O capítulo se inicia narrando três diferentes situações(da eleição, da
universidade e da greve), apesar de serem casos diferentes, todos tem algo em comum: a influência da sociedade sobre o comportamento e decisões do individual. Na situação da eleição, por exemplo, mostra que na maioria das vezes o indivíduo escolhe seu candidato se baseando na preferência da maior parte daquela sociedade. De acordo com Durkheim, a sociedade é um conjunto de regras e normas que não são pensadas apenas por uma pessoa, mas sim pelo consenso do coletivo, servindo para organizar e orientar cada um dos indivíduos perante a sociedade. Essa forma de organização é perpetuada através de leis, por exemplo e independente do indivíduo concordar ou não, devem ser seguidas afim de manter a ordem, sendo definido como fato social coercitivo. Além disso, Durkheim acreditava que as ideias, ações e forma de agir das pessoas estão diretamente ligadas ao meio em que vivem. Por exemplo, uma criança não nasce sabendo as normas que deverá seguir ao longo da vida, e é por isso que a sociedade educa essas crianças para que aprendam como se comportar em sociedade. É definido como fato social exterior. Para Max Weber, a sociedade não está acima do indivíduo como pensa Durkheim. Para ele, a sociedade é definida como um conjunto de ações que um indivíduo isolado tem influenciado pelas ações dos outros que estão a sua volta. Como no caso ilustrado no início do capítulo, onde o eleitor escolhe um candidato baseado na escolha da maioria. Esse tipo de sociedade é definida como ação social. Seguindo essa linha de raciocínio, existem 4 tipos diferentes de ação social:
• Tradicional: determinada por um costume enraizado.
• Afetiva: Ação determinada pelos sentimentos despertados no indivíduo isolado. • Racional em relação a valores: Ação determinada pelo valor atribuído, seja ele financeiro, político, religioso. • Racional em relação a fins Para Karl Marx, a sociedade começa a partir das relações estabelecidas entre os homens para a produção dos meios básicos de sobrevivência, como a construção de abrigos e ferramentas. Seguindo por esse raciocínio de que a sociedade é definida pela produção, existem dois grupos a serem diferenciados: os capitalistas(dominantes) e o proletariado(dominados). Os capitalistas são os detentores dos meios de produção e do lucro e o proletariado são aqueles que não possuem nada além da disposição para o trabalho, sendo colocados na posição de subordinados. Essa sociedade, denominada capitalista, só existe quando ambos entram em relação: o capitalista fornecendo os meios de produção para obter lucro e o proletariado fornecendo sua mão de obra para obter um salário. Dessa forma, podemos refletir sobre como essas duas divisões afetam o indivíduo isolado, pois a posição na qual ele pertence influencia diretamente no seu comportamento perante a sociedade.