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HISTÓRIA
HISTORIOGRAFIA II
GÉSSICA GIMARÃES
RIO DE JANEIRO
2018
INTELECTUAIS: A TRANSFORMAÇÃO DO HISTORIADOR BRASILEIRO NO
SECULO XX
RESUMO
Palavras-Chave
Introdução
Gramsci então, faz uma crítica a ideia da época que se tinha de intelectuais dos
quais ele chama de “intelectuais tradicionais” e a ideia de “verdadeiros intelectuais”.
Para Gramsci, não se pode mais se basear a figura de um intelectual na sua
eloquência. Para ele, a criação do intelectual tradicional está ligada a propagação e
manutenção das ideologias das classes dominantes e em manter a hegemonia.
Um dos maiores nomes nessa produção histórica financiada pelo IHBG foi
Francisco Adolfo de Varnhagen, que produz então a primeira obra sobre a história
nacional. Varnhagen era um grande defensor da colonização portuguesa e buscava
explicar e elaborar a história brasileira com base em uma perspectiva portuguesa
onde-se chegava a negar as raízes indígenas e descrevia o período anterior a
colonização como uma imensa anarquia.
O primeiro a ser lançado foi “Casa Grande e Senzala” de Freyre e não possuía
uma linguagem tão acadêmica e tratou do tema da sociedade brasileira quase como
um ensaio e com linguagem extremamente clara, o que o fez ser muitas vezes
criticado e ser adjetivado como “chulo”. Freyre define que a formação do brasileiro se
define em um aspecto: a mestiçagem; e a estrutura social brasileira na casa-grande e
o patriarcalismo. Para Freyre, ao contrário do que se era argumentado no início do
século XX e as teses racialistas, a mestiçagem é um dos bens da colonização
portuguesa. Pode-se dizer que Freyre tenta entender o brasil através da dialética entre
a casa-grande e a senzala, gerando assim, o brasileiro e uma “democracia racial”.
Conclusão
Referências bibliográficas: