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DIVISÃO DE ENGENHARIA
Perfuratrizes e tratores
Discentes :
Alberto Jossefa
Nicolas Aurelio
Fernando Duarte
TETE, 2017
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Discentes
Alberto Jossefa
Nicolas Aurelio
Fernando Duarte
TETE, 2017
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4
4|P
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age
Indice
1. Introducao ................................................................................................................................ 7
2. Objectivos ................................................................................................................................ 8
3. Perfuracao ................................................................................................................................ 9
3.7. Elementos de perfuração de equipamentos a céu aberto com martelo à cabeça ............ 21
4.3.1. Vantagens:............................................................................................................... 28
5. Conclusao .............................................................................................................................. 38
1. Introducao
A perfuração da rocha para fins de Desmonte de Maciços é a primeira das operações a realizar. O
objectivo consiste em abrir espaços, neste caso furos, com distribuição espacial adequada ao
maciço, onde posteriormente se irá alojar o explosivo e os acessórios que facultaria a Detonação
e a consequente fragmentação de rocha.
O presente trabalha traz uma abordagem relacionado as tecnicas de perfuracao bem como o uso
de tratores na escavacao de rochas com uso de laminas e escarificadores, focando nas vantagens,
na diversidade e nas formas de operacao e ainda conta com analise de alguns problemas trazendo
resolucoes dos exercicios dado pelo docente de selecao de maquinaria
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2. Objectivos
2.1. Objective geral
Abordar sobre perfuratrizes, quanto aos tipos e sua forma de realizacao de perfuracao
bem como a aplicacao dos tratores para obras de escavacao e empurro do material
3. Perfuracao
Entenda-se por perfuração de rocha, o perfeito sincronismo de quatro movimentos: impacto ou
percussão, rotação, avanço e limpeza.Impacto ou percussão - sua função é de provocar o
cisalhamento no material a serperfurado (rocha ou refratário).
• Punho;
• Haste;
• Luva de acoplamento;
• Coroa.
A coroa recebe através das hastes e do punho, a energia fornecida pela perfuratriz e a transforma
no trabalho de perfuração. Recebe também o fluxo de ar ou água de limpeza que passa através da
perfuratriz e do punho, desce pelo furo central da haste e é lançado no furo através de orifícios
criteriosamente colocados, de modo a proporcionar a máxima remoção de detritos possível, além
de controlar a poeira, refrigerar as coroas e estabilizar as paredes dos furos.
Os bits, que transformam esta energia mecânica em energia incidente sobre a rocha daí
resultando a perfuração.
meio que permite a evacuação do detritos do furo produzido pelo perfuração. Este meio
de limpeza, pode ser um líquido, um gás ou simplesmente ar comprimido.
6” (63mm a 150mm), não alcançando diâmetros maiores, tais como 9” a 10½” (229mm a
267mm), que têm grande aceitação nas operações de grande porte
Rotação: com esse movimento se faz girar a broca para que se produzam impactos sobre a rocha
em diferentes posições;
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A rotação que gira a coroa entre impactos sucessivos tem como objetivo fazer com que ela atue
sobre os pontos distintos da rocha no fundo do furo. Para cada tipo de rocha e tipo de coroa
existe uma velocidade ótima de rotação.
O movimento de rotação contínuo pode ser produzido por um motor de pistões colocado no
cabeçote da perfuratriz, ou por um motor independente da perfuratriz. Em ambos os casos, a
rotação é reversível, para facilitar a introdução ou a retirada dos segmentos (hastes) da coluna de
perfuração.
Nas minas a céu aberto o pó produzido nas operações de perfuração é usualmente retirado dos
furos com ar comprimido e captado por coletores. Já a limpeza com água é mais utilizada em
minas subterrâneas. A espuma é particularmente utilizada em locais onde o maciço apresenta um
elevado grau de fraturamento. Ela, além de ajudar na elevação de partículas grossas até a
superfície, exerce também a função de revestimento na parede do furo.
Este metodo de perfuracao é muito usado quando se trata de rochas de maior consistencia, ou
seja, duras. Neste, a ferramenta de perfuracao é uma broca tipo tricone. Cada cone possue um
grande numero de dentes de aço (rochas macias e moderadamente duras) ou insertos de
carbetode tungstenio (rochas duras e muito duras) .
