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CÓDIGO DE BARRAS E RFDI (RADIO-FREQUENCY IDENTIFICATION)

Trabalho apresentado ao Curso de


Administração da Universidade da
Cidadania Zumbi dos Palmares como
parte dos requisitos para avaliação
na disciplina de Administração de
Sistema de Informação e Processos I

Prof. Gilberto

São Paulo 1
2011
Componentes

3ºA
Dayana Acácia Liberato- RA 3775
Luely Lourenço – RA 3782
Sandra Letícia da Silva- RA 3888

São Paulo 2
2011
Sumário

1.INTRODUÇÃO........................................................................................................4

2.OBJETIVOS...........................................................................................................3

2.1 OBJETIVOS GERAL...........................................................................................3

3. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................7

3.1 O que é Código de Barras e RFID (Rádio – Frequency Identification).............7

3.2 Pra que serve o Código de Barras...................................................................8

RFID (Identificação de Rádio Freqüência)............................................................8

3.3 Onde é usado Código de Barras.....................................................................12

3..4 Pontos Positivos.............................................................................................18

3..5 Pontos Positivos RFID....................................................................................19

3.6 Pontos Negativos Códigos Barras...................................................................20

3.7 Pontos Negativos do RFID...............................................................................21

4. CONCLUSÕES...................................................................................................22

5. REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS.....................................................................23

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1.INTRODUÇÃO
Código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos ou
alfanuméricos(sendo os alfanuméricos capazes de representar números, letras e
caracteres de função especial ao mesmo tempo).O código EAN/UPC é um sistema
internacional que auxilia na identificação inequívoca de um item a ser vendido,
movimentado e armazenado, sendo o EAN-13 o mais conhecido e utilizado
mundialmente.
A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner o leitor
de código de barras que emite o raio vermelho que percorre todas as barras.
A estrutura numérica do código (que geralmente fica abaixo das barras)
representa a seguinte informações tomando-se como exemplo o código
7898357417892.
Os 3 primeiros dígitos representam o prefixo da organização responsável por
controlar e licenciar a numeração no país o prefixo 789 corresponde ao Brasil e
560 a Portugal,
os próximos dígitos, que podem variar de 4 a7, representam a identificação do
fabricante ou empresa proprietária da marca do produto; no exemplo é 835741
(6dígitos);
• Os dígitos 789 representam a identificação do produto, e são atribuídos
pelo fabricante;
• O último dígito 2 é chamado de dígito verificador e auxilia na segurança
da leitura.
No total o código EAN-13 deve ter 13 dígitos. Vale lembrar que os números
da empresa variam de empresa para empresa, os números que identificam o item
variam de item para item e o dígito verificador deve ser recalculado a cada variação
na numeração.
RFID é uma sigla de”Radio-Frequency Identification” originária da língua
inglesa que em português significa Identificação de Rádio Freqüência. Trata-se de
um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e
armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas
RFID.

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Uma etiqueta ou Tag RFDI é transpondedor, pequeno objeto que pode ser
colocado em uma pessoa ,animal, equipamento, embalagem ou produto, dentro
outros.Contém chips de silício e antenas que lhe permite responder aos sinais de
rádio enviados por uma base transmissora . Além das etiquetas passivas, que
respondem ao sinal enviado pela base transmissora, existem ainda as etiquetas
semi-passivas e as ativas, dotadas de bateria, que lhes permite enviar o próprio
sinal.

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2.OBJETIVOS

2.1OBJETIVO GERAL
Investigar o conceito de Código de Barras e RFID, onde são usados e pra que
serve. Compreender suas causas e conseqüências.

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3. Desenvolvimento
3.1 O que é Código de Barras e RFID (Radio-Frequency Identification)
Código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos ou
alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de
scanner o leitor de código de barras, que emite um raio vermelho que percorre todas
as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for clara
(espaços), a luz é refletida novamente para o leitor.
Os dados capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo
computador, que por sua vez converte-se em letras ou números humanos-legíveis.

