antigos para os novos
planos, que deve ocorrer de forma automática no dia 01 de setembro de 2014. com reflexos financeiros na folha
de pagamento do mês de agosto/2014
No quadro a seguir pode ser observado o plano antigo e o seu correspondente plano novo com suas principais
características, para os quais os beneficiários serão migrados sem o cumprimento de carências.
-- - -
- -- - - - -
-T
Plano antigo Plano novo Registro ANS Acomodação Segmentação
PlneMdc Ambulatorial +
PlnoMdioPlano Médico - PM 471.448/14-2 Individual Hospitalar com
Tipo AObstetrícia
Plan MéicoAmbulatorial
ploMédicoéio stnid PM-E 471.447114-4 Individual Hospitalar com
Tipo6
édic Esendio
Plno -Obstetrícia
Ambulatorial +
-Plano Médico Odontológico 41501 Idvua Hospitalar com
* Estendido- PMO-E 714014 IdidalObstetrícia +
. - Odontologia
OBS.: Cabe"destacar que a diferença entre os planos PM e PMO e os planos 'PM-E e PMO-E, é apenas o custo do
serviço de odontologia.
Apesar de a migração ocorrer de forma automática, será concedido aos beneficiários o período de acomodação de
três meses, a contar do dia 01 de setembro de 2014, para mudança de plano sem cumprimento dos prazos de
carência. Após os três meses iniciais, o titular do plano somente poderá migrar, juntamente com seus
dependentes, após 2 anos do término de permanência no plano de origem. As demais migrações deverão
obedecer também ao prazo mínimo de permanência de 2 anos no plano.
Dessa forma, importante observar ais tabelas de preços de cada plano ao final deste comunicado, identificar o
valor de contribuição para a sua faixa etária e de seus dependentes e optar se deseja permanecer no plano para
qual foi migrado automaticamente ou se pretende migrar para outro, respeitando as condições estabelecidas nos
regulamnentos de cada um dos planos, que estarão disponíveis na Caixa de Assistência á Saúde dos Empregados
da Codevasf-Casec/DF e nas Superintendências Regionais da Codevasf.
Importante ressaltar ainda, que a criação dos novos planos também objetivou adequação ás normas da Agência
Nacional de Saúde Suplementar - ANS, como a criação de uma tabela com 10 faixas etárias que respeitem os
limites de variações entre elas. Outra regra da ANS define que os dependentes devem permanecer no mesmo
Documento recebido eletronicamente da origem
plano do titular, portanto, não é legalmente permitida a opção de planos diferentes entre titulares e dependentes.
CNPJ: 03.702.97710001-49
SGN - Quadra 601 - Lote 1- Saia 224 - Ed Sede codevasf- Telefone: <61>20284630 - Fax: (131)3223-18418 - Cep: 70.830-901 - Brasília - DF
(e-STJ Fl.189)
A seguir, estão relacionadas as suas opções de migração, respeitando os regulamentos dos novos planos:
Seu plano atual[ Plano novo com a migração Sua opção de outro plano sem carência, se
_______________ automática em 01109/2014 1escolher até 30111114
Plano Médica Tipo A jPlano Médico-PM 1Plano Médico Odontológico-PMO
Plano Médic Tipo 83* 1Plano Médica Estendido-PME Plano Médico Odontológico Estendido-PMOE
Plano Médico Plano Médico Odontológico - PMO
Odontológico Tipo A 1_________________1 _____________________
*Com exceção dos dependentes indiretos (filhos maiores de 24 anos) de titulares do Piano Médico Odontológico-
PMO, uma vez que para manter a mesma segmentação assistencial do titular, conforme determina a ANS e
respeitar as condições de admissão dos novos planos, esse público deve ser migrado para o Plano MédicoV
Odontológico Estendido-PMOE.
Os novos cartões de identificação serão expedidos e enviados à Casec, na Sede, e aos representantes do
Programa Codevasf-Saúde, nas Superintendências Regional da Codevasf. Caso não receba sua carteira antes do
dia 01 de setembro de 2014, entre em contato pelo e-mal: beneficiarioOsalutis.comr.br e solicite sua autorização
de atendimento provisória.
A Casec, sempre comprometida em oferecer qualidade nos serviços e assegurar a transparência das ações,
informa que a mudança para os novos planos, traz para aproximadamente 40% dos beneficiários, uma redução
nas contribuições, como se observa na tabela a seguir, onde se demonstra que 1326 pessoas (15 na primeira e
1311 na segunda faixa) terão redução de mais de R$50,00 ou até R$50,00 em suas mensalidades. Na terceira
faixa, 30% dos beneficiários terão um incremento de R$50,00 a R$100,00. E, à medida que a tabela de ajuste
aumenta, diminui a quantidade de beneficiários com impacto em suas contribuições.
CNPJ: 03.702.97710001-49
SGN -Quadra 601 - Lote 1-Sala 224 -Ed Sede Codevasf - Telefone, (61) 2028-4630 - Fax: <61)3223-1848 .Cep: 70.830-901 - Bra 1 -DF
(e-STJ Fl.190)
105/
Conheça as tabelas de preços dos novos planos de acordo com faixas etárias e de remuneração:
O O O O
* O O .0 O
e , A O
0S
CNPJ: 03.702.97710001-49
SGN - Quadra 601 - Lote 1- Sala 224 - Ed Sede codevasf - Telefone: (61> 2028-4830 - Fax: (61)3223-1848 - Cep: 70.830-901 - Brasíli - OF
(e-STJ Fl.191)
Importante ressaltar que as coberturas assistenciais, datas de vencimentos, rede de atendimento Casec e de
reciprocidade (Unimed e Camed), não sofrerão nenhuma alteração, garantindo assim o atendimento sem prejuizo
a você, beneficiário.
Em caso de dúvidas ou quaisquer esclarecimentos acerca do assunto, gentileza entrar em contato com a
SALUTIS, por meio dos telefones (85) 3034-8916 18917/18919 ou pelo email beneficiario(c-salutis.com.br.
Atenciosamente,
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Registro ANS: ______(antigo 41.229-5)
Razão Social: Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF - CASEC
CNPJ: 03 .702.977/0001 -49
Nome comercial e n' de registro do Plano na ANS: Plano Médico Odontológico - CP W
registro ANS n0 j
Tipo de contratação: Coletivo empresarial
Segmentação assistencial do plano de saúde: Ambulatorial + Hospitalar com Obstetrícia +
Odontologia
Área geográfica de abrangência do plano de saúde: Grupo de Estados (AL, BA, CE, MA, MG,
PE, PI, SE e DF)
Área de atuação do Plano de saúde: Região 2
Padrão de acomodação em internação: Individual
Formação do preço: Pré-pagamento
Serviços e coberturas adicionais: Sim
QUALIFICAÇÃO DA OPERADORA
Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF - CASEC, pessoa jurídica de direito
privado, associação de natureza assistencial sem finalidade lucrativa, inscrita no CNPJIMF n0'
03.702.977/0001-49, sediada no SGN Quadra 601, Lote 1, sala 223, Ed. Sede CODEVASF, Asa
Norte, CEP 70.830-901, na cidade de Brasília, Distrito Federal, é operadora de planos de saúde com
registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS sob o n0' 41.229-5, classificada na
modalidade de autogestão sem mantenedor, na forma do que dispõe a Resolução Normativa n0" 137,
de 14/11/2006, alterada pela Resolução Normativa n0' 148, de 03/03/2007.
QUALIFICAÇÃO DO CONTRATANTE
Identificação do Texto: QUALIFICAÇÃO DO CONTRATANTE
T exto do Dispositivo: Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíbia -
CODEVASF, CNPJ/MF n0' 00.399.857/0001-26, com sede no SGAN .- Quadra 601, Conjunto 1.
Edificio Manoel Novaes, na cidade de Brasília, Distrito Federal.
1.2 - Trata-se de um Regulamento que traça as diretrizes de plano de assistência à saúde, com
características de contrato de adesão.
CODEVASF-. d
2.1 - Trata-se de plano coletivo empresarial que oferece cobertura da atenção prestada à população
delimitada e vinculada à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária na forma como
dispõe o art. 50 da Resolução Normnativa ANS 195/2009, alterada pela Resolução Normativa ANS
200/2009.
2.2 - A adesão ao Plano Médico Odontológico - "PMO" é permitida aos empregados e seus
dependentes diretos do CODEVASF-Saúde - Programa de Assistência à Saúde dos Empregados da
CODEVASF.
COI)EVAF
2.4 - A exclusão dos usuários do Plano Médico Odontológico - "PMO" dar-se-á por manifestação
formal do titular, mediante preenchimento e assinatura de formulário específico, e quitação de
eventual saldo devedor junto à CASEC.
2.7 - Caso o usuário manifeste sua vontade, por escrito, de ter acesso imediato à cobertura
asistencia] do Plano Médico Odontológico - "PMO", antes do mês subsequente ao desconto em
fas de pagamento ou do pagamento via cobrança bancária ou débito automático em conta
corrente, deverá efetuar o pagamento da mensalidade correspondente ao mês em curso no ato da
inscrição, até o primeiro dia útil seguinte a esta, independentemente do cumprimento dos períodos
de carência.
2.8 - No caso de haver marido e mulher empregados da CODEVASF, estes deverão optar pela
forma de inscrição que melhor convenha aos seus interesses:
2.8.2 - Na opção pela situação individual - os dois como titulares, os dependentes ficarão
vinculados ao titular que perceber maior remuneração.
2.9 - Caso a inscrição do titular ocorra em até 90 (noventa) dias da data de sua vinculação aos
quadros da CODEVASF não será exigido o cumprimento de prazos de carência.
2.9.2 - Os dependentes inscritos após esse prazo estarão sujeitos ao cumprimento das
carências estabelecidas neste Regulamento (Tema VI - Períodos de Carência).
2. 10 - O titular cuja inscrição no Plano Médico Odontológico - "PMO" ocorra após 90 (noventa)
dias de sua contratação pela CODEVASF será liberado do cumprimento de carência caso esteja
sendo assistido por outro Plano de Saúde onde já tenha cumprido os períodos de carência,
observadas as exceções previstas neste Regulamento, aplicando-se a mesma condição a seus
dependentes.
deve apresentar declaração do Plano de Saúde ao qual estava vinculado até então, emitida em
papel timbrado, comprovando que ainda está sendo assistido regularmente, juntamente com a
relação de dependentes, contendo indicação da data de ingresso de cada um naquele Plano.
+
CODIEVASF-s
CASEC - Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF
2.13 - A proposta de inscrição de dependente deverão ser obrigatoriamente anexados, pelo titular,
todos os documentos comprobatórios da condição de elegibilidade:
a) relação de parentesco com as respectivas declarações de estado civil;
b) decisão judicial nos casos de menor sob guarda, curatelado, tutelado, ex-cônjuge; e
c) invalidez.
2.14 - Os dependentes diretos do titular, fruto de novo vínculo familiar (casamento, união estável ou
união homoafetiva; recém nascido (filho natural ou adotivo); enteado proveniente de nova união do
titular; adoção de menor de 12 (doze) anos; concessão de tutela ou de guarda judicial a menor de 12
(doze) anos sob exclusiva dependência econômica do titular), cuja inscrição no Plano Médico
Odontológico - "PMO" ocorra em até 30 (trinta) dias do evento que implicou o novo vínculo de
dependência, terão direito ao aproveitamento das carências já cumpridas pelo titular.
2.14.1 - Caso o titular tenha sido dispensado do cumprimento dos prazos de carência o.
mesmo se aplicará ao novo dependente inscrito nas condições previstas no item anterior.
2.15 - A adesão de dependente que não se enquadre nas normas estipuladas neste Regulamento não
será considerada válida para fins de cobertura assistencial e não importará em devolução referente
às mensalidades pagas, cabendo ao titular responder integralmente por eventuais pagamentos
efetuados pela CASEC.
2.16 - Não poderão ser inscritos simultaneamente como dependentes diretos: esposa(o) e
companheira(o), e esposo(a) ou companheira(o) e ex-cônjuge ou ex-companheiro(a).
2.17 - Considera-se companheiro(a) a pessoa com quem o titular mantenha união estável ou civil ou
homoafetiva em conformidade com a legislação, mediante apresentação de escritura pública lavrada
em cartório de registro civil ou de notas.
2.18 - Não terá direito à assistência o cônjuge separado judicialmente ou divorciado ou ex-
companheiro(a), ao qual não tenha sido assegurada a percepção de pensão alimentícia, salvo se o
titular manifeste expressamente por escrito sua vontade de 'manter o ex-cônjuge ou ex-
companheiro(a) como usuário(a) assistido(a) na qualidade de dependente indireto, ou seja,
vinculado ao Plano Médico Odontológico Estendido - "PMO-E".
2.19 - Não será aplicada carência às propostas de inscrição de novos dependentes formalizadas em
até 30 (trinta) dias da data de aniversário da adesão do titular ao Plano Médico Odontológico -
Documento recebido eletronicamente da origem
"PMO35.
CODEVASF .'S~úd
2.20 - Os filhos (naturais/adotivos), enteados, tutelados e menores sob guarda judicial de titulares
serão migrados automaticamente para o Plano Médico Odontológico Estendido - "PMO-E", como
dependentes indiretos, no mês seguinte àquele em que completarem 24 (vinte e quatro) anos.
2.21 - O usuário titular inscrito no Plano Médico - "PM", poderá solicitar, a qualquer tempo, por
meio do preenchimento e assinatura de formulário específico, sua migração e de seus dependentes
diretos, para o Plano Médico Odontológico - "PMO", com aproveitamento das carências já
cumpridas para a cobertura médico-hospitalar, porém devendo ser observados os períodos de
carência relativos à cobertura odontológica.
2.22 - Nos casos de licença sem remuneração, de afastamento legal que implique suspensão de
contrato do titular (exceto nos casos de afastamento pelo INSS, por doença), ou se o empregado
tiver seu contrato de trabalho suspenso em função de abertura de inquérito administrativo, será
providenciada a migração automática do titular e de seus dependentes diretos para o Plano Médico
Odontológico Estendido - "PMO-E".
2.22.1 - Ocorrendo a migração automática prevista no item anterior e caso o titular não
tenha interesse em permanecer no Plano Médico Odontológico Estendido - "PMO-E", este
deverá solicitar expressamente o seu desligamento do "PMO-E" e de seus dependentes
diretos.
2.23 - O empregado autorizado pela CODEVASF a participar de curso no exterior poderá solicitar
ao Conselho Deliberativo do Programa CODEVASF-Saúde a suspensão do pagamento das
mensalidades (titular e dependentes diretos), durante o período do afastamento, limitado a 4
(quatro) anos.
Documento recebido eletronicamente da origem
2.23.1 - Durante período de afastamento citado no item anterior a utilização do Plano ficará
suspensa, não sendo permitido qualquer uso tanto pelo titular quanto por seus dependentes.
2.23.2 - Caso o afastamento seja patrocinado pela CODEVASF, quando do retomno ao país,
o Plano será reativado com liberação do cumprimento de carências. Entretanto, caso o
afastamento sej a por interesse do próprio empregado (apenas autorizado pela CODEVASE),
quando do retomo sera exigido o cumprimento integral dos prazos de carencia.
2.23.3 - Durante o período de afastamento o titular deverá manter o pagamento do eventual
saldo devedor, mediante autorização de débito em conta ou outra forma acordada com a
CASEC em formulário específico.
2.24 - Por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da exoneração de cargo em comissão, sem
justa causa, o titular poderá solicitar a migração para o Plano Médico Odontológico Estendido -
"PMO-E", mediante preenchimento e assinatura de formulário específico, no prazo de até 30
(trinta) dias contados da data da rescisão / exoneração, sob pena de perda do direito ao Plano.
2.24.1 - O titular deverá solicitar também a migração para o Plano Médico Odontológico
Estendido - "PMO-E" de seus dependentes diretos inscritos no Plano Médico Odontológico -
"PMO", sob pena de perda da condição de usuários.e
2.24.2 - É vedada a inclusão de novos dependentes diretos que não constavam como
usuários do Plano Médico Odontológico, - "PMO".
2.25 - Em caso de falecimento do titular e a fim de que a (o) pensionista e seus dependentes, já
inscritos no "PMO" possam preservar sua condição de usuários, estes serão transferidos
automaticamente para o Plano Médico Odontológico Estendido - "PMO-E", até 3)0 (trinta) dias
após a data do óbito, com base em manifestação de anuência, sob pena de exclusão.
2.25.1 - Neste caso a(o) pensionista deverá, obrigatoriamente:
a) apresentar à CASEC, no prazo de até 30 (trinta) dias do óbito, declaração de
que deseja permanecer inscrita(o) no Plano Médico Odontológico Estendido -
"PMO-E" bem como relacionar os dependentes que permanecerão como
usuários no "PMO-E"; e
b) fazer a opção pelo pagamento da mensalidade mediante desconto em folha,
caso seja participante da Fundação São Francisco de Seguridade Social; débito
em conta corrente bancária ou pagamento por meio de--ficha de compensação
bancária.
Documento recebido eletronicamente da origem
2.25.2 - Caso haja ex-cônjuge ou ex-companheiro (a) inscrito (a) como dependente indireto,
este (a) será transferido (a) automaticamente para o Plano Médico Odontológico Estendido -
109
COIIEVÀSP S.U.
"PMO-E", até 30 (trinta) dias após a data do óbito, com base em manifestação expressa de
anuência, sob pena de exclusão.
2.25.2.1 Neste caso as cobranças correspondentes (mensalidades, coparticipação
-
2.26 É vedada a inscrição de novos dependentes no caso de morte do titular, exceção feita a filho
-
nascido até 10 (dez) meses após o falecimento do usuário titular, desde que a inclusão ocorra em até
90 (noventa) dias do nascimento.
filho natural, adotivo ou enteado do usuário, durante os 30 (trinta) primeiros dias após o parto.
recém-nascido após o cumprimento, pelo usuário adotante, dos 300 (trezentos) dias de
carência para parto.
2.28 Toda adesão ao Plano Médico Odontológico "PMO" implica a aceitação irrestrita, por parte
- -
dos usuários (titulares e dependentes), das disposições contidas neste Regulamento, sendo reservado
à CASEC o direito de exigir, a qualquer momento, a apresentação de documentos comprobatórios
da elegibilidade do usuário.
exclusivamente na sua área geográfica de cobertura de acordo com o que dispõe o art. 12 da Lei
-
CODEVASF .
CODEVASF- S.
indicação.
b) o profissional requisitante deve justificar clinicamente a sua
indicação, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e as
legislações vigentes no Pais, determinando as características (tipo,
CODEVASF S.úU
CODEVAS'F-S.ú&
CODEVASF
S~,d
112,
CODEVASf
- S.úd.