A penetração obtida pela aplicação de força e torque sobre a broca, pressionando-a contra a
rocha e fazendo-a girar.
Cada dente, ou inserto (button) , ao ser pressionado contra a rocha, provoca deformação
elastica, esmigalhamento, fraturamento com formação de lascas em uma sucessao igual a
anteriormente descrita para a perfuraçao percussiva. A rotação faz com que os dentes se
sucedam no contacto com a rocha e o desenho dos cones e tal que os dentes não ocupam, a
cada volta da broca, a mesma posiçao ocupada na volta anterior, mas uma posiçao práxima.
Martelo à cabeça – estas perfuradoras realizam duas operações básicas: a rotação e a precursão.
Estas operações são realizadas fora do furo, sendo a energia transmitida pelo martelo através das
varas até ao bit. Os martelos podem ser pneumáticos ou hidráulicos. Actualmente, é possível
identificar os dois tipos de funcionamento no mesmo martelo.
Martelo no fundo – a rotação é igual ao sistema com martelo à cabeça, no exterior do furo; a
percussão é realizada directamente no fundo do furo através da cabeça de perfuração. O
mecanismo de rotação é realizado hidraulicamente, enquanto a precursão pode ser ou pneumática
ou hidráulica.
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A menor energia por impacto, e alta freqüência do golpe favorecem seu emprego em
formações intemperizadas ou com pouca estratificação;
O custo por metro linear em diâmetros grandes e rochas duras é menor que na
perfuratriz rotativa;
O consumo de ar é mais baixo que na perfuratriz de martelo de superfície;
3.4.2.2. Desvantagens
Entretanto, as desvantagens são:
Um cilindro com uma tampa dianteira que dispõe de uma abertura axial, onde são
colocados o punho e as hastes de perfuração;
Um pistão que golpeia, com movimento alternado, o punho da perfuratriz,
transmitindo a onda de choque às hastes;
Uma válvula que regula a passagem de ar comprimido de forma alternada para a
parte anterior e posterior do pistão;
Um mecanismo de rotação para girar a haste de perfuração;
Um sistema de limpeza do furo que permite a passagem do ar pelo interior da
haste.
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Menor consumo de energia: as perfuratrizes hidráulicas consomem 1/3 da energia por metro
perfurado, quando comparadas com as perfuratrizes pneumáticas;
Menor desgaste dos acessórios de perfuração;
Maior capacidade de perfuração: devido à melhor transmissão de energia, as velocidades de
penetração em perfuratrizes hidráulicas são 50 a 100% maiores que nas perfuratrizes
pneumáticas;
Melhores condições ambientais: a ausência de escape de ar resulta em menores níveis de
ruído quando comparadas com as perfuratrizes pneumáticas;
Maior flexibilidade de operação: é possível variar a pressão de acionamento do sistema, a
energia por impacto e a freqüência de percussão;
Maior facilidade de automatização: os equipamentos são mais aptos para automação das
operações, tais como, troca de haste, mecanismos antitravamento etc.
A perfuratriz percussiva reproduz esses movimentos. Embora chamada apenas percussiva, ele, na
realidade, produz um giro na broca, imediatamente após cada golpe. Esse giro sempre de um
pequeno arco de círculo é, portanto, descontínuo. Desta maneira reproduz as perfurações
manuais, caracterizadas por outros tipos:
O agente na perfuracao por percursao é uma ferramente em forma de cunha que actua sobre a
rocha por impactos sucessivos , entre cada dois impactos a ferramenta recua uma pequena
distancia e gira de um pequeno Angulo para percurtir em posicao diferente de anterior
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A força de contacto é uma acção que permite que os fenómenos de perfuração se realizem
nas melhores condições. Desta forma, é possível identificar o que sucede quando a força de
contacto é excessiva ou deficiente. Para os casos em que a força de contacto é excessiva a
consequência imediata é a diminuição da velocidade de penetração. O facto, de existir uma maior
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A limpeza das partículas é efectuada através de fluido (agua, óleos, espumas, etc.) ou ar. Este
fluido/ar é injectado sobre pressão até ao fundo do furo através das varas, existindo no bit umas
aberturas que permitem a expulsão do fluido/ar. A limpeza, no caso mais comum, é realizada de
dentro para fora: o fluido/ar sai pelo bit e o material é expulso ao longo das paredes do furo. As
partículas que são evacuadas do furo, no caso de mina a céu aberto, são captadas pelo
equipamento e reencaminhadas para um separador. Este separador divide as partículas em duas
gamas granulométricas e tem duas saídas de evacuação.
