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1. Objetivo
Como o próprio nome já diz o objetivo é estabelecer os requisitos mínimos para as
subestações e seus equipamentos, aplica-se as instalações de transmissão integrantes
ou que venham a integrar a rede básica, instalações destinadas a conexão
internacional, agentes de geração, distribuição e consumidores responsáveis por
subestações*.
2. Requisitos Gerais
As instalações devem estar de acordo com as normas da ABNT.
Equipamentos e instalações não devem comprometer a desempenho da rede básica.
3. Subestação
3.1. Arranjo de barramento
Barramentos de tensão igual a 230KV deve usar arranjo BARRA DUPLA com disjuntor
simples a quatro chaves.
Barramentos de tensão igual ou superior a 345KV deve usar arranjo BARRA DUPLA
com disjuntor e meio.
Arranjos alternativos podem ser utilizados desde que comprovado pelo agente
transmissor desempenho igual ou superior.
3.3 Aterramento
As instalações de transmissão devem ser solidamente aterradas, atendendo às
relações:
(a) X0/X1 menor ou igual 3; e
(b) R0/X1 menor ou igual 1.
X0/X1 razão entre a impedância zero e a impedância positiva, isso garante uma
corrente de falta limitada a um valor seguro
R0/X1 razão entre a resistência de terra e a impedância positiva.
Devem suportar uma sobretensão por até uma hora (valores estabelecidos por outra
tabela)
Deve se levar em consideração a poluição da região de acordo com a norma IEC 60815
Sobre as descargas atmosféricas o índice de falha deve ser uma ou menos a cada 50
anos
O efeito corona visual não deve ocorrer em 90% do tempo, existe uma tensão mínima
para o inicio da extinção do corona visual (de acordo com uma tabela)
4. Equipamentos da subestação
1 – suporte de reativo
Uma unidade transformadora deve ser capaz de operar em regime permanente para
toda faixa operativa de tensão.
Uma unidade transformadora deve ser dimensionada para três situações destintas
Uma unidade transformadora deve ser capaz de suportar sobre-excitação (de acordo
com a tabela)
bancos de capacitores em série fixos são mais adequados para cargas com variações
de carga previsíveis, enquanto bancos de capacitores em derivação são mais
adequados para cargas com variações de carga imprevisíveis.
O reator em derivação deve operar na tensão nominal por toda sua vida útil, deve
atender as características de temperatura conforme a ABNT, a tolerância segue o
mesmo padrão dos bancos de capacitores mais ou menos 2% por fase e nenhum valor
medido deve se afastar em mais de 1% do valor médio das três fases.
Perdas (Tabela)
O controle do CER deve seguir diversos critérios e seu projeto deve considerar os
tempos de eliminação de faltas apresentas na tabela 8
Ele deve ser dimensionando para uma possível variação transitória de frequencia
Na falta dos estudos de planejamento de sobrecarga o CER deve ser capaz de suportar
no mínimo as condições apresentadas na tabela 09
4.5 Disjuntores
Os disjuntores devem ter tempos máximos de interrupção em 60 Hz de 2 ciclos(0,033
segundos) para as classes de tensão de 800, 550, 460 e 362 kV e 3(0,05 segundos)
ciclos para as classes de tensão de 242, 145 e 72,5 kV.
A corrente nominal de disjuntores dever ser no mínimos 4KA para tensão igual ou
superior a 345KV e 3150 para 230KV
Para os sistemas de telecomunicação também deve haver dois bancos de bateria capaz
de suprir toda carga prevista por no mínimo dez horas cada