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SUMÁRIO
Juiz...........................................................................................................4
Regra Complementar...................................................................................6
Causas de Suspeição dos Juízes....................................................................8
Ministério Público (MP)............................................................................... 10
Oferecimento da Ação Penal........................................................................ 11
Dever de Imparcialidade............................................................................. 13
Impedimento e Suspeição........................................................................... 13
Promotor Natural....................................................................................... 14
Acusado................................................................................................... 15
Condução Coercitiva.................................................................................. 16
Direto de Defesa....................................................................................... 18
Abandono da Causa................................................................................... 22
Assistente de Acusação.............................................................................. 24
Serventuários da Justiça............................................................................. 28
Peritos e Intérpretes.................................................................................. 28
Obrigações do Perito.................................................................................. 30
Condução Coercitiva.................................................................................. 31
Suspeição dos Peritos................................................................................. 32
Equiparação Perito x Intérprete................................................................... 32
Resumo.................................................................................................... 33
Questões de Concurso................................................................................ 38
Gabarito................................................................................................... 44
Questões Comentadas................................................................................ 45
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Sujeitos do Processo Penal
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1. Introdução
Entretanto, de modo que o devido processo legal seja respeitado, existe a ne-
1. juiz;
2. Ministério Público;
3. acusado;
4. curador;
5. defensor;
6. assistente de acusação;
Vamos em frente!
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Juiz
O juiz é, sem dúvidas, o sujeito processual mais conhecido, por conta da grande
chamada jurisdição – a aplicação do direito ao caso concreto, que deve ser reali-
(chamados de principais).
É muito importante que você se lembre dessa tríade principal (juiz, acusado e Mi-
nistério Público).
Existem dois princípios relacionados à figura do julgador que são de notável im-
ato que estabelece que o julgador tem o dever de prover tal regularidade de anda-
mento dos processos penais e de manter a ordem dos atos processuais. Este prin-
cípio está previsto no art. 251 do CPP, o qual é digno de ser lido para fins de prova:
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O princípio da identidade física do juiz é responsável por garantir que o juiz que
colhe as provas seja o mesmo a proferir a sentença. Note que o processo pos-
sui uma fase de instrução (na qual é realizada a colheita das provas) antes que o
julgamento possa ser proferido. O princípio em estudo, portanto, garante que o juiz
que atuar na instrução seja responsável por sentenciar, o que garante um maior
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Portanto, o juiz só será considerado impedido nos casos previstos no art. 252
do CPP. Não é possível arguir outros tipos de impedimento, quaisquer que sejam.
do juiz será ABSOLUTA. Portanto, não há como o juiz argumentar que é capaz de
julgar a causa de forma imparcial, e que as situações acima listadas não se aplicam
à sua situação.
Nas quatro situações do art. 252, não importa se o juiz não se sente impedido de
Regra Complementar
Os processos são julgados por TURMAS ou em plenário, que nada mais são que
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Para esses juízos coletivos, no entanto, também existe uma regra de impedi-
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que fo-
rem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro
grau, inclusive.
A explicação acima pode ser utilizada, em seus estudos, para qualquer situação
que trate do parentesco em linha reta e colateral – não apenas para o art. 253 do
CPP – por isso é interessante dar uma atenção especial ao gráfico acima!
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temos também situações nas quais ele será considerado suspeito, situação que
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qual-
quer das partes:
I – se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II – se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo
por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III – se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclu-
sive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer
das partes;
IV – se tiver aconselhado qualquer das partes;
V – se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
VI – se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
Tanto o rol do art. 252 (impedimento) quanto o rol do art. 254 (suspeição) são
você leia o teor dessas normas diversas vezes para dominar seu conteúdo.
não podem ser arguidas outras causas de impedimento não previstas em lei.
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2) As hipóteses de suspeição do juiz (art. 254), por sua vez, NÃO SÃO TAXATI-
VAS!
3) Atos processuais praticados por juiz impedido são eivados de nulidade AB-
SOLUTA.
4) Atos processuais praticados por juiz suspeito são eivados de nulidade RELA-
TIVA!
Ainda sobre esse assunto, é importante que o aluno conheça o teor dos artigos
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Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte inju-
riar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.