As etiquetas ou tags RFID, também designadas por etiquetas eletrônicas,


fazem igualmente parte da categoria das tecnologias de auto-identificação. Para
soluções mais complexas e condicionadas por ambientes agressivos, as etiquetas
eletrônicas são sem dúvida, uma alternativa ao código de barras.
As figuras abaixo são leitor de código de barras e uma etiqueta Tags RFID

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3.2 Para que serve: Código de barras e RFID
O código de barras
Às 8:01 da manhã de 7 de outubro de 1974, um cliente do supermercado
Marsh's em Troy, no estado estadunidense de Ohio, fez a primeira compra de
um produto com código de barras. Era um pacote com 10 chicletes Wrigley's
Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda a varejo, acelerando
as caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do
estoque. O pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente
em exibição no Smithsonian Institute's National Museum of American History .
Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa
e desenvolvimento.

Frascos de gel para banho com códigos de barras

O primeiro sistema para codificação automática de produtos


foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes
graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel),
atualmente (Drexel University). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava
debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito
estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, e usa leitores
criados pela NCR.

O uso do código de barras - uma prática ligada à automação de


processos nas empresas - levou cerca duas décadas para ser universalizado.
Na Europa, segundo dados da EAN International, até1981 poucos dos 21
países filiados à entidade utilizavam efetivamente o código. Em 1985, cerca de
92% das lojas automatizadas em todo o mundo estavam concentradas em
somente seis países.

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No Brasil, o Código Nacional de Produtos (código de barras) foi
introduzido formalmente em 29 de novembro de 1984, através do decreto nº
90.595 do Presidente da República. A portaria nº. 143 do Ministério da Indústria
e Comércio, de 12/12/1984, conferiu à então Associação Brasileira de
Automação Comercial (ABAC), atual GS1 Brasil a missão de orientar e
administrar o novo código em todo o país. Em Portugal, o código de barras
surgiu em 1985, sendo utilizado até hoje.

A identificação e a rastreabilidade de mercadorias são cada vez mais


imprescindíveis. Assim para automatizar e capturar a informação, os códigos barras
e as tags RFID - atuais referências do mercado - permitem o rastreio, de forma
segura, de qualquer objeto.

Códigos barras lineares.

Os códigos de barras utilizam vários protocolos de codificação e de simbolismos,


que variam consoante a utilização e a normalização requerida. O sistema EAN UCC
é, sem duvida, o mais utilizado. Trata-se de um sistema universal e baseado em
etiquetas de código barras, e é utilizado por vários sectores profissionais a nível
internacional. Este conjunto de standards permite a racionalização do fluxo da
informação na cadeia de abastecimento global em qualquer sector de atividade.

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Códigos barras a duas dimensões.

RFID (Identificação de Rádio Freqüência)


A tecnologia de RFID tem suas raízes nos sistemas de radares utilizados
na Segunda Guerra Mundial. Os alemães, japoneses, americanos e ingleses
utilizavam radares – que foram descobertos em 1937 por Sir Robert Alexander
Watson-Watt, um físico escocês – para avisá-los com antecedência de aviões
enquanto eles ainda estavam bem distantes. O problema era identificar dentre esses
aviões qual era inimigo e qual era aliado. Os alemães então descobriram que se os
seus pilotos girassem seus aviões quando estivessem retornando à base iriam
modificar o sinal de rádio que seria refletido de volta ao radar. Esse método simples
alertava os técnicos responsáveis pelo radar que se tratava de aviões alemães (esse
foi, essencialmente, considerado o primeiro sistema passivo de RFID).

Sob o comando de Watson-Watt, que liderou um projeto secreto, os ingleses


desenvolveram o primeiro identificador activo de amigo ou inimigo
(IFF – Identify Friend or Foe). Foi colocado um transmissor em cada avião britânico.
Quando esses transmissores recebiam sinais das estações de radar no solo,
começavam a transmitir um sinal de resposta, que identificava o aeroplano como
Friendly (amigo). Os RFID funcionam no mesmo princípio básico. Um sinal é
enviado a um transponder, o qual é activado e reflete de volta o sinal (sistema
passivo) ou transmite seu próprio sinal (sistemas activos).

Avanços na área de radares e de comunicação RF (Radio Frequency)


continuaram através das décadas de 50 e 60. Cientistas e acadêmicos dos Estados
Unidos, Europa e Japão realizaram pesquisas e apresentaram estudos explicando
como a energia RF poderia ser utilizada para identificar objetos remotamente.

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Companhias começaram a comercializar sistemas anti -furto que utilizavam
ondas de rádio para determinar se um item havia sido roubado ou pago
normalmente. Era o advento das etiquetas RFID denominadas de "etiquetas de
vigilância eletrônica" as quais ainda são utilizadas até hoje. Cada etiqueta utiliza um
bit. Se a pessoa paga pela mercadoria, o bit é posto em 0. E os sensores não
dispararam o alarme. Caso o contrário, o bit continua em 1, e caso a mercadoria
saia através dos sensores, um alarme será disparado.

Segue abaixo um comparativo entre RFID e Código de Barras:

Código de
Características RFID
Barras
Resistência
Alta Baixa
Mecânica
Formatos Variados Etiquetas
Exige Contato
Não Sim
Visual
Vida Útil Alta Baixa
Possibilidade de
Sim Não
Escrita
Leitura
Sim Não
Simultânea
Dados
Alta Baixa
Armazenados
Funções
Sim Não
Adicionais
Segurança Alta Baixa
Custo Inicial Alto Baixo
Custo de
Baixo Alto
Manutenção
Reutilização Sim Não
3.3 Onde é usado o Código de barras e RFID

Estado usa código de barras no controle de remédios


06/01/2011 - 21:42 - Agência Alagoas

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A Secretaria de Estado da Saúde
(Sesau) começou 2011 dando mais um
passo importante no projeto de
ampliação e modernização da
assistência farmacêutica em Alagoas.

Trata-se da implantação do sistema de código de barras no registro de


recebimento e distribuição de medicamentos nas unidades pré-hospitalares,
hospitalares, Samu e suas bases descentralizadas, que integram a rede estadual de
assistência à saúde. A iniciativa ajudará o governo a controlar a liberação de
medicamentos e correlatos a partir do código de barras.

Segundo o diretor de Assistência Farmacêutica da Sesau, Fábio Pacheco, a


utilização do código de barras vai dar mais agilidade, segurança e possibilidade de
rastrear a distribuição dos medicamentos, garantindo melhor controle no consumo
racional, redução das perdas, além de facilitar a identificação de algum lote que
venha apresentar problema. Para implantar o sistema foram adquiridos 30 leitores
de código de barras.

O serviço está sendo implantados, inicialmente, nos quatro almoxarifados de


medicamentos da Sesau, que funcionam nos bairros do Farol, Serraria, Tabuleiro do
Martins e Vergel do Lago.

A segunda etapa vai contemplar as 15 unidades pré-hospitalares e


hospitalares; o Samu e as 27 bases descentralizadas. “Ou seja, o sistema funciona
como nos grandes supermercados”, exemplifica Fábio Pacheco.

Outro serviço que vai ser agilizado com o código de barras é o inventário dos
almoxarifados. Hoje, para realizar o inventário é necessário paralisar o serviço por 2
a 3 dias e mobilizar quase todos os servidores.

“Com o código de barra vamos diminuir o tempo e o número de pessoal


envolvido, possibilitando uma melhor distribuição dos servidores”, explicou Fábio.

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O diretor destacou que essa é mais uma das inúmeras medidas
implementadas pela Sesau para melhoria da assistência farmacêutica, sobretudo no
processo de modernização do serviço.

