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Introdução

Paulo, Timóteo (I Tm. 6.11) e Epafrodito eram homens de Deus.

Mas como tomar-se homem ou mulher de Deus?

No Antigo Testamento esta frase representava um profeta (cf. 1 Sm.2:27, 1 Rs. 12:22;
17:18, 20:28 etc. e 1 Tm. 6:11), isto é, alguém que falava da parte de Deus.

Para ser um embaixador do Rei do Universo, o profeta devia se assemelhar ao seu


Senhor em atitudes e interesses.

Onde há homens de Deus, deve ser notável a aproximação da atmosfera divina, um


perfume celestial (cf. 2 Co. 2:15) que é fácil de detectar e que atrai os que “cheiram”
o “aroma de vida

Paulo

Não estaríamos longe da verdade ao afirmarmos que um dos temas principais de


Filipenses é o “homem de Deus”.

No primeiro parágrafo desta carta, deparamos com a comunhão outorgada por Deus
por meio dos irmãos.

A cintilante oração paulina (1:9-11), por causa da profunda saudade que sentiu (v. 8),
pedia que o amor dos seus filhos na fé “aumente mais e mais em pleno conhecimento
e toda a percepção” (v. 9).

Paulo sempre fazia súplicas por eles (1:4) o que nos dá motivo para pensar que o
segredo da formação do homem de Deus deve ser a oração.

Se Paulo lembrava dos filipenses em todas as suas orações, quanto mais de Timóteo.

Não seria fácil conviver com o apóstolo sem orar por ele (Ef. 6:19, 20).
Não se pode negar que homens de Deus são os que são os alvos da oração de
homens de Deus.

Se o Espírito de Deus é derramado em resposta à oração (Lc. 11:13), seu amor


também transforma o caráter de todos em que Ele habita (Rm. 5:5, Ef.5:18, Gl. 5:22).

Igualmente importante é a convivência com homens de Deus.

O desafio de comer, dormir, conversar e observar a vida de um servo consagrado ao


Senhor, deve influenciar profundamente quem tiver esse privilégio.

A própria igreja deve fornecer aos novos crentes, especialmente aos jovens, um

modelo de santidade nos seus líderes (cf. Hb. 13:7), fornecendo um desafio constante
para que sejam transformados paulatinamente em homens de

Deus(cf. Cl. 1:28).

Paulo expressa no v. 16 deste segundo capítulo, que sabia exatamente para onde
corria.

Tinha um destino, para não correr em vão ou inutilmente, enquanto preservava ou


segurava firmemente a palavra da vida.

No cap. 3, declara, “prossigo para o alvo” avançando para as cousas que diante de

mim estão (w. 14, 13). Sabemos que ele cogitava a possibilidade de ser “oferecido
como libação sobre o sacrifício da fé” dos filipenses.
Tudo isso mostra a determinação de Paulo por um lado e o desafio das circunstâncias
nas quais Deus o colocara, por outro lado.

Homens de Deus são produzidos também pelos desafios e se recusam a se


desanimar.

Creio que quem tem direito a este elogio de ser homem de Deus deve ser alguém
que não vive para sí, mas para os outros (cf. 2 Co. 5:14, 15).

Sua vida é derramada para beneficiar aos outros.

Como canal ou aquaduto, a vida do homem de Deus conduz a graça divina para o
coração humano.

Muitas vidas assemelham-se mais a uma torneira fechada do que a um canal entre
Deus e a humanidade sedenta.

Sem auto-jactância, Paulo podia afirmar que, não importando de que maneira sua
vida terminasse, não teria corrido em vão.

Em mensagens anteriores tivemos oportunidade de observar que a prisão de Paulo,


mesmo sendo ele inocente, não foi capaz de criar ressentimento no apóstolo.

Nem os irmãos que, pelo ódio e ciúme, tentavam suscitar tribulação às cadeias do
missionário, foram capazes de criar mágoa ou aborrecimento ao coração daquele
Homem de Deus(l :15,18).
Como se explica fenômeno tão raro?

