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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
Sistemas não-redundantes
Esta configuração considera apenas um computador cen-
tral em um sistema central, e corresponde ao sistema SCADA
típico. No sistema central, apenas um computador principal co-
necta o sistema IHM com os sistemas de comunicação e locais.
A figura 4.4 representa esquematicamente esta configuração.
Embora tradicionalmente centrado em um minicomputador,
este sistema pode hoje ser baseado em um microcomputador.
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
Sistemas abertos
Outra tendência mais recente que tem se verificado na
tecnologia de Centros de Controle aponta para a adoção do
conceito de Sistemas Abertos. Nos SEM tradicionais, tanto o
hardware quanto o software são fornecidos pelo mesmo fabri-
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
Características da EESP
A função da Estimação de Estados em Sistemas de Po-
tência é fornecer uma base de dados em tempo real confiável a
partir de telemedidas redundantes e corrompidas por erros de
várias espécies. Basicamente, o estimador de estados processa
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
O modelo de medição
Considerando-se um sistema de potência com N barras, no
qual m quantidades são medidas. Supõe-se ainda, que a topologia
e os parâmetros da rede elétrica são conhecidos. Sob estas con-
dições, é possível determinar os fluxos de potência em qualquer
linha de transmissão e/ou a injeção de potência em qualquer bar-
ra, a partir do conhecimento das tensões complexas nas barras
do sistema. Esta é a razão pela qual as tensões complexas nas
barras são chamadas variáveis de estado do sistema de potência.
O conjunto de medidas tomadas ao longo da rede elétrica,
as variáveis de estado do sistema e os erros de medição estão
relacionados através do seguinte modelo de medição:
z = z0 + η (4.4)
onde:
z = vetor das quantidades medidas (isto é, magnitude da
tensão nas barras, injeções de potência ativa e reativa, fluxos de
potência ativa e reativa, corrente, etc.), de ordem (m x 1);
z0 = vetor com os valores verdadeiros das quantidades me-
didas, o qual é função do estado verdadeiro, de ordem (m x 1);
η = vetor aleatório que modela os erros de medição (isto
é, imprecisão de medidores, erros de transformadores de ins-
trumentos, efeitos de conversão analógico-digital A-D, etc.), de
ordem (m x 1).
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Despacho econômico de energia
Observações
Fluxos de corrente nas linhas de transmissão, assim como
injeções de correntes nas barras, podem ser também monitora-
dos. Entretanto esta prática não é usualmente adotada.
Além das medidas efetivas que compõem o conjunto de
medidas tomadas ao longo do sistema, alguns componentes do
vetor das quantidades medidas z podem ser pseudo-medidas,
obtidas por um outro processo diferente de telemedição (estu-
dos de previsão de carga, por exemplo).
O grau de redundância global entre as medidas tomadas na
rede elétrica é definido como:
m m
Redundância: η = = (4.9)
n 2N − 1
Da definição de redundância é possível observar que uma
condição necessária para que o problema de estimação de es-
tados tenha solução é que: m ≥ n, ou ρ ≥ 1,0; naturalmente,
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
ou seja,
1 T
J( xˆ k + xˆ ) ≈ J( xˆ k ) + g ( xˆ k )T xˆ + xˆ M ( xˆK ) xˆ (4.13)
2
onde
∂ 2 J ( xˆ )
M( x̂ k) =
xˆ = xˆ k (4.14)
∂ ˆ
x 2
é a matriz de segundas derivadas de J( x̂ ) em relação a x̂ k,
chamada matriz Hessiana de J( x̂ ), e
∂ J ( xˆ )T
g( x̂ k) = (4.15)
∂ xˆ xˆ = xˆ k
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
∂ 2 J ( xˆk ) ∂
M ( xˆk ) =
=
∂ xˆ xˆ = xˆk ∂ xˆ
2
(4.23)
− ∂ h( xˆ ) x 2 R−1 x( z − h( xˆ ))
T
ˆ ˆ
∂ r x = xk
Supondo-se que, nas proximidades da solução,
∂ h( xˆ ) ≈ cte = H ( )
x̂ k (4.24)
∂x
M( x̂ k) ≈ - 2 HT ( x̂ k) x R-1 x - H ( ˆx̂ k) = 2 HT ( x̂ k) x R-1 H ( x̂ k) (4.25)
então é possível escrever
M( x̂ k) × ∆ x̂ = – g ( x̂ k) (4.26)
isto é,
2 HT ( x̂ k) x R-1 H ( x̂ k) x ∆ x̂ = 2 x HT ( x̂ k) x R-1 x ∆z (4.27)
e finalmente
HT ( x̂ k) x R-1 x H ( x̂ k) x ∆ = HT ( x̂ k) x R-1 x ∆z (4.28)
A equação (4.28) é conhecida como Equação Normal de
Gauss. O vetor ∆ x̂ é obtido resolvendo-se a equação (4.28).
Então, uma estimativa melhorada para o estado é obtida através
da relação iterativa
x̂ k+1 = x̂ k + ∆ x̂ (4.29)
O processo iterativo é iniciado a partir de uma estimativa
inicial x̂ 0. A cada iteração os incrementos nas variáveis de esta-
do ∆ x̂ são obtidos através da equação
∆ x̂ = [HT ( x̂ k) x R-1 x H ( x̂ k)]-1 x HT ( x̂ k) x R-1 x ∆z (4.30)
até que o critério de parada representado pela equação
(4.31) seja satisfeito
maxi |∆ x̂ | ≤ ε (4.31)
onde ε é uma tolerância pré-estabelecida. Ou seja, o pro-
cesso é encerrado quando a magnitude dos ajustes nas variáveis
de estado for desprezível.
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Despacho econômico de energia
i
p = ∑ k ∈ Ω t ik
(4.42)
qi = ∑ k ∈ Ω u ik (4.42)
onde Ω denota o conjunto de barras diretamente conecta-
das a barra i.
A matriz Jacobiana utilizada no modelo de medição line-
arizado para a Estimação de Estado em Sistemas de Potência
pode ser particionada como
∂ v
0
∂v
∂t ∂t
∂δ r ∂v
∂u ∂u
H =
(4.44)
∂δ r ∂v
∂p ∂p
∂δ r ∂v
∂q ∂q
∂δ r ∂v
onde, v é o vetor da magnitude das tensões nas barras; δr
é o vetor do ângulo das tensões nas barras, t e u são os vetores
das medidas de fluxos de potência ativa e reativa nas linhas
de transmissão, respectivamente; e p e q são os vetores das
medidas de injeções de potência ativa e reativa nas linhas de
transmissão, respectivamente.
Considerando que é computacionalmente vantajoso dividir
as correções na magnitude das tensões no modelo linearizado
(∆vi ) por vi, os elementos da matriz Jacobiana mostrados na
equação (4.44) podem ser expressos, em termos das quantidades
representadas nas equações (4.32) a (4.43), como
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
∂ vi
vk = 0, k ≠ i (4.45)
∂ vk
∂ vi
vi = vi (4.46)
∂ vi
∂ tik
= dik, k ≠ i (4.47)
∂δ k
∂ tik
vk = cik, k ≠ i (4.48)
∂ vk
∂ uik
= - cik, k ≠ i (4.49)
∂δ k
∂ uik
vk = dik, k ≠ i (4.50)
∂ vk
∂ tik
= - u ik - vi2 Bii, k ≠ i (4.51)
∂δ i
∂ tik = t + 2 G , k ≠ i
vi vi ii (4.52)
∂ vi
ik
∂ uik
= t ik - vi2 Gii, k ≠ i (4.53)
∂δ i
∂ uik
vi = u ik - vi2 Bii, k ≠ i (4.54)
∂ vi
∂ pi
= dik, k ≠ i e k ∈ Ω (4.55)
∂δ k
∂ pik
vk = cik, k ≠ i e k ∈ Ω (4.56)
∂ vk
∂ qik
= - cik, k ≠ i e k ∈ Ω (4.57)
∂δ k
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Despacho econômico de energia
∂ qik
vk = dik, k ≠ i e k ∈ Ω (4.58)
∂ vk
∂ pi
= - qi - vi2 Bii, k≠ i (4.59)
∂δ i
∂ pi
vi = pi + vi2 Gii, k≠ i
(4.60)
∂ vi
∂ qi
= pik - vi2 Gii, k≠ i (4.61)
∂δ i
∂ qi
vi = qi - vi2 Bii, k≠ i (4.62)
∂ vi
Aspectos computacionais
As características da equação normal permitem a obtenção
da solução do sistema linear da equação (4.28) pelo método de
Cholesky utilizando, para a ordenação da matriz de informação,
2º método de Tinney (também referido como Algoritmo da Va-
lência Mínima);
A equação normal é resolvida executando-se os seguintes
passos:
1 - Decomposição da matriz de informação A = [HT x R-1
x H] (suposta simétrica e positiva-definida), via método
de Cholesky, em
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
A = LT × L (4.63)
2 - Substituição inversa no sistema
LT × y = b (4.64)
para obtenção de y, onde b = HT × R-1 × ∆z;
3 - Substituição direta no sistema
L × ∆z = y (4.65)
para obtenção de ∆x
Desde que a estrutura da matriz de informação não é mo-
dificada durante o processo iterativo, a ordenação e a estrutura
da matriz L podem ser determinadas apenas uma vez, o que im-
plica em melhoria da implementação, já que o método é iterativo
e requer várias soluções da equação normal;
Verifica-se ainda, que nas últimas iterações do processo as
variações nos valores numéricos da matriz H são praticamente
desprezíveis, o que permite manter esta matriz constante durante
algumas iterações e assim reduzir o esforço computacional
necessário para a estimação do vetor de estados.
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
L(x, λ) =
1
[z – h(x)]T R-1 [z – h(x)] + λT g(x) (4.76)
2
onde λ é o vetor dos multiplicadores de Lagrange corres-
pondentes às restrições de igualdade;
• Aplicação das condições de otimalidade de primeira or-
dem, a qual resulta no conjunto de equações não lineares
=
G(x) 0 λ
H ( x ) R [ z − h( x )]
T −1
g ( x )
(4.82)
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
r = z – ẑ (4.83)
onde z é o vetor das quantidades medidas e é o vetor dos
valores estimados para as quantidades medidas.
A análise da equação (4.83) mostra que os resíduos repre-
sentam as diferenças entre as medidas reais e os valores esti-
mados para as quantidades medidas. Estas diferenças podem
ser vistas como os valores que o modelo de medição não pode
explicar. Considerando-se que:
• A topologia da rede é conhecida perfeitamente;
• Os parâmetros da rede são conhecidos;
então r pode ser considerado como uma estimativa para o
vetor dos erros de medição.
Quando se formula o modelo de medição, fazem-se certas
suposições a respeito de suas médias e variâncias. Na ausência de
erros grosseiros, os resíduos, ou certas funções dos resíduos, ten-
derão a confirmar estas suposições. Por outro lado, se os resíduos
violarem tais suposições, pode-se inferir que medidas com erros
grosseiros foram processadas. Além disso, o exame individual
dos resíduos deve possibilitar a identificação da medida espúria.
Para que se possa utilizar os métodos de detecção e iden-
tificação de erros grosseiros a serem apresentados, é necessário
que se empregue os valores dos resíduos e da matriz Jacobiana
da última iteração antes da convergência. Isto pode ser compre-
endido considerando-se inicialmente o modelo de medição
z = h(x) + η (4.84)
E(η) = 0 E(ηηT ) = R (4.85)
Expandindo-se h(x) em série de Taylor até o termo de pri-
meira ordem, em torno do ponto xk e ao longo da direção ∆x =
x – xk, obtém-se
∂ h( x )
h (x k + x ) = h (x k ) + x x (4.86)
∂ ( x ) x = xk
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
Teste de hipóteses
Para estabelecer um procedimento de detecção baseado em
testes estatísticos, considera-se as seguintes definições:
• Hipótese Estatística: conjectura acerca da distribuição
de uma ou mais variáveis aleatórias;
• Hipótese Básica (null hypothesis), H0: hipótese principal;
• Hipótese alternativa, H1: complemento da hipótese bá-
sica H0, isto é, quando H0 é falsa, H1 é verdadeira e
vice-versa;
• Teste de Hipótese: procedimento para decidir se a hi-
pótese H0 deve ser aceita ou rejeitada.
A teoria do Teste de Hipóteses define dois tipos de erros:
• Erro do tipo I: rejeição da hipótese básica H0 quando
ela é verdadeira;
• Erro do tipo II: aceitação da hipótese básica H0 quando
ela é falsa;
A Probabilidade de Falso Alarme, α: probabilidade de que
ocorra um erro do tipo I (α = nível de significância). De forma
semelhante, β é definida como a probabilidade de que ocorra
um erro do tipo II.
A quantidade 1 - β representa a probabilidade de que a
hipótese básica H0 seja rejeitada quando ela é falsa. Esta quanti-
dade é chamada função potência do teste.