3.1.4 - Coberturaodontológica
3.1.4.1 - DIAGNÓSTICO
+
CODEVMFS~
CASEC - Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF
3.1.4.3_- DENTISTICA
CODEVASF -
para recuperar as funções de um dente que tenha sido afetado por cárie,
traumatismo ou afecção estrutural, em uma face;
para recuperar as funções de um dente que tenha sido afetado por cárie,
traumatismo ou afecção estrutural, em duas faces;
para recuperar as funções de um dente que tenha sido afetado por cárie,
traumatismo ou afecção estrutural em três faces;
3.1.4.4 - PERIODONTIA
CODEVASF - S.M
3.1.4.4.9 - Bridectomia/bridotomia;
3.1.4.4.11 - Odonto-secção;
3.1.4.5 - ENDODONTIA
115
3.1.4.6- CIRURGIA
3.1.4.6.2 Apicectomia
- unirradicular: consiste em remover
ciruijicamente a zóna patológica periapical, conservando o(s) dente(s)
que lhe deu (deram) origem, seguida da ressecção do ápice radicular em
uma raiz;
1
-~-
uma raiz;
3.1.4.6.4 Apicectomia
- birradicular: consiste em remover
cirurgicamente
duas lhe
que a zona
deu (deram)
raízes;
patológica
origen~, periapical
seguida da ressecção do ápice o(s)
conservando dente(s)
radicular em
3.1.4.6.6 Apicectomia
- trirradicular: consiste em remover
cirurgicamente a zona patológica periapical, conservando o(s) dente(s)
que lhe deu ~(çler~in) origem, seguida de ressecção do ápice radicular em
três raízes;
-* - . -. ,., 3 -
~ ~e~indaLdaóbtúração~do4orame~apica.[em
três raízes;
Medicina - CFM ou pelo Conselho Federal de Odontologia - CFO, ou que, mesmo previstos,
estejam fora das diretrizes de utilização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde vigente à
época do evento, especialmente os seguintes:
CODEVAMS.
4.1.1.13 - Cirurgia refrativa (PRK ou LAS 1K) fora das diretrizes de utilização do
Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde vigente à época do evento.
4.1.1.33 - Vacinas.
4.1.1.44
Documento recebido eletronicamente da origem
4.1.1.51 - Check-up.
e 4.1.1.52 - Despesas com recém-nascidos que não tenham sido inscritos no Plano
até 30 (trinta) dias da data de nascimento.
4.1.1.53 - Necropsia, medicina ortomolecular e mineralograma do cabelo.
COOEV~S 8 .6&
5.1 - O prazo de vigência deste Regulamento será indeterminado, não sendo cobradas taxas ou
qualquer outro valor para inscrição ou exclusão do Plano Médico Odontológico - 4PMO".
5.2 - Considerar-se-á, para início do prazo de vigência, a data da assinatura do convênio de adesão
pela patrocinadora CODEVASF7.
6.1 - A prestação de assistência à saúde somente será disponibilizada aos usuários após o
cumprimento dos prazos de carência estabelecidos neste Regulamento, observadas as exceções
previstas.
6.2 - Os prazos de carência serão contados a partir da data de adesão do usuário (titular ou
Documento recebido eletronicamente da origem
6.3 - Aos usuários inscritos no Plano Médico Odontológico - "PMO" aplicam-se os seguintes
períodos de carência:
120
COflEVASF
-
pela CODEVASF, bem como seus dependentes indiretos inscritos no Plano Médico
Estendido "PMO-E" no mesmo prazo;
-
90 (noventa) dias da data de sua investidura, bem como seus dependentes indiretos
inscritos no Plano Médico Odontológico Estendido "PMO-E" no mesmo prazo; -
Não há.
CODEVASF-5~d
+
CODEv~ . 8
CASEC - Caixa de Assistência à Saú~de dos Empregados da CODEVASF
8.1.5 - Os usuários terão direito a atendimentos nos casos resultantes de acidentes pessoais
ocorridos, comprovadamente, a partir da 0 (zero) hora do dia subseqüente ao de sua adesão
ao Plano.
8.1.6 - O atendimento decorrente de acidente pessoal será garantido, sem restrições, depois
de decorridas 24 (vinte e quatro) horas da data de inscrição no Plano Médico Odontológico -
"PMO", inclusive para os casos que evoluírem para internação.
8.2- Remocilo
8.2.5 - Será garantida a remoção terrestre para hospital credenciado ou conveniado da .rede
do SUS (ambulância simples ou por Unidade de Terapia Intensiva móvel) e o transporte entre
estabelecimentos hospitalares, na área geográfica de cobertura do plano, depois de realizados
CODEVASF - S~d.
8.3 - Coberturaodontoló2ica
8.3.1 - Para fins de cobertura odontológica são considerados como sendo eventos de
urgência e emergência as seguintes coberturas básicas, passíveis de reembolso pela CASEC,
limitado aos valores constantes da Tabela de Reembolso de Procedimentos, a saber:
a) colagem de fragmentos;
b) curativo em caso de hemorragia bucal;
c) curativo em caso de odontalgia aguda/pulpectomia/necrose;
d) imobilização dentária temporária;
e) incisão e drenagem de abscesso extra-oral;
O incisão e drenagem de abscesso intra-oral;
g) recimentação de trabalho protético;
h) reimplanté de dente avulsionado;
i) tratamento de alveolite;
j) consulta de urgência;
k) capeamento indireto;
1) esplintagem;
m) hemostasia;
n) mumificação pulpar;
Documento recebido eletronicamente da origem
o) raspagem (pericoronarite);
p) recolocaç~o de mantenedores de espaço;
q) recolocação de prótese; e
2ii?
~U CASEC - Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CODEVASF
9.2 - A Tabela de Reembolso da CASEC refere-se às remunerações praticadas para sua rede
credenciada, vigentes à época do evento, descontados os valores relativos a coparticipações e/ou
franquias aplicados pelo Plano Médico Odontológico - "PMO", podendo o usuário obter
informnações ou esclarecimento de dúvidas pelo telefone (61) 2028-4630.
9.3 - Para obter o reembolso nos casos de assistência prestada por profissionais ou
estabelecimentos de livre-escolha, o titular deverá apresentar à CASEC os seguintes documentos,
originais, no prazo máximo de até 12 (doze) meses, contados a partir da data em que ocorrer o
evento médico ou após a alta hospitalar, juntamente com o formulário de solicitação de reembolso
devidamente preenchido, sob pena de não cobertura:
a) Consulta: recibos ou nota fiscal válida como recibo (quitação da nota fiscal), com a
especificação da consulta, nome do paciente, valor cobrado, valor de desconto, quando
houver, assinatura e carimbo do médico, CPF e/ou CNPJ, CRM, ISSQN, IRRF (se
houver), endereço legível do médico assistente e data da realização do evento. Não será
aceito o desmembramento de recibos para o mesmo evento;
b) Atendimento de pronto-socorro hospitalar: nota fiscal válida como recibo (quitaçao da
nota fiscal), com a especificação e discriminação do atendimento realizado
(procedimento, material, medicamento, taxa etc.), com as quantidades individuais de
cada item cobrado, laudo médico, nome do paciente, valor cobrado, valor de desconto,
quando houver, assinatura do responsável pelo serviço, CPF e/ou CNPJ, CRM, ISSQN,
IRRF (se houver), endereço legível e data da realização do evento;
c) Exames complementares e servicos de diagnóstico e tratamento: recibos ou nota fiscal
válida como recibo (quitação da nota fiscal), com a especificação e discriminação da
cada exame realizado, nome do paciente, valor cobrado, valor de desconto. quando
houver, assinatura e carimbo do médico, CPF e/ou CNPJ, CRM, ISSQN, IRRIF (se
houver), endereço legível e data da realização do evento;
d) Honorários médicos durante a internação: recibos ou notas fiscais válidas como recibo
(quitação da nota fiscal), contendo todos os dados do médico assistente e de cada um dos
componentes de sua equipe, separadamente, declarando o tipo de atendimento prestado e
os procedimentos realizados e suas quantidades individuais, vinculados ao laudo médico,
nome do paciente, valor cobrado, valor de desconto, quando houver, assinatura, CPF
Documento recebido eletronicamente da origem
e/ou CNPJ, CRM, JSSQN, IRRF (se houver), e endereço legível e data da. realização do
evento;
e) Internação: nota fiscal e respectivo comprovante de pagamento da conta hospitalar
discriminada, inclusive relação de materiais e medicamentos consumidos, honorários,
CODEVASF-SADE -
.
~
ýc ~~ ~ A J ASSENI
A2 MPEAI;
cousem-reserva de podereýs. .-
9,raília 30 desetembr de
Documento recebido eletronicamente da origem
P SAN 0 F
Presidente -
SGAN Qu'adra 601 - Lote 1 -Sala 224- ,Ed-Sede CO ',E Týeo :ý_'3_695 Faxýý (61-) -3223-_1848- Cep: 70.830-901 Bra sfíia - DFr
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.252)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.253)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.254)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.255)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.256)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.257)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.258)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.259)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.260)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.261)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.262)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.263)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.264)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.265)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.266)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.267)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.268)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.269)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.270)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.271)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.272)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.273)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.274)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.275)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.276)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.277)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.278)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.279)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.280)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.281)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.282)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.283)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.284)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.285)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.286)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.287)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.288)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.289)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.290)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.291)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.292)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.293)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.294)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.295)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.296)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.297)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.298)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.299)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.300)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.301)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.302)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.303)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.304)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.305)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.306)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.307)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.308)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.309)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.310)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.311)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.312)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.313)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.314)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.315)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.316)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.317)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.318)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.319)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.320)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.321)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.322)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.323)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.324)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.325)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.326)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.327)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.328)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.329)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.330)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.331)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.332)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.333)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.334)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.335)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.336)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.337)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.338)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.339)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.340)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.341)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.342)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.343)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.344)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.345)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.346)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.347)
(e-STJ Fl.348)
N Folha2-
~ **~~,* Poder Judiciário da Uniâo
-
Processo :2014.01.1.126660-8
Classe :Procedimento Sumário
Assunto :Planos de Saúde
Requerente :ROBERTO STRAZER LIMA
Requerido :CAIXA DE ASSISTENCIA DOS EMPREGADOS DA CODEVASF
CASEC
SENTENÇA
cento), o qual foi indicado em Relatório de Avaliação Atuarial elaborado pela empresa
Salutis, contratada pela ora requerida.
Destacou que, de acordo com a ata de reunião do conselho, "o percentual de
reajuste objeto da pauta de deliberação teria por objetivo a 'definição de valores das
Incluído na Pauta: 09/01/2015 1/10
Último andamento: 09/01/2015 - DETERMINADA PUBLICACAO NO DJE - PAUTA DO DIA
(e-STJ Fl.349)
N9 Folha 2
Poder Judiciário da Ui
\~IJUFI TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL EDOS TERRITÓRIOS
novas tabelas, a serem aplicadas a partir da aprovação pela ANS dos novos planos de
saúde da Codevasf"'.
Noticiou que, em 16 de julho de 2014, o presidente da associação demandada
enviou e-mail aos seus beneficiários informando que a ANS havia aprovado a criação
dos novos planos de saúde, que passariam a viger a partir de setembro de 2014,
provocando o cancelamento dos planos antigos.
Informou que, com essa alteração, o seu plano de saúde e de sua esposa
tiveram um reajuste de 83,73% (oitenta e três vírgula setenta e três por cento) e
74,85% (setenta e quatro vírgula oitenta e cinco por cento), respectivamente.
Defendeu que esse aumento seria abusivo e que estaria atrelado, de forma
camuflada, à idade dos beneficiários do plano, já que "a segregação por faixa salarial
camufla, sobretudo para os beneficiários titulares na absoluta maioria dos casos, o
critério de segregação em razão da idade, haja vista que entre estes os salários mais
elevados resultam do maior tempo de percurso nas respectivas carreiras".
Requereu a antecipação dos efeitos da tutela e a procedência dos pedidos.
Juntou os documentos de fís. 11/134.
Indeferida a tutela antecipada (fl. 137).
Citada, a ré compareceu à audiência de conciliação, oportunidade na qual
apresentou contestação e documentos (fís. 162/21 3).
Na defesa, suscitou, preliminarmente, a inépcia da inicial pela impossibilidade
jurídica do pedido, sustentando que a pretensão autoral se refere a produto coletivo
sob o regime de contratação empresarial cujo registro encontra-se cancelado pela
ANS.
No mérito, destacou que atua como operadora de planos coletivos de saúde
na modalidade autogestão, caracterizada pela ausência de finalidade lucrativa e pela
existência de grupo delimitado de beneficiários.
Destacou que o modelo de custeio dos seus planos de saúde baseia-se no
mutualismo e na socialização de despesas, de modo que aos beneficiários de maior
renda caberia uma contribuição maior.
Informou que a alteração dos valores dos planos foi medida necessária para a
correção de distorções.
Documento recebido eletronicamente da origem
Noticiou que, como resultado do estudo atuarial para a criação dos novos
planos, foram mensuradas diversas variáveis, dentre elas os perfis etário e salarial do
grupo de beneficiários da CASEO.
N~ Folha 2 ~,o
~1~1 PoderJudiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Sexta Vara Cível de Brasília
Alegou que o autor não aceita que parte de sua contribuição mensal seja
socializada.
Destacou que eventual decisão judicial no sentido de obrigar a CASEC a
aplicar o reajuste de 22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por cento) criaria
situação anômala, já que esse percentual diria respeito apenas a plano de saúde cujo
registro já foi cancelado perante a ANS.
Por essas razões, nos termos do art. 330,1, do Código de Processo Civil, julgo
antecipadamente o feito.
Rejeito a preliminar.
II- DO MÉRITO:
Documento recebido eletronicamente da origem
N2 Folha 2
ri Poder Judiciário da União
T<.~1
JT TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL EDOS TERRITÓRIOS
N9 Folha
rmr~
ri-Poder Judiciário da União
\ T~'IJLIUT TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL EDOS TERRITÓRIOS
N2 Folha
~~-\rIn-I- Poder Judiciário da União
TJ
JLJFU TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
apresentado revelou ser suficiente o índice de 22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove
por cento).
In casu, não houve uma exposição clara e convincente de que os custos da
operadora aumentaram em razão do incremento do risco (pela idade ou outras
circunstâncias) ou que houve quebra da mutualidade.
Destaca-se, também, que não poderia a demandada cancelar unilateralmente
os anteriores planos de saúde do demandante e de sua esposa.
Tal conduta, além de infringir o Código de Defesa do Consumidor (por
representar atitude abusiva), desrespeitou regramento da ANS - Agência Nacional de
Saúde Suplementar, agência que regula e fiscaliza a atuação da demandada.
Segundo a RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN N0 85, DE 7 DE DEZEMBRO DE
2004, o plano de saúde só poderia ser cancelado, a pedido da operadora, desde que
não existisse beneficiários vinculados ao plano, in verbis:
Art. 23 O registro de produto poderá ser cancelado pela ANS, em
caráter definitivo, nas seguintes hipóteses:
1- a pedido da Operadora, na forma prevista em Instrução
Normativa da DIPRO. desde que não existam beneficiários
vinculados ao plano;
11- de ofício, pela ANS:
a) quando decorrerem 180 (cento e oitenta) dias sem beneficiários
vinculados ao plano; e
b) como etapa precedente ao cancelamento do registro de Operadora.
§10 O plano referência, quando for de oferecimento obrigatório, não
será cancelado a não ser a pedido da Operadora que possuir mais de
um produto deste tipo com registro ativo, na mesma modalidade de
contratação, ou na hipótese da alínea b)do inciso 11deste artigo.
§20 Os registros cancelados não serão passíveis de reativação.
(grifos nossos)
Não consta nos autos qualquer pedido do requerente no sentido do
cancelamento de seu plano antigo.
A migração de planos não obedeceu as regras do ODO e as da ANS, já que o
cancelamento do produto anterior se deu de forma unilateral e sem a anuência dos
consumidores.
Nesse passo, é oportuno destacar que o TJDFT já teve a oportunidade de
Documento recebido eletronicamente da origem
~ IJLJ[I
TIrNrr PoderJudici~rioda
TRIBUNAL União
DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL EDOS TERRITÓRIOS N2 Folha ~
-09012015
(e-STJ Fl.357)
NFolha
Poder Judiciário da Uni3o
LJFI TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Extingo o processo com resolução do mérito nos termos do artigo 269, 1,do
Código de Processo Civil.
Após o trânsito em julgado, pagas as custas, não havendo outros
requerimentos, arquivem-se.
Publique-se. Registrada eletronicamente. Intimem-se.
~ '1
~~~REIRAEBASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
APELAÇÃO
1
(e-STJ Fl.361)
ýREIRA EBASTOS
SIADVOGADOS ASSOCIADOS
ermos em que -
Pede deferimento.
REIRA EBASTOS
Processo: 0112411-90.2014.8.19.0001
RAZÕES DA APELAÇÃO
Egrégio Tribunal!
Colenda Turma!
Eméritos D es embargad ores!
3
4
(e-STJ Fl.363)
Z4 3
I A
MOREIRA E BASTOS
AVOG ADOS ASSO CIA DOS
4
4
(e-STJ Fl.364)
Processo: 2014.01.1.126660-8
Classe : Procedimento Sumário
Assunto: Pla nos de Saúde
Requerente : ROBERTO STRAZER LIMA
Requerido: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS EMPREGADOS DA CODEVASF CASEC
SENTENÇA C
ROBERTO STRAZER LIMA ajuizou ação em face de CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS EMPREGADOS
DA coDEVASF - CASEC, com o objetivo de obter: a) a declaração de nulidade da cláusula
abusiva de reajuste das contribuições mensais do seu plano de saúde e de sua esposa; e b) a
condenação da demandada a: 1. aplicar às mensalidades dos aludidos planos de saúde o
percentual de reajuste de 2 2,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por cento), e 2. restituir
o indébito correspondente à diferença entre o desconto em folha de pagamento e o
montante das mensalidades reajustadas conforme anteriormente pleiteado.
Alegou que, no mês de agosto de 2014, efetuou o pagamento de R$ 234,35 (duzentos e trinta
(e-STJ Fl.365)
MORRE BASTOS
SIADVOGADOS ASSOCIADOS
e quatro reais e trinta e cinco centavos) e de R$ 201,80 (duzentos e um reais e oitenta
centavos), referentes, respectivamente, à contribuição do seu plano de saúde e de sua
esposa para o mês de julho do mesmo ano.
Asseverou que os valores das mensalidades do plano de saúde foram fixados em função da
faixa salarial do titular, da faixa etária de cada beneficiário e do tipo do plano de assistência
à saúde contratado.
Declarou que, em 02 de julho de 2014, tais quantias foram aprovadas pelo Conselho
Deliberativo do Programa CODEVASF-SAÚDE e determinadas a partir da aplicação do
percentual de reajuste de 22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por cento), o qual foi
indicado em Relatório de Avaliação Atuarial elaborado pela empresa Salutis, contratada pela
ora requerida.
Destacou que, de acordo com a ata de reunião do conselho, "o percentual de reajuste objeto
da pauta de deliberação teria por objetivo a 'definição de valores das novas tabelas, a serem
aplicadas a partir da aprovação pela ANS dos novos planos de saúde da Codevasf ".
Informou que, com essa alteração, o seu plano de saúde e de sua esposa tiveram um reajuste
de 83,73% (oitenta e três vírgula setenta e três por cento) e 74,85% (setenta e quatro
vírgula oitenta e cinco por cento), respectivamente.
Defendeu que esse aumento seria abusivo e que estaria atrelado, de forma camuflada, à
idade dos beneficiários do plano, já que "a segregação por faixa salarial camufla, sobretudo
para os beneficiários titulares na absoluta maioria dos casos, o critério de segregação em
razão da idade, haja vista que entre estes os salários mais elevados resultam do maior tempo
de percurso nas respectivas carreiras".
No mérito, destacou que atua como operadora de planos coletivos de saúde na modalidade
autogestão, caracterizada pela ausência de finalidade lucrativa e pela existência de grupo
delimitado de beneficiários.
