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Ato número:   2157

Data de 08/01/2007
elaboração:
Data de
31/01/2007
publicação:
Processo: 02.06.054794.0
Assunto: Parcelamento do Solo
Tipo de ato: Lei Complementar
Autor(es): Executivo Municipal
Ano do
367 2006
Projeto: projeto:
Ano do
Autógrafo: 1125 2006
autógrafo:

Observações:
2224/2007, 2303/2008, 11748/2008, 2318/2008, 137/2007,
Legislações 138/2007, 011/2008, 008/2008, 2309/2008, 207/2007,
complementares 2219/2007, 2254/2008, 331/2008, 2263/2008, 2290/2008,
e/ou 2288/2008, 2297/2008, 479/2008, 480/2008
Regulamentadoras
:

Ementa:
DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO.
 
Conteúdo:
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei Complementar nº
367/2006, de autoria do Executivo Municipal e eu promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - Esta lei visa estabelecer normas para a execução da política urbana no
Município de Ribeirão Preto, através do pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade, garantindo o bem-estar de seus habitantes e um meio ambiente
ecologicamente equilibrado, para as presentes e futuras gerações, conforme disposto
na Constituição Federal, na Lei Nº 10.257/01 - Estatuto da Cidade - e em
conformidade com a Lei Complementar Nº 501 - Plano Diretor de Ribeirão Preto e de
suas alterações.

Artigo 2º - Constituem objetivos desta lei:

I - estabelecer normas e condições para o parcelamento, uso e ocupação do solo no


Município de Ribeirão Preto, de observância obrigatória por parte dos agentes públicos
e privados;

II - promover o desenvolvimento ordenado do espaço físico, disciplinando o uso do


solo para que as diversas atividades se distribuam de forma equilibrada pelo território,
visando à constituição de unidades de ocupação planejada, conforme disposto no
Plano Diretor, porém evitando conflitos entre as mesmas;

III - prover a cidade com áreas para implantação de equipamentos comunitários,


notadamente os da área de educação e saúde, conforme disposto na Constituição
Federal;

IV - compatibilizar o uso do solo com o sistema viário de forma que o trânsito local de
acesso às edificações interfira o mínimo possível no trânsito de passagem e que as
atividades consideradas pólos geradores de tráfego não venham a comprometer a
fluidez do sistema viário nas áreas de entorno das mesmas;

V - garantir que o parcelamento do solo urbano atenda ao aumento populacional,


visando à continuidade da malha urbana, evitando-se a formação de vazios e
propondo o adensamento adequado às condições geomorfológicas das diferentes áreas
que compõem o território do município; e

VI - garantir que o parcelamento do solo urbano atenda aos diversos segmentos


sociais de forma equilibrada no território do município, priorizando que os
parcelamentos para população de baixa renda situem-se próximo a equipamentos
comunitários e ao transporte público, estimulando as formas integradas à moradia
para população de baixa renda; e

VII - compatibilizar o parcelamento do solo com as condições ambientais, com a infra-


estrutura básica e com a capacidade de ampliação dos serviços públicos para o correto
atendimento à população, visando um desenvolvimento sustentável.

Artigo 3º - Para efeito de aplicação desta lei, são adotados os conceitos e definições
arroladas no glossário que integra o Anexo I, parte integrante desta lei.

CAPÍTULO II
DA DIVISÃO TERRITORIAL
Artigo 4º - O território do Município de Ribeirão Preto fica dividido em zona urbana,
zona de expansão urbana e zona rural.

I - Zona urbana é aquela delimitada pelo perímetro urbano, linha divisória entre a
zona urbana e a zona de expansão urbana;

II - Zona de expansão urbana é aquela delimitada pelo perímetro de expansão urbana,


localizada entre a zona urbana e a zona rural;

III - Zona rural é aquela constituída pelas demais áreas que não fazem parte nem da
zona urbana, nem da zona de expansão urbana.

Parágrafo Único - As zonas urbana, de expansão urbana e rural, encontram-se


demarcadas no mapa que compõe o Anexo III parte integrante desta lei.

Artigo 5º - O Poder Executivo, mediante legislação específica, descreverá os


perímetros: urbano e de expansão urbana; conforme demarcados no mapa que
compõe o Anexo III.

Parágrafo Único - O Poder Executivo poderá alterar o perímetro das zonas urbana e de
expansão urbana mediante legislação específica, baseado em justificativa técnica
elaborada por técnicos de entidades afins, tais como Conselho Municipal de
Urbanismo, quando for o caso.

Seção I
Do Macrozoneamento

Artigo 6º - As zonas urbana, de expansão urbana e rural ficam subdivididas nas


seguintes macrozonas, delimitadas no mapa que integra o Anexo III desta lei:

I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas dotadas de infra-


estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são
permitidas densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao
Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito Botucatu-
Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita;

II - ZUC - Zona de Urbanização Controlada: composta por áreas dotadas de condições


geomorfológicas adequadas, mas com infra-estrutura urbana insuficiente, incluindo as
faixas externas ao Anel Viário Contorno Sul e Anel Viário Contorno Norte onde são
permitidas densidades demográficas baixas e médias;

III - ZUR - Zona de Urbanização Restrita: composta principalmente por áreas frágeis e
vulneráveis à ocupação intensa, correspondente à área de afloramento ou recarga das
Formações Botucatu - Pirambóia (Aqüífero Guarani) - conforme especificado no Plano
Diretor e no Código do Meio Ambiente, onde são permitidas baixas densidades
demográficas, incluindo grande parte da Zona Leste e parte da Zona Norte do
Município;

IV - ZR - Zona Rural: composta pelas demais áreas do território municipal destinadas


ao uso rural, agro-industrial, e a equipamentos de uso público de influência municipal
ou inter-municipal;

V - ZPM - Zona de Proteção Máxima: composta pelas planícies aluvionares (várzeas);


margens de rios, córregos, lagoas, reservatórios artificiais e nascentes, nas larguras
mínimas previstas pelo Código Florestal (Lei Federal Nº 4771) e pelo Código do Meio
Ambiente do Município; áreas cobertas com vegetação natural demarcadas no mapa
do Anexo II; e demais áreas de preservação que constem do Zoneamento Ambiental,
do Plano Diretor e do Código do Meio Ambiente;

VI - ZID - Zonas de Impacto de Drenagem: composta por áreas sensíveis à drenagem,


onde seu impacto incrementa diretamente às enchentes municipais. Estas áreas
devem obedecer critérios rigorosos no dimensionamento do sistema de drenagem,
descritos no Plano Diretor de Drenagem Urbana, para mitigar ou compensar eventuais
impactos relativos à drenagem urbana.

Seção II
Das Áreas Especiais

Artigo 7º - Ficam instituídas as seguintes Áreas Especiais, sujeitas a limitações


urbanísticas específicas, além daquelas incidentes nas macrozonas em que se
encontrem localizadas:

I - AQC: Área Especial do Quadrilátero Central, que abrange a área urbana situada
entre as avenidas Nove de Julho, Independência, Francisco Junqueira e Jerônimo
Gonçalves, a qual será objeto de programa de reestruturação e requalificação urbana.

II - AIS -1: Áreas Especiais de Interesse Social -Tipo 1, que constituem áreas onde
estão situados loteamentos residenciais de média e baixa renda ou assentamentos
informais, parcialmente destituídos de condições urbanísticas adequadas; destinadas à
recuperação urbanística e provisão de equipamentos sociais e culturais e à
regularização fundiária, atendendo legislações específicas.

III - AIS - 2: Áreas Especiais de Interesse Social - Tipo 2, composta por áreas
desocupadas, propícias para o uso residencial onde se incentiva a produção de
moradias para as faixas de renda média e baixa ou de habitações de interesse social,
especialmente mediante a formação de cooperativas habitacionais; consórcio
imobiliário e/ou loteamentos de interesse social;

IV - AID - Áreas Especiais Industriais, destinadas à implantação de atividades


industriais com risco ambiental alto e moderado, de atividades comerciais e de
prestação de serviços, localizadas principalmente em Distritos Industriais e junto às
rodovias, pela facilidade do transporte de cargas, onde fica proibido o uso residencial;
V - APAT - Área Especial para Pólo de Alta Tecnologia, destinada à implantação de Pólo
de Alta Tecnologia, conforme previsto no Plano Diretor;

VI - ABV - Área Especial do Boulevard, composta pela área contida no polígono


compreendido entre a Av. Nove de Julho, a Av. Antônio Diederichsen, Av. Presidente
Vargas, R. José Leal, Av. Vereador Manir Calil, R. Moreira de Oliveira, Av. Caramuru,
R. Conde Afonso Celso, Av. Santa Luzia até Av. Nove de Julho, para incremento do
comércio local;

VII - APR - Áreas Especiais Predominantemente Residenciais compostas por bairros


residenciais unifamiliares situados na ZUP - Zona de Urbanização Preferencial contidas
nos Subsetores S1 (parte), S2, S3 e S5 (parte).

a) As atividades não residenciais que afora aos corredores comerciais, somente


poderão ter atividades que não sejam incômodas ao seu entorno, no tocante a ruídos
após às 22 horas, odores, vibrações e que não caracterizem pólos geradores de
tráfego e com risco ambiental 0,5, conforme tabela V-C do anexo V, complementados
pelas atividades de consultórios, escritórios, lojas, salão de beleza e ginástica;

b) Os casos omissos, serão definidos por “comissão especial” nomeada pelo executivo
municipal.

VIII - AER - Áreas Estritamente Residenciais, composta por áreas estritamente


residenciais, como tal definidas nos loteamentos e condomínios registrados em
cartório, pelas chácaras ou sítios de recreio e similares e pela área contida no subsetor
S-4 e o loteamento Jardim Califórnia, flexibilizando-se as áreas a menos de 100m das
rodovias, opcionalmente permitindo-se atividades não incômodas.

IX - ABP - Área Especial de Bonfim Paulista, composta pelo núcleo urbano central
deste Distrito, integrante do patrimônio histórico do Município;

X - APG - Área Especial de Proteção à Paisagem, composta pelos eixos visuais


significativos da cidade e pelas áreas de entorno de parques e remanescentes de
vegetação natural, nas quais serão estabelecidos gabaritos e usos específicos, com
vistas à proteção da paisagem;

XI - APU - Área Especial para Parque Urbano, composta por áreas propícias à
implantação de Parque Urbano, notadamente as APP’s e os remanescentes de
vegetação natural, mediante parceria, permuta, doação ou compra por parte do
Município;

XII - AEA - Área Especial de Aeroportos: incluir e demarcar no mapa da zona urbana
anexo a presente lei a delimitação desta área conforme as influências viárias e Curvas
de Ruídos.

§ 1º - Os limites territoriais das Áreas Especiais de Interesse Social serão revistos e


atualizados anualmente mediante lei encaminhada pelo Executivo;
§ 2º - As avenidas, ruas e praça mencionadas na descrição do polígono descrito no
inciso VI, em toda a sua extensão, não serão consideradas estritamente residenciais,
exceto a Avenida Benedito Rodrigues que, do seu início até a Rua Ércole Verri,
permanece como estritamente residencial.

Artigo 8º - Os limites e a localização das áreas especiais contidas no artigo anterior,


encontram-se fixados, para efeito de aplicação desta lei, no mapa que compõe seu
Anexo IV.

CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES E USOS URBANOS

Seção I
Do Uso Residencial

Artigo 9º - O uso residencial será autorizado em qualquer local na zona urbana e de


expansão urbana, exceto:

I - Nas Zonas de Proteção Máxima - ZPM;

II - Nas Áreas Especiais Industriais tipo 1 e tipo 2 - AID - 1 e AID - 2;

III - Numa faixa de 100 m (cem metros) ao longo das Rodovias:

a) Anhanguera;

b) Abraão Assed;

c) Cândido Portinari;

d) Rodovia Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário Contorno Sul), nas áreas localizadas
entre a Rodovia Atílio Balbo até a Rodovia Mário Donegá.

§ 1º - Ao longo das demais áreas que compõem a Rodovia Antônio Duarte Nogueira
(Anel Viário Contorno Sul) e da Via Expressa que liga Ribeirão à Bonfim Paulista (SP
328) o uso residencial só será permitido após uma faixa de 20 (vinte) metros depois
da área destinada às marginais, devendo esta faixa ser arborizada, podendo ser
incluídas no percentual de sistema de áreas verdes no caso de loteamentos,
condomínios e desmembramentos;

§ 2º - A faixa de 20 (vinte) metros descrita no parágrafo 1º poderá ainda, ser


destinada a uso exclusivamente comercial, prestação de serviço ou industrial, para
atividades com índice de risco ambiental 0,5 conforme disposto nesta lei;

§ 3º - Na Rodovia Antônio Machado Santana, pelo lado direito, desde o seu início,
junto à Rodovia Anhanguera, até o Córrego da Limeira e pelo lado esquerdo desde o
seu início até uma distância de 1.500 m (um mil e quinhentos metros) da Rodovia
Antônio Duarte Nogueira, sentido Araraquara, aplica-se o disposto nos parágrafos 1º e
2º, acima.

IV - Na rodovia Alexandre Balbo no trecho compreendido entre a rodovia Anhangüera


e rodovia Atílio Balbo, numa faixa de 170m lado externo e 100m lado interno a
rodovia. Defronte a loteamentos residenciais existente somente em sua extensão, será
possível o uso residencial ou misto entre a rodovia e o loteamento existente, mitigado
o ruído inconveniente à saúde dos moradores.

Artigo 10 - As residências deverão respeitar o mínimo de 100 metros contados a partir


da face externa da pista de velocidade ao longo das rodovias, conforme item III do
artigo 9º.

§ 1º - Em casos especiais justificados tecnicamente e aprovados por “comissão


especial”, indicada pelo executivo municipal, poderá ser tolerada a redução desta faixa
para a ocupação residencial;

§ 2º - Os lotes com edificações ou não de uso residencial já implantados, poderão ter


seus usos alterados, desde que seja compatível com as atividades determinadas
nestas faixas;

§ 3º - VETADO.

Seção II
Dos Usos Não Residenciais

Artigo 11 - A autorização para instalação de usos e atividades não residenciais, em


edificações novas ou existentes, na zona urbana e de expansão urbana dependerá do
cumprimento das normas urbanísticas contidas nesta lei, no Código do Meio Ambiente
e no Código de Obras, além das relativas aos limites máximos admissíveis de geração
de incomodidade em relação ao uso residencial, do potencial de intensificação do
tráfego e do risco ambiental.

§ 1º - Os usos e atividades urbanas são classificados, quanto aos incômodos que


geram, na Tabela V - B do Anexo V, parte integrante desta lei;

§ 2º - Os usos e atividades comerciais e de prestação de serviços com risco ambiental,


encontram-se listados na Tabela V - C do Anexo V;

§ 3º - Os usos e atividades industriais e seus respectivos índices de risco ambiental


encontram-se listados na Tabela VII - A do Anexo VII;

§ 4º - A classificação apresentada nas tabelas a que se referem os parágrafos


anteriores deste artigo, poderá ser alterada para níveis mais ou menos restritivos de
localização, em função de análise especial realizada com base nos requisitos abaixo:
a) exigências federais, estaduais, municipais e normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT e demais normas pertinentes, com relação à poluição sonora
e demais emissões poluidoras de qualquer natureza, analisadas e avaliadas de acordo
com o Código do Meio Ambiente;

b) análise de localização, de exigências sanitárias municipais e do índice de risco


ambiental, efetuadas pelo Grupo de Licenciamento Ambiental da Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental;

c) análise de trânsito, quando for o caso, a ser efetuada pelos órgãos competentes;

d) análise quanto à segurança pública, quando for o caso, a ser efetuada pelos órgãos
competentes.

Artigo 12 - A instalação de usos e atividades urbanas não residenciais deverão


obedecer às seguintes normas de localização:

I - Os usos classificados como incômodos à vizinhança e geradores de incômodos de


tráfego no nível 2 - GIT-2 - somente poderão ser instalados ao longo das marginais
das vias expressas de 1ª e 2ª categoria, vedado o transporte de cargas perigosas nas
vias desta última categoria, sujeitos às sanções do Artigo 153 desta lei;

II - Os usos incômodos à vizinhança e geradores de incômodos de tráfego no nível 1 -


GIT-1 - poderão ser instalados nas vias coletoras, avenidas e marginais às vias
expressas de 1ª e 2ª categorias, nas vias locais localizadas na Área Especial do
Boulevard - ABV e nos subsetores N1, N2, N3, N4, N5 (exceto as do Jardim
Independência), N6, N7, N8, N9, N10, N11, N12, N13, N14, O1, O2, O3, O4, O5, O6,
O7 (exceto na área do horto), O8, L1, L7 (exceto em loteamentos com restrição
registrada em cartório), na área onde se permite o uso industrial do L8, desde que
atendidas as exigências relativas ao estacionamento, área para carga e descarga e
demais medidas que se fizerem necessárias, estabelecidas pelo órgão responsável pela
análise de pólos geradores de tráfego e pelo grupo de análise de licenciamento
ambiental para que nível de incomodidade não prejudique o uso residencial;

III - Os usos incômodos à vizinhança, mas não geradores da intensificação de tráfego


poderão ser instalados nas vias coletoras, avenidas e vias marginais às vias expressas
de 1ª e 2ª categoria e nas vias de trânsito local da AQC - Área Especial do
Quadrilátero Central;

IV - Os usos admissíveis, ou seja, não incômodos, nem geradores da intensificação de


tráfego, poderão ser instalados em qualquer via da zona urbana, inclusive nas vias
locais pertencentes às Áreas Especiais Predominantemente Residenciais - APR;

V - Nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER - não serão admitidos usos
não residenciais, sendo que nos loteamentos registrados em cartório constantes
destas áreas, somente serão permitidos os usos previstos no registro, nos locais nele
indicados, exceto nas avenidas, que se caracterizam como pólo gerador de tráfego e
fluxo de pessoas, ligando pontos importantes da cidade, bairro a bairro, estas poderão
sofrer alteração de seu uso, atendendo o interesse público, autorizando-se para tanto
a edição de legislação especifica, visando sua transformação para a modalidade de uso
misto.

§ 1º - Para efeito de aplicação desta lei, as vias urbanas mencionadas nos incisos
acima encontram-se classificadas em categorias físicas e funcionais na Tabelas VIII - A
e VIII - B do Anexo VIII, parte integrante desta lei;

§ 2º - No caso de imóvel lindeiro para mais de uma via, será aplicado o critério exigido
com relação à incomodidade para aquela via que for utilizada para acesso de veículos
ao interior do lote;

§ 3º - A instalação de atividades urbanas não residenciais fica proibida nas ZPM -


Zonas de Proteção Máxima;

§ 4º - Nas avenidas integrantes do Anel de Circulação Interna ficam proibidos os usos


classificados como Geradores de Incômodo ao Tráfego - Níveis 1 e 2 - GIT - 1 e GIT -
2;

§ 5º - Nos lotes lindeiros às avenidas previstas no Artigo 7º, inciso VIII, parágrafo 2º,
somente poderão ser instalados os usos admissíveis e os usos incômodos à
vizinhança;

§ 6º - A instalação de atividades não residenciais nas avenidas contidas em Áreas


Especiais Estritamente Residenciais - AER, conforme previsto no inciso V, ficarão
sujeitas às análises contidas nas alíneas: “a”, “b”, “c” e “d”, do Art. 11, conforme o
caso e, quando permitidas, obterão alvará cujo prazo de renovação não poderá ser
superior a um ano, findo o qual, havendo registro de ocorrência de incômodo à
vizinhança o mesmo não será renovado;

§ 7º - Quaisquer outras alterações de uso nas Áreas Especiais Estritamente


Residenciais - AER, só será possível mediante justificativa técnica da Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental, que caracterize o interesse público e após prévia
consulta a todos os adquirentes de lotes do loteamento em questão;

§ 8º - As atividades de prestação de serviço com risco ambiental, listadas na Tabela V


- C do Anexo V, ficam também sujeitas ao enquadramento dentro das áreas industriais
que constam do Mapa que compõe o Anexo VII, parte integrante desta lei, conforme o
índice de risco ambiental que apresentar, de acordo com a análise ambiental;

§ 9º - É permitida a construção e funcionamento de templo de qualquer natureza,


templos maçônicos ou ainda a reserva de áreas para essa finalidade em quaisquer vias
públicas do Município de Ribeirão Preto.

VI - Todas as universidades, hospitais, grandes instituições, terão legislações próprias


independente de sua localização nos bairros onde se localizam, quaisquer que sejam
seu zoneamento. Poderão desempenhar atividades compatíveis com seus cursos e
usos devidamente autorizados pelos órgãos competentes e submetidos à análise de
“comissões especiais” indicadas pelo executivo municipal, respeitadas as atividades
existentes de entorno, quanto a ruído, salubridade etc.

VII - Todas vias constantes do Anexo VIII A e B ou sejam vias marginais de vias
expressas, avenidas e vias de distribuição e pertinentes ao sistema estrutural, deverão
ser de uso misto, com atividades compatíveis com o local, evitando-se incômodos e
desconforto ao uso predominante do local.

Parágrafo 1º - As vias que cruzam bairros estritamente e predominantemente


residenciais deverão ter usos permitidos conforme Anexo V Tabela V-C com índice de
risco 1,0 e com os horários de atividades até às 22 horas e mantidos os gabaritos dos
loteamentos em que estas vias atravessam.

Parágrafo 2º - VETADO.

Parágrafo 3º - Fica autorizado o funcionamento de escolas particulares que se


localizem em avenidas no Município, desde que já estejam instaladas e/ou com regular
pedido de regularização formulado junto à Municipalidade.

Artigo 13 - Os usos e atividades urbanas geradores de intensificação do tráfego de


veículos automotores são aqueles em que:

a) a hora de pico da atividade coincide com o horário de pico no tráfego geral da


cidade;

b) utiliza veículos de grande porte com lentidão na execução de manobras; e

c) ocorre a atração simultânea de grande número de automóveis e/ou tráfego de


carga.

Artigo 14 - Os usos e atividades urbanas geradores de intensificação no tráfego de


veículos automotores classificam-se nos termos do Anexo V desta lei em:

a) GIT-1 - Geradores de Incômodo no Tráfego - Nível 1: os usos que, por sua


natureza, atraem o tráfego de automóveis e carga;

b) GIT-2 - Geradores de Incômodo no Tráfego - Nível 2: os usos que, por sua


natureza, ocasionam grande intensificação do tráfego de automóveis e transporte
coletivo e/ou de cargas.

Artigo 15 - É obrigatória a construção e/ou a destinação de vagas para


estacionamento de veículos, tanto para os usos residenciais quanto para os não
residenciais, observadas as exigências mínimas estabelecidas no Anexo VI, parte
integrante desta Lei.
Artigo 16 - Para a autorização de usos e atividades urbanas geradores do transporte
de cargas, enquadrados na categoria - GIT-2 -, é obrigatória a reserva de área de
terreno, internamente ao lote e com acesso separado daquele destinado ao
estacionamento de automóveis, suficiente para a realização de manobras e de carga e
descarga de mercadorias, com dimensão diferenciada em função das peculiaridades
dos respectivos usos e da hierarquia funcional das vias lindeiras de circulação de
veículos, conforme análise específica do órgão do Poder Executivo Municipal
responsável pelo planejamento viário, trânsito e transporte coletivo.

Artigo 17 - Os usos industriais, comerciais e de prestação de serviços com risco


ambiental nas zonas urbana e de expansão urbana será autorizado considerando-se o
potencial de risco ambiental de cada uma das atividades, entendendo-se por este, a
probabilidade de ocorrência de efeito adverso com determinada gravidade, de acordo
com os aspectos de periculosidade, nocividade e incomodidade no meio físico natural
ou construído.

Artigo 18 - Define-se periculosidade, nocividade e incomodidade, de acordo com a


norma NBR-13.296, como segue:

I - periculosidade é a repercussão adversa que se manifesta de forma aguda e


acidental sobre o meio ambiente;

II - nocividade é a alteração adversa de características do meio ambiente que resulte


em dano de qualquer tipo;

III - incomodidade é a alteração adversa de características do meio ambiente que


resulte única e exclusivamente em desconforto ou inconveniência do bem estar
público.

Artigo 19 - Com relação ao risco ambiental, as atividades são consideradas de: alto,
médio e baixo risco ambiental.

I - as atividades que apresentam risco ambiental alto são classificadas com índice de
2,5 a 3,0 e caracterizam-se por:

a) periculosidade de grau médio, provocando grandes efeitos não minimizáveis,


mesmo depois da aplicação dos métodos adequados de controle e tratamento de
efluentes;

b) nocividade de grau elevado pela vibração e/ou ruídos fora dos limites da indústria.

II - As atividades que apresentam risco ambiental moderado são classificadas com


índice 2,0 e caracterizam-se por:

a) periculosidade de grau baixo, produzindo efeitos minimizáveis pela aplicação de


métodos adequados de controle e tratamento de efluentes;
b) nocividade de grau médio, em razão da exalação de odores e/ou material
particulado;

c) incomodidade de grau elevado decorrente do intenso tráfego e ruídos em níveis


incômodos fora dos limites da indústria.

III - as atividades que apresentam risco ambiental baixo são classificadas com índice
de 1,0 a 1,5 e caracterizam-se pela:

a) nocividade de grau baixo, em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos;

b) incomodidade de grau médio a baixo, apresentando movimentação tolerável de


pessoal e tráfego, bem como níveis toleráveis de efluentes e/ou ruídos;

IV - as atividade sem risco ambiental são classificadas com índice 0,5 e caracterizam-
se pela incomodidade de grau baixo, com efeitos inócuos, independentemente do
porte, compatíveis com outros usos urbanos.

Parágrafo Único - A Tabela VII - A do Anexo VII contém a relação de atividades


industriais e seus respectivos índices de risco ambiental.

