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Desregulamentação e novos
mercados de energia.
desregulamentação e novos mercados
de energia
Coordenação hidrotérmica
Introdução
O despacho econômico hidrotérmico visa determinar
as participações das gerações de origem hidráulica e de origem
térmica no atendimento da demanda. O problema é complexo
porque depende do grau de dificuldade em se prever as aflu-
ências naturais aos reservatórios, do maior ou menor grau de
armazenamento de água nos mesmos, etc. Em geral, a partici-
pação térmica é determinada de modo a propiciar o uso mais ra-
cional possível da água dentro do contexto de incertezas quanto
às afluências futuras, de modo a, por um lado, minimizar o risco
de déficit de geração de energia, e por outro, reduzir o desperdí-
cio de energia hidráulica implicado por vertimento de volumes
de água turbináveis.
Para melhor tratar as incertezas associadas às afluên-
cias aos reservatórios e ao crescimento da carga, o problema
da programação da operação de sistemas hidrotérmicos é em
geral abordado em horizontes de tempo distintos, em que metas
estabelecidas em um dado horizonte de tempo devem ser cum-
pridas no horizonte de menor prazo seguinte. Quanto maior o
horizonte de planejamento, tanto menos detalhada e mais incer-
ta é a programação. Os horizontes usuais de planejamento da
operação são:
• Programação de longo prazo: considera horizonte de
5 anos com discretização mensal para determinar as
participações de geração hidráulica e térmica e inter-
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Despacho econômico de energia
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Despacho econômico de energia
Figura 5.2: Variação do valor marginal da água com a tendência hidrológica e o nível de
armazenamento dos reservatórios.
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Despacho econômico de energia
e
TT ∑ Nj =T1 h j ≤ Tmáx (5.6)
O problema de coordenação hidrotérmica com restrição de
energia pode então ser formulado como:
315
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Despacho econômico de energia
(5.15)
vê-se que a equação (5.14) assume a forma
FT ( PT ) = A + B PT* + C ( PT* ) TT
2
(5.16)
ou ainda, usando a expressão de T T em termos de dada
pela equação (5.13),
A + B PT* + C ( PT* )2 AE
FT ( PT ) = E = * + B E + C E PT*
PT*
PT
(5.17)
observa-se que, essencialmente, os passos deste a equação
(5.10) até (5.17) correspondem à interpretação da restrição (5.5)
e a avaliação do impacto desta interpretação sobre a função-ob-
jetivo do problema (5.7). O problema portanto se reduz à solu-
ção do seguinte problema de otimização irrestrito:
AE
mínPT* FT ( PT ) = * + B E + C E PT*
PT (5.18)
(5.19)
ou
A
PT* =
C (5.20)
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Despacho econômico de energia
s.a.
∑ j =T1 h j q ( PH,j ) = Vtot
N
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(∑ j máx
j =1 h j q ( PH , j ) − Vtot )
(5.22)
onde
T
PT PT,1 PT,2 … PT ,j máx
T
PH PT,1
PT,2 … PH ,j máx
(5.23)
lj, j = 1, ..., jmax são os multiplicadores de Lagrange
associados às restrições de balanço de potência em cada intervalo
de tempo, e g é o multiplicador de Lagrange (escalar) associado
à restrição de volume.
Nota-se que a restrição de volume é uma só, mas envol-
ve as potências geradas na UHE em cada intervalo de tempo
j. Pelo fato de perpassar todos os intervalos do horizonte de
tempo estudado, este tipo de restrição é chamado de restrição
intertemporal.
As condições necessárias para a solução ótima do pro-
blema (5.21) em um dado intervalo k são:
∂ dF ( PT , k ) ∂ Pperdas , k
L = hk − λk 1 − = 0, k = 1, , jmáx
∂ PT , k dPT , k ∂ PT , k (5.24)
e
∂ dq ( PH , k ) ∂ Pperdas , k
L = hk γ − λk 1 − = 0, k = 1, , jmáx
∂ PH , k dPH , k ∂ PH , k (5.25)
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dq
de tal forma que = β1 = constante, vê-se da equação
dPh , j
(5.31) que, sob as hipóteses consideradas, lk será constante
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Despacho econômico de energia
Algoritmo da iteração l – g
O método clássico para solução do problema de coor-
denação hidrotérmica é baseado no chamado algoritmo da ite-
ração l - g. Ele consiste de três laços: o mais interno é um
laço iterativo que ajusta os multiplicadores de Lagrange li para
obter uma solução das equações de coordenação hidrotérmica
e da equação de balanço de potência. O laço intermediário me-
ramente incrementa os intervalos de tempo até esgotar o ho-
rizonte de tempo de estudo. Finalmente, o laço mais externo
ajusta iterativamente o multiplicador de Lagrange da restrição
de volume, g, até que esta restrição seja cumprida. O algoritmo
é descrito abaixo. As tolerâncias e1 e e2 são números positivos
de valor suficientemente pequeno para verificar o cumprimento
das restrições de balanço de carga e de máximo volume a ser
turbinado.