As circunstâncias difíceis não criaram barreiras para a sua corrida, mas apenas
pontes para cada vez refletir mais a encarnação da vida de Cristo na de Paulo (cf. Gl.
2:20).

Timóteo

Além de Paulo, descobrimos neste trecho a breve descrição de um segundo homem


de Deus.

Paulo esperava mandar Timóteo brevemente para os filipenses. Assim, teria uma
avaliação de confiança ao receber notícias de volta na sua prisão.

Também Timóteo deveria levar notícias aos filipenses sobre o resultado do seu
processo, a ser brevemente definido (v. 24).

Timóteo significa em grego “quem honra a Deus” ou “alguém honrado por Deus”.
Quem passeia por um cemitério observa os nomes dos esquecidos, indivíduos do
passado longínquo.

Nunca os conhecemos, nem ouvimos falar deles; não sabemos de nada significante
que fizeram.

Suas vidas não são detalhadas em biografia alguma.

A história os deixou de lado.


Desapareceram como a água na superfície da areia.

Teria sido assim com Timóteo, não fosse os desafios determinantes da sua yida.

Primeiro foi sua avó Lóide, uma mulher de fé (2 Tm. 1:5).

Certamente ela amou as Escrituras como a profetiza Ana (Lc. 2:36-38), e a mãe de
Samuel, também chamada Ana(l Sm. 1:2-2:11).

Se Timóteo conhecia “desde a infancia... as Sagradas Letras” (2 Tm. 3:15),


concluímos que Lóide e sua filha Eunice, mãe de Timóteo, o ensinaram.

Bendito é o privilégio de aprender, desde o colo dos pais, o convívio com as verdades
depositadas nas páginas da Bíblia.

O apóstolo declara que não havia ninguém (disponível) com o sentimento (gr.
isopsuchon, lit. “alma igual”) que Timóteo tinha.

Provavelmente só este jovem de alma semelhante ao do apóstolo. O conhecimento


da Lei de Deus e o convívio no lar, com mulheres consagradas e depois com o seu
pai na fé, juntos, fizeram de Timóteo um jovem de Deus destacado.

Facilmente imaginamos as conversas, ao transcorrer as centenas de quilômetros nas


viagens paulinas pela Ásia Menor e Grécia, em que as passagens bíblicas conhecidas
há anos se transformaram em verdade viva para Timóteo.
Quem, a não ser os próprios discípulos de Jesus, teria tido tão equilibrado e profundo
curso teológico como este jovem companheiro?

Por isso, Paulo o chamou de “amado filho” (2 Tm. 1:2) e “amado filho fiel” (1 Co. 4:17).

Aos filipenses revela que “serviu ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai”
(2:22).

Provavelmente o pai de Timóteo não era convertido (ou possivelmente tinha morrido)
criando assim uma inevitável separação entre parentes que devem ser os mais
íntimos.

Paulo tomou o lugar do pai, trazendo todo o impacto benéfico da sua influência
piedosa.

Na primeira carta a Timóteo, Paulo o chama de “verdadeiro filho na fé” (1:2), frisando
a qualidade da relação entre “pai” e “filho”.

Timóteo, facilmente influenciado, se entregou à tutela do mestre.

Tornou-se disípulo admirador, filho co-participante da vida do veterano, tanto que


ganhou a sua confiança total.

Muitas são as influências que os mais velhos, experimentados cristãos têm tido sobre
nós.

Mas qual deles se responsabilizou por tomar-nos um “filho genuíno (gnésios no grego)
ou verdadeiro na fé”?
Sendo Timóteo um filho genuíno, podia compartilhar o ministério pastoral do apóstolo
preso. Sinceramente (gnésios “genuinamente”, “verdadeiramente”) cuidaria dos
interesses dos irmãos em Filipos (v. 20 b), tendo sido enviado para lá por Paulo.

Por esta razão, Timóteo era incomparável, não havendo outro companheiro
disponível “de igual sentimento” (v. 20 a).

