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4 PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) foram institucionalizadas no


SUS por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC)
e contemplam as diretrizes e responsabilidades institucionais para oferta de serviços e produtos
de homeopatia, medicina tradicional chinesa/acupuntura, plantas medicinais e fitoterapia, além
da medicina antroposófica e termalismo social/crenoterapia. A PNPIC foi aprovada em 2006, a
partir da Portaria GM/MS nº 971/2006, sendo ampliada em 2017, através da Portaria GM/MS nº
849/2017, que realizou a inclusão das práticas de: arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular,
meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala,
terapia comunitária integrativa e yoga, totalizando 19 PICS (BRASIL, 2018).

As PICS ampliam as abordagens de cuidado e as possibilidades terapêuticas para os


usuários, garantindo uma maior integralidade e resolutividade da atenção à saúde (BRASIL,
2018). Segundo o Caderno da Atenção Básica: diretrizes do NASF (2009) A inclusão da PICs
nas ações de estratégias de atenção em Saúde da Família, portanto, está de acordo com os
princípios de universalidade, integralidade e equidade que estruturam o SUS. A partir de 2006,
a Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC), que definiu a acupuntura como prática multiprofissional, isto é,
como especialidade de todas as categorias profissionais de saúde de nível superior, garantindo
assim que o Profissional de Educação Física possa aplicar as mesma.

Dentre tantas práticas que podem ser realizadas e estão descritas na PNPIC a que foi
utilizada durante o processo de estágio foi a Auriculoterapia. Segundo Prado, Kurebayashi e silva
(2012) A auriculoterapia, ou acupuntura auricular, faz parte de um conjunto de técnicas
terapêuticas baseadas nos preceitos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Atualmente, é
uma das práticas orientais mais populares em diversos países e tem sido amplamente
utilizada na assistência à saúde.

Outro aspecto importante da auriculoterapia é sobre seus efeitos no tratamento de LER e


DORT que Segundo Araújo, Zampar e pinto (2006) Na conclusão de seu trabalho ao
observamos os resultados obtidos sobre os efeitos da Auriculoterapia no tratamento de
indivíduos acometidos por distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (dort)/ lesões por
esforços repetitivos (ler) que a auriculoterapia proporciona múltiplos benefícios podendo esta ser
uma técnica de tratamento auxiliar no tratamento destes indivíduos.

Tanto quanto a “zumba” o tratamento de auriculoterapia seus benefícios ficaram famosos


na comunidade. Fazíamos visitas todos os dias e onde parávamos sempre enchia de pessoas tanto
para fazer quanto para perguntar o que era. Desta forma muitas conversas e orientações sobre
saúde ia acontecendo. Debates sobre direito à saúde, sobre como era a comunidade antes do
Porto, sobre a mariscagem em todo seu processo. Foi possível avaliar nessa conversa o quanto o
povo, apesar de todas as dificuldades, gostam de morar na ilha.

Os Resultados foram muito rápido, por onde a gente passava as pessoas comentavam o
quanto tinha sido bom o tratamento e que as queixas que sentiam tinha passado, como por
exemplo dores nas articulações, dores na coluna, dores musculares ,ansiedade, estresse e insônia.
Essa prática foi ponto fundamental do nosso estágio, a partir da auriculoterapia nos foi permitido
visitas domiciliares, conversas mais íntimas sobres as demandas de saúde e, para além da
auriculoterapia, os atendimentos nos levava a orientações sobre atividade física, alimentação
saudável, cuidados com os animais domésticos ou não entre outros temas.

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