Para que a Limpeza do furo seja realizada de forma eficaz as velocidades de ascensão dos
detritos variam no caso do ar como veículo de transporte, entre 15 e 30 m/s.
Em alguns casos a limpeza do furo é utilizada para realizar controlo de teores do material,
sendo uma prática comum dos geólogos de campo para identificarem ao pormenor os teores do
bloco que está a ser objecto de perfuração. Este método de log in permite identificar exactamente
quais os teores do bloco segundo a malha de perfuração.
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O material removido como detritos pode também ser utilizado para realizar o tamponamento
do furo no momento da colocação do explosivo, procedimento que permite reduzir custos globais
no que diz respeito a todo o processo de desmonte.
Os equipamentos sobre rastos são mais utilizados em condições em que os terrenos sobre os
quais se movimentam apresentam irregularidades e dificuldades de locomoção para pneus. Os
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equipamentos deste tipo são de comum utilização na indústria mineira especialmente nas
explorações a céu aberto e com o objectivo de perfurações de produção. Estes equipamentos
apresentam algumas desvantagens no que diz respeito à sua mobilidade que é reduzida. As
vantagens que apresentam são a sua utilização em condições extremas do terreno e maior
estabilidade do equipamento no momento de perfuração, evitando assim erros de desvios dos
furos.
Os equipamentos sobre pneus apresentam uma grande mobilidade no que diz respeito à
velocidade de deslocação e ao facto de serem mais facilmente manobráveis. Na prospecção
mineira a céu aberto é comum a utilização de camiões de perfuração sobre rodas. Em trabalhos
em meio urbano para desmonte de pequenos blocos de rocha, existem equipamentos que se
adaptam a estas circunstâncias.
A escolha do tipo de braço faz-se em função da natureza do trabalho a realizar. Por exemplo se
em um determinado local, tenho que realizar vários furos que se encontram no mesmo
enfiamento e a curtas distâncias não movimento a maquina para realizar os furos, apenas executo
a operação de alongar o braço de perfuração.
No caso do braço fixo necessito sempre de movimentar o equipamento para realizar outro
furo.
Quando se pretende realizar um trabalho de perfuração, existem vários factores outros a ter em
conta no momento da eleição dos meios de perfuração, pelo qual é possível obter varias
combinações. Alguns dos factores que se deve considerar são: o diâmetro dos furos, a sua
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O aparelho de perfuração é constituído de uma forma genérica pelo martelo, o adaptador de vara
(elemento de transmissão da energia – shank), os acoplamentos (encaixes da vara ao adaptador e
as varas), as varas (rods), e as brocas (bits).
O principal objectivo das roscas é portanto permitir que uma transmissão eficiente de energia se
faça à vara e ao bit, pelo que aquelas, devem apresentar determinado tipo de características, no
que diz respeito ao ângulo de flanco e ao passo da rosca. Para o mesmo diâmetro se obtivermos
um passo maior juntamente com um flanco menor, esta situação permite uma fácil remoção da
vara.
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O sistema de limpeza, na maioria dos casos é realizado através do shank. Neste adaptador de
haste é possível identificar um orifício que se encontra entre as estrias e a rosca e que permite a
entrado da agulha de limpeza e permitindo a remoção ds detritos.
Os adaptadores variam quanto ao seu diâmetro e ao número de estrias que apresentam. É através
destas estrias que a energia de impacto e de rotação é transmitida às varas.
As varas são elementos de perfuração sujeitos a desgaste em duas localizações. A principal zona
de desgaste da vara é a rosca de encaixe ao adaptador de haste, nos equipamentos de perfuração
mais modernos, e nos acoplamentos para equipamentos mais antigos.
