Você está na página 1de 30

Transformada de Hilbert - Fundamentos

Original: 12 / 04 / 2017 Revisado: 13 / 12 / 2017

Sidnei Noceti Filho


Homero Sette Silva
LINSE – Dpt. Eng. El. - UFSC
hmerosette@gmail.com sidnei@linse.ufsc.br

Introdução

As Transformadas, que levam um sinal de um domínio para outro (p.e. Tempo - Frequência) ocupam
um papel primordial nos procedimentos de Análise e Síntese de Sinais e Sistemas, pois possibilitam a
solução de problemas de uma forma relativamente mais simples.
Cada tipo de Transformada tem um nicho de aplicação preferencial em relação ao uso de outra.
Como exemplo de importantes tipos de Transformadas, e algumas importantes aplicações preferenciais,
temos:
i) Transformada Unilateral de Laplace - Transforma equações integro diferenciais no domínio do tempo
em equações algébricas, no domínio da freqüência, facilitando sobremaneira a obtenção de respostas em
regime transitório e permanente.
ii) Transformada Bilateral de Fourier - Facilita sobremaneira a obtenção de resposta em regime
permanente senoidal.
iii) Transformada z – Utilizada na análise de sinais digitais.
iv) Transformada Wavelet –Usada no processamento de sinais, compressão de dados e redução de ruído.
v) Transformada de Hilbert – Sendo o objetivo deste trabalho expor propriedades e tabelas dessa
Transformada, em particular, serão aqui discutidos importantes temas a ela relacionados e enumeradas
algumas aplicações, onde costuma ser utilizada.
Sempre que é desejado um completo entendimento de um sinal, ou de um sistema, são necessárias
duas informações para se passar de um domínio para outro. Como exemplos (entre outros) de duas
informações, podemos citar:

a) Magnitude e fase.
b) Magnitude e a parte real.
c) Fase e a parte imaginária.
d) Pólos e zeros.
e) Magnitude e a informação, nos casos de fase mínima.
f) Fase e a informação, também nos casos de fase mínima.

Nestes dois últimos itens, em particular, podemos citar uma importante aplicação da Transformada de
Hilbert: a obtenção da fase, a partir da magnitude, ou da magnitude conhecida a fase. Ou seja, em casos de
fase mínima existe uma relação biunívoca entre magnitude e fase e a relação é dada por essa Transformada.
Daí pode-se inferir uma importante conclusão: os Filtros Seletores de Sinais (Analógicos Contínuos)
Passa-baixas, Passa altas, Passa-Faixa e Rejeita-Faixa apresentam Funções de Transferência de fase mínima,
pois tem seu pólos no semi-plano lateral direito aberto e todos os zeros no eixo imaginário (no plano “s”da
Transformada de Laplace). Seus projetos são baseados em características desejadas de Magnitude e,
portanto, a fase está biunivocamente relacionada pela Transformada de Hilbert. Então, caso as características
de fase provoquem distorções de imagem ou no formato de pulsos, uma solução é associar em cascata
sistemas de fase máxima (filtros Passa-tudo) como uma tentativa de linearização da fase.

Outras aplicações importantes da Transformada de Hilbert são:

Análise de vibrações em motores e rolamentos;


Modulação e demodulação de sinais em sistemas de comunicação;
Processamento e codificação de imagens;
Eletro medicina;
Análise de sinais sismológicos.
O que é

A Transformada de Hilbert, criada pelo matemático David Hilbert, nascido na Alemanha em 23-01-
1862, e falecido em 14-02-1943, é definida pela convolução (representada por *) entre x  t  e a transformada
de Hilbert do impulso,  1/   t , nas duas formas abaixo, sendo x  t  um sinal real.

1 1   x   1 1   x  t  
H  x  t    xˆ  t   x  t  *    d H  x  t    x̂  t   * xt     d
 t   t    t   
Representações equivalentes da Transformada de Hilbert.

Convolucionar no tempo por  1/   t é equivalente a multiplicar por j  sgn   o que não provoca
alteração na amplitude, nem no espectro de freqüência, apenas deslocando a fase de   / 2 para as freqüên-
cias positivas, e de   / 2 para as negativas. Assim, a transformada de Hilbert adianta a fase em  / 2 rd.

Transformada de Hilbert Comando hilbert, do Matlab

x  t   cos  d  t 

H  x  t    H  cos  ωd  t    xˆ  t   sen  ωd  t  hilbert  cos  d  t    cos  d  t   j  sen  d  t   x  t   j  x̂  t 


x̂ t  é a Transformada de Hilbert de x t  x t  + j  xˆ  t  é o sinal analítico de x t 

A Transformada de Hilbert:
 Não provoca mudança de domínio.
Uma função do tempo, depois de transformada, continua sendo uma função do tempo e, analogamente, uma
função da freqüência continua no domínio da freqüência. Seu efeito é semelhante ao de uma integração.
 Introduz um atraso de  / 4 , em todas as freqüências do sinal, no domínio do tempo.
 Provoca uma rotação de fase de  90 o , em todas as freqüências do sinal, no domínio da freqüência.
 Não provoca alterações na amplitude.
Assim, o valor médio quadrático (rms) de um sinal, e o de sua transformada, deverão ser iguais.
Isto permite a comparação entre resultados obtidos por métodos exatos e aproximados.

Função Transformada de Hilbert Função Transformada de Hilbert


xt xˆ  t   H  x  t   e  b t
 b  e  b t
A  cos   t  A  sen   t  A  sen   t   A  cos   t 
sen   t  1  cos   t  sen   t  1  cos   t 
t t  t  t
a t
a 0
a  t2
2
a  t2
2

Exemplos de Transformadas de Hilbert


Visualização do Sinal Analítico e suas Componentes

Fasor de módulo 1 girando com  rad/s. x t  = cos  ω  t  = Sinal Real

ω  t = ângulo descrito ao longo do tempo. xˆ  t   H  x t   = sen  ω  t  = Transformada de Hilbert

Cosseno = projeção no eixo real. xa t  = x t  + j  xˆ  t  = Sinal Analítico


Seno = projeção no eixo imaginário. http://www.intechopen.com/source/html/39362/media/image3_w.jpg

sen   t     sen   t   cos     sen     cos   t  Para     / 2 , vem:

 π  
sen  ω  t ±   sen   t   cos    sen    cos   t   sen   t   0  1  cos   t   ± cos  ω  t 
 2 2 2

cos   t     cos   t   cos     sen     sen   t  Para     / 2 , vem:

 π  
cos  ω  t ±   cos   t   cos    sen    sen   t   cos   t   0  1  sen   t    sen  ω  t 
 2 2 2

cos  ω  t   sen  ω  t + 90 o  cos  ω  t - 90 o   sen  ω  t  cos  ω  t + 90 o    sen  ω  t 


Cosseno = seno atrasado de 90 o Seno = cosseno adiantado de 90 o - Seno = Cosseno atrasado de 90 o
Biografia de Hilbert

David Hilbert (nascido em Königsberg em 23 de janeiro


de 1862 e falecido em Göttingen em 14 de fevereiro de 1943) foi
um matemático alemão e membro estrangeiro da Royal Society.