Em primeiro lugar, note que o art. 255 do CPP elenca a possibilidade da cessação
dependentes.
dade por má-fé. É a situação na qual uma das partes propositalmente tenta gerar
Nesses casos, obviamente, não será possível para tal parte arguir a suspeição
CF/1988
Capítulo IV
Funções Essenciais à Justiça
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional
do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis.
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o MP é uma instituição una, seus membros têm a prerrogativa de substituir uns aos
tas apenas à ordem jurídica instituída no país, e tem independência para atuar da
forma que entender mais correta, desde que respeite os limites da legalidade.
Antes de falar sobre esse assunto, vamos fazer um breve fluxograma de como
tramita uma ação penal, para que possamos relembrar este assunto:
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(ou seja, comete uma infração penal), são necessárias três coisas para o início da
persecução penal:
causa);
3) quem possui legitimidade para oferecer a ação penal, diante dos elementos,
pode (ou deve) fazê-lo (solicitando ao Estado, que por meio do poder Judici-
E é no terceiro ponto que entra o Ministério Público, por meio de seus Promoto-
res e Procuradores. Conforme estudamos em nossa aula sobre Ação Penal, esta se
divide em pública e privada. A diferença entre ambas é que a ação penal pública é
CF/1988
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I – Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
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CPP
Art. 257. Ao Ministério Público cabe:
I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código; e
II – fiscalizar a execução da lei.
Dever de Imparcialidade
Isso, pois, ao mesmo tempo que é uma parte formal do processo (afinal de
contas, é o órgão responsável por dar início à ação penal que permitirá o exer-
sua atuação.
policial, por exemplo, quando entender que não estão presentes os pressupostos
Impedimento e Suspeição
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Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz
ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha
reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for
aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
magistrados, e que também se familiarize com o art. 258, que costuma ser cobrado
em provas.
Promotor Natural
É muito comum ouvir falar no chamado princípio do juiz natural, assunto que
costuma ser inserido no conteúdo programático dos editais sob o tópico de princí-
De uma forma bastante resumida, tal princípio tem por objetivo garantir a im-
Essa vedação faz bastante sentido – afinal de contas, nenhum de nós quer ser
parcialidade do magistrado.
No entanto, é interessante notar que essa imparcialidade não deve ficar con-
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que também tem por objetivo garantir que o indivíduo que pratica uma infração pe-
nal seja acusado por um órgão imparcial, sem a escolha de um acusador designado
Acusado
vestigado:
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so da ação penal!
quando perguntado pela autoridade sobre seu nome e dados sobre sua identidade,
Condução Coercitiva
tem se tornado cada vez mais divulgado na mídia em tempos atuais: a condução
coercitiva do acusado.
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que não atende à intimação para o interrogatório. Via de regra, o fluxo processual
ato que sem ele não possa ser realizado, temos a seguinte situação:
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Embora o raciocínio doutrinário faça sentido, o art. 260 do CPP, que apresenta
Direto de Defesa
Antes de abordar este tópico, vejamos o que prevê o art. 261 do CPP:
Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado
sem defensor.
Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo,
será sempre exercida através de manifestação fundamentada.
tário sobre um dos princípios do direito processual penal: a ampla defesa. Tal prin-
sa. Vejamos:
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E é justamente sobre a importância da defesa técnica que versa o art. 261 CPP.
Existe uma disparidade entre o Estado e o acusado (afinal de contas, o Estado dis-
persecução penal).
Dessa forma, é necessário garantir que o acusado possua uma defesa técnica
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Curador
O curador estava previsto no art. 262 do CPP em uma época que a maioridade
penal se dava aos 18 anos, porém a civil, apenas aos 21! Como em dias atuais não
existe mais essa diferenciação, o art. 262 que prevê o direito a um curador para o
acusado menor de idade simplesmente não tem mais fundamento, de modo que a
Defensor
do acusado.
Devemos iniciar fazendo a leitura dos artigos relevantes sobre o defensor. Veja-
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Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o
seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-
-se, caso tenha habilitação.
meado pelo juiz, nos casos em que este não possuir defensor.
