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Especialização em Proteção de Sistemas

Elétricos de Potência

Disciplina: Operação de Sistemas Elétricos


Visão geral sobre

Operação de SEP

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O Sistema Elétrico de Potência Regra em 2020
Energia convencional:
Demanda ≥ 2MW Consumidores
Energia incentivada: livres
Demanda ≥ 500 kW

Transmissores

Consumidores
Geradores Distribuidores Cativos
Produtores
Independentes
Auto-produtores

Geração Transmissão Distribuição Consumo

Operar = Fazer funcionar adequadamente, 24 x 7 3


O Sistema Elétrico de Potência
Consumidores
livres UFV, Eólicas etc.

PCH e/ou CGH


Transmissores

Consumidores Cogeração
Cativos
Geradores Distribuidores
Produtores
Independentes
Autoprodutores

Geração
Geração Transmissão Distribuição Consumo
Distribuída

Operar = Fazer funcionar adequadamente, 24 x 7 4


O Sistema Elétrico de Potência
Subestação A:

- Fronteira da Rede Básica (≥ 230 kV)


com o Sistema de Distribuição de Alta
Tensão (SDAT).

Subestações B, C e D:

- Subestações do SDAT (< 230 kV).

SDMT:

- Simbologia de carga representando, de


forma simplificada, o Sistema de
Distribuição de Média Tensão (SDMT)

ALIM01 e ALIM02:

- Alimentadores de MT para conexão das


GD.

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Representação Simplificada de um SEP. Fonte: Prof. Fernando Sebastião
O Sistema Elétrico de Potência
Transmissão
≥ 230 kV

PRODIST – Módulo 3:
Subtransmissão

SDAT 69 ≤ kV < 230

SDMT 1 < kV < 69


SDBT ≤1kV

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Fontes: RBTS, IEEE Transactions on Power Systems, Vol. 1 1, No. 4, November 1996
O que é importante na operação de
um SEP?
• Segurança operativa (pessoas, equipamentos e sistema)

• Qualidade –Tensão (DRC, DRP), Harmônicos etc.

• Confiabilidade - 𝜆, MTBF, TMR, R(t)=e -𝜆t

• Continuidade - PV, DEC, DIC, FEC, FIC, DMIC.

• Segurança no suprimento (Diversidade de fontes)

• Minimização do custo para a sociedade 7


Operação de SEP
• Planejamento: insumos

– Elétrico

– Energético

• Execução

– Atuação “online”

– Visão temporal da operação

Pré-operação Tempo Real Pós-operação

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Execução da operação
Programação
energética

Programação de
intervenções

Normatização
Pré-operação Tempo Real Pós-operação

Infraestrutura

• Atividades “clássicas” de Execução da Operação


• Submódulo 5.13 do Procedimentos de Rede (antigo submódulo 10.22):
Os agentes de operação devem informar ao Centro de Operação do
ONS, o agente operador e os interlocutores para o relacionamento
operacional referente às atividades de Normatização, Pré-operação,
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Operação em Tempo Real, Pós-operação e Infraestrutura.
Atividades – Execução da operação
Programação Programação de
Normatização
Energética intervenções

– Planejamento e programação – Planejamento e programação – Elaboração de instruções


do despacho de usinas da de liberação de equipamentos operativas e outros
Rede de Operação (atividade para manutenção documentos
conjunta agentes e ONS)
– Garantia da segurança de – Tradução da linguagem de
– Compatibilização de restrições pessoas, equipamentos e do estudos para a operacional
operativas (intercâmbio, sistema
reservatórios, elétricas, etc.) – Gestão de documentos
– Compatibilidade entre
– Atendimento à carga intervenções – Produto: documentos
operativos
– Produto: programa diário de – Elo Operação - Manutenção
produção PDP
– Produto: documentos de
intervenção no SEP
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Atividades – Execução da operação
Tempo Real Pós-operação Infraestrutura

– Execução da operação – Monitoramento da eficácia da – Desenvolvimento e


operação manutenção de hardware e
– Ações diretas sobre o sistema software
elétrico – Análise de eventos e
processos – Desenvolvimento de
– Produto: monitoramento do ferramentas
SEP e atuação sobre ele – Apuração de indicadores –
impacto técnico e financeiro – Integração de novas
instalações
– Determinação de
recomendações – Telemedição

– Produto: relatórios, – Bases de dados da operação


indicadores, consistência de
dados
– Produto: ferramentas e suporte 11
à operação
Comunicação operativa
• Fundamental para a segurança da operação

• Padronização de termos

• Repetição

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Fonte: Procedimentos de Rede Módulo 5 - Submódulo 5.13
Certo ou errado?
Disjuntor está conectado
fechado

Linha de transmissão está funcionando


ligada

Proteção está ligada


em operação

Unidade geradora está sincronizada


Formas de assistência operativa
• A assistência de uma instalação pressupõe a utilização de recursos
ininterruptos para as atividades de supervisão, comando e
execução da operação.

• A assistência pode ser local ou remota

• No Brasil, desassistência não é permitida em GT

• Assistência remota = teleassistência = telessupervisão +


telecomando

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Fonte: Procedimentos de Rede
Teleassistência

• Modelo utilizado mundialmente

• Não tem relação direta com a presença ou não de pessoas na


instalação

• Intensamente utilizada em D

• Crescimento recente em G&T

– 2012: > 55% das instalações

– 2018: ~ 80% das instalações (Transmissão)

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Teleassistência

• Tema discutido intensamente desde 2009-2010

• Critérios definidos em dez/19

• Forte relação com automação de instalações

– Telecomunicações

– Automatismos

– Redundância

– Lógica de agrupamento de alarmes

– Videomonitoramento
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