David Hilbert foi um dos mais notáveis matemáticos de


sua época, e os tópicos de suas pesquisas são fundamentais em
diversos ramos da matemática atual.

Em Königsberg, atual Kaliningrado, estudou na Universi-


dade de Königsberg. Em 1895 foi nomeado professor
para Göttingen, onde lecionou até se aposentar, em 1930.
Está sepultado no Stadtfriedhof de Göttingen.
Hilbert é freqüentemente considerado como um dos maiores ma-
temáticos do século XX, no mesmo nível de Henri Poincaré. De-
vemos a ele, principalmente, a lista de 23 problemas, alguns dos
quais até hoje não resolvidos, apresentada em 1900 no Congresso
Internacional de Matemáticos em Paris.

Suas contribuições à matemática são diversas:


 Consolidação da teoria dos invariantes, que foi objeto de sua
tese.
 Transformação da geometria euclidiana em axioma, com uma
visão mais formal que a de Euclides, para torná-la consistente, publicada no seu Grundlagen der
Geometrie (Fundamentos da geometria).
 Trabalhos sobre a teoria dos números algébricos, retomando e simplificando, com a ajuda de seu amigo
Minkowski, os trabalhos de Kummer, Kronecker, Dirichlet e Dedekind, publicando-os no
seu Zahlbericht (Relatório sobre os números).
 Criação dos Espaços de Hilbert, durante seus trabalhos em análise sobre equações integrais .
 Contribuição para as formas quadráticas, bases matemáticas da teoria da relatividade de Albert Einstein.

Hilbert viveu para ver os nazistas acabarem com muitos membros do corpo docente da Universidade
de Göttingen, em 1933. Entre os expulsos estavam Hermann Weyl (que assumiu a posição de Hilbert quando
ele se aposentou, em 1930), Emmy Noether e Edmund Landau. Obrigado a deixar a Alemanha, Paul
Bernays, havia colaborado com Hilbert na Lógica Matemática e publicou junto com ele o livro "Grundlagen
der Mathematik" (Princípios da Matemática, publicado em 2 volumes em 1934 e 1939), como conseqüência
do livro de Hilbert-Ackermann 'Princípios da Lógica Matemática' em 1928.

Quando Hilbert morreu, em 1943, os nazistas haviam acabado de recompor a equipe da universidade,
na medida em que muitos dos ex-professores eram judeus ou tinham cônjuges judeus.
O funeral de Hilbert foi assistido por menos de uma dúzia de pessoas, dos quais somente dois eram colegas
acadêmicos, entre eles Arnold Sommerfeld, um físico teórico e também nativo de Königsberg.
A notícia de sua morte só se tornou amplamente conhecida no mundo seis meses após seu falecimento.

O epitáfio em sua lápide em Göttingen consiste nas famosas frases por ele proferidas na conclusão do
seu discurso de aposentadoria para a Sociedade Alemã de cientistas e Físicos em 8 de Setembro de 1930.
As palavras parafraseavam a máxima latina: "Ignoramus et ignorabimus" ou "Não sei, não saberemos":
Wir müssen wissen. Wir werden wissen e, em português: Devemos saber. Saberemos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Hilbert
Aplicações da Transformada de Hilbert

A transformada de Hilbert é usada nos mais diversos ramos da tecnologia, tais como engenharia
elétrica, eletrônica, sismologia, vibrações mecânicas, medicina, etc …
Aplicações típicas:
Análise de vibrações em motores e rolamentos
Modulação e demodulação de sinais em sistemas de comunicação
Processamento e codificação de imagens
Eletro medicina
Análise de sinais sismológicos

Transformada de Hilbert de um Produto de Duas Funções - Identidade de Bedrosian


Onde as bandas de freqüência de f  x  e g  x  não se superpõem,
H f x   g  x    f x   H g  x  
    sendo g a função de mais alta freqüência, das duas.
x

f x   g  x    j  H f x    g  x  Conseqüência da expressão acima


 

Exemplo: Sinal Modulado em Amplitude:


f  t   cos 1  t  M  2    f M  1 rd / s sinal modulante
fC  fM
g  t   s en 100  t  C  2    f C  100 rd / s portadora (Carrier)
f  t   g  t   cos 1 t   s en 100  t  sinal modulado em amplitude, tipo DSB - SC
Dual Side Band Suppressed Carrier
H f  t   g  t    f  t   H g  t    cos 1 t   H sen 100  t     cos 1 t   cos 100  t 
   

http://www.rand.org/content/dam/rand/pubs/research_memoranda/2008/RM3439.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transformada_de_Hilbert

Resposta ao Impulso de um Sistema Massa – Mola – Amortecedor

Projeção do Sinal Analítico no Plano 1 – Transformada de Hilbert 2 – Sinal Real


Complexo, denominada Fasor Complexo (4). xˆ  t  = A  e - σ t  sen  ωd  t  x t  = A  e - σ t  cos  ωd  t 

Disponível em: 3 – Sinal Analítico 4 – Fasor Complexo


https://www.researchgate.net/publication/241098020 xa t  = x t  + j  xˆ  t   x t  ; xˆ  t  
 