Artigo 20 - As áreas destinadas aos usos industriais, comerciais e de prestação de


serviços, com risco ambiental, serão classificadas nas seguintes categorias,
compatibilizando as atividades com a proteção ambiental:

I - Área de Uso Industrial I - AID 1: destina -se, sem prejuízo da instalação de


estabelecimentos de menor potencial poluidor, à localização das atividades industriais,
comerciais e de prestação de serviços cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos,
ruídos, vibrações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem estar e à
segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de
controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação vigente, classificadas
com índice de risco ambiental até 3,0 (três);

II - Área de Uso Industrial II - AID 2: destina-se, sem prejuízo à instalação de


estabelecimentos de menor potencial poluidor, à localização das atividades industriais,
comerciais e de prestação de serviços cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos,
ruídos, vibrações e radiações possuam caráter nocivo à saúde, ao bem estar e à
segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de
controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação vigente, classificadas
com índice de risco ambiental até 2,0 (dois);

III - Área de Uso Misto I - AUM 1: destina-se, sem prejuízo à instalação de


estabelecimentos de menor potencial poluidor, à localização daqueles cujo processos,
submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, ainda
contenham fatores incômodos, em relação às demais atividades urbanas, classificadas
com índice de risco ambiental até 1,5 (um e meio);
IV - Área de Uso Misto II - AUM 2: destina-se à localização de estabelecimentos cujo
processo produtivo associado a métodos especiais de controle de poluição, não
causem inconvenientes à saúde, ao bem-estar e segurança das populações vizinhas,
classificadas com índice de risco ambiental até 1,0 (um);

V - Área de Uso Misto III - AUM 3: destina-se à instalação de empresas de alta


tecnologia, a qual terá zoneamento específico de acordo com os índices de risco
ambiental das mesmas, sendo também permitido o uso residencial nesta área, desde
que atendidas as disposições desta lei, no que couber.

§ 1º - Para efeito de aplicação desta lei encontram-se demarcadas no Mapa que


compõe o Anexo VII, as áreas destinadas à instalação de indústrias, sendo que
decreto do Executivo fará a descrição perimétrica das mesmas;

§ 2º - As atividades industriais e/ou de prestação de serviços, com risco ambiental


classificados com índice de 1,5 (um e meio), conforme inciso III deste artigo, estarão
sujeitas à análise especial de localização e licenciamento ambiental municipal.

Artigo 21 - O risco ambiental também poderá ser graduado em função da duração e


reversibilidade dos efeitos provocados pelos efluentes, ruídos, radiações, vibrações
etc, e possibilidade de prevenir seus efeitos adversos, mediante o uso de dispositivos
instaláveis e verificáveis, considerando-se ainda a natureza e a quantidade de
substâncias tóxicas, inflamáveis e/ou explosivas, quer como matéria prima, quer como
produto acabado.

§ 1º - O índice de risco ambiental atribuído à determinada atividade, de acordo com a


Tabela VII - A do Anexo VII desta lei, poderá ser minimizado quando se verificar que
as condições específicas da atividade a ser licenciada, tais como: porte, processo
operacional e controle efetivo de risco ambiental, assim o permitirem;

§ 2º - A alteração do valor de Índice de Risco Ambiental ocorrerá por análise criteriosa


de cada caso, seguindo parâmetros estabelecidos na legislação em vigor, e mediante
parecer técnico do Grupo de Análise de Licenciamento Ambiental, retornando o mesmo
ao seu valor inicial quando as características do empreendimento não mais
justificarem tal alteração;

§ 3º - O índice de risco ambiental de atividades industriais ou de prestação de


serviços, não previstas na Tabela V - C do Anexo V e na Tabela VII - A do Anexo VII,
parte integrante desta lei, será determinado mediante parecer técnico formulado por
equipe multidisciplinar.

Artigo 22 - As atividades não residenciais serão analisadas pelo Grupo de Análise de


Licenciamento Ambiental, composto por técnicos efetivos do quadro funcional do
Departamento de Gestão Ambiental e do Departamento de Urbanismo da Secretaria
de Planejamento e Gestão Ambiental, o qual emitirá o licenciamento ambiental
municipal, embasados em pareceres técnicos, conforme previsto no Código do Meio
Ambiente.
Parágrafo Único - O licenciamento ambiental municipal não exime o empreendedor do
licenciamento estadual e/ou federal.

Artigo 23 - Os empreendimentos instalados em áreas de afloramento do Arenito


Botucatu-Pirambóia, correspondente à Zona de Urbanização Restrita (ZUR), deverão
dispor seus resíduos de forma a impedir a contaminação do aqüífero subterrâneo.

Artigo 24 - Os empreendimentos deverão conter mecanismos de tratamento e controle


das emissões, mesmo estando em áreas compatíveis com o índice de risco ambiental.

Parágrafo Único - O empreendedor é responsável por manter as emissões dentro dos


padrões vigentes.

Artigo 25 - O manejo, o tratamento e o destino final dos resíduos sólidos e semi-


sólidos deverão atender o disposto no Código do Meio Ambiente e demais legislações
pertinentes.

Seção III
Do Pedido de Autorização do Uso do Solo Urbano

Artigo 26 - A instalação de usos residenciais na zona urbana e de expansão urbana


dependerá de prévia autorização dada pelo poder executivo através da emissão do
respectivo Alvará de Construção, nos locais em que determina o Artigo 9º desta lei
dependendo ainda, do cumprimento das demais normas urbanísticas nela contida, e
das disposições pertinentes contidas no Código de Obras e no Código do Meio
Ambiente.

Artigo 27 - A instalação de usos e atividades residenciais e/ou não residenciais, em


áreas vazias ainda não edificadas ficará sujeita ao traçado das diretrizes viárias
fornecidas pelo órgão competente do Poder Executivo, devendo as áreas que compõe
estas diretrizes, serem respeitadas como área não edificante.

Artigo 28 - A instalação de usos e atividades não residenciais na zona urbana e de


expansão urbana do Município, seja comércio, prestação de serviços ou indústria, só
poderá ser iniciada ou desenvolvida após obtenção de Licença Ambiental, conforme
previsto no Código do Meio Ambiente.

Parágrafo Único - Para a obtenção da Licença Ambiental para usos e atividades


classificados como GIT - 1 e GIT - 2, da Tabela V - B do Anexo V, bem como os usos
incômodos à vizinhança, da mesma tabela, que forem considerados pólos geradores
de tráfego, deverão ser analisados pelos órgãos responsáveis pelo sistema viário,
trânsito e transporte coletivo, os quais poderão, quando necessário, exigir número
maior de vagas do que o estabelecido por esta lei, bem como demais adequações a
serem atendidas no projeto, dentre outros: localização das vagas, dos acessos de
veículos particulares e de carga.
Artigo 29 - Será admitida na zona rural, a instalação de usos e atividades não
residenciais, os quais dependerão de Licença Ambiental, devendo também, ser
atendidas as normas urbanísticas contidas nesta lei, no Código de Obras e no Código
do Meio Ambiente.

Artigo 30 - Os procedimentos para obtenção das autorizações, dos alvarás e das


licenças citadas nesta seção, bem como os respectivos documentos a serem
apresentados, serão regulamentados através de decreto pelo Poder Executivo.

Seção IV
Dos Empreendimentos de Grande Impacto Urbanístico e Ambiental

Artigo 31 - Consideram-se empreendimentos de grande impacto urbanístico e


ambiental aqueles cuja implantação possa causar sobrecarga na capacidade de
suporte da infra-estrutura urbana instalada ou causar impactos ao meio ambiente
natural ou construído fora de suas divisas, tais como, dentre outros especificados
nesta lei, aqueles com área de terreno igual ou superior a 10.000 (dez mil) metros
quadrados ou área construída igual ou superior a 10.000 (dez mil) metros quadrados,
quer sejam de iniciativa pública ou privada.

§ 1º - No caso do empreendimento vertical destinar-se ao uso residencial


multifamiliar, comércio e prestação de serviços, será considerado de grande impacto
urbanístico e ambiental quando a área construída for superior a 30.000 m2 (trinta mil
metros quadrados);

§ 2º - Os loteamentos, desmembra-mentos e os condomínios horizontais deverão


atender as disposições do Capítulo V desta Lei, sujeitos às diretrizes, análises e
tramitações referentes a estes empreendimentos.

§ 3º - No trâmite para a aprovação dos projetos de empreendimentos de grande


impacto urbanístico, para a obtenção de licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento, será obrigatória e, previamente apreciada pela Comissão
de Controle Urbanístico, a apresentação pelo interessado, do Estudo de Impacto de
Vizinhança - EIV - incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:

a) adensamento populacional;

b) equipamentos urbanos e comunitários;

c) uso e ocupação do solo;

d) valorização imobiliária;

e) geração de tráfego e demanda por transporte público;

f) ventilação e iluminação;
g) paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

§ 4º - Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão


disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público Municipal, por
qualquer interessado.

§ 5º - As obras necessárias para atenuar, compensar ou superar os impactos causados


pelo empreendimento serão determinadas pela Comissão de Controle Urbanístico,
cabendo os custos das adequações exigidas unicamente ao empreendedor
responsável.

Artigo 32 - A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental municipal,


estadual e federal.

CAPÍTULO IV
DAS EDIFICAÇÕES

Artigo 33 - Qualquer construção ou edificação, inclusive sua reforma ou ampliação, só


poderá ser aprovada e realizada quando respeitadas as dimensões máximas de:
gabarito, densidade populacional líquida, coeficiente de aproveitamento, solo natural
permeável (taxa de solo natural) e recuos das divisas, contidos nesta lei, no Código de
Obras e no Código do Meio Ambiente.

§ 1º - É proibida a aprovação de projeto de edificação, bem como sua construção, com


frente para via não oficializada legalmente;

§ 2º - É vedada ao Poder Público, à entidade da administração indireta ou à empresa


concessionária de serviços públicos, sob as penas da lei, a execução de
melhoramentos ou de equipamentos urbanos ou comunitários em vias não
oficializadas legalmente.

Seção I
Do Gabarito

Artigo 34 - Define-se como “Gabarito” a altura do edifício em metros lineares contada


a partir do piso do pavimento térreo até a soleira do elevador do último pavimento,
ficando estabelecido o gabarito básico de 10 (dez) metros de altura para todas as
edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto; exceto para aquelas
localizadas nas áreas definidas no artigo 36 desta lei e nos loteamentos com restrições
para tal, registrados em cartório.

§ 1º - Considera-se pavimento térreo aquele onde se tem o acesso de pedestres ao


edifício, considerando-se, em caso de mais de um acesso, aquele que for mais
desfavorável à medição do gabarito;

§ 2º - No caso de subsolo destinado a garagem, cujo piso do pavimento


imediatamente superior estiver até 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) do nível
médio do passeio, não será computado para fins de medição da altura do edifício;

§ 3º - Considera-se nível médio do passeio a média aritmética entre a cota mais alta e
a cota mais baixa da testada do terreno em que se situar a entrada de pedestres;

§ 4º - Nos casos em que o lote tiver declividade que permita, desde que atendidas as
exigências sanitárias, a instalação de unidades, residenciais ou não, com cotas
negativas em relação ao nível médio do passeio, o gabarito da edificação será contado
a partir da primeira unidade instalada na parte inferior aproveitável do lote, valendo
também para os lotes de esquina ou lindeiros a duas ou mais vias;

§ 5º - Os casos não previstos serão objeto de análise especial por parte do órgão
municipal responsável pelo planejamento urbano e aprovação de projetos.

Artigo 35 - O gabarito básico a que se refere o artigo anterior poderá ser ultrapassado
na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização Controlada -
ZUC, desde que atendidas as disposições pertinentes desta lei, tais como: recuos, taxa
de ocupação, coeficiente de aproveitamento, etc.

§ 1º - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR fica proibido ultrapassar o gabarito


básico;

§ 2º - Nos lotes lindeiros e ou logradouros públicos às vias expressas, às avenidas, às


avenidas parque, às vias coletoras ou distribuidoras da hierarquia física, o gabarito
básico somente poderá ser ultrapassado, quando estes lotes tiverem testada mínima
de 40,00m (quarenta metros) para estas vias e respeitados os recuos dispostos na
Seção V deste capítulo.

Artigo 36 - Fica proibido ultrapassar, em qualquer hipótese, o gabarito fixado para


cada uma das áreas abaixo discriminadas, onde não será permitida a aplicação nem
mesmo do gabarito básico a que se refere o Artigo 34:

I - 04 (quatro) metros de altura nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER e


nas Áreas Especiais Predominantemente Residenciais - APR;

II - 04 (quatro) metros de altura na Área Especial de Bonfim Paulista -ABP;

III - 04 (quatro) metros de altura nas áreas destinadas para abertura e/ou
alargamento das vias, onde houver interesse manifesto por parte do Executivo, em
realização do Plano Viário manifestado em decreto específico de utilidade pública;

IV - 04 (quatro) metros de altura ao longo da faixa de 20 (vinte) metros de largura


lindeira às avenidas, marginais das vias expressas de 1ª e 2ª categorias e praças
rotatórias, como tal classificadas no Anexo VIII desta lei;

V - 04 (quatro) metros nos lotes lindeiros, ao longo das avenidas Independência, Nove
de Julho, Jerônimo Gonçalves e no trecho da Av. Francisco Junqueira onde ela delimita
a Área Especial do Quadrilátero Central - AQC;

VI - 04 (quatro) metros nas quadras lindeiras às Av. Nove de Julho e Jerônimo


Gonçalves, no trecho em que delimitam a Área Especial do Quadrilátero Central - AQC;

VII - 04 (quatro) metros de altura na Área Especial do Boulevard - ABV;

VIII - o gabarito fixado na Lei Municipal nº 5.954, de 1991, de proteção ao tráfego de


micro-ondas;

IX - o gabarito fixado pelas disposições sobre zonas de proteção de aeródromos e de


heliportos do Ministério da Aeronáutica;

X - Os gabaritos das edificações permitidas nos lotes de uso alterados nas avenidas
serão os mesmos do loteamento dos quais foram originados, bem como as taxas de
ocupação dos lotes.

Artigo 37 - Nas Áreas Especiais de Proteção à Paisagem - APG, bem como no entorno
de imóveis de interesse histórico, ambiental e cultural, os usos, gabaritos e
respectivos limites serão fixados através de lei específica em função da topografia do
entorno, da necessidade de proteção ambiental e demais aspectos relevantes,
conforme cada caso. Estas áreas de proteção à paisagem se aplicam à áreas já
consolidadas e que para novos empreendimentos a proteção se dará pelo
cumprimento do determinado nas diretrizes ambientais e urbanísticas.

Seção II
Da Taxa de Ocupação e do Coeficiente de Aproveitamento do Solo

Artigo 38 - Entende-se por taxa de ocupação a relação entre a área da projeção, no


plano horizontal, da edificação ou conjunto de edificações e a área do lote ou gleba.

Artigo 39 - A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de


70% (setenta por cento) e para edificações não residenciais será de 80% (oitenta por
cento), respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei, exceto nos
parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais
deverão prevalecer.

Artigo 40 - Entende-se por coeficiente de aproveitamento a relação entre a área


edificável ou área edificada e a área do terreno ou gleba, excluída a área não
computável, podendo ser:

Parágrafo Único - Considera-se área não computável:

a) Os pavimentos destinados à garagem;

b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo;


c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de
máquinas e caixas d’água;

d) Jardineiras e varandas.

Artigo 41 - O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5 (cinco) vezes a


área do terreno.

Parágrafo Único - na Área Especial do Quadrilátero Central - AQC, na Zona de


Urbanização Restrita - ZUR e no subsetor L 1 será de até 3 (três) vezes a área do
terreno.

Seção III
Da Densidade Populacional Líquida

Artigo 42 - Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Básica de 850 hab/ha


(oitocentos e cinqüenta habitantes por hectare) permitida para cada lote de terreno.

Artigo 43 - A quantidade de unidades residenciais unifamiliares, ou não residenciais,


de cada lote de terreno ou unidade autônoma, será determinada com base na
densidade populacional líquida da zona onde está inserido o imóvel.

§ 1º - Para efeito de cálculo da densidade populacional líquida, serão adotados os


números médios de 3,4 (três pessoas e quatro décimos) por unidade residencial
unifamiliar e de 0,2 (dois décimos) de pessoas por metro quadrado de área
efetivamente utilizada pela atividade, no caso de imóvel não residencial, conforme
constatado em Ribeirão Preto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
- no Censo Demográfico realizado no ano de 2000;

§ 2º - Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Máxima de 2.000 hab/ha.


(dois mil habitantes por hectare) permitida para lotes ou glebas localizadas na Zona
de Urbanização Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização Controlada - ZUC, desde
que atendidas as demais restrições urbanísticas desta lei;

§ 3º - A densidade populacional líquida relativa a cada lote de terreno será calculada


mediante a aplicação da seguinte fórmula matemática:

DPL= P/A, onde:

DPL significa densidade populacional líquida;

P significa a quantidade de unidades previstas para o lote, multiplicada pelo número


médio de pessoas a que se refere o parágrafo primeiro deste artigo (3,4 para o uso
residencial e 0,2 para o uso não residencial); e

A significa a área do lote de terreno no qual se deseja edificar, medida em hectares.


§ 4º - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR, não serão permitidas densidades
superiores à Densidade Populacional Líquida Básica, correspondente a 850 hab/ha
(oitocentos e cinqüenta habitantes por hectare).

Seção IV
Do Solo Natural

Artigo 44 - É obrigatória a manutenção de solo natural coberto com vegetação, na


proporção de 10% (dez por cento) da área total do lote para cada imóvel, em
qualquer terreno no qual se construa. Este percentual será proporcional à dimensão do
terreno, denominado de taxa de solo natural.

Parágrafo Único - Os casos em que for tecnicamente inviável atender ao disposto no


artigo acima, geologia do solo desfavorável, necessidade de impermeabilização
desfavoráveis à infiltração no solo serão analisados pelo grupo técnico do
Departamento e Gestão Ambiental, o qual indicará as medidas mitigadoras.

Seção V
Dos Recuos das Edificações

Artigo 45 - Todas as construções com gabarito superior ao básico (10 metros de


altura) deverão observar recuos de todas as divisas do terreno de acordo com a
seguinte fórmula matemática:

R=H/6, maior ou igual a 2, onde:

R significa a dimensão dos recuos em metros lineares;

H significa a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do


pavimento térreo, podendo estar até 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) do
nível médio do passeio, até a soleira do piso do último pavimento servido por elevador
coletivo.

§ 1º - Será admitido o escalonamento da edificação desde que cada pavimento atenda


ao recuo estabelecido no caput deste artigo;

§ 2º - As edificações com gabarito igual ou inferior ao básico ficam obrigadas a


observar, no mínimo, as exigências sanitárias de ventilação e iluminação de acordo
com o Código de Obras, e especificações do loteador, quando houver;

§ 3º - O recuo mínimo lateral ou de fundo estabelecido no caput, será de 2m (dois


metros) e o recuo frontal, no mínimo o estabelecido no Art. 46, conforme o caso;

§ 4º - O recuo lateral nas edificações com gabarito até 10 metros (gabarito básico)
poderá ser ocupado pela caixa de escada e pelo elevador quando necessário
especificamente para adequar às exigências quanto à acessibilidade.
Artigo 46 - São obrigatórios os recuos mínimos nas faces lindeiras aos logradouros
públicos, conforme abaixo discriminados, independentemente da edificação ter frente
ou não para tais logradouros e independentemente também da via já estar implantada
ou se tratar de diretrizes viárias contidas nas diretrizes fornecidas pelo órgão
municipal responsável pelo planejamento viário.

I - ao longo das praças rotatórias e das vias expressas de 1º e 2º categorias, como tal
classificadas no Anexo VIII desta lei:

a) 30 (trinta) metros a partir da guia externa da pista expressa, no caso de edificações


com gabarito superior a 4 (quatro) metros;

b) 25 (vinte e cinco) metros a partir da guia externa da pista expressa, para as


edificações com gabarito até 4 (quatro) metros.

II - ao longo das avenidas, como tal classificadas no Anexo VIII desta lei:

a) 20 (vinte) metros no caso de edificações com gabarito superior a 4 (quatro)


metros;

b) 5 (cinco) metros para as edificações com gabarito até 4 (quatro) metros.

III - ao longo das avenidas parque, como tal classificadas no Anexo VIII desta Lei:

a) 10 (dez) metros no caso de edificações com gabarito superior a 4 (quatro) metros;

b) 5 (cinco) metros para as edificações com gabarito até 4 (quatro) metros.

IV - ao longo das demais vias que compõe o sistema viário, 5 (cinco) metros para os
imóveis cujo gabarito seja superior a 4 (quatro) metros, podendo também seu recuo
ser determinado pela fórmula H=3x(L+R) metros, onde H é a altura do prédio, L é a
largura da rua e R é o recuo até o alinhamento.

§ 1º - Quando o lote for lindeiro a duas ou mais vias, as edificações deverão respeitar
os recuos definidos no caput deste artigo, conforme o gabarito e os tipos de vias
envolvidos, independentemente de onde venha ser a entrada de pedestres ou veículos
da edificação;

§ 2º - Quando ao longo das praças rotatórias e das vias expressas de 1ª e 2ª


categorias, a pista de trânsito local já estiver implantada, e devidamente doada ao
Poder Público, o recuo para edificações com gabarito superior a 4 (quatro) metros fica
estabelecido em 10 (dez) metros e, para edificações com gabarito de até 4 (quatro)
metros fica estabelecido em 5 (cinco) metros.

Artigo 47 - No polígono formado entre as ruas Florêncio de Abreu, José Bonifácio,


Visconde do Rio Branco, Marechal Deodoro, Mariana Junqueira e Floriano Peixoto,
situado na Área Especial do Quadrilátero Central - AQC, as edificações que não
ultrapassarem o gabarito básico estarão dispensadas do recuo frontal desde que
destinadas ao uso não residencial no pavimento térreo e residencial nos demais
pavimentos.

CAPÍTULO V
DO PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS

Seção I
Disposições Gerais

Artigo 48 - Qualquer modalidade de parcelamento, ainda que de uso condominial, bem


como suas eventuais modificações parciais ou totais, fica sujeita à aprovação prévia da
Prefeitura Municipal, nos termos das disposições desta lei, do Código do Meio
Ambiente, bem como da legislação federal e estadual pertinentes, aplicáveis.

§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de parcelamentos


decorrentes de quaisquer negócios jurídicos e partilhas, relativos a imóveis, salvo por
determinação judicial;

§ 2º - Para a aprovação de qualquer alteração ou cancelamento de parcela-mento do


solo para fins urbanos registrado em cartório, deverão ser atendidas as disposições
contidas nesta lei, na Lei Federal 6766/79 ou outra que a substitua;

§ 3º - VETADO.

Artigo 49 - O interessado só poderá determinar e registrar em cartório, usos,


requisitos urbanísticos e/ou densidades específicas para os lotes resultantes do
parcelamento, quando estes estiverem em consonância com as disposições previstas
nesta lei.

Parágrafo Único - Os usos e/ou densidades específicos, a que se refere o caput deste
artigo, só poderão ser diferenciados, nos novos loteamentos, com autorização prévia
da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.

Artigo 50 - O parcelamento do solo para fins urbanos nas modalidades referidas no


Artigo 52, só será permitido nas zonas urbana e de expansão urbana do Município.

§ 1º - Anteriormente à elaboração dos projetos de parcelamento do solo, o


interessado ou seu representante legal, deverá requerer, através de processo
administrativo específico, as diretrizes ambientais, de uso do solo, viárias e
urbanísticas, e a certidão de viabilidade para a urbanização, junto à Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental, apresentando:

I - Título público de propriedade atualizado, devidamente registrado, sem ônus de


qualquer natureza;
II - Croquis de localização da área a ser parcelada, com denominação, situação,
limites, áreas e demais elementos que identifiquem e caracterizem o imóvel;

III - Certidão Negativa de débitos de tributos municipais que incidam sobre a área,
com seu cadastramento municipal;

IV - Levantamento planialtimétrico completo.

§ 2º - Poderão ser admitidas, para a emissão da Certidão de Viabilidade, áreas


vinculadas ao INCRA e/ou com contratos particulares entre o empreendedor e o
proprietário da área, registrados em cartório, sendo que, para a aprovação definitiva
do empreendimento, deverão ser atendidas as exigências contidas no Artigo 147.

Artigo 51 - Excepcionalmente será admitido parcelamento na zona rural, desde que


não resultem unidades de terreno com dimensão inferior à do módulo rural da região,
estabelecido nos termos da legislação aplicável.

Artigo 52 - Para efeito de aplicação desta lei, serão adotadas as seguintes definições:

I - considera-se loteamento a subdivisão de imóvel destinado à edificação, com


abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos, ou prolongamento,
modificação ou ampliação das vias existentes;

II - considera-se desmembramento, a subdivisão de imóvel em lotes destinados à


edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique
na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação
ou ampliação dos já existentes;

III - considera-se desdobro a divisão de lote, resultante de loteamento regular, em


duas partes;

IV - considera-se loteamento integrado à edificação, conjuntos habitacionais, a


modalidade de loteamento em que a construção das edificações nos lotes é feita pelo
empreendedor, concomitantemente à implantação das obras de urbanização;

V - considera-se desmembramento integrado à edificação, a modalidade de


desmembramento em que a construção das edificações nos lotes é feita pelo
empreendedor, concomitante-mente à implantação das obras de urbanização;

VI - considera-se condomínio urbanístico, a divisão de imóvel em unidades autônomas


destinadas à edificação, às quais correspondem frações ideais das áreas de uso
comum dos condôminos, sendo admitida abertura de vias de domínio privado
internamente ao perímetro do condomínio;

VII - considera-se condomínio urbanístico integrado à edificação, a modalidade de


condomínio em que a construção das edificações é feita pelo empreendedor,
concomitantemente à implantação das obras de urbanização;
VIII - consideram-se assentamentos informais os assentamentos urbanos, localizados
em áreas públicas ou privadas, compreendendo as ocupações irregulares ou
clandestinas, com fins de moradias e implantados sem autorização do titular de
domínio;

IX - considera-se loteamento fechado conforme definição no item I, e que após sua


aprovação, será legalizado seu fechamento por decreto do Poder Executivo.

