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A bainita..................................................................................................................... 5
A martensita............................................................................................................. 7
Têmpera.................................................................................................................. 10
Revenimento.......................................................................................................... 13
Martêmpera............................................................................................................ 15
Austêmpera............................................................................................................ 16
Recozimento.......................................................................................................... 18
Normalização......................................................................................................... 20
Esferoidização..................................................................................................... 211
Bibliografia..............................................................................................................22
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Fonte: https://www.passeidireto.com/exercicios-resolvidos/ciencia-e-engenharia-dos-
materiais-9788522112852/capitulo-12/problema-43P. Acesso em: 26 jun. 2018.
A bainita
Se um aço eutetóide for resfriado rapidamente até uma
temperatura abaixo do “cotovelo” da curva TTT, e essa temperatura
for mantida, é obtida assim a microestrutura de “bainita”.
A martensita
A martensita, em um aço eutetóide, é obtida pelo simples
resfriamento brusco a partir da fase austenita. Analisando a curva
TTT, a velocidade de resfriamento dever ser alta o suficiente para que
seja realizada antes do “cotovelo” da curva TTT, conforme pode ser
exemplificado pelas curvas de resfriamento “A” e “B” da Figura 5.
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Têmpera
Uma característica muito almejada dentro da engenharia e
construção são os materiais com ótima combinação de resistência
mecânica e tenacidade, características essas que podem ser
alcançadas através de uma microestrutura martensítica revenida,
obtida através da têmpera e revenimento.
A têmpera consiste no resfriamento rápido do material em fase
austenítica, resfriamento este que necessita ser rápido o suficiente
para evitar a transformação da austenita em outras microestruturas,
obtendo-se assim uma estrutura martensítica. As curvas de
resfriamento para a obtenção da martensita, em aço eutetóide,
podem ser visualizadas na Figura 5, basicamente, a curva de
resfriamento necessita ocorrer antes do “cotovelo” da curva TTT, para
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Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcqgAD/tempera-martempera-
austempera?part=2. Acesso em: 29 jun. 2018.
Revenimento
Assim como visto anteriormente, a martensita obtida através da
têmpera, possui características de alta resistência mecânica e dureza,
em contrapartida, pode se tornar frágil e quebradiça aos mínimos
impactos, principalmente na região externa, que é bastante suscetível
a formações de trincas, devido às tensões internas inerentes a
transformação metaestável da martensita. Desta forma, dificilmente
esta microestrutura é utilizada sem algum tratamento posterior.
Uma forma de contrabalancear o efeito negativo da martensita
é a utilização de um segundo tratamento térmico conhecido como
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Martêmpera
Visando reduzir as tensões internas do material, característico
da têmpera convencional, e obter melhor homogeneidade de grãos,
utiliza-se o processo de martêmpera, que consiste na interrupção da
alta velocidade de resfriamento em temperatura pouco superior a de
início de transformação em martensita, desta forma, obtendo uma
transformação da martensita pouco mais retardada, com
uniformização da temperatura de transformação ao longo da
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Austêmpera
A austêmpera consiste em, ao invés de obter uma
microestrutura quase 100% de martensita, que é bastante instável e
frágil, como visto na têmpera convencional, transformar a austenita
em bainita, que possui boas propriedades mecânicas, similares a da
martensita revenida.
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Recozimento
O tratamento de recozimento consiste no reaquecimento do
material, seja para reduzir tensões internas, reduzir a dureza,
melhorar a usinabilidade, regularizar grãos e reduzir o encruamento
por trabalho a frio. É possível subdividir o recozimento em dois tipos
básicos:
Recozimento pleno;
Recozimento subcrítico ou para alívio de tensões.
Normalização
A normalização é um processo similar ao recozimento pleno
com resfriamento contínuo, com a peculiaridade de ser resfriado ao
ar, após a austenitização. É utilizado para o refino da microestrutura
grosseira, resultante de alguns processos de fabricação como
fundição ou outros processos, com grãos excessivamente grandes,
tornando-os menores e mais homogêneos, o que contribui com o
aumento da resistência mecânica e tenacidade. Também pode ser
utilizado para melhorar a usinabilidade e o trabalho a quente.
A microestrutura obtida é ferrítica e perlítica, porém, não é
recomendado a utilização da normalização em aços de alta
temperabilidade, pois estes podem temperar com o resfriamento ao
ar, transformando a microestrutura em martensita. Além disso, a
velocidade de resfriamento deve ser controlada, dependendo das
dimensões da peça e espessura, para que se obtenha os resultados
desejados.
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Esferoidização
A esferoidização é um processo menos utilizado por ser mais
oneroso e demorado, sendo este similar ao recozimento, com
algumas peculiaridades. Um dos processos para se obter a
esferoidização é a utilização de diversos ciclos de aquecimento e
resfriamento, entre temperaturas abaixo e acima da zona crítica de
austenitização, com mudança cíclica entre as fases austenita e a
perlita, conforme pode ser visualizado esquematicamente na Figura
16.
Figura 16 - Tratamento esquemático de esferoidização por processo cíclico
de aquecimento e resfriamento
Fonte:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18589/000730298.pdf?sequence=1.
Acesso em: 04 jul. 2018.
Bibliografia