Destacou que o modelo de custeio dos seus planos de saúde baseia-se no mutualismo e na
socialização de despesas, de modo que aos beneficiários de maior renda caberia uma
contribuição maior.
Documento recebido eletronicamente da origem
Informou que a alteração dos valores dos planos foi medida necessária para a correção de
6
(e-STJ Fl.366)
OREIRASSOCIATOS
distorções.
Noticiou que, como resultado do estudo atuarial para a criação dos novos planos, foram
mensuradas diversas variáveis, dentre elas os perfis etário e salarial do grupo de
beneficiários da CASEC.
Defendeu que não há abusividade no novo modelo de custeio, o qual buscou imprimir maior
grau de socialização às mensalidades dos planos de saúde oferecidos.
Alegou que o autor não aceita que parte de sua contribuição mensal seja socializada.
Destacou que eventual decisão judicial no sentido de obrigar a CASEC a aplicar o reajuste de
22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por cento) criaria situação anômala
já que esse percentual diria respeito apenas a plano de saúde cujo registro já foi cancelado
perante a ANS.
Pugnou pela improcedência dos pedidos.
Por essas razões, nos termos do art. 330, 1,do Código de Processo Civil, julgo
antecipadamente o feito.
A pretensão veiculada pelo autor é, em tese, possível de acolhimento, sendo que não há, no
ordenamento jurídico, qualquer vedação expressa aos pedidos formulados na inicial.
Rejeito a preliminar.
II - DO MÉRITO:
O plano de assistência à saúde ora examinado nada mais é que um contrato de seguro.
De acordo com o art. 757, "pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o
pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a
coisa, contra riscos predeterminados".
Documento recebido eletronicamente da origem
A 0V
GA OSASSO C IA DOS
Portanto, todos esses elementos devem ser considerados para a fixação do valor das
mensalidades do plano de saúde.
Ademais, considerando que o contrato ora em análise representa típica relação de consumo,
a definição do preço do serviço contratado também deve observar os preceitos do Código de
Defesa do Consumidor.
8j
(e-STJ Fl.368)
2~4~
I
~~EIRAEBASTOS
4ô~ ADVOGADOS ASSOCIADOS
INADMISSÃO DO RECURSO ESPECIAL.
1. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao contrato de plano de saúde
administrado por entidade de autogestão. É cediço nesta Corte que a relação de consumo
caracteriza-se pelo objeto contratado, no caso a cobertura médico-hospitalar, sendo
desinfluente a natureza jurídica da entidade que presta os serviços, ainda que se diga sem
caráter lucrativo, mas que mantém plano de saúde remunerado' (REsp 469.911/SP, ReI.
Ministro Aldir Passarinho Júnior, Quarta Turma, julgado em 12.02.2008, Die 10.03.2008).
Incidência da Súmula 469/STJ.
2. A recusa indevida/injustificada, pela operadora de plano de saúde, em autorizar a
cobertura financeira de tratamento médico, a que esteja legal ou contratualmente obrigada,
enseja reparação a título de dano moral, por agravar a situação de aflição psicológica e de
angústia no espírito do beneficiário. Caracterização de dano moral in re ipsa. Precedentes.
Incidência da Súmula 83/STJ.
3. Pretensão voltada à redução do valor fixado a titulo de dano moral. Inviabilidade.
Quantum indenizatório arbitrado, na origem, em R$ 10.000,00 (dez mil reais), o que não se
distancia dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, nos termos da orientação
jurisprudencial desta Corte. Precedentes.
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 187.473/DF, ReI. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
25/06/2013, Die 01/08/2013)
Não se desconhece que, quanto maior o risco, maior deverá ser o prêmio ou a mensalidade
do plano, bem como que, para a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio atuarial, é
necessário que ocorram reajustes nas quantias cobradas pelas operadoras (verificação dos
riscos objetivo e subjetivo e da mutualidade).
Porém, os aumentos não podem ser abusivos. Além disso, tais reajustes devem ser
devidamente justificados e explicados aos consumidores.
Na espécie, os percentuais de 83,73% (oitenta e três vírgula setenta e três por cento) e
74,85% (setenta e quatro vírgula oitenta e cinco por cento) já indicam quão altos foram os
reajustes.
Da análise das justificativas apresentadas pela demandada, percebe-se que, apesar de ser
invocada a socialização dos custos, não há motivo justo e razoável para o aumento
implementado.
A própria empresa Salutis, responsável pela análise atuarial dos planos de saúde
questionados, recomendou, em estudo datado de maio de 2014, que "sejam aplicados os
percentuais de reajuste do Cenário 4, o qual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da
carteira no período prospectado, sendo equivalente a 22,39% em 2014 e 17,27% nos anos
seguintes [2015 e 2016] (inflação saúde CASEC)" vide fi. 92-v.
-
Logo, como a demandada não apresentou alteração do quadro fático ou forneceu trabalho
técnico que justificasse os percentuais de aumento impugnados, não há como referendar, do
ponto de vista atuarial, os reajustes.
9
(e-STJ Fl.369)
No presente caso, não é suficiente a mera alegação de que o aumento decorreu da maior
socialização dos custos e da necessidade de correção de distorções.
Em verdade, as provas constantes dos autos indicam que os percentuais de 83,73% (oitenta
e três vírgula setenta e três por cento) e 74,85% (setenta e quatro vírgula oitenta e cinco por
cento) foram abusivos, porquanto o estudo atuarial apresentado revelou ser suficiente o
índice de 22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por cento).
In casu, não houve uma exposição clara e convincente de que os custos da operadora
aumentaram em razão do incremento do risco (pela idade ou outras circunstâncias) ou que
houve quebra da mutualidade.
Tal conduta, além de infringir o Código de Defesa do Consumidor (por representar atitude
abusiva), desrespeitou regramento da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar,
agência que regula e fiscaliza a atuação da demandada.
Art. 23 O registro de produto poderá ser cancelado pela ANS, em caráter definitivo, nas
seguintes hipóteses:
- a pedido da Operadora, na forma prevista em Instrução Normativa da DIPRO, desde que
não existam beneficiários vinculados ao plano;
11 - de ofício, pela ANS:
a) quando decorrerem 180 (cento e oitenta) dias sem beneficiários vinculados ao plano; e
b) como etapa precedente ao cancelamento do registro de Operadora.
§1"0 plano
referência, quando for de oferecimento obrigatório, não será cancelado a não ser a pedido
da Operadora que possuir mais de um produto deste tipo com registro ativo, na mesma
modalidade de contratação, ou na hipótese da alínea bi) do inciso II deste artigo.
§2' Os registros cancelados não serão passíveis de reativação.
(grifos nossos)
Não consta nos autos qualquer pedido do requerente no sentido do cancelamento de seu
plano antigo.
MORIRAERASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Contudo, destaco que a presente sentença não impede novos reajustamentos dos planos de
saúde, com base em outras premissas, pois o que se analisou, neste processo, foram os
aumentos de 83,73% (oitenta e três vírgula setenta e três por cento) e 74,85% (setenta e
______quatro vírgula oitenta e cinco por cento), ocorridos nos contratos do demandante e de sua
esposa.
a) Declarar a nulidade dos reajustes de 83,73% (oitenta e três vírgula setenta e três por
cento) e de 74,85% (setenta e quatro vírgula oitenta e cinco por cento) das contribuições
mensais do Plano Médico Odontológico - PMO do autor e de seu cônjuge Rênia Maria Batista
Documento recebido eletronicamente da origem
251
ýREIRAE BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Condeno o requerido, ainda, ao pagamento das custas e dos honorários advocatícios, que ora
arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, na forma do art. 20, § 3%, do
Código de Processo Civil.
Extingo o processo com resolução do mérito nos termos do artigo 269, 1, do Código de
Processo Civil.
Após o trânsito em julgado, pagas as custas, não havendo outros requerimentos, arquivem-
se.
DO DIREITO
12
(e-STJ Fl.372)
ýREIRA EBASTOS 4
A1
ADVOG6A DOS ASSO CIAD0OS
MOREIRA EBASTOS -
ADVOGADOS ASSOCIADOS
14
(e-STJ Fl.374)
A 0V
GA OSASSO C IA DOS
-255~
AD0VOG A DOS ASSO C IAD0OS
16
(e-STJ Fl.376)
Z5~
MOREIRAE BASTOS
ADOS ASSOCIADOS
17
(e-STJ Fl.377)
ADVOADOSASSOCIADOS
Processo: AC 70058686437 RS
Relator(a): Giovanni Conti
Documento recebido eletronicamente da origem
Julgamento: 03/04/2014
18
(e-STJ Fl.378)
MOREIRA E BASTOS 4
AVOG A DOS
AM A SSO0CI1A DOS
Ementa
* DA CAPACIDADE DE PAGAMENTO
DO APELADO
19
(e-STJ Fl.379)
20
(e-STJ Fl.380)
I ýEIRA EBASTOS2o
A
AVOG ADOS ASSO C IA DOS
21
(e-STJ Fl.381)
22
(e-STJ Fl.382)
MOREIRA E ASO
DOS
A0V0GA ASS 0C IA DOS
EMENTA
ACõRDAO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os
Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de justiça, na conformidade dos votos e
das notas taquigráficas a seguir, a Turma, por unanimidade, dar provimento ao recurso
especial, nos termos do voto do (a) Sr- (a) Ministro (a) Relator (a). Os Sr-s. Ministros Sidnei
_____Beneti, Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Vilías Bôas Cueva e Nancy Andrighi votaram
______com o Sr. Ministro Relator.
Relator
Documento recebido eletronicamente da origem
23
(e-STJ Fl.383)
ýOEIRA EBASTOS 4
SIADVOGADOS ASSOCIADOS
DOS REQUERIMENTOS
Termos em que
Pede deferimento.
24
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.384)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.385)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.386)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.387)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.388)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.389)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.390)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.391)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.392)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.393)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.394)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.395)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.396)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.397)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.398)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.399)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.400)
(e-STJ Fl.401)
10. Das novas tabelas de contribuições mensais cuja vigência dar-se- á partir de
01/09/2014, segundo a citada comunicação (fi. 103), resultam os valores reajustados
aplicáveis a ao titular e ao respectivo dependente demonstrados na tabela abaixo, os
quais passarão a ser imputados ao autor:
Valor da Percentual
Beneficiário Tabela Novo Valor de
Anterior (R$) (R$) Reajuste(%
Roberto Strazer Lima 234,35 430,57 83,73
Rênia Maria Batista Strazer Lima 201,80 352,85 74,85
Documento recebido eletronicamente da origem
Cumpre salientar que, nos casos do autor e de seu cônjuge os reajustes abusivos
de 83,73 % (oitenta e três vírgula setenta e três por cento) e de 74,85 % (setenta e
quatro vírgula oitenta e cinco por cento), respectivamente, não implicam em qualquer
8
(e-STJ Fl.402)
cinco centavos) para seu cônjuge. Esses valores foram descontados no contracheque do
autor do mês de agosto de 2014 (fl. 133) como parte do total descontado a título das
contribuições mensais do autor e de seus dependentes no valor de R$ 1.089,53 (um mil
9
(e-STJ Fl.403)
oitenta e nove reais e cinquenta e três centavos) conforme pode, ser aferido no
demonstrativo de cobrança (fis. 13 1/132).
II1-DO DIREITO:
13. Na Constituição Federal de- 1988, (em seu ,àrtigo 194, a saúde é objeto de
um conjunto integrado de ações no qual consiste a seguridade social. Já no artigo 196
o direito à saúde é consagrado a todos, nos seguintes termos:
"Art. 196 A saúde é direito de todos- e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para. sua promoção, proteção e
recuperação."
"Art. 50 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, -à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
V---defesa do -consumidor;"
15. O artigo 422 do Código Civil impõe aos contratantes a observância aos
princípios da boa-fé e da probidade, tanto na conclusão, quanto na execução dos
contratos.
Documento recebido eletronicamente da origem
223
"Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas
ao fornecimento de produtos e serviços que:
"A CASEC deverá pedir os cancelamentos dos planos de saúde antigos, a partir de
01/O09/2014, pois caso haja alguma solicitação na justiça de retorno ao plano antigo, o
mesmo não estaria mais em vigor;"
"Art. 10 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
11- a cidadania;"
12
(e-STJ Fl.406)
"Art. 50 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;"
Por outro lado, a migração automática para plano "novo" não se coaduna com as
Documento recebido eletronicamente da origem
regras do CDC em. razão do cancelamento ser consumado sem anuência dos
beneficiários.
14
(e-STJ Fl.408)
45-
Desse modo resta configurada a conduta ilícita da~ré, em face de tentar elidir o
direito de permanência dos usuários prejudicados nos planos anteriores, tanto que, no
ato da aprovação pela ANS dos planos "novos" não há qualquer menção de
cancelamento dos planos anteriores (fi. 210).
Art. 305. 0 terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio
nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar,. mas não se sub-roga nos
direitos do credor
Por fim, a r. sentença, comi base 'em dominante jurisprudência (fi. 232), é
___ suficientemente clara quanto à aplicação da regência da lei da Lei 8.078/1990, o CDC,
mesmo qúando se tratae amnsara de plano de saÚde que opera no regime
de autogestão ou não que tenha fins lucrativos.
Documento recebido eletronicamente da origem
A ÃApelante volta citar a aprovação monocrática dos novos produtos e das formas
de custeio com base nas faixas etárias e salariais pelo Conselho Deliberativo da
CODEVASF-SAÚDE.
17
(e-STJ Fl.411)
25~o
A Apelante discorre sobre o Estudo Atuarial elaborado para a criação dos novos
- planos quando o único que consta nos autos foi juntado às folhas 6 1/100.
indicar as melhores condições de solvência dos planos,. Essa avaliação atuarial foi
contratada e fornecida ao Apelado pela Apelante, segundo prova documental (fi.
225).
18
(e-STJ Fl.412)
A Apelante nada discorre sobre a distorção na composição das receitas exposta com
clareza solar na Avaliação Atuarial de'2014 (fi. 90, Cenário 4) e Ata de Reunião do
Conselho Competente, de 2/6/2014 (fi. 58, verso), que consiste no reajustamento
apenas da parte funcional e atribui reajuste de 0 % (zero por cento) para a cota
patronal nos exercícios de 2014, 2015 e 2016, quando a inflação saúde em 2014,
apurada no mesmo estudo e adotada para os dois exercícios seguintes corresponde a
17,27 % (dezessete vírgula vinte e sete por cento).
"Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
19
(e-STJ Fl.413)
Para fundamentar tal acinte à verdade real a ré não juntou qualquer documento
ou evidência da percepção pelo autor de proventos do dito "Cargo Comissionado>",
simplesmente em razão do fato de o mesmo inexistir. Ao mesmo tempoignora que, os
proventos do autor, com quase 57 anos de idade, decorrem. de trinta ano'e onze meses
de serviços integral e exclusivamente prestados à Codevasf.
20
(e-STJ Fl.414)
82, 85 verso e 90) e que cuj a participação do Patrocinador (a pessoa jurídica Codevas f),
é imputado sistematicamente reajuste de 0 % (zero por cento).
A Apelante faz referência à aceitação pelo Apelado das contribuições mensais
relativas às suas filhas.
Trata-se de reajustes de 9,37 % e de 10,31 %. Não seria razoável o autor arguir
tais percentuais, pois demonstram o resultado de avaliação atuarial procedida nos
moldes estabelecidos pela ANS e, portanto, condizentes com a faixa etária, e a
expressão do risco quantificado a partir de variáveis como a morbidez, sinistralidade
entre outras. São reajustes, tecnicamente idôneos, justos, proporcionais que não
excedem as bases recomendadas na Avaliação Atuariais de 2014.
regulação da ANS.
21
(e-STJ Fl.415)
10.426, de 10/1/2022, o Código Civil e 51, inciso IV, da Lei 8.078, de 11/09/1990, o
CDC.
Indica de modo pertinente a Apelante que "Os planos da CASEC são custeados
pelas contribuições mensais da patrocinadora CODEVASF e pelos empregados, com
base em faixas etárias e salariaiis, ou seja, quem possui rendimentos menores paga
mensalidades mais acessíveis. ".
patronal, durante os exercícios de 2014, 2015 e 2016, tudo isso num cenário de inflação
saúde em 2014, apurada em 17,27 % (dezessete vírgula vinte e sete por cento) (fis. 58
verso, 82, 85 verso e 90).
23
(e-STJ Fl.417)
XII - CONCLUSÃO:
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Documento recebido eletronicamente da origem
SF DT
TJU T Tribunal
Poder Judiciário da União
de Justiça do Distrito Federal e Territórios
FlaN
Sexta Vara Cível de Brasíliar 3-1
Processo 2014.01.1.126660-8
Classe Procedimento Sumário
Assunto Planos de Saúde
Requerente ROBERTO STRAZER LIMA
Requerido CAIXA DE ASSISTENCIA DOS EMPREGADOS DA CODEVASF
CASEC
CERTIDÃO
REMESSA DE AUTOS
Registrado
Último andamento: 05/03/2015 - AUTOS NO E-SCANINHO1
Incluído na Pauta: 1 /
(e-STJ Fl.419)
Termo de Autuação
Nesta Data foram estes autos registrados na forma abaixo discriminada.
Dados do Processo
Processo: 20140111266608 0030415-06.2014.807.0001 (Res.65
- - CNJ)
Classe: Apelação
Õrgão: TURMA CíVEL
Matéria: Cível
Assunto: Planos de Saúde
Õrgão 1Vara de Origem: SEXTA VARA CÍVEL DE BRASILIA - BRASILIA
Classe 1 Feito de Origem: PROCEDIMENTO SUMARIO
Processo de Origem: 20140111266608
Juizes: JERRY A. TEIXEIRA
>1 RAFAEL RODRIGUES DE CASTRO SILVA
Complemento de Origem: SEXTA VARA CíVEL DE BRASÍLIA - BRASILIA - 20140111266608 -
PROCEDIMENTO SUMARIO
LDados da Sentença
Juiz Prolator da Sentença: RAFAEL RODRIGUES DE CASTRO SILVA
Tipo da Sentença: Procedente
Folhas da Sentença: 228/237
Data da Sentença: 09/01/2015 Data da PublicaÇão" 26/01/2015
Julgamento Antecipado: Sim
Antecipação de Tutela: parcíalmente deferida
S~--------~ -m
Informações Complementares do Processo
Audiências: Não - Número de Volumes: 02
Quantidade de Apelações: 1 Quantidade de Recursos: O
Quantidade de Agravos Retidos: O Quantidade de Recursos Adesivos: O
Última Folha: 297
Outras Informações: Julgamento Antecipado
Dados das Partes
Apelante(s): CAIXA DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF
CASEC (CNPJ: 03.702.977/0001-49)
Advogado(a): LUIS FERNANDO MOREIRA FLS.143/144 -
Processo L O~ãO-~
CONCLUSÃO
Nesta data, faç9 os autos conclusos à Exelentíssima
Desembargadora NIDIA CORRÉA LIMA.
Brasília-DF, V~ L~j2O15.
Maria Luzinele de A. Leal
Técnica Judiciária
JULIANE BALZANI RABELO INSERTI Mat. 308.713
Diretora de Secretaria da 1 a Turma Cível
de ~de 20 fl~
Desa. NIDI CORRÊA LIMA
Relatora
~JN~I~~Tribunal de Justiça
11OE do Distrito Federal
Poder J1udiciário e Territórios
R E LA TÓóRIO
aprovado a cria ção dos novos planos de saúde, que passariam a viger a partir
de setembro de 2014, provocando o cancelamento dos planos antigos.