Parágrafo Único - Será admitida a utilização concomitante de mais de uma modalidade


de parcelamento das acima descritas, no mesmo imóvel ou em parte dele, desde que
sejam atendidos todos os requisitos desta lei.

Artigo 53 - Para a aprovação das modalidades de parcelamento a que se refere o


Artigo 52, deverão ser atendidos os critérios gerais estabelecidos nesta Seção e suas
Subseções, bem como critérios específicos para cada modalidade, contidos nas seções
subseqüentes desta lei.

Artigo 54 - É vedado o parcelamento do solo em:

I - terrenos alagadiços e sujeitos a inundação;

II - terrenos que tenham sido aterrados ou contaminados com materiais nocivos à


saúde pública, sem que sejam previamente saneados; e devidamente comprovado por
laudo técnico fornecido por entidade competente;

III - terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se
atendidas as exigências técnicas específicas das autoridades competentes;

IV - terrenos nos quais as condições geológicas não aconselham a edificação,


conforme parecer técnico específico do órgão responsável pelo controle do meio
ambiente, independentemente de sua declividade;

V - áreas de preservação ecológica, nas ZPM - Zonas de Proteção Máxima -, nos


termos do Inciso V do Artigo 6º desta lei e no Código do Meio Ambiente;

VI - áreas de proteção obrigatória e nos sítios significativos, conforme definido nos


artigos 168 e 141 do Código do Meio Ambiente, respectivamente;

VII - áreas onde ocorram emissão de poluentes, em níveis nocivos aos meios físico,
biológico e antrópico.

Parágrafo Único - Quando necessário, a Prefeitura, com base em fundamentado e


circunstanciado laudo técnico, determinará as obras e serviços a serem executados
pelo interessado, previamente à aprovação do projeto de parcelamento do solo.

Artigo 55 - A Prefeitura poderá negar o pedido de parcelamento do solo mesmo em


área que se encontre dentro da zona de expansão urbana, onde for técnica ou
economicamente inviável a implantação de infra-estrutura básica, serviços públicos de
transporte coletivo ou equipamentos comunitários.

Artigo 56 - Nas margens dos cursos d’água deverá ser executada pelo empreendedor,
a recomposição das matas ciliares, de forma compatível com o programa de Parques
Lineares previsto no Plano Diretor, para evitar o assoreamento, conforme estabelecido
pela legislação federal pertinente e pelo Código do Meio Ambiente.

Artigo 57 - Na execução de obras de terraplanagem, deverá ser implantado pelo


empreendedor, o sistema de drenagem necessário para prevenir a erosão, o
assoreamento e o aumento do deflúvio, conforme diretrizes expedidas pelo órgão
municipal competente.

Artigo 58 - A Prefeitura não aprovará parcelamento do solo para fins urbanos em


glebas distantes da área urbana, cuja implantação exija a execução de obras e
serviços de infra-estrutura urbana, inclusive de vias de acesso, de abastecimento de
água e outros conexos nas áreas adjacentes, salvo se tais obras ou serviços forem
executados pelo interessado, às suas próprias expensas.

Parágrafo Único - VETADO.

Artigo 59 - Quando o parcelamento do solo visar à urbanização, será exigida reserva


de áreas públicas a serem doadas ao Poder Público, nos percentuais estipulados nas
seções subseqüentes.

Artigo 60 - Não caberá à Prefeitura qualquer responsabilidade pela diferença de


medidas dos lotes, das quadras e/ou das unidades que o interessado venha a
encontrar em relação às medidas dos empreendimentos aprovados, sendo esta de
responsabilidade do empreendedor.

Artigo 61 - Nos contratos de compra e venda de lotes, e nas escrituras definitivas,


deverão constar as obrigações e restrições a que os mesmos se acham sujeitos pelas
prescrições desta lei, com a responsabilidade técnica solidária dos adquirentes ou
compromissários compradores na proporção de superfície de suas áreas.

Subseção I
Das Quadras e dos Lotes

Artigo 62 - É vedada a instituição de qualquer modalidade de parcelamento do solo,


bem como modificações ou cancelamentos, que resultem em lotes com área ou
testada, inferiores às seguintes limitações e dimensões mínimas:

I - Na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP:

a) área de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados);


b) frente de 6 (seis) metros lineares;

c) para os lotes de esquina a área mínima será de 180 m² (cento e oitenta metros
quadrados) e frente mínima de 9 (nove) metros.

II - Na Zona de Urbanização Controlada - ZUC:

a) área de 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados);

b) frente de 10 (dez) metros lineares;

c) para os lotes de esquina a área mínima será de 300 m² (trezentos metros


quadrados) e frente mínima de 12 (doze) metros.

III - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR:

a) área de 140 m² (cento e quarenta metros quadrados);

b) frente de 7 (sete) metros lineares;

§ 1º - Todos os lotes deverão ter frente para via pública oficial, devidamente doada ao
Município;

§ 2º - Nos casos de loteamentos de interesse social localizados nas Áreas Especiais de


Interesse Social Tipo 2 - AIS - 2, e nos casos de urbanização específica para
assentamentos informais, a Prefeitura Municipal poderá admitir lotes com dimensões
inferiores às estabelecidas no Inciso I deste artigo, e ainda, lotes com frente para via
pública exclusiva de pedestre, desde que obedecido o disposto no Artigo 91 desta lei.

Artigo 63 - O comprimento máximo das quadras será de 300 (trezentos) metros


lineares.

Parágrafo Único - Em caráter excepcional poderão ser admitidas quadras de


comprimento superior a 300 (trezentos) metros em loteamentos para fins urbanos
e/ou outros empreendimentos, desde que enquadrados como de grande impacto
urbanístico e, como tal, previamente apreciado e aprovado pela Comissão de Controle
Urbanístico a qual, quando necessário, definirá as contrapartidas necessárias para
compensá-las.

Subseção II
Do Sistema de Áreas Verdes e Institucionais Destinadas ao Uso Público

Artigo 64 - Para efeito de aplicação desta lei, são adotadas as seguintes definições:

I - Considera-se área verde a área de proteção obrigatória, conforme previsto no


artigo 168 do Código do Meio Ambiente, para as quais é exigida a conservação da
vegetação natural existente, e sua recuperação, quando degradada, sendo a ela
impostas restrições de uso;

II - Considera-se sistema de lazer, o sistema de áreas verdes não enquadrado no


inciso anterior, sendo este dividido em sistema de lazer contemplativo e sistema de
lazer recreativo.

a) Denomina-se Sistema de Lazer Contemplativo, as áreas integrantes do Sistema de


Áreas Verdes, com vegetação natural ou tratamento paisagístico efetivamente
implantado, reservado a cumprir funções de contemplação repouso e lazer,
permitindo-se a instalação de mobiliário urbano de apoio a estas atividades;

b) Denomina-se Sistema de Lazer Recreativo, as áreas integrantes do Sistema de


Áreas Verdes destinadas aos usos recreativos, nas quais podem ser feitas construções
afins a estes usos;

c) A porcentagem do total do sistema de áreas verdes, admitida como Sistema de


Lazer Recreativo é de 15% (quinze por cento) na Zona de Urbanização Restrita - ZUR
e de 25% (vinte e cinco por cento) nas Zonas de Urbanização Preferencial - ZUP e
Zona de Urbanização Controlada - ZUC.

III - Considera-se área institucional, a área destinada exclusivamente à instalação de


equipamentos comunitários de: educação, cultura, saúde, segurança, esporte, lazer e
convívio social;

IV - Considera-se área Patrimonial, a área destinada à implantação de equipamentos


urbanos e similares.

Parágrafo Único - Para a aprovação do empreendimento, fica o empreendedor


obrigado a transferir, para a Prefeitura Municipal, mediante registro cartorial, sem
qualquer ônus para o Município, as áreas destinadas ao uso público.

Artigo 65 - As áreas de terreno classificadas como Zona de Proteção Máxima - ZPM,


nos termos do Inciso V do Artigo 6º desta lei, e do Código do Meio Ambiente poderão
ser computadas em sua totalidade como sistema de áreas verdes, desde que seja
implantado pelo empreendedor, plano de recuperação e/ou adequação para uso
público, conforme diretrizes específicas fornecidas pela Secretaria de Planejamento e
Gestão Ambiental.

Parágrafo Único - Quando não for indicado o uso público para a Zona de Proteção
Máxima - ZPM, a Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental poderá exigir
reserva de sistema de áreas verdes além daquela localizada na ZPM, para destinação
de lazer da população, conforme indicado nas diretrizes ambientais.

Artigo 66 - Será admitida a localização de sistema de áreas verdes em terrenos que


apresentem declividade superior a 15% (quinze por cento) quando houver interesse
paisagístico ou ambiental manifesto e reconhecido pelo órgão municipal responsável
pela proteção ambiental.
Parágrafo Único - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental poderá exigir
reserva de sistema de áreas verdes além daquela localizada na situação descrita no
caput, para destinação de lazer da população, conforme indicado nas diretrizes
ambientais.

Artigo 67 - Só poderão ser computadas no cálculo do sistema de áreas verdes de uso


público, as áreas em que, for possível traçar um círculo com raio de 10 (dez) metros.

Subseção III
Do Sistema Viário

Artigo 68 - As vias que compõe o sistema viário do loteamento, serão


obrigatoriamente destinadas ao uso público, devendo ser transferidas para a Prefeitura
Municipal, quando do registro do loteamento, sem quaisquer ônus para o Município, e
deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas; bem
como adaptar-se às condições topográficas do terreno. As vias serão classificadas
conforme a respectiva hierarquia funcional, e deverão atender às especificações
técnicas e operacionais nos termos das Tabelas do Anexo VIII desta lei com base no
disposto na Lei Complementar Municipal nº 501 - Plano Diretor de Ribeirão Preto e de
suas alterações.

Parágrafo Único - Para a aprovação de qualquer uma das modalidades de


parcelamento previstas nesta lei, fica o interessado obrigado a requerer
preliminarmente, as certidões de diretrizes, conforme Artigo 50, junto ao órgão do
Executivo responsável pelo planejamento urbano e gestão ambiental, devendo cumpri-
las, sob pena de sua não aprovação, quando da apresentação do projeto definitivo e
da sua implantação.

Artigo 69 - O traçado e as dimensões das vias públicas obedecerão aos parâmetros


urbanísticos estabelecidos nas Tabelas VIII C e D do Anexo VIII desta lei.

Artigo 70 - Não é permitido o prolongamento de qualquer via, existente ou projetada,


com redução de sua largura.

Artigo 71 - Os alinhamentos prediais dos lotes nos cruzamentos das vias públicas
deverão ser concordados por um arco de raio mínimo igual a nove metros e a
construção da guia acompanhará este raio acrescido da medida do passeio de maior
largura correspondente ao tipo de via considerado.

Parágrafo Único - Os alinhamentos nos cruzamentos esconsos serão efetuados de


acordo com os parâmetros fixados pela Prefeitura caso a caso.

Artigo 72 - Nas esquinas das vias públicas e nos canteiros centrais das avenidas,
deverá o empreendedor executar dispositivo para facilitar a travessia de pessoas com
dificuldade de locomoção, de acordo com a legislação vigente e com as normas da
NBR 9050 da ABNT.
Artigo 73 - O cruzamento entre avenidas será efetuado por meio de praças rotatórias
com raio externo mínimo de 75 (setenta e cinco) metros, ou dispositivo equivalente,
conforme as diretrizes estabelecidas pelo órgão competente do Poder Executivo
Municipal responsável pelo planejamento do sistema viário.

Parágrafo Único - Fica vedada a implantação de lotes para quaisquer fins nos canteiros
centrais e laterais de avenidas, rotatórias, e vias expressas de 2ª categoria, sendo
permitido apenas lotes com frente para as pistas marginais às mesmas.

Artigo 74 - À margem das faixas de domínio das estradas de ferro e rodovias é


obrigatória a reserva de faixa de terreno com, no mínimo, 20 (vinte) metros de
largura nas áreas industriais e, de no mínimo 15 (quinze) metros nas demais áreas,
para a implantação de via de circulação.

Artigo 75 - O empreendedor é responsável pela execução de todo sistema viário dos


empreendimentos, e sua respectiva infra-estrutura, com exceção da construção da
infra-estrutura da pista expressa segregada que for prevista nas diretrizes, cuja
execução é de responsabilidade do Poder Executivo Municipal ou de outros órgãos
Estaduais ou Federais.

§ 1º - Na hipótese prevista neste artigo, o Poder Executivo promoverá a execução da


pista expressa segregada, apenas no momento em que esta se fizer necessária;

§ 2º - A faixa destinada à implantação da pista expressa segregada deverá ser


computada na porcentagem de área destinada ao sistema viário, e os canteiros entre
as pistas expressa e segregada, poderá ser computada na porcentagem de área verde,
desde que atendidas as exigências dos artigos 64 e 65 desta lei.

Artigo 76 - Fica proibido parcelamento do solo para fins urbanos que resulte em lotes
com frente para via expressa fechada e para a pista expressa segregada, quando não
estiver implantada a pista de trânsito local conforme previsto na Lei Complementar nº
501 - Plano Diretor, e suas alterações e no Plano Viário.

Artigo 77 - As ruas que terminarem nas divisas da gleba loteada terão largura de, no
mínimo, 14 (quatorze) metros, para viabilizar futuros prolongamentos.

Parágrafo Único - Empreendimentos futuros, contíguos às divisas de loteamentos


existentes, que não contemplem o prolongamento do sistema viário, deverão
apresentar solução de retorno do mesmo.

Artigo 78 - A praça de retorno, denominadas “cul de sac”, das ruas sem saída de
acesso aos lotes, terá diâmetro de, no mínimo, 20 (vinte) metros, ou dispositivo
equivalente, conforme autorização específica do órgão responsável Municipal.

Artigo 79 - Paralelamente às faixas de ZPM ao longo dos cursos d’água, serão


implantadas “Vias Parques” conforme classificação física e funcional constantes nos
Anexos IX, respeitadas as dimensões mínimas fixadas em virtude da condição de
áreas integrantes da Zona de Proteção Máxima e das obras de contenção de
enchentes, devendo sua classificação ser integrada ao sistema de lazer recreativo e/ou
contemplativo, descaracterizando a necessidade de ligações das rodovias com os
centros urbanos.

Parágrafo Único - As ligações das rodovias aos centros urbanos pelo sistema viário
principal, em áreas não urbanizadas, deverão ser implantadas em espigões.

Artigo 80 - Junto aos dutos e linhas de transmissão de energia elétrica poderá ser
reservada faixa paralela de terreno não edificante, destinada a via de circulação com,
no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado, conforme o fixado pelo Poder Público ou
pela empresa concessionária responsável, mantidas as distâncias mínimas de
segurança fixadas por estes, conforme o caso.

Artigo 81 - Nos casos de estrita necessidade pública, a Prefeitura poderá prolongar ou


abrir via pública, conforme previsto no Plano Viário, por meio de desapropriação, de
doação ou de algum outro instrumento urbanístico, devendo os imóveis lindeiros à via
aberta, atender às disposições e trâmites previstos nesta lei, quando virem a
promover qualquer das modalidades de parcelamento ou edificação nos mesmos.

Seção II
Dos Loteamentos

Artigo 82 - A aprovação de loteamentos deverá atender às disposições gerais contidas


na Seção I e suas Sub-seções deste Capítulo, bem como às contidas nas Subseções
subseqüentes. Os projetos de loteamentos ou condomínios fechados que possuírem
todas as diretrizes emitidas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão
Ambiental, aguardando somente a emissão de diretrizes de outros órgãos, terão seus
projetos analisados e aprovados nos termos da legislação anterior a publicação da
presente lei.

Subseção I
Das Áreas Destinadas ao Uso Público

Artigo 83 - O percentual de áreas destinadas ao uso público, excluído o sistema viário


nos loteamentos, condomínios urbanísticos e desmembramentos, e suas respectivas
modalidades, deverá ser, conforme a zona do município em que estiver o
empreendimento, no mínimo de:

A dimensão mínima do sistema de áreas verdes e das áreas institucionais destinadas


ao uso público nos loteamentos, será a seguinte:

I - Zona de Urbanização Preferencial - ZUP, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a
ser parcelado, na seguinte proporção:

a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;


b) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer.

II - Zona de Urbanização Controlada - ZUC-, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel
a ser parcelado, na seguinte proporção:

a) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área patrimonial;

c) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes.

III - Zona de Urbanização Restrita - ZUR-, 40% (quarenta por cento) do imóvel a ser
parcelado, na seguinte proporção:

a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 35% (trinta e cinco por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer.

§ 1º - A prefeitura Municipal poderá complementarmente exigir, além da área


institucional, reserva de área para implantação de equipamentos urbanos tais como:
serviços de abastecimento de água, serviços de esgoto, energia elétrica, coleta de
águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado, dentre outros;

§ 2º - Os loteamentos em gleba com área total inferior a 50.000 m² (cinqüenta mil


metros quadrados) deverão reservar 5% (cinco por cento), no mínimo, de área
institucional para implantação de equipamentos comunitários.

Artigo 84 - Serão permitidos usos recreativos, caracterizados como Sistema de Lazer


Recreativo, no qual podem ser feitas construções afins àquelas atividades, conforme
indicado na alínea “c” do inciso II do Artigo 64.

Artigo 85 - A localização da metade (cinqüenta por cento) do sistema de áreas verdes


nos loteamentos será indicada pela Prefeitura Municipal por meio de diretrizes, sendo
que todas as áreas públicas deverão ter frente para a via pública.

Artigo 86 - A localização da totalidade das áreas institucionais nos loteamentos, será


indicada pela Prefeitura Municipal, por meio de diretrizes e/ou pareceres.

Parágrafo Único - Nos casos de empreendimentos de baixa densidade, com lotes


acima de 500m², poderá ser admitida a doação de parte da área institucional em
outro local, em valor equivalente ao valor de mercado da área considerada urbanizada
do loteamento conforme Lei 1947/05.

Subseção II
Das Obras de Infra-estrutura Urbana
Artigo 87 - Nos loteamentos para fins urbanos será obrigatória a execução, por parte
do empreendedor, no mínimo das seguintes obras e equipamentos urbanos, de acordo
com os projetos constantes do processo administrativo de aprovação:

I - abertura de vias de circulação e de acesso com implantação de guias e sarjetas;

II - demarcação de lotes, quadras e logradouros com a colocação de marcos de


concreto;

III - construção do sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive galerias, bocas


de lobo, guias e sarjetas, canaletas ou outro sistema, conforme padrões técnicos
fixados pelo Poder Executivo;

IV - projeto e execução de sistema estrutural de infiltração e de retenção ou


retardamento do fluxo de águas pluviais, atendendo a normas técnicas e
especificações formuladas pelos órgãos competentes e, integrado ao previsto no inciso
III;

V - construção do sistema público de esgotamento sanitário com as respectivas


derivações prediais, de acordo com normas e padrões técnicos da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e do DAERP, sendo que todo o esgoto sanitário
do loteamento deverá ser tratado;

VI - construção do sistema público de abastecimento de água potável com as


respectivas derivações prediais, além das necessárias à instalação de hidrantes, estas
últimas, na proporção de uma para cada dois quarteirões e, quando for o caso,
captação, recalque e reservação d’agua, de acordo com os padrões técnicos da ABNT;
e do DAERP;

VII - obras de contenção de taludes e aterros destinados a evitar desmoronamento e o


assoreamento dos rios, córregos, ribeirões, lagoas, represas, etc.;

VIII - colocação da rede de energia elétrica e iluminação pública em conformidade com


os padrões técnicos fixados por órgão ou entidade pública competente;

IX - pavimentação das vias com pedras poliédricas, paralelepípedos, asfalto ou outros


materiais, dando-se preferência àqueles que permitam a infiltração das águas pluviais
no solo, conforme seja determinado pelo Poder Público, inclusive os dispositivos
referentes à acessibilidade, de acordo com os padrões técnicos da ABNT;

X - projeto de paisagismo do sistema de áreas verdes e de lazer, arborização das ruas


e avenidas, bem como sua implantação de acordo com o Código do Meio Ambiente e
diretrizes do departamento responsável pela gestão ambiental.

§ 1º - Os sistemas de abastecimento de água e de esgoto, bem como o sistema de


drenagem, deverão obedecer também a outras exigências técnicas que forem
necessárias, conforme indicação de órgãos ou entidades públicas competentes;
§ 2º - As obras enumeradas neste artigo deverão ser executadas sob a
responsabilidade do empreendedor, após o Decreto de Aprovação do loteamento, em
obediência ao cronograma físico-financeiro para a execução de obras por ele proposto,
avaliado e aprovado pela Prefeitura Municipal através da Secretaria de Infra-estrutura
e do DAERP -Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto, respeitados os
seguintes prazos:

a) 2 (dois) anos para a execução das obras elencadas nos incisos I, II e III deste
artigo;

b) 3 (três) anos para execução das obras elencadas nos incisos IV e V deste artigo;

c) 5 (cinco) anos para execução das obras elencadas nos incisos VI, VIII, e IX deste
artigo;

d) plantio e manutenção do paisagismo, conforme estabelecido pelo artigo 152 do


Código do Meio Ambiente através de seu Decreto Regulamentador.

§ 3º - A juízo da Prefeitura, os prazos fixados nas alíneas “a”, “b” e “c” do § 2º


poderão ser prorrogados uma única vez e mediante requerimento devidamente
justificado por igual prazo.

Artigo 88 - O empreendedor dará ao Poder Público, em garantia da execução das


obras mencionadas no artigo anterior, caução de valor, no mínimo, 10% (dez por
cento) superior ao necessário para conclusão integral das mesmas, optando por uma
das seguintes modalidades:

a) dinheiro;

b) seguro-garantia;

c) fiança bancária;

d) área de terreno;

e) caução em lotes no próprio empreendimento, mediante escritura de garantia


hipotecária.

§ 1º - A caução exigida na alínea “e” deste artigo, será liberada à medida que os
serviços forem sendo executados, sendo os lotes, descaucionados parcial e
proporcionalmente à infraestrutura executada, de acordo com o seguinte
planejamento:

a) 14% (quatorze por cento) para obras de abertura de vias de circulação e rede de
escoamento de águas pluviais, com seu lançamento em galerias executado.
b) 20% (vinte por cento) para obras de colocação de guias e sarjetas, e plantio de
grama;

c) 16% (dezesseis por cento) para obras da rede coletora de esgotos, com as
respectivas derivações prediais, devidamente interligadas ao sistema público
existente;

d) 20% (vinte por cento) para as obras das redes distribuidoras de água, com as
respectivas derivações prediais incluindo a instalação de hidrantes, estas últimas na
proporção de 1 (um) para cada 2 quarteirões e, conforme o caso, captação, recalque e
reservação de água, com suas redes distribuidoras de água interna ao loteamento,
devidamente interligadas ao sistema público existente;

e) 30% (trinta por cento) para as obras de implantação de pavimentação, com as


redes e derivações de água e esgoto, galerias de águas pluviais, guias e sarjetas;

§ 2º - A liberação das outras modalidades de caução mencionadas nas alíneas “a”, “b”
e “c”, poderão ser liberadas nos mesmos percentuais do parágrafo primeiro deste
artigo, descaucionando-se parcial e proporcionalmente à infraestrutura executada;

§ 3º - A área de terreno objeto de caução, indicada na alínea “d” do Caput, deverá


situar-se no município, não podendo fazer parte da área loteada, deverá estar livre de
quaisquer ônus, e só será descaucionada de uma só vez, ao final da implantação de
toda a infra-estrutura;

§ 4º - Quando o descaucionamento for parcial, a proporcionalidade devera ser


computada, tomando por base os percentuais respectivos de cada alínea do parágrafo
primeiro deste artigo, anexados os Termos de Recebimento Parciais de Obras, pelo
DAERP e pela Secretaria de Infra-Estrutura, para cada serviço executado;

§ 5º - O descaucionamento do paisagismo ocorrerá conforme consta do Código do


Meio Ambiente.

Artigo 89 - Os loteamentos integrados à edificação, destinados à construção de


conjuntos habitacionais, executados através da Companhia Habitacional Regional de
Ribeirão Preto - COHAB - RP - ou Caixa Econômica Federal e com recursos do Sistema
Financeiro da Habitação - SFH, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS ou
Governo do Estado de São Paulo, ficarão isentos da caução referida no artigo anterior.

Artigo 90 - Findos os prazos fixados nas alíneas: “a”, “b” e “c” do parágrafo 2º do
Artigo 87, para a execução das obras de infra-estrutura, o empreendedor perderá em
favor do município, os mesmos percentuais do total da caução do parágrafo 1º do
Artigo 88, ou vinculações fixadas nos artigos subseqüentes, para as obras relacionadas
nos mesmos que não tenham sido realizadas, ficando a Prefeitura Municipal, obrigada
a executá-las ou a promover ação competente para adjudicar ao seu patrimônio, a
área caucionada.
Subseção III
Do Parcelamento do Solo em Áreas Especiais de Interesse Social

Artigo 91 - O Poder Público admitirá loteamento ou outra forma de parcelamento do


solo de interesse social destinado a assegurar moradia à população de baixa renda,
nas Áreas Especiais de Interesse Social - AIS, quando caracterizado o interesse
público e vinculado a planos e programas habitacionais de iniciativa da Prefeitura
Municipal ou entidade autorizada por lei, ficando sua aprovação subordinada à
apreciação prévia da Comissão de Controle Urbanístico, que poderá:

I - vincular a aprovação do projeto de loteamento à construção das moradias, sendo


que neste caso, será permitida a quota mínima de 60 (sessenta) metros quadrados de
terreno por unidade residencial unifamiliar;

II - autorizar a implantação de vias públicas com largura inferior às exigidas nesta lei,
desde que obedecidas as diretrizes viárias fixadas pelo Poder Executivo Municipal;

III - Admitir lotes com área inferior à área mínima estabelecida nesta Lei.