Note, também, que caso o acusado demonstre interesse em nomear outro de-
fensor de sua confiança, terá esse direito. Portanto, mesmo que sua defesa seja
Além disso, veja como o art. 263 prevê ainda a possibilidade de que o acusado
poderá exercer a defesa técnica em seu favor, se for ele próprio um advogado no
Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do
defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
defesa, que por acaso venha a ser defendido por defensor dativo (nomeado pelo
juiz), deverá pagar os honorários do defensor, que serão arbitrados pelo juiz.
Art. 264. Salvo motivo relevante, os advogados e solicitadores serão obrigados, sob
pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar seu patrocínio aos acusados,
quando nomeados pelo Juiz.
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O art. 264, por sua vez, tem por objetivo obrigar o advogado, que foi nomeado
pelo juiz como defensor dativo, a defender o acusado, sob pena de multa caso não
o faça. Esse artigo tem por objetivo garantir a eficácia da nomeação do defensor
Abandono da Causa
Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso,
comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários
mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei n. 11.719,
de 2008)
cesso em curso. Segundo o CPP, no entanto, tal abandono só pode se dar pelo
chamado “motivo imperioso”. Cabe informar, no entanto, que embora não expres-
modo que este tenha tempo hábil para constituir novo defensor.
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§ 1º A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder
comparecer. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008)
Eis dois parágrafos simples, quase autoexplicativos, mas que podem ser objeto
justificado.
Entretanto, conforme rege o parágrafo 2º, caso o defensor não prove este im-
pedimento até o início da audiência, o juiz não determinará o adiamento, e sim no-
meará defensor substituto, mesmo que provisoriamente, para que o acusado não
que o acusado indique seu defensor durante o interrogatório, de modo que tal ato
não dependa de procuração. No entanto, note que atualmente este artigo é prati-
Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do
juiz.
Outro artigo autoexplicativo, que você precisa conhecer em sua literalidade. Paren-
tes do juiz não podem atuar como defensores do acusado, por motivos óbvios.
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Caro(a) aluno(a), o defensor tem o dever legal de buscar uma decisão benéfica
a seu cliente (por força do Estatuto da OAB). Não confunda essa responsabilidade
rio, e avaliando de forma técnica, o defensor poderá entender que é melhor pleitear
uma condenação por homicídio simples do que a absolvição sumária de seu cliente
seu cliente, mas buscou uma decisão favorável a este, de modo que seu dever legal
Assistente de Acusação
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A vítima não tem direito sequer à condenação do acusado, não podendo ques-
assistente da acusação?
1) Nos casos em que a vítima tenha sofrido também algum dano digno de re-
do processo para obter um título executivo judicial, que poderá ser executado
em juízo cível.
2) O ofendido pode entender que a sentença condenatória foi insuficiente para ape-
nar o acusado, de modo que pode querer recorrer para agravar a pena do réu.
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interessante fazer a leitura dos artigos relacionados a tal sujeito no CPP. Vejamos
Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do
Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das
pessoas mencionadas no Art. 31.
Art. 269. O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e
receberá a causa no estado em que se achar.
Art. 270. O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Minis-
tério Público.
Art. 271. Ao assistente será permitido propor meios de prova, requerer perguntas às
testemunhas, aditar o libelo e os articulados, participar do debate oral e arrazoar os
recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos arts. 584,
§ 1o, e 598.
literalidade. Infelizmente, aqui não existe remédio: ler e reler, e dominar o teor do
§ 1º O juiz, ouvido o Ministério Público, decidirá acerca da realização das provas pro-
postas pelo assistente.
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Art. 272. O Ministério Público será ouvido previamente sobre a admissão do assistente.
Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo,
entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.
assistente é irrecorrível!
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Serventuários da Justiça
nada mais são que os servidores públicos que trabalham no Poder Judiciário. Aqui es-
Sobre eles não é necessário elaborar muito, posto que o CPP apresenta apenas
CAPÍTULO V
DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA
Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e
funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.
Este conteúdo, se for cobrado pela banca examinadora, o será em sua literali-
dade, visto que do ponto de vista doutrinário, tal impedimento não teria razão de
ser, afinal de contas, o serventuário da justiça não sentencia ninguém – quem o faz
é o juiz.
Peritos e Intérpretes
Art. 275. O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.
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O perito nada mais é que um especialista em algum assunto, que auxilia o ma-
gistrado quando este não tem a expertise necessária para esclarecer um determi-
nado fato.
não oficial.
Essa comparação é importante para que possamos entender o teor do art. 275
do CPP, o qual assevera que, ainda que não oficial, o perito irá se submeter à
disciplina judiciária.
Significa que o perito não oficial, a partir do momento em que é nomeado pelo
juiz para atuar no processo como perito, ganha efetivo status de funcionário público!
como funcionário público é simples: ele passa a ser capaz de cometer os delitos
público fosse!
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Por fim, é relevante observar uma diferença importante entre o perito oficial e
Obrigações do Perito
o encargo, a não ser que possua uma justificativa para não o fazer. Essa regra se
parece muito com a que se aplica ao defensor dativo – inclusive no que diz respeito
Art. 277. O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob
pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.
Além disso, note que ainda existem outras responsabilidades que devem ser
observadas pelo perito, sob risco de incorrer na mesma multa do art. 277. Tais
recomenda a leitura:
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Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada
imediatamente:
a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;
b) não comparecer no dia e local designados para o exame;
c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabele-
cidos.
Condução Coercitiva
Embora, na prática, tal decisão seja pouquíssimo usual, o CPP prevê inclusive a
Art. 278. No caso de não comparecimento do perito, sem justa causa, a autoridade
poderá determinar a sua condução.
Temos, a seguir, três incisos do art. 279 que merecem ser lidos, tratando daque-
nos incisos de I a IV do art. 69, na verdade, se refere ao artigo 47 do CP, que trata
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Art. 280. É extensivo aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição
dos juízes.
O art. 280 apresenta a previsão de extensão, no que for aplicável, das suspei-
ções dos juízes aos peritos. Aqui, no entanto, ao contrário do que ocorre com os
tante, visto que o laudo pericial possui grande influência na decisão a ser tomada
pelo magistrado.
Art. 281. Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
Por fim, o art. 281 apresenta a equiparação entre peritos e intérpretes. Intér-
necessário.
Nesse sentido, note que sua função também é de grande importância nos pro-
modo que o legislador entendeu ser necessário equipará-los aos peritos em seu
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RESUMO
Sujeitos Processuais:
Juiz:
• Exerce a jurisdição.
Princípios Relacionados:
processo penal.
Princípio da identidade física do juiz: o juiz que colhe as provas (atua na instru-
Causas de Impedimento:
testemunha;
no feito.
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Causas de Suspeição:
cesso por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
Suspeição x Impedimento:
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Ministério Público:
Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz
ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha
reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que lhes for
aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
• Princípio Implícito.
seja acusado por um órgão imparcial, e não por um órgão escolhido especifi-
Acusado:
• Sua defesa técnica só pode ser realizada por profissional qualificado (advo-
gado).
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Curador:
• A previsão do art. 262 do CPP perdeu a razão de ser, pois as maioridades civil
Defensor:
• Juiz deve nomear um defensor caso não exista defensoria pública na comarca
• O defensor deve agir no interesse de beneficiar seu cliente, o que não o impe-
forma.
Assistente de Acusação:
razoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio (art.
271 do CPP).
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Serventuários da Justiça:
Peritos e Intérpretes:
processo.
• Os casos de suspeição dos juízes, no que for aplicável, se estendem aos pe-
ritos, por conta de sua influência nas decisões que podem vir a ser tomadas
pelo magistrado.
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QUESTÕES DE CONCURSO
será admitido durante o curso da ação penal pública, mas é omissa quanto à sua
processuais e seus sujeitos, bem como da ação penal, julgue os item que se segue.
Considere que, no curso de inquérito policial em que se apure crime de ação pú-
com solicitação de retorno para novas diligências, a vítima do delito requeira a sua
habilitação nos autos como assistente de acusação. Nessa situação, o pedido deve
ser negado, visto que a figura do assistente é admitida no processo somente após
dos de realizar o exame dos vestígios materiais relacionados ao fato jurídico são
peritos oficiais.