 = Coeficiente d  2    Fd = Freqüência angular
A = Amplitude
de amortecimento de oscilação amortecida (dumping)

x  t   A  e t  cos  d  t  = Sinal no domínio do tempo

xˆ  t   H  x  t    H  A  e t  cos  ωd  t    A  e t  sen  ωd  t  = Transformada de Hilbert de x  t 


x a  t   x  t   j  xˆ  t  = Sinal Analítico

x a  t   x e t   x 2t   x̂ 2t  = Módulo do Sinal Analítico = Envelope

 A  e t  cos  d  t     A  e t  sen  d  t  


2 2
x a  t   x e t   x 2t   xˆ 2t  

A e   cos  d  t   sen  d  t    A  e 
t 2 2 2  t 2
x a  t   x e t   1  A  e t
 
A = 1 σ = 1 Fd = 1 Hz

e t  = A  e - σ  t xc t  = cos  2  π  Fd  t  ys t  = sen  2  π  Fd  t 

Transformadas de Hilbert dos sinais representados acima.


e t  = A  e - σ  t x t  = A  e - σ t  cos  2  π  Fd  t  y  t  = A  e - σ t  sen  2  π  Fd  t  = H  x t  

Envelope = |hilbert(x(t) )| = |ee t   hilbert(xc(t) ) | H  x t   = H  A  e - σ  x  cos  ωd  t   = A  e - σ  x  sen  ωd  t 

O envelope de x t  = A  e - σ t  xc t  = A  e - σ t  cos  2  π  Fd  t  , obtido por hilbert  x t  ,


apresentou resultado não tão bom quanto A  e - σ t  hilbert xc t  ) , dado por H f x   g  x   = f x   H  g  x   .
Transformada de Hilbert de x t  = cos  ω  t 

x  t   cos   t   x    cos    

1   x   1   cos     1   cos    
H  x  t    xˆ  t      d     d      d
    t     t       t

  t  y cos      cos   t   y 
y    t  dy  d
t    y cos      cos   t   cos   y   s en   t   s en   y 

1   cos     1   cos   t   y 
H  x  t    x̂  t     
  
   d     dy
    t y

1    cos   y   s en   y  
H  x  t    xˆ  t      cos   t      s en   t     dy
   y  y 

 cos   y   s en   y 
 y
 dy  0 Função ímpar  y
 dy   Função par

1
H  x  t    H cos   t    x̂  t      cos   t   0  s en   t      s en   t 

1
H  x  t    H cos   t    x̂  t      cos   t   0  s en   t      s en   t 

Transformada de Hilbert de x t  = sen  ω  t 

x  t   sen   t   x    sen    

1   x   1   sen    
H  x  t    x̂  t    
     t
   d     d
  t  

1   sen     1   sen     1   sen   t   y 


H  x  t    xˆ  t       d      dy      dy
    t   y   y

1    sen   t   cos   y   s en   y   cos   t  


H  x  t    x̂  t           dy
   y  y 

1    cos   y    s en   y  
H  x  t    x̂  t     sen   t     dy  cos   t     dy 
   y  y 

1
H  x  t    sen      x̂  t     sen   t   0  cos   t       cos   t 

H  x  t    sen      xˆ  t    cos   t 
1 1   x  t  
Utilizando a Definição H  x  t    x̂  t   * xt     d
 t   

A definição acima também pode ser usada para calcular a transformada de Hilbert.

Calcular H cos   t  

x  t   cos   t   x  t    cos   t    

1   x  t   1   cos   t    
H  x  t    x̂  t      d     d
     

1   cos   t   cos     1   s en   t   s en    
H  x  t    x̂  t      d     d
     

cos   t    cos     s en   t    s en    
H  x  t    x̂  t     d    d
     

 cos   y   s en   y 
 y
 dy  0 Função ímpar  y
 dy   Função par

cos   t  s en   t 
H  x  t    xˆ  t  = H cos   t    0     0  s en   t 
 

H  x  t    x̂  t  = H cos   t    s en   t 

Calcular H sen   t  

x  t   sen   t   x  t    sen   t    

1   x  t   1   sen   t    
H  x  t    x̂  t      d     d
      

1   sen   t   cos     1   s en      cos   t 


H  x  t    x̂  t      d     d
     

sen   t    cos     cos   t    sen    


H  x  t    x̂  t     d    d
     

sen   t  cos   t 
H  x  t    xˆ  t  = H sen   t    0     0  cos   t 
 

H  x  t    x̂  t  = H sen    t     cos    t 

Cálculo de H e jt  sabendo-se que H cos   t    s en   t  e H s en   t     cos   t 

e jt  cos   t   j  s en   t  e  jt  cos   t   j  s en   t 

e jt  e  jt  2  cos   t  e jt  e  jt  j  2  sen   t 

e jt e jt e jt e  jt


cos   t    sen   t   
2 2 j 2 j 2
Relações Úteis

H e jt   H cos   t   j  s en   t    H cos   t    H  j  s en   t  

H  e jt   H cos   t    j  H s en   t    s en   t   j  cos   t  ; Como 1 / j   j , vem:

 s en   t  j 
H e jt   j     cos   t    j    j  s en   t   cos   t  
 j j 
H e    j  cos   t   j  s en   t     j   e jt 
j t

H e jt    j   e jt 

Cálculo de H e jt  sabendo-se que H cos   t    s en   t  e H s en   t     cos   t 

H e  jt   H cos   t   j  s en   t    H cos   t    H  j  s en   t  

H  e  jt   H cos   t    j  H s en   t    s en   t   j  cos   t  ; Como 1 / j   j , vem:

 s en   t  j 
H e  jt   j     cos   t    j    j  s en   t   cos   t  
 j j 
H e  j t
  j  cos   t   j  s en   t    j   e  jt 

H e jt   j   e  jt 

H e jt    j   e jt 


H e jt    j   e jt 
H e  j t
  j   e  jt

Resumo dos resultados.
Envelope, Informação e Sinal Modulado.

Exemplo de sinal modulado com envelopes diferentes. Sinal modulado (azul) com envelopes simétricos.
A componente de alta freqüência, em azul, é a portadora (carrier).

O sinal modulante (informação) tem metade da freqüência O envelope tem metade do período (dobro da freqüência)
(dobro do período) do envelope. do sinal modulante (informação).
Modificado de https://en.wikipedia.org/wiki/Envelope_(waves)#cite_note-Johnson-1
Para ilustrar os conceitos acima vamos utilizar a soma de dois sinais de freqüências muito próximas,
o que produz um efeito chamado batimento, que nada mais é que a modulação em amplitude, abaixo.