Por outro lado, as varas estão sujeitas a constantes forças de impactos, e por efeito deste
fenómeno ocorre a encurvadura da vara. É fundamental do ponto de vista operativo ter em conta
este efeito, devido ao facto de reduzir o tempo útil de vida do adaptador de haste, assim como
todo o conjunto de encaixe quando se utiliza mais do que uma vara de perfuração. A encurvadura
da vara vai provocar no momento da execução do furo um desvio considerável do mesmo,
impedindo desta forma que o alinhamento dos furos seja o idealizado.
3.8. Classificacao
As brocas podem ser classificadas em:
As brocas de perfuração utilizadas para perfuração rotativa e percussiva-rotativas são de dois tipos:
Apresentam uma forma ligeiramente cónica onde a parte mais larga está em contato com o furo,
com objetivo de evitar que a broca fique preso ao fundo do furo.
3.9. Problemática
Nas brocas de extencao o avanço da perfuração é feita atravez de adicao sucessiva de hastes
rosqueadas na broca aumentando o seu comprimento. A primeira haste introduzida no furo é a
que mais vai trabalhar, logo mantida essa situacao sera a primeira a atingir o limite de fadiga,
rompendo-se ou sendo descartada das demais. Essa situacao indesejada é evitada com o rodizio
das hastes. Dessa maneira todas as hastes empregadas na perfuracao de um certo numero de
furos envelhhecem simultaneamente, isto é, perfuram o mesmo numero de metros.
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Dados
Altura da haste = 3m
Numero de haste = 6m
Resolucao
Nh + 1
𝐾=
2
4+1
𝐾=
2
K= 2,5
Entao
Observacoes
Em numero de haste sao empregues 4 hastes por cada perfuracao uma vez que o furo somente
tem 12 metros e olhando para a altura das hastes, as 4 preechem o furo as outras 2 ficando para o
caso como reserve para o seu posterior uso tomando em conta o sequeciamento.
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4. Máquinas tratoras
4.1. Tratores de esteiras
Trator é a máquina automotora especialmente construída para empurrar outra(s) máquina(s). e/ou
acionar implemento(s) a ela adaptado(s), podendo ser:
b) De roda – trator que se movimenta sobre rodas, podendo ter chassis rígido ou articulado; c)
De tração combinada – trator que se movimenta sobre rodas e esteiras, podendo ter chassis rígido
ou articulado.
Esse conjunto é fechado através de um pino mestre que possui a característica de ser removível
em relação aos outros pinos que são fixados com maior pressão.
O trator possui uma roda dentada (motriz) que se engrena nas buchas da esteira proporcionando a
força de tração que impele os roletes a se deslocarem sobre os elos fixos das sapatas.
As sapatas normais (standard) dos tratores são dimensionadas para distribuir ao solo uma pressão
de 0,5 kgf/cm2, referente ao peso total do trator.
4.1.3. Desvantagens:
• Possui pequena velocidade de trabalho;
• Não pode ser usado para deslocamentos longos;
• exige cuidados especiais ao se deslocar em superfícies acabadas ou duras.
a) Gerais de reboque;
d) Como unidade carregadora, em terrenos impróprios para máquinas sobre rodas, quando
dotado de concha frontal;
4.3.2. Desvantagens:
a) Reta;
b) Angulada;
c) Ajustável;
d) Inclinável
Tem esse equipamento outras denominações, como: trator de lâmina reta, ou trator de “queixo
duro”. (“bulldozer”).
O implemento colocado no trator é um robusto suporte metálico que tem à sua frente uma lâmina
de aço montada perpendicularmente ao eixo longitudinal do trator.
bordas constituídas com aço extremamente duro, para melhor resistir à abrasão. (São bordas
substituíveis).
É o equipamento indicado para escavação e transporte dos materiais em linha reta, desmonte de
materiais e rochas pouco duras, deslocamento de blocos de pedra. Isto tudo, devido à sólida
construção oferecida pelo conjunto máquina/lâmina.
Outras designações atribuídas a esse equipamento: trator de lâmina oblíqua, “angledozer”. A sua
lâmina é de construção semelhante à do “bulldozer”. A diferença está no sistema de suporte da
lâmina o qual permite, além dos movimentos de elevação e abaixamento, o posicionamento da
lâmina de forma perpendicular (reta) ou formando ângulos com o eixo longitudinal do trator (O
usual é de até 25°, à esquerda ou à direita).