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gado, o juiz nomeará defensor dativo para acompanhar o feito, havendo previsão
tida na ação penal pública ou privada, podendo ele habilitar-se como assistente de
vir na ação penal pública em qualquer tempo, desde que não haja trânsito em jul-
gado da sentença.
afirme que sua defesa será patrocinada por advogado particular, não haverá neces-
fere ao direito de ser ouvido em juízo e de ser comunicado dos atos processuais
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mente poderá ser habilitado após o início da ação penal pública e antes do trânsito
em julgado, razão por que não se admite tal habilitação durante o inquérito policial,
ções referentes a suspeição dos juízes, como, por exemplo, a hipótese de o perito
ser filho da vítima. Por outro lado, o perito, mesmo não sendo testemunha, poderá
ser conduzido coercitivamente à presença do juiz, caso não compareça nem apre-
sente justificativa.
por qualquer motivo, desde que comunique previamente ao juiz sua decisão.
crime, Marcelo foi convocado pelo juiz da causa a prestar esclarecimentos acerca
de alguns pontos da referida perícia. Nesse caso, seria vedado a Marcelo prestar
tivos a crimes apurados em inquéritos policiais dos quais ele tenha participado na
qualidade de perito.
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nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem
defensor.
exercer jurisdição no processo em que tiver funcionado como juiz de outra instân-
deve prestar compromisso para cada trabalho, ainda que seja perito oficial.
pretes, é correto afirmar que no caso de não comparecimento do perito, sem justa
cesso Penal, as partes podem intervir na nomeação do perito, desde que de forma
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José. No curso da ação penal, José pretende intervir como Assistente do Ministério
Nos termos preconizados pelo Código de Processo Penal, no entanto, é correto afir-
mar que o corréu não poderá intervir como assistente do Ministério Público.
reito Processual Penal, a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou
lito de tráfico internacional de pessoa, para fim de exploração sexual, foi admitida
Nesta qualidade, é correto afirmar que Aurea não poderá aditar a denúncia formu-
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GABARITO
1. C 25. C
2. C 26. C
3. C 27. C
4. C 28. C
5. E 29. E
6. C 30. C
7. E
8. C
9. C
10. C
11. C
12. E
13. E
14. E
15. C
16. C
17. E
18. C
19. E
20. C
21. C
22. E
23. E
24. C
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QUESTÕES COMENTADAS
Certo.
da AÇÃO PENAL!
Certo.
Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo,
entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.
será admitido durante o curso da ação penal pública, mas é omissa quanto à sua
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Certo.
Conforme já observado anteriormente, realmente a lei não fala nada quanto à ha-
atos processuais e seus sujeitos, bem como da ação penal, julgue os item que se
segue.
Considere que, no curso de inquérito policial em que se apure crime de ação pú-
com solicitação de retorno para novas diligências, a vítima do delito requeira a sua
habilitação nos autos como assistente de acusação. Nessa situação, o pedido deve
ser negado, visto que a figura do assistente é admitida no processo somente após
Certo.
Como já informado, tal sujeito processual só tem legitimidade para atuar durante
gado da sentença.
dos de realizar o exame dos vestígios materiais relacionados ao fato jurídico são
peritos oficiais.
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Errado.
Os peritos oficiais são aqueles que prestam concurso público e ocupam cargo pú-
sem que esses sejam considerados peritos oficiais (visto que não prestaram con-
gado, o juiz nomeará defensor dativo para acompanhar o feito, havendo previsão
Certo.
Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o
seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se,
caso tenha habilitação.
Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do
defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
mitida na ação penal pública ou privada, podendo ele habilitar-se como assistente
pena.
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Errado.
Cuidado! O assistente pode intervir apenas na ação penal pública, visto que, na
ação penal privada, o ofendido ou seu representante legal atuam como parte!
vir na ação penal pública em qualquer tempo, desde que não haja trânsito em jul-
gado da sentença.
Certo.
Essa você já está cansado(a) de saber – e veja como esse tema despenca em provas.