O batimento provocado pela soma de freqüências próximas, no caso F1 = 60 Hz e F2 = 62 Hz , em azul , é um


sinal modulado em amplitude, com portadora suprimida, onde a freqüência da informação é a média da diferença entre
F2 e F1 , neste caso 1 Hz, sendo a freqüência da portadora a média da soma entre F2 e F1 , 61 Hz , em vermelho.
æ F2 - F1 ÷ö æ F2 + F1 ö÷
ç ç
A figura mostra que cos (2 ⋅ π ⋅ F1 ⋅ t ) + cos (2 ⋅ π ⋅ F2 ⋅ t ) = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷ ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷
çç ÷ ç
è 2 ÷ø èç 2 ø÷÷
A soma de duas cossenoides é equivalente ao produto de duas cossenoides, uma delas de baixa
freqüência e a outra de alta freqüência, conforme a equação abaixo, e visualmente confirmado pela
superposição do gráfico de ambas, na figura anterior.

æ F2 - F1 ö÷ æ F2 + F1 ÷ö
ç ç
cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷
ççè 2 ø÷ ç
çè 2 ÷ø

Componentes Sinal Modulante Portadora


F2  F1 62  60 2 F2  F1 62  60 122
F1  60 Hz F2  62 Hz    1 Hz    61 Hz
2 2 2 2 2 2
Resolvendo Para o Sinal Produto

Vamos começar a análise pela equação com os produtos, que é de manipulação mais simples.
( )
Como a freqüência do primeiro termo F2 - F1 / 2 é bem menor que a do segundo F2 + F1 / 2 , poderá ( )
ser utilizada a identidade de Bedrosian: H f  x   g  x    f  x   H g  x   .

æ F2 - F1 ö÷ æ F2 + F1 ö÷
ç çç
ç
x = 2 ⋅ cos ç2 ⋅ p ⋅ ÷
⋅ t÷÷⋅ cos ç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷
ççè 2 ÷ø ççè 2 ø÷

æ F2 - F1 ö÷ é æ F2 + F1 ö÷ úù
ç ê ç
H éêë x ùúû = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷⋅ H ê cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷ ú
ççè ø÷ ç
2 ê
ë
çè 2 ø÷ úû

æ F2 - F1 ö÷ æ F2 + F1 ö÷
ç ç
H éëê x ùûú = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷⋅ sen çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷
ççè 2 ÷ø ççè 2 ø÷

ax = x + j  H  x 

 F  F1   F  F1   F  F1   F  F1 
ax = 2  cos  2    2  t   cos  2    2  t  + j  2  cos  2    2  t   sen  2    2 t
 2   2   2   2 

 F  F1    F  F1   F  F1  
ax = 2  cos  2    2  t    cos  2    2  t  + j  sen  2    2  t 
 2    2   2 

2 2
æ F2 - F1 ö÷ é æ F2 + F1 ö÷ùú é æ F2 + F1 ÷öùú
ç ê çç ê çç
ex = ax = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷ ⋅ êcos çç2 ⋅ p ⋅
÷
⋅ t÷÷ú + ê sen ç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷ú
ççè 2 ø÷ ê çè 2 ÷
øúû ê ç
èç 2 ÷øú
ë ë û

æ F2 - F1 ö÷
ç
⋅ t÷÷÷ ⋅ 1  cos  a    sen  a    1
2 2
ex = ax = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ pois
ççè 2 ø÷
Envelope Sinal Modulante (Informação)
æ F2 - F1 ö÷ æ F2 - F1 ö÷
ç ç
ex = ax = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷ em = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷
ççè ççè ø÷
2 ø÷ 2
Resolvendo Para o Sinal Soma
Componentes Sinal Resultante
x1 = cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) x 2 = cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) x = x1 + x 2 = cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)

H é x ù = H é x + x ù = H é x ù + H é x ù = H écos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + H é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù


ëê ûú ëê 1 2 ûú ëê 1 ûú ëê 2 ûú êë 1 úû êë 2 ûú

H éêë x ùúû = s en (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + s en (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) ax = x + j  H  x 

ax = cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) + j ⋅ éê sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)ùú


ë û

2 2
ex = ax = écos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + ésen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù
ëê 1 2 ûú êë 1 2 úû

Desenvolvendo e agrupando os termos ao quadrado, no radical, vem:


2
é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù = é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù 2 + 2
é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + 2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)
êë 1 2 úû êë 1 úû êë 2 úû 1 2

2 2 2

êë sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)úû = êësen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t)úû +


é ù é ù ésen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + 2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)
êë 2 úû 1 2

2 2
é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + ésen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù = ...
ëê 1 2 ûú ëê 1 2 ûú
2 2
+ éê cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t)ùú + éêcos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)ùú + 2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) + ...
ë û ë û
2 2
+ éê sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t)ùú + éêsen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)ùú + 2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)
ë û ë û

2 2
é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + ésen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù = ...
êë 1 2 úû êë 1 2 úû
2 2 2 2
+ éê cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t)ùú + éêsen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t)ùú + éêcos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)ùú + éê sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)ùú + ...
ë û ë û ë û ë û
2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) + 2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)

2 2
é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + ésen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù = ...
êë 1 2 úû êë 1 2 úû
+ 1 + 1 + 2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) + 2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)

2 2
é cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù + ésen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F ⋅ t)ù = ...
ëê 1 2 ûú ëê 1 2 ûú
+ 2 + 2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) + 2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)

Desenvolvendo o produto de cossenos:


Como 2  cos  a   cos  b   cos  a  b   cos  a  b  para a = 2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t e b = 2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t , vem:

( )
2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) = cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 - F1 ⋅ tùú + cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 + F1 ⋅ tùú
ë û ë û ( )
Desenvolvendo o produto de senos:
Como 2  sen  a   sen  b   cos  a  b   cos  a  b  e como cos  a  b   cos  b  a  , vem:

( )
2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) = cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 - F1 ⋅ tùú - cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 + F1 ⋅ tùú
ë û ë û ( )
Somando os produtos de senos e cossenos:
2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) + 2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) = ...