Timóteo viu a Paulo pela primeira vez, pregando em Listra, depois opondo-se ao culto
pagão, oferecido a Paulo é Barnabé, após a cura do côxo (At. 14:8-18).

Em seguida, foi apedrejado, arrastado para fora da cidade e dado por morto (At.
16:19), mas depois levantando-se, deve ter produzido em Timóteo uma fascinação
pelo judeu missionário.

Quando Paulo passou por Derbe e Listra na segunda viagem missionária, os irmãos
de Listra e Icônio (distância de 31 km), “davam bom testemunho dele” (At. 16:2).

Paulo o convidou para o acompanhar, tomando assim o lugar de Marcos que


abandonara a equipe missionária no meio da primeira viagem (At. 13:13; 15:38).

A segunda razão pela qual Paulo enviara a Timóteo (além do cuidado pastoral) é
precisamente pelo desinteresse que ele tinha pelo que era dele.

Concentrou sua atenção inteiramente ao que era de Cristo (Fp. 2:21).

Marcos virou as costas diante do desafio missionário de Panfília e o planalto da Ásia,


justamente porque não buscava o que era de Jesus, mas o que era seu. Por isso,
Paulo descreve a Timóteo como incomparável (v. 20).
Não deu prioridade ao que lhe traria vantagens, mas buscou acima de tudo o que
seria vantajoso ao seu Senhor.

Entendemos agora porque os irmãos de Icônio e Listra deram tão boa recomendação
a respeito de Timóteo (At. 16:2).

Não foi ao campo com a garantia de sustento mensal da igreja ou junta missionária

da associação de igrejas da região.

Não creio que comeram churrasco todos os diaSi Sem dúvida, a característica mais
destacada da vida com Paulo e Silas foi o sacrifício, o perigo, a perseguição e a fome
(cf. 2 Co. 6:4, 5; 11:22-27).

Não creio que Timóteo se sentiu maltratado por isso.

Uma vez que “o que era de Cristo Jesus” importava mais do que qualquer outra
cousanão há nem sugestão de queixumes.

Em terceiro lugar, Paulo lembra aos filipenses do caráter de Timóteo.

Ele era homem de Deus porque tinha qualidade “provada” (gr. dokimen, “testado” e
“aprovado”, v. 22).

Não é muito difícil de encontrar numa hora de emoção e desafio, quem se apresente
como voluntário para servir a causa do evangelho em terras difíceis, destituídas de
segurança e conforto.
Mas depois de servir fielmente, junto com Paulo, Timóteo ganhou a reputação de

um veterano provado.

A palavra grega dokimen comunicava confiança.

Quem duvidava se uma moeda era realmente feita- de prata, a deixava cair num piso
de mármore.

Pelo ruído que emitia, podia-se ter a verteza se era ou não composta de chumbo ou
prata. Era dokimen, aprovada ou rejeitada.

Timóteo alcançou aprovação pela maneira que serviu ao evangelho (douleuô, ser ou
atuar como escravo”).

Serviu ao evangelho como um escravo leal serve a um mestre amado.

Entendeu perfeitamente que espalhar as boas novas da salvação era a preocupação


prioritária de Jesus Cristo (e de Paulo).

Timóteo abafou seus interesses legítimos (casamento, constituição do lar, seguir sua
carreira) para tomar-se “escravo” voluntário de Jesus.

Com o passar dos anos de serviço, sob a observação e discipulado cuidadosos de


Paulo, ganhou a nota dez do mestre que reconheceu seu “caráter aprovado”.
Tempos depois, o apóstolo escreveu a Timóteo, “procura apresentar-te a Deus,
aprovado...” (2 Tm. 2:15)..

Descobrimos que aprovação de Deus não é posição estática mas uma busca
constante.

Ainda que Timóteo fosse aprovado (Fp. 2:22), precisava buscar sempre essa
condição.

Serviu ao evangelho como filho junto ao pai.

Humildemente rebaixouse, para permitir que o apóstolo tomasse a liderança.