“A logística da assistência farmacêutica é gigante. Por isso é preciso


modernizar com uso de tecnologia que possa melhorar a prestação de serviço na
assistência à saúde da população”, afirmou.

Fábio Pacheco lembrou que 2009 e 2010 serviram para regularizar o


abastecimento de medicamentos nas unidades de saúde gerenciadas pela Sesau.

“Hoje podemos afirmar que estamos com mais de 98% do abastecimento


regularizado e a garantia de 80% dos medicamentos necessários para o ano de
2011, porque efetuamos a compra antes do ano começar”, destacou o diretor.

Rede Social usa Código de Barras para Registrar Vida Dos Objetos
Um startup apresentada oficialmente no começo de março propõe um uso no
mínimo inusitado para redes sociais: o rastreamento de objetos.

Apresentada durante o Festival SXSW, em Austin (EUA), a rede Stickybits


aposta no interesse das pessoas em acompanhar a trajetória de objetos por meio da
leitura do código de barras impresso neles.

A leitura do código pode ser feita usando-se a câmera digital do smartphone -


já existem apps Stickybits para Iphone e Android. Uma vez lido, o código identificará
a mensagem publicada pelo usuário na rede social.

Se um objeto não tiver código de barras - como uma foto ou um cartão postal,
por exemplo -, o usuário poderá comprar cartelas com 20 códigos adesivos de vinil
por 10 dólares, para etiquetar o que quiser.

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A Stickybits tem como fundadores o cientista de computação Billy Chasen e
Seth Goldstein, que foi um dos primeiros investidores do del.icio.us (agora do
Yahoo), do Etherpad (agora do Google) e do encurtador de URL Bit.ly.

Publicidade com código de barras cresce na TV americana


Usuários de celulares usam o código para receber informações adicionais
sobre um produto e desconto para comprá-lo

Em maio, o último episódio da série da HBO Lost transmitiu um código de


barras para promover a terceira temporada de True Blood para o público de Nova
York, Los Angeles e Filadélfia

Os códigos de barra, as pequenas caixas em preto e branco que costumam


aparecer em revistas, cartazes e outdoors, estão chegando à televisão. Do conforto
de seus sofás, os usuários de telefones celulares podem digitar um código de barras
incorporado a comerciais nos programas noturnos da emissora de TV Bravo, dos
Estados Unidos, e imediatamente receber informações adicionais sobre um produto
e desconto para comprá-lo.

Os comerciais de 45 segundos da rede varejista de moda on-line Bluefly


mostram trechos de entrevistas com estilistas e celebridades. Quando o celular é
apontado para o código de barras na tela, o usuário acessa a entrevista completa e
uma oferta de desconto entre 30 dólares e 150 dólares na bluefly.com, que vende
roupas e acessórios de marcas famosas.

"Vemos isso como uma ótima maneira de ampliar nosso público de forma
mensurável", disse Bradford Matson, diretor de marketing da Bluefly. "Isso é novo
para nós, mas esperamos dobrar a audiência do site."

Tecnologia - Códigos de barras tem sido bastante usado na Ásia e na


Europa, inclusive na televisão, mas nos Estados Unidos a falta de um padrão – uma
reminiscência da discussão sobre os formatos VHS e Beta, de videocassete –, bem

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como o número relativamente pequeno de smartphones equipados com o software
adequado, reduziram o uso da tecnologia, disse Michael Becker, diretor para
América do Norte da Mobile Marketing Association, um grupo da indústria.

"O uso do código de barras está se espalhando", disse ele. "Mais pessoas
estão usando smartphones e muitos aparelhos têm o aplicativo de digitalização para
ler os códigos."

