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Se o esquema usar as informações da diferença dos ângu- • Supervisionar os AGSSs atuais para aumentar a segu-
los, δ, entre a Barra 1 e a Barra 2, ao invés dos sinais dos con- rança
tatos auxiliares para detectar uma condição de contingência Por essas razões, propusemos um AGSS baseado na dife-
dupla, o esquema somente requer os dois sinais que contêm as rença dos ângulos da tensão de seqüência-positiva entre duas
informações dos ângulos de tensão das barras e um canal de barras, considerando diferentes pontos do sistema de potência.
comunicação. Com essas informações, o SPS tem menos pon-
tos de falha e é mais confiável. IV. DESAFIOS DA GERAÇÃO E TRANSMISSÃO REGIONAIS
A Fig. 3 mostra as localizações das PMCUs para monitorar Existem diversos SPSs em serviço na região sudeste do
a diferença dos ângulos de tensão entre a Barra 1 e a Barra 2, e México, pois a maior parte da carga do sistema nacional está
detectar instantaneamente variações na impedância do sistema localizada no centro do país e 4.820 MW de geração hidroelé-
de transmissão. Com essas informações da diferença dos ân- trica estão instalados no sudeste do país (ver Fig. 4). A distân-
gulos, o SPS pode entrar em ação instantaneamente. cia entre a região de carga pesada e a região com maior capa-
As informações da diferença angular entre as duas barras cidade de geração é 2.000 km. O Complexo Hidroelétrico Gri-
podem gerar as seguintes tarefas: jalva River está detalhado na Fig. 5.
• Ativar um AGSS
• Trip de geradores
CHICOASEN
MMT
ANGOSTURA
ANG
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Malpaso Peñitas
Yucatan
Peninsula
National System
6 x 180 4 x 110
8 x 300
A3030
5 x 180
A3130 A3T60
400 kV 400 kV
115 kV Network
Load
Area 1 Future
Guatemala and
Central America System
Fig. 5. Complexo Hidroelétrico Grijalva River, Link de Transmissão Chicoasen–Angostura com Sistema 115 kV Paralelo e Link Futuro para América Central
Um dos AGSSs em serviço na Usina Hidroelétrica Angos- interligação) e dupla (perda de duas linhas de interligação)
tura monitora a perda do link de transmissão entre Chicoasen e nesse link, com geração máxima em Angostura e Chicoasen,
Angostura. Durante condições normais, Angostura pode gerar se não houver nenhuma atuação de proteção ou se não forem
até 5 • 180 = 900 MW enquanto a carga total da região de Ta- efetuadas ações de controle via AGSS.
pachula e South Chiapas não ultrapassa 100 MW. A potência A Fig. 6, Fig. 7, Fig. 8 e a Tabela I mostram os resultados
excedente da região flui de Angostura para Chicoasen e desta das simulações PSS/E™ para condições de regime e transitó-
para o resto do sistema. Se houver perda de duas linhas parale- rias, considerando contingências simples e duplas.
las de 400 kV entre Angostura e Chicoasen, ambas as áreas Baseando-se nos resultados seguintes, um valor limite de
permanecem conectadas através do sistema de 115 kV, com as diferença angular de 10 graus pode detectar contingências
seguintes conseqüências: duplas e não operar para contingências simples. Esse limite
• A impedância de transferência entre as usinas de An- pode ser usado no AGSS para desligar parte da geração de
gostura e Chicoasen aumenta, causando a aceleração Angostura.
das máquinas de Angostura. Essa aceleração pode le-
var a uma instabilidade angular.
• O sistema de 115 kV fica sobrecarregado até que a
proteção de sobrecarga do transformador ou da linha
atue. Quando isso ocorre, a área de Angostura e Tapa-
chula (Área 1) forma um sistema isolado do resto do
sistema.
Para algumas condições de operação e falta, essa dupla
contingência pode levar a um blackout na cidade de Tapachula
e sul do Estado de Chiapas. Os resultados de simulações se-
guintes mostram as diferenças angulares entre Angostura e
Chicoasen para contingências simples (perda de uma linha de
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TABELA I. RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES NAS CONDIÇÕES DE REGIME E rência de uma contingência dupla. Nesse caso, o sistema per-
TRANSITÓRIAS PARA CONTINGÊNCIAS SIMPLES E DUPLAS
manece estável.
Dif. Ang. δ no
Trip Comentários 180
Caso Pré-falta Contingência da Adicionais
δ Linha 160
Degrees
Simples
2 3.38º 5.25º oscilação
Angostura-Sabino
6.56º 80
δ máx. dur
Simples 60
3 3.38º 4.11º oscilação
Chicoasen-Sabino
4.56º 40
Dupla Sem trip do
Chicoasen-Angostura AGSS, o 20
4 3.38º 14.69°
e sistema perde
Sabino-Angostura a estabilidade 0
AGSS desliga –20
Dupla geração após 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2
Chicoasen-Angostura 100 ms,
5 3.38º 14.69° Seconds
e δ no trip do
Sabino-Angostura AGSS Fig. 7. Diferença Angular Entre Angostura e Chicoasen para uma Condição
27.28º de Contingência Dupla: As Linhas Chicoasen-Angostura e Angostura-Sabino
AGSS desliga Abrem Sem Ações de Controle (Caso 4)
Dupla geração após
Chicoasen-Angostura 200 ms,
6 3.38º 10.72° δ no trip do
e
Chicoasen-Sabino AGSS
25.55º
A partir dos resultados mostrados na Tabela I, a perda de
uma linha de 400 kV desse link não causa problemas de esta-
bilidade (Fig. 6). Entretanto, se houver perda de duas linhas
paralelas, simultaneamente ou em seqüência, o sistema perde a
estabilidade em função das limitações da transferência de po-
tência no sistema de 115 kV (Fig. 7).
10
6
Degrees
0
0 1 2 3 4 5 6
Seconds
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VI. RESULTADOS DO ESQUEMA AUTOMÁTICO DE REJEIÇÃO DA ado na diferença angular. Com as informações adicionadas da
GERAÇÃO USANDO A DIFERENÇA ANGULAR DOS FASORES diferença angular, a lógica do esquema é simplificada e de-
SINCRONIZADOS pende somente de um canal de comunicação.
Um novo AGSS proposto pode usar as informações da di-
ferença dos ângulos para tomar decisões de trip ou ser usado
para supervisionar esquemas existentes. Para essa aplicação,
consideramos que as subestações Chicoasen, Sabino e Angos-
tura são diretamente interligadas através de linhas de transmis-
são. Por esse motivo, a diferença angular varia instantanea-
mente nessas barras quando ocorre a perda de um dos links de Fig. 12. Lógica do AGSS Melhorado de Angostura, Baseado nos Ângulos
400 kV. A Fig. 12 mostra a lógica do AGSS melhorado, base-
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A diferença angular tem de ser comparada com um valor medidas em ambos os barramentos para as mesmas condições
limite. Se ela indicar que houve perda do link de 400 kV entre de operação.
Chicoasen e Angostura em função de uma condição de dupla
0.0
contingência, o esquema rejeita geração. Uma temporização MMT ANG
–0.5 Breaker A3030
intencional pode ser incluída em algumas aplicações para evi-
–1.0 Opens
tar o trip de geradores ou a ativação do AGSS durante condi- SSB
–1.5
ções de falta ou transitórios. Essa aplicação não requer tal A3130 A3T60
–2.0
temporização. O Apêndice A descreve uma implementação
Degrees
–2.5
detalhada de um sistema de controle sincronizado em tempo –3.0
real. –3.5 Breaker
Line Open
Estudos de estabilidade e fluxo de carga (Tabela I) deter- –4.0 for 6 Min. Closes
minaram o seguinte: –4.5
• Diferença angular máxima para condições em que não –5.0
há necessidade de rejeitar geração. Contingências em –5.5
outros links, tal como o sistema em paralelo de 115 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
kV, devem ser consideradas para garantir que ocorra a Samples (20 samples/second)
transferência máxima de potência entre essas duas u- Fig. 13. Diferença Angular Entre Chicoasen (MMT) e Angostura (ANG),
sinas hidroelétricas. Medida Quando a Linha A3030 Abre e Fecha. Seis Minutos de Dados Duran-
• Diferença angular mínima para condições em que o te a Condição Aberta Não Estão Mostrados para Encurtar o Gráfico.
sistema requer rejeição de geração. Nesse caso, Chi- 408.0
coasen e Angostura são conectadas somente através do 407.5
sistema de 115 kV. 407.0 Line Open
Contingências em outros pontos do sistema de potência que 406.5 for 6 Min.
afetam os ângulos das tensões das barras na região de interesse 406.0
precisam ser consideradas. 405.5
kV
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–2.5
–3 Angostura–Sabino Trip
250
Digitals
Testes de Campo de 26 de Agosto
TABELA II. RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES E MEDIÇÕES.
CONDIÇÕES INICIAIS E DIFERENÇA ANGULAR MÁXIMA
QUANDO A LINHA A3030 ABRE E FECHA 7.80 7.85 7.90 7.95 8.00 8.05 8.10 8.15
Event Time (Sec) 11:15:07.916726
Ângulo Inicial Ângulo Máximo
em Regime Durante Oscilação IW
Correntes em Angostura-Chicoasen
IX
Correntes em Angostura-Sabino
Simulação –2.01º –4.91° ROKRPM
Dados remotos recebidos OK
PMDOKT
Dados da medição total OK
Medição –2.13º –5.20° FOP01
Elemento de diferença angular ajustado em
3 graus
Alguns objetivos adicionais dos testes efetuados no campo FOP03 Elemento de diferença angular ajustado em
estão indicados abaixo: 4 graus
• Teste do desempenho dos canais de comunicação e in- FOP04 Elemento de diferença angular ajustado em
5 graus
terfaces de comunicação Fig. 16. Registro Oscilográfico da PMCU Localizada em Chicoasen, Mos-
• Teste da lógica de cálculo da diferença angular e me- trando as Correntes das Linhas, Tensão em Chicoasen e Operação dos Ele-
mentos de Diferença Angular
dição dos tempos de operação do esquema para dife-
rentes valores limite dos ângulos O Registrador Seqüencial de Eventos (“Sequential Events
Efetuamos a programação de quatro elementos de diferença Recorder” – SER) da PMCU propicia a verificação da opera-
angular para testar a lógica do elemento de diferença angular e ção dos elementos digitais. A partir dos registros do SER
medir o tempo de operação do esquema. Ajustamos a diferen- (mostrados na Fig. 17), podemos observar o instante em que
ça angular em 3, 4, 5 e 10 graus, respectivamente. O registro uma oscilação no sistema disparou o elemento de diferença
oscilográfico, mostrado na Fig. 16, foi obtido diretamente da angular ajustado para 5 graus, em 250 ms. A Fig. 17 também
PMCU localizada em Chicoasen durante a abertura da linha mostra que o elemento ajustado em 4 graus permanece ativado
MMT-A3030-ANG. O oscilograma mostra a corrente de am- até que a linha feche, seis minutos depois.
bas as linhas e a tensão na barra de Chicoasen. Os canais digi-
tais FOP01 e FP03 representam os elementos de diferença
angular ajustados em 3 e 4 graus. Eles operaram em 92 ms.
SER
Line trip
33 2000/08/25 11:15:07.916 FOP03_4deg Asserted
32 2000/08/25 11:15:07.916 FOP01_3deg Asserted
31 2000/08/25 11:15:08.115 FOP04_5deg Asserted
30 2000/08/25 11:15:08.365 FOP04_5deg Deasserted
Line close
22 2000/08/25 11:21:23.913 FOP03_4deg Deasserted
21 2000/08/25 11:21:23.913 FOP01_3deg Deasserted
Fig. 17. Registros do SER da Operação do Elemento de Diferença Angular Durante Um dos Testes Executados em 26 de Agosto de 2006
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A Tabela III resume os tempos de operação registrados do do canal de comunicação que, no momento, não está
elemento de diferença angular ajustado em 3 graus para ope- disponível nessas subestações. Por essa razão, a CFE
rações adicionais de abertura e fechamento. decidiu usar somente tensões a 20 amostras por se-
TABELA III. TEMPOS DE OPERAÇÃO DO ELEMENTO DE DIFERENÇA
gundo (um fasor a cada 50 ms), para limitar o tamanho
ANGULAR do registro e os requisitos da largura da faixa. A CFE
gostaria de enviar tensões e correntes para cálculo da
Linha Condição de Operação Tempo de
Operação
potência a partir das medições dos fasores sincroniza-
(ms) dos, usando os valores calculados como um sinal per-
missivo, porém as larguras das faixas do cartão multi-
Chicoasen–Angostura Trip do Disjuntor de 92
Chicoasen plexer precisam ser trocadas.
11:15:07 • A decisão de trip do AGSS pode ser efetuada rapida-
mente, em menos de 100 ms, se houver uma variação
Chicoasen–Angostura Trip do Disjuntor de 82
Angostura instantânea na diferença angular. Outras variáveis po-
11:29:14
dem ser usadas para melhorar a segurança do esque-
ma, tal como a variação da diferença angular em rela-
Angostura–Sabino Trip do Disjuntor de 75 ção ao tempo.
Angostura
11:58:53
• Registros das medições da diferença angular para con-
tingências de linhas simples validam as medições e os
O tempo de operação do elemento de diferença angular in- modelos das simulações. O AGSS tem de operar so-
clui o atraso na medição da PMCU, atraso do canal de comu- mente quando houver perda de duas linhas paralelas e
nicação e a latência em função da taxa de mensagens. Nesse os estudos devem considerar contingências duplas se-
caso, 20 mensagens por segundo introduzem uma temporiza- qüenciais ou simultâneas.
ção de até 50 ms. Se a taxa de mensagens variar para 10 men- • A futura interconexão com o sistema da América Cen-
sagens por segundo, o tempo total de operação do esquema vai tral vai alterar o fluxo de potência da região. Precisa-
aumentar para até 150 ms. Os resultados da simulação mos- remos analisar todas as possíveis condições de opera-
tram que o tempo de trip de 150 ms é adequado o suficiente ção do sistema modificado para projetar corretamente
para evitar problemas de estabilidade nessa área. o AGSS.
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O Processador Matemático em Tempo Real executa as opera- trole e proteção usando os dados dos synchrophasors.
ções aritméticas e lógicas para implementar esquemas de con-
Notes:
C37.118, C37.118, Traces indicate local PMCU
Synchro FM Synchro FM R2P Rectangular to Polar
P2R Polar to Rectangular
x x=1 for remote PMCU 1
x=2 for remote PMCU 2
Remote PMCU Remote PMCU
Fig. 18. Controle em Tempo Real dos Synchrophasors Através de Um Dispositivo Local e Dois Dispositivos Remotos
TABELA IV. DADOS DO SYNCHROPHASOR variação (“jitter”) da sincronização de tempo da PMCU é me-
APÓS DECODIFICAÇÃO E ALINHAMENTO
lhor do que 500 ns.
Qtdade Descrição
3) Relay Word Bit ROKRPM
V1RPMR Parte real da tensão de seqüência-positiva remota
O Relay Word bit ROKRPM, referente à “Medição Fasorial
V1RPMI Parte imaginária da tensão de seqüência-positiva remota Remota, Dados Recebidos OK” (“Received Data Okay, Re-
V1RPMM Magnitude da tensão de seqüência-positiva remota mote Phasor Measurement”), indica que todas as seguintes
condições foram atendidas:
V1RPMA Ângulo da tensão de seqüência-positiva remota
• A PMCU local está recebendo dados
V1DPMR Parte real da tensão de seqüência-positiva local
• A mensagem de dados recebida foi verificada e está
V1DPMI Parte imaginária da tensão de seqüência-positiva local correta
V1DPMM Magnitude da tensão de seqüência-positiva local • A mensagem é recebida em um tempo menor do que
1/3 de segundo
V1DPMA Ângulo da tensão de seqüência-positiva local
• O Relay Word bit PMDOK da PMCU remota é 1
A. Diagnósticos da Sincronização e dos Canais de • O Relay Word bit TSOK da PMCU remota é 1
Comunicação
4) Relay Word Bit PMDOKT
A PMCU inclui diagnósticos de sincronização e dos canais
O Relay Word bit PMDOKT, referente a “Dados Totais da
de comunicação para determinar as condições de funciona-
Medição Fasorial OK” (“Total Phasor Measurement Data O-
mento dos sistemas de controle em tempo real através de faso-
kay”), é ativado quando todas as condições seguintes forem
res sincronizados. Os diagnósticos incluem Relay Word bits
verdadeiras:
para notificar o estado da sincronização das PMCUs, estado
dos canais de comunicação e um relatório dos canais de co- • Relay Word bit ROKRPM está ativado
municação que também inclui as medições de latência e o • Relay Word bit TSOK da PMCU local está ativado
conteúdo do pacote de dados recebido. • Relay Word bit PMDOK da PMCU local está ativado
Este bit está incluído para propiciar segurança para os da-
1) Relay Word Bit PMDOK dos dos synchrophasors. Os dados dos synchrophasors são
O Relay Word bit PMDOK, referente a “Dados de Medição válidos somente quando PMDOKT = 1.