( ) (
+ cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 - F1 ⋅ tùú + cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 + F1 ⋅ tùú + ...
ë û ë û
)

( ) (
+ cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 - F1 ⋅ tùú - cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 + F1 ⋅ tùú
ë û ë û
)

(
2 ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) + 2 ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) ⋅ sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t) = 2 ⋅ cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 - F1 ⋅ tùú
ë û )
( )
ex 2 = éê cos (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + cos (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)ùú + éê sen (2 ⋅ p ⋅ F1 ⋅ t) + sen (2 ⋅ p ⋅ F2 ⋅ t)ùú = 2 + 2 ⋅ cos éê2 ⋅ p ⋅ F2 - F1 ⋅ tùú
2 2

ë û ë û ë û

1 cos  2  a 
Como  cos  a    vem: 4   cos  a     2  cos  a    2  2  cos  2  a 
2 2 2

2 2

F2 - F1
Como 2 ⋅ a = 2 ⋅ p ⋅ (F2 - F1 ) ⋅ t temos que a = 2⋅p⋅ ⋅t logo:
2

2
  F2  F1  
 2  cos  a     2  cos  2    2  t    2  2  cos  2     F2  F1   t   ex
2 2

  

2
é æ F2 - F1 ÷öùú æ F2 - F1 ÷ö
ê çç ç
ex = ê 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷ú = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷
ê çè 2 ÷øú ççè 2 ÷ø
ë û

Envelope Sinal Modulante (Informação)


æ F2 - F1 ö÷ æ F2 - F1 ÷ö
çç çç
ex = ax = 2 ⋅ cos ç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷ em = 2 ⋅ cos ç2 ⋅ p ⋅ ⋅ t÷÷÷
ççè 2 ø÷ ççè 2 ÷ø

Conforme podemos constatar, este segundo desenvolvimento, embora mais trabalhoso que o
primeiro, levou ao mesmo resultado.

Resumindo:

No domínio do tempo o envelope de um sinal x  t  pode ser visualizado como as linhas de contorno, superior
e inferior, que o delimitam.

Quando simétricas costuma-se considerar apenas uma delas, geralmente a superior.

No entanto essa linha imaginária pode ser transformada em um sinal e t  (envelope) obtido a partir de x  t  .

Assim, se x  t   m t   cos  C  t  , onde C  2    FC  t , e m t  contem freqüências menores que


FC , podemos afirmar que o envelope e t  é igual a m t  , sendo m t  a informação, ou seja, o sinal
modulante.
æ F2 - F1 ÷ö æ F2 + F1 ö÷
ç ç
cos (2 ⋅ π ⋅ F1 ⋅ t ) + cos (2 ⋅ π ⋅ F2 ⋅ t ) = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷ ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷
çç ÷ ç
è 2 ÷ø èç 2 ø÷÷
Sinal modulado (batimento), em azul.
cos (2 ⋅ π ⋅ F1 ⋅ t ) + cos (2 ⋅ π ⋅ F2 ⋅ t ) + j ⋅ éêsen (2 ⋅ π ⋅ F1 ⋅ t ) + sen (2 ⋅ π ⋅ F2 ⋅ t )ùú
ë û
Envelope do sinal soma cos (2 ⋅ π ⋅ F1 ⋅ t) + cos (2 ⋅ π ⋅ F2 ⋅ t ) , em vermelho
æ F2 - F1 ö÷
ç
2 ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷
çç
è 2 ø÷÷
æ F2 - F1 ÷ö æ F2 + F1 ÷ö
ç ç
Envelope do sinal produto 2 ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷ ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷ , em ciano.
çç ç
è 2 ø÷÷ èç 2 ÷÷ø

æ F2 - F1 ÷ö æ F2 + F1 ÷ö
ç ç
cos (2 ⋅ π ⋅ F1 ⋅ t ) + cos (2 ⋅ π ⋅ F2 ⋅ t ) = 2 ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷ ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷
çç 2 ÷
÷ çç 2 ÷÷ø
è ø è
Informação (Sinal Modulante) , em azul.
æ F2 - F1 ö÷
ç
2 ⋅ cos çç2 ⋅ π ⋅ ⋅ t ÷÷÷
çç
è 2 ø÷÷
Envelope do sinal produto
Sinal Modulado Tipo Dual Side Band Suppressed Carrier ( DSB – SC )
Em telecomunicações é muito comum que uma componente de alta freqüência, denominada portadora
(Carrier), tenha uma de suas propriedades (amplitude, freqüência ou fase) modificada por um sinal de baixa
freqüência (voz, por exemplo) permitindo que o sinal de baixa freqüência seja transmitido a longas distan-
cias. Um dos métodos mais comuns é a modulação em amplitude que pode se apresentar com a portadora e
duas bandas laterais, as bandas laterais sem a portadora (este caso), apenas uma das bandas laterais, etc …
Na recepção, através de um processo denominado demodulação, a informação transmitida é extraída.
ec  cos  50  t  Sinal da Portadora (Carrier)

e m  4  cos  2  t   6  s en  3  t  Sinal Modulante (Informação)

es  em  ec   4  cos  2  t   6  s en  3  t    cos  50  t  Sinal Modulado

Sinais Modulantes: - 6  sen  3  t  , 4  cos  2  t  , 4  cos  2  t  - 6  sen  3  t  .


Como as freqüências angulares dos sinais modulantes  2 e 3 rad / s  são menores que a freqüência
da portadora  50 rad / s  , poderá ser utilizada a identidade de Bedrosian: H f  x   g  x    f  x   H g  x   .

H  es   H   4  cos  2  t   6  s en  3  t    cos  50  t     4  cos  2  t   6  s en  3  t    H  cos  50  t  

H  es   ês   4  cos  2  t   6  s en  3  t    sen  50  t  

e a  e s  j  H  e s   e s  j  ês

ea   4  cos  2  t   6  s en  3  t    cos  50  t   j   4  cos  2  t   6  s en  3  t    sen  50  t  

ea   4  cos  2  t   6  s en  3  t    cos  50  t   j  sen  50  t  

ee   4  cos  2  t   6  s en  3  t    cos  50  t    sen  50  t  


2 2

cos  50  t    sen  50  t    1
2 2
Como

ee  4  cos  2  t   6  s en  3  t  Envelope
Exemplos de Modulação em Amplitude com a Portadora Suprimida.

Sinal modulante (informação) 4  cos  2  t  e portadora modulada 4  cos  2  t    1  cos    t  .

Sinal modulante (informação) - 6  sen  3  t  e portadora modulada - 6  sen  3  t    1  cos    t  .

Sinal modulante (informação) 4  cos  2  t  - 6  sen  3  t  e portadora 1  cos    t  .


