Decadência física da raça O livro de Gênesis apresenta um relato bem definido
da vida social e individual, e, todavia, não temos notícia de alguma criança que nascesse cega, surda, aleijada, deformada ou imbecil. Não é mencionado um só caso de morte natural na infância, meninice ou juventude. Não há relato algum de homens e mulheres vitimados por doenças. Os obituários no livro de Gênesis declaram o seguinte: “Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu.” “Todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos; e morreu.” Com referência a outros, diz o relato: “Morreu em ditosa velhice, avançado em anos.” Era tão raro morrer um filho antes de seu pai, que tal acontecimento foi considerado digno de menção: “Morreu Harã, estando Terá, seu pai, ainda vivo.” Harã já era pai ao tempo de sua morte. Deus dotou o homem de tão grande força vital que ele tem resistido ao acúmulo de doenças lançadas sobre a raça em conseqüência de hábitos pervertidos, e tem sobrevivido por seis mil anos. Este fato, por si mesmo, é suficiente para nos mostrar a força e a energia elétrica que Deus conferiu ao homem na criação. Foram necessários mais de dois mil anos de delitos e de condescendência com as paixões inferiores para trazer sobre a raça humana enfermidades físicas em grande escala. Se Adão, ao ser criado, não houvesse sido [9] dotado de vinte vezes maior vitalidade do que os homens possuem agora, a humanidade, com seus presentes métodos de vida que constituem uma violação da lei natural, já estaria extinta. Por ocasião do primeiro advento de Cristo, o gênero humano degenerara tão rapidamente que um acúmulo de doenças pesava sobre aquela geração, suscitando uma torrente de aflição e uma carga de sofrimento indescritível.