Informou que, com essa alteração, o seu plano de saúde e de sua
esposa tiveram um reajuste de 83,73% (oitenta e três vírgula setenta e três por
cento) e 74,85% (setenta e quatro vírgula oitenta e cinco por cento),
respectivamen te.
Defendeu que esse aumento seria abusivo e que estaria atrelado, de
forma camu fiada, à idade dos beneficiários do plano, já que "a segregação por
faixa salarial camu fia, sobretudo para os beneficiários titulares na absoluta
maioria dos casos, o critério de segregação em razão da idade, haja vista que
entre estes os salários mais elevados resultam do maior tempo de percurso nas
respectivas carreiras".
Requereu a antecipação dos efeitos da tutela e a procedência dos
pedidos. Juntou os documentos de fis. 11/134.
Indeferida a tutela antecipada (fl. 137).
Citada, a ré compareceu á audiência de conciliação, oportunidade na
qual apresentou contestação e documentos (fis. 162/2 13).
Na defesa, suscitou, preliminarmente, a inépcia da inicial pela
impossibilidade jurídica do pedido, sustentando que a pretensão autoral se
refere a produto coletivo sob o regime de contratação empresarial cujo registro
encontra-se cancelado pela ANS.
No mérito, destacou que atua como operadora de planos coletivos de
saúde na modalidade autogestão, caracterizada pela ausência de finalidade
lucrativa e pela existência de grupo delimitado de beneficiários.
Destacou que o modelo de custeio dos seus planos de saúde baseia-se
no mutualismo e na socialização de despesas, de modo que aos beneficiários
de maior renda caberia uma contribuição maior
Informou que a alteração dos valores dos planos foi medida necessária
para a correção de distorções.
Noticiou que, como resultado do estudo atuarial para a criação dos
novos planos, foram mensuradas diversas variáveis, dentre elas os perfis etário
e salarial do grupo de beneficiários da CASEC.
Defendeu que não há abusividade no novo modelo de custeio, o qual
buscou imprimir maior grau de socialização ás mensalidades dos planos de
saúde oferecidos.
Alegou que o autor não aceita que parte de sua contribuição mensal
seja socializada.
Destacou que eventual decisão judicial no sentido de obrigar a CASEO
a aplicar o reajuste de 22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por cento)
criaria situação anômala, já que esse percentual diria respeito apenas a plano
de saúde cujo registro já foi cancelado perante a ANS.
Pugnou pela improcedência dos pedidos.
Réplica ás fis. 217/226.
quatro vírgula oitenta e cinco por cento) das contribuições mensais do Plano
Médico Odontológico - PMVO - do autor e de seu cônjuge, respectivamente. Por
conseguinte, determino\kque as mensalidades dos planos de saude do autor e
de sua esposa sejam reajustadas pelo índice de 22,39% e condenou a ré a
restituir ao autor o indébito consistente na diferença entre os valores que foram
pagos pelo demandante com base nos reajustes declarados nulos e o montante
das mensalidades reajustadas pelo índice de 22,39%.
Em face da sucumbência, a ré foi condenada ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocaticios, estes fixados em 15%
(quinze por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 20, § 30, do
Código de Processo Civil.
Inconformada, a ré interpôs recurso de apelação (fís.
240/263), alegando que, por decisão de órgão colegiado superior composto por
representantes da CODEVASF e dos empregados eleitos, foi aprovada a criação
de novos planos-de saúde com a finalidade de manter o equilíbrio econômico-
financeiro e a qualidade dos serviços prestados, em substituição aos três
existentes (Plano Médico Tipo A, Plano Médico Tipo B e Plano Médico-
Odontológico Tipo A), os quais tiveram seus registros cancelados perante a
Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.
Prosseguiu a apelante afirmando que o autor e seus
dependentes foram reenquadrados no Plano Médico Odontológico - PMVO, que
apresenta nova forma de custeio, levando em conta as variáveis de faixas etárias
e salariais. Destacou que o plano coletivo PMVO encontra-se em conformidade
com os ditames da Lei nO 9.656/1998 e com as normas regulamentares editadas
pela ANS, não havendo qualquer abusividade ou limitação dos direitos do
consumidor.
.1 Por fim, a apelante sustentou que a manutenção da
obrigação de aplicar o reajuste de 22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por
cento) criaria situação anômala, já que esse percentual se referiria a plano de
saúde cujo registro já foi cancelado perante a ANS. Pleiteou, assim, a reforma da
r. sentença, para que seja julgado improcedente o pedido deduzido na inicial.
Preparo regular (fI. 267).
Contrarrazões ofertadas às fís. 272/296.
Documento recebido eletronicamente da origem
É o relatório.
Brasilia-DF, 31 de março de 2015.
CERTIDÃO
14 a SESSÃO ORDINÁRIA
Órgão ia Turma Cível
Chamada :1874
Espécie :APELAÇÃO CÍVEL
Num Processo :20140111266608APC
Relator :Desa. NÍDIA CORREÊA LIMA
Apelante(s) :CAIXA DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS
EMPREGADOS DA CODEVASF CASEO
Advogado(s) :LUIS FERNANDO MOREIRA
Apelado(s) :ROBERTO STRAZER LIMA
Advogado(s) :ROBERTO STRAZER LIMA
Origem :SEXTA VARA CÍVEL DE BRASÍLIA - BRASILIA-
20140111266608 - PROCEDIMENTO SUMARIO
42
(e-STJ Fl.428)
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
14a SESSÃO ORDINÁRIA
Órgão aTurma
1: Cível
Espécie APELAÇÃO CÍVEL
NO Processo :2014 01 1126660-8
Apelante(s) : CAIXA DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS
EMPREGADOS DA CODEVASF CASEC
Advogado(s) :LUIS FERNANDO MOREIRA
Apelado(s) :ROBERTO STRAZER LIMA
Advogado(s) :ROBERTO STRAZER LIMA
Data : 06/05/2015
Presidenta :Desa. NIDIA CORRÊA LIMA
Quorum :Desa. NIDIA CORRÊA LIMA (Relatora), Des.
ROMULO DE ARAUJO MENDES (Vogal), Des.
TEOFILO CAETANO (Vogal).
Procurador(a) : Dr.EDUARDO JOSE OLIVEIRA DE
ALBUQUERQUE
Decisão :A RELATORA CONHECE E NEGA
PROVIMENTO AO APELO. PEDIU VISTA O 10
VOGAL. O 20 VOGAL AGUARDA
18
(e-STJ Fl.429)
CONCLUSÃO
Nesta data, faço os7 -uXos con clusos para vista, ao(à)
Exmo(a). Des (a) 4Éi'\vJ9, 5J'~
Brasília-IJF, 06 / ~ /2015.
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
15a SESSÃO ORDINÁRIA
Órgão laTurma
1 Cível
Espécie :APELAÇÃO CÍVEL
NO Processo :2014 01 1126660-8
Apelante(s) : CAIXA DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS
EMPREGADOS DA CODEVASF CASEO
Advogado(s) LUIS FERNANDO MOREIRA
Apelado(s) ROBERTO STRAZER LIMA
Advogado(s) ROBERTO STRAZER LIMA
Data :13/05/2015
Presidenta :Desa. NÍDIA CORRIÊA LIMA
Quorum :DeSa. NIDIA CORRÊA LIMA (Relatora), Des.
ROMULO DE ARAUJO MENDES (Vogal), Des.
TEÓFILO CAETANO (Vogal).
Procurador(a) :Dra. Tânia Maria Nava MarchewIka
Decisão A RELATORA CONHECE E NEGA
PROVIMENTO AO APELO. O 10 VOGAL EM
VOTAÇÃO DO PEDIDO DE VISTA
ACOMPANHOU A RELATORA. O 20 VOGAL
PEDIU VISTA
182
(e-STJ Fl.431)
10 T.Cível
TJ FT PoderJudicárioTJDFT
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRI1 Fis._____
laTCV
j a Turma Cível
Fórum de Brasília Desembargador Milton Sebastião Barbosa
Praça Municipal, Lote 01, Bloco A, 30 Andar, Ala C, Sala 325
CEP: 70094-900, Brasília/DF
Telefones: 3103-7184 e 3103-7232, Fax 3103-0770
Processo nO 2014.01.1.126660-8
CONCLUSÃO
Nesta data, faço os autos conclusos para vista, ao(à)
Exmo(a). Des (a) TEOFILO CAETANO.
Brasília-DF, 14/05/2015.
Vistos. Em mesa.
Brasília-DF, ~-
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
02' SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
175
(e-STJ Fl.433)
N'Za
Poder Judiciário da União
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios wr ,
FIs.3QS
EMENTA
Fls.
Apelação 20140111266608APC
ACÓRDÃO
Fls. 3-5-0
Apelação 20140111266608APC
RELATÓRIO
Fls.
Apelação 20140111266608APC
Fls. 311_.
Apelação 20140111266608APC
e três vírgula setenta e três porcento) e de 74,85% (setenta e quatro vírgula oitenta
e cinco por cento) das contribuições mensais do Plano Médico Odontológico - PMO
- do autor e de seu cônjuge, respectivamente. Por conseguinte, determino a que as
mensalidades dos planos de saúde do autor e de sua esposa sejam reajustadas pelo
Fls.
Apelação 20140111266608APC
Fls. 51 ã -
Apelação 20140111266608APC
VOTOS
Fls.
Apelação 20140111266608APC
nove por cento) cria situação anômala, já que esse percentual se referiria a plano de
saúde cujo registro já foi cancelado perante a ANS.
É a suma dos fatos.
Consoante relatado, a Caixa de Assistência ré sustenta a legalidade
mitigado, uma vez que a abusividade do reajuste pode ser constatada pela própria
análise dos percentuais cobrados pelo gestor do plano de seus associados.
Pelo que se extrai dos autos, os planos de saúde do autor e de sua
esposa tiveram um reajuste de 83,73% e 74,85%, respectivamente.
Fls.
Apelação 20140111266608APC
Fls.,Ri
Apelação 20140111266608APC
Fls.
Apelação 20140111266608APC
/ I
Fls 31.5 -
Apelação 20140111266608APC
Aguardo.
VOTOS
O Senhor Desembargador RÔMULO DE ARAÚJO MENDES - Vogal
Acompanho a eminente Relatora.
Fls.
Apelação 20140111266608APC
1
- Tabela de valores escalonados de acordo com a idade dos beneficiários, fl. 105.
Pls.UG
Apelação 20140111266608APC
associação de direito privado, sem fins lucrativos, instituída para prestar assistência
aos empregados e ex-empregados e demais membros do quadro funcional da
CODEVASF, a seus dependentes e a demais conveniados, emoldurando-se, pois,
naquela conceituação jurídica. Aferida a natureza coletiva do plano de saúde
mantido pelo apelado junto à apelante, tem-se que não se lhe aplicam os limites
percentuais de reajustes fixados pelas resoluções da Agência Nacional de Saúde
Suplementar - ANS, porquanto se referem a reajustes de planos individuais de
saúde, segundo afere-se do disposto no § 2.° do art. 35-E da Lei n° 9.656/98, cujo
teor é o seguinte:
Fls.
Apelação 20140111266608APC
2
Disponível em: Acesso em 18/05/2015.
Fls.3)
Apelação 20140111266608APC
-
simples implemento de idade de seus participantes.
Assim, não há que se falar em abusividade dos reajustes por
enquadramento em plano de coberturas equivalentes ao anterior, porquanto tiveram
por escopo preservar o equilíbrio atuarial do sistema, de forma a garantir a
continuidade da cobertura aos segurados. Os argumentos alinhados, aliás,
encontram conforto no entendimento externado por esta egrégia Casa de Justiça ao
enfocar questão similar, consoante asseguram os arestos adiante ementados:
Fls.
Apelação 20140111266608APC
Fis.312 `17
Apelação 20140111266608APC
Fls.
Apelação 20140111266608APC
Fis.3IS
Apelação 20140111266608APC
Fls.
Apelação 20140111266608APC
3
- Fls. 179/184.
4
- Fl. 182, gráfico n. 1.
5
- Fl. 183.
Fls.
Apelação 20140111266608APC
6
- Ata da 6" reunião, fls. 58/60.
7
Documento recebido eletronicamente da origem
- Fls. 104/105.
8
- Quadro 20, fl. 91.
9
- Fls. 90/91.
10
- Conforme avaliação técnica de fls. 104/105.
Fls.
Apelação 20140111266608APC
DECISÃO.
CERTIDÃO
Órgão : 1" TURMA CÍVEL
Espécie : APELAÇÃO CÍVEL
Num Processo : 2014 01 1 126660-8
Reg. Acórdão : 874457
Relatora Desa. : NÍDIA CORRÊA LIMA
Apelante(s) : CAIXA DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS EMPREGADOS DA
CODEVASF CASEC
Advogado(s) : LUIS FERNANDO MOREIRA
Apelado(s) : ROBERTO STRAZER LIMA
Advogado(s) : ROBERTO STRAZER LIMA
Origem : SEXTA VARA CÍVEL DE BRASÍLIA - BRASILIA -
20140111266608 - PROCEDIMENTO SUMARIO
Ementa : CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE
CLÁUSULA CONTRATUAL. PLANO DE SÁUDE. REAJUSTE DE
MENSALIDADE. ADOÇÃO DE CRITÉRIO PARA SOCIALIZAÇÃO
DOS CUSTOS. VALORES ABUSIVOS. NULIDADE.
OBSERVÂNCIA DO ÍNDICE DE REAJUSTE INDICADO POR
AVALIAÇÃO ATUARIAL E PELO CONSELHO DELIBERATIVO
DO PROGRAMA.
1. Os contratos de plano de saúde são regidos pelas regras protetoras do
Código de Defesa do Consumidor, razão pela qual as cláusulas abusivas
devem ser declaradas nulas, a teor dogue dispõe o art. 51 da mencionada
norma.
2. Revela-se abusivo e atentatório à legislação brasileira o reajuste
aplicado sobre as mensalidades do plano de saúde, extrapola qualquer
índice oficial vigente no país, bem como o índice de correção indicado
por Avaliação Atuarial e pelo Conselho Deliberativo da administradora
do plano de saúde.
3. Recurso de Apelação conhecido e não provido.
Certifico e dou fé que o acórdão de N° 874.457 foi disponibilizado no Diário de Justiça Eletrônico do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, disponível no endereço eletrônico
https://tjdf11.tjdft.gov.br/dje/djeletronico, no dia 22 de junho de 2015, às fls. 101-107. Considera-se como
publicado no primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização, nos termos da Lei n° 11.419, de 19 de
dezembro de 2006.
/
/fULIAN 1 ELO INSERTI
Diretora de Secretaria da P Turma Cível
22
(e-STJ Fl.460)
TJDIFT TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS PAG.: 1
SISPL- Sistema de Controle de Processos de 21 Instância 23/06/2015
Lote Número: 7097 Gerado em 23/06/2015 às 16:55:01
Responsável: Eduardo Rodrigues das Virgens
( ) AGRAVO REGIMENTAL
( ) AGRAVO REGIMENTAL (via fax)
(X) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
()EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (via fax)
()EMBARGOS INFRINGENTES
()EMBARGOS INFRINGENTES (via fax)
()RECURSO ESPECIAL
()RECURSO ESPECIAL (via fax)
()RECURSO EXTRAORDINÁRIO
()RECURSO EXTRAORDINÁRIO (via fax)
da( decisão(M'acórd~o de fís. 3Qq I3- L V, e
juntado(s) às fIs. 325/331 -nesta data.
Brasília-DF, 021O 3
P/2015.
c>n Maria Luzinete de traújo Let
JUIA NE BALZANI RABÊELO INSERTI Técnica Jud ciária
Diretora de Secretaria da 1~Turma Cível MaL: 308. 13
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.462)
MO1~ 4234
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA DESEMBARGADORA
RELATORA DA la TURMA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS.
OMISSÃO
1
(e-STJ Fl.463)
~TJFT 18 T Cívei
Fs.
~ OREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
2j
(e-STJ Fl.464)
Com a devida "ven ia", este ponto deverá ser esclarecido, para
que não sejam fixadas as premissas fáticas no sentido de que o caso
disub judice" se trata de reajuste dos planos quando, na verdade, se
trata de cancelamento de planos antigos e criação de novos
conforme autorização da ANS.
nos autos de que a realização dos novos planos teria sido promovida
em respeito ao mutualismo e a solidariedade.
(e-STJ Fl.465)
~R IR Fis32Ç
ORERAE BASTOS
ADVOGADOS ASSOCI ADOS t
Todavia, o v. acórdão foi omisso quanto ao fato de que o
próprio relatório elaborado pela consultoria atuarial especializada (fis.
179 a 184) indica expressamente que O PLANO COLETIVO ANTERIOR
ERA DEFASADO. pois era baseado em apenas 03 faixas salariais do
ano de 2000 (de R$ 1,00 até R$ 1.500,00; de R$ 1.501,00 até R$
3.000,00 e de acima R$ 3.001,00) o que levou a necessidade não
apens d coreço dos valores das contribuições como também de
reesrutraço e aumento do número de fias salariais (de R$ 1,00
até R$ 1.499,99; de R$ 1.500,00 até R$ 2.999,99; de R$ 3.000,00 até R$
4.499,99; de R$ 4.500,00 até R$ 5.999,00; de R$ 6.000,00 até 7.499,99;
de R$ 7.500,00 até R$ 9.499,99, de R$ 9.500,00 até R$ 11.999,99 e
acima de R$ 12,000,00), sob pena de violação ao mutualismo e
solidariedade orientadoras deste tipo de plano (art. 51, inciso IV, XIII,
§12, inciso III do CDC)
4
(e-STJ Fl.466)
MREIRA E BASTOS
ADOVO GADOS ASSOCIADOS
TJOFT 1 T. CívJ,
SMOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
DOS REQUERIMENTOS
OKRfA ABST-O S
ADVOGADOS ASSOCIA Db'S
Termos em que
Pede deferimento.
Brasília-DF, os 101-'/2015.
RELATÓRIO
2
S24 Gabinete da Desembargadora Nidia Corrêa Lima
(e-STJ Fl.472)
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
2r SESSÃO ORDINÁRIA
JULIANE BA AB O INSERTI
I
58
(e-STJ Fl.473)
Fls.
Poder Judiciário da União
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios oricsn
EMENTA
Fls.
ACÓRDÃO
Fls.
Embargos de Declaração no(a) Apelação 2014011.1266608APC
RELATÓRIO
Fls.
Embargos de Declaração no(a) Apelação 20140111266608APC
Fls. VA
Embargos de Declaração no(a) Apelação 2014011.1266608APC
VOTOS
Fls.
Embargos de Declaração no(a) Apelação 20140111266608APC
Fls.
Embargos de Declaração no(a) Apelação 20140111266608APC
Fls.
Embargos de Declaração no(a) Apelação 20140111266608APC
Fls.
Embargos de Declaração no(a) Apelação 20140111266608APC
DECISÃO
CERTIDÃO
Órgão : 1' TURMA CÍVEL
Espécie : EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO(A) APELAÇÃO CÍVEL
Num Processo : 2014 01 1 126660-8
Reg. Acórdão : 887129
Relatora Desa. : NÍDIA CORRÊA LIMA
Embargante(s) : CAIXA DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS EMPREGADOS DA
CODEVASF CASEC
Advogado(s) : LUIS FERNANDO MOREIRA
Embargado(s) : ROBERTO STRAZER LIMA
Advogado(s) : ROBERTO STRAZER LIMA
Origem : SEXTA VARA CÍVEL DE BRASÍLIA - BRASILIA -
20140111266608 - PROCEDIMENTO SUMARIO
Ementa : PROCESSOCIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.
INOCORRÊNCIA.
1.De acordo com o artigo 535 do Código de Processo Civil, os
embargos declaratórios não se destinam a submeter a matéria a reexame,
mas a esclarecer questão obscura ou contraditória, bem como integrar o
julgado, quando omitido qualquer ponto sobre o qual deveria
pronunciar-se o juiz ou tribunal.
2.Ausentes os requisitos previstos no artigo 535 do Código de Processo
Civil, impõe-se o não provimento dos embargos de declaração.
3. Recurso de Embargos de Declaração conhecido e não provido.
Certifico e dou fé que o acórdão de N° 887.129 foi disponibilizado no Diário de Justiça Eletrônico do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, disponível no endereço eletrônico
lútps://tidf11.tjdft.gov.br/dje/djeletronico, no dia 14 de agosto de 2015, às fls. 138-142. Considera-se como
publicado no primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização, nos termos da Lei n° 11.419, de 19 de
dezembro de 2006.
/JULIANE~ABÊLO INSERTI
Diretora de Secretaria da 1' Turma Cível
Documento recebido eletronicamente da origem
13
(e-STJ Fl.483)
Poder Judiciário
TJDFT TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS TJDFT 10T. Cível
Eis.
9TCV
1 a Turma Cível
Processo
( ) AGRAVO REGIMENTAL
( ) AGRAVO REGIMENTAL (via fax)
( ) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
( ) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (via fax)
( ) EMBARGOS INFRINGENTES
( ) EMBARGOS INFRINGENTES (via fax)
ç)xQ RECURSO ESPECIAL
( ) RECURSO ESPECIAL (via fax)
( ) RECURSO EXTRAORDINÁRIO
( ) RECURSO EXTRAORDINÁRIO (via fax)
da ( ) decisão (,Y,,) acórdão de fls. 33•- 33 ~ , e
juntado(s) àsfís. 3í~j , nestadata.
JULIANE BALZAN1'
Q )~RABÉLO
GíselIe Silvestre Ferreiro Rios
AnalISta judiCiário
Cível
Diretora de Secretaria da 1a Turma
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.484)
Y
MOREIRA E BASTOS
0:0
ADVOGADOS ASSOCIADOS
5632
1PIIMIli!!!!11111WilPAgillfil!!!IMP,1111111!!!!!!!!!PI111)1INfig!!!!!!NII111.11111111111!11111.!
RECURSO ESPECIAL
e
O O3
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Termos em qu
Pede deferimento.
2
(e-STJ Fl.486)
MOREIRA E BASTOS
AÓ4 ADVOGADOS ASSOCIADOS
0-03è13
Egrégia Turma,
Ínclitos Ministros!
3
(e-STJ Fl.487)
n :0344
.0
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
CABIMENTO
O presente recurso especial é cabível pelas alíneas "a" e "c" do inciso III
do art. 105 da CRFB/88 e é interposto em virtude de violação aos arts.
535, inciso II, arts. 1°, incisos II, 8°, §1°, 10, §3°, 13, incisos II e III, arts.
15, caput e parágrafo único, 16, inciso VII, alínea "b", XI, 17, §1°, 17-A,
§2°, inciso II, inciso V, §3° e 4°, 19, §3°, inciso V, 30, 34, §1°, 35-E,
inciso III, IV, §1°, inciso I, II, III, IV, V, §2° da Lei 9.656/98 e arts. 30, 31
e 51, inciso IV do CDC.
Como se vê, a violação ao art. 535, inciso II, do CPC, ocorre em virtude
da insistência do sodalício "a quo" em manter a omissão sobre
questões essenciais ao deslinde da questão, a exemplo da natureza não
lucrativa e especial das operadoras enquadradas na modalidade de
autogestão.
Foram, ainda, violados os arts. 13, incisos II e III, arts. 15, caput e
parágrafo único, 16, inciso XI, 17, §1º,17 -A, §2°, inciso II, inciso V, §3° e
4°, 30, 34, §1°, 35-E, inciso III, IV, §1°, inciso I, II, III, IV, V, §2° da Lei
9.656/98, uma vez que, apesar do caso "sub judice" tratar de rescisão e
contratação de novo plano, aplicaram-se regras referentes ao reajuste,
ou seja, hipótese diversa.
Documento recebido eletronicamente da origem
Houve, também, violação aos arts. 51, inciso IV do CDC e art. 16, inciso
VII, alínea "b", 19, §32, inciso V, da Lei n°. 9.656 /98, posto que aplicado
o CDC ao presente caso de forma indevida, visto tratar-se de contrato
coletivo sob regime empresarial.
4
(e-STJ Fl.488)
G 45
4r524MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Inclusive, pela alínea "c" do art. 105, inciso III da CRFB de 1988, o
posicionamento do TJDFT sobre os arts. 51, inciso IV do CDC e art. 16,
inciso VII, alínea "b", 19, §32, inciso V, da Lei n2. 9.656/98, no sentido
de que se aplica o CDC aos contratos coletivos de plano de saúde,
diverge do posicionamento do TJMA, no sentido de que o CDC não se
aplica aos contratos coletivos de plano de saúde, aplicando-se o Código
Civil.
Por fim, houve ainda violação aos arts. 1°, incisos II, 8°, §12, 10, §32 e
34, §12 da Lei n°. 9.656/98 e arts. 30, 31 e 51, inciso IV do CDC, pois
aplicou-se de forma irrestrita o CDC ao presente caso, muito embora
esteja envolvida uma operadora de autogestão, a qual se diferencia das
demais existentes no mercado.
)ç"
i4MOREIRA E BASTOS
o : J48
ADVOGADOS ASSOCIADOS
- ;31
h.A
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Por esta razão, pode-se dizer que os tribunais estaduais são soberanos
na análise da matéria fática, sem a qual não se permite a parte que leve
as questões de direito para análise pelas instâncias superiores.
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Mas isto não é só, e a outros pontos o v. acórdão foi omisso da mesma
maneira:
ir
O 50
.61 MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Sendo assim, nos termos da alínea "a" do inciso III do art. 105 da
CRFB/88, deverá ser dado provimento ao Recurso Especial para que o
v. acórdão recorrido SEJA ANULADO, para que retorne a origem para
enfrentamento das questões acima expostas.
10
(e-STJ Fl.494)
MOREIRA E BASTOS
O `,) 1
ADVOGADOS ASSOCIADOS
A primeira delas se refere à violação aos arts. 13, incisos II e III, arts.
15, caput e parágrafo único, 16, inciso XI, 17, §12, 17-A, §22, inciso II,
inciso V, §32 e 42, 30, 34, §12, 35-E, inciso III, IV, §12, inciso I, II, III, IV,
V, §22 da Lei 9.656/98.
Como se vê, tais artigos tratam sobre duas questões: a) regras próprias
dos reajustes (arts. 15, 16, inciso IX, 17-A, inciso II, inciso V, §32 e 42,
35-E, §12, inciso I, III, IV, V, §22 da Lei n2. 9.656/98); b) e regras para
rescisão do plano de saúde (arts. 13, inciso II, III, 17, §12, 17-A, inciso
IV, 30, 35-E, inciso III da Lei n2. 9.656/98).
Com efeito, pela interpretação conjunta dos arts. 15, 16, inciso IX, 17-A,
inciso II, inciso V, §32 e 42, 35-E, §12, inciso I, III, IV, V, §22 da Lei n2.
9.656/98, o reajuste se trata da recomposição do preço feito pela
operadora, conforme a previsão contratual, dentro de um pacto
ainda em vigor, conforme as normas da ANS.
11
(e-STJ Fl.495)
As MOREIRA E BASTOS
O, '1 4-- 2
ADVOGADOS ASSOCIADOS
12
(e-STJ Fl.496)
0: '353
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
4. Incide no caso a Súmula 283/STF: 'É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão
recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.'
5. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que não se aplica o Código de Defesa do
Consumidor nos contratos coletivos de plano/saúde.
6. Na hipótese dos autos, tem-se que a análise da relação contratual sob a ótica do CDC não
implica alteração das conclusões da decisão impugnada, haja vista que se faz necessária a
identificação, no caso concreto, da motivação da rescisão.
7. Agravo regimental não provido.
(STJ; AgRg no REsp 1477859/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
05/05/2015, DJe 25/05/2015)
Assim é que, nos termos do art. 105, inciso III, alínea "a" da CRFB,
requer seja provido o recurso especial por violação aos arts. 13, incisos
II e III, arts. 15, caput e parágrafo único, 16, inciso XI, 17, §12, 17-A, §22,
inciso II, inciso V, §32 e 42, 30, 34, §12, 35-E, inciso III, IV, §12, inciso I,
II,III, IV, V, §22 da Lei 9.656/98, para que SEJA REFORMADO o v.
acórdão ora vergastado, de modo que seja julgada improcedente a ação
com o afastamento da suposta abusividade dos valores das
mensalidades do novo plano de saúde e para que seja rechaçada a
devolução de quantias supostamente cobradas a maior.
VIOLAÇÃO AOS ARTS. 51, INCISO IV DO CDC E ART. 16, INCISO VII,
ALÍNEA "C', 19, §32, INCISO V, DA LEI Nº. 9.656/98
É que, às fls. 313, o v. acórdão afirma que "a pretensão deduzida pela
parte autora deverá ser analisada a luz das disposições contidas na Lei
n2. 8.078/90."
Documento recebido eletronicamente da origem
13
(e-STJ Fl.497)
, ,(
43
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Por esta razão, nos termos do art. 105, inciso III, alínea "a" da CRFB,
requer seja provido o recurso especial por violação aos arts. 51, inciso
IV do CDC e art. 16, inciso VII, alínea "c", 19, §32, inciso V, da Lei n2.
9.656/98, para que SEJA REFORMADO o v. acórdão ora vergastado,
afastando-se a aplicação do CDC ao presente contrato, para que seja
julgada improcedente ação e rechaçada a suposta abusividade dos
valores do novo plano de saúde, bem como o afastamento de eventual
ressarcimento de valores supostamente pagos a maior.
Documento recebido eletronicamente da origem
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL
14 1
(e-STJ Fl.498)
0:0355
já MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Se a alegação de violação arts. 51, inciso IV do CDC e art. 16, inciso VII,
alínea "b", 19, §32, inciso V, da Lei n2. 9.656/98 não for acolhida pela
alínea "a", deve ser acolhida pela alínea "c" do inciso III do art. 105,
inciso III da CRFB/88.
Com efeito, ao analisar os arts. 51, inciso IV do CDC e art. 16, inciso VII,
alínea "b", 19, §32, inciso V, da Lei n2. 9.656/98 o Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios (Apelação n2. 0030415-
06.2014.8.07.0001) aplicou o entendimento de que o CDC se aplica a
todos os contratos de planos de saúde, inclusive os coletivos
empresariais.
Por outro lado, ao analisar o art. 51, inciso IV do CDC e o art. 16, inciso
VII, alínea "b", 19, §32, inciso V, da Lei n2. 9.656/98, o Tribunal de
justiça do Amazonas (TJ-AM - Apelação: O. 0630745-35.2014.8.04.0001;
Rel.: Des. Rei.: João de Jesus Abdala Simões; Julg.:
01/06/2015; 0J: Terceira Câmara Cível; Publ.: 03/06/2015) aplicou o
entendimento de que aos contratos de plano coletivo na modalidade
empresarial não se aplica o CDC, mas sim o Código Civil.
15
(e-STJ Fl.499)
j %.)
P?/"."'
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
planos de saúde aprovados pelo Conselho contraprestações pecuniárias dos planos de saúde
Deliberativo do Programa CODEVASF - SAÚDE e individuais. A exigência de aprovação prévia da ANS
pela Agência de Saúde Suplementar - ANS, dos reajustes também se restringe aos planos
esclarecendo a diferença entre os valores do plano individuais, nos precisos termos do § 2.° do art 35-E da
antigo e do plano vigente, bem como destaca que o Lei n° 9.656/98. (...)"
valor da atual mensalidade foi calculado com base na
faixa etária e na respectiva faixa salarial.
(...) Desse modo, considerando-se que a relação
entre a seguradora e os associados é de consumo,
e que o reajuste imposto revela-se claramente
abusivo, mostra-se impositiva a manutenção da
declaração de nulidade dos reajustes de 83,73% e
74,85%, devendo prevalecer o índice de 22,39%, nos
exatos termos fixados pelo d. Magistrado
sentenciante."
mor
Como se vê, os casos são ASSEMELHADOS, na medida em que tratam
de PLANO DE SAÚDE, COLETIVO EMPRESARIAL, e APLICAÇÃO DO
CDC cumprindo assim os requisitos exigidos pelo art. 255 do RISTJ e
parágrafo único do art. 541 do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
interpretação aos arts. 51, inciso IV do CDC e art. 16, inciso VII, alínea
"b", 19, §32, inciso V, da Lei n2. 9.656/98.
16 J
(e-STJ Fl.500)
^=U57
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Assim sendo, nos termos do art. 105, inciso III, alínea "c" da CRFB/88,
deve ser reformado o acórdão ora vergastado, fazendo-se prevalecer o
entendimento esposado pelo acórdão paradigma do TJAM.
VIOLAÇÃO AOS ARTS. 1°, INCISO II, 8°, §12, 10, §32 E 34, §12 DA LEI
Nº. 9.656/98
Ou seja, uma leitura dos arts. 12, incisos II, 8°, §12, 10, §32 e 34, §12 da
Lei n2. 9.656/98 demonstra que as regras aplicáveis às demais
operadoras não lhe poderiam ter sido aplicadas, como fez o v. acórdão.
MODALIDADES DO MERCADO:
17
(e-STJ Fl.501)
O "8
AIMOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
"RECURSO ESPECIAL - PLANO DE SAÚDE DE AUTOGESTÃO - NORMA OU RESOLUÇÃO
RESTRITIVA DE COBERTURA OU RESSARCIMENTO DE EVENTOS - POSSIBILIDADE E NÃO-
ABUSIVIDADE - RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
I- Os planos de autogestão, em geral, são administrados paritariamente e no seu conselho
deliberativo ou de administração há representantes do órgão ou empresa instituidora e dos
associados ou usuários. O objetivo desses planos fechados é baratear o custo, tendo em
vista que não visam o lucro e evitam despesas da intermediação.
II - Nos planos de saúde fechados, a mensalidade dos associados é um percentual da
remuneração, criando um sistema solidário entre os participantes, pois, quem tem maior salário,
contribui com mais para o todo, e o custo adicional por dependentes é menor, sendo que em
algumas caixas de assistência não há cobrança adicional por dependente.
III - A questão ultrapassa a aplicação ou não do Código de Defesa do Consumidor. Nos planos de
autogestão, os regulamentos e normas restritivas que buscam a proteção do equilíbrio
atuarial e mensalidades de custo menor, não podem ser vistas como cláusulas contratuais
abusivas. A relação jurídica desses planos tem peculiaridades, seja na sua constituição,
administração, obtenção de receitas e forma de associar-se, completamente diferentes dos
contratos firmados com empresas que exploram essa atividade no mercado e visam o lucro.
A Lei dos planos de saúde dá tratamento diferenciado a essa modalidade (Lei 9.656/98 - art.
111 10, § 32).
IV - O tratamento legal a ser dado na relação jurídica entre os associados e os planos de
saúde de autogestão, os chamados planos fechados, não pode ser o mesmo dos planos
comuns, sob pena de se criar prejuízos e desequilíbrios que, se não inviabilizarem a
instituição, acabarão elevando o ônus dos demais associados, desrespeitando normas e
regulamentos que eles próprios criaram para que o plano desse certo. Os associados que
seguem e respeitam as normas do plano, arcarão com o prejuízo, pois a fonte de receita é a
contribuição dos associados acrescida da patronal ou da instituidora.
V - Portanto, as restrições de cobertura ou de ressarcimento a eventos nos planos de autogestão
não violam princípios do Código de Defesa do Consumidor.
VI - Recurso especial provido.
(ST]; REsp 1121067/PR, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em
21/06/2011, Dje 03/02/2012) - (grifamos e destacamos)
18
(e-STJ Fl.502)
Cristalino, portanto, que houve grave violação aos arts. 1°, incisos II, 8°,
§12, 10, §32 e 34, §12 da Lei n2. 9.656/98 e arts. 30, 31 e 51, inciso IV
do CDC, uma vez que foram desconsideradas, por completo, as
características próprias da autogestão, bem como sua finalidade, que é
a de baratear o custo para toda a coletividade.
Sendo assim, nos termos do art. 105, inciso III, alínea "a" da CRFB,
requer seja provido o recurso especial por violação ao arts. 1°, incisos
II, 8°, §12, 10, §32 e 34, §12 da Lei n2. 9.656/98 e arts. 30, 31 e 51,
inciso IV do CDC, para que SEJA REFORMADO o v. acórdão ora
vergastado, para que seja julgada improcedente ação com o
afastamento da suposta abusividade do reajuste que sequer ocorreu no
caso "sub judice".
DOS PEDIDOS
Documento recebido eletronicamente da origem
19
(e-STJ Fl.503)
20
4 (e-STJ Fl.504)
r O 0361
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
e) Por fim, nos termos do art. 105, inciso III, alínea "a" da
CRFB/88, requer seja provido o recurso especial por violação ao
arts. 1°, incisos II, 8°, §1°, 10, §32 e 34, §1° da Lei n°. 9.656/98 e
arts. 30, 31 e 51, inciso IV do CDC, para que SEJA REFORMADO o
v. acórdão ora vergastado, para que seja julgada improcedente
ação com o afastamento da suposta abusividade do reajuste que
sequer ocorreu no caso=ls-abiudice".
Termos em que,
Pede deferimento.
9 de agosto de 201
1
FERNAND 1 MOUTA MOREIRA
OAB/Dri8.275
Documento recebido eletronicamente da origem
21
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.505)
(e-STJ Fl.506)
2110812015 11:27:35
*111. 3
Pagamento de titulos com débito em conta corrente
CLIENTE: CASEC
AGENCIA: 3475-4 CONTA: 85.000-4
BANCO DO BRASIL
00190000090255274000900537354185365400000014812
NR. DOCUMENTO 82.101
NOSSO NUMERO 25527400000537354
CONVEM 10 02552740
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA
AG/COD. BENEFICIARIO 4200/00333030
DATA DE VENCIMENTO 03/09/2015
ê
DATA DO PAGAMENTO
LORDO DOCUMENTO
LOR COBRADO
21/08/2015
148,12
148,12
Assinada por J8519614 LUSANA BORGES SILVA DOS SANTOS 2110812015 11:13:48
J2808794 LEVI SIMOES 2110812015 11:27:35
Transação efetuada com sucesso.
fTESOIJRoNAcIONAL
RECIBO DE SACADO
CLIENTE: CASEC
AGENCIA: 3475-4 CONTA:, 85.000-4
BANCO DO BRASIL
*-ssinada por J8519614 LUSANA BORGES SILVA DOS SANTOS 2110812015 11:14:42
J2808794 LEVI SIMOES 2110812015 11:27:35
Transação efetuada com sucesso.