Parágrafo Único - Entende-se por parcelamento de interesse social aquele destinado à


população com renda familiar de zero a cinco salários mínimos e para assentamento
de população proveniente de área de risco do Município, ou de assentamentos
informais onde não seja possível fazer a urbanização no próprio local.

Artigo 92 - Na hipótese prevista no artigo anterior será obrigatória a implantação de


rede de abastecimento de água, de esgotos, de energia elétrica, de drenagem
superficial, pavimentação das vias principais e arborização.

§ 1º - As vias de caráter essencialmente local, com declividade relativamente baixa


poderão ser dispensadas da pavimentação desde que seja implantado tratamento
primário da pista de rolamento e sistema de drenagem que previnam o
desenvolvimento dos processos erosivos e garantam a trafegabilidade e segurança,
mesmo nos períodos de chuva, e que seja executado também pelo empreendedor, o
calçamento dos passeios de forma a possibilitar boas condições de circulação dos
pedestres;

§ 2º - Nos parcelamentos de interesse social, caberá aos concessionários ou


permissionários de energia elétrica a implantação da rede de distribuição de energia
elétrica; 

§3º - As obras exigidas no caput deste artigo, deverão estar obrigatoriamente


concluídas no prazo de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data de
aprovação do projeto pela Prefeitura, dispensada a apresentação de garantia para sua
conclusão, se o empreendimento for implantado sob a responsabilidade do Poder
Público ou entidade de sua administração indireta, ou em parceria com estes, sob a
forma de Consórcio Imobiliário.
Artigo 93 - Os empreendimentos residenciais de iniciativa particular situado nas Áreas
Especiais de Interesse Social - AIS destinados à população de baixa renda ficam
isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano durante 36 meses
contados da data da aprovação do projeto de parcelamento do solo.

Subseção IV
Do Empreendimento para Fins Industriais

Artigo 94 - Serão permitidos empreendimentos industriais nas zonas urbanas e de


expansão urbana, desde que respeitado o Zoneamento Industrial contido no Anexo
VII, parte integrante desta lei.

§ 1º - A aprovação de qualquer empreendimento para fins industriais, enquadra-se


como empreendimento de grande impacto, ficando sujeito à apreciação e aprovação
pela Comissão de Controle Urbanístico;

§ 2º - No caso de empreendimentos estritamente industriais, poderá a comissão de


controle urbanístico permitir que, parte da área institucional a ser reservada ao uso
público, seja doada à Prefeitura Municipal fora dos limites do loteamento, em local a
ser especificado pela Comissão, em lote vazio ou edificado e em valor equivalente ao
valor de mercado da área considerada urbanizada do loteamento, conforme Lei
1947/05;

§ 3º - Nas Áreas Especiais Industriais - AID - 1 e na AID - 2 -, não será permitido


loteamento misto, que implique na implantação de lotes residenciais.

Artigo 95 - Nos loteamentos para fins industriais é obrigatória reserva de uma faixa de
no mínimo 20 metros (vinte metros) de largura ao longo de suas divisas, destinada à
implantação de cinturão verde devidamente arborizado, o qual poderá ser computado
como área verde.

Parágrafo Único - Quando se tratar de loteamento misto, isto é, com lotes destinados
o uso industrial e/ou de prestação de serviços, e lotes destinados ao uso residencial,
se o uso industrial permitir a instalação de indústrias com índice de risco ambiental
acima de 1,5 (um e meio), conforme classificado na Tabela VII - A do Anexo VII
deverá, obrigatoriamente, a referida faixa de proteção de, no mínimo, 20 metros
(vinte metros) estar localizada de forma a separar os lotes industriais dos residenciais,
tanto dentro do próprio loteamento quanto dos adjacentes.

Seção III
Do Desdobro

Artigo 96 - O desdobro e a aglutinação de lotes, só será permitido no caso em que os


lotes tenham frente para via pública, e ainda, que os lotes resultantes tenham as
dimensões mínimas fixadas no Artigo 62 desta lei, conforme a zona em que estiver
localizado.
§ 1º - Nas Áreas Especiais Predominantemente Residenciais - APR - e na Área Especial
do Boulevard - ABV, somente será permitido o desdobro, quando este resultar em
lotes com no mínimo 10,00 (dez) metros de testada e 250 (duzentos e cinqüenta)
metros quadrados de área, para lotes de meio de quadra, e 12 (doze) metros de
testada e 300 (trezentos) metros quadrados de área, para lotes de esquina;

§ 2º - Na aglutinação de lotes com usos distintos prevalecerá aquele que for mais
restritivo;

§ 3º - Nos loteamentos registrados em cartório de registro de imóvel prevalecerá a


restrição do loteador.

Artigo 97 - Nos loteamentos existentes na data da promulgação desta lei, e que


estejam localizados nas Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, conforme
Anexo IV, será admitido o desdobro nas seguintes condições:

I - Frente mínima de 5 (cinco) metros e área mínima de 125 (cento e vinte e cinco)
metros;

II - Frente mínima de 1,50 m (hum metro e meio) configurando-se como corredor


lateral, para casos de desdobro de lotes de fundo, e área mínima de 125 (cento e
vinte e cinco) metros, desde que atendendo às seguintes condições:

a) o corredor de circulação seja interno ao imóvel urbano e para acesso de pedestres;

b) haja edificação nos fundos do lote urbano;

c) a edificação tenha Habite-se, cadastro na P.M.R.P. com lançamento de IPTU,


escritura ou documentação idônea, que comprove sua existência, com data anterior à
vigência desta lei.

Artigo 98 - Nos loteamentos existentes na data da promulgação desta lei, ainda que
localizados fora das Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, será admitido
o desdobro que resulte em lotes com testada mínima de 5 (cinco) metros e área
mínima de 125m2 (cento e vinte e cinco) metros quadrados, desde que:

I - Não haja restrição imposta pelo loteador, devidamente registrada no Cartório


Registro de imóveis competente;

II - A edificação tenha Habite-se, cadastro na P.M.R.P. com lançamento de IPTU,


escritura ou documentação idônea, que comprove sua existência, com data anterior à
vigência desta lei.

Parágrafo Único - Os lotes sem edificações nos locais indicados no caput, deverão
atender as áreas e testadas inferiores às previstas no parágrafo 1º do Artigo 96.
Artigo 99 - Nos loteamentos existentes até a data da promulgação desta lei,
localizados nas Áreas de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, cujos terrenos tenham
comprovadamente recebido edificações anteriores à vigência da L.M. Nº 3346/77 de
28 de setembro de 1.977, poderá ser admitido desdobro independentemente das
áreas e testadas resultantes, desde que atendidas as seguintes condições:

a) o lotes remanescente, sem edificação, deverá ter área mínima de 125 (cento e
vinte e cinco) metros quadrados e testada mínima de 5 (cinco) metros;

b) seja comprovada a existência da edificação, quer seja, por Habite-se, cadastro na


P.M.R.P. com lançamento de IPTU, escritura pública ou documentação idônea.

Artigo 100 - O desdobro em sítios de recreio, existentes até a data da publicação


desta lei será autorizado pela Prefeitura Municipal desde que:

I - não haja restrição imposta pelo loteador devidamente registrada no cartório de


imóveis competente;

II - seja subdividido em no máximo duas partes;

III - seja comprovada a existência de no mínimo dois melhoramentos construídos ou


mantidos pelo poder Público, conforme disposto no artigo 32 da Lei Federal nº
5172/66 - Código Tributário Nacional, devendo ser um deles a rede de esgotos.

§ 1º - Havendo aglutinação de dois ou mais sítios de recreio, o número de partes


resultantes não poderá exceder o dobro do número original;

§ 2º - As partes resultantes de desdobro anterior a publicação desta Lei serão


consideradas para os efeitos do inciso II deste artigo.

Seção IV
Do Desmembramento

Artigo 101 - São requisitos obrigatórios para o desmembramento de gleba:

I - o nome do empreendimento;

II - a indicação e a finalidade do desmembramento;

III - os usos, gabarito, densidade populacional, coeficiente de aproveitamento, taxa de


solo natural, recuos e outras limitações urbanísticas aplicáveis, fixados nesta lei;

IV - quando necessário o empreendedor deverá arcar com a implantação ou


complementação de infra-estrutura, conforme a ser especificado pelo poder público
para a implantação do desmembramento.

Artigo 102 - Os desmembramentos de gleba com reservas de áreas públicas ou de


lotes acima de dez partes, estarão sujeitos à certidão de viabilidade.

Artigo 103 - O desmembramento de gleba ou lote:

I - com área até 10.000,00 m², estará isento de reserva de áreas públicas
independentemente do número de partes resultantes;

II - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes resultantes


até dez, estará sujeito à reserva de área pública de 10% (dez por cento) da gleba
inicial, destinada para fins de sistema de área verde/lazer, ou institucional, cabendo ao
grupo multidisciplinar formado por técnicos da Secretaria de Planejamento e Gestão
Ambiental, a definição da natureza da mesma;

III - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes


resultantes superior a dez, estará sujeito às reservas de áreas verdes/lazer e
institucionais, previstas no Artigo 83;

IV - com área acima de 20.000,00m² estará sujeito às reservas de áreas verdes/lazer


e institucionais previstas no artigo 83, independentemente do número de partes
resultantes.

§ 1º - Excetua-se da reserva de áreas públicas, o desmembramento, que não visar à


urbanização e cujas partes resultantes tenham área superior a 20.000,00m², ficando
as áreas inferiores, sujeitas às reservas do Artigo 83;

§ 2º - Nos desmembramentos cujas partes resultantes tenham áreas de tamanhos


diferentes, incluindo área superior a 20.000,00m² e área de até 20.000,00 m², as
reservas de áreas públicas poderão incidir apenas sobre aquelas partes resultantes
com área acima de 20.000,00m², desde que calculadas sobre o total da gleba inicial e
devidamente gravadas no título de propriedade;

§ 3º - Nos desmembramentos classificados no inciso II, com destinação não


residencial, a reserva de área para o sistema de áreas verdes, poderá ser feita
internamente ao empreendimento, como área não edificante, e ser de propriedade
particular, após atendidas as exigências do Inciso II deste artigo;

§ 4º - O desmembramento de gleba, seguido de aglutinação em outro imóvel, cujo


número de imóveis inicial seja igual ao número de imóveis resultantes, estará isento
de reserva de áreas públicas;

§ 5º - Os desmembramentos de lote ou quadra, em imóvel que já sofreu re-servas de


áreas públicas, estarão isentos de novas reservas, desde que a nova densidade
populacional prevista, não extrapole a definida anteriormente;

§ 6º - Estará isento de reservas de áreas públicas desde que não ultrapassem na sua
subdivisão em mais de 10 (dez) partes;
§ 7º - Deverá ser determinado o uso e ocupação do solo e averbado na matrícula dos
lotes oriundos do desmembramento;

§ 8º - Quando a subdivisão não ultrapassar as 10 (dez) partes e o uso e ocupação


do(s) lote(s) for (em) plurifamiliares, deverão ser reservadas as áreas públicas
pertinentes, por ocasião da efetiva urbanização deste(s) lote(s);

§ 9º - A gleba ou lote com área acima de 10.000 m² estará sujeita à reservas de área
de 10% (dez por cento) do(s) lote(s) objeto da urbanização, destinada para fins de
sistema de área verde/lazer/institucional ou equipamentos comunitários;

§ 10 - Quando o uso e ocupação do solo for unifamiliar, prestação de serviços,


industrial e institucional, não haverá reserva de áreas públicas;

§ 11 - As subdivisões acima de 10 (dez) partes deverão reservar áreas públicas


independentes do uso e ocupação do solo, devendo atender ao disposto no artigo 80
da presente lei;

§ 12 - Deverá ser submetido a análise do DEPRN e CETESB, para posterior obtenção


do Decreto de Aprovação do desmembramento fornecido pelo Poder Público Municipal,
respeitando a Lei Federal n. 6766/79 e suas alterações, no que couber;

§ 13 - O desmembramento oriundo de parcelamento do solo, que já sofreu as


reservas públicas, estará isento (dessas reservas), desde que o uso do solo previsto
não seja plurifamiliar e/ou que as reservas já efetivadas sejam iguais ou superiores às
exigidas por esta lei e, que caso contrário deverá complementá-las.

Artigo 104 - Os casos omissos serão analisados pelo grupo multidisciplinar formado
por técnicos da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental e pelos conselhos
municipais ligados às questões urbanísticas.

Seção V
Das Chácaras ou Sítios de Recreio

Artigo 105 - Os parcelamentos de solo destinados a chácaras ou sítios de recreio, só


serão permitidos na zona de expansão urbana do Município.

Artigo 106 - A área mínima destinada a chácaras ou sítios de recreio será de 2.500 m²
(dois mil e quinhentos metros quadrados).

Artigo107 - Os parcelamentos de solo a que se refere esta seção, deverão atender aos
mesmos requisitos urbanísticos exigidos para o loteamento, quanto às disposições
gerais, ao comprimento máximo de quadra às reservas de áreas destinadas ao uso
público, em conformidade com as zonas em que se encontrarem, e ao sistema viário.

§ 1º - Quanto às obras de infra-estrutura, estes parcelamentos deverão atender ao


disposto no artigo 87 desta lei, exceto quanto ao inciso IX, onde o órgão público
municipal responsável pela aprovação do parcelamento poderá dispensar a
pavimentação das ruas de trânsito local, permanecendo obrigatória a pavimentação
das vias que constituem o sistema arterial, o sistema principal e as vias coletoras,
conforme Anexo IX;

§ 2º - As ruas de trânsito local poderão ser dispensadas de pavimentação desde que,


tenham declividade relativamente baixa, seja implantado tratamento primário da pista
de rolamento e sistema de drenagem que previnam o desenvolvimento dos processos
erosivos e garantam a trafegabilidade e segurança, mesmo nos períodos de chuva, e
que seja executado também pelo empreendedor, o calçamento dos passeios de forma
a possibilitar boas condições de circulação dos pedestres.

Artigo 108 - Nos parcelamentos do solo destinados a chácaras ou sítios de recreio, a


serem realizados posteriormente à aprovação desta lei, aceitar-se-á a redução das
reservas de sistema de áreas verdes para os percentuais abaixo discriminados desde
que, no memorial descritivo do empreendimento registrado em cartório, conste que
estes imóveis não poderão ser desdobrados, nem ter seu uso modificado, e que,
quando da aprovação dos projetos das futuras edificações conste área permeável
interna de 15% em cada imóvel, a qual deverá ser gravada na matrícula do mesmo:

I - mínimo de 10% na Zona de Urbanização Controlada - ZUC;

II - mínimo de 20% na Zona de Urbanização Restrita - ZUR.

Seção VI
Dos Condomínios

Artigo 109 - Os empreendimentos habitacionais, comerciais, de prestação de serviços,


e industriais, organizados sob o regime jurídico do condomínio previsto na Lei Federal
nº 4.591/64, definidos nesta Lei como condomínios urbanísticos e condomínios
urbanísticos integrados à edificação, só poderão ser implantados nas zonas urbanas e
de expansão urbana, exceto nas Áreas Especiais Predominantemente Residenciais -
APR e nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER e demais loteamentos com
restrição registrados em cartório.

Artigo 110 - Os Condomínios urbanísticos, sejam integrados à edificação ou não,


destinados à implantação de unidades autônomas residenciais horizontais, constituídos
por habitações, isoladas, agrupadas, geminadas ou sobrepostas, bem como os
condomínios urbanísticos integrados à edificações verticais, deverão atender às
seguintes condições:

I - A cota mínima de terreno por unidade habitacional de 80 m² (oitenta metros


quadrados), para condomínios urbanísticos horizontais e de 40 m² (quarenta metros
quadrados) para os condomínios urbanísticos verticais, considerando-se cota mínima a
divisão do terreno ou gleba pelo número de unidades habitacionais a serem
implantadas;
II - As unidades habitacionais deverão respeitar todas as disposições contidas no
Código de Obras e nesta lei, no que lhes forem aplicáveis, ou as restrições
convencionais constantes dos memoriais descritivos, quando for implantado em
empreendimento já existente;

III - Previsão mínima de uma vaga de estacionamento por unidade habitacional,


devendo esta situar-se na própria unidade, ou em bolsão de estacionamento, frontal,
nos fundos ou no subsolo, não podendo estas, serem instaladas nas vias de acesso às
edificações;

IV - Sistema de coleta de lixo em recipiente próprio, colocado dentro do lote ou gleba,


na frente do condomínio, não sendo permitido, em hipótese alguma, que este
recipiente seja instalado no passeio público;

V - Deverá o empreendedor executar as seguintes obras de infra-estrutura


internamente à gleba ou lote, bem como a interligação das mesmas ao sistema
público nas vias lindeiras, de acordo com as especificações contidas nos projetos
aprovados pelos órgãos competentes.
a) Sistemas de distribuição de águas e coleta e disposição de águas servidas e esgoto;

b) Construção de sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive sistemas


estruturais de infiltração e de retenção ou retardamento do fluxo de águas pluviais,
atendendo às normas técnicas e especificações formuladas pelos órgãos competentes;

c) Sistema de iluminação;

d) Pavimentação da via particular de circulação de veículos quando houver, e do


passeio ou via de pedestres;

e) Arborização na proporção de, no mínimo, 1 (uma) árvore para cada unidade


residencial nos condomínios horizontais, sendo que nos condomínios verticais esta
proporção será de 1 (uma) árvore para cada 5 (cinco) unidades residenciais e,
tratamento paisagístico das áreas de lazer e demais áreas comuns não ocupadas por
edificações.

Parágrafo Único - Toda infra-estrutura executada internamente ao condomínio, de


caráter particular, deverá ser mantida pelos condôminos.

Artigo 111 - Os Condomínios urbanísticos horizontais, implantados em lotes ou glebas


com área de até 10.000 (dez mil) metros quadrados, deverão atender ainda às
seguintes disposições:

I - Conter espaços de uso comum destinado ao lazer, ajardinados e arborizados, que


não se caracterize como circulação de acesso às unidades habitacionais,
correspondentes a 5 m² (cinco metros quadrados) por unidade, com área mínima de
60 m² (sessenta metros quadrados);

II - O acesso às unidades habitacionais deverá ser independente e, através de via


particular de circulação de veículos ou de pedestres, internas ao conjunto, sendo que:

a) a via de circulação de pedestres deverá ter largura mínima de 4 (quatro) metros,


quando as unidades residenciais estiverem localizadas em um único lado da via; e de
6 (seis) metros quando as unidades residenciais estiverem localizadas dos dois lados
da via, podendo esta via conter espaços ajardinados;

b) a via de circulação de veículos interna ao conjunto, deverá ter largura mínima de 8


(oito) metros, dos quais dois deles destinados à passeio de pedestres;

c) O raio de concordância entre a via pública e a via de acesso de veículos ao


conjunto, será de 6,0 (seis) metros de um lado, quando a via estiver junto à divisa e
dos dois lados quando a via estiver de meio do lote ou gleba.

§ 1º - As vias de circulação de pedestres e/ou de veículos deverão ter declividade


máxima de 10% (dez por cento), sendo que, quando o acesso às unidades residenciais
se der somente através da via de pedestres, serão permitidas declividades maiores,
desde que garantido o acesso a pessoas com dificuldade de locomoção, a pelo menos
5% (cinco por cento) das unidades residenciais e destas para os espaços comuns
destinados ao lazer;

§ 2º - Nos espaços de uso comum destinado ao lazer serão permitidos usos


recreativos e esportivos no qual podem ser feitas construções afins àquelas
atividades , em até 30% (trinta por cento) destes espaços;

§ 3º - Não será admitida a implantação desta modalidade de condomínio em áreas


resultantes de desmembra-mento de área maior, sem que tenham sido atendidas as
exigências quanto às reservas de áreas públicas;

§ 4º - Quando na área objeto do pedido de condomínio urbanístico, houver ZPM, como


tal caracterizada no Inciso V do Artigo 6º desta Lei, bem como houver a incidência de
Diretrizes Viárias, a metragem considerada para o enquadramento a esta modalidade,
poderá ser a área efetivamente aproveitável;

§ 5º - Esta modalidade de condomínio urbanístico, só será admitida, quando for


integrada à edificação.

Artigo 112 - Os condomínios urbanísticos horizontais, implantados em lotes ou glebas


com área maior que 10.000 (dez) mil metros quadrados, deverão atender ainda às
seguintes disposições:

I - As vias que integrem as diretrizes viárias fornecidas pelo órgão competente da


Prefeitura, com necessidade de uso imediato ou não, sejam elas pertencentes ao
sistema arterial, ao sistema principal ou ao sistema local, deverão ficar fora do
perímetro fechado do condomínio;

II - As reservas públicas do sistema de áreas verdes, e das áreas institucionais,


deverão ser as mesmas especificadas para o loteamento no artigo 83 desta lei,
conforme a zona em que se encontre, sendo no mínimo 50% (cinqüenta por cento)
das áreas verdes e institucionais, deverão localizar-se externamente à área fechada e
deverá ter frente para a via pública;

III - Nenhum condomínio urbanístico poderá ser totalmente fechado. Além das vias
públicas integrantes do sistema viário geral, parte da área deverá ser integrada por
lotes ou unidades de uso misto, com frente para a via pública. A quantidade e a
dimensão da área ocupada por estes lotes ou unidades de uso misto e os usos
admitidos serão definidos por diretrizes municipais específicas para cada caso,
conforme sua localização no Município;

IV - A área máxima de cada porção a ser fechada dependerá de considerações


urbanísticas, viárias, ambientais e do impacto que possa ter sobre a estrutura urbana,
sempre em conformidade com o Plano Diretor, definidas por meio de diretrizes da
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.

§ 1º - O sistema viário, o sistema de áreas verdes e as áreas institucionais


mencionadas nos incisos I e II deverão ficar externos ao perímetro fechado, devendo
ser doados ao Poder Público Municipal, na condição de bens de uso comum, e
colocados à disposição de todos, quando do registro do empreendimento no cartório e
sem qualquer ônus para o Município;

§ 2º - O restante do sistema de áreas verdes, todo o sistema viário e outras que


ficarem internos ao perímetro fechado, serão de propriedade particular dos
condôminos, fazendo parte da fração ideal das áreas de uso comum, cuja manutenção
e conservação será de responsabilidade dos condôminos;

§ 3º - O sistema viário interno aos conjuntos, deverá atender às seguintes


especificações:

a) A via particular de circulação de veículos com comprimento de até 50 (cinqüenta)


metros deverá ter largura mínima de 10 (dez) metros, dos quais 4 (quatro) metros
destinados a passeio;

b) A via particular de circulação de veículos com comprimento maior que 50


(cinqüenta) metros deverá ter largura mínima de 12 (doze) metros, dos quais 5
(cinco) metros destinados a passeio;

c) O acesso do conjunto à via pública deverá ser feito por meio de via com largura
mínima de 14 (quatorze) metros, leito carroçável de 8 (oito) metros, comprimento
mínimo de 12 (doze) metros e o raio de concordância entre a via pública e a via de
acesso de veículos ao conjunto, será de 12 (doze) metros no alinhamento das guias.
§ 4º - Os raios de concordância entre as vias internas citadas nas alíneas “a” e “b” do
parágrafo anterior deverão ser de, no mínimo, 6 m (seis metros);

§ 5º - Esta modalidade de condomínio poderá ser integrada ou não à edificação.

Artigo 113 - Os condomínios urbanísticos horizontais a que se refere o Artigo 112, que
forem implantados em áreas oriundas de parcelamento regular do solo, ficam
dispensados das reservas externas, devendo internamente contemplar o
empreendimento com espaços de uso comum ajardinados e arborizados, que não se
caracterizem como circulação de acesso às unidades habitacionais, correspondentes a
10,00 m² (dez metros quadrados) por unidade, com área mínima de 300 m², sendo
que no mínimo 2/3 (dois terços) desta área deverá estar concentrada e conter um
círculo com raio mínimo de 10 (dez) metros.

Artigo 114 - Os condomínios urbanísticos verticais com destinação residencial, serão


permitidos nas zonas urbanas e de expansão urbana, exceto nas Áreas Especiais
Predominantemente Residenciais - APR, nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais
- AER e demais loteamentos com restrições em seus memoriais descritivos, desde que
atenda às imposições urbanísticas desta lei, do Código de Obras, e do Código do Meio
Ambiente devendo atender ainda às seguintes condições:

I - espaços de uso comum destinado ao lazer, ajardinados e arborizados, que não se


caracterizem como circulação de acesso às unidades habitacionais, correspondentes a
10,00m² (dez metros quadrados) por unidade, com área mínima de 300m² (trezentos
metros quadrados), sendo que no mínimo 2/3 (dois terços) desta área deverá estar
concentrada e conter um círculo com raio mínimo de 10 (dez) metros;

II - o sistema viário interno deverá atender ao disposto nas alíneas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ do
parágrafo 3º do Artigo 112;

III - quanto ao número de vagas, disposição e acesso às mesmas e demais


disposições pertinentes, deverá atender o contido no Anexo IV desta lei e no Código
de Obras;

IV - O recuo entre os edifícios nos condomínios verticais será de:

a) 4 (quatro) metros para os edifícios com gabarito de até 4 (quatro) metros, 2 (dois)
metros entre estes e as divisas do lote ou gleba;

b) 6 (seis) metros para edifícios com gabarito entre 4 (quatro) e 10 (dez) metros e 3
(três) metros entre estes e as divisas do lote ou gleba;

c) H/3 com um mínimo de 10 (dez) metros para os edifícios com gabarito superior a
10 (dez) metros, e H/6 entre estes e as divisas do lote ou gleba, onde H significa a
altura do edifício em metros lineares, é contada a partir do pavimento térreo, o qual
poderá estar localizado até 1,5 m do nível médio do passeio até a soleira do elevador
do último pavimento.
§ 1º - Quando a edificação verticalizada contiver unidades habitacionais no pavimento
térreo, estas deverão estar recuadas no mínimo 2 (dois) metros do passeio interno;

§ 2º - -Nos espaços de uso comum destinado ao lazer serão permitidos usos


recreativos e esportivos no qual podem ser feitas construções afins àquelas atividades,
em até 30% destes espaços;

§ 3º - Esta modalidade de condomínio urbanístico, só será admitida, quando for


integrada à edificação.