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Despacho econômico de energia
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s.a. (5.35)
PL + 1( PT , PH ) − PT − PH = 0
e T q (PH ) h - Vesp = 0
PT − PT + st = 0
− PT + PT + st = 0
PH − PH + s n = 0
− PH + PH + sh = 0
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Despacho econômico de energia
onde
F(P Ti) = custo da unidade térmica no intervalo i, em $/h;
P T = vetor N x 1 das potências térmicas geradas nos N intervalos;
PH = vetor N x 1 das potências hidráulicas geradas nos N
intervalos;
q(PH ) = vetor N x 1 das vazões turbinadas nos N intervalos;
PL = vetor N x 1 das cargas elétricas nos N intervalos;
l (P T, PH ) = vetor N x 1 das perdas de transmissão nos N
intervalos;
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
PT
I 0 I PH PT
π tT −I 0 I st − PT
π tT π hT π hT −
0 I I st PH
0 −I I sh − PH
sh
(5.37)
ou, definindo-se apropriadamente as matrizes Ft e Fh e os veto-
res , s e Plim:
PT
π Ft Fh I PH − Plim
T
S
(5.37)
Consequentemente, a função Lagrangeana torna-se:
L = F ( PT ) + λ Τ PL + 1( PT , PH ) − PT − PH + γ e T q (PH ) h − Vesp +
π T (Ft PT + Fh PH + s - Plim ) − µ∑ Nj =1 log s j
(5.39)
As condições de otimalidade de primeira ordem são:
PT L = F(PT ) + LTt ( PT , PH ) − I λ + Ft T π = 0
PH L = LTh ( PT , PH ) − I λ + γ h QhT ( PH ) e + FtT π = 0
λ L = PL + 1( PT , PH ) − PT − PH = 0
γL = e T q(PH ) h − Vesp = 0
π L = Ft PT + Fh PH + s - Plim = 0
s L = π − µ S-1 e = 0 (5.40)SΠe−µe=0
onde e é um vetor coluna de dimensões apropriadas cujos ele-
mentos são iguais à unidade.
e
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Despacho econômico de energia
L t ( PT , PH ) PT 1( PT , PH )
L h ( PT , PH ) PH 1( PT , PH )
Q h ( PH ) = PH q ( PH )
Π −diag {π i }
S −diag { si } (5.41)
Além disso, é conveniente também definir
L t ( PT , PH ) L t ( PT , PH ) − I
L t ( PT , PH ) L t ( PT , PH ) − I
Q h ( PH ) = Q h ( PH ) h
(5.42)
Equações do Método de Newton: as equações do méto-
do de Newton para gerar uma direção de busca dada por:
T
u= PT PH λ γ π s
(5.43)
são obtidas da equação:
2
L = ( PTk , PHk , λ k , γ k , π k , sk ) × u = - L = ( PTk , PHk , λ k , γ k , π k , sk )
(5.44)
onde 2 L é a matriz Hessiana de L e o expoente k indica
valores das variáveis em um dado ponto de operação.
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2
PT PT L = ∑ iN=1 λ ik 2
PT PT 1i ( PTk , PHk ) WPT PH
2
PT λ L = LTt ( PTk , PHk ) I = LˆTt ( PT , PH )
2
PT π L = Ft T (5.46)
• Segunda linha
2
P H PT L = ∑ iN=1 λ ik 2
PT PH 1i ( PTk , PHk ) WPTT PH
2
PH PH L = ∑ iN=1 λ ik 2
P H PH li ( PTk , PHk ) + γ k h 2
P H PH qi ( PHk ) WPH PH
(5.47)
Os demais elementos desta linha são dados por
T k k ˆT k k
PT L = Lh ( PT , PH ) − I = Lh ( PT , PH )
2
2
PH γ L = QhT ( PHk ) h e = Qˆ hT ( PHk ) e
2
PT π L = Ft T (5.48)
• Terceira linha
2
λ PT L = Lt ( PTk , PHk ) − I = Lˆ t ( PTk , PHk )
2
λ PH L = Lh ( PTk , PHk ) − I = Lˆ h ( PTk , PHk )
(5.49)
• Quarta linha
2
λ PH L = e TQh ( PHk ) h = e TQ h ( PHk )
(5.50)
• Quinta linha
2
π PT L = Ft
2
π PH L = Fh
2
πS L=I (5.51)
• Sexta linha
2
sπ L = Sk
2
ss L = Π k (5.52)
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Despacho econômico de energia
b2 − PH ( )
L = − Lkh ( PTk , PHk ) − I λ k + γ k h QhT ( PHk ) e + Ft kπ k
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1 h j F ( PTj )
mín FT = ∑ jj =máx
sujeito a:
PLj + Pperdasj − PTj − PHj = 0
Vj − Vj-1 − ( rj − q j − u j ) h j = 0
V ≤ Vj ≤ V
PT ≤ PTj ≤ PT
PH ≤ PHj ≤ PH
0 ≤ uj
j = 1, , jmáx
(5.62)
As seguintes observações se aplicam à formulação do
problema (5.62):
• A restrição de balanço hídrico na forma acima apresen-
tada é uma versão mais detalhada da restrição de volu-
me do problema (5.21). No caso acima, o volume inicial
V0 deve ser especificado. Se, além disso, o volume final
também for estritamente especificado, ambas as restri-
ções são essencialmente equivalentes, com a diferença
de que, no problema (5.62), é possível levar em conta
limites especificados sobre cada Vj intermediário;
max
• A última restrição apresentada na formulação do pro-
blema (5.62) é necessária para modelar corretamente os
vertimentos, que não podem obviamente ser negativos.
A função Lagrangeana relativa ao problema (5.62) é
dada por:
L=∑ F ( P ) hj+ ∑
j máx
j =1 λ (P + P − P − P ) +
Tj
j máx
j =1 j Lj perdasj Hj Tj
∑ γ V − V − ( r − q − u ) h + ∑
j máx
j =1 j j j-1 j α (V − V ) + α (V − V ) +
j j j
j máx
j =1 j j j j
1 π T j ( PT − PT j ) + π T j ( PT j − PT j ) + ∑ j =1 π H j ( PH − PH j ) + π H j ( PH j − PH )
j
∑ j =máx j máx
(5.63)
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
(5.64)
Além destes, ainda existem as condições de factibilidade
primal e de folga complementar.
Se nenhum limite de volume é atingido para nenhum
dos jmax intervalos de tempo, então as condições de folga com-
plementar garantem que
α j + α j = 0 (5.65)
Nestas condições, a terceira das equações (5.64) fornece
γj = γj+1 , j = 1 , ..., jmax-1
Conclui-se, portanto, que o valor da água g será cons-
tante ao longo de todo o horizonte de tempo exceto se o limite
de volume for atingido para algum intervalo de tempo. Nota-se
que esta conclusão se aplica independentemente de os limites de
geração serem ou não atingidos.
Supõe-se agora que o limite superior de volume tenha
sido atingido no intervalo k apenas, sem que isto ocorra no in-
tervalo k + 1. Isto significa que no intervalo k há abundância de
água no reservatório. Neste caso, a terceira das equações (5.64)
fornece:
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Despacho econômico de energia
γ k = γ k-1 − α k (5.67)
k = γ k-1 − α k é positivo, isto
Como o multiplicador de γLagrange
significa que γ k < γ k+1 . Esta conclusão pode ser interpretada
como: a oferta de água é maior no intervalo k, seu valor é me-
nor do que no intervalo seguinte, onde por hipótese o limite
de volume não é atingido. Uma conclusão análoga poderia ser
extraída para o caso em que o limite mínimo é atingido para um
dado intervalo k.
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
Reservatórios em cascata
Considera-se a figura 5.6, que ilustra a situação de três
reservatórios em uma mesma bacia, em que o reservatório i está
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Despacho econômico de energia
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
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Despacho econômico de energia
(5.73)
O problema de otimização (5.74) a seguir apresenta a
formulação da programação hidrotérmica de curto prazo no
caso em que a meta hidráulica é expressa na forma de volume
mínimo ao final do horizonte de curto prazo. Esta meta é inclu-
ída na função objetivo como uma penalidade sobre o volume ao
final do horizonte, indicada na forma genérica como FMV (Vj ).
máx
As restrições do problema incluem as condições de ope-
ração das variáveis hidráulicas, da geração térmica e dos flu-
xos nas linhas em cada intervalo de despacho, representados
por f em (5.73). Observa-se que a restrição de conservação da
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
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Despacho econômico de energia
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
Figura 5.8: Custo futuro como uma função linear por partes.
α j ( Vj ) = mín α
s.a.
α ≥ CC k , j − ∑ nH
l =1 C v k,l,j V1,j, i = 1, , n c (5.75)
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Despacho econômico de energia
onde:
Vl ,j = volume do reservatório l ao final do estágio j;
aj (Vj) =Custo total esperado de operação desde o final do es-
tágio j até o final do horizonte total de estudo;
nC = número de segmentos lineares da FCF;
C V k,l,j = coeficiente de corte k, associado ao volume da usina l
no intervalo j;
CC k , j = termo constante associado ao corte k no intervalo j;
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
função de custo futuro é dada por uma curva linear por partes.