Fasorial OK” (“Phasor Measurement Data Okay”), indica que
5) Relatório dos Canais de Comunicação
a PMCU e os synchrophasors estão ativados.
A PMCU inclui um Relatório dos Canais de Comunicação
2) Relay Word Bit TSOK que fornece as seguintes informações:
O Relay Word bit TSOK, referente à “Sincronização de
Tempo OK” (“Time Synchronization Okay”), indica que a
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• Configuração das mensagens de synchrophasors remo- A PMCU calcula o atraso médio usando um filtro de res-
tos posta ao impulso infinito (IIR) de primeira ordem com uma
• Estado dos synchrophasors remotos constante de tempo de 16 segundos.
• Atraso no canal de comunicação 6) Mensagens Solicitadas do Synchrophasor
• Data e hora do último pacote de dados recebido As PMCUs respondem ao comando METER RPM repor-
O relatório parcial está mostrado na Fig. 19. O atraso na tando as medições fasoriais sincronizadas simultâneas das
comunicação é calculado da seguinte forma: extremidades local e remota. Podemos usar esse comando para
Atraso = Estampa de Tempo Atual do Synch (2) obter visualizações instantâneas (“snapshots”) dos dados dos
Local – Estampa de Tempo Recebida
synchrophasors locais e remotos e comparar as medições dos
do Synch Remoto
synchrophasors ao longo do sistema de potência. A Fig. 20
mostra algumas das informações que esse relatório fornece.
Por exemplo, o relatório mostra as tensões de seqüência-
positiva local e remota. Nesse exemplo, a diferença angular
entre as tensões local e remota é de aproximadamente
15 graus.
Fig. 19. Relatório dos Canais de Comunicação Incluindo o Estado do Canal do Synchrophasor Remoto, Informações do Atraso do Canal e Configuração do
Pacote de Dados Remotos
=>>MET RPM<Enter>
Local Synchrophasors
Phase Voltages Pos.-Sequence Voltage
VA VB VC V1
MAG (kV) 196.673 196.757 196.718 196.716
ANG (DEG) 28.032 -91.969 148.062 28.042
------------------------------------------------------------------------------
Remote Synchrophasors
Phase Voltages Pos.-Sequence Voltage
VA VB VC V1
MAG (kV) 197.551 197.576 197.555 197.561
ANG (DEG) 43.053 -76.946 163.085 43.064
Fig. 20. Relatório Solicitado da Medição Fasorial Sincronizada Incluindo Dados Locais e Remotos
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=>>SHOW L<Enter>
Protection 1
1: PMV53 := V1DPMA
2: PMV54 := V1RPMA
3: PMV58 := V1DPMA - V1RPMA
4: PSV01 := PMV58 >= 180.000000 Essas linhas computam e autenticam as diferenças angulares.
5: PMV01 := -180.000000
6: PSV02 := PMV58 <= PMV01
7: PMV01 := PMV58 + 360.000000
8: PMV02 := PMV58 - 360.000000 Essa linha ativa o comando do Fast Operate quando a
9: PMV58 :=NOT PSV01*PMV58+PSV01*PMV02
10: PMV58 :=NOT PSV02*PMV58+PSV02*PMV01 diferença angular ultrapassar 10 graus.
11: PMV57 := ABS(PMV58)
12: FOP01 :=(PMV57 > 10.000000) AND PMDOKT
=>>
Fig. 21. Lógica para Detectar Quando a Diferença Angular da Tensão de Seqüência-Positiva Entre a Subestação Local e a Remota Ultrapassar 10 Graus
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