As tarifas de celular – na qual o usuário tem um plano de acesso à internet ou


paga por download de dados – também tem impedido o avanço da tecnologia.
Mesmo assim, um relatório da Nielsen, no mês passado, prevê que os smartphones,
que hoje respondem por 25% do mercado americano, vão ultrapassar os celulares
comuns no final de 2011.

Becker acredita que os códigos de barra se tornaram mais comuns, porque


"são simples e rápidos de usar", disse ele. "Além disso, oferecem uma experiência
mais rica, mas rápida e interativa para o usuário".

A campanha na Bravo usa o código de barras tradicional, chamado de código


QR, ou resposta rápida na sigla em inglês, que serve para conectar o usuário sem
fio à internet, fotos ou vídeos de anunciantes. A campanha emprega o software
Scanbuy. Concorrentes como a JagTag usam tecnologia diferente e seus códigos de
barra podem ser coloridos.

O Bluefly é o primeiro varejista nacional a usar os códigos de barra em seus


comerciais de televisão, mas o Weather Channel e a HBO também testaram a
tecnologia. Em fevereiro, o Weather Channel fez uma promoção para incitar os
espectadores a ter acesso a dados climáticos locais, baixando o pedido em
telefones com Android a partir de um código de barras na tela. O Weather Channel
informou que o download do aplicativo para celulares aumentou 20%.

Mais tempo na rede - Em maio, o último episódio da série da HBO Lost


transmitiu um código de barras para promover a terceira temporada de True Blood
para o público de Nova York, Los Angeles e Filadélfia. O código de barras, vermelho

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e preto e com uma gota de sangue, foi projetado pela Warbasse Design e apareceu
no final de um comercial de 30 segundos para divulgar a série.

"Por enquanto, essa é uma forma inteligente de fazer o comercial durar mais
tempo", disse Philip Warbasse, executivo-chefe da Warbasse Design. "Isso ainda
está na infância, mas dentro de um ou dois anos os códigos de barra serão o
método preferido para os anunciantes de TV entregar extras para espectadores
interessados."

A Bluefly espera que a facilidade e a conveniência dos códigos de barras vão


encorajar os espectadores a aprender mais sobre o site. Matson acredita que os
pedidos de compra devem crescer 50%, de 300 dólares para 450 dólares.
"Chegamos a meio milhão de page views no primeiro mês de lançamento."

RFID
No começo da década de 90, engenheiros da IBM desenvolveram e
patentearam um sistema de RFID baseado na
tecnologiaUHF (Ultra High Frequency). O UHF oferece um alcance de leitura muito
maior (aproximadamente 6 metros sobre condições boas) e transferência de dados
mais velozes. Apesar de realizar testes com a rede de supermercados Wal-Mart,
não chegou a comercializar essa tecnologia. Em meados de 1990, a IBM vendeu a
patente para a Intermec, um provedor de sistemas de código de barras. Após isso, o
sistema de RFID da Intermec tem sido instalado em inúmeras aplicações diferentes,
desde armazéns até o cultivo. Mas a tecnologia era muito custosa comparada ao
pequeno volume de vendas, e a falta de interesse internacional.

O RFID utilizando UHF teve uma melhora na sua visibilidade em 1999,


quando o Uniform Code Concil, o EAN internacional, a Procter & Gamble e
a Gillette se uniram e estabeleceram o Auto-ID Center, no Instituto de Tecnologia de
Massachusetts. Dois professores, David Brock e Sanjay Sarma, têm realizado
pesquisas para viabilizar a utilização de etiquetas de RFID de baixo custo em todos
os produtos feitos, e rastreá-los. A idéia consiste em colocar apenas um número
serial em cada etiqueta para manter o preço baixo (utilizando-se apenas de um
micro-chip simples que armazenaria apenas pouca informação). A informação
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associada ao número serial de cada etiqueta pode ser armazenada em qualquer
banco de dados externo, acessível inclusive pela Internet.