Artigo 115 - Os empreendimentos a que se refere o artigo 114, serão admitidos, em


imóveis que ainda não tenham sido objeto de parcelamento regular do solo, quando,
além das exigências contidas naquele artigo, sejam atendidas as duas condições que
seguem:

I - a referida gleba tiver frente para via pública oficial; e

II - o interessado doar 20% (vinte por cento) da área do empreendimento para uso
público, fora do perímetro do condomínio, como sistema de áreas verdes e/ou
institucional e/ou patrimonial, conforme indicado pelo órgão municipal responsável
pela aprovação de parcelamento, devidamente registrado em Cartório.

Parágrafo Único - Quando a reserva do sistema de áreas verdes, calculado com base
no inciso I do Art. 114, ultrapassar 20% (vinte por cento) da área do imóvel, o
empreendedor fica dispensado do atendimento do incido II do caput, desde que
reservado 5% (cinco por cento) do imóvel para fins institucionais e/ou patrimoniais,
externamente ao perímetro fechado, para uso público.

Artigo 116 - Os condomínios verticais constituídos por um único edifício isolado em um


único lote, além de atender às disposições urbanísticas desta lei, deverão conter
espaços de uso comum destinados ao lazer ajardinados, correspondente a 1 (um)
metro quadrado por unidade residencial, podendo estes espaços conter ou estarem
contidos na taxa de solo natural.

Artigo 117 - Os condomínios urbanísticos constituídos com finalidade não residencial


deverão atender às disposições específicas relativas às edificações, contidas nesta lei
tais como gabarito, recuos, densidade líquida dentre outras, bem como no Código de
Obras, e no Código do Meio Ambiente, inclusive quanto à Outorga Onerosa do Direito
de Construir quando for o caso.

Parágrafo Único - Quanto às reservas de sistema de áreas verdes e das áreas


institucionais deverão atender ao disposto no inciso II do Art. 112.

Artigo 118 - Nos condomínios urbanísticos com uso misto residencial / comercial e/ou
prestação de serviços deverão ser atendidas as disposições específicas relativas às
edificações dispostas nesta lei, no Código de Obras e no Código do Meio Ambiente.
§ 1º - Quanto às reservas de sistema de áreas verdes e das áreas institucionais
deverão atender ao disposto no inciso II do Art. 112, proporcionais à área do imóvel;

§ 2º - No caso das unidades residenciais localizarem-se em edificações verticalizadas


em que, em função do número de unidades, a reserva de sistema de áreas verdes,
calculada conforme o disposto no inciso I do Art. 114, ultrapassar o percentual a ser
reservado internamente, deverá ser complementado.

Seção VII
Da Regularização Fundiária de Loteamentos, Desmembramento e de Assentamentos
Informais

Artigo 119 - A Prefeitura Municipal poderá adotar providências para a regularização do


loteamento ou desmembramento não autorizado, ou executado, sem observância das
determinações constantes do ato administrativo de aprovação, para evitar lesão aos
padrões municipais de desenvolvimento urbano e na defesa dos adquirentes de lotes
sem prejuízo da aplicação das penalidades administrativas, civis e criminais ao
empreendedor e a quem quer que tenha contribuído para a prática das irregularidades
ou delas tenha se beneficiado nos termos da legislação federal.

Parágrafo Único - As normas e procedimentos, para a regularização de loteamentos ou


desmembramentos far-se-á por lei específica e deverá atender ao disposto na
legislação federal.

Artigo 120 - A Prefeitura Municipal, juntamente com outros órgãos ou entidades


poderá promover a regularização fundiária de assentamentos informais, ocupados por
população de baixa renda, inseridos em área urbana, existentes na data da publicação
desta lei, de acordo com instrumentos urbanísticos e jurídicos contidos nesta lei, no
Estatuto da Cidade e demais leis pertinentes.

§ 1º - A regularização fundiária compreende projeto de consolidação e regularização


urbanístico-ambiental, dando-se prioridade para a permanência da população na área
ocupada, assegurando o nível adequado de habitabilidade e a melhoria das condições
de sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área ocupada;

§ 2º - Os projetos de consolidação e regularização urbanístico-ambiental serão


elaborados com a participação da comunidade envolvida e utilizará recursos do Fundo
Nacional de Habitação Social, dos fundos estaduais e municipais além de outras linhas
de crédito de outras fontes disponíveis para esta finalidade.

CAPÍTULO VI
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANÍSTICA

Artigo 121 - Os instrumentos de gestão urbanísticas previstos neste capítulo, serão


aplicados sem prejuízo de outros que venham a ser estabelecidos em lei, sendo que a
regulamentação para a aplicação de cada um deles, será encaminhada pelo Poder
Executivo através de Decreto.

Seção I
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Artigo 122 - O Poder Executivo poderá autorizar, por meio da Outorga Onerosa do
Direito de Construir, a construção de edificação que ultrapasse o coeficiente de
aproveitamento básico até o limite do coeficiente de aproveitamento máximo,
mediante pagamento de contrapartida prevista no Art. 123.

I - Entende-se por coeficiente de aproveitamento básico - CAB - o potencial


construtivo gratuito, inerente aos lotes ou glebas;

II - Entende-se por coeficiente de aproveitamento máximo - CAM o potencial


construtivo máximo do lote ou gleba, o qual não poderá ser ultrapassado.

Parágrafo Único - Os recursos financeiros resultantes da outorga onerosa do direito de


construir a que se refere o Caput deste artigo, serão depositados na conta do Fundo
Municipal da Outorga Onerosa do Direito de Construir, instituído pelo Plano Diretor e
serão aplicados para as seguintes finalidades:

a) regularização fundiária;

b) execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

c) constituição de reserva fundiária;

d) ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

e) implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

f) criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

g) criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse


ambiental;

h) proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Artigo 123 - A contrapartida da outorga onerosa do direito de construir será calculada


conforme a seguinte fórmula matemática:

Vo = 0,01xVcxK, onde:

Vo corresponde ao valor da contrapartida da outorga onerosa do direito de construir;

Vc significa o valor da área construída que ultrapassar o coeficiente de aproveitamento


básico;
K é o índice municipal regulador da política urbana de adensamento, variável conforme
os sub-setores da cidade, definidos no Decreto Municipal nº 333, de 1983.

Parágrafo Único - O VC - valor da área construída que ultrapassar o coeficiente de


aproveitamento básico, será calculado com base no índice padrão médio do valor do
m² de construção, calculado e divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção
Civil - SINDUSCON - multiplicado pela área construída excedente, da edificação a ser
realizada.

Artigo 124 - Os coeficientes de aproveitamento básico - CAB - e o índice municipal


regulador da política urbana de adensamento - K, para os diferentes subsetores serão
determinados em Lei específica, após estudos técnicos baseados na densidade, na
disponibilidade de infra-estrutura e do sistema viário, por equipe técnica
multidisciplinar do poder público juntamente com técnicos de entidades afins, quando
for o caso.

Seção II
Da Transferência do Direito de Construir

Artigo 125 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de


construir, quando este direito não puder ser exercido no lote original por motivo de
proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico ou ao patrimônio cultural do
Município, para ser exercido em outro imóvel em dimensão equivalente à área
construída legalmente permitida não realizada no lote original.

§ 1º - Os limites máximos de recepção de área construída transferível, são os


parâmetros e limitações urbanísticos fixados nesta Lei e incidentes sobre o lote
receptor, respeitando-se a densidade, líquida máxima permitida;

§ 2º - Os processos administrativos relativos à transferência do direito de construir,


serão previamente submetidos à apreciação da Comissão de Controle Urbanístico.

Artigo 126 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir


relativo a imóveis:

I - tombados ou inventariados mediante decreto, integrantes do patrimônio histórico


ou cultural do Município, para o fim de sua preservação;

II - localizados em áreas de vias a serem abertas, ou alargadas, quando de interesse


do Município;

III - localizados em Zona de Proteção Máxima - ZPM.

Artigo 127 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir


correspondente à diferença resultante da subtração da área efetivamente construída
no lote de terreno da área que poderia ser edificada aplicando-se o gabarito básico e
os respectivos recuos mínimos, estabelecidos nesta lei, no caso de imóveis tombados
ou inventariados integrantes do patrimônio histórico ou cultural do Município,
verificadas as determinações do CONPPAC - RP - Conselho de Preservação do
Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

§ 1º - A autorização da transferência do potencial construtivo dos imóveis a que se


refere o caput deste artigo, levará em conta a necessidade de restauração do imóvel a
ser preservado, ficando seu proprietário obrigado a aplicar os recursos oriundos da
referida transferência, nas obras para preservação e/ou recuperação do imóvel,
devendo executá-la em conformidade com as diretrizes fornecidas pelo órgão
competente;

§ 2º - Os projetos de restauração e conservação dos imóveis integrantes do


patrimônio histórico ou cultural deverão ser aprovados pela Secretarias de
Planejamento e Gestão Ambiental e da Cultura;

§ 3º - O descumprimento do disposto neste artigo sujeitará o proprietário do imóvel às


penalidades contidas no Artigo 153 desta lei.

Artigo 128 - Em caso de demolição ou destruição do imóvel objeto de proteção, o


proprietário fica obrigado a reconstruí-lo, e a repor o bem móvel ou ambiental
protegido de acordo com os atributos que justificaram sua proteção, às suas próprias
custas, sob pena da incidência de multa diária até a completa reposição da situação
anterior.

Parágrafo Único - Sendo o bem infungível, sua destruição resolver-se-á em perdas e


danos, conforme disposto no código penal.

Artigo 129 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir


equivalente à área de terreno situada dentro da Zona de Proteção Máxima - ZPM -,
desde que se proceda à transferência do domínio sobre o imóvel para o patrimônio
público, mediante doação.

Parágrafo Único - Quando se tratar de áreas passíveis de serem urbanizadas através


de alguma das modalidades de parcelamento previstas nesta lei, o Poder Executivo
somente autorizará a transferência do direito de construir da área de terreno situada
dentro da ZPM, no que exceder aos índices fixados para as áreas verdes, conforme a
zona em que a área estiver localizada, ou à reserva legal estabelecida pelo DEPRN -
Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais.

Artigo 130 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir


equivalente à área do imóvel situado na área destinada à abertura ou alargamento de
vias públicas, desde que se proceda à transferência do domínio sobre o imóvel para o
patrimônio público, mediante doação.

Artigo 131 - Só será permitida uma única vez a transferência do potencial construtivo
de um imóvel, entretanto, o imóvel a que se destina o potencial construtivo, poderá
recebê-lo de vários imóveis, até atingir a densidade líquida máxima fixada por esta lei,
conforme a zona em que o lote receptor estiver localizado.

Parágrafo Único - A aplicação do instrumento urbanístico de que trata esta Seção,


deverá ser averbada na matrícula do imóvel objeto da transferência, no cartório de
registro competente.

Seção III
Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios

Artigo 132 - O Poder Executivo notificará o proprietário de imóvel não edificado,


subutilizado ou não utilizado, situado nas áreas indicadas no Plano Diretor, para
proceder ao parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do mesmo
quando este não atender aos parâmetros urbanísticos estabelecidos nesta lei quanto
ao uso e/ou à ocupação do solo.

Parágrafo Único - os procedimentos e prazos para o atendimento ao disposto no caput


encontram-se no Plano Diretor.

Artigo 133 - O não cumprimento da obrigação, mencionada no artigo anterior,


sujeitará o proprietário ou o possuidor do imóvel, a qualquer título, ao pagamento do
Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo, de acordo com o Plano Diretor.

Seção IV
Da Operação Urbana Consorciada

Artigo 134 - O Poder Executivo poderá promover operação urbana, aprovada


previamente por lei específica, em área estratégica devidamente delimitada, que exija
modificação nos parâmetros urbanísticos legais, considerado o impacto ambiental
deles decorrentes, desde que abranja simultaneamente duas ou mais das seguintes
modalidades de intervenção:

I - melhoria urbanística de áreas públicas e/ou privadas;

II - abertura de vias ou modificação do sistema viário;

III - implantação de programas habitacionais de interesse social;

IV - reurbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda;

V - implantação de equipamentos urbanos ou comunitários;

VI - preservação do patrimônio cultural do Município;

VII - proteção ambiental; e

VIII - fomento de atividades econômicas.


Artigo 135 - Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o
plano de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:

I - definição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

III - programa de atendimento econômico e social ara a população diretamente


afetada pela operação;

IV - finalidades da operação;

V - estudo prévio de impacto de vizinhança;

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores


privados em função da utilização dos benefícios provenientes da modificação nos
parâmetros urbanísticos legais previstos na operação urbana.

§ 1º - Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste


artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada;

§ 2º - A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as


licenças e autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo
com o plano de operação urbana consorciada.

Artigo 136 - A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever
a emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de potencial
adicional de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no
pagamento das obras necessárias à própria operação.

§ 1º - Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente


negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da
operação;

§ 2º - Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial


adicional será utilizado no pagamento da área de construção que supere os padrões
estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do solo, até o limite fixado pela lei
específica que aprovar a operação urbana consorciada.

Seção V
Do Consórcio Imobiliário

Artigo 137 - Desde que haja interesse público, para construção de habitação de
interesse social nas Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 2 - AIS -2, o Poder
Público municipal poderá facultar ao proprietário de área atingida pela obrigação de
parcelar, edificar ou utilizar, conforme previsto no Plano Diretor e no Artigo 132 desta
lei, a requerimento deste, o estabelecimento de consórcio imobiliário como forma de
viabilização financeira do aproveitamento do imóvel.

§ 1º - Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de


urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público
municipal seu imóvel e após a realização das obras, recebe como pagamento,
unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas;

§ 2º - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário, será


correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras, observado o valor
real do mesmo;

§ 3º - Os proprietários de terrenos desocupados não situados nas Áreas Especiais de


Interesse Social Tipo 2 - AIS - 2 poderão propor ao Município o consórcio imobiliário,
nos termos deste artigo, desde que caracterizado o interesse público e mediante
parecer favorável da Comissão de Controle Urbanístico;

§ 4º - O consórcio imobiliário concluído nos termos do parágrafo anterior acarretará


sua automática inclusão na categoria denominada Área Especial de Interesse Social
Tipo 2 - AIS - 2.

Artigo 138 - O Poder Executivo poderá, mediante licitação, conceder bem imóvel
dominial para o fim de urbanização ou de reurbanização à iniciativa privada, que será
remunerada pelos investimentos realizados, mediante a exploração do imóvel
urbanizado ou reurbanizado, mediante o recebimento em doação de áreas urbanizadas
de valor equivalente aos investimentos efetuados.

Seção VI
Da Comissão de Controle Urbanístico

Artigo 139 - Fica criada a Comissão de Controle Urbanístico de Ribeirão Preto, com as
seguintes atribuições, além daquelas já mencionados nesta Lei:

I - formular diretrizes técnicas, analisar e dar parecer nos processos, referentes a:

a) empreendimentos de grande impacto urbanístico;

b) processos de transferência do direito de construir;

c) operações urbanas;

d) outorga onerosa;

e) consórcio imobiliário;

f) aplicação dos recursos financeiros do Fundo Urbanístico Municipal;


g) empreendimentos habitacionais nas Áreas Especiais de Interesse Social.

II - Propor a adequação e atualização da legislação urbanística, especificando as


alterações consideradas necessárias;

III - Emitir pareceres sobre quaisquer assuntos de interesse para o desenvolvimento


econômico, social, urbanístico e ambiental do Município;

IV - Gerenciar a aplicação dos instrumentos urbanísticos previstos nesta lei;

V - Analisar os casos omissos referentes a parcelamento, uso e ocupação do solo do


Município e solucionar dúvidas sobre esta lei elaborando normas supletivas e
complementares com a finalidade de dar prosseguimentos aos processos em
andamento;

VI - Fixar novos parâmetros para análise de processos, sempre que alguma lei
estadual ou federal, aqui mencionada for alterada, adequando-a às necessidades do
Município.

Artigo 140 - A Comissão de Controle Urbanístico será composta por:

I - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pelo planejamento


urbano;

II - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pela gestão


ambiental;

III - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pela aprovação dos
projetos de edificação;

IV - um técnico representante do Órgão responsável pelo abastecimento de água e


esgoto;

V - um técnico representante da Secretaria de Infra-estrutura;

VI - um técnico representante do órgão responsável pela gestão do transporte e do


trânsito;

VII - um técnico representante da Procuradoria Geral do Município.

Parágrafo Único - A Comissão de Controle Urbanístico deverá convocar técnicos


representantes de outros órgãos e entidades afins, para participação nas reuniões.

Artigo 141 - A Comissão de Controle Urbanístico reunir-se-á por convocação do


Secretário de Planejamento e Gestão Ambiental, na medida das necessidades de
tramitação dos processos submetidos à sua avaliação.
§ 1º - O Poder Executivo fornecerá todo material e apoio administrativo necessário
para o bom funcionamento da Comissão;

§ 2º - As decisões e pareceres emitidos pela Comissão deverão ser apresentados a


todos os conselhos municipais envolvidos nos processos em tramitação;

§ 3º - Os pareceres técnicos emitidos pela Comissão de Controle Urbanístico,


referentes aos instrumentos urbanísticos contidos nesta lei, deverão ser objeto de
audiência pública;

§ 4º - Os procedimentos de atuação da Comissão de Controle Urbanístico, serão


regulamentados por decreto.

Seção VII
Do Fundo Urbanístico Municipal

Artigo 142 - Fica criado o Fundo Urbanístico Municipal integrado por recursos
financeiros oriundos de doações, de empréstimos internos ou internacionais,
orçamentários e outras fontes legalmente autorizadas.

Artigo 143 - Os recursos financeiros do Fundo Urbanístico Municipal serão destinados


para a:

I - realização de programas de reestruturação, de renovação, de estruturação e de


dinamização urbanas e ambientais, conforme estabelecido na Lei Complementar
Municipal nº 501 - Plano Diretor;

II - implantação, ampliação e melhoria das redes viária e de infra-estrutura urbana,


com prioridade para o saneamento básico e ambiental.
Parágrafo Único - Os procedimentos de atuação do Fundo Urbanístico Municipal, serão
regulamentados por decreto.

CAPÍTULO VII
DA APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO DO SOLO E EDIFICAÇÃO

Seção I
Das Diretrizes e Viabilidade do Parcelamento do Solo

Artigo 144 - Para todas as modalidades de parcelamento do solo previstas no Artigo


52, desta lei, deverá o proprietário da área a ser parcelada, ou seu representante
legal, mediante requerimento por ele assinado, anteriormente ao processo de
aprovação do empreendimento, solicitar diretrizes e Certidão de Viabilidade, junto à
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, seguindo os procedimentos descritos
nos incisos seguintes.

I - Protocolar processo administrativo, conforme Artigo 50 desta lei e, estando a


caracterização do empreendedor e a documentação do pedido, de acordo, a Secretaria
de Planejamento e Gestão Ambiental emitirá diretrizes ou parecer conclusivo para o
parcelamento pretendido, num prazo máximo de 90 dias;

II - Após a retirada das diretrizes, o interessado deverá apresentar o projeto


urbanístico do empreendimento num prazo máximo de 180 dias, para ser analisado
pelo GAPE, e requerer diretrizes para as suas infra-estruturas, de abastecimento,
esgotamento sanitário, e drenagem dentre outras, junto aos órgãos técnicos
competentes;

III - Estando o projeto urbanístico de acordo com as diretrizes expedidas, será emitida
Certidão de Viabilidade para o parcelamento do solo com validade de 1 ano (um ano),
devendo o interessado, dentro desta validade, protocolar processo administrativo
solicitando aprovação do empreendimento, junto à Secretaria de Planejamento e
Gestão Ambiental quando tratar-se da modalidade de loteamento ou
desmembramento, e junto à Secretaria de Infra-Estrutura quando tratar-se da
modalidade condomínio urbanístico ou de condomínio urbanístico integrado à
edificação;

IV - Deverá constar do processo de aprovação do empreendimento, bem como dos


processos de aprovação de abastecimento e esgotamento sanitário, de drenagem e de
paisagismo, uma via original do projeto urbanístico vinculado à certidão de viabilidade.

Seção II
Da Aprovação do Parcelamento do Solo

Artigo 145 - Para a aprovação das modalidades de loteamento ou desmembramento, o


proprietário da área, seu representante legal, ou o empreendedor devidamente
caracterizado, devera formalizar processo administrativo conforme indicado no inciso
III do artigo anterior, contendo:

a) Requerimento solicitando a aprovação do loteamento ou desmembra-mento;

b) Registro do imóvel sem ônus ou alienação em área compatível à do projeto


urbanístico;

c) Certidão negativa de debito - CND do IPTU;

d) ART dos profissionais envolvidos;

e) Procuração ao profissional que irá acompanhar o processo de aprovação, quando


for o caso;

f) Documentos pessoais do proprietário, e/ou empreendedor;

g) Levantamento planialtimétrico cadastral;


h) Projeto urbanístico conforme indicado no inciso IV do artigo anterior;

i) Uma via do Projeto urbanístico em padrão para aprovação em escala 1: 1000;

j) Uma via do Memorial descritivo/justificativo lote a lote, com as áreas públicas e


dominiais;

k) Projeto de distribuição de água potável devidamente aprovado pelo órgão


competente;

l) Projeto de esgotamento sanitário devidamente aprovado pelo órgão competente;

m) Projeto de drenagem, incluindo galerias de águas pluviais e sistemas de retenção


do deflúvio, devidamente aprovado pelo órgão competente;

n) Perfis longitudinais de todas as vias do loteamento;

o) Projeto de paisagismo devidamente aprovado pelos órgãos competentes;

p) Certidão de viabilidade acompanhada de cópia de todas as certidões nela citadas.

§ 1º - Após análise jurídica dos autos, o processo é enviado para conferência


topográfica das áreas públicas e dominiais da planta, com seus respectivos memoriais,
e após é enviado ao GAPE que, uma vez de acordo, carimba a planta urbanística para
ser enviada para aprovação junto ao GRAPROHAB;

§ 2º - O interessado deverá protocolar processo administrativo solicitando expedição


de certidão para fins de GRAPROHAB, juntando ao mesmo, requerimento especifico e,
a documentação indicada nas alíneas ‘b’, ‘c’, ‘g’, ‘h’ ‘o’ e ‘p’, sendo que os projetos
indicados nas alíneas 'g' e 'h' deverão ser no mínimo em 05 (cinco) vias;

§ 3º - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental emitira a certidão para


aprovação do loteamento junto àquele órgão, que emitirá Certificado do GRAPROHAB,
vinculado aos projetos por ele aprovados, devidamente carimbados, e que deverão ser
anexados pelo interessado, ao processo de aprovação;

§ 4º - O interessado deverá providenciar e anexar ao processo, a aprovação do


loteamento junto ao ministério da aeronáutica;

§ 5º - Atendidas as exigências dos parágrafos anteriores, o Secretario de


Planejamento e Gestão Ambiental dará uma licença para que possam ser executados
os serviços de terraplanagem e demarcações, os quais serão recebidos pelos órgãos
técnicos da Prefeitura Municipal;

§ 6º - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental formaliza junto ao


empreendedor, a forma de cauciona-mento, para a implantação da infra-estrutura,
conforme artigos 87 e 88 desta lei;
§ 7º - Assinados os Termos de Compromissos de doações das áreas públicas e
dominiais, pelo parcelador, bem como, apresentados os Termos de Execução das
infra-estruturas emitidos pelos órgãos competentes e feita vistoria da implantação do
projeto paisagístico, e ainda, após manifestação dos Secretários de Planejamento e
Gestão Ambiental e dos Negócios Jurídicos, o Prefeito Municipal baixará decreto de
aprovação do loteamento ou desmembramento;

§ 8º - Aprovado por decreto, o loteamento ou desmembramento, a Secretaria de


Planejamento e Gestão Ambiental providenciará a expedição dos projetos e memoriais
descritivos ratificados, com a designação de APROVADO, com expressa referência à
presente Lei e ao decreto de aprovação, mediante o pagamento dos respectivos
emolumentos de acordo com o Código Tributário Municipal.

Artigo 146 - Para aprovação da modalidade de desmembramento, o proprietário da


área, seu representante legal, ou empreendedor deverá atender o artigo anterior, com
exceção da alínea “n” e o § 4º do mesmo.

Parágrafo Único - Nesta modalidade, os documentos a que se referem os parágrafos


1º, 2º e 3º do artigo anterior, serão para fins de CETESB.