TJDFTPoder Judiciário
TJ T TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS TDT1T íe
Fis.
laTCV
1,aTurma Cível
Fórum de Brasília Desem bargador Milton Sebastião Barbosa
Praça Municipal, Lote 01, Bloco A, 30 Andar, Ala C, Sala 325
CEP: 70094-900, Brasilia/IDE
Telefones: 3103-7184 e 3103-7232, Fax 3103-0770
Processo 4 4ýGO-
REMESSA
Brasília-DF, 7j/)C/O2015.
iO
Giseíle SiIvest,, Ferrer
e -JULIANE BALZANI RABELó-NET
Díretora de Secretaria da ia Turma Cível.
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.510)
PODER JUDICIÁRIO
TERMO DE AUTUAÇÃO
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que, nesta data, intimei o(a) Dr.(a) ROBERTO STRAZER
LIMA OAB3/DF N. 026594, visto não ser de seu interesse aguardar a
publicação da respectiva Vista ao Recorrido. Por ser verdade firmo a presente
que conta com a ciência do(a) interessado(a).
\D 25/09/2015
Servidor -
DF, 25/09/1 15
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.512)
Total' 12 1366 O0
o -
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
ROBER OST
OAB3-DF 26594
(e-STJ Fl.514)
COLENDA TURMA,
Insignes Ministros,
CONTRARRAZÕES RECURSAIS
cento);
3- Condenar a Apelante a restituir ao Apelado o indébito consistente na
- diferença entre os valores que foram pagos pelo Apelado com base nos reajustes de
83,73 % (oitenta e três vírgula setenta e três por cento) e de 74,85 % (setenta e quatro,
(e-STJ Fl.515)
vírgula, oitenta e cinco por cento) e o montante das mensalidade s reajustadas pelo
índice de 22,39% (vinte e dois vírgula trinta e nove por cento), com correção monetária,
desde a data do desembolso e juros de mora apartir da citação;
1- DOS FATOS:
-Roberto Strazer Lima: R$ 234,35 (duzentos e trinta e quatro reais e trinta e cinco
centavos);
- Rênia Maria Batista Strazer Lima R$ 201,80 (duzentos e um reais e oitenta centavos).
- Roberta Batista Strazer Lima R$ 180,62 (cento e oitenta reais e sessenta e dois
centavos) e,
- Raquel Batista Strazer Lima R$ 96,70 (noventa e seis reais e setenta centavos).
3
(e-STJ Fl.517)
04. Importa mencionar que, no item 1 da Ata de Reunião (fi. 58), realizada em
02/06/20 14 foi explicitamente registrado que o percentual de reajuste objeto da pauta de
deliberação teria por objetivo a "Definição de valores das novas tabelas, a serem
aplicadas a partir da aprovação pela ANS dos novos planos de saúde da
Codevasf". Em decorrência depreende-se que tramitavam na ANS para aprovação
quatro novos planos de assistência à saúde, destinados a substituir os planos até então
vigentes. Nos itens 2.1 a 2.4 da ata (fi. 59) foram registradas deliberações atinentes à
adoção de medidas requeridas em razão da vigência dos novos planos a partir da
iminente aprovação pela ANS.
"Prezados(as) Beneficiários(as),
Esta Casec comunica oficialmente a todos os beneficiários que a criação dos
Documento recebido eletronicamente da origem
de setembro de 2014.
Anexo, Avaliação Técnica dos novos produtos.
Atenciosamente,
Amaro Gomes Pedrosa Neto
Presidente
Càsec"ý
Valor da Percentual
Beneficiário Tabela Novo Valor de
________________________Anterior (R$) (R$) Reajuste(%
Roberto Strazer Lima 234,35 430,57 83,73
Rênia Maria Batista Strazer Lima 201,80 352,85 74,85
Cumpre salientar que, nos casos do autor e de seu cônjuge os reajustes abusivos
de 83,73 % (oitenta e três vírgula setenta e três por cento) e de 74,85 % (setenta e
quatro vírgula oitenta e cinco por cento), respectivamente, não implicam em qualquer
contrapartida de acréscimo de cobertura assistencial consoante confirmado no próprio
teor do texto da Avaliação (fl. 105, verso).
Ao mesmo tempo, a Avaliação da Recorrente (fis. 104/105) informa com clareza
em tabela específica que os beneficiários do PMO Tipo A migrariam para o PMO, ou
seja, mudanças apenas no nome, número de registro na ANS e na tabela de valores
das contribuições mensais. Depreende-se, portanto, que nenhuma alteração foi
implementada ao produto.
Documento recebido eletronicamente da origem
5
(e-STJ Fl.519)
II - DO DIREITO:
6
(e-STJ Fl.520)
"Esclareço que, con quanto a aplica ção da Lei n1 9.656/9 8 regule os planos e
seguros privados de assistência à saúde, sempre que a questão sub judice versar sobre
relações de consumo, não há que se falar em afastamento das normas de proteção ao
consumidor".
"Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas
ao fornecimento de produtos e serviços que:
7
(e-STJ Fl.521)
"Contudo, no presente caso, o princípio pacta sunt servanda deve ser mitigado,
uma vez que a abusividade do reajuste pode ser constatadapela própria análise dos
percentuais".
Ora, tal discrepância,por si só, já se revela abusiva e atentatóriaa legislação
brasileira,na medida em que a variação do preço da mensalidade acima evidenciada
extrapola qualquer índice oficial vigente no país.
Ademais, consta dos autos Avaliação Atuarial de 2014 (fis. 61/100), na qual a
empresa de consultoria e administração em saúde Salutis dispõe que "a
recomendaçáo é a de que sejam aplicados percentuais de reajuste do Cenário 4, o
qual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da carteira no período prospectado
sendo equivalente a 22,39% em 2014 e 1 7,2 7% nos anos seguintes «1. 92-v)'~
8
r3ý
(e-STJ Fl.522)
V
9
(e-STJ Fl.523)
Por outro lado, a migração automática para plano "novo"~ não se coaduna com as
regras do CDC em razão do cancelamento ser consumado sem anuência dos
beneficiários.
10
(e-STJ Fl.524)
Isto, inclusive, porque o Tribunal local não emitiu juízo de valor sobre os
dispositivos de lei que a parte Recorrente aqui reputa malferidos, o que por si só atrai a
incidência da Súmula n' 211 dessa Corte Especial, de modo a inviabilizar o
prosseguimento deste Recurso.
Documento recebido eletronicamente da origem
12
(e-STJ Fl.526)
Inseridos no conjunto probatório trazido aos autos está a Avaliação Técnica dos
novos planos (fls. 104/105), anexada á comunicação da Recorrente (fi. 103), que foi
finalizada destacando o seguinte:
Sobre todos os demais alegados pontos pela Recorrente não cabe aqui tratar de
cada um deles porque a acertada decisão unânime da l' Turma Cível do juízo a quo,
por meio do Acordão n0' 887129 (fls. 335/339), foi fundamentada em demonstração
peremptória do enfrentamento de cada uma das questões suscitadas.
Contudo, uma delas merece ser destaca pelo fato de não haver sido dissipada em
sede de Contrarrazões de Apelação.
Trata-se da alínea "e" (fl. 349) na qual a Recorrente alegou omissão do juízo a
quo sobre o fato da capacidade de pagamento do Recorrido, como já o fizera
anteriormente nos autos do processo (fi. 172) ao afirmar ser o Recorrido ocupante de
alto cargo comissionado sem juntar provas), buscando demonstrar que este percebe
mensalmente um super salário, da ordem de R$ 27.000,00 à luz da interpretação
maliciosa e tendenciosa de seu contracheque (fi. 133).
pagamento.
Invoca aos Princípios do Mutualismo e da Socialização para justificar que
- "parte da contribuição mensal seja socializada" em favor dos que auferem menor renda.
14
(e-STJ Fl.528)
Refere-se sobre a decisão do juízo a quo nos seguintes termos: " aplicação
equivocada do CDC em favor do recorrido". (fi. 359).
16
(e-STJ Fl.530)
VII - CONCLUSÃO:
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
ROBERãTO TRAZE A
OAB-DF 26594
Documento recebido eletronicamente da origem
17
(e-STJ Fl.531)
CONCLUSÃO
TJ DF
Fis. n290
SPODER JUDICIÁRIO
. .Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
- Gabinete da Presidência
órgão: PRESIDÊNCIA
Classe: RECURSO ESPECIAL NA APELAÇÃO CÍVEL
Processo: 2014 01 1126660-8
Recorrente: CAIXA DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS
EMPREGADOS DA CODEVASF CASEC
Advogado: LUIS FERNANDO MOREIRA
Recorrido: -ROBERTO STRAZER LIMA
Advoado: ROBERTO STRAZER LIMA
D ECI1SÃO0
o 1G70
Omissis.
Apesar de os planos e seguros privados de assistência à saúde
serem regidos pela Lei no 9.656/1998, as operadoras da área que
prestam serviços remunerados à população enquadram-se no
conceito de fornecedor, existindo, pois, relação de consumo,
devendo ser aplicadas também, . nesses tipos contratuais, as
regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC). (REsp
Documento recebido eletronicamente da origem
o11ý
1 MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
IIIi
12513
ql III
Termos em que
de deferimento.
Br silia, 27 de outubro d e
Documento recebido eletronicamente da origem
\
L iz Ferna do Mouta Moreir
OA /D . 75
RAZO S DE AGRAV
1
(e-STJ Fl.539)
30)5
--/
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Egrégia Turma,
Ínclitos Ministros!
1-
(e-STJ Fl.540)
59,6
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
violados não foram apreciados pelo Tribunal a quo, a despeito da oposição de
Embargos de Declaração, haja vista a ausência do requisito do
prequestionamento". (REsp 1501212/SC, Relator Ministro HERMAN BENJAMIN, DJ-
e de 11/2/2015).
Ademais, caso fosse possível superar tal óbice, o apelo ainda não poderia
prosseguir.
A uma, porque, em relação à discussão acerca da aplicação do CDC no
presente caso, a Turma Julgadora entendeu que: [...]
E tal entendimento é no mesmo sentido da orientação jurisprudencial do
Superior Tribunal de Justiça, tendo já decidiu que: [...]
Assim, "Estando o acórdão recorrido em consonância com a jurisprudência
desta Corte, incide a Súmula n. 83 do STJ, que se aplica tanto aos recursos
interpostos com base na alínea "c" quanto aqueles fundamentados pela alínea
"a" do permissivo constitucional." (AgRg no AREsp 764.515/SC, Rel. Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, DJe 24/9/2015).
A duas, porquanto ultrapassar o fundamento do acórdão recorrido, no sentido
de ser "abusivo e atentatório à legislação brasileira o reajuste aplicado sobre as
mensalidades do plano de saúde, extrapola qualquer índice oficial vigente no
LJ país, bem como o índice de correção indicado por Avaliação Atuarial e pelo
Conselho Deliberativo da administradora do plano de saúde" (fl. 309),
demandaria o reexame do conjunto -tático probatório, incidindo o óbice do
enunciado 7 da Súmula da Corte Superior.
As três, pois, quanto ao invocado dissídio interpretativo, não logrou a parte
recorrente demonstrar, por meio do indispensável cotejo analítico, a existência
de similitude fática entre a decisão recorrida e o julgado paradigma, bem
como deixou de juntar a cópia do acórdão divergente ou indicar o repositório
oficial, autorizado ou credenciado, em que foi publicado. Ressalte-se que a
Corte Superior decidiu que: (...)
III - Ante o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso especial.
Publique-se."
3
(e-STJ Fl.541)
3°n-
-1
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
('..' ,]a
á MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
composto por representantes da CODEVASF do aval o agravado
participava.
EXISTÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO
inciso V, §3° e 4°, 19, §3°, inciso V, 30, 34, §1°, 35-E, inciso III, IV, §1°, inciso
I, II, III, IV, V, §2° da Lei 9.656/98 e arts. 30, 31 e 51, inciso IV do CDC) não
r (kl
;0-G1.-ektí MI I Wi;
. f.. - 7.i.- 11""
übiiio dei ot5bib-po .v o eup ilubrior.; ornoQ Orf oõr: eup oton e2 ìoO
eb oõ-.7)i2oclo o eôqo Ofila$,T1 ,ziod obb-tnemobnut etriemetneifluz
3U0 ZOIA1 A aovitotel zeõzulanoo eveinom ,oõQpiobeb eb ?ogiodme
.:(0TtA3MA.137)14A3) itWATART 323Tów A MAIGVIOcil3MOD'044
OTVIRMA1401123UO3R9 a3 i AIDIIRTZ1X3
a
(e-STJ Fl.544)
39
A MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
"[...] Esclareço que, conquanto a aplicação da Lei n°. 9.656/98 regule os planos
e seguros privados de assistência à saúde, sempre que a questão sub judice
versar sobre relações de consumo, não há que se falar em afastamento das
normas de proteção ao consumidor. [...]"
6
(e-STJ Fl.545)
po
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
consequência automática e lógica será a de que tais questões foram
devidamente apreciadas, ainda que de forma implícita.
7
(e-STJ Fl.546)
kol
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
8
(e-STJ Fl.547)
OZ
._./
As MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
403
_-/
MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
10
(e-STJ Fl.549)
Dtt
3r
.10 MOREIRA E BASTOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS
DO PEDIDO
Termos em que
Pede deferimento.
Br e outubro de 2015.
/
uiz Fernando Mouta Moreira
OAB 75
Documento recebido eletronicamente da origem
11
(e-STJ Fl.550)
~'I I5~e
ouíqa<~ocí
rrie ~otr~ieT
~oIrismiiefeb ebe9
li*
(e-STJ Fl.551)
TJDFT- SERATS
Brasíilia-DF, //Q.215.
UU1U0'
20 de 215 -fls-167
E IS
PAUA 01O421 1
e guOin te -Le i 1 4 19 2 006
Ap,O G A1
-A
, rr V"S .op
pA CAde
pT dia til s q
priin'ero
Dl p nfíi a a
2014 0 1 1 2 6 6 s oãSAN d201 5- e tno
p o~icaçaO -DF - NC S
rasiia
N4úm processo
I C" P
DEAN0 »4C
Documento recebido eletronicamente da origem
TfflFT TRIB[UN 'AL DE JUSTIÇA DO DISTRITQ FÇDÉRAL P DOS TERR)TóRIOS PAG.: 1 Fl.553)
(e-STJ
SISP-L Sistemad.e Controle de Proceýsips de 2a instância 10111/201c
Lote Número: 18166 Gerado em 10/11112015 à!ý 12:1.1:53
Responsável: Adilson Raimundo Marques
EJt;ILIII 0 _
5068
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
/r
ROBERTO T
OAB-DF 26594
(e-STJ Fl.555)
COLENDA TURMA,
Insignes Ministros,
1- DOS FATOS:
2. Em razão de sua irresignação ante o Acórdão proferido pelo juízo a quo (fis.
309/321) a Agravante tenta se amparar em alegações tendenciosas, atinentes aos efeitos
jurídicos atribuidos aos fatos e que visam a ocultar as questões substantivas de direito.
Senhor Doutor Desembargador Presidente do Egrégio TJDFT deve ser mantida em seu
inteiro teor.*
(e-STJ Fl.556)
setenta e três por cento) e de 74,85% (setenta e quatro vírgula oitenta e cinco por cento),
a partir do mês seguinte à sua intimação, na pessoa de seu advogado, mediante
publicação na imprensa oficial, sob pena de multa diária de R$ 50,00 (cinquenta reais),
11I- DO DIREITO:
"Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas
ao fornecimento de produtos e serviços que:
violação ao Princípio da Boa-Fé objetiva, concretizado no artigo 51, inciso IV, do CDC.
Os deveres de lealdade, lisura e honestidade, exigidos nas relações jurídicas, sobretudo
nas de consumo às quais foi reservado o status de Direito Fundamental pelo legislador
constituinte, foram vilipendiados pela Agravante.
Importa ressaltar que, os usuários ao aderir ao contrato de prestação de
serviços de assistência à saúde, o fizeram de Boa-Fé, acreditando na coparticipação
razoável e proporcional entre usuários e Patrocinador no financiamento das
despesas assistenciais.
4
(e-STJ Fl.559)
6
(e-STJ Fl.561)
19. A Agravante invocou as alíneas "a"~ e "c", do inciso 111, do artigo 105 da
Constituição Federal e indicou um feixe de dispositivos de Leis Federais que, em
decorrência de seu inconformismo, supostamente teriam sido violadas na decisão
proferida no V. Acórdão do juízo a quo (fis. 309/32 1).
21. Em decisão unânime e cristalina a PZTurma Cível do juizo a quo por meio
do Acórdão n' 887129 (fis. 309/321), fundamentado na demonstração clara e precisa do
enfrentamento de todas as questões suscitadas e da inexistência de omnissão, negou
provimento aos Embargos Declaração (335/339).
22. Quanto aos demais dispositivos da Lei 9.656/98 e da Lei 8.078/90, o CD)C,
arrolados entre os supostamente violados, cabe asseverar que não foram objeto da
decisão da Pa Turma Cível caracterizando o flagrante desprezo ao imprescindível
prequestionamnento que por si só molda-se à incidência dos enunciados das Súmulas
211, do STJ e282 do STF.
8
(e-STJ Fl.563)
9
(e-STJ Fl.564)
27. Mas não é tudo, a Agravante não juntou a cópia do acórdão divergente ou
indicou o repositório oficial, autorizado ou credenciado, em que foi publicado. Nesse
sentido decidiu a Egrégia Corte Superior:
razão pela qual não merece o Agravo em Recurso Especial ser conhecido, devendo, em
caso de entendimnento diverso, ser-lhe negado provimento.
(e-STJ Fl.566)
Inseridos no conjunto probatório trazido aos autos está a Avaliação Técnica dos
novos planos (fis. 104/105), anexada à comunicação da Agravante (fi. 103), que foi
- finalizada destacando o seguinte:
31. Sobre todos os demais alegados pontos pela Agravante não cabe aqui tratar
de cada um deles porque a acertada decisão unânime da 1a Turma Cível do juízo a quo,
por meio do Acórdão no' 887129 (fis. 309/321), foi fundamentada em demonstração
peremptória do enfrentamento de cada umna das questões suscitadas.
Contudo, uma delas merece ser destaca pelo fato de não haver sido dissipada em
sede de Contrarrazões de Apelação.
13
(e-STJ Fl.568)
14
(e-STJ Fl.569)
V - DOS PEDIDOS:
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
ROBE RM
OAB3-DF 26594
Documento recebido eletronicamente da origem
16
(e-STJ Fl.571)
iJI)I:
TIDI:
TTribunal de Justiça
do Distrito Federal
poder Judiciário T 'e Territórios
CERTIDÃO
()Decorreu o prazo legal sem que o (s) Agravo(s) no (s) Recurso (s)
Constitucional (is), fosse(m) impugnado(s).