Devem ser adicionadas as restrições do custo futuro, definidas
no problema (7.75), às restrições do problema
mín F T(PV )+a
s.a:
• Equação de balanço de potência com representação da
rede no intervalo j
• Restrições de limites:
f ≤ fj ≤ f
PT , j ≤ PT,j ≤ PT , j
Vj ≤ Vj ≤ Vj
qj ≤ q j ≤ q j
0 ≤ u ij
• Equações de balanço hídrico para todos os intervalos
de tempo
α ≥ CC k , j − ∑ ln=H1 CV k ,l , j V1,j, i = 1, , n c
j = 1, , jmáx
Como no caso das metas de volume, as potências gera-
das pelas UHEs necessárias para os cálculo de balanço de po-
tência devem ser calculadas pela equação (5.70), para i = 1, ...,
nH e j = 1, ..., jmax.
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Despacho econômico de energia
Exemplos
Exemplo 5.1
Uma UHE e uma UTE devem alimentar uma carga
constante de 90 MW por uma semana (168 horas). As caracterís-
ticas das unidades são:
Solução:
A energia solicitada pela carga durante a semana é
90 MW x 168 h = 15.120 MWh
Logo,
E = 15.120 – 10.000 = 5.120 MWh
A geração térmica ótima pode ser obtida diretamente de
H(P T ), já que o que diferencia esta função de F(P T ) é um fator
constante. Resultando que:
A 532, 25
PT* = = = 50 MW
C 0, 0213
Pode-se então obter o tempo de funcionamento da UTE
da equação (5.13) como
E 5120
TT = PT* = * = = 102, 4 h
PT 50
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
Exemplo 5.2
Supõe-se agora que o limite de energia para a UHE do
exemplo 5.1 é expresso em termos do volume d’água pelo qual o
reservatório da usina pode ser deplecionado durante a semana.
(Na prática, este volume seria estabelecido pela programação
da operação a médio prazo). Supondo que o máximo deplecio-
namento admissível é de 25.000 dam3 para a semana e que os
demais dados do exemplo 5.1 não sofrem alteração, por quanto
tempo a térmica deveria funcionar?
Solução:
No exemplo 5.1 já foi determinado que a UTE deve ge-
rar 50 MW, independentemente do valor de E. Consequente-
mente, a UHE deverá gerar os restantes 40 MW no período em
que a térmica estiver em operação. A vazão neste caso será:
q1 = 300 + 15 x 40 = 900 dam3/h
e o deplecionamento correspondente será V1 = 900 x T T.
Quando apenas a UHE estiver operando, estas quantidades
serão
q2 = 300 + 15 x 90 = 1.650 dam3/h
V2 = 1650 x (168 – T T )
Como (V1 + V2) está limitado pela meta de médio prazo,
tem-se que
V1 + V2 = 900 x T T + 1650 × (168 – T T ) = 25.000
Resolvendo para T T, se obtém
T T = 36,27 h
Exemplo 5.3
Uma carga deve ser alimentada durante 24 horas por
uma UHE e uma UTE cujas características são:
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Despacho econômico de energia
Solução:
Determine os despachos da UHE e da UTE ao longo do
período, bem como os custos marginais de energia do sistema e
custos marginais da água.
Dos dados do problema, vê-se que h1 = h2= 12 h. Como
as perdas são desprezadas, portanto
PT,1 = PT,2 = PT
Das equações de balanço de potência, têm-se que
PH,1 + PT = 1200 PH,1 = 1200 − PT
PH,1 + PT = 1500 PH,1 = 1500 − PT
Já a equação de restrição de volume fornece
h1 q ( PH,1 ) + h 2 q ( PH,2 ) = Vtot
ou, como h1 = h2 = 12,
12 330, 97 + 4, 97 (1200 − PT ) + 330 + 4, 97 (1500 − PT ) = 100000
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5 Desregulamentação e novos mercados de energia
e consequentemente
PH,1 = 1200 – P T = 622,1 MW
PH,2 = 1500 – P T = 922,1 MW
Os multiplicadores de Lagrange das equações de balan-
ço de energia podem ser calculados da equação (5.30) como
dF ( PT , k )
λ1 = λ 2 = f = 12 × ( 9, 2 + 0, 00368 × 577, 9 ) = 135, 92 $ / MW
dPT , k
Exemplo 5.4
Reconsidere o exemplo 5.3 agora supondo que a UHE
está localizada a uma certa distância da carga, de modo que as
perdas de transmissão são significativas e dependem apenas de
PH, sendo dadas por
Pperdas,j = 8 × 10 −5 PH2, j , j = 1, , jmáx⋅
Encontre os novos despachos da UHE e da UTE, bem
como os multiplicadores de Lagrange e as perdas de transmissão.
Solução:
A aplicação do algoritmo de iteração l - g fornece os
seguintes resultados:
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Despacho econômico de energia
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