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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL

• LUIZA SILVA MEDEIROS – 407475

SOCIOLOGIA E SOCIEDADE

O capítulo se inicia narrando três diferentes situações(da eleição, da


universidade e da greve), apesar de serem casos diferentes, todos tem algo em
comum: a influência da sociedade sobre o comportamento e decisões do
individual. Na situação da eleição, por exemplo, mostra que na maioria das vezes
o indivíduo escolhe seu candidato se baseando na preferência da maior parte
daquela sociedade.
De acordo com Durkheim, a sociedade é um conjunto de regras e normas que
não são pensadas apenas por uma pessoa, mas sim pelo consenso do coletivo,
servindo para organizar e orientar cada um dos indivíduos perante a sociedade.
Essa forma de organização é perpetuada através de leis, por exemplo e
independente do indivíduo concordar ou não, devem ser seguidas afim de
manter a ordem, sendo definido como fato social coercitivo. Além disso,
Durkheim acreditava que as ideias, ações e forma de agir das pessoas estão
diretamente ligadas ao meio em que vivem. Por exemplo, uma criança não nasce
sabendo as normas que deverá seguir ao longo da vida, e é por isso que a
sociedade educa essas crianças para que aprendam como se comportar em
sociedade. É definido como fato social exterior.
Para Max Weber, a sociedade não está acima do indivíduo como pensa
Durkheim. Para ele, a sociedade é definida como um conjunto de ações que um
indivíduo isolado tem influenciado pelas ações dos outros que estão a sua volta.
Como no caso ilustrado no início do capítulo, onde o eleitor escolhe um
candidato baseado na escolha da maioria. Esse tipo de sociedade é definida como
ação social. Seguindo essa linha de raciocínio, existem 4 tipos diferentes de ação
social:

• Tradicional: determinada por um costume enraizado.


• Afetiva: Ação determinada pelos sentimentos despertados no indivíduo
isolado.
• Racional em relação a valores: Ação determinada pelo valor atribuído, seja
ele financeiro, político, religioso.
• Racional em relação a fins
Para Karl Marx, a sociedade começa a partir das relações estabelecidas entre os
homens para a produção dos meios básicos de sobrevivência, como a construção de
abrigos e ferramentas. Seguindo por esse raciocínio de que a sociedade é definida
pela produção, existem dois grupos a serem diferenciados: os
capitalistas(dominantes) e o proletariado(dominados). Os capitalistas são os
detentores dos meios de produção e do lucro e o proletariado são aqueles que não
possuem nada além da disposição para o trabalho, sendo colocados na posição de
subordinados. Essa sociedade, denominada capitalista, só existe quando ambos
entram em relação: o capitalista fornecendo os meios de produção para obter lucro
e o proletariado fornecendo sua mão de obra para obter um salário. Dessa forma,
podemos refletir sobre como essas duas divisões afetam o indivíduo isolado, pois a
posição na qual ele pertence influencia diretamente no seu comportamento perante
a sociedade.

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