Não encontramos neste símile nenhuma indicação de oposição (como entre patrão e
empregado), mas de cooperação leal e subordinação, voluntária e alegre.

Aliás não encontramos nas epístolas nenhuma sugestão para sustentar a idéia de
que o apóstolo mandava nas vidas dos companheiros.

Se houve uma exceção, foi de Timóteo que se prontificou a servir ao apóstolo, pará
assim servir a Cristo.

Não penso que Timóteo era líder destacado.

Não penso que o apóstolo o indicaria para abrir um campo novo onde o evangelho
nunca tinha sido anunciado.
Mas para servir às necessidades de Paúlo e da igreja de Filipos, era o único indicado
entre os companheiros do apóstolo.

Qual seria a opinião que Paulo teria formado a nosso respeito?

Ele enviaria qualquer um de nós?

Teria percebido a nossa capacidade de cuidar sinceramente dos interesses dos


filipenses ou dos nossos acima do que é de Cristo?

Ganharíamos a reputação de “aprovados” da parte de Paulo pela maneira que temos


servido humildemente à causa?

Epafrodito

Em terceiro lugar quero dar uma visão de Epafrodito.

Este homem de Deus não é mencionado em outra parte da Bíblia.

Não podemos opinar se era jovem ou mais velho, se se converteu nos primeiros dias
da igreja em Filipos, evangelizada por Paulo, ou se recentemente se entregara ao
Senhor Jesus Cristo.

Mesmo sabendo tão pouco, Paulo focaliza alguns fatos importantes a respeito deste
extraordinário homem.

Primeiro notamos que Paulo o chama de “o irmão”.

Baseado no fato que Paulo distingüe “os irmãos” de “todos os santos” (Fp. 4:21, 22),
alguns estudiosos chegaram à conclusão de que “irmão” servia de título como hoje
usamos “obreiros”.
Talvez os “irmãos” receberam ajuda financeira ou alimentos para poder dar tempo ao
trabalho de evangelizar (cf. 2 Ts. 3:8-10 ;Cl. 6:6), ou viajar como Epafrodito fizera.

Sendo o significado de “irmão” incerto, passeamos para o termo “cooperador” (gr.


sunergon, “quem trabalha junto com outrem”, v. 25).

Através da história a igreja demonstrou a forte tendência de formar uma hierarquia.

os líderes importantes sobem a escada de honra e autoridade.

Creio que Paulo teria julgado esta inclinação contrária à vontade de Cristo (cf.Lc.
22:24-27).

Epafrodito não foi considerado superior, nem inferior a Paulo; mas simplesmente um
trabalhador ao lado de Paulo.

Valioso é reconhecer na igreja que todos trabalham em equipe.

Somos sunergoi com Cristo, O Cabeça, Senhor de todos os que cooperam na sua
obra.

Como formigas que sem obrigação nem domínio externo (cf. “nicolaitas”, no grego
quer dizer dominadores do povo”, Ap. 2:6) trabalham espontaneamente em todas as
áreas necessitadas: ensino, contribuição, evangelização, cuidado com os
necessitados, trabalho missionário distante etc.

De acordo com o dom recebido, devemos colaborar.


A terceira palavra no original, usada para caracterizar a Epafrodito se traduz com a
frase “companheiro de lutas” (gr. sustratiõtês, “soldado companheiro de batalha”,
“companheiro de armas”).

Vocábulo bem raro, não temos muitas condições para adivinhar por que Paulo o
designou desta maneira.

No v. 30, somos informados de que Epafrodito “chegou... às portas da morte” e “se


dispôs a dar a própria vida” (gr. paraboleusamenos, “arriscar a vida”, “apostar a vida”).

Creio que se oferecer para transportar a oferta da igreja de Filipos até Paulo, o que
era muitíssimo arriscado, possivelmente explicaria o uso deste termo por Paulo.

A história do Bom Samaritano que Jesus contou ao advogado (Lc. 10:30-37) indica
até que ponto chegava o perigo para quem viajava longas distâncias sozinho (cf. 2
Co. 11:26, “em perigos de salteadores”).

