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Potência II
um fenômeno de t
instabilidade angular
(posição angular do rotor);
• b) Pequenas perturbações:
variações normais da
carga.
Tipos de estudos de estabilidade
• a) Angular
– i) Grande perturbação: estabilidade transitória;
– ii) Pequena perturbação: estabilidade em regime
permanente para carga leve, carga média e carga pesada ou
estabilidade dinâmica, onde se considera o controle de
tensão e o controle de velocidade;
(t )
• b) Tensão
– i) Grande perturbação;
– ii) Pequena perturbação
t
IEEE Working Group Report, “IEEE Screening Guide for Planned Steady‐State Switching Operations to Minimize
Harmful Effects on Steam Turbine‐Generators,” IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, Vol. PAS‐99, No. 4,
July/August 1980, pp. 1519‐1521.
• 9.2.1.12 Oscilação subsíncrona e estimação da perda de vida do eixo de
geradores causada por fadiga torcional:
– (1) a terminologia empregada nos estudos de oscilação subsíncrona e de estimação
da perda de vida do eixo de geradores causada por fadiga torcional é definida pelo
IEEE (198513);
– (2) as oscilações subsíncronas englobam basicamente dois fenômenos:
• (i) ressonância subsíncrona, que tem origem nos sistemas compensados por capacitores série; e
• (ii) oscilações subsíncronas dependentes de controladores de ação rápida14;
– (3) a fadiga torcional é o resultado da perda cumulativa de vida do eixo mecânico
turbinagerador, que tem sua origem nos elevados torques transitórios aos quais o
eixo turbina‐gerador fica sujeito durante sua vida útil:
• (i) as causas desses elevados torques transitórios estão ligadas a faltas, manobras no sistema
elétrico, notadamente, religamentos de linha;
• (ii) a presença de capacitores série eletricamente próximos a geradores térmicos, mesmo que isso
não demande medidas mitigadoras, tende a elevar os níveis de torques transitórios no eixo dos
geradores;
13 IEEE. Subsynchronous Resonance Working Group of the System Dynamic Performance Subcommittee. Terms, definitions and symbols for
subsyncronous oscillations. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, Vol. PAS‐104, No. 6, June 1985. 14 Device dependent
subsynchronous oscillation.
http://www.medfasee.ufsc.br/brasil/
Estudos de estabilidade eletromecânica
• Premissas para estudos de sistemas de corrente alternada (CA)
• 2.4.1.1. As condições de carga, geração e configuração do sistema a serem utilizadas como condições
iniciais nos casos de análise de estabilidade eletromecânica devem ser aquelas que caracterizem
condições normais e de Rede Incompleta em regime permanente para carga pesada, média, leve e
mínima.
• 2.4.1.2. Simulações para abertura intempestiva de elementos do sistema sem curto‐circuito prévio
e/ou com a aplicação de curto‐circuito monofásico devem ser realizadas.
• 2.4.1.3. Em função da contingência analisada, deve ser considerada a atuação dos sistemas de
proteção e SEP relevantes para o desempenho do sistema elétrico.
• 2.4.1.4. Para definição de SEP, os estudos de estabilidade eletromecânica devem ser realizados para os
eventos estabelecidos na etapa de definição do escopo do estudo, considerando como referência as
seguintes situações:
– (a) falta na barra com atuação correta da proteção;
– (b) falta na barra com falha de disjuntor;
– (c) falta em linhas de transmissão que compartilhem a mesma torre ou a mesma faixa de passagem, seguida da abertura de ambos
os circuitos;
– (d) falta em circuitos, duplos ou não, com falha de disjuntor;
– (e) perda de todas as seções de barra de um mesmo nível de tensão; e
– (f) perda de uma interligação elétrica que provoque a abertura de outras interligações.
Estudos de estabilidade eletromecânica
• 2.4.1.5. Em estudos de estabilidade eletromecânica, deve‐se verificar a necessidade do emprego
e/ou do ajuste das proteções para perda de sincronismo, no intuito de promover o bloqueio ou a
permissão de atuação seletiva dos equipamentos de manobra. Assim, é possível minimizar os
reflexos de distúrbios sobre o sistema que provoquem colapso de tensão ou instabilidade entre
as áreas decorrentes da perda parcial ou total de interligações elétricas.
• 2.4.1.10. Os tempos de isolamento do defeito devem ser obtidos com base nos tempos de
manobra dos elementos que dependem do arranjo físico da subestação e do tempo de
atuação da própria proteção.
• 2.4.1.11. Os tempos indicativos de
eliminação do defeito são apresentados
na Tabela 2 e devem ser utilizados
apenas quando não houver informação
disponível no banco de dados do ONS.
• 2.4.1.12. Caso haja necessidade de
elaborar estudos específicos, o ONS
solicita aos agentes os dados de tempo
de eliminação de defeitos.
Critérios para estudos de estabilidade
• 2.4.3.1. O sistema de potência deve ser transitória e dinamicamente estável. 2.4.3.2. Em
qualquer condição de carga, o sistema deve permanecer estável para aberturas
intempestivas com ou sem aplicação de curtos‐circuitos monofásicos (maior probabilidade
de ocorrência) sem religamento, ainda que haja perda de algum dos elementos do sistema
de transmissão, inclusive transformadores.
• 2.4.3.3. Nos casos das contingências simples e duplas, caracterizadas nos itens 2.2.2.3 e
2.2.2.4, que provocam aberturas de parte ou da totalidade das interligações elétricas
entre as áreas do SIN, os subsistemas que resultam dessas aberturas devem se manter
estáveis. Adicionalmente, o sistema deve ser dinamicamente estável nas pequenas
variações de intercâmbio após a abertura parcial do conjunto de linhas que compõem
uma interligação.