3.4 Pontos Positivos

As principais vantagens das etiquetas de código de barras


Existem várias aplicações das etiquetas adesivas de código de barras, tais
como: identificação,logística,rastreabilidade,expedição,controle,entre outros.E as
principais vantagens de utilização de etiquetas adesivas de código de barras são:
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- Velocidade: um código de barras de doze dígitos pode ser lido antes que um
operador digite 2 (duas) teclas num teclado.
- Acuracidade: um sistema de código de barras tem erro menor que 1 a cada
3.000.000 de caracteres lidos.Um operador erra, em média, 1 tecla a cada 100
digitadas.
- Facilidade de Implementação: O uso de um leitor de código de barras pode
ser aprendido efetivamente em menos de 15 minutos. Etiquetas de código de barras
são baratas, e as impressoras e equipamentos correlatos são facilmente
encontrados no mercado.
- Custo – Benefício: sistemas com código de barras criam valor
economizando tempo e evitando erros.
Para que serve o código de barras?
O código de barras bidimensional possui informações únicas e criptografadas
da pessoa que se certificou. Através da imagem do Selo a Render pode verificar a
autenticidade do certificado.
Muitos podem ter esta dúvida, mas por acharem que ler um código de barra
serve para o caixa do supermercado ou da livraria, acabam deixando esta
funcionalidade de lado.
Alguns celulares da Nokia N82,N93,N93i,N95 8GB,E66,E71,E90 ou 6220
Classic possuem o programa de leitura de código de barras.Ele serve para que a
troca de informações ocorra de forma mais fácil e prática, funcionando para
compartilhar links de sites, textos curtos e até contatos.
Em vez de enviar um contato via Bluetooth ou copiar de um e- mail que
recebeu em seu celular, basta abrir o programa e ler um código disponibilizado para
que os dados sejam gravados.

3.5 Pontos positivos do RFID


A principal vantagem da tecnologia é,sem dúvida, que os tags não precisam
de contato visual com os leitores. Aliado a ela, temos o fato de que é possível ler
mais de uma etiqueta ao mesmo tempo. Dessa maneira, a rapidez com a qual são
lidos os produtos cadastrados em estoque cresce surpreendentemente: desde que
dentro da área de ação do leitor, muitos produtos podem ser lidos ao mesmo e em

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qualquer posição, estejam eles em movimento ou não, criando um equipamento
virtualmente perfeito para certas áreas, como, por exemplo, as de transportes e
armazenamento.
Além destas vantagens, há ainda a altíssima capacidade de armazenamento,
em relação a dispositivos para fins similares. A maioria dos tags utilizados
atualmente já comporta 2KB de armazenamento o que já é suficiente para comportar
dados básicos do produto e há pesquisas para um novo tipo de armazenamento que
suportaria até 96 bits para identificação de um determinado item (divididos entre
identificação do fabricante e do produto em si).
Acredito que todo mundo já viu código de barra e sabe para que ela serve> e
eu tenho certeza que todo mundo já teve problemas com código de barras,
principalmente em livrarias ou em supermercado. Você fica girando o produto até o
leitor conseguir identificar o código impresso na etiqueta.
Grosseiramente, o RFDI faz a mesma coisa: Você mostra um chip a um leitor
e ele lê o código gravado dentro dele. Só que existe várias vantagens do RFID em
relação ao código de barras.
Primeiro que não existe necessidade de contato visual entre o leitor e o tag
(conjunto do chip mais antena que carrega o código). Resumindo, você não
precisaria ficar rodando o livro até o leitor achar o código de barras.Com o RFID,
você simplesmente aproximaria o livro e ele já saberia o código. Outra vantagem é a
distância de leitura. O cartão magnético necessita de contato entre a tarja e a
cabeça do leitor. O código de barras possui uma distância bem baixa, uns 5 a 10 cm.
Já com o RFID eu já vi leitores identificar tags passivos ( sem bateria) a uns 5
metros de distância.

3.6 Pontos Negativos: Códigos de barras e RFID

Código de Barras

• Código de Barras
• Aplicações do Código de Barras

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• Padrões de Codificação do Código de Barras
• Limitações e Aspectos Negativos do Código de Barras
• Perspectivas Futuras do Código de Barras

O código de barras possui algumas limitações as quais estão abrindo um


espaço para o uso da radiofreqüência. O código de barras pode sofrer danos
durante o transporte (a embalagem pode amassar, a tinta de impressão pode borrar
ou a etiqueta pode amassar, impedindo assim a sua leitura.
O código de barras tem que estar visível para ser lido, a sua leitura só é
realizada no sentido do código de barras e de perto. Pra complicar, alguns produtos
sempre causam problemas na leitura do código de barras: é o caso do leite em
saquinho e de alguns produtos gelados quando vai passar pelo caixa do
supermercado. Ainda mais, alguns produtos embalados em packs, como as latinhas
de cerveja, precisam ser retirados da embalagem do pack para poder ser lido.

Por fim, o código de barras requer uma certa habilidade para ser operado e
isso resulta em um certo tempo para que o operário pegue a prática de leitura e
trabalhe na mesma velocidade que os funcionários mais experientes.

Do ponto de vista dos designers, o código de barras é sempre uma dor de


cabeça, pois pode prejudicar a estética do produto. Já os médicos se preocupam
com o laser de leitura, o qual é prejudicial à saúde se direcionado aos olhos por
acidente ou brincadeira.

Erros de Leitura e Impressão: a impressão do código de barras também é


passível de erros, pois a impressora não é tão precisa quanto o leitor. Dependendo
da dimensão, concentração e densidade da impressão, esse desvio é tolerável,
sendo, inclusive, previsto em norma.

Outros problemas que podem comprometer a leitura são as falhas de


impressão, o atrito da embalagem e o respingo de tinta ou sujeira. Se a dimensão da
falha, por exemplo, for muito menor que a largura da barra mais fina, o equipamento
leitor está programado para ignorar essa falha. Além disso, os scanners fazem
várias leituras por segundo, não porque o usuário vai conseguir rastrear mais de um
produto por segundo, mas para evitar erros previstos na leitura. Assim, se na
primeira leitura houve erro, talvez na segunda tentativa ocorra uma leitura correta.

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Entretanto, novos negócios não param de surgir, seja na implementação
dessa tecnologia em pequenas e médias empresas ou na utilização no ramo de
prestação de serviços. Isso, sem falar nas pesquisas que estão sendo feitas no
aprimoramento dos hardwares necessários pra o sistema de código de barras
funcionar. Enfim, Código de barras, mais do que uma tecnologia, é um conceito. E
como tal, não tem fim. O controle de mercadorias, pessoas e processos sempre
existirá. Mas se será feito por RFID ou outra solução é porque o código está
evoluindo para uma segunda geração.
RFID
Como características negativas á tecnologia de RFID podemos citar os custos
elevados por etiqueta produzida (atualmente, as etiquetas mais baratas são
encontradas por, no mínimo, R$ 0,15 [jan/08], a falta de uma entidade internacional
para padronizá–la, a suscetibilidade á interferência em determinados ambientes
(pesquisas indicam que alguns metais interferem negativamente no
desempenho das etiquetas).

4.Conclusões

Com presente trabalho concluímos que as 2 tecnologias código de barras e a


Rfid tem suas vantagens e aplicações.A RFID deve ser vista como um método
adicional de identificação,utilizado em aplicações onde o código e outras tecnologias
de identificação não atendam a todas as necessidades, a ainda pode ser usada
sozinha ou em conjunto com algum outro método de identificação. Já o código de

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barras veio para facilitar e agilizar a identificação, características de um produto,
quanto a sua descrição.

5.Referências Bibliografias

www.wikipedia.com.br

www.wirelessbrasil.org.br

São Paulo 22
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São Paulo 23
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