O assistente de acusação pode, sim, intervir na ação penal pública, faculdade que
afirme que sua defesa será patrocinada por advogado particular, não haverá neces-
Certo.
fere ao direito de ser ouvido em juízo e de ser comunicado dos atos processuais
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Certo.
Exatamente! O ofendido tem toda uma gama de prerrogativas e direitos, em face
à sua posição durante a persecução penal. Entretanto, mesmo diante do direito de
preservar sua intimidade, não há impedimento algum para a sua acareação com o
acusado, ao menos em regra!
Certo.
E mais uma vez a banca bate na tecla do assistente da acusação.
De fato, sua habilitação se dá com o início da ação penal e dura até o trânsito em
julgado. Já quanto à ação penal privada, o assistente da acusação será PARTE, e
não assistente, motivo pelo qual não se admite sua habilitação durante tal espécie
de ação penal.
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Errado.
por qualquer motivo, desde que comunique previamente ao juiz sua decisão.
Errado.
de forma JUSTIFICADA:
Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso,
comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários
mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
crime, Marcelo foi convocado pelo juiz da causa a prestar esclarecimentos acerca
de alguns pontos da referida perícia. Nesse caso, seria vedado a Marcelo prestar
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qualidade de perito.
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Errado.
O perito realiza seu trabalho, em sede de inquérito policial, justamente para possi-
do convencimento do magistrado.
Sua convocação para dirimir dúvidas durante a ação penal não apenas é lícita como
Certo.
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que fo-
rem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro
grau, inclusive.
nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem
defensor.
Certo.
Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado
sem defensor.
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Errado.
Outra questão bastante simples. Segundo o art. 257 do CPP, o MP tem a atribuição
exercer jurisdição no processo em que tiver funcionado como juiz de outra instân-
Certo.
Não é por acaso que seu professor recomenda a leitura da letra da lei. Veja como é
Dessa forma, estamos diante do inciso III de tal artigo, o qual assevera que o juiz
deve prestar compromisso para cada trabalho, ainda que seja perito oficial.
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Errado.
O perito oficial presta compromisso ao tomar posse em seu cargo público, motivo
pretes, é correto afirmar que no caso de não comparecimento do perito, sem justa
Certo.
audiência sem justa causa – motivo pelo qual a questão está correta!
Certo.
Questão boa, que parece difícil, mas que, na verdade, só quer saber se você co-
nhece o teor do art. 271 do CPP. É claro que, conforme estudamos, o assistente
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cesso Penal, as partes podem intervir na nomeação do perito, desde que de forma
Errado.
Outra questão muito fácil. Conforme preconiza o art. 276 do CPP, as partes não
Errado.
Questão boa, que testa a atenção do(a) aluno(a) que está começando agora a
inquérito.
Seu dever é de atuar com imparcialidade, e não de buscar uma condenação a qual-
quer custo!
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Certo.
Art. 275. O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.
José. No curso da ação penal, José pretende intervir como Assistente do Ministério
Nos termos preconizados pelo Código de Processo Penal, no entanto, é correto afir-
mar que o corréu não poderá intervir como assistente do Ministério Público.
Certo.
Exato! É o que prevê o art. 270 do CPP, ao vedar que o corréu atue como assistente
do MP!
Certo.
Em primeiro lugar, lembre-se de que o intérprete se equipara aos peritos (por força
do art. 281 do CPP), motivo pelo qual também está sujeito às regras de impedi-
Nesse sentido, não podem ser peritos os que tiverem prestado depoimento no pro-
cesso ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia, por força do art. 279 do
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reito Processual Penal, a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou
Certo.
Questão que aborda simplesmente o conteúdo do art. 261, parágrafo único. Tal pa-
rágrafo preconiza em sua literalidade que a defesa técnica realizada por defensor
lito de tráfico internacional de pessoa, para fim de exploração sexual, foi admitida
Nesta qualidade, é correto afirmar que Aurea não poderá aditar a denúncia formu-
Certo.
Lembre-se de que o MP é o titular da ação penal pública, motivo pelo qual a edição
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Errado.
Certo.
expressa no art. 254, inciso II, do CPP (se o juiz ou seu cônjuge, ascendente ou
descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter
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