REMESSA
__________________________________________
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
CERTIDÃO DE VALIDAÇÃO
__________________________________________
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
AREsp (201503224399)
CERTIDÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.575)
Nºs. Conexos: :
Nº de Folhas : 573 Nº. de Volumes: 2 Nº de Apensos: 0
AGRAVANTE CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF CASEC
ADVOGADO LUIZ FERNANDO MOUTA MOREIRA E OUTRO(S) - DF018275
AGRAVADO ROBERTO STRAZER LIMA
ADVOGADO ROBERTO STRAZER LIMA (EM CAUSA PRÓPRIA) - DF026594
CERTIDÃO
Distribuição
Encaminhamento
EMENTA
DECISÃO
MR18/MR23
AREsp 831012 C542065449524092023191@ C;001:0 4=4 9230@
2015/0322439-9 Documento Página 1 de 3
Documento eletrônico VDA14565939 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 22/06/2016 17:46:33
Publicação no DJe/STJ nº 1998 de 24/06/2016. Código de Controle do Documento: 52D5CB57-DBE0-4219-97DC-7D4F46D0513A
(e-STJ Fl.578)
Documento eletrônico VDA14565939 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 22/06/2016 17:46:33
Publicação no DJe/STJ nº 1998 de 24/06/2016. Código de Controle do Documento: 52D5CB57-DBE0-4219-97DC-7D4F46D0513A
(e-STJ Fl.579)
MR18/MR23
AREsp 831012 C542065449524092023191@ C;001:0 4=4 9230@
2015/0322439-9 Documento Página 3 de 3
Documento eletrônico VDA14565939 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 22/06/2016 17:46:33
Publicação no DJe/STJ nº 1998 de 24/06/2016. Código de Controle do Documento: 52D5CB57-DBE0-4219-97DC-7D4F46D0513A
(e-STJ Fl.580)
AREsp 831012/DF
PUBLICAÇÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.581)
AREsp 831.012/DF
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por VALÉRIA DE FÁTIMA SANTANA MELLO
em 28 de junho de 2016 às 18:47:51
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (PET) 00310343/2016 recebida em 27/06/2016 15:46:50 (e-STJ Fl.582)
Com efeito, pela interpretação conjunta dos arts. 15, 16, inciso IX,
17-A, inciso II, inciso V, §3º e 4º, 35-E, §1º, inciso I, III, IV, V, §2º da Lei nº.
9.656/98, o reajuste trata da recomposição de preço feito pela
operadora, conforme a previsão contratual, dentro de um pacto ainda
em vigor, conforme as normas da ANS.
1JORGE, Flávio Cheim. Art. 1.037. In: TUCCI, José Rogério Cruz e. et. al. (Org.). Código
de Processo Civil Anotado. Curitiba, Paraná: OAB Paraná, 2015, fl. 1.637 e 1.638.
decidendi que vinculará todos os órgãos julgadores que possuem sobre sua
competência outros recursos e causas que contenham idêntica questão.
Por isso na decisão de afetação essa questão deve ser delimitada (art. 1.037,
inciso I) e É VEDADO AO ÓRGÃO COLEGIADO DECIDIR QUESTÃO FORA DO
ÂMBITO DESSA DELIMITAÇÃO (art. 1.037, § 2º). Em sintonia com essa
interpretação, prevê o CPC que outras e diferentes questões, que possam
existir em recursos requisitados dos tribunais de origem, não devem interferir no
julgamento da questão objeto da afetação.
Essas outras questões devem ser julgadas em outro momento, por intermédio
de outro acórdão.
Busca-se evitar que a sua solução, no mesmo acórdão, sugira que ela também
constitui fundamento determinante e passe a ter eficácia vinculante. [...]
XIII. A técnica da distinção
A distinção (distinguishing) significa uma técnica que permite às partes
demonstrarem que o seu caso, apesar de semelhante àquele que será julgado
pelos tribunais superiores, apresenta particularidades ou características que o
tornam diferente (distinto).
A eficácia vinculante da decisão dos tribunais superiores sobre os recursos
sobrestados faz com que essa ferramenta seja um dos pontos de maior
destaque do procedimento idealizado para os recursos repetitivos.
Há, de fato, grande responsabilidade das partes e dos juízes ao aferir se, em
concreto, a questão jurídica abordada nos recursos escolhidos por
amostragem é idêntica àquela contida no recurso e/ou processo suspensos.
A inexistência de identidade entre ambas as questões faz com que seja
proferida uma decisão injusta, já que será conferida uma solução jurídica
equivocada (errada) à pretensão formulada em juízo.
Para fins de se encontrar a distinção, é imprescindível a análise da decisão de
afetação e, em especial, que confira em seu teor a questão jurídica e os
Petição Eletrônica juntada ao processo em 28/06/2016 ?s 18:47:49 pelo usu?rio: VALÉRIA DE FÁTIMA SANTANA MELLO
Portanto, está mais do que claro que, nos termos do §9º do art.
1.037deverá ser acolhido o presente requerimento de distinção, para
que seja dado prosseguimento ao caso “sub judice”, eis que não possui
semelhança fática ou jurídica com o REsp nº 1.568.244/RJ, da relatoria
do Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA.
DO PEDIDO
Termos em que
Pede deferimento.
Petição Eletrônica juntada ao processo em 28/06/2016 ?s 18:47:49 pelo usu?rio: VALÉRIA DE FÁTIMA SANTANA MELLO
AREsp 831.012/DF
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por DYVILSON EDSON DE OLIVEIRA
em 01 de julho de 2016 às 11:13:56
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (PET) 00315431/2016 recebida em 29/06/2016 12:08:14 (e-STJ Fl.589)
De plano, cabe destacar que a questão de fundo a ser decidida no caso concreto
do processo em epígrafe é distinta da trazida no recurso especial afetado o qual trata da
abusividade da cláusula contratual de plano de saúde que prevê o reajuste da
mensalidade em razão da mudança de faixa etária do participante.
Nesse sentido, veja-se a ementa proferida pelo Tribunal a quo, o TJDFT, integrante dos
presentes autos (e-STJ FLS. 432/458):
Classe: Apelação
EMENTA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL intimado eletronicamente
do(a) Despacho / Decisão em 04/07/2016.
Termo gerado automaticamente pelo Sistema Justiça.
AREsp 831.012/DF
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por LUIS CARLOS TRIGUEIRO ALMEIDA
em 07 de julho de 2016 às 17:05:52
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00330067/2016 recebida em 05/07/2016 19:31:42 (e-STJ Fl.595)
Documento assinado via Token digitalmente por HUMBERTO JACQUES DE MEDEIROS, em 05/07/2016 19:29. Para verificar a assinatura acesse
AGRAVANTE Caixa de Assistência À Saúde dos Empregados da Codevasf Casec
ADVOGADO Luiz Fernando Mouta Moreira e outro(s)
AGRAVADO Roberto Strazer Lima
ADVOGADO Roberto Strazer Lima (Em causa própria)
RELATOR Ministro Moura Ribeiro
AREsp 831.012/DF
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por VALÉRIA DE FÁTIMA SANTANA MELLO
em 10 de agosto de 2016 às 18:31:22
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Petição Eletrônica juntada ao processo em 10/08/2016 ?s 18:31:20 pelo usu?rio: VALÉRIA DE FÁTIMA SANTANA MELLO STJ-Petição Eletrônica (PROC) 00339265/2016 recebida em 13/07/2016 13:17:24 (e-STJ Fl.597)
AREsp 831.012/DF
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por MOEMA VIANA DE OLIVEIRA, Analista
Judiciário,
em 18 de agosto de 2016
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA14890512 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MOEMA VIANA DE OLIVEIRA, COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA Assinado em: 18/08/2016 19:57:59
Código de Controle do Documento: DB2D70D8-F380-4FE1-81C5-579A56500CD0
(e-STJ Fl.599)
DESPACHO
Documento eletrônico VDA16989855 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 01/08/2017 15:37:10
Publicação no DJe/STJ nº 2253 de 03/08/2017. Código de Controle do Documento: 073B44AF-6C7B-40C2-9069-F97BA0AE7C5B
(e-STJ Fl.600)
MR44/MR23
AREsp 831012 C542065449524092023191@ C<50818182245434@
2015/0322439-9 Documento Página 2 de 2
Documento eletrônico VDA16989855 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 01/08/2017 15:37:10
Publicação no DJe/STJ nº 2253 de 03/08/2017. Código de Controle do Documento: 073B44AF-6C7B-40C2-9069-F97BA0AE7C5B
(e-STJ Fl.601)
AREsp 831012/DF
PUBLICAÇÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.602)
AREsp 831.012/DF
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por ARTHUR XIMENES
Documento eletrônico juntado ao processo em 10/08/2017 às 17:28:20 pelo usuário: ARTHUR XIMENES
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (PET) 00384108/2017 recebida em 09/08/2017 10:50:37 (e-STJ Fl.603)
SUPLEMENTAR.
Termos em que
Pede deferimento.
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
AREsp 831.012/DF
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por MOEMA VIANA DE OLIVEIRA, Analista
Judiciário,
em 17 de agosto de 2017
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA17199471 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MOEMA VIANA DE OLIVEIRA, COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA Assinado em: 17/08/2017 20:30:19
Código de Controle do Documento: 56DB31EF-99DF-416D-BE46-F7C68942CE1F
(e-STJ Fl.608)
EMENTA
DECISÃO
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.609)
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.610)
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.611)
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.612)
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.613)
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.614)
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.615)
MR44/MR23
AREsp 831012 C542065449524092023191@ C7404=0209506230@
2015/0322439-9 Documento Página 8 de 9
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.616)
MR44/MR23
AREsp 831012 C542065449524092023191@ C7404=0209506230@
2015/0322439-9 Documento Página 9 de 9
Documento eletrônico VDA20099679 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): PAULO DIAS DE MOURA RIBEIRO Assinado em: 11/10/2018 15:14:15
Publicação no DJe/STJ nº 2535 de 16/10/2018. Código de Controle do Documento: 34DFC9DA-9945-41AA-8B84-37FAE9A3BBC0
(e-STJ Fl.617)
AREsp 831012/DF
PUBLICAÇÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00600601/2018 recebida em 17/10/2018 11:04:56 (e-STJ Fl.618)
Documento assinado via Token digitalmente por ANTONIO CARLOS SIMOES MARTINS SOARES, em 17/10/2018 11:04. Para verificar a assinatura acesse
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 831.012/DF
AGRAVANTE : CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SÚDE DOS EMPREGADOS DA
CODEVASF CASEC
AGRAVADO : ROBERTO STRAZER LIMA
RELATOR : EXMO. SR. MINISTRO MOURA RIBEIRO
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
AREsp 831.012/DF
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por AMARILDO FURTADO GOMES
em 30 de outubro de 2018 às 19:08:15
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (AgInt) 00636345/2018 recebida em 30/10/2018 17:22:33 (e-STJ Fl.621)
Autor do Documento
Autor: LUIZ FERNANDO MOUTA MOREIRA
CPF: 70062757768 OAB: DF0018275
Peticionamento
SEQUENCIAL: 3377850
Processo: AREsp 831012 (2015/0322439-9)
Tipo de Petição: AGRAVO INTERNO
Parte peticionante: CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF
CASEC
11.419/2006.
Os dados contidos na petição podem ser conferidos pela Secretaria Judiciária, que procederá sua
alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, ficando mantidos os
registros de todos os procedimentos no sistema (Parágrafo único do Art. 12 da Resolução STJ
10/2015 de 6 de outubro de 2015)
Termos em que,
Pede Deferimento.
RAZÕES DE AGRAVO
Egrégia turma,
Ínclitos ministros!
do RISTJ (com a nova redação que lhe foi dada pela emenda nº 22 de
16/3/2016, DJe 18/3/2016), CONHEÇO do agravo para CONHECER EM PARTE do
recurso especial e, nessa extensão, NEGAR-LHE PROVIMENTO.
Por fim, advirta-se que eventual recurso interposto contra este julgado estará
sujeito às normas do NCPC, inclusive no que tange ao cabimento de multa
(arts. 1.021, § 4º e 1.026, § 2º).[...]”
Além disso, não foi analisado o fato de que aos planos de saúde
DE NATUREZA COLETIVA da agravante não se aplicam as limitações
prevista no arts. 1º, inciso II, 13, incisos II e III e artigo 35-E da Lei nº.
9.656/98, conforme já entendido pelo próprio Colendo STJ.
participava.
DO PEDIDO
10
Termos em que,
Pede Deferimento.
11
AREsp 831012/DF
PUBLICAÇÃO
_______________________________________
COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por JOÃO BATISTA OLIVEIRA DA SILVA
em 05 de novembro de 2018 às 09:25:46
Documento eletrônico juntado ao processo em 05/11/2018 às 09:25:50 pelo usuário: JOÃO BATISTA OLIVEIRA DA SILVA
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.634)
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
AREsp 831.012/DF
JUNTADA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por CHAYENNE XIMENES ALVES FERREIRA
em 06 de dezembro de 2018 às 19:51:07
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (IMP) 00687824/2018 recebida em 22/11/2018 16:08:55 (e-STJ Fl.636)
Autor do Documento
Autor: EDVAL FREIRE JUNIOR
CPF: 62111175587 OAB: BA0014405
Peticionamento
SEQUENCIAL: 3426939
Processo: AREsp 831012 (2015/0322439-9)
Tipo de Petição: CONTRAMINUTA AO ARE
Parte peticionante: ROBERTO STRAZER LIMA
Documento assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º. § 2º., Inciso III, alínea “b”, da Lei
11.419/2006.
Os dados contidos na petição podem ser conferidos pela Secretaria Judiciária, que procederá sua
alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, ficando mantidos os
registros de todos os procedimentos no sistema (Parágrafo único do Art. 12 da Resolução STJ
10/2015 de 6 de outubro de 2015)
Requer a Vossa Excelência que a decisão agravada seja mantida e, após o seu
regular processamento, os autos sejam remetidos à Turma, para julgamento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Colenda Turma,
1) TEMPESTIVIDADE
Nos termos do art. 1.003, § 5º, c/c art. 1.070, todos do CPC, e do art. 259, §
3º, do RI/STJ, o autor oferece a presente resposta àquele recurso, devidamente tempestiva,
eis que a decisão agravada foi considerada publicada no DJ-e de 05.11.2018 (segunda-feira),
Petição Eletrônica juntada ao processo em 06/12/2018 ?s 19:51:06 pelo usu?rio: CHAYENNE XIMENES ALVES FERREIRA
conforme certidão à fl. 633 (e-STJ), dispondo a parte do prazo de 15 (quinze) dias úteis para
responder (art. 214 do CPC), vencendo-se então apenas no dia 27.11.2018 (terça-feira),
demonstrando aqui que o mesmo não deve ser conhecido e, no mérito, impõe-se o seu
desprovimento.
2) PRELIMINARMENTE
Destarte, reza o art. 932, III, do CPC que incumbe ao relator não conhecer de
recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida.
violação ao princípio da dialeticidade dos recursos, uma vez a recorrente não impugnou os
fundamentos lançados pela decisão agravada.
presente recurso não abarca todos eles, e também a barreira da Súmula 284 do STF2.
Como já se decidiu:
1 Súmula 283/STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de
um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
2 Súmula 284/STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não
permitir a exata compreensão da controvérsia.
Pelo que se extrai dos autos, os planos de saúde do autor e de sua esposa tiveram um
reajuste de 83,73% e 74,85%, respectivamente.
Ademais, consta dos autos Avaliação Atuarial de 2014 (fls. 61/100), na qual a
empresa de consultoria e administração em saúde Salutis dispõe que "a
recomendação é a de que sejam aplicados percentuais de reajuste do Cenário 4,
o qual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da carteira no período
prospectado, sendo equivalente a 22,39% em 2014 e 17,27% nos anos
seguintes" (fl. 92-v)
Feito esse registro, não é demais lembrar que o Pleno do STF, em 23.06.2010,
ao apreciar a Questão de Ordem no AI nº 791.292/PE (Relator Ministro Gilmar Mendes),
reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional atinente à
obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais (Tema 339).
No julgamento do mérito, a Suprema Corte assentou, contudo, que "o art. 93,
IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda
que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das
alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão".
Mesmo que se afaste do caso a aplicação do CDC por se tratar aqui de plano
de saúde firmado com entidade de autogestão, a alegação do Agravante não impede a
incidência do art. 423 do Código Civil, que determina que “Quando houver no contrato de
adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais
favorável ao aderente”. Isso é o que entende o STJ:
Com relação ao reajuste, o Regulamento dispõe na cláusula 12.1 que "nos termos
da legislação vigente, os valores das mensalidades serão reajustados anualmente,
de acordo com o percentual aprovado pelo Conselho Deliberativo do Programa
CODEVASF Saúde, definido com base em parecer atuarial, sendo aplicado na
Petição Eletrônica juntada ao processo em 06/12/2018 ?s 19:51:06 pelo usu?rio: CHAYENNE XIMENES ALVES FERREIRA
Contudo, no presente caso, o princípio pacta sunt servanda deve ser mitigado,
uma vez que a abusividade do reajuste pode ser constatada pela própria análise
dos percentuais cobrados pelo gestor do plano de seus associados.
Pelo que se extrai dos autos, os planos de saúde do autor e de sua esposa tiveram
um reajuste de 83,73% e 74,85%, respectivamente. Ora, tal discrepância, por si
só, já se revela abusiva e atentatória a legislação brasileira, na medida em que a
variação do preço da mensalidade acima evidenciada extrapola qualquer índice
oficial de reajuste vigente no país.
Ademais, consta dos autos Avaliação Atuarial de 2014 (fls. 61/100), na qual
a empresa de consultoria e administração em saúde Salutis dispõe que "a
recomendação é a de que sejam aplicados percentuais de reajuste do
Cenário 4, o qual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da carteira no
período prospectado, sendo equivalente a 22,39% em 2014 e 17,27% nos
anos seguintes" (fl. 92-v)
10
Ora, para comparar essas razões com a conclusão do Tribunal a quo, nesse
particular, ter-se-ia que analisar o contrato e revisitar o contexto fático-probatório,
procedimento que é vedado pelas Súmulas do STJ nºs 5 e 7:
Súmula 5
Súmula 7
11
4. DO PEDIDO
POSTO ISSO, requer a esse Colendo STJ o que o agravo interno interposto pela
ré não seja conhecido, por ser manifestamente inadmissível; e, no mérito, que não seja
provido, mantendo-se a decisão que conheceu o agravo da ré para conhecer em parte o
recurso especial e, nessa extensão, negou-lhe provimento.
12
Requer, nos termos do art. 1.021 do CPC, que em sendo o agravo interno
declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, a Turma,
em decisão fundamentada, condene a agravante a pagar ao agravado multa fixada entre
um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
Nestes termos,
Pede deferimento.