Componentes do Sinal DSB - SC
Cosseno da Soma e da Diferença Seno da Soma e da Diferença

cos  a  b   cos  a   cos  b   sen  a   sen  b  sen  A  B   sen  A   cos  B   sen  B   cos  A 

cos  a  b   cos  a   cos  b   sen  a   sen  b  sen  A  B   sen  A   cos  B   sen  B   cos  A 

cos  a  b   cos  a   cos  b   sen  a   sen  b  sen  A  B   sen  A   cos  B   sen  B   cos  A 

cos  a  b  cos  a  b  sen  A  B  sen  A  B 


cos  a   cos  b    sen  A   cos  B   
2 2 2 2

a  50  t b  2t A  50  t B  3 t

es  cos  50  t   4  cos  2  t   cos  50  t   6  s en  3  t 

 cos  a  b  cos  a  b    sen  A  B  sen  A  B  


es  4      6  
 2 2   2 2 

es  2  cos  50  2   t  2  cos  50  2   t  3  sen  50  3  t  3  sen  50  3  t

Banda Lateral Inferior - LSB Componentes do Sinal DSB - SC Banda Lateral Superior - USB
2  cos  50 - 2   t - 3  sen  50 - 3   t Portadora Suprimida 2  cos  50 + 2  t - 3  sen  50 + 3   t
Notar a ausência da portadora, que foi suprimida, neste tipo de modulação.

Na figura acima podemos constatar a ausência da componente de freqüência da portadora (Carrier),


que foi suprimida, nesse sistema de modulação, permitindo um melhor aproveitamento da energia irradiada,
uma vez que, na portadora propriamente dita, não existe informação a ser transmitida.
A informação desejada ficou confinada nas bandas laterais inferior e superior, o que caracteriza uma
redundância indesejável, sob o ponto de vista da eficiência, pois apenas uma delas seria suficiente.
Para aumentar mais ainda a eficiência do processo pode-se, alem da suprimir a portadora, enviar
apenas uma das bandas laterais.
No entanto as estações de AM, devido à maior simplicidade do sistema, à época em que foi conce-
bido, operam em amplitude modulada, com duas bandas laterais e a portadora presente.
Sinal Modulado Tipo Dual Side Band Full Carrier ( DSB – FC )
Este sistema de modulação tornou-se muito popular nos receptores domésticos que popularizaram o uso
do rádio, operando em ondas médias e curtas, devido à sua simplicidade e baixo custo, principalmente no
lado da detecção da informação (demodulação), embora não se caracterize pela eficiência, pelo fato da
energia contida na portadora, e em uma das duas bandas laterais, não contribuir em nada para o processo.

Sinal da Portadora (Carrier) Sinal Modulante (Informação)


ec t   Ec  cos  2    Fc  t  em t   Em  cos  2    Fm  t 
Sinal Modulado em Amplitude
e t    Ec  em t    cos  2    Fc  t    Ec  Em  cos  2    Fm  t    cos  2    Fc  t 

 Em  Em
e t   Ec  1   cos  2    Fm  t    cos  2    Fc  t  Km  índice de modulação
 Ec  Ec
e t   Ec  1  Km  cos  2    Fm  t    cos  2    Fc  t  0  Km  1

e t   Ec  cos  2    Fc  t   Km  Ec  cos  2    Fm  t   cos  2    Fc  t 

cos  2     Fc  Fm   t  cos  2     Fc  Fm   t 
cos  2    Fm  t   cos  2    Fc  t   
2 2

Km  Ec Km  Ec
e t   Ec  cos  2    Fc  t    cos  2     Fc  Fm   t    cos  2     Fc  Fm   t 
2 2

Km  Ec Km  Ec
 cos  2     Fc  Fm   t   USB  cos  2     Fc  Fm   t   LSB
2 2

Km  Ec  cos  2    Fm  t   cos  2    Fc  t   USB  LSB

e t   E C  cos  2    Fc  t   Km  E C  cos  2    Fm  t   cos  2    Fc  t   E C  cos  2    Fc  t   USB  LSB


Sinal Modulado = Portadora + USB + LSB

Exemplo
Portadora Km = 10 % Km = 50 % Km = 100 %
ec  cos  50  t  e m  0,1  cos  2  t  e m  0,5  cos  2  t  e m  1  cos  2  t 

Como a freqüência angular do sinal modulante  2 rad / s  é menor que a freqüência da portadora
 50 rad / s  , poderá ser utilizada a identidade de Bedrosian: H f  x   g  x    f  x   H g  x   .
   


H  es   H Ec  1  Km  cos  2    Fm  t    cos  2    Fc  t    Ec  1  Km  cos  2    Fm  t   H  cos  50  t  
H  es   ês  Ec  1  Km  cos  2    Fm  t    sen  50  t  

ea  es  j  H  es   es  j  ês  Ec  1  Km  cos  2    Fm  t    cos  2    Fc  t   ...


j  Ec  1  Km  cos  2    Fm  t    sen  50  t  
 
ea  es  j  ês  Ec  1  Km  cos  2    Fm  t    cos  2    Fc  t   j  sen  50  t  

ee  Ec  1  Km  cos  2    Fm  t    cos  50  t    sen  50  t  


2 2

cos  50  t    sen  50  t    1
2 2
Como

ee  Ec  1  Km  cos  2    Fm  t   Envelope

Sinais modulantes com freqüência angular 2 rad/s e amplitudes 1, 0,5 e 0,1 correspondentes a Km = 100 %, 50 % e 10 %.

Sinal de Amplitude Modulada (AM), com portadora presente e 100 % de modulação.


Sinal de Amplitude Modulada (AM), com portadora presente e 50 % de modulação.

Sinal de Amplitude Modulada (AM), com portadora presente e 10 % de modulação.

Componentes de um sinal AM de 2 rad/s modulando uma portadora de 50 rad/s.


Anexo 1 Funções Pares e Ímpares
Função Par: f x  = f - x  Função Ímpar: f x  = - f - x 
Nem Par nem Ímpar
Simétrica ao eixo das ordenadas (y) Simétrica à origem

y = f x  = 2  x 2 - 6 y = f x  = 0,1  x 3 y = f x  = x 4 - 2  x 3
http://www.matematicadidatica.com.br/FuncaoParImpar.aspx
Multiplicação de Funções
par  par = par ímpar  ímpar = par par  ímpar = ímpar  par = ímpar

Integrais de   a   de Funções Pares e Ímpares


A integral de   a   de uma função par é o dobro da integral de 0 a   desta função.
A integral de   a   de uma função ímpar é igual a zero.