No teste de hipóteses a preocupação principal é se fazer
tanto a probabilidade de falso alarme α quanto a função de po-
tência do teste β tão pequenas quanto possível. O procedimento
usual é se fixar α em um valor baixo (entre 0,01 e 0,1, por exem-
plo) e então achar um teste que maximize a função de potência
(1 - β) uniformemente sobre todas as hipóteses alternativas (tes-
tes uniformemente mais poderosos).
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
J ( xˆ ) − ( m − n )
(4.94)
2 x( m − n)
tem uma distribuição normal e pode substituir a distribui-
ção do χ2 na especificação do nível de K. Em termos analíticos
K é expresso como
K − (m − n)
Φ= = 1 − α0
2 x ( m − n ) (4.95)
onde Φ é a distribuição normal cumulativa padrão.
n x 2,995 x 2,990 x 2,975 x 2,995 x 2,950 x 2,900 x 2,750 x 2,500 x 2,250 x 2,050
1 7,88 6,63 5,02 3,84 2,71 1,32 0,455 0,102 0,0158 0,0039
2 10,6 9,21 7,38 5,99 4,61 2,77 1,39 0,575 0,211 0,103
3 12,8 11,3 9,35 7,81 6,25 4,11 2,37 1,21 0,584 0,352
4 14,9 13,3 11,1 9,49 7,78 5,39 3,36 1,92 1,06 0,711
5 16,7 15,1 12,8 11,1 9,24 6,63 4,35 2,67 1,61 1,15
6 18,5 16,8 14,4 12,3 10,6 7,84 5,35 3,45 2,20 1,64
7 20,3 18,5 16,0 14,1 12,0 9,04 6,35 4,25 2,83 2,17
8 22,0 20,1 17,5 15,5 13,4 10,2 7,34 5,07 3,49 2,73
9 23,6 21,7 19,0 16,9 14,7 11,4 8,34 5,90 4,17 3,33
10 25,2 23,2 20,5 18,3 16,0 12,5 9,34 6,74 4,87 3,94
11 26,8 24,7 21,9 19,7 17,3 13,7 10,3 7,58 5,58 4,57
12 28,3 26,2 23,3 21,0 18,5 14,8 11,3 8,44 6,30 5,23
13 29,8 27,7 24,7 22,4 19,8 16,0 12,3 9,30 7,04 5,89
14 31,3 29,1 26,1 23,7 21,1 17,1 13,3 10,2 7,79 6,57
15 32,8 30,6 27,5 25,0 22,3 18,2 14,3 11,0 8,55 7,26
16 34,3 32,0 28,8 26,3 23,5 19,4 15,3 11,9 9,31 7,96
17 35,7 33,4 30,2 27,6 24,8 20,5 16,3 12,8 10,1 8,67
18 37,2 34,8 31,5 28,9 26,0 21,6 17,3 13,7 10,9 9,39
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
n x 2,995 x 2,990 x 2,975 x 2,995 x 2,950 x 2,900 x 2,750 x 2,500 x 2,250 x 2,050
19 38,6 36,2 32,9 30,1 27,2 22,7 18,3 14,6 11,7 10,1
20 40,0 37,6 34,2 31,4 28,4 23,8 19,3 15,5 12,4 10,9
21 41,4 38,9 35,5 32,7 29,6 24,9 20,3 16,3 13,2 11,6
22 42,8 40,3 36,8 33,9 30,9 26,0 21,3 17,2 14,0 12,3
23 44,2 41,6 38,1 35,2 32,0 27,1 22,3 18,1 14,8 13,1
24 45,6 43,0 39,4 36,4 33,2 28,2 23,3 19,0 15,7 13,8
25 46,9 44,3 40,6 37,7 34,4 29,3 24,3 19,9 16,5 14,6
26 48,3 45,6 41,9 38,9 35,6 30,4 25,3 20,8 17,3 15,4
27 42,8 40,3 36,8 33,9 30,9 26,0 21,3 17,2 14,0 12,3
28 44,2 41,6 38,1 35,2 32,0 27,1 22,3 18,1 14,8 13,1
29 52,3 49,6 45,7 42,6 39,1 33,7 28,3 23,6 19,8 17,7
30 53,7 50,9 47,0 43,8 40,3 34,8 29,3 24,5 20,6 18,5
40 66,8 63,7 59,3 55,8 51,8 45,6 39,3 33,7 29,1 26,5
50 79,5 76,2 71,4 67,5 63,2 56,3 49,3 42,9 37,7 34,8
60 92,0 88,4 83,3 79,1 74,4 67,0 59,3 52,3 46,5 43,2
70 104,2 100,4 95,0 90,5 85,5 77,6 69,3 61,7 55,3 51,7
80 116,3 112,3 106,6 101,9 96,6 88,1 79,3 71,1 64,3 60,4
90 128,3 124,1 118,1 113,1 107,6 98,6 89,3 80,6 73,3 69,1
100 140,2 135,8 129,6 124,3 118,5 109,1 99,3 90,1 82,4 77,9
Tabela 4.1: Valores percentis para a distribuição qui-quadrada.