Além dessa ameaça universal, Epafrodito enfrentou a enfermidade, “adoeceu


mortalmente” (v. 27).

No primeiro século, o perigo de germes e micróbios, de febres provocadas pelas


águas poluídas, alimentos perigosos, antes das descobertas científicas que nos
capacitam tomar as medidas de precaução, eram freqüentes.

Viajar significava inevitavelmente enfrentar o perigo de doenças como tifo, tifóide,


cólera, malária i e muitas outras doenças, sem qualquer tratamento eficaz.
Paulo reconhece a disposição de Epafrodito em “apostar sua vida” da mesma maneira
que ele costumava fazer.

Por isso, mereceu o título de “companheiro de batalha”, pois o incentivo foi servir

a Cristo, beneficiando o apóstolo.

Epafrodito foi também o apóstolo ou “mensageiro” (gr. apostolos) da igreja de Filipos


(v. 25).

Recebeu a comissão de “enviado oficial” ou “procurador” dos filipenses junto a Paulo.


Um apóstolo para os judeus, “era igual àquele que o enviou”2 .

Portanto Epafrodito tomou-se o substituto para a igreja junto a Paulo.

Nessa posição serviu também de “auxiliar nas minhas necessidades” (v. 25).

“Auxiliar” representa a palavra leitourgon no original. Significa em serviço ou culto


que beneficia o povo (/e/f.).

Na Septuaginta ganhou quase exclusivamente o significado de serviço de sacerdote


em prol da nação.

É difícil saber se em outras passagens Paulo queria comunicar um sentido mais


religioso (exs. Rm. 15:27; 2 Co. 9:12), ou talvez, menos.
Se, como veremos no cap. quatro, a oferta dos filipenses foi um “sacrifício aceitável
e aprazível a Deus” (4:18 b), por que não deduziríamos que aqui Epafrodito serve
como “sacerdote” comissionado pela igreja, oferecendo a Deus os donativos dos
irmãos filipenses e suprindo a falta do apóstolo de Cristo (2:30)?

Esta é mais uma passagem que emprega linguagem relacionada ao culto, e ao


serviço sagrado dos membros (cf. Hb. 8:2), especialmente no ato de suprir uma
necessidade no corpo de Cristo.

O termo “serviço” (leitourgia) já foi usado por Paulo para indicar o ministério sacerdotal
que o seu martírio efetuaria (v. 17).

Portanto, ambos, Paulo e os filipenses, por intermédio de Epafrodito, exerciam


ministério sacerdotal.

Epafrodito era um homem sensível. Ao saber que a notícia de sua grave doença tinha
chegado à igreja de Filipos, ficou angustiado (v. 26).

Paulo, igualmente ansioso por causa da aflição dos filipenses que só receberam a
notícia da enfermidade, e não que Deus o havia levantado (v. 27), depressa mandou
Epafrodito de volta.

Naturalmente, levou esta preciosíssima carta de Paulo aos filipenses na viagem.


Assim, Paulo descansaria (“eu tenho menos tristeza v. 28”), no conhecimento de que
a igreja não continuaria na angústia em relação a Epafrodito.

Timóteo também irá (v. 19) logo que Paulo puder lhes informar a seu próprio respeito.

Paulo, Timóteo e Epafrodito merecem uma recepção alegre e honrosa (cf. v. 22,29).
Paulo também irá logo que puder (v. 24), tendo confiança que o Senhor o libertará da
prisão e “sentença de morte” (2 Co. 1:9) que pairava sobre sua cabeça3.

Na apresentação dos três homens de Deus, Paulo, Timóteo e Epafrodito,


descobrimos os traços daqueles que merecem essa designação.

Homens que se desvincularíi dos seus próprios valores para, incansavelmente,


buscar os de Cristo e da sua igreja.

Estavam envolvidos no serviço sacerdotal dos irmãos e desta maneira cultuavam a


Deus.

Oremos a Deus insistentemente para nos tomar homens de Deus, levantando-nos no


meio da sua igreja, para a sua glória.

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