2 2
y = f x  = e -a x y = f x   g  x  = e -ax  x
Função Par: as áreas (iguais) se somam. Função Par  Ímpar = Ímpar: as áreas (iguais) se cancelam.
 cos   x   s en   x 
 x
 dx  0 Função ímpar   x
 dx   Função par

  s en   x 
para   0 

 s en   x 
 2   dx   para   0
x s en   x 

  
0 x
 dx   0 para   0 =  x
 dx   0 para   0
  s en   x    para   0
 para   0 2

 dx 
 2 0 x
http://www.colby.edu/chemistry/PChem/notes/Integral.pdf
 sen  ω  t   f t  
Anexo 2 Cálculo de   t
 dt sabendo-se que  0 t
 dt = 0
F S   ds

 s
f  t   sen   t   L f  t    FS  f  t   cos   t   L f  t    FS 
s  2
2
s  2
2

   f t  

f  t   dt  2   f  t   dt
0 
0 t
 dt  
0
FS  ds onde FS  L f  t  

 a x  
 2 2
 dx = tg -1    tg 1     tg 1  0    0 
0 x + a a0 2 2
Relações Úteis.

f t  sen   t 
f  t   sen   t   
t t

 f t   sen   t    
0 t
 dt = 
0 t
 dt   0
FS  ds  0 s  2
2
 ds

s 1
tg  
 sen   t 

   1   s
0  dt   2  ds    2 1
 ds    tg  
t 0 s   2 0 s   2
   0
0

sen   t 

 s  
  dt  tg 1    tg 1     tg 1  0    0 
0 t   0 2 2

   sen   t   sen   t  
 
f  t   dt  2   f  t   dt 
0   t
 dt  2  
0 t
 dt  2   
2

 sen   t 

 t
 dt  

Simetria par ( em relação ao eixo vertical ) da função sen  x  / x .


As áreas (integral) de -  a 0 e d e 0 a   são iguais. A integral de -  a +  é o dobro de uma das anteriores.
 cos  ω  t   f t  
Anexo 3 Cálculo de   t
 dt sabendo-se que 
0 t
 dt = 0
F S   ds


 x 1 1 1

0 2
x + a 2
 dx =  L N x 2 + a 2
2 0

2
 LN  2 + a 2   LN 0 + a 2  
2


0 x 1 1 1
  x 2 + a 2  dx =  2  L N x + a    LN  2 + a 2   LN 0 + a 2   
2 2

0 2 2

 x 0x  x  x  x
  x + a2
2
 dx =   x + a2
 dx +
2  0 x + a2
2
 dx =   0 x + a2
2
 dx +  0 x + a2
2
 dx = 0

Relações Úteis

f t  cos   t 
f  t   cos   t   
t t

 f t   cos   t    s
 0 t
 dt = 
0 t
 dt   0
FS  ds  0 s  2
2
 ds

cos   t 

s 1 1
 
 

0 t
 dt  0 s  
2 2
 ds   L N s 2   2
2 0

2
 LN  2   2  LN 0 2   2

cos   t  1 1 1   
 dt    L N     L N   2      L N     L N   2     L N  2   


0 t 2 2 2  

 cos   t  cos   t 
0  cos   t   cos   t   cos   t 

 t
 dt    t  dt   0 t
 dt    0 t
 dt  0 t
 dt  0

 cos   t 
  t
 dt  0

Simetria ímpar (em relação à origem) da função cos  x  / x . A função tende para infinito em x = 0 .
As áreas (integral) de -  a 0 e de 0 a   são simétricas. A integral de -  a +  (soma das anteriores) é nula.
cos  x 
Anexo 4 Cálculo de  x
 dx Utilizando Desenvolvimento em Série de Maclaurin

x2 x4 x6
cos  x   1     ...
2! 4! 6!

cos  x  1 x x3 x5
     ...
x x 2! 4! 6!

cos  x  x2 x4 x6
 x  dx  L N  x      ...  C
2  2! 4  4! 6  6!

cos  x  
x 2k
 x  dx  L N  x      1  2  k   2  k !  C
k

k 1

cos  x  cos  x 
cos  x 
 x
 dx Função Par
x
Função Ímpar Função Par

No gráfico acima, obtido pelo desenvolvimento em série de Maclaurin da função cosseno foram  E-
cessários 21 termos para se conseguir um bom resultado (tendo sido feito o mesmo no desenvolvimento da
função seno, na página seguinte.
sen  x 
Anexo 5 Cálculo de  x
 dx Utilizando Desenvolvimento em Série de Maclaurin

x3 x5 x7
sen  x   x     ...
3! 5! 7!

sen  x  x2 x4 x6
 1     ...
x 3! 5! 7!

sen  x  x3 x5 x7
 x  dx  x 
3  3!

5  5!

7  7!
 ...  C

sen  x  
 k  1 x
2 k  1
 x  dx     1
k 1

 2  k  1   2  k  1!
 C

sen  x  sen  x 
sen  x 
 x
 dx Função Ímpar
x
Função Par Função Ímpar

sen  X 
X em rd sen  X 
X
0,0100 0,0100 1,0000
0,0500 0,04998 0,9996
0,1000 0,0998 0,9983
0,1500 0,1494 0,9963
0,2000 0,1987 0,9933
0,2500 0,2474 0,9896
0,3000 0,2955 0,9851
0,3500 0,3429 0,9797
0,4000 0,3894 0,9735
0,4500 0,4350 0,9666
0,5000 0,4794 0,9589
Fig. 10
+ sen  t 
Anexo 6 Cálculo de  - t
 dt - Outra Forma

 sen  t    sen  t 
  t
 dt  2  
 t
 dt (pois a função é par)