13
AREsp 831.012/DF
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA
*Assinado por MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA
ROCHA, Coordenadora,
em 18 de dezembro de 2018
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA20632033 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA, COORDENADORIA DA TERCEIRA TURMA Assinado em: 18/12/2018 12:10:55
Código de Controle do Documento: 85E2DAFE-4258-4BB9-B31A-B51CD6810F77
(e-STJ Fl.651)
AREsp 831.012/DF
RECEBIMENTO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO DE
Documento eletrônico juntado ao processo em 01/02/2019 às 15:45:12 pelo usuário: CLAYTON ALVES SOARES
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.652)
DESPACHO
Documento eletrônico VDA20688364 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 01/02/2019 13:25:21
Publicação no DJe/STJ nº 2602 de 04/02/2019. Código de Controle do Documento: 4A3C58FF-E53A-482A-AC48-0A26F1E29C42
(e-STJ Fl.653)
AREsp 831012/DF
PUBLICAÇÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (PET) 00031165/2019 recebida em 04/02/2019 23:05:35 (e-STJ Fl.654)
Autor do Documento
LUIZ FERNANDO MOUTA MOREIRA
CPF: 70062757768 OAB: DF0018275
Peticionamento
SEQUENCIAL: 3543665
Processo: AREsp 831012 (2015/0322439-9)
Tipo de Petição: PETIÇÃO
Parte peticionante: CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF
CASEC
Petição Eletrônica juntada ao processo em 05/02/2019 ?s 08:30:46 pelo usu?rio: SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
Os dados contidos na petição podem ser conferidos pela Secretaria Judiciária, que procederá sua
alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, ficando mantidos os
registros de todos os procedimentos no sistema (Parágrafo único do Art. 12 da Resolução STJ
10/2015 de 6 de outubro de 2015)
Termos em que,
Pede Deferimento.
AREsp 831.012/DF
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO DE
FEITOS DE DIREITO PRIVADO
*Assinado por CLAYTON ALVES SOARES, Chefe de Seção,
em 11 de fevereiro de 2019
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA20800321 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): CLAYTON ALVES SOARES, COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO DE FEITOS DE DIREITO PRIVADO Assinado em: 11/02/2019 16:05:05
Código de Controle do Documento: 5DB03564-E3CD-4515-BC1C-937465B8F3F8
(e-STJ Fl.659)
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
EMENTA
DECISÃO
Documento eletrônico VDA22423457 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 05/08/2019 12:11:51
Publicação no DJe/STJ nº 2725 de 06/08/2019. Código de Controle do Documento: 52C7AA79-FB22-4F05-BB14-90B54B7D5FA1
(e-STJ Fl.661)
MR 43
AREsp 831012 Petição : 636345/2018 C542065449524092023191@ C02385491 7040:1@
2015/0322439-9 Documento Página 2 de 5
Documento eletrônico VDA22423457 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 05/08/2019 12:11:51
Publicação no DJe/STJ nº 2725 de 06/08/2019. Código de Controle do Documento: 52C7AA79-FB22-4F05-BB14-90B54B7D5FA1
(e-STJ Fl.662)
MR 43
AREsp 831012 Petição : 636345/2018 C542065449524092023191@ C02385491 7040:1@
2015/0322439-9 Documento Página 3 de 5
Documento eletrônico VDA22423457 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 05/08/2019 12:11:51
Publicação no DJe/STJ nº 2725 de 06/08/2019. Código de Controle do Documento: 52C7AA79-FB22-4F05-BB14-90B54B7D5FA1
(e-STJ Fl.663)
Da incidência do CDC
No que se refere à aplicação do CDC, verifica-se que o aresto recorrido
está em desconformidade com recente julgamento realizado pela Segunda Seção
desta Corte no sentido de afastar a incidência da legislação consumerista sobre os
serviços prestados pelas operadoras fechadas de planos privados de assistência à
saúde sob o sistema de autogestão, sem fins lucrativos, nos seguintes termos:
Documento eletrônico VDA22423457 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 05/08/2019 12:11:51
Publicação no DJe/STJ nº 2725 de 06/08/2019. Código de Controle do Documento: 52C7AA79-FB22-4F05-BB14-90B54B7D5FA1
(e-STJ Fl.664)
MR 43
AREsp 831012 Petição : 636345/2018 C542065449524092023191@ C02385491 7040:1@
2015/0322439-9 Documento Página 5 de 5
Documento eletrônico VDA22423457 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 05/08/2019 12:11:51
Publicação no DJe/STJ nº 2725 de 06/08/2019. Código de Controle do Documento: 52C7AA79-FB22-4F05-BB14-90B54B7D5FA1
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00467150/2019 recebida em 07/08/2019 16:25:04 (e-STJ Fl.666)
Documento assinado via Token digitalmente por ANTONIO CARLOS SIMOES MARTINS SOARES, em 07/08/2019 16:24. Para verificar a assinatura acesse
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 831012/DF
AGRAVANTE: CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SÚDE DOS EMPREGADOS DA
CODEVASF CASEC
AGRAVADO: ROBERTO STRAZER LIMA
RELATOR(A): MOURA RIBEIRO
Página 1 de 1
Nestes termos,
Pede deferimento.
I) DA ADMISSIBILIDADE
Muito embora a apelante sustente que os reajustes basearam-se na faixa etá ria e
na remuneraçã o do participante, e baseou-se na regra do mutualismo e em
critérios atuariais, nã o produziu qualquer prova apta a amparar tais alegaçõ es.
Súmula nº 7 do STJ quanto à análise do caráter abusivo do reajuste; e (v) de não estar
demonstrado o dissídio interpretativo (e-STJ, fls. 532-536).
Nas razões do agravo em recurso especial, a ré: (i) insistiu na tese de omissão
no julgado; (ii) sustentou não ser o caso de incidir a Súmula nº 7, porque as questões postas
no apelo nobre são unicamente de direito; (iii) alegou ter havido o prequestionamento; (iv)
disse que acórdão recorrido não está em consonância com a jurisprudência do STJ no que
toca à aplicabilidade do CDC, devendo ser afastada a Súmula nº 83 do STJ; e (v) afirmou ter
demonstrado a divergência jurisprudencial (e-STJ, fls. 538-549).
Interposto agravo interno pela ré, nas razões, insistiu na alegação de ofensa
ao art. 535 do CPC de 1973 e afirmou que o Tribunal de origem não poderia ter apreciado o
recurso de apelação à luz do CDC porque inaplicável esse diploma aos planos de autogestão,
além disso rechaçou a incidência dos óbices sumulares destacados na decisão agravada (e-
STJ, fls. 662-632).
Todavia, induzido a erro pela ré, que alegou inveridicamente que o TJDFT
decidiu a questão à luz do CDC, sem fazer as devidas ressalvas quanto às demais
fundamentações, Vossa Excelência acabou reconsiderando a decisão anterior que conheceu
o agravo para conhecer em parte o recurso especial e, nessa extensão, não provê-lo (e-STJ,
fl. 608), proferindo a decisão ora embargada, sob o pálio de que “(...) a Corte de origem
baseou-se no CDC para fundamentar o acolhimento da pretensão formulada pelo
Petição Eletrônica juntada ao processo em 13/08/2019 ?s 22:38:18 pelo usu?rio: SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
BENEFICIÁRIO, se revela necessário o reexame da questão sob outro viés, de modo que a
prestação jurisdicional seja dada de forma completa” (e-STJ, fls. 660-664), assim ementada:
(…) DECIDO.
Da incidência do CDC
Petição Eletrônica juntada ao processo em 13/08/2019 ?s 22:38:18 pelo usu?rio: SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
É medida de rigor, portanto, o retorno dos autos à Corte de origem para que exame
a regularidade da variação do preço da mensalidade à luz do regramento legal
aplicável.
Publique-se. Intimem-se.
Petição Eletrônica juntada ao processo em 13/08/2019 ?s 22:38:18 pelo usu?rio: SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
Reza o art. 932, III, do CPC, que incumbe ao relator não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos
da decisão recorrida.
Como já se decidiu:
1 Súmula 283/STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de
um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
2 Súmula 284/STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não
permitir a exata compreensão da controvérsia.
motivaçã o das decisõ es judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a
verificaçã o de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas
infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituiçã o Federal, o
que, por si só , nã o desafia a abertura da instâ ncia extraordiná ria. Precedentes. 5.
Agravo regimental a que se nega provimento. [AI 846.446 AgR, rel. min. Luiz
Fux, 1ª T , j. 13-9-2011, DJE 185 de 27-9-2011.]
Pelo que se extrai dos autos, os planos de saú de do autor e de sua esposa tiveram um
reajuste de 83,73% e 74,85%, respectivamente.
Ora, tal discrepâ ncia, por si só , já se revela abusiva e atentató ria a legislaçã o
brasileira, na medida em que a variaçã o do preço da mensalidade acima evidenciada
extrapola qualquer índice oficial de reajuste vigente no país.
Ademais, consta dos autos Avaliaçã o Atuarial de 2014 (fls. 61/100), na qual a
empresa de consultoria e administraçã o em saú de Salutis dispõ e que "a
recomendação é a de que sejam aplicados percentuais de reajuste do Cenário 4,
o qual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da carteira no período
prospectado, sendo equivalente a 22,39% em 2014 e 17,27% nos anos
seguintes" (fl. 92-v)
Muito embora a apelante sustente que os reajustes basearam-se na faixa etá ria e na
remuneraçã o do participante, e baseou-se na regra do mutualismo e em critérios
atuariais, nã o produziu qualquer prova apta a amparar tais alegaçõ es.
10
nossos)
1. foram abusivos por não obedecer à Avaliação Atuarial de 2014 (fls. 61/100), na qual a
empresa de consultoria e administração em saúde Salutis dispõe que "a
recomendação é a de que sejam aplicados percentuais de reajuste do Cenário 4, o
qual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da carteira no período prospectado,
sendo equivalente a 22,39% em 2014 e 17,27% nos anos seguintes" (fl. 92-v), e por
isso violaram o CDC;
11
3. embora alegado em sua defesa, não foi provado pela ré que reajustes basearam-se na
faixa etária e na remuneração do participante, e baseou-se na regra do mutualismo e
em critérios atuariais.
pedido da operadora, desde que não existisse beneficiários vinculados ao plano), mas o
recurso não abarcou todos eles, e por deficiência em sua fundamentação não se ter
permitido a exata compreensão da controvérsia; e também no que se refere à questão
preliminar de que, diante do contexto fático, não haveria como se alterar a decisão da
Corte de origem sem o revolvimento de fatos e provas, procedimento não admitido em
sede de recurso especial pelas Súmulas nºs 5 e 7, ambas do STJ; tudo na forma aqui
exposta, que não resta prejudicada em face do decidido.
Mesmo que se afaste do caso a aplicação do CDC por se tratar aqui de plano
de saúde firmado com entidade de autogestão, a alegação da ré agravante não impede a
incidência do art. 423 do Código Civil, que determina que “Quando houver no contrato de
adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais
favorável ao aderente”. Isso é o que entende o STJ:
12
13
14
se de sua respectiva obrigaçã o para frustrar a pró pria finalidade que deu origem
ao vínculo contratual.
9. Honorá rios advocatícios recursais nã o majorados, pois fixados anteriormente
no patamar má ximo de 20% do valor da condenaçã o.
10. Recurso especial conhecido e nã o provido.
(REsp 1639018/SC, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 27/02/2018, DJe 02/03/2018)
15
➔ AUMENTO DA MENSALIDADE
Veja-se que nos termos do art. 333, II, do CPC de 1973, sob a égide do qual a
sentença de primeiro grau foi proferida, o ônus da prova incumbia ao réu quanto à
existência fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Incidência, aqui do
antigo brocado “allegatio et non probatio quasi non allegatio”: alegar e não provar é quase
não alegar.
foi calculado com base na faixa etá ria e na respectiva faixa salarial.
Com relaçã o ao reajuste, o Regulamento dispõ e na clá usula 12.1 que "nos termos
da legislaçã o vigente, os valores das mensalidades serã o reajustados anualmente,
de acordo com o percentual aprovado pelo Conselho Deliberativo do Programa
CODEVASF Saú de, definido com base em parecer atuarial, sendo aplicado na
data-base de reajuste da Casec (Agosto), calculados 2 meses antes de sua
aplicaçã o" (fl. 55).
Contudo, no presente caso, o princípio pacta sunt servanda deve ser mitigado,
uma vez que a abusividade do reajuste pode ser constatada pela pró pria aná lise
dos percentuais cobrados pelo gestor do plano de seus associados.
16
Pelo que se extrai dos autos, os planos de saú de do autor e de sua esposa tiveram
um reajuste de 83,73% e 74,85%, respectivamente. Ora, tal discrepâ ncia, por si
só , já se revela abusiva e atentató ria a legislaçã o brasileira, na medida em que a
variaçã o do preço da mensalidade acima evidenciada extrapola qualquer índice
oficial de reajuste vigente no país.
Ademais, consta dos autos Avaliação Atuarial de 2014 (fls. 61/100), na qual
a empresa de consultoria e administração em saúde Salutis dispõe que "a
recomendação é a de que sejam aplicados percentuais de reajuste do
Cenário 4, o qual pressupõe o alcance do equilíbrio atuarial da carteira no
período prospectado, sendo equivalente a 22,39% em 2014 e 17,27% nos
anos seguintes" (fl. 92-v)
Ora, para comparar essas razões com a conclusão do Tribunal a quo, nesse
particular, ter-se-ia que analisar o contrato e revisitar o contexto fático-probatório,
procedimento que é vedado pelas Súmulas do STJ nºs 5 e 7:
17
18
IV) DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
19
Autor do Documento
EDVAL FREIRE JUNIOR
CPF: 62111175587 OAB: BA014405
Peticionamento
SEQUENCIAL: 4015825
Processo: AREsp 831012 (2015/0322439-9)
Tipo de Petição: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Parte peticionante: ROBERTO STRAZER LIMA
Os dados contidos na petição podem ser conferidos pela Secretaria Judiciária, que procederá sua
alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, ficando mantidos os
registros de todos os procedimentos no sistema (Parágrafo único do Art. 12 da Resolução STJ
10/2015 de 6 de outubro de 2015)
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
TEMPESTIVIDADE
AUSÊNCIA DE VÍCIO
sido combatidas.
PEDIDOS
Por esta razão, serve a presente para requerer a V. Exa. que sejam
REJEITADOS os presentes embargos em virtude dos argumentos acima
expostos.
Termos em que
Pede deferimento.
Autor do Documento
LUIZ FERNANDO MOUTA MOREIRA
CPF: 70062757768 OAB: DF018275
Peticionamento
SEQUENCIAL: 4040382
Processo: AREsp 831012 (2015/0322439-9)
Tipo de Petição: IMPUGNAÇÃO
Parte peticionante: CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SÚDE DOS EMPREGADOS DA CODEVASF
CASEC
Petição Eletrônica juntada ao processo em 21/08/2019 ?s 15:42:48 pelo usu?rio: SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
Os dados contidos na petição podem ser conferidos pela Secretaria Judiciária, que procederá sua
alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, ficando mantidos os
registros de todos os procedimentos no sistema (Parágrafo único do Art. 12 da Resolução STJ
10/2015 de 6 de outubro de 2015)
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
CONCLUSÃO
Faço estes autos conclusos para decisão ao Exmo. Senhor Ministro MOURA RIBEIRO (Relator).
_________________________________________
DESPACHO
Documento eletrônico VDA22864958 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 29/08/2019 11:57:55
Publicação no DJe/STJ nº 2743 de 30/08/2019. Código de Controle do Documento: 80569249-F29F-4B88-94A8-B27C7AAF9B4B
STJ-Petição Eletrônica (PET) 00564367/2019 recebida em 06/09/2019 14:48:34 (e-STJ Fl.698)
ROBERTO STRAZER LIMA, neste ato por seu advogado infrafirmado, vem
à presença de Vossa Excelência, nos autos do Processo nº 0030415-
06.2014.8.07.0001 (CNJ) – AÇÃO ANULATÓRIA, interposta em face da CAIXA DE
Petição Eletrônica juntada ao processo em 06/09/2019 ?s 14:54:41 pelo usu?rio: SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB-DF 42.395
OAB-BA 14.405
Autor do Documento
EDVAL FREIRE JUNIOR
CPF: 62111175587 OAB: BA014405
Peticionamento
SEQUENCIAL: 4094867
Processo: AREsp 831012 (2015/0322439-9)
Tipo de Petição: PETIÇÃO
Parte peticionante: ROBERTO STRAZER LIMA
Os dados contidos na petição podem ser conferidos pela Secretaria Judiciária, que procederá sua
alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, ficando mantidos os
registros de todos os procedimentos no sistema (Parágrafo único do Art. 12 da Resolução STJ
10/2015 de 6 de outubro de 2015)
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
AREsp 831.012/DF
CONCLUSÃO
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO DE
FEITOS DE DIREITO PRIVADO
*Assinado por AURIDÉIA ALMEIDA BARROS, Técnico
Judiciário,
em 10 de setembro de 2019
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA23004783 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): AURIDÉIA ALMEIDA BARROS, COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO DE FEITOS DE DIREITO PRIVADO Assinado em: 10/09/2019 14:38:44
Código de Controle do Documento: 4DB6094D-57B8-4D57-8227-BADAC65C8EC3
(e-STJ Fl.705)
EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
IRRESIGNAÇÃO SUBMETIDA AO NCPC. PLANO DE SAÚDE.
REAJUSTE DE MENSALIDADES. OFENSA AO PRINCÍPIO DA
DIALETICIDADE. ALEGAÇÃO GENÉRICA. INCIDÊNCIA DAS
SÚMULAS NºS 5 E 7 DO STJ. ALEGAÇÃO INCONSISTENTE
DIANTE DO RESULTADO DO JULGAMENTO. EMBARGOS
ACOLHIDOS SEM EFEITOS INFRINGENTES.
DECISÃO
Documento eletrônico VDA23375935 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 09/10/2019 17:48:47
Publicação no DJe/STJ nº 2773 de 11/10/2019. Código de Controle do Documento: B4D65E99-A3B6-4751-8242-2A4B553C3F90
(e-STJ Fl.706)
MR 43
AREsp 831012 Petição : 486016/2019 C542065449524092023191@ C584506164191032524029@
2015/0322439-9 Documento Página 2 de 5
Documento eletrônico VDA23375935 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 09/10/2019 17:48:47
Publicação no DJe/STJ nº 2773 de 11/10/2019. Código de Controle do Documento: B4D65E99-A3B6-4751-8242-2A4B553C3F90
(e-STJ Fl.707)
Documento eletrônico VDA23375935 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 09/10/2019 17:48:47
Publicação no DJe/STJ nº 2773 de 11/10/2019. Código de Controle do Documento: B4D65E99-A3B6-4751-8242-2A4B553C3F90
(e-STJ Fl.708)
Documento eletrônico VDA23375935 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 09/10/2019 17:48:47
Publicação no DJe/STJ nº 2773 de 11/10/2019. Código de Controle do Documento: B4D65E99-A3B6-4751-8242-2A4B553C3F90
(e-STJ Fl.709)
MR 43
AREsp 831012 Petição : 486016/2019 C542065449524092023191@ C584506164191032524029@
2015/0322439-9 Documento Página 5 de 5
Documento eletrônico VDA23375935 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Moura Ribeiro Assinado em: 09/10/2019 17:48:47
Publicação no DJe/STJ nº 2773 de 11/10/2019. Código de Controle do Documento: B4D65E99-A3B6-4751-8242-2A4B553C3F90
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00672708/2019 recebida em 14/10/2019 13:41:48 (e-STJ Fl.711)
Documento assinado via Token digitalmente por ANTONIO CARLOS SIMOES MARTINS SOARES, em 14/10/2019 13:41. Para verificar a assinatura acesse
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 831.012/DF
AGRAVANTE : CAIXA DE ASSISTÊNCIA À SÚDE DOS EMPREGADOS DA
CODEVASF CASEC
AGRAVADO : ROBERTO STRAZER LIMA
RELATOR : EXMO. SR. MINISTRO MOURA RIBEIRO
Página 1 de 1
AREsp 831012
TERMO DE CIÊNCIA
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006