Artigo 147 - Para a aprovação das modalidades de condomínio urbanístico, o


proprietário da área, seu representante legal ou o empreendedor devidamente
caracterizado deverá formalizar processo administrativo conforme indicado no inciso
III do Artigo 134, contendo:

a) Requerimento solicitando a aprovação do condomínio urbanístico, ou do condomínio


urbanístico integrado à edificação;

b) Registro cartorial da área do condomínio, sem ônus ou alienação, em metragem


compatível à área liquida empreendimento, onde incidirá a incorporação imobiliária
nos termos da lei federal 4591/ 64, conforme projeto urbanístico vinculado à certidão
de viabilidade;

c) Registro cartorial das demais partes que compõem o projeto urbanístico vinculado à
certidão de viabilidade, com suas respectivas destinações, como sistema de áreas
verdes, áreas institucionais ou de sistema viário, quando for o caso;

d) Documentos pessoais do proprietário, pessoa física ou jurídica;

e) Procuração ao profissional que irá acompanhar o processo de aprovação, quando


for o caso;

f) Certidão Negativa de Débitos junto ao cadastro municipal;

g) ART dos profissionais envolvidos;


h) Projeto urbanístico conforme indicado no inciso IV do Artigo 144;

i) Cópia da Certidão de Viabilidade para o empreendimento;

j) Duas vias (duas vias) dos projetos em padrão para aprovação, das edificações do
condomínio urbanístico, contendo plantas, cortes, elevações e demais detalhes,
atendendo à legislação pertinente, inclusive o projeto da unidade habitacional
autônoma, quando tratar-se de condomínio urbanístico integrado à edificação;

k) Memorial descritivo das edificações que compõem o conjunto.

§ 1º - O desmembramento e doações das partes envolvidas no projeto do condomínio


urbanístico, quando for o caso, deverá ocorrer no mesmo processo que originou a
emissão da certidão de viabilidade para o empreendimento, através de solicitação
expressa do interessado, acompanhada dos memoriais descritivos das partes,
respectivo mapa com quadro de áreas e ART do responsável técnico;

§ 2º - Após conferência, o processo de viabilidade a que se refere o parágrafo


anterior, será encaminhado aos setores competentes da Administração Municipal, que
encaminharão os procedimentos necessários à abertura de cadastros com destinação
específica, para as partes do projeto, como sistema de áreas verdes, áreas
institucionais ou de sistema viário, quando for o caso, e da área líquida do condomínio
urbanístico;

§ 3º - Caberá ao interessado sem qualquer ônus para o município, a elaboração das


escrituras públicas e posterior registro no cartório competente, das partes envolvidas
no empreendimento, conforme indicado nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, sejam
elas particulares ou doadas ao Poder Público;

§ 4º - Após análise das edificações do projeto, através do processo de aprovação do


empreendimento, conforme citado no Inciso III do Artigo 144, e da documentação
indicada nas alíneas ‘a’ até ‘k’ pelo departamento competente da Secretaria de Infra-
estrutura, o interessado deverá apresentar os projetos de esgotamento sanitário,
drenagem, incluindo galerias de águas pluviais e sistemas de retenção do deflúvio, e
paisagismo, devidamente aprovados pelos órgãos competentes, bem como outras
exigências apontadas na certidão de viabilidade;

§ 5º - O condomínio recebe então o carimbo de “pré aprovado”, e fica aguardando a


sua aprovação junto ao GRAPROHAB, e posterior anexação por parte do interessado,
do Certificado e respectivo projeto aprovado junto àquele órgão, para então ser
expedido o Alvará de Construção para o condomínio urbanístico.

Artigo 148 - Após a implantação das edificações do condomínio urbanístico, seja ele
integrado ou não à edificação, bem como a realização das obras de infra-estrutura
vinculadas ao projeto, o interessado deverá protocolar processo administrativo
solicitando o Habite-se para o conjunto, contendo:
a) Requerimento solicitando a expedição do HABITE-SE para o condomínio;

b) Impresso padrão para o pedido de HABITE-SE;

c) Copia dos documentos pessoais do empreendedor e do responsável técnico;

d) Copia do projeto aprovado;

e) Copia da Certidão de Viabilidade.

§ 1º - Deverão ser anexados ao processo os demais documentos apontados na


Certidão de Viabilidade, que condicionam a expedição do habite-se;

§ 2º - Será admitida a expedição de Habite-se parcial para o conjunto, desde que


todas as exigências contidas na Certidão de Viabilidade, com relação à implantação
das infra-estruturas, dentre outras, já tenham sido atendidas.

Artigo 149 - O registro em cartório dos loteamentos, desmembramentos e


condomínios urbanísticos, deverão atender também às disposições da Corregedoria do
Estado, aquelas contidas na Lei Federal 6766/79, ou outra que venha a substituí-la.

Seção III
Da Aprovação das Edificações

Artigo 150 - A execução de qualquer tipo de edificação, seja ela construção, reforma,
reconstrução ou ampliação no Município, só poderá ser iniciada após a obtenção do
Alvará de Construção fornecido pelo Poder Executivo e com atendimento integral dos
parâmetros e limitações urbanísticas de uso e ocupação do solo, estabelecidas nesta e
em outras leis pertinentes, especialmente no Código de Obras.

Parágrafo Único - Tratando-se de uso não residencial, o interessado deverá solicitar,


anteriormente ao pedido de Alvará de Construção, o Licenciamento Ambiental,
conforme especificado no Artigo 28 desta lei.

Artigo 151 - Os procedimentos para a solicitação do Alvará de Construção e respectivo


Habite-se, são os que constam do Código de Obras.

CAPÍTULO VIII
DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

Artigo 152 - A fiscalização do cumprimento desta lei será efetuada pelo Poder
Executivo.

Artigo 153 - Os infratores das disposições contidas nesta Lei, ficam sujeitos às
seguintes penalidades, sem prejuízo de outras eventualmente cabíveis:

I - advertência;
II - multa diária pelo cometimento de infração, conforme legislação específica;

III - reaplicação da multa, caso o infrator persista na prática da infração;

IV - interdição imediata dos usos proibidos por esta lei;

V - embargo de parcelamento iniciado sem aprovação prévia da autoridade


competente ou em desacordo com os termos do projeto aprovado e/ou com as
disposições desta Lei e demais penalidades cabíveis prevista na legislação federal;

VI - embargo de obra ou edificação iniciada sem aprovação prévia da autoridade


competente, em desacordo com os termos do projeto aprovado ou com as disposições
desta lei;

VII - demolição de obra ou construção que contrarie os preceitos desta lei, e


apreensão do material, das máquinas e dos equipamentos usados para cometimento
da infração;

VIII - perda de isenções e outros incentivos tributários concedidos pelo Poder Público
Municipal;

IX - cassação do Alvará de Construção, quando a obra não obedecer ao projeto


aprovado.

Parágrafo Único - As penalidades indicadas neste artigo poderão ser aplicadas


simultânea e cumulativamente, e sem prévia advertência.

Artigo 154 - Reincidente é o infrator ou responsável que cometer nova infração da


mesma natureza qualquer que tenha sido o local onde tenha se verificado a infração
anterior.

Artigo 155 - Responderá solidariamente pela infração o proprietário ou o possuidor da


área de terreno na qual tenha sido praticada a infração, ou também quem, por si ou
preposto, por qualquer modo, a cometer, concorrer para sua prática ou dela se
beneficiar.

Artigo 156 - Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nesta lei, o infrator
ou o responsável responderá por perdas e danos causados ao meio ambiente e a
terceiros afetados por sua atividade, conforme disposições do Código Penal.

Artigo 157 - Os débitos provenientes do descumprimento da presente lei serão


inscritos na dívida ativa e executados judicialmente.

Artigo 158 - É assegurado ao infrator ou responsável o exercício administrativo do


direito de defesa de acordo com procedimento fixado pelo Poder Executivo.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 159 - Os empreendimentos localizados na Zona de Urbanização Restrita - ZUR,


destinados a atividades de lazer que demandem grandes extensões de áreas
permeáveis e sejam efetivamente implantados, gozarão de um desconto
correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do Imposto Territorial e Predial Urbano,
após prévio parecer da Comissão de Controle Urbanístico.

Artigo 160 - As disposições contidas nesta lei somente poderão ser alteradas mediante
parecer técnico justificativo elaborado pela Comissão de Controle Urbanístico e após
ouvidas as entidades técnicas afins, - em audiência pública, conforme previsto no
Estatuto da Cidade - Lei Nº 10.257, de 10 de Julho de 2.001, após três anos de sua
vigência.

Artigo 161 - Os processos que tenham sido protocolados junto à Prefeitura Municipal
até a data de publicação da presente lei, serão analisados conforme descrito nos
incisos que seguem:

I - Quando tratar-se de pedido de urbanização, para implantação das modalidades de


parcelamento do solo descritas no Capítulo V desta lei, os projetos terão um prazo de
até 1 ano (um ano), prorrogável pelo mesmo período, para obter sua aprovação final,
desde que já tenha sido emitida a Certidão de Viabilidade;

II - Quando tratar-se de pedido de concessão de alvará para aprovação de projetos de


construção, reforma, reconstrução ou ampliação, os projetos serão analisados nos
termos da legislação em vigor anterior à data da publicação desta lei e terão prazo
máximo de 1 (um) ano para a obtenção do respectivo alvará, conforme for o caso;

III - Os projetos de loteamentos ou condomínios fechados que possuírem todas as


diretrizes emitidas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Ambiental,
aguardando somente à emissão de diretrizes de outros órgãos, terão seus projeto
analisados e aprovados nos termos da legislação anterior a publicação da presente lei.

§ 1º - Após os prazos estabelecidos no caput, caso os projetos não tenham sido


aprovados, o interessado deverá reiniciar o processo com base na presente lei;

§ 2º - Os usos não residenciais já instalados que estiverem em desacordo com a


presente Lei, quando causarem incômodo à vizinhança ou risco ambiental, terão um
prazo de 1 (um) ano para se enquadrarem às referidas determinações legais ou se
transferirem para local adequado, compatível com o índice de risco ambiental.

Artigo 162 - VETADO.

Artigo 163 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, notadamente as Leis Municipais 3346/77, 5685/90,
4889/86, 8681/00, bem como suas respectivas leis complementares.
Palácio Rio Branco

WELSON GASPARINI
Prefeito Municipal

Anexo I
GLOSSÁRIO

Alinhamento Predial - É a linha divisória entre o lote e o logradouro público.


Ampliação - É o aumento de uma edificação em relação ao projeto aprovado, quer no
sentido horizontal, quer no vertical, formando novos compartimentos ou ampliando
compartimentos já existentes.
Área para Carga e Descarga - Espaços, cobertos ou não, destinados à circulação e
estacionamento de veículos de carga para embarque e desembarque de mercadorias.
Área Total Edificada - Soma das áreas de construção de uma edificação, medidas
externamente.
Arruamento - É a abertura de qualquer via destinada à circulação.
Calçada - É a parte do logradouro público compreendida entre o alinhamento predial
e a guia, sempre mais alta que a área de circulação de veículos, .destinada ao trânsito
de pedestres, à implantação de mobiliário urbano, sinalização e faixas de vegetação.
Construção - É o ato de edificar uma obra nova de qualquer natureza.
Declividade - É a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois
pontos e sua distância horizontal.
Divisa - É a linha divisória legal que separa lotes vizinhos e logradouro público.
Edificação - É a obra coberta destinada a abrigar qualquer atividade humana ou
qualquer instalação, equipamento ou material.
Empreendedor – O proprietário do imóvel a ser parcelado e responsável pela
implantação do parcelamento ou o compromissário comprador, cessionário ou
promitente cessionário, desde que o proprietário expresse sua anuência em relação ao
empreendimento e sub-rogue-se nas obrigações do compromissário comprador,
cessionário ou promitente cessionário, em caso de extinção do contrato.
Estacionamento - É o local destinado à guarda de veículos, podendo ser coberto ou
não.
Gleba – O imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento ou arruamento para fins
urbanos.
Guia - É o elemento de separação entre o passeio público e o leito carroçável.
Habite-se - É o documento que autoriza a ocupação de edificação expedido pela
Prefeitura Municipal.
Logradouro Público - É toda parcela de território de propriedade pública e de uso
comum pela população.
Lote Urbano - É toda parcela de território resultante de loteamento para fins urbanos
e registrado como lote edificável.
Obra - É a realização de trabalho em imóvel, desde seu início até a sua conclusão,
cujo resultado implique na alteração de seu estado físico anterior.
Pátio de Manobra - São os espaços, cobertos ou não, destinados à manobra de
veículos.
Pavimento - É o conjunto de compartimentos situados no mesmo nível numa
edificação, é o plano horizontal do piso que divide, nas edificações, dois andares
consecutivos ou andar térreo e subsolo.
Quadra - É a porção de terreno delimitada por vias oficiais de circulação.
Reconstrução - É a obra destinada à recuperação e recomposição da edificação,
motivada pela ocorrência de incêndio ou outro sinistro fortuito, mantendo-se as
características anteriores.
Reforma - É a obra que implicar em uma ou mais das seguintes modificações com ou
sem alteração de uso: área edificada, estrutura, compartimentação vertical,
volumetria.
Sistema Viário - Compreende a rede de infra-estrutura de vias existentes e
projetadas, quer sejam municipais, estaduais e federais, e que se constitui na planta
oficial do Município.
Testada do Lote - É a medida do lote dada pelo seu alinhamento com o logradouro
público.
Unidade Autônoma – a unidade imobiliária resultante de condomínio urbanístico
destinada a edificação e ao uso privativo.
Uso Não Residencial - Compreende as atividades de comércio varejista e atacadista,
de prestação de serviços de uso individual ou coletivo e industriais.
Uso Residencial - Compreende edificações, unifamiliares e multifamiliares,
horizontais ou verticais, destinadas à habitação permanente.
Via Pública Oficial - É a via de uso público, aceita e declarada ou reconhecida como
oficial pela Prefeitura.

ANEXO II

REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO
NATURAL NO MUNICÍPIO

Mapa com a delimitação das áreas

ANEXO III

MACROZONEAMENTO

Mapa com a delimitação do macrozoneamento

ANEXO IV

ÁREAS ESPECIAIS

Mapa com a Delimitação das Áreas Especiais

ANEXO V
Classificação dos Usos e Atividades Urbanas

TABELA - V - A - CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DOS USOS

USOS E ATIVIDADES URBANAS


 
  Comércio e Prestação de Serviços
  Admissí Incômodo Pólo Gerador de
vel à Tráfego
    Vizinhanç GIT 1 GIT 2
a
      Incômo Incômo
do à do a
vizinhan vizinhan
ça ça
AQC Área     sujeito  
Especial do à
Quadrilátero análise
Central especial
APR Área sujeito      
Especial a
Predominantem análise
ente de
Residencial localizaç
ão
Vias locais        
Vias coletoras     Análise  
de
trânsito
Avenidas     Análise  
de
trânsito
Avenidas em   (a)    
AER
Quadras   Análise Análise  
lindeiras às vias localizaçã de
coletoras e o localizaç
avenidas ão
Avenidas que        
compõem o
anel de
circulação
interno listadas
no Anexo IX
Quadras   Análise    
lindeiras às localizaçã
avenidas que o
compõe o anel
de circulação
interno listadas
no Anexo IX
Vias expressas       (b)
de 1º e 2º
categoria
Quadras   Análise Análise  
Lindeiras às localizaçã de
vias expressas o localizaç
de 1ª e 2ª ão
categoria
Vias Locais dos   Análise Análise  
Sub-setores do especial de
inciso II, dos ítens trânsito
Artigo 17 1,2,3,5,8,
9 e 12 da
tabela de
Classifica
ção dos
Usos
a) Somente permitidas as atividades incômodas à vizinhança incluídas nas categorias
de comércio varejista e prestação de serviços em geral (item 2) e serviços de saúde
(item 3) da Tabela V - B
b) Excetuam-se das vias expressas de 2º categoria os usos que impliquem na
circulação de cargas perigosas, conforme análise específica do órgão do Executivo
responsável pelo planejamento viário.
c) As atividades industriais e/ou de prestação de serviços, com riscos ambientais
classificados com índice 1,5 (hum e meio), estarão sujeitos a análise especial de
localização mesmo nas áreas onde são permitidas.

ANEXO V
Classificação dos Usos e Atividades Urbanas
TABELA - V - B - CLASSIFICAÇÃO DOS USOS COMERCIAIS E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS

USO
USO GERADO
USO INCÔMO R DE
PARÂMET
ADMISSÍ DO À INCÔMO
USOS ROS (a)
VEL VIZINHA DO NO
NÇA TRÁFEG
O
        GIT GIT
1 2
1 - Comércio até 250        
de produtos m²
alimentícios entre 350        
consumidos e
ou não 1.400m²
no local acima de        
1.400m²
2 - Comércio até 250        
varejista e m²
prestação de entre 250        
serviços em e
geral 1.000m²
  acima de        
1.000m²
3- até 300 m2        
Estabelecime
ntos de lazer
e
Diversão acima de        
300 m²
4 - Comércio          
atacadista
5 - Serviços          
e Comércio
ligados à
veículos
6 - Serviços          
de
profissionais
autônomos
que utilizem
equipamento
s que
provoquem
incômodo
por ruídos,
trepidação e
emissão
poluidoras
de qualquer
espécie.
7 - Serviços          
de
profissionais
autônomos
em geral
8 - Serviços até 150        
ligados à m²
educação
  acima 150        

9 - Serviços até 150        
de saúde m²
  de 150 a        
500 m²
  acima de        
500 m²
10 -          
Hospitais,
maternidade
s, pronto-
socorro
11 -          
Velórios,
cemitérios,
crematórios
12 - Serviços          
veterinários,
serviços e
comércio de
animais
13 –          
Estabelecime
ntos que
gerem riscos
de
segurança
14 - Serviços até 500        
de m2
hospedagem
  acima de        
500 m2
15 - Templos até 250        
religiosos m²
  acima de        
250 m²
Considera-se no cálculo da área:
- o total da área ocupada pelo(s) serviço(s) e comércio, incluindo todas as atividades
estabelecidas, exceto no caso dos edifícios comerciais verticalizados onde será
computada a área total.

A classificação colocada no quadro relativo aos usos comerciais e de serviços poderá


ser alterada para níveis mais ou menos restritivos de localização em função da análise
especial dos requisitos abaixo:

a) Exigências municipais com relação à poluição sonora


b) Exigências sanitárias, municipais e estaduais com relação à emissões poluidoras de
qualquer natureza
c) Exigências municipais com relação à segurança pública
d) Análise de trânsito

NOTAS:

• O agrupamento de profissionais estará sujeito à análise especial.


• As atividades de diversão eletrônica, jogos de azar e afins, deverão obedecer a uma
distância mínima de 300 metros das escolas de 1º e 2º grau
• Nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais – AER - não serão admitidos usos não
residenciais, sendo que nos loteamentos registrados em cartório constantes destas
áreas, somente serão permitidos os usos previstos no registro, nos locais nele
indicados, exceto nas avenidas, assim consideradas dentro da hierarquia física do
Plano Viário, contidas nestas áreas, onde serão permitidos os uso admissíveis e os
incômodos à vizinhança e os geradores incômodos do tráfego classificados como GIT-
1, estes últimos sujeitos à deliberação de “comissão especial” indicada pelo executivo
municipal, conforme Tabela V - B do Anexo V.

• Os usos classificados como incômodos à vizinhança e GIT-1 localizados nos


subsetores L1, N1 estarão sujeitos à Análise de Localização.
• As atividades que se encaixem em mais de um ítem, ou que impliquem em uso
misto deverão ser classificadas no mais restritivo
• Todos os usos estarão sujeitos ao Art 204 do Código Tributário do Município.

ANEXO V

Classificação dos Usos e Atividades Urbanas

TABELA - V - C - ATIVIDADES COMERCIAIS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM RISCO


AMBIENTAL

 
Prestação de Serviços
Padaria com forno à lenha 1,0
Padaria com forno elétrico 0,5
Pastelaria, confeitaria, doceiras, sorveterias 0,5
Bares, botequins, cafés, lanchonetes 0,5
Restaurantes, pizzaria, churrascaria com forno à lenha 1,0
Restaurantes, pizzaria, churrascaria com forno elétrico 0,5
Preparação de refeições conservadas (inclusive supergeladas) 1,0
Fornecimento de refeições (cozinhas industriais) 1,0
Serviços de bufê com salão de festas 1,0
Varejões de verduras e legumes 0,5
Entrepostos de produtos alimentícios (atacadista) 1,5
Comércio de carnes, aves, peixes e produtos do mar 0,5
Frigoríficos / armazenamento 1,5
Supermercados 1,0
Postos de abastecimento, troca de óleo e lavagem de
1,0
veículos
Recondicionamento de pneumáticos (borracharia) 0,5
Reparação e manutenção de veículos automotores, exceto
1,0
caminhões, tratores e máquinas pesadas
Reparação e manutenção de caminhões, tratores e afins 1,5
Retificação de motores 1,5
Tornearias 1,5
Garagens e estacionamento de transportes de carga e
1,5 -2,0
coletivos
Lava-rápidos e polimento de veículos 1,0
Dedetização e desinfecção (depósito) 1,0
Aplicação de sinteco, pintura de móveis (depósito) 1,0
Tinturarias e lavanderias 0,5 a 1,5
Estamparia e silk-scream 0,5 a 1,0
Comércio de gás liqüefeito de petróleo (depósitos) 1,0
Armazenamento e engarrafamento de derivados de petróleo 1,5
Comércio de produtos químicos 1,0 a 1,5
Comércio de fogos de artifício 1,0 a 3,0
Comércio de areia e pedra 1,5
Tapeçaria e reforma de móveis 1,0
Jateamento de superfícies metálicas ou não-metálicas, exceto
2,0
paredes
Laboratório de análises clínicas 1,0
Laboratório de radiologia e clínicas radiológicas 1,0
Laboratório de prótese dentária 1,0
Reparação e manutenção de equipamentos hospitalares,
1,0
ortopédicos e odontológicos
Hospitais, clínicas e prontos-socorros 1,0
Hotéis que queimem combustível líquido ou sólido 1,5
Laboratório de ótica e prótese 0,5
Hospitais e clínicas veterinárias 1,0
Hotéis de animais (alojamentos, adestramento,
1,0 a 2,0
embelezamento)
Farmácias de manipulação 0,5
Comércio de produtos farmacêuticos, medicinais e perfumaria 0,5
Estúdios fotográficos e correlatos 0,5 a 1,0
Reparação e manutenção de equipamentos industriais,
1,5
gráficos, etc
Reparação e manutenção de aparelhos elétricos e eletrônicos 0,5
Consertos e restauração de jóias 1,0
Conserto e fabricação de calçados sem prensa hidráulica e
0,5
sem corte
Conserto e fabricação de calçados com prensa hidráulica e
1,5
com corte
Pintura de placas e letreiros 1,0 a 1,5
Dragagem e terraplanagem - pátio, estacionamento e oficina 2,0
Coletores de entulho (caçambeiros) - pátio, estacionamento e
2,0
oficina
Sondagens, fundações e perfurações do solo -
2,0
estacionamento e oficina
Pesque-e-pague  
Serviços de funilaria e pintura para automóveis, camionetes,
vans e motos, com instalação de equipamentos de retenção 1,5
de particulados e odores.
Serviços de funilaria e pintura para ônibus, microônibus,
caminhões, tratores e máquinas agrícolas, com instalação de 2,0
equipamentos de retenção de particulados e odores.
ANEXO VI

Vagas de Estacionamento

EXIGÊNCIA DE EXIGÊNCIA DE ALÇA


USOS E ATIVIDADES PARÂMETRO VAGAS PARA PÁTIO DE EMBAR./
URBANAS S ESTACIONAMENT CARGA/DESCARG DESEMB.
O/ GARAGEM A E
1 - USO RESIDENCIAL
* residência        
*residência
       
geminada
unidades
*habitação 1 vaga por
com área    
coletiva unidade
até 150 m²
de 150 a 2 vaga por
     
300 m² unidade
de 300 a 3 vaga por
     
500 m² unidade
acima de 4 vaga por
     
500 m² unidade
2 - USO NÃO
       
RESIDENCIAL
2.1. Comércio e
Prestação de        
Serviços
*comércio e
até 250 m²
serviços em Facultativo    
AT
geral
acima de 1 vaga /80 m² de
     
250 m² AT AC
 Análise
*escritórios      
especial
*centro alça
1 vaga /25 m² de de 1000 a 2500
comercial,   obrigatóri
AC m² - 1 vaga
shopping center a
de 2500 a 4000
       
m² - 2 vagas
táxi
de 4000 a 8000
      obrigatóri
m² - 3 vagas
o
de 8000 a 10000
       
m- 4 vagas
acima de 10000
       
m²- 5 vagas
*hipermercados,
até 500 m² 1 vaga /80 m² de de 1000 a 2500
supermercados e  
AT AC m²- 1 vaga
mercados
 acima de 1 vaga /25 m² de de 2500 a 4000
   
500 m² AT AC m²- 2 vagas
de 4000 a 8000
       
m²- 3 vagas
de 8000 a 10000
       
m- 4 vagas
acima de 10000
       
m²- 5 vagas
* lojas de 1 vaga /50 m² de de 1000 a 2500
   
departamento AC m²- 1 vaga
de 2500 a 4000
       
m²- 2 vagas
de 4000 a 8000
       
m²- 3 vagas
de 8000 a 10000
       
m- 4 vagas
acima de 10000
       
m²- 5 vagas
*restaurantes,
choperias,
boates, salão de   Análise especial    
festas e baile,
buffet
*estabeleciment
até 250 m² a critério do
os bancários e 1 vaga  
AT projeto
financeiros
acima 250 1 vaga /25 m² de
     
m² AT AC
2.2. Cultura,
Lazer, Diversão
e        
Estabelecimento
s Religiosos
*cinemas,teatros
, auditórios,   Análise especial    
locais de culto
acima de
parques,
30.000 m²
zoológicos e Análise especial    
de área de
hortos
terreno
*pavilhão/
feiras, exposi- acima de
Análise especial    
ções, parques de 3.000 m²
diversão
*academias de
ginástica, de
1 vaga/25 m² de
esportes,      
AC
quadras e salões
cobertos
*estádios e
acima de
ginásio de Análise especial    
3.000 m²
esportes
* quadras de
a critério do
esporte até 500 m²    
projeto 
Descobertas
acima 500
  3 vagas / quadra    

2.3. Serviços
ligados à        
Educação
*maternal, pré- até 250 m² a critério de   alça
escolas, 1º e 2º projeto obrig.
grau ensino
técnico * Nota
profissional,
escola de artes
ensino não
seriad
-7.
 *universidade,
faculdade
de 250 a 1 vaga/100 m² de
     
500 m² AT
de 500 a 1 vaga/75 m² de
     
1000m² AT
 acima de 1 vaga /50 m² de 1 vaga para
   
1000 m2 AT carga e descarga
1 vaga/25 m² de 1 vaga para
     
AT carga e descarga
2.4. Serviços
       
ligados à Saúde
alça
*hospitais e NL até 50 1 2 vagas para
  obrigatóri
maternidade vaga /leito carga e descarga
a
NL entre 50 e 200
       
1 vaga/1.5 leitos
NL acima de 200
       
1 vaga/ 2 leitos
*pronto socorro,
clínicas,
1 vaga /50 m² de 2 vagas para
laboratório de    
AC carga e descarga
análise,
ambulatório
2.5 Serviços de
       
hospedagem
alça
1 vaga /cada 2 2 vagas para
*hotéis   obrigatóri
aptos com 50 m² carga e descarga
a
1 vaga/apto com
       
área sup. a 50 m²
táxi
 1 vaga /10 m² de
      obrigatóri
sala de conven.
o
1 vaga /100 m²
       
área uso público
1 vaga /
*motéis      
apartamento²
2.6 Indústrias        
*indústrias,    1 vaga/100 m² obrigatória   
entrepostos,
terminais,
de área construída
armazéns e
depósitos
NOTAS:

AT - Área total construída


AC - Área computável
NL - Número de leitos

1. Casos especiais: - quando se tratar das atividades de autocine, drive-in, lanchone


te serv-car parque de exposições, circos, parque de diversões, quartel, corpo de
bombeiros, penitenciária, casa de detenção, cemitério, crematório, capelas
mortuárias, inflamáveis e explosivos, central de abastecimento, centro de convenções,
terminais de transportes ferroviário e rodoviário e terminais de carga, o
estacionamento será analisado caso a caso e será objeto de estudo sobre o impacto do
empreendimento junto ao entorno e no sistema viário, a ser analisado pela Comissão
de Controle Urbanístico.
2. As atividades que se encaixarem em mais de um item deverão ser classificados no
mais restritivo.
3. As atividades não mencionadas na tabela acima, estarão sujeitas a análise especial
pela Comissão de Controle Urbanístico.
4. Os imóveis que abrigarem 3 (três) ou mais atividades independentes estarão
sujeitos a Análise Especial pela Comissão de Controle Urbanístico.
5. Dentre as vagas determinadas para os estabelecimentos, deverão constar vagas
especificas para pessoas portadores de deficiência, nas dimensões estabelecidas pela
ABNT NBR 9050, e localizadas o mais próximo possível dos acessos das edificações, na
seguinte proporção:

a) até 10 (dez) vagas facultativo


b) de 11 (onze) a 100 (cem) vagas 1(uma) vaga
c) acima de 100 (cem) vagas 1% (um por cento) do total

6. Os estabelecimentos que apresentarem bicicletário poderão ter a área de


estacionamento reduzida, mediante análise especial.
7. Nas atividades de serviço ligados à educação, sejam eles maternal, pré-escola, 1º e
2º grau, ensino técnico profissional, escola de artes, ensino não seriado, faculdades e
universidades, onde houver exigência de alça de embarque e desembarque, esta
deverá ter largura de 2.50m ( dois metros e meio) e canaleta de acumulação de
veículos na seguinte proporção:

a) a)até 400 m² - 5m para cada 100 m² de área destinada à sala de aula


b) b)acima de 400 m² - 5m para cada 100 m² de área destinada às salas de aula, até
400m² e 5 m² para cada 200 m² de área excedente.

8. Não será permitida a utilização da via pública para espaço de manobra de veículos
nem para vaga de carga e descarga.
ANEXO VII
ZONEAMENTO INDUSTRIAL
Mapa com a delimitação das zonas industriais

ANEXO VII
TABELA - VII - A VALORES DOS ÍNDICES DE RISCO AMBIENTAL DE FONTES
POTENCIAIS DE POLUIÇÃO

ATIVIDADE 
ÍNDICE
NUM.
00 Indústria de extração e tratamento de minerais  
  Atividade de extração, com ou sem beneficiamento de
minerais sólidos, líquidos ou gasosos, que se encontrem 2,0
em estado natural
10  Indústria de produtos minerais não-metálicos  
  Aparelhamento de pedras para construção e execução
de trabalhos em mármore, ardósia, granito e outras 1,5
pedras
  Britamento de pedras 2,0
  Fabricação de cal virgem, hidratada ou extinta 2,0
  Fabricação de telhas, tijolos e outros artigos de barro
1,5
cozido, exclusive cerâmica
  Fabricação de material cerâmico 2,0
  Fabricação de cimento 2,0
  Fabricação de peças, ornatos e estruturas de cimento,
1,5
gesso e amianto
  Fabricação e elaboração de vidro e cristal 2,0
  Beneficiamento e preparação de minerais não
2,0
metálicos, não associados à extração
  Fabricação e elaboração de produtos diversos de
1,5
minerais não metálicos
11 Indústria Metalúrgica  
  Siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos com
3,0
redução de minérios, inclusive ferro-gusa
  Produção de ferro e aço e suas ligas em qualquer
2,5
forma, sem redução de minérios, com fusão
  Produção de laminados de aço, inclusive ferro-ligas, a
2,0
quente sem fusão
  Produção de laminados de aço, inclusive ferro-liga, a
frio, sem tratamento químico superficial ou 1,5
galvanotécnico
  Produção de laminados de aço, inclusive ferro-liga, a
frio, com tratamento químico superficial ou 2,0
galvanotécnico
  Produção de canos e tubos de ferro e aço, com fusão,
2,5
tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico
  Produção de canos e tubos de ferro e aço, sem fusão,
porém com tratamento químico superficial ou 2,0
galvanotécnico
  Produção de canos e tubos de ferro e aço, sem fusão e
1,5
sem tratamento químico superficial ou galvanotécnico
  Produção de fundidos de ferro e aço, sem tratamento
2,0
químico superficial e galvanotécnico
  Produção de forjados, arames e relaminados de aço, a
quente, com tratamento químico superficial e/ou 2,5
galvanotécnico
  Produção de forjados, arames e relaminados de aço, a
frio, com tratamento químico superficial e/ou 2,0
galvanotécnico
  Produção de forjados, arames e relaminados de aço, a
frio, sem tratamento químico superficial e 1,5
galvanotécnico
  Metalurgia dos metais não ferrosos em formas
2,5
primárias, inclusive metais preciosos
  Produção de ligas de metais não ferrosos em formas
2,0
primárias, exclusive metais preciosos
  Produção de formas, moldes e peças fundidas de metais
não-ferrosos, inclusive ligas, com tratamento químico 2,5
superficiais e/ou galvanotécnicos
  Produção de formas, moldes e peças fundidas de metais
não-ferrosos, inclusive ligas, sem tratamento químico 2,0
superficiais e galvanotécnicos
  Produção de fios e arames de metais e de ligas de
metais não ferrosos, inclusive cabos e condutores 2,0
elétricos, com fusão
  Produção de fios e arames de metais e de ligas de
metais não ferrosos, exclusive cabos e condutores 1,5
elétricos, sem fusão
  Relaminação de metais não ferrosos, inclusive ligas 1,5
  Produção de soldas e ânodos 2,0
  Metalurgia dos metais preciosos 2,5
  Metalurgia do pó, inclusive peças moldadas 2,0
  Fabricação de estruturas metálicas, com tratamento
químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou pintura por 2,0
aspersão
  Fabricação de estruturas metálicas, sem tratamento
químico superficial, galvanotécnico e pintura por 1,5
aspersão
  Fabricação de artefatos de trefilados de ferro e aço, e
de metais não ferrosos, exclusive móveis com
2,0
tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou
pintura por aspersão
  Fabricação de artefatos de trefilados de ferro e aço, e
de metais não ferrosos, exclusive móveis sem
1,5
tratamento químico superficial, galvanotécnico e pintura
por aspersão
  Estamparia, funilaria e latoaria, com tratamento
químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou pintura por 2,0
aspersão e/ou aplicação de verniz e/ou esmaltação
  Estamparia, funilaria e latoaria, sem tratamento
químico superficial, galvanotécnico, pintura por 1,5
aspersão, aplicação de verniz e esmaltação
  Serralheira, fabricação de tanques, reservatórios e
outros recipientes metálicos e de artigos de caldeireiro
2,0
com tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico
e/ou pintura por aspersão e/ou esmaltação
  Serralheira, fabricação de tanques, reservatórios e
outros recipientes metálicos e de artigos de caldeireiro
1,5
sem tratamento químico superficial e/ou
galvanotécnico, pintura por aspersão e esmaltação
  Fabricação de artigos de cutelaria, armas, ferramentas
manuais e de artigos de metal para escritório, usos
2,0
pessoal e doméstico, com tratamento químico
superficial e/ou galvanotécnico
  Fabricação de armas, ferramentas manuais e de
artigos de metal para escritório, usos pessoal e
1,5
doméstico, exclusive ferramentas para máquina sem
tratamento químico superficial e galvanotécnico
  Têmpera e cementação de aço, recozimento de arames
2,0
e serviços de galvanotécnico
  Fabricação de outros artigos de metal, não
especificados ou não classificados com tratamento
2,0
químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou pintura por
aspersão e/ou esmaltação
  Fabricação de outros artigos de metal, não
especificados ou não classificados sem tratamento
1,5
químico superficial, galvanotécnico, pintura por
aspersão e esmaltação
12 Indústria Mecânica  
  Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e acessórios
com tratamento térmico e/ou tratamento 2,0
galvanotécnico e/ou fundição
  Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e acessórios
com tratamento térmico, tratamento galvanotécnico e 1,5
fundição
13 Indústria de Material Elétrico e Comunicações  
  Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores 2,5
  Demais atividades da indústria de material elétrico e de
1,5
comunicações
14 Indústria de material de transporte  
  Fundição, tratamento galvanotécnico e pintura 2,0
  Demais atividades da indústria de material de
1,5
transporte
15 Indústria de Madeira  
  Serrarias 1,5
  Desdobramento da madeira, exceto serrarias 1,5
  Fabricação de estruturas de madeira e artigos de
1,5
carpintaria
  Fabricação de chapas e placas de madeira aglomerada
2,5
ou prensada
  Fabricação da chapas de madeira compensada,
1,5
revestidas ou não
  Fabricação de artigos de tanoaria e de madeira
1,5
arqueada
  Fabricação de cabos de ferramentas e utensílios 1,5
  Fabricação de artefatos de madeira torneada 1,5
  Fabricação de saltos e solados de madeira 1,5
  Fabricação de formas e modelos de madeira 1,5
  Fabricação de artigos de madeira para usos doméstico,
1,5
industrial e comercial
  Fabricação de molduras e execução de obras de talha,
1,0
exclusive artigos de mobiliário
  Fabricação de artefatos de bambu, vime, junco ou palha
1,0
traçada, exclusive móveis e chapéus
  Fabricação de artigos de cortiça 1,0
16 Artigos de Mobiliário  
  Fabricação de móveis de madeira, vime e junco 1,5
  Fabricação de móveis de metal ou com predominância
de metal, revestidos ou não com lâminas plásticas, 1,5
inclusive estofado
  Fabricação de artigos de colchoaria 1,0
  Fabricação de armários embutidos de madeira 1,5
  Fabricação de acabamento de artigos diversos do
1,5
mobiliário
  Fabricação de móveis e artigos do mobiliário, não
1,5
especificados
17 Indústria de Papel e Papelão  
  Fabricação de celulose 3,0
  Fabricação de pasta mecânica 2,0
  Fabricação de papel 2,0
  Fabricação de papelão, cartolina e cartão 1,5
  Fabricação de artefatos de papel, não associada à
1,5
produção de papel
  Fabricação de papelão, cartolina e cartão, impressos ou
não, simples ou plastificados, não associada à produção 1,5
de papelão, cartolina e cartão
  Fabricação de papelão, cartolina e cartão para
revestimento, não associada à produção de papelão, 1,5
cartolina e cartão
  Fabricação de artigos diversos de fibra prensada ou
isolante, inclusive peças e acessórios para máquinas e 1,5
veículos
18 Indústria de Borracha  
  Todas as atividades de beneficiamento e fabricação da
2,0
borracha natural e de artigos de borracha em geral
  Vulcanização a vapor de pneus 2,0
  Vulcanização elétrica de pneus 1,5
19 Indústria de Couros e Peles e Produtos Similares  
  Secagem e salga de couros e peles 2,0
  Curtimento e outras preparações de couros e peles 3,0
20 Indústria Química  
  Todas as atividades industriais de fabricação de
3,0
produtos químicos
21 Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinário  
  Todas as atividades industriais de fabricação de
 3,0
produtos farmacêuticos e veterinários
22 Indústria de Perfumaria, Sabões e Velas  
  Fabricação de produtos de perfumaria 2,0
  Fabricação de sabões, detergentes e glicerina 3,0
  Fabricação de velas 2,0
23 Indústria de Produtos de Matérias Plásticas  
  Todas as atividades industriais que produzem artigos
diversos de material plástico, injetados, extrudados,
1,5
laminados prensados, e em outras formas, exceto
fabricação de resinas plásticas
24 Indústria Têxtil  
  Beneficiamento de fibras têxteis vegetais 2,5
  Beneficiamento de fibras têxteis artificiais sintéticas 2,0
  Beneficiamento de fibras têxteis de origem animal 2,5
  Fabricação de estopa, de materiais para estofos e
1,5
recuperação de resíduos têxteis
  Fiação, fiação e tecelagem, tecelagem 2,0
  Malharia e fabricação de tecidos elásticos 1,5
  Fabricação de tecidos especiais 2,0
  Acabamento de fios e tecidos não processados em
2,5
fiação e tecelagens
  Fabricação de artefatos têxteis produzidos nas fiações e
1,5
tecelagens
25 Indústria de Vestuário e Artefatos de Tecidos  
  Todas as atividades industriais ligadas à produção de
artigos do vestuário, artefatos de tecidos e acessórios 1,0
do vestuário não produzidos nas fiação e tecelagens
26 Indústria de Produtos Alimentares  
  Beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de
2,0
produtos alimentares
  Refeições conservadas, conservas de frutas, legumes e
outros vegetais, fabricação de doces, exclusive de 2,0
confeitaria e preparação de especiarias e condimentos
  Abate de animais em matadouros, frigoríficos e
charqueadas, preparação de conservas de carnes e
2,5
produção de banha de porco e de outras gorduras
Domésticas de origem animal
  Preparação de pescado e fabricação de conservas do
2,5
pescado
  Preparação do leite e fabricação de produtos de
2,0
laticínios
  Fabricação e refinação de açúcar 2,0
  Fabricação de balas, caramelos, pastilhas, dropes,
1,5
bombons e chocolates etc, inclusive gomas de mascar
  Fabricação de massas alimentícias e biscoitos 1,5
  Refinação e preparação de óleos e gorduras vegetais,
2,5
produção de manteiga de cacau
  Fabricação de sorvetes, bolos e tortas gelados, inclusive
2,0
coberturas
  Preparação de sal de cozinha 1,5
  Fabricação de vinagre 2,0
  Fabricação de fermentos e leveduras 2,0
  Fabricação de gelo, exclusive gelo seco 1,5
  Fabricação de rações balanceadas e de alimentos
preparados para animais, inclusive farinha de carne, 3,0
sangue, osso, peixe e pena
  Fabricação de produtos alimentares não especificados 2,0
27 Indústria de Bebidas  
  Fabricação de vinhos 1,5
  Fabricação de aguardente, licores e outras bebidas
2,0
alcoólicas
  Fabricação de cervejas, chopes e malte 1,5
  Fabricação de bebidas não alcoólicas, inclusive
2,0
engarrafamento e gaseificação de água mineral
  Destilação de álcool 2,0
  Extração de polpa e suco natural 1,5
28 Indústria de Fumo  
  Preparação do fumo, fabricação de cigarros, charutos e
cigarrilhas e outras atividades de elaboração do tabaco 2,0
não especificados
29 Indústria Editorial e Gráfica  
  Todas as atividades da indústria editorial e gráfica 1,5
30 Outras Fontes de Poluição  
  Usinas de produção de concreto 1,5
  Usinas de produção de concreto asfáltico 2,0
  Atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo
para queima de lixo e materiais ou resíduos sólidos, 2,5
líquidos ou gasosos
  Fabricação de bijouterias com fusão 1,0
  Fabricação de bijouterias sem fusão 0,5
  Fabricação de brinquedos 1,5
  Fabricação de instrumentos musicais 1,5
  Fabricação de escovas, brochas, vassouras e afins 1,0
  Preparação de fertilizantes e adubos 1,5
  Beneficiamento de sementes 2,0
ANEXO VIII
Classificação do Sistema Viário

ANEXO VIII – A RELAÇÃO DAS VIAS DA HIERARQUIA FÍSICA

Vias Arteriais:

a) Vias Expressas: 

Rodovia Anhanguera e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de
largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Antonio Machado Sant'Anna e suas futuras vias marginais com uma faixa de
15,00 m de largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas
industriais.
Anel Viário Contorno Sul (Rodovia Antonio Duarte Nogueira) e suas futuras vias
marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir das cercas que o delimitam e
20,00 m nas áreas industriais.
Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo) e suas futuras vias marginais
com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir das cercas que o delimitam e 20,00 m
nas áreas industriais.
Rodovia Cândido Portinari e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de
largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Abrão Assed e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de
largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.  SP 328
(Rodovia de ligação de Ribeirão Preto e Bonfim Paulista) e suas futuras vias marginais
com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir das cercas que a delimitam.
Via Norte e suas futuras vias marginais no trecho com início na altura da Av. Capitão
Salomão, seguindo a jusante do Ribeirão Preto com a medida de 19,00 m de largura
do lado externo das pistas expressas segredadas, por um lado até encontrar o Anel
Viário Contorno Norte e pelo outro até a altura da Av. Wilken Manoel das Neves.
Avenida Bandeirantes e o prolongamento de suas vias marginais até o Anel Viário
Contorno Norte.
Av. Presidente Castelo Branco e suas vias marginais. 
Av. Luiz Galvão Cezar e suas vias marginais.
Via Expressa de ligação da Av. Marechal Costa e Silva com a Via Norte e suas futuras
vias marginais, com início na Av. Mal. Costa e Silva na altura da Rua Petrópolis
seguindo até a Via Norte na altura da ponte de acesso ao Conj. Habitacional Antônio
Marincek.
Via Expressa Contorno Norte e suas futuras vias marginais com início no ponto de
deságüe do Córrego do Tanquinho no Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego,
com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens de seu leito, até
alcançar a Av. Antônio Gomes da Silva Junior, daí defletindo à direita, em direção e
sentido da Rua Zequinha de Abreu e seu futuro alargamento, até encontrar a
passagem em desnível existente no km 309+600 m da Rodovia Anhanguera.
Via Expressa Sudeste e suas futuras vias marginais com início na confluência da Av.
Nove de Julho e Av. Costábile Romano com a Av. Dr. Francisco Junqueira, seguindo a
montante pelo Córrego do Retiro Saudoso, depois abandona o leito do mesmo e segue
até o encontro com a Rodovia Anhanguera.
Via Expressa Noroeste com início na Via Norte, seguindo pela Av. Rio Pardo, no trecho
existente, paralelo ao ramal ferroviário e sua duplicação pelo outro lado do ramal,
também paralela a este com a medida de 15,00 m de largura, depois abandona o leito
do ramal ferroviário seguindo em linha reta até encontrar a Av. Parque do Córrego dos
Campos, daí segue até encontrar a Av. Luiz Galvão Cezar na altura da Av. Octávio
Golfeto, e suas vias marginais. 
Rodovia Mário Donegá e suas futuras vias marginais com início na Av. Bandeirantes
seguindo até a divisa do Município.
Via Expressa Sudoeste e suas futuras vias marginais com início na Rodovia Antonio
Machado Sant’Anna seguindo a oeste até a divisa do Município.

Vias Principais:
a) Avenidas Parque:

• Avenida Parque do Córrego dos Campos com início na Via Norte, seguindo a
montante do córrego, com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens
do seu leito e segue até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Vista Alegre com início na Avenida Bandeirantes,
seguindo a montante do córrego, com a medida de 45,00 m de largura de cada lado
das margens do seu leito, até encontrar o Anel Viário Contorno Sul, seguindo daí até a
sua nascente com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens do seu
leito.
• Avenida Parque do Córrego dos Catetos com início na Av. Maria de Jesus Condeixa,
seguindo a montante do córrego com a medida de 30,00 m de largura do lado direito
do leito como área de preservação permanente, e 33,00 m de largura do lado
esquerdo do leito para implantação de avenida além da faixa de 30 metros de
preservação permanente, seguindo até encontrar sua nascente, daí segue até a Av.
Leão XIII com a medida de 40,00 m de largura.
• Avenida Parque do Córrego Monte Alegre com início na Av. Bandeirantes, seguindo a
montante do córrego com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens
do seu leito até encontrar o Anel Viário Contorno Sul, seguindo daí até a sua nascente
com a medida de 75,00 m de largura de cada lado das margens do seu leito.
• Avenida Parque do Córrego Limeira com início na Rodovia SP 328, seguindo a
montante do córrego com a medida de 15,00 m de largura de cada lado das margens
de seu leito, além da faixa de proteção definida no Código do Meio Ambiente
Municipal, até o Condomínio Vale das Araras, seguindo daí com a medida de 33,00 m
de largura, do lado esquerdo do leito além da faixa de proteção, até encontrar o
dispositivo de retorno da Rodovia Antônio Machado Sant'Anna.
• Avenida Parque do Córrego Santa Adelaide com início no ponto de deságüe deste no
Córrego Monte Alegre, seguindo a montante do córrego com a medida de 60,00 m de
largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego São Geraldo com início no ponto de deságüe deste no
Córrego do Retiro Saudoso, seguindo a montante do córrego com a medida de 45,00
m de largura de cada lado das margens, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego RP8a com início no ponto de deságüe deste no Córrego
São Geraldo, seguindo a montante do córrego com a medida de 45,00 metros de
largura de cada lado das margens até sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Olhos D’Água com início na SP 328, seguindo a montante
do córrego com a medida de 15,00 m de largura de cada lado das margens de seu
leito, além da faixa de proteção definida no Código do Meio Ambiente Municipal, até
encontrar sua nascente, daí segue com a medida de 40,00 m de largura até encontrar
a Rodovia Antônio Machado Sant'Anna.
• Avenida Parque do Córrego da Serraria, com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida de 15,00 m de largura
de cada lado das margens de seu leito, além da faixa de proteção definida no Código
do Meio Ambiente Municipal, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Tamburi, com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante deste, pelo lado direito do leito, reservando
somente a faixa de proteção definida no Código do Meio Ambiente Municipal, e pelo
lado esquerdo com a medida de 40,00 m de largura, além da faixa de proteção, até
encontrar a Via Expressa Sudoeste.
• Avenida Parque do Córrego Bela Vista, com início no ponto de deságüe deste no
Córrego Tamburi, seguindo a montante deste, pelo lado esquerdo do leito, reservando
somente a faixa de proteção definida no Código do Meio Ambiente Municipal, e pelo
lado direito com a medida de 40,00 m de largura, além da faixa de proteção, até
encontrar a Via Expressa Sudoeste.
• Avenida Parque do Córrego Macaúba com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida de 60,00 m de largura
de cada lado das margens do seu leito, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Retiro do Ipê, no trecho a partir da Av. Luiz Eduardo
Toledo Prado, seguindo a montante do córrego até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Boa Vista, com início no ponto de deságüe deste no
Córrego Serraria, seguindo a montante do córrego até encontrar sua nascente.

b) Avenidas:

• Av. Magid Simão Trad e seu prolongamento até a Via Expressa de ligação da Avenida
Mal. Costa e Silva com a Via Norte e daí até a Av. Mal. Costa e Silva.
• Av. Mal. Costa e Silva incluindo a Rua Silveira Martins e a Rua Emílio de Menezes, e
a duplicação desta no trecho entre a Rua Flávio Uchoa e a Rua Pernambuco.
• Av. Gal. Euclydes Figueiredo.
• Av. José de Laurentis.
• Av. Maestro Hervê Cordovil e seu prolongamento pela Rua Tapajós através de seu
alargamento até a Av. Rio Pardo.
• Prolongamento da Av. Rio Pardo a partir da Rua Vila Nova, seguindo paralela ao
ramal ferroviário, com a medida de 15,00 m de largura de cada um dos lados das
cercas que delimitam o ramal ferroviário até a via marginal de trânsito local do Anel
Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo).
• Rua Rodrigues Alves e Rua Antonio Guimarães e suas duplicações através de
alargamento das vias.
• Av. Pio XII.
• Av. Prof. João Fiusa.
• Av. Monteiro Lobato.
• Av. Luzitana.
• Av. Fernando Ferreira Leite.
• Av. Mariano Pedroso de Almeida.
• Av. Adolfo Bianco Molina.
• Av. Leão XIII e seu prolongamento entre a Av. Pres. Castelo Branco e a Via Expressa
Contorno Norte (Córrego do Tanquinho).
• Av. Dr. Luiz Augusto Gomes de Mattos.
• Av. Orestes Lopes de Camargo.
• Av. Milton Tapajós Roselino.
• Av. João Pessoa.
• Av. José Benelli.
• Av. Thomás Alberto Whately, sua duplicação até a Rodovia Anhanguera e seu
prolongamento até o prolongamento da Av. Dr. Fernando M. Garcia.
• Av. Presidente João Goulart e seu prolongamento pela Rua Francisco Buonvicini,
através de seu alargamento, até a via marginal de trânsito local da Via Norte.
• Av. Mogiana.
• Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, sua duplicação e seu prolongamento até a via
marginal de trânsito local da Rodovia Anhanguera.
• Av. Clóvis Bevilacqua e seu prolongamento, da Av. João Bim até a via marginal de
trânsito local da Rodovia Anhanguera.
• Av. Antônio Diederichsen.
• Avenida Maria de Jesus Condeixa.
• Av. Cav. Paschoal Inecchi.
• Av. Meira Júnior.
• Av. Independência.
• Av. Presidente Vargas.
• Av. Nove de Julho.
• Av. Costábile Romano e seu prolongamento até a avenida formada pela Rua José
Ribeiro Ferreira e Rua José Canavaci.
• Av. Treze de Maio.
• Av. Capitão Salomão e sua duplicação no trecho entre a Rua Dr. Roberto Mange e
Rua Silveira Martins.
• Av. Antônio e Helena Zerrener.
• Rua Roque Nacaratto até a Rua Maracaju, por esta até a Rua dos Migrantes, e por
esta até a Av. Patriarca e suas duplicações através de alargamento das vias.
• Avenida formada pela Rua José Ribeiro Ferreira e Rua José Canavaci e seu
prolongamento até a via marginal de trânsito local da Via Anhanguera.
• Av. Fábio Barreto.
• Av. Dr. Francisco Junqueira.
• Av. Jerônimo Gonçalves.
• Rua Bartolomeu de Gusmão e sua duplicação através de alargamento da via.
• Av. Paranapanema e sua duplicação através de seu alargamento.
• Av. Francisco Massaro.
• Av. do Café.
• Av. Paris, seu prolongamento de um lado, até a futura avenida de contorno do Morro
da Vitória e do outro lado seu prolongamento através do alargamento da Travessa
Esmeralda, da Rua dos Aliados, continuando pela Rua Rio Maroni até a Rua Javari.
• Av. Jorn. Antônio Carlos Pinho Sant'Anna até a via marginal do Anel Viário Contorno
Norte (Rodovia Alexandre Balbo), através do alargamento da Rua Francisco Tavares.
• Av. Caramuru.
• Av. Adelmo Perdizza e sua duplicação através de seu alargamento.
• Av. Ligia Latuf Salomão e seu prolongamento até a Av. Adelmo Perdizza.
• Av. João Batista Duarte.
• Av. Maestro Alfredo Pires e seu prolongamento até a via marginal de trânsito local
do Anel Viário Contorno Norte.
• Av. Cásper Líbero e seu prolongamento até a via marginal de trânsito local do Anel
Viário Contorno Sul.
• Av. Arlindo Silva Pimenta.
• Av. Carlos Consoni.
• Av. Áurea Aparecida Braghetto Machado e seu prolongamento até a Av. Parque do
Córrego São Geraldo.
• Av. Alzira Couto Machado.
• Av. Presidente Kennedy.
• Av. Antônio Gomes da Silva Jr. e seu prolongamento pela Rua da Guarda Civil e sua
duplicação através de seu alargamento até a Av. Antonio Alves Passig.
• Av. 1º de Maio e seu prolongamento pela Rua Abílio Sampaio e sua duplicação
através de seu alargamento até a Av. Pio XII.
• Av. Patriarca e sua duplicação entre a Rua Franco da Rocha e Rua Cruz e Souza e
entre a Rua João Dias de Arruda e a via marginal do Anel Viário Contorno Sul.
• Av. dos Andradas e seu prolongamento até a Via Parque do Córrego do Horto.
• Rua Eduardo S. de Azevedo, sua duplicação através de alargamento da via e seu
prolongamento paralelo à margem esquerda do córrego Ribeirão Preto até a Av. Pio
XII.
• Av. Prof. Pedreira de Freitas.
• Av. Manoel Antônio Dias e sua duplicação através de seu alargamento e seu
prolongamento até a Avenida Parque do Córrego Vista Alegre.
• Av. Brasil e seu futuro alargamento.
• Av. Braz Olaia Acosta.
• Av. Dr. Wilquem Manoel Neves, seu prolongamento pela Rua Lara Nilsa Raffaini
Cação através de seu alargamento, seguindo até a via marginal de trânsito local da
Rodovia Anhanguera.
• Av. Ivo Pareschi e seu prolongamento até a Av. Bandeirantes, cruzando com o
Parque Linear do Córrego Laureano.
• Av. Ettore e Aurora Coraucci.
• Av. Alceu Paiva Arantes.
• Av. Dr. Wilson José de Mello.
• Av. Octávio Golfeto.
• Av. Governador Lucas Nogueira Garcez.
• Av. José Gomes da Silva e seu prolongamento até o prolongamento da Avenida Leão
XIII.
• Av. Carlos Drumonnd de Andrade e seu prolongamento.
• Av. Guadalajara.
• Av. Senador César Vergueiro.
• Av. José Luiz Pavanelli.
• Av. Antônio da Costa Lima.
• Av. Luigi Rosielo e sua duplicação no trecho entre a Av. Gov. Lucas Nogueira Garcez
e a Praça Fritz Koberle.
• Rua Guatapará e sua duplicação através de seu alargamento.
• Rua Elpídio Gomes.
• Av. Recife.
• Av. Lafayete Costa Couto desde a Via Norte até a Av. Rio Pardo.
• Av. Antônio Machado Sant’Anna e seu prolongamento até a via marginal da Av. Dr.
Celso Charuri.
• Av. Eduardo Gomes de Souza.
• Av. Wladimir Meirelles Ferreira.
• Av. Norma Valério Corrêa.
• Av. José Cesário M. da Silva.
• Av. dos Andradas até a Avenida Luzitana e sua duplicação até a Avenida Manoel
Antonio Dias.
• Av. René Oliva Strang e seu prolongamento até a Av. Ivo Pareschi.
• Av. Luiz Galvão Cezar.
• Av. Virgílio Soeira e sua duplicação até a Avenida Dra. Nadir Aguiar e seu
prolongamento até a Avenida Bandeirantes cruzando com o córrego Laureano.
• Av. Dra. Nadir Aguiar e seu prolongamento até a via marginal do Anel Viário
Contorno Norte.
• Av. Ernesto Guevara La Serna e sua duplicação até a via marginal do Anel Viário
Contorno Norte e seu prolongamento até a Avenida Parque do Córrego dos Campos.
• Av. Esthevão Nomelini e seu prolongamento, de um lado, até a Avenida Parque do
Córrego dos Campos e do outro lado, até a via marginal do Anel Viário Contorno
Norte.
• Av. Olinda Davide Morilha.
• Av. Antonia Mugnatto Marincek e sua duplicação até a Rua José Rodrigues Mota e
seu prolongamento até a Linha de Alta Tensão.
• Av. Dr. Fernando M. Garcia e seu prolongamento, de um lado, até a Rua Maria do
Rosário Kenan e do outro, até o prolongamento da Avenida Thomaz Alberto Whately
• Av. Julieta Engracia Garcia e seu prolongamento até a Linha de Alta Tensão
• Av. Professora Dina Rizzi e seu prolongamento até a Rua Antonio Ferreira de
Andrade Filho
• Av. Nelson Ferreira de Melo e seu prolongamento até a Av. Mário Orlando Gallo
• Av. Mário Orlando Gallo
• Av. José A. Ferrarezi e sua duplicação no trecho do Parque dos Servidores e seu
prolongamento até a via marginal da Rodovia Abrão Assed.
• Av. Zilda de Souza Rizzi e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Anhanguera
• Av. Alfredo Ravanelli e sua duplicação até o Condomínio Villa D’Itália e seu
prolongamento até a Via Parque do Córrego do Esgoto
• Av. Dr. Marcos Antonio Macário dos Santos e seu prolongamento, de um lado, até a
Avenida Alfredo Ravanelli e do outro lado, até o limite da Zona de Expansão Urbana.
• Av. Henry Nestlé e sua duplicação
• Av. José Herbert Faleiros e seu prolongamento
• Av. Doutor Ângelo Genaro Gallo e sua duplicação até a Av. Luiz Eduardo Toledo
Prado
• Av. Luiz Eduardo Toledo Prado e sua duplicação
• Av. Sebastião Fernandes e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Antonio
Machado Sant’Anna
• Av. Miguel Pádulla e sua duplicação
• Av. Luiz Maggione e seu prolongamento, de um lado, até o dispositivo de retorno do
Anel Viário Contorno Norte e do outro, até o dispositivo do CEAGESP.
• Av. Antonio da Costa Santos
• Av. Celso Daniel e seu prolongamento até o prolongamento da Via Norte

c) Avenidas a serem implantadas, ilustradas no Mapa do Anexo I :


• Av. NA.1
• Av. NA.2
• Av. NA.3
• Av. NA.4
• Av. NA.5
• Av. OA.1
• Av. OA.2
• Av. OA.3
• Av. OA.4
• Av. OA.5
• Av. OA.6
• Av. OA.7
• Av. OA.8
• Av. OA.9
• Av. SA.1
• Av. SA.2
• Av. SA.3
• Av. SA.4
• Av. SA.5
• Av. SA.6
• Av. LA.1
• Av. LA.2
• Av. LA.3
• Av. LA.4
• Av. LA.5
• Av. LA.6
• Av. LA.7
• Av. LA.8
• Av. LA.9
• Av. LA.10
• Av. LA.11
• Av. LA.12
• Av. LA.13
• Av. LA.14
• Av. LA.15
• Av. LA.16

Vias Secundárias:

a) Vias de Distribuição e Coletoras

• Rua Deputado Orlando Jurca e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Alexandre Balbo.
• Rua Dr. Demétrio Chaguri.
• Av. Dom Pedro I.
• Av. da Saudade, no trecho entre a Rua Capitão Salomão até o seu final.
• Rua Coronel Américo Batista em toda sua extensão através de seu alargamento e
seu prolongamento até a Av. Ettore e Aurora Coraucci.
• Rua Pernambuco em toda sua extensão através de seu alargamento.
• Av. Itatiaia.
• Rua Ermelinda Corrado.
• Av. Portugal em toda sua extensão através de seu alargamento nos trechos que não
tem o mínimo de 18 (dezoito) metros de largura.
• Rua Niterói.
• Rua Antônio Fernandes Figueiroa.
• Av. Coronel Quito Junqueira.
• Av. Plínio de Castro Prado.
• Av. Leais Paulista e seu prolongamento pela Rua Newton Stilac Leal, em toda sua
extensão através de seu alargamento, até a Avenida Parque do Córrego São Geraldo.
• Rua Petrópolis.
• Rua Dr. Daniel Ferrante e seu prolongamento até o prolongamento da Av. Leão XIII.
• Rua Maria Tereza Braga Cerri.
• Rua Genoveva Onofre Barban.
• Rua Maria Aparecida do Amaral.
• Rua José Ruiz.
• Rua Ernesto Baroni e seu prolongamento até a Av. Parque do Córrego dos Catetos.
• Rua Luiz Granatto e seu prolongamento até a Avenida Parque do Córrego dos
Campos.
• Rua Américo Falasco.
• Rua Otília Soares de Melo e seu prolongamento até a Av. Luiz Eduardo Toledo Prado.

• Rua Francisco Alexandre, seu prolongamento até a Av. Sebastião Fernandes e sua
interligação com a Rua Jairo P. Salles.
• Rua Jairo P. Salles e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Antonio
Machado Sant’Anna.
• Rua Adhemar F. da Silva.
• Rua José da C. Teixeira e seu prolongamento, de um lado, até a via marginal da
SP.328 e do outro, até a Av. AS.1.
• Rua Prof. José Almeida e seu prolongamento até a Av. Parque do Córrego da
Limeira.
• Av. Dr. Francisco Gugliano através de seu alargamento e seu prolongamento até a
Av. Luiz Eduardo Toledo Prado, com conservação histórica da “Via do Rosário”.
• Via do Rosário através de seu alargamento desde a Av. SA.3 até a via marginal da
SP.328 com sua preservação histórica.
• Via do Rosário / Rua da Mata através de seu alargamento e seu prolongamento até o
dispositivo de retorno da SP.328.
• Rua Carlos Rateb Cury e seu prolongamento até a Av. AS.2.
• Rua Flávio Canesin através de seu alargamento.
• Rua Tereza Namura Yamada através de seu alargamento, seu prolongamento, de um
lado, até o prolongamento da Av. Antonio Machado Sant’Anna e do outro lado, até a
via marginal da Rodovia Anhanguera.
• Rua dos Catetos através de seu alargamento no trecho entre a Rua LD.19 até a
Avenida Parque do Córrego dos Catetos.
• Alameda Francisco Cristófani e seu prolongamento até a Rua Ludovico Bonifácio.
• Rua Ludovico Bonifácio e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Abrão
Assed.
• Rua Domingos F. Villa Boas e seu prolongamento até a Rua Ludovico Bonifácio.
• Rua Byron Martins Brandão e seu prolongamento.
• Rua Guarda Civil Arlindo Pinto e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Anhanguera.
• Rua Josephina B. Girotto, seu prolongamento, de um lado, até a Av. Henry Nestlé e
do outro, até a Rua LD.10.
• Rua Thomaz Nogueira Gaia no trecho entre a Av. Wladimir Meirelles Ferreira e a via
marginal do Anel Viário Contorno Sul.
• Rua Rachel de Queiroz, seu prolongamento, de um lado até a Via Parque do Córrego
Palmeiras e do outro, até a Av. LA.5.
• Rua José Adriano de Miranda Junior e seu prolongamento até a Av. LA.3.
• Rua Prof. Antonio Palocci e seu prolongamento.
• Rua Prof. Aylton R. de Oliveira e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Anhanguera.
• Rua José Otavio de Oliveira e seu prolongamento até a Rua LD.5.
• Rua Emygdio Rosseto.
• Rua João Toniol e seu prolongamento até a Av. LA.5.
• Rua Jorge Gouveia.
• Rua Profa. Brasilina Nuti.
• Rua José Abud Bittar e seu prolongamento , de um lado até o prolongamento da Rua
Rachel de Queiroz e do outro, até o prolongamento da Av. Thomaz Alberto Whately.
• Rua Victor João Castani e seu prolongamento até a Via Parque do Córrego Planalto
Verde.

b) Vias de Distribuição e Coletoras a serem implantadas, ilustradas no Mapa do Anexo


I:

• Rua Irineu Ferreira, com início na Av. Costábile Romano, ao lado do Parque Curupira,
seguindo até a Avenida Parque do Córrego dos Catetos.
• Rua Nicolas Miranda, com início na Rua Dr. Arnaldo Vitaliano, seguindo até a Avenida
Parque do Córrego dos Catetos.
• Rua ND.1
• Rua ND.2
• Rua ND.3
• Rua ND.4
• Rua ND.5
• Rua ND.6
• Rua OD.1
• Rua OD.2
• Rua OD.3
• Rua OD.4
• Rua OD.5
• Rua OD.6
• Rua OD.7
• Rua OD.8
• Rua OD.9
• Rua OD.10
• Rua OD.11
• Rua OD.12
• Rua OD.13
• Rua SD.1
• Rua SD.2
• Rua SD.3
• Rua SD.4
• Rua SD.5
• Rua SD.6
• Rua SD.7
• Rua SD.8
• Rua SD.9
• Rua SD.10
• Rua SD.11
• Rua SD.12
• Rua SD.13
• Rua SD.14
• Rua SD.15
• Rua LD.1
• Rua LD.2
• Rua LD.3
• Rua LD.4
• Rua LD.5
• Rua LD.6
• Rua LD.7
• Rua LD.8
• Rua LD.9
• Rua LD.10
• Rua LD.11
• Rua LD.12
• Rua LD.13
• Rua LD.14
• Rua LD.15
• Rua LD.16
• Rua LD.17
• Rua LD.18
• Rua LD.19
• Rua LD.20
• Rua LD.21
• Rua LD.22
• Rua LD.23
• Rua LD.24
• Rua LD.25
• Rua LD.26
• Rua LD.27
c) Vias Parque:

• Parque Linear do Córrego dos Catetos com início na Av. Dr. Francisco Junqueira,
seguindo a montante do córrego, com a medida mínima de 30,00 m de largura de
cada lado das margens de seu leito, até encontrar a Av. Maria de Jesus Condeixa.
• Parque Linear do Córrego Laureano com início no Parque Maurílio Biagi, seguindo a
montante com a medida mínima de 45,00 m de largura de cada lado das margens de
seu leito.
• Parque Linear do Córrego Seco com início no ponto de deságüe deste no Córrego dos
Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de
largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego Tom Jobim com início no ponto de deságüe deste no
Córrego dos Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00
m de largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego Planalto Verde com início no ponto de deságüe deste no
Córrego dos Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00
m de largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego dos Drenos com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de
largura de cada lados das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego Nova Aliança com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de
largura de cada lado das margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego do Horto com início no ponto de deságüe deste no Ribeirão
Preto, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de cada
lado das margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego das Palmeiras com início no ponto de deságüe deste no Rio
Pardo, seguindo a montante do córrego com largura variável, respeitada as áreas de
várzea com no mínimo 45 (quarenta e cinco) metros de largura de cada lado das
margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego do Esgoto com início no ponto de deságüe deste no Rio
Pardo, seguindo a montante do córrego com largura variável, respeitada as áreas de
várzea, com no mínimo 75 (setenta e cinco) metros de largura de cada lado das
margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Ribeirão Preto com início na Rua Guatapará, seguindo a montante
do córrego, com a medida variável, respeitada a cota de inundação e áreas de várzea,
com no mínimo 30 (trinta) metros mais via de trânsito local de cada lado das margens
de seu leito, até encontrar o Anel Viário Contorno Sul, seguindo daí com a medida
mínima de 75,00 m de largura, inclusive via de trânsito local, de cada lado das
margens de seu leito até encontrar a Rodovia Antônio Machado Sant'Anna, cruzando
com a Rodovia SP 328.
• Parque Linear do Córrego Retiro do Ipê no trecho entre a Avenida Parque do Córrego
da Serraria e a Av. Luiz Eduardo Toledo Prado.
• Parque Linear do Córrego América.
• Parque Linear do Córrego Areião.
• Parque Linear do Córrego Santa Tereza.
ANEXO VIII
Classificação do Sistema Viário

ANEXO VIII – B
RELAÇÃO DAS VIAS DA HIERARQUIA FUNCIONAL
Sistema Estrutural

a) Vias Expressas de 1ª Categoria

• Rodovia Anhanguera.
• Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo).
• Anel Viário Contorno Sul.
• Rodovia Antônio Machado Sant’Anna.
• Rodovia Abrão Assed.
• Rodovia Cândido Portinari no trecho entre a Rodovia Anhanguera e a divisa do
município.
• Rodovia Mario Donegá no trecho entre o Anel Viário Contorno Sul e a divisa do
município.
• Via Expressa Sudoeste.

b) Vias Expressas de 2ª Categoria ou Fundo de Vale

• Rodovia Cândido Portinari no trecho entre seu início e a Rodovia Anhanguera.


• Via Expressa de Ligação da Av. Mal. Costa e Silva com a Via Norte.
• Via Norte.
• Avenida Bandeirantes.
• Via Expressa Contorno Norte.
• Avenida Presidente Castelo Branco.
• Via Expressa Sudeste.
• Avenida Luiz Galvão Cezar.
• Via Expressa Noroeste, com início na Via Norte até a Avenida Luiz Galvão Cezar.
• SP 328 (Rodovia de ligação de Ribeirão Preto e Bonfim Paulista).
• Rodovia Mário Donegá entre a Av. Bandeirantes e o Anel Viário Contorno Sul.

c) Avenidas ou Avenidas Parque

Fazem parte deste item as Avenidas e Avenidas Parque relacionadas na Hierarquia


Física (Anexo II), sendo que as Avenidas ou trechos de Avenidas e Vias Expressas
abaixo relacionadas fazem parte do Anel de Circulação Interno:

Rua Rodrigues Alves e sua duplicação através de seu alargamento.


Avenida do Café no trecho entre a Rua Rodrigues Alves e a Rua dos Migrantes.
Rua dos Migrantes, sua duplicação através de alargamento da via e seu
prolongamento fazendo a ligação entre a Av. do Café e a Av. Patriarca. 
Avenida Patriarca no trecho entre a Rua dos Migrantes até a Avenida Monteiro Lobato.
Avenida Monteiro Lobato no trecho entre a Av. Patriarca e a Av. Pio XII.
Av. Pio XII no trecho entre a Av. Monteiro Lobato e a Via Parque do Ribeirão Preto. 
Avenida Prof. João Fiusa no trecho entre a Via Parque do Ribeirão Preto e a Av.
Presidente Vargas.
Av. Presidente Vargas no trecho entre a Av. Prof. João Fiusa e a Av. Antônio
Diederichsen.
Avenida Antônio Diederichsen.
Avenida Maria de Jesus Condeixa.
Avenida Clóvis Bevilácqua no trecho entre a Av. Presidente Castelo Branco e a Via
Expressa Contorno Norte.
Via Expressa Contorno Norte no trecho entre a Av. Clovis Bevilacqua e a Via Norte 
Via Norte no trecho entre a Via Expressa Contorno Norte e a Praça Amin Antonio Calil.

Sistema Distribuidor e Coletor

a) Vias de Distribuição e Coletoras

Fazem parte deste item todas as Via de Distribuição e Coletoras relacionadas na


Hierarquia Física (Anexo II), e as vias abaixo relacionadas:

• Rua Vicente Leandro.


• Rua José de Alencar.
• Rua Salvador Neves.
• Rua Amapá.
• Rua Monte Carmelo.
• Rua Anivaldo Ponton no trecho entre a Rua Salvador Neves e a Rua São Salvador.
• Rua São Salvador.
• Rua Javari.
• Rua São Francisco.
• Rua Aurora.
• Rua Dr. Jorge Lobato.
• Rua Luiz da Cunha.
• Rua Martinico Prado.
• Rua Damazio Garção
• Rua Gal. Câmara no trecho entre a Av. Dom Pedro I e a Rua Damazio Garção.
• Rua Espírito Santo no trecho que vai da Rua Adalberto Pajuaba até o final.
• Rua Adalberto Pajuaba.
• Rua Cel. Camisão no trecho que vai do cruzamento com a Rua Adalberto Pajuaba até
a Rua Albert Einstein.
• Rua João Ramalho no trecho entre a Av. Dr. Francisco Junqueira e a Av. Paris e seu
prolongamento no trecho entre a Rua Antonio Milena e a Travessa Esmeralda.
• Rua Tamandaré no trecho entre a Av. Dr. Francisco Junqueira e a Av. Paris e seu
prolongamento no trecho entre a Rua Antonio Milena e travessa Esmeralda.
• Rua João Bim
• Avenida Barão do Bananal.
• Rua Chile.
• Rua Thomaz Nogueira Gaia.
• Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho.
• Rua Cav. Pedro Saporiti no trecho entre Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho e Rua
Ermelinda Corrado.
• R. Breno Vieira de Souza entre Rua Niterói e Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho.
• Rua Rangel Pestana.
• Rua Goiás.
• Rua Itapura do início até a Av. Treze de Maio.
• Rua Iguape do início até a Av. Treze de Maio.
• Rua Sir Alexandre Fleming.
• Rua Florêncio de Abreu no trecho entre a Av. Independência e a Rua Sir Alexandre
Fleming.
• Rua José Venâncio.
• Rua Dr. João Guião.
• Rua Franco da Rocha entre a Av. Pio XII e a Av. Luzitana.
• Rua Aristides Bernardes Barreto.
• Rua Tenente Catão Roxo.
• Rua Marques da Cruz.
• Av. Saudade no trecho entre a Rua Capitão Salomão e a Av. Francisco Junqueira.
• Rua São Paulo.
• Rua Capitão Osório Junqueira no trecho entre a Av. Quito Junqueira e Rua Guiana
Inglesa.
• Rua Guiana Inglesa entre a Rua Capitão Osório Junqueira e a Rua Lazar Segal.
• Rua Prof. João Sales Pupo entre a Rua Guiana Inglesa e a Av. Mogiana.
• Rua Lazar Segal no trecho entre a Av. Mogiana e a Rua Guiana Inglesa.
• Rua Henrique Dumont.
• Rua Camilo de Matos.
• Rua Arnaldo Victaliano.
• Rua Marechal Mascarenhas de Morais no trecho entre a via marginal da Av. Castelo
Branco e a Rua Hugo Fortes.
• Rua Heron Domingues.
• Rua Prof. Joaquim de Faria.
• Rua Feliciano A. Faria
• Rua Pedro Barbieri.
• Rua Inácio Luiz Pinto.
• Rua Capitão Adelmio Norberto da Silva.
• Rua Antônio Ferreira de Andrade Filho – Parque Flamboyant.

ANEXO VIII
Especificações Técnicas

leis/file/TabelaVIII.pdf
Anexos:
Anexo 1: ANEXO II - REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO NATURAL NO MUNICÍPIO
Anexo 2: ANEXO III - MACROZONEAMENTO
Anexo 3: ANEXO IV - ÁREAS ESPECIAIS
Anexo 4: ANEXO VII - ZONEAMENTO INDUSTRIAL
  Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Município.

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