A lâmina poderá ser movida e fixada em uma nova posição em relação a um eixo horizontal,
aumentando ou diminuindo o seu ângulo de ataque, em relação ao terreno.
Essa montagem permite “rolar” a terra na frente da lâmina, com melhor aproveitamento no
transporte do material.
Também chamado de tiltedozer (“tiltdozer”), é outra forma de dar outra fixação para a lâmina em
relação a um plano de apoio do conjunto de esteiras. O equipamento efetua com essa nova
disposição, cortes a meia encosta e abertura de valetas.
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60 ∗ C ∗ E ∗ f ∗ η
𝑃ℎ =
T
E = eficiência do trabalho;
f = fator de empolamento ;
4.6. Escarificadores
Para auxiliar a desagregação de terrenos e pavimentos, são utilizados equipamentos auxiliares de
escavação como os escarificadores (“rooters”) ou de porte mais reforçado como os empregados
na remoção de troncos de árvores (“rooters ripers”).
Os escarificadores são hastes de aço, dotadas de uma ponta substituível, também de aço, porém
de maior dureza. Essas hastes são cravadas no solo e arrastadas pela força de tração de um trator
ou de uma motoniveladora.
a) Os custos dos serviços de escarificação devem ser sempre comparados com outros
métodos de desagregação (devido a serem um pouco caros);
4.7. Problematica
Qual a producao obtida por um trator de esteiras modelo D10R equipado de um escarificador de
um dente, considerando que o espacamento entre as passadas é de 1m, desenvolve uma
velocidade media entre 1.8km/h (considerando manobra). A distancia percorrida em um passe é
de 100m e requer um tempo de 0,25 min para levanter o escarificador, articular, girar, e baixar
novamente. A profundidade de penetracao de 600mm e que o equipamento dedicado apenas a
escarificar sem executar servicos de empurrar material com uma utilizacso de 80%. Considere
que o material desmontado possui empolamento de 30% apos a escarrificacao.
Resolucao
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Dados
U = 80%
V = 1.8km/h
D = 100m
t = 0,25 min
profundidade = 600mm
e = 30%
modelo D10R
resolucao
T = tf + tv
100𝑚
T = 0.06 + 0.25 min
1.8𝑘𝑚/ℎ
𝑇 = 3.58𝑚𝑖𝑛
Horas/ciclo = 60min/tc
𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑎𝑜
= 𝐷 ∗ 𝐸 ∗ 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎𝑐𝑎𝑜
𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
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𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑎𝑜
= 100 ∗ 1 ∗ 0.6
𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑎𝑜
= 60 𝑚3/𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑎𝑜 𝑝𝑜𝑟 ℎ𝑜𝑟𝑎 = ∗
𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑎
b) estime a producao para operacao de escarificacao em tempo integral para uma eficiencia de
80% e trator equipado com escarrificador unico e condicoes ideais de operacao.
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A estimative de producao para este tipo de operacao é observada atravez de uso de gráficos de
cálculo de produção em Gráficos de Produção Estimada do Ríper, cujo o grafico das operacoes
encontra-se em anexo 2
d) dados
E = 80%
Resolucao
Vs = massa/ densidade
Vs = 1300/ 2,99
Vs = 434,78 m3
Baseando se nos graficos os seguintes equipamentos podem atender a esta producao: D9R, D10R
e D11R. as tabelas em anexo 5
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5. Conclusao
A perfuracao é uma das principais atividades na mineração, uma vez sendo a primeira actividade
antes do desmonte necessario é verificar todas as condicoes necessarias de trabalha para maior
eficiencia e para que o projecto seja economico, observando factores relacionados a vida util das
brocas e hastes bem como as condicoes de seguranca e saude.
O uso de tratores visando eficiência dos equipamentos, a sua disponibilidade física, a capacidade
e tipo de equipamento a ser utilizado, garantindo maior flexibilidade no processo de operação de
escavação e carregamento em mina de lavra a céu aberto influencia na produtividade de qualquer
empreendimento, mas tambem para o uso destes deve tambem se observar a distancia em que
estarao em operacao Segundo as recomendacoes dadas pelo fabricante.
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6. Referencias bibliograficas