1 
Fazendo
t
  
e  st  ds (mudança de variável) , vem:

 sen  t    sen  t   
  dt  2    dt  2    e  st  ds  sen  t   dt
 t  t  

 sen  t    sen  t   
  dt  2    dt  2    e  st  sen  t   dt  ds
 t  t  

 1
Como  e  st  sen  t   dt  L sen  t   
 1  s2

 sen  t    sen  t   1   
  dt  2    dt  2    ds = 2  tg 1  s   2  0  
 t  t  1  s 2 0
2 

sen  t  

 t 
 dt  
Disponível em: http://www.claysturner.com/dsp/hilberttransforms.pdf

+ sen  ω  t 
Cálculo de  - ωt
 dt - Utilizando o Desenvolvimento Acima

 sen   t  2   sen   t  2  
  dt     dt     e  st  sen   t   dt  ds
  t   t   

 2
Como  e  s t
 sen   t   dt  L sen   t    2
   s2

 sen   t  2   sen   t  2  2
   t
 dt   
  t
 dt   
  2  s 2
 ds

2 1  s  s
Como    s
2 2
 ds =  2    tg 1    =  tg 1  
     

sen   t  2   sen   t 

 2  2 s  
   t
 dt   
  t
 dt   
    s
2 2
 ds = 2  tg 1  
 0
 2  0
2 

 sen   t 
   t
 dt  
Anexo 7 Definição Mais Elaborada da Transformada de Hilbert

Esta definição objetiva prevenir eventuais problemas causados pela descontinuidade em t   para t   .

1   x   
x̂  t   H  x  t     VP    d  onde VP = Valor Principal de Cauchy, dado por:
  t  



  x     t   x      x   
VP    d   lim    d   lim    d 
 t  
 0  t   0 t t  
    

1   x    1  t   x    1   x   
x̂  t   H  x  t     VP    d    lim    d    lim    d 
  t  

    0    t       0  t   t   

Bibliografia

The Hilbert Transform


1 CJS LABS - São Francisco, Califórnia, USA
Disponível em: http://www.cjs-labs.com/sitebuildercontent/sitebuilderfiles/hilberttransform.pdf

Practical use of the Hilbert Transform


2 N.Thrane, J.Wismer, H.Konstantin-Hansen & S.Gade, Brüel&Kjær, Denmark
Disponível em: https://www.bksv.com/media/doc/bo0437.pdf

A Product Theorem for Hilbert Transforms


3 E. Bredrosian – The Rand Corporation, dezembro de 1962
Disponível em: http://www.rand.org/content/dam/rand/pubs/research_memoranda/2008/RM3439.pdf

Análise de Transitórios Envolvendo Deslocamento da Freqüência


4 Felipe de Alverga Feital Caseira, Fevereiro de 2012
Disponível em: http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10005086.pdf

Análisis de Señales en Geofísica - Transformada de Hilbert


5 Prof. Ricardo C. Rebollo, Universidad Nacional de La Plata, Argentina
Disponível em: http://carina.fcaglp.unlp.edu.ar/senales/teorias/Clase10.pdf

Hilbert Transform Applications in Mechanical Vibrations


6 Michael Feldman, publicado por John Wiley & Sons, 2011
Disponível em: http://opac.vimaru.edu.vn/edata/CSDLchuyensau1/HH0025.pdf

Hilbert Transform in Vibration Analysis


7 Michael Feldman, Israel Institute of Technology
Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/241098020

PChem Notes Integral


8 Colby College
http://www.colby.edu/chemistry/PChem/notes/Integral.pdf
Single Side Band
9 Utah State University
Disponível em: http://ocw.usu.edu/Electrical_and_Computer_Engineering/Communication_Systems_I_1/lab3.html

University of Maryland - A. James Clark School of Engineering


10 Chapter 7 - Single Side Band Modulation and Frequency Translation
Disponível em: http://www.ece.umd.edu/~tretter/commlab/c6713slides/ch7.pdf

sen  x 

The Integral  x  dx
11
1909, 7 Mathematical Gazette, 5, pages 98 - 103
Disponível em: http://www.math.harvard.edu/~ctm/home/text/class/harvard/55b/10/html/home/hardy/sinx/sinx.pdf

Analytic Signals and Hilbert Transforms - A Thesis in Electrical Engineering


12 Mohammad Mehdi Alavi-Sereshki, Graduate Faculty of Texas Tech University, 1972
Disponível em: https://ttu-ir.tdl.org/ttu-ir/bitstream/handle/2346/19611/31295004075288.pdf?sequence=1

Hilbert Transforms, Analytic Functions, and Analytic Signals


13 Clay S. Turner , 03/02/2005, Version 1.0
Disponível em: http://www.claysturner.com/dsp/hilberttransforms.pdf

The Handbook of Formulas and Tables for Signal Processing


14 Alexander D. Poularikas, 1999
Disponível em: http://www.mongroupsydney1.com/3.pdf

GATE-EC
15 http://www.sandeepsingh.net/ Nota: Excelente site, com muitas informações úteis.
Signals and Systems: http://www.sandeepsingh.net/Signals%20and%20systems.htm#_Toc403556054

Hilbert Transform, Analytic Signal and the Complex Envelope


16 Charan Langton, 1999
Disponível em: http://complextoreal.com/wp-content/uploads/2013/01/tcomplex.pdf

All About Modulation - Part I


17 Charan Langton, 2002
Disponível em: http://complextoreal.com/tutorials/#.WQo5RVXytpg

TIMS Student Text - Envelopes - A1-05.pdf


18 Tim Hooper
Disponível em: http://www.eng.auburn.edu/~troppel/courses/TIMS-manuals-r5/
Anexo 8 Tabela de Transformadas de Hilbert
Demonstrações disponíveis em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deriva%C3%A7%C3%A3o_de_algumas_transformadas_de_Hilbert

f x  H f  x  

1 K 0
2 e jx j  e jx
3 e  jx  j  e  jx
4 sen  x  cos  x 

5 cos  x   sen  x 
sen  2  x 
sen  x  
2
6
2
cos  2  x 
cos  x  
2
7 
2
1
8  x  
x

1
9    x 
x
x 1
10
x2  1 x  1
2

1 x
11  2
x  1
2
x  1
x2  1 2x
12
x  1 x  1
2 2 2
2

x 1  x2
13
x  1 2   x 2  1
2 2 2

1
x 
1 2
14 rect  x   LN Função retangular
 1
x 
2
1  x  1 x2 
15 tri  x    LN  LN 2  Função triangular
  x  1 x 1 
sen  x  cos  x   1
16 sinc  x   Função seno cardinal
x x
sen    x  cos    x   1 Função seno cardinal
17 sinc    x  
 x x normalizada

Tabela disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Transformada_de_Hilbert

Você também pode gostar