Algoritmo
O teste de detecção de medidas portadoras de erro grossei-
ro pode, portanto, ser resumido nos seguintes passos:
• Cálculo da soma ponderada do quadrado dos resíduos
J( x̂ ) após cada estimativa do vetor de estados;
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
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Despacho econômico de energia
Observações
Uma das dificuldades inerentes ao processo de identifica-
ção de erros grosseiros baseados na busca do máximo resíduo
normalizado é o esforço computacional requerido no cálculo
da variância dos resíduos. Apesar de que apenas os elementos
diagonais da matriz W são necessários, é indispensável que se
execute a inversão explícita de uma matriz, conforme mostrado
na equação (4.104). Vários métodos têm sido propostos na lite-
ratura para reduzir o número de operações requeridas, dentre as
quais um dos mais utilizados é o algoritmo para a determinação
da matriz esparsa-inversa, no qual apenas os elementos da ma-
triz de covariância dos erros de estimação Cx que correspondem
aos não-zeros de (HFT ) precisam ser calculados.
A matriz (HTR-1F) tem acentuada tendência a problemas
de condicionamento numérico, o que pode resultar em valores
negativos para as variâncias e, portanto, em uma impossibilida-
de teórica.
297
4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
Base teórica
Considera-se a existência de apenas uma medida com erro
grosseiro em um conjunto de medidas. Tal medida pode ser ex-
pressa como
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Despacho econômico de energia
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4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
300
Despacho econômico de energia
σ −2
zkrec = zke × rk e (4.123)
w kk
ou, em termos do resíduo normalizado,
−2
e σ
zk = zk
rec
× rNke (4.124)
w kk
onde zkrec é o valor da medida recuperada.
301
4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
∑ m
i =1 wki σ i−2 zie = rke
(4.128)
e, portanto
rrec = 0 (4.130)
Conclui-se, portanto, que a geração de uma pseudomedi-
da pela subtração do erro grosseiro da medida espúria afeta a
soma ponderada do quadrado dos resíduos no sentido de eli-
minar desta quantidade a contribuição da medida originalmen-
te incorreta.
302
Despacho econômico de energia
βˆ k σk
bˆk = = × rNk
σk Wkk (4.131)
A partir dessas considerações, é possível propor o seguinte
algoritmo, que na realidade se presta tanto à detecção quanto à
identificação de erros grosseiros.
algortimo
1 - Estimar os estados e calcular os resíduos normalizados
rNk para todas as medidas correntemente disponíveis ao
estimador;
2 - Seja i a medida com a maior magnitude de resíduo nor-
malizado. Calcular b̂i, a partir da equação (4.124);
3 - Se b̂i ≤ λ, a medida k é considerada válida, concluindo-
se em consequência que não há erro grosseiro entre as
medidas consideradas no passo 1. Se b̂i > λ, a medida
i é considerada portadora de erro grosseiro. Prosseguir
com a etapa 4.
4 - Eliminar a medida i do plano de medição e retornar ao
passo 1.
303
4 Análise estática de segurança de sistemas elétricos de potência
Exemplos
Exemplo 4.1
Considera-se o sistema de 4 barras e o plano de medição
representados na figura 4.8. O modelo de medição linear corres-
pondente é dado por:
z − y12 0 0
η
t 12 t 12
y 0 0
zt 21 12
η t 21
zt 31 0 y31 0
η t 31
zt 43 = 0 − y y
δ + η t 43
34 34
z p1 − y − y 0
η p1
z
12 13
η p2
p 2 y12 + y23 + y124 − y23 − y24
zp4 − y − y y + y η p4
24 34 34 24
A matriz de covariância dos erros de estimação é dada por
R = diag {σ 2t12 , σ 2t21, σ 2t31, σ 2t43, σ 2p1, σ 2p2 , σ 2p4}
Onde os são as variâncias das medidas de fluxo de
potência ativa e os são as variâncias das medidas de injeção de
potência ativa.
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