• 2.4.3.4. Além de estável, o sistema não deve estar sujeito a riscos de sobrecargas
inadmissíveis em equipamentos, violação de faixas de tensão ou desligamentos
indesejáveis dos elementos da rede ou da carga.
• 2.4.3.5. O carregamento dos equipamentos principais de transmissão deve ser avaliado
em função das suas características e dos seus equipamentos terminais. Com relação aos
limites de carregamento, aplicam‐se os itens 2.2.4.4 e 2.2.4.5.
Critérios para estudos de estabilidade
• 2.4.3.6. Em períodos de simulação que se caracterizem como de regime
permanente, devem ser aplicados os critérios descritos no item 2.2.4.
• 2.4.3.7. Para avaliação da estabilidade eletromecânica, devem ser
considerados os seguintes critérios:
– a tensão mínima na primeira oscilação pós‐distúrbio não pode ser inferior a
60% da tensão nominal de operação ou 63% para 500 kV;
– a tensão mínima nas demais oscilações pós‐distúrbio não pode ser inferior a
80% da tensão nominal de operação ou 84% para 500 kV;
– a máxima variação de tensão entre o instante inicial e final da simulação
dinâmica deve ser inferior a 10% da tensão nominal de operação, ou seja,
Vfinal ≥ [Vinicial – 10% Vnop]; e
– a amplitude máxima das oscilações de tensão eficaz pico a pico deve ser de
2% em valor absoluto, após 10 segundos da eliminação do distúrbio.
Limite de estabilidade eletromecânica
• Para a determinação do limite de estabilidade eletromecânica de
um sistema, os Procedimentos de Rede do ONS estabelecem
que os seguintes critérios relacionados à tensão:
– Para níveis de tensão superiores a 500 kV, as tensões mínimas pós‐
falta no primeiro ciclo não pode ser inferior a 63% da tensão nominal
de operação (60% p/tensão inferiores a 500 kV).
– E deve, nas demais oscilações, ser superior a 84% da tensão nominal
de operação (80% p/tensão inferiores a 500 kV).
– Entre os instantes iniciais e finais da simulação, a diferença máxima de
tensão admitida é de 10% da tensão nominal do elemento (Linha ou
barra).
– A amplitude pico‐a‐pico máxima da tensão eficaz admitida é de 2%,
em valor absoluto, 10 (dez) segundos após a eliminação do defeito.
Conceito básico de máquinas síncrona
• Com a maquina desconectada da rede alimenta‐se o enrolamento
do rotor (campo) com corrente contínua, o que gera um fluxo
magnético estacionário φF.
• Gira‐se o eixo do rotor com o auxílio de uma máquina motriz e
este fluxo magnético, que agora gira, enlaça os enrolamentos
do estator, produzindo uma tensão induzida nestes enrolamentos
4 f 2e
mec
p p
mec: velocidade angular do rotor em rad.‐mec./seg
•e: velocidade angular da tensão em rad.‐elétricos/seg
f: frequência elétrica Hz. p
p: número de pólos da máquina síncrona. e mec
: ângulo da carga. 2
Conceito básico de máquinas síncrona
mec
• Se a máquina alimenta uma carga, existe circulação
de correntes nas bobinas do estator, as quais criam
φE.
• Tem‐se: a velocidade mecânica e o torque mecânico
em um mesmo sentido e o torque eletromagnético E
ou apenas elétrico no sentido contrário.
• O ângulo delta varia com o torque mecânico
aplicado: mec
– A preocupação está no balanço Pele mec
eletro‐mecânico entre a
potência mecânica fornecida
ao gerador e a potência Pmec
elétrica gerada e
mec 2e p
Conceito básico de máquinas síncrona
• O ângulo delta varia de acordo com o
torque mecânico aplicado
B liq
– Se a vazão de água da máquina motriz mec
é aumentada, aumenta a Pmec BR
entregue ao gerador, e a potência
elétrica é mantida constante (Icte, Bscte), BS
o ângulo delta aumenta
BR B liq
B liq
BS B liq
BR B liq
– Se por outro lado, se a potência elétrica entregue
pelo gerador aumenta, mantida a vazão de
água constante, o ângulo delta aumenta.
BS
Conceito básico de máquinas síncrona
mec
mec
e
mec 2e p
Pkm VkVmbkm sen km
E Vt 0 jX S I
Pele
E E Vt
Pe sen Pmec
XS
Pkm (akmVk ) 2 g km (akmVk )Vm [ g km cos( km km ) bkm sen( km km )]
Dinâmica do rotor da máquina síncrona
• Equação de oscilação da máquina síncrona
– Torques envolvidos e o sentido de rotação da máquina:
mec
mec
e
mec 2e p a mec e J
d 2 mec
Nm
2
θmecânico : deslocamento angular do rotor em relação a dt
um referencial fixo em radianos mecânicos, d mec
a mec e J Nm
S: velocidade síncrona em rad/s dt
•mecânico : torque mecânico injetado no eixo do rotor Nm J : momento de inércia do rotor em kg.m2
e : torque eletromagnético ou torque elétrico líquido, já a : torque de aceleração em Nm.
descontado atrito, ventilação e outros, em Nm. Em regime permanente a = 0.
Equação de oscilação
d 2 mec
a mec e J 2
Nm
dt
P d 2 e p d 2 mec
ele mec
2 dt 2
2 dt 2 P
mec (t ) S_mec t mec ele mec
2
2 d 2 e Pmec: Potência mecânica injetada no
Pa Pmec Pe M mec [ 2 ] W
p dt eixo da máquina, W, MW
Pe: Potência elétrica total, W, MW
Mmec = Jmec: constante de inércia
• Em pu: da máquina medida na velocidade
– dividir pela potência nominal: Snom síncrona. W.s2/rad
Potência acelerante
d 2 mec ele
P
mec
Pa Pmec Pe M mec 2
Nm 2
dt
P
ele mec
2 2
d 2
Pa Pmec Pe M mec 2e W
p dt
Pa Pmec Pe 2 M mec d 2 e M mec J mec mec S_mec t mec
2
S nom S nom S nom pS nom dt
M 2 M mec pS nom Pd: Potência de amortecimento, causado pelo
d 2 e ar no entreferro e pelas barras amortecedoras.
Pa Pmec Pe M 2
pu PS: Potência sincronizante elétrica total, MW
dt
M = Jmec: constante de inércia da máquina
d
Pe Pd e Ps ( ) medida na velocidade síncrona. Wpu.s2/rad
dt
Constante de inercia ‐ H
• Devido à variedade de potências e tamanhos das máquinas, os fabricantes
fornecem os dados das máquinas com a constante H.
– H: é a razão entre a energia cinética armazenada no rotor da máquina na
velocidade síncrona e sua potência elétrica trifásica aparente.
M mec J mec 2 M mec
energia cinética armazenada J 1 2 M
S_mec pS nom
em velocidade síncrona [MJoule] 2
[s]
H S nom e ( P 2) m
potência nominal da máquina [MVA]
J S_mec
2
M mec S_mec J
2H
Pa Pmec Pe M mec
d 2 mec
W
H [s] 2
S nom
dt 2
2 S nom 2S nom S_mec
1 1 p 2 2H d 2 mec
H M mec S_mec = ( MS nom ) S_ele [s] Pa Pmec Pe S nom W
2 S nom 2 2 Snom p S_mec dt 2
• M mecS_mec 2H 2H d 2 mec
H [s] M mec S nom Pa Pmec Pe pu
2 S nom S_mec S_mec dt 2
H não varia muito de máquina para máquina. Para turbo Compensadores sínc.:
geradores ela está entre 3 a 10 s. Para hidro-geradores Grandes H=1,25; Pequenos
é da ordem de 2 a 4 s. H=1; Motores Sinc. H=2
Valores típicos de H podem ser: Hturbo = 6s Hhidro = 3s
M S_ele
H [s] M mecS_mec
2 H [s]
2 S nom
2 H d 2 mec
Pa Pmec Pe [pu e rad] p nrpm
S_mec dt 2
S_mec 2 f 0 f0 Hz
2 60
S_ele 2 f 0 _ ele f 0 _ ele 60 Hz
2 H d 2 mec
Pa Pmec Pe [pu e rad] 2
2 f 0 dt 2
S_mec S_ele
p
2 H d e d d mec
Pa Pmec Pe [pu] mec S_mec mec mec S_mec
S_ele dt dt dt
Exercícios
• 1. Uma máquina síncrona de 4 pólos, 60 Hz, tem
uma potência nominal de 200 MVA e um fator de
potência de 0,8 atrasado. O momento de inércia
do rotor (J) é 45,100 kg.m2. Determine M e H.
E V
2H
M J S_mec S nom [MJ/rad.-mec]
S_mec
Solução
S_mec 2 f 0 f0
p nrpm
Hz
2 60 2H
2 J S nom [MJ/rad.-mec]
S_mec S_ele 2
S_mec 188,5rad/s m2
1 Joul 1kg× 2
s
2H
M J S_mec S nom [MJ/rad.-mec]
S_mec
• Máquinas coerentes
1 2
1 2
2 H1 d 21 2 H 2 d 2 2
G1 : Pmec1 Pe1 G2 : Pmec 2 Pe 2
S dt 2 S dt 2
•
Equivalente de máquina
• Máquinas coerentes
2 H1 d 21
1 2
G1 : Pmec1 Pe1
S dt 2 1 2
2 H 2 d 2 2
G2 : Pmec 2 Pe 2
S dt 2
2 H d 2
Geqv : Pmec Pe
S dt 2
H H1 H 2 Pe Pe1 Pe 2
2( H1 H 2 ) d 2
• Pmec Pmec1 Pmec 2 Geqv : ( Pmec1 Pmec 2 ) ( Pe1 Pe 2 )
S dt 2
Exemplo
• Sejam os dois geradores a seguir
– G1: 500 MVA, H1=4,8 MJ/MVA
– G2: 1333 MVA, H2=3,27 MJ/MVA
– Sbase=100 MVA
• Se G1 e G2 são coerentes, determinar a constante
H da máquina equivalente na base do sistema.
Solução
• Sbase=100 MVA
• G1: 500 MVA, H1=4,8 MJ/MVA
• G2: 1333 MVA, H2=3,27 MJ/MVA
• G1 e G2 são coerentes.
H H1 H 2 H gerador Sgerador
H base_sistema
S base_sistema
4,8 500 3, 27 1333
H 67,59 MJ/MVA
100 100
2 H1 d 21 2 H 2 d 2 2
G1 : Pmec1 Pe1 G2 : Pmec 2 Pe 2
S dt 2 S dt 2
2
( ) 2 d 212 Pmec1 Pmec 2 Pe1 Pe 2
dt 2 H2 ( ) ( )
• S dt 2
H1 H2 H1 H 2
Maquinas não coerentes
2 H1 d 21 2 H 2 d 2 2
G1 : Pmec1 Pe1 G2 : Pmec 2 Pe 2
S dt 2 S dt 2
12 1 2
2 d 12
2
Pmec1 Pmec 2 Pe1 Pe 2
( )( ) H12 H1 H 2 ( H1 H 2 )
S dt 2
H1 H2 H1 H 2
2 H1 d 21 2 H 2 d 2 2
G1 : Pmec1 Pe1 G2 : Pmec 2 Pe 2
S dt 2 S dt 2
12 1 2
2 d 12
2
Pmec1 Pmec 2 Pe1 Pe 2
( )( )
S dt 2
H1 H2 H1 H 2 H1 H 2
H12
H1 H 2
2 H12 d 212
Pmec12 Pe12
S dt 2
(t ) 1 (t ) 2 (t )
2 7,5 d 2
1 d 2
H1 10 s
Pmec1 H 2 Pmec 2 H1 H 2 7,5s
Pmec12
H1 H 2
H12 4, 28s
Pe1 H 2 Pe 2 H1
Pe12
H1 H 2 8,57 d 212
2
Pmec12 Pe12
377 dt
Equação de oscilação: potência‐ângulo
• Esta equação reúne o modelo do balanço eletromecânico, 2 H d 2
equação de oscilação, com o modelo elétrico do sistema, Pmec Pe
que são as equações do fluxo de potência. S dt 2
• HIPÓTESES:
• 1) A potência mecânica fornecida para a máquina é constante devido à dinâmica
lenta do regulador de velocidade da máquina motriz, logo toda a perturbação só
está na potência elétrica.
– se Pe = Pmec a máquina está em regime permanente e gira na velocidade síncrona ωS
– se Pe < Pmec a máquina acelera,
– se Pe > Pmec a máquina freia.
• 2) A variação da velocidade é pequena (Δω) , esta não
afeta a tensão interna da máquina, logo |E| é constante.
• 3) Modelo mais simples da máquina síncrona.
• 4) Os ângulos de carga são medidos em relação a uma
referência única, a referência do sistema.
Equação potência‐ângulo
• Seja gerador ligado ao sistema e este ligado a outro gerador
como mostrado na Figura
• Y11 Y12
YBARRA
21 22
Y Y
Equação do fluxo
Pk Vk Vm (Gkm cos km Bkm sen km ) Vk k Vm m
mK
z r jx 1
Y G jB Y
z
P1 V12G11 V1V2 [G12 cos 12 B12 sen 12 ]
G12 jB12 Y12 12 Y12 cos 12 jY12 sen 12
P1 E12G11 E1 E2Y12 [cos 12 cos 12 sen 12 sen 12 ]
1
Y12
P1 Pconst r12 jx12
12 12 2
Pmax
E1 E2
P1 sen 12 Pe
x12
• b) equação de oscilação: d (t ) t2
dt
30 t
(t ) 30 (0)
2
2 H d 2 4 d 2
Pmec Pele Pmec Pele
s _ ele dt 2
377 dt 2
(t ) 15 t 2 0,1745
E V
IA
Solução E1 sen 0,16 I A 0,16
j 0, 2
FP cos 0,8 I A 1, 0 37
37
Vt E1 1, 0 j 0, 2 1, 0 37
Vt 10
E A
E1 1,138,11
E1
E1 Vt Z S I A 1,13 1, 0
Pele sen
IA XS 0, 2
E1 sen I A X S cos Pele 5, 658sen 90
0,8 0, 2 I A
V Pmax 5, 658 pu
• IA
EV E1 1, 0
Pele 1 t sen 0,8 sen E1 sen 0,16
x 0, 2
Exemplo
• Uma máquina síncrona é conectada a uma barra infinita através de
um transformador e duas linhas de transmissão. A tensão na barra
infinita é 1,0 pu. A reatância transitória da máquina é 0,2 pu, a
reatância do transformador é 0,1 pu e a reatância de cada linha de
transmissão é 0,4 pu, todas na base da máquina síncrona.
• Inicialmente a máquina está fornecendo 0,8 pu de potência ativa
com uma tensão terminal de 1,05 pu. A constante de inércia H=5
MJ/MVA.
• Todas as resistências
são desprezadas.
Determine a equação
de oscilação da
máquina.
Solução
• Potência elétrica igual a potência
mecânica porque está em regime
permanente.
Pele Pmec 0,8pu
Vinf 1,00
Vt 1,05
E1 Vt j 0, 20 I
Solução
E1Vinf E11
P (1inf)
ele sen 1inf Pele(1inf) sen
x1a 0,5
• Barra a é barra infinita; x'd = 0,20; Pe = 1,0 pu, logo Pmec = 1,0 pu; Vt = 1,0 pu
(tensão terminal do gerador); H = 5 MJ/MVA ou 5 s.
Solução
x'd = 0,20; Pe = 1,0 pu
Pmec = 1,0 pu;
Vt = 1,0 pu; H = 5 s
–.
Solução t
• (a) Operação normal:
– Em reg. permanente: ind. “0” I
E1E a
Pe(1a )(0) 0
sen 12
x1a
x10a j 0, 2 j 0,1 j 0, 4 / / j 0, 4 j 0,5
I 1, 0128, 73
2 H d 2 2 5 d 2
Pmec Pe 1, 0 2,1sen
• S dt 2
377 dt 2
Solução
x'd = 0,20; Pe = 1,0 pu
Pmec = 1,0 pu;
Vt = 1,0 pu; H = 5 s
–.
Solução
3
• (b) curto‐circuito trifásico: t
E1Ea
Pe(1a )(falta) falta
sen 1
x1a
• Determinar YBARRA: 2 0
– Redesenho com as impedâncias do sistema.
1
1 j 0,4
j 0,3
2 H d 2 2 5 d 2
• Pmec Pe 1, 0 0,808sen
S dt 2
377 dt 2
Solução
• (c) disjuntores abrem e limpa a falta (pós‐falta):
•
Solução
• (c) disjuntores abrem e limpa a falta:
E1V2
P e
(1a )( pós _falta)
pós_falta sen 12
x12
x1pós_falta
a j 0, 2 j 0,1 j 0, 4 j 0, 7
Pmec
•
0 28, 44
energia cinética armazenada
em velocidade síncrona [MJ]
H [s]
potência nominal da máquina [MVA]
2H 2 H d 2 mec
M J S_mec S nom [MJ/rad.-mec] Pa Pmec Pe [pu e rad]
S_mec S_mec dt 2
d 2 mec 2 H d 2 mec
Pa Pmec Pe M 2
Nm Pa Pmec Pe [pu e rad]
dt 2 f 0 dt 2
2H d 2 mec
Pa Pmec Pe S nom Nm H d 2 mec
S_mec dt 2
2
Pa Pmec Pe [pu e graus]
180 f 0 dt
2H d 2 mec p nrpm
Pa Pmec Pe Nm S_mec 2 f 0 f0 Hz
S_mec dt 2
2 60
A1
b c
0 abertura 2 máx 0
f S
S
S
+
- S
S
S - -
• Critério das áreas iguais: A1 acelera S
+
+ + S S
e A2 freia. S
+
S
S
-
S
A1 A2 A5 instável -
S + S
A1 A2 A5 estável S
S
•
S
S
Critério das áreas iguais
• O critério das áreas iguais é usado
para analisar a estabilidade
transitória de uma máquina contra
uma barra infinita ou para examinar 2H d 2 mec
a estabilidade transitória de duas Pa Pmec Pe
S_mec
dt 2
máquinas, sem a necessidade de
solucionar a equação de oscilação.
d
• Potência elétrica transmitida igual a A2
e
a
zero durante o curto
– A3 = A4, onde a área vai até o eixo A4 b
A1
c
Pmec. A3 0 abertura 2 máx 0
– A máquina não pode passar, na
parte descendente da curva, da Pe
EV
sen Pmax sen
potência mecânica. X eq
Critério das áreas iguais
• Seja a equação swing:
2 H d 2
Pmec Pe
s dt 2
H
d R2 ( Pmec Pe ) d
s
H R 2 2
d ( Pmec Pe ) d
2
s R0
R 0 d e
a A2
H 2
( ) ( Pmec Pe ) d
2 2
A1
s R2 R0 0 b c
0 abertura 2 máx 0
• Considerando‐se que tanto no ponto
0 quanto no ponto 2 a velocidade
do rotor é a síncrona, isto é: Pe
EV
sen Pmax sen
• X eq
s , R 0 R 2 0 2
0
( Pmec Pe ) d 0
Critério das áreas iguais
2
s , R 0 R 2 0 ( Pmec Pe ) d 0
0
Kundur
ÂNGULO CRITICO
Ângulo crítico de eliminação da falta
• Ângulo crítico de eliminação da falta
para Pe =0 transmitida durante a falta
– Se δabertura > δcrítico o sistema é instável:
A1 A2
crítico 0 crítico máx 0
A1 ( Pmec Pe )d Pmec crítico Pmec 0
0
A2 Pmáx cos máx Pmáx cos crítico Pmec crítico Pmec máx Igualando A1 e A2.
Ângulo crítico de eliminação da falta
• Igualando A1 e A2: A1 A2 Pe
EV
sen Pmax sen
X eq
A1 Pmec crítico Pmec 0
A2 Pmáx cos máx Pmáx cos crítico Pmec crítico Pmec máx
d 2 s s d 2 s
( P P ) Pmec Pmec
dt 2
2H
mec e
2H dt 2
2H
0
Potência elétrica transmitida
durante a falta é zero.
d t P P d P
R s mec dt s mec t R s mec t
dt 0 2H 2H dt 2H
– Barra a é barra infinita; x'd = 0,20; Pe = 1,0 pu, logo Pmec = 1,0 pu; Vt = 1,0 pu (tensão
terminal do gerador); H = 5 MJ/MVA ou 5 s.
Solução
x'd = 0,20; Pe = 1,0 pu
Pmec = 1,0 pu;
Vt = 1,0 pu; H = 5 s
–.
Solução Ea
• (a) Operação normal: t
E1
E1E a
Pe(1a )(regime_permt.) regime_permt.
sen 12 Vt 1, 0 t
x 1a
x1regime_permt.
a j 0, 2 j 0,1 j 0, 4 / / j 0, 4 j 0,5
E1
I 1, 0128, 73
Vt 1, 0 t
E1 Vt j 0, 20 I
2 0
E1 1, 017, 46 j 0, 20 1, 0128, 73
E1 1, 0528, 44 1 28, 44 12 1 28, 44
E1 Ea (1, 05)(1, 0)
Pe(1a )(regime_permt.) regime_permt.
sen 12 P (1a )(regime_permt.)
sen 12 2,10sen
x1a e
0,5
1
Pe 1, 0 pu 0 asen( ) 28, 44 0, 496 rad
• 2,10
Solução
0 0, 496 rad 28, 44 max 0 2, 6456 rad 151,58
tcrítico 0, 22 s = 13 ciclos
1 ciclos 1/ 60
•
Análise de Casos
• Seja o caso, do sistema:
0 abert t máx
Análise do Caso 2
• Em δabert ocorre o desligamento da
linha em falta.
• A máquina opera em regime
permanente em δ1.
• Quando ocorre o curto‐circuito, esta passa a operar na curva inferior e acelera.
• Quando em δabert a linha é aberta e a máquina passa a operar na curva do meio
• Devido a inércia do rotor o ângulo δ Pe 2 linhas
continua a abrir (aumentar) . Se a
linha não é religada a máquina tem
até o δmáx2 para a operar e voltar a ser 1 linhas
estável. Pmec 2 linhas
+falta
• O sistema é estável se com apenas 1
linha o ponto de equilíbrio é δ1.
0 1 abert máx2 máx
Ângulo crítico de eliminação da falta
Ângulo crítico de eliminação da falta com transmissão de potência elétrica
diferente de zero durante a falta
• O sistema opera em regime permanente
com o ângulo interno da máquina δ0 e
com Pmec = Pe quando ocorre curto‐circuito
trifásico no centro da linha inferior.
• A máquina passa então a operar na curva 2 linhas
inferior e acelera. Pe
• A limpeza da falta acontece em δcrítico, com
a abertura da linha em falta, e a máquina A2 1 linhas
passa a operar na curva do meio. Devido a Pmec A1 2 linhas
inércia do rotor o ângulo delta continua a +falta
abrir (ela aumenta).
0 1 crítico máx
• A limpeza da falta tem que ser tal que A1≤A2
Ângulo crítico de eliminação da falta
• O ângulo delta crítico (δ crítico ) de abertura será na condição A1 = A2.
crítico max
A1 ( Pmec P
e
falta
)d A2 ( Pepós-falta Pmec )d
0 crítico
Pefalta Pmáx
falta
sen r1 Pmáx sen Pe 2 linhas
falta
Pmáx
Pe
falta
Pmáx sen r1 Pmáx sen
Pmáx A2 1 linhas
Pmec 2 linhas
A1 +falta
Pepós-falta Pmáx
pós-falta
sen r2 Pmáx sen
•
falta pós-falta
Pmáx Pmáx 0
r1 r2 1 crítico máx
Pmáx Pmáx
Ângulo crítico de eliminação da falta
• O ângulo delta crítico (δ crítico ) de abertura será na condição A1 = A2.
A1
crítico
( Pmec Pfalta
)d Pereg._permanente Pmáx sen
0 e
falta
P falta
Pmáx
Pmáx sen r1 Pmáx sen r1 Pmáx
falta
Pmáx
e
Pmáx
crítico
A1 ( Pmec r1 Pmax sen )d Pe 2 linhas
0
crítico
A1 Pmec ( crítico 0 ) r1 Pmax ( cos ] A2 1 linhas
0 Pmec 2 linhas
A1 +falta
•
A1 Pmec crítico Pmec 0 r1 Pmax cos crítico r1 Pmax cos 0 0 1 crítico máx
Ângulo crítico de eliminação da falta
• O ângulo delta crítico (δ crítico ) de abertura será na condição A1 = A2.
max
A2 ( Pepós-falta Pmec )d Pepós-falta r2 Pmáx sen
crítico
max r2 Pmáx
pós-falta
Pmáx
A2 (r2 Pmáx sen Pmec )d
crítico
Pmec 0 r1 Pmax cos crítico r1 Pmax cos 0 = Pmec max r2 Pmax cos crítico r2 Pmax cos max
Pmec ( max 0 ) r2 Pmax cos max r1 Pmax cos 0 = (r2 r1 ) Pmax cos crítico
Pe 2 linhas
Pmec ( max 0 ) Pmax (r2 cos max r1 cos 0 )
cos crítico =
(r2 r1 ) Pmax A2 1 linhas
Pmec 2 linhas
A1 +falta
Pmec
( max 0 ) r2 cos max r1 cos 0
crítico = acos(
Pmax
)
r2 r1 0 1 crítico máx
Ângulo crítico de eliminação da falta
Pmec
( max 0 ) r2 cos max r1 cos 0
crítico = acos(
Pmax
) r1 Pmáx
falta
Pmáx r2 Pmáx
pós-falta
Pmáx
r2 r1
– Como: máx 1
1 linhas A2 1 linhas
A2 Pmec
Pmec 2 linhas 2 linhas
A1 +falta
Pmec +falta
A1
0 0 1 crítico máx
1 crítico máx
A1 A1
crítico
A1 Pmec ( critico 0 ) (P falta
)d A1 r1 Pmáx
falta
Pmáx r2 Pmáx
pós-falta
Pmáx
0 e
crítico
A1 Pmec ( critico 0 ) (r1 Pmax sen )d A1 Pmec
( critico 0 )
0
d t P P
d s Pmec
s mec dt s mec t t
dt 0 2H 2H dt 2H
t s Pmec
t s Pme ct 2 s Pmec
t2
dt 0 0
0 2H 4H 4H
Em t=0 o ângulo é 0.
s Pmec
tcrítico
2
crítico 0 Pmec r1 Pmax
cos critico cos 0
4H Pmec r1 Pmáx
falta
Pmáx
critico 0
• 4 H ( crítico 0 ) 4 H ( crítico 0 ) 2
tcrítico tcrítico
s Pmec s [ Pmec ( critico 0 ) r1 Pmax (cos critico cos 0 )]
Exemplo
• Calcular o ângulo crítico de limpeza da falta trifásica
do sistema, no médio de uma das linhas da Figura
cujos dados são os mesmos dos mostrados na Figura.
x'd = 0,20;
Vt = 1,0 pu;
H=5s
– Barra a é barra infinita; x'd = 0,20; Pe = 1,0 pu, logo Pmec = 1,0 pu; Vt = 1,0 pu
(tensão terminal do gerador); H = 5 MJ/MVA ou 5 s.
Solução I Ea
• (a) Operação normal: t
E1 Ea E1
Pe(1a )(regime) regime
sen 12
x1a Vt 1, 0 t
x1regime
a j 0, 2 j 0,1 j 0, 4 / / j 0, 4 j 0,5
E1 1, 0528, 44 E1
Vt 1, 0 t
1 28, 44 12 1 28, 44
E E 2 0
P(1a)(pré-falta)
1regimea sen 12 (1, 05)(1, 0)
e
x1a Pe(pré-falta) sen 12 2,10sen
0,5
• (b) Operação falta: Pe 2 linhas
t 3 2 linhas
Pmec +falta
• 0
Solução
3
• (b) operação falta: t
E1Ea
Pe(1a )(falta) falta
sen 1
x1a
y12 2 0
y13
j 3,33 0, 0 j 3,33
b12sh b12sh YBARRA 0, 0 j 7,50 j 2,50
j 3,33 j 2,50 j10,83
Pmec
•
Solução
• Pré‐falta: Falta: Pós‐falta:
Pe(pré-falta ) 2,1sen Pe(falta ) 0,808sen Pe(pós-falta ) 1,5sen
crítico = acos(
Pmax
)
r2 r1
1,0
(2, 41 0, 4963) 0, 7143 cos(2, 41) 0,3848 cos(0, 4963)
crítico = acos( 2,10
)
0, 7143 0,3848
•
Solução
• Dividido em 3 partes: Antes, Durante e após o distúrbio.
• Antes do distúrbio: o gerador fornece 10MW a barra infinita:
P0 = 10MW 0,1 pu
– Portanto o ângulo de deslocamento inicial é
E1 E
Pe(pré-falta) regime
sen
x1a 1, 0 1, 0
• Passar o circuito para a base de 100 MVA 0,1 sen 0 0, 235sen 0
4, 257
0 = asen(4, 258 0,1) 25, 2°
• Pa = P m P e
1 E
E1
0 25, 2°
Solução
• Durante o curto:
a b
1
za zb
c
– Transformação Y – :
z a z b z a z c zb z c z a z b
zab = ztransf j
zc 0
– Logo, durante a falta, o gerador transfere 0,0 MW de
potência para a barra infinita, entretanto a potência
que aciona o gerador (Pm) permanece constante Pe 0, 235sen
provoca aceleração no gerador:
2 H d 2 • E1Ea
Pmec Pe Pe(1 )(falta) falta
sen 1 0
s dt 2
x1 0 58,54 1 max
Solução
• Durante o distúrbio: 2 H d 2
Pmec Pe
s dt 2
Pe(1 )(falta) 0
Pe 0, 235sen
– Ângulo crítico de eliminação da falta:
• Se δabertura > δcrítico o sistema é instável:
• Ângulo crítico: clean = 58,54°
A1
crítico
( Pmec Pe )d Pmec crítico Pmec 0 0 = 25, 2° 0 58,54 1 max max = 180 0
0
0 = 0, 4398 rad
max max Pe 0, 235sen
A2 ( Pe Pmec )d ( Pmax sen Pmec )d
crítico crítico
A2
A2 Pmáx cos máx Pmáx cos crítico Pmec crítico Pmec máx
P A1
cos crítico mec ( máx 0 ) cos máx
• Pmáx 0 crit max
Pe E V
cos 0
xeq 2 H d 2 2 H d 2 E V
0 Pe Pm Ps Pm Ps cos 0
s dt 2 s dt 2 xeq
Pe Pe 0 Pe
Pe 0 Pm 0
Pm Pm 0 Pm Nos sistemas de potência atuais, a estabilidade a pequenas perturbações quase
sempre se relaciona o seu baixo valor de amortecimento para as oscilações
PS: Potência sincronizante A estabilidade geralmente é associada aos modos de oscilações
Modos de oscilações
• Modo inter‐máquinas ou intra‐planta: entre as
unidades de uma mesma usina. 2‐3 Hz.
• Modo local ou máquina‐sistema: unidades de
uma planta de geração e o restante do sistema
de potência. Local oscilações estarem
localizadas numa usina ou em uma pequena
parte do sistema. 0,7 a 2,0 Hz.
• Modo multi‐máquinas ou inter‐plantas: entre
usinas eletricamente próximas.
• Modo inter‐área: entre grupos de usinas situadas em partes diferentes do
sistema interligadas por enlaces frágeis. Ocorre de duas formas: Baixa
frequência (todas as usinas do sistema divididas em dois grupos oscilando
entre si: 0,1 a 0,3 Hz) e Alta frequência (subgrupos de geradores oscilando
entre si: 0,4 a 0,7 Hz).
Modos de Oscilação
• Modos de controle: associados aos
controles dos sistemas de excitação,
reguladores de velocidade, conversores
dos HVDC e os compensadores estáticos
de reativos ajustados em forma
inadequada.
• Modos torsionais: associados aos
componentes rotacionais do sistema
dos eixos turbina‐gerador. A
instabilidade pode ser causada pela
interação dos eixos com os controles dos
sistemas de excitação, reguladores de
velocidade, controles de sistemas HVDC
e linhas de transmissão com
compensação em série.
Análise a pequenas perturbações
• Gerador – Barra infinita
– Consiste em determinar o comportamento dinâmico do sistema
de uma máquina ligada a uma barra infinita.
– O modelo da máquina (rotor cilíndrico) consiste de uma tensão
constante atrás de uma reatância, que pode ser X”d, X’d ou Xd.
• no modelo mais simples (clássico) é ignorada a saliência (pólos lisos)
• máquina representada por uma tensão constante atrás da reatância
transitória de eixo direto
jX’d jX
+
Barra
infinito
Linha de transmissão +
E V 0
• Gerador
síncrono
_
_
Análise a pequenas perturbações
E V
Pe sen Pmax sen jX’d jX
X eq +
2H d 2
Pa Pmec Pe Pmec Pmax sen
S_mec dt 2 +
_ E V 0
2 H d 2
Pmec Pmax sen _
S_mec dt 2
X eq X d X
• Pequenas perturbações: 0
2 H d mec
2 H d ( 0 )
2 Pa Pmec Pe
Pmec Pmax sen( 0 ) S_mec dt
S_mec dt 2
X eq X d X
2 H d 2 0 2 H d 2
=Pmec Pmax sen 0 Pmax cos 0 2 H d mec
=Pa Pmec Pe
S_mec dt 2
S_mec dt 2
S_mec dt
Na condição 2 H d 2
= Pmax cos 0
• inicial: para =0. S_mec dt 2
Análise a pequenas perturbações
jX’d
• Pequenas perturbações: 0 jX
+
– A solução da equação diferencial depende
das raízes de seu polinômio característico. +
_ E V 0
2 H d 2
Pmax cos 0 _
S_mec dt 2
2 H d mec
Potência de sincronização Pa Pmec Pe
ou Sincronizante S_mec dt
d 2
M 2
PS 0 PS Pmax cos 0 Pe
EV
sen Pmax sen
dt X eq
d2 Ps d
s Ms 2 PS 0
2
0 dt PS 0 raízes reais positivas
dt M cresce indefinidamente
•
P S_mec PS 0 raízes reais imaginárias
s1,2 S s1,2 Pmax cos 0 oscila sem amortecimento
M 2H n frequência natural de oscilação
Análise a pequenas perturbações
• Até agora, foi ignorado o efeito amortecedor que é devido à variação dos enlaces
de fluxo com o rotor do gerador e às cargas.
• As cargas reais são normalmente sensíveis à frequência e, para pequenas
perturbações, esta sensibilidade pode ser representada por um efeito
aproximadamente linear:
– se d/dt > 0 (ou f[Hz] > 0) potência exigida pela carga aumenta proporcionalmente.
– se d/dt < 0 (ou f[Hz] < 0) potência exigida pela carga se reduz na mesma proporção.
s 2 2 s n2 0 D 1 D 2 4 Ps D 1 4 Ps D
s ( ) s j ( ) 2 jn
D Ps 2M 2 M M 2M 2 M M
n 2
n 2M M
D 1 2
P
n s
2 Ps M M
K1e ( jn )t
K 2e ( jn )t tan 1 ( )
Razão de
2H
amortecimento M Ps Pmax cos 0
e j cos j sen S_mec
Para MS de pólos não salientes ou lisos, o ângulo do conjugado: V está na ordem de 22 a 30°.
Para MS de pólos salientes, V de 30 a 40° (VK<90°). Inércia de pólos lisos é maior a de pólos salientes.
Potência de relutância depende da diferença entre as relutâncias de eixo direto e quadratura. (a relutância
magnética é inversamente proporcional à reatância indutiva)
Potência elétrica
• O termo sin (2), torna a curva potência‐ângulo do
gerador pontiaguda no primeiro meio ciclo.
• se a potência do eixo de saída exigir um aumento, de
P1 para P2, o ângulo de torque aumenta de 1 para 2.
– O limite de 2 é atingido no pico da curva do ângulo de
torque, p, e em p a potência de sincronização é zero.
• Se a carga é aumentada muito gradualmente e não há
oscilações devido a uma mudança de degrau, então a
carga máxima que pode ser carregada é dada pelo
ângulo de torque p. (mas a operação neste ponto
será muito instável).
• Quanto maior E, maior é a potência de saída.
E
– Simplificando, pode‐se dizer que as curvas do ângulo de
torque podem ser desenhadas com variação de E.
Desprezando o segundo termo de frequência, estas serão E
meias senoides com pico máximo variável.
Potência elétrica
• Em uma variação gradual da potência do eixo
(aumento), o ângulo de torque irá ultrapassar o ponto
3, que pode ultrapassar o pico da curva de
estabilidade, p. Ele se estabilizará em 2 somente
após uma série de oscilações
• Se essas oscilações diminuírem, dizemos que a
estabilidade será alcançada. Observe que:
– 1. A inércia dos geradores síncronos e motores primários é
bastante grande.
– 2. Os transientes de velocidade e ângulo de potência são
muito mais lentos do que a corrente elétrica e os
transientes de tensão.
E
• E
Potência transitória da turbina ‐ Pm
• As variações na potência da turbina são inteiramente
dependentes das ações de controle inicadas pelo controlador de
frequência de carga (P‐f)
• No primeiro segundo a potência da turbina permanece
constante, Então nesse período transitório Pm(0) = Pm(f); potencia
pre‐falta igual a potência pós‐falta
• Potência elétrica transitória do gerador: Pe
(f) 2
E V (f)
V 1 1
Pe sin ( ) sin 2 E V ( f )
X d 2 Xq X d
X d (0) X d (0)
• E E (1 )Vq
Xd Xd
ESTABILIDADE EM MULTI‐MÁQUINAS
Estudo de estabilidade multi‐máquinas
• O estudo de estabilidade multi‐máquina serve para analisar a estabilidade
transitória do sistema. É aplicado para qualquer número de máquinas.
• Modelo clássico de estabilidade:
– 1) Injeção de potência mecânica constante durante todo o período de
análise.
– 2) Potência de amortecimento desprezível.
– 3) O modelo da máquina síncrona consiste de fonte de tensão interna em
série com a reatância de eixo direto ( x'd ).
– 4) A posição angular do rotor coincide com a fase da tensão interna, ou seja,
E = E∠δ.
– 5) As cargas do sistema são representadas por modelo de impedância
constante.
– 6) Em geral, apenas o curto‐circuito trifásico para efeito de estudo.
Etapas do estudo
• 1) A condição pré falta é obtida da
solução do fluxo de potência, que fornece
V, θ, P, Q em cada barra.
• 2) Calcular, a partir da solução do fluxo de
potência em cada barra, a tensão interna
das máquinas, ou seja, determinar E.
falta) Calculado no
Pmec _i Pe(pré
_i fluxo de potência