O documento discute os aspectos fundamentais da psicopedagogia, incluindo seu surgimento após a Revolução Industrial e como ela se concentra em identificar e analisar fatores que podem facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem. O psicopedagogo pode atuar de forma preventiva ou clínica e trabalhar em escolas, hospitais ou consultórios. O diagnóstico e tratamento de distúrbios de aprendizagem geralmente envolve uma abordagem interdisciplinar.
O documento discute os aspectos fundamentais da psicopedagogia, incluindo seu surgimento após a Revolução Industrial e como ela se concentra em identificar e analisar fatores que podem facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem. O psicopedagogo pode atuar de forma preventiva ou clínica e trabalhar em escolas, hospitais ou consultórios. O diagnóstico e tratamento de distúrbios de aprendizagem geralmente envolve uma abordagem interdisciplinar.
O documento discute os aspectos fundamentais da psicopedagogia, incluindo seu surgimento após a Revolução Industrial e como ela se concentra em identificar e analisar fatores que podem facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem. O psicopedagogo pode atuar de forma preventiva ou clínica e trabalhar em escolas, hospitais ou consultórios. O diagnóstico e tratamento de distúrbios de aprendizagem geralmente envolve uma abordagem interdisciplinar.
Resenha sobre os Aspectos Fundamentais da Psicopedagogia
A educação sistematizada surgiu após a Revolução Industrial, através dela os jovens passaram a aprender com outros adultos, seguido metodologias e currículos comuns. Estando juntos com os mesmos professores e aprendendo as mesma coisas, observou-se que nem todos os alunos aprendiam da mesma maneira, nem todos tinham as mesmas facilidades, ou aprendiam ao mesmo tempo, isso fez com que as dificuldades de aprendizagem recebesse destaque, o que abriu caminho para a Psicopedagogia. O psicopedagogo pode atuar em uma perspectiva preventiva ou em uma abordagem terapêutica, clínica. Tendo o seu trabalho vinculado a uma instituição que pode ser escola, hospital, centro comunitário entre outros, ou em consultório próprio. A Psicopedagogia além de procurar solucionar as dificuldades de aprendizagem ( perspectiva clínica), busca atuar com uma prática preventiva, evitando o aparecimento de novos distúrbios de aprendizagem. Um determinado distúrbios de aprendizagem pode ter várias causas, sendo necessário um tratamento interdisciplinar, em conjunto com vários profissionais de áreas diferentes, a saber psicopedagogo, professores, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, entre outros. O papel da Psicopedagogia é identificar e analisar os fatores que possam facilitar, intervir ou atrapalhar o processo da aprendizagem. Assim, durante a intervenção preventiva, o psicopedagogo pode atuar relatando sobre as habilidades, os conceitos e princípios que são pré-requisitos para as aprendizagens e intervindo para que o processos de ensino e aprendizagem sejam direcionados ao desenvolvimento, orientando e coordenando a formação e o funcionamento de equipes de trabalho, analisando as questões relacionais e socioculturais, envolvendo a participação da família e da sociedade, sempre levando em consideração a óptica do professor-aluno. O psicopedagogo poderá contribuir no esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não tem como causa apenas deficiências do aluno, mas que são consequência de problemas escolares, tais como os processos didático- metodológicos, a dinâmica institucional, a relação professor–aluno, a linguagem do professor, etc., ou seja, o psicopedagogo deve percebe que os problemas de aprendizagem são antes de tudo, problemas de âmbito escolar e devem, merecer atenção da escola preliminarmente. Dessa forma é interessante que o aluno possa ser trabalhado na sua escola e só sejam encaminhados para serviços especiais os casos mais graves, que necessitam de diagnóstico mais especializado e exames complementares. Nessa perspectiva, o psicopedagogo pode atuar terapeuticamente na escola, preparando o professor para a realização de atendimentos pedagógicos individualizados; ajudando na compreensão de problemas na sala de aula e dando subsídios que permitam a intervenção do professor; participando do diagnóstico dos distúrbios específicos da aprendizagem; atendendo pequenos grupos de alunos; aconselhando os pais. Para auxiliar no diagnóstico o qual é concluído em equipe interdisciplinar, o psicopedagogo deve desenvolver procedimentos de Anamnese e análise do material escolar desde a pré-escola; contato com a escola (direto ou por meio de questionário); observação do desempenho em situação de aprendizagem; aplicação de testes psicopedagógicos específicos; solicitação de exames complementares (psicológico, neurológico, oftalmológico, audiométrico ou outros que se fizerem necessário. E assim o psicopedagogo deve criar hipóteses que venham explicar as áreas de competência e de dificuldades da aprendizagem do aluno. Outro fator que deve ser considerado durante a avaliação psicopedagógica é a área emocional, pois frequentemente uma criança com distúrbio de aprendizagem tem um distúrbio afetivo associado. O atendimento emocional deve ser indicado e pode ocorrer antes, simultânea ou posteriormente ao tratamento psicopedagógico. Por fim, a partir das indicações terapêuticas, o psicopedagogo apresenta os resultados aos pais e à escola e com eles planeja o atendimento psicopedagógico. Todo trabalho de intervenção é projetado sobre os resultados obtidos no Psicodiagnóstico que antecede o tratamento em si. A intervenção pode estar voltada para atividades ligadas a concentração, memória, compreensão de textos e leituras, raciocínio lógico ou abstrato, cálculos, escrita, organização espaço-temporal, coordenação motora, pode ocorrer também o trabalho dos conteúdos escolares que estão sendo ensinados ao aluno, embora essa não é a prioridade do trabalho. Normalmente quando o trabalho psicopedagógico está sendo focado no sujeito que não aprende, é indicada a participação tanto da família quanto da escola para auxiliaram no trabalho. Durante a orientação familiar deve-se esclarecer aos familiares o tipo de problema que o estudante possui, oferecendo estratégias e atividades que possibilitem o grupo trabalhar em casa certas dificuldades ou hábitos. Na escola também é feito aconselhamento esclarecendo possibilidades reais do aluno e quais as ações pedagógicas que favorecem